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Revista Dr Plinio 26

Maio de 2000

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DR. PLINIO COMENTA...<br />

Deus e não O teme, julgando-se capaz de tudo fazer sem<br />

Ele. Esse é deposto de seu trono, ou seja, daquilo do que<br />

se ensoberbece. O humilde, pelo contrário, é glorificado e<br />

favorecido por Nosso Senhor, obtém resultados nas suas<br />

ações, na sua vida interior, no seu apostolado, etc.<br />

Completando essa linha de pensamento, Maria acrescenta:<br />

“Cumulou de bens os famintos, e despediu os ricos<br />

com as mãos vazias”.<br />

Os famintos são os necessitados, os que se abaixam<br />

diante de Deus e Lhe suplicam auxílio. Estes são atendidos,<br />

e saem repletos de bens. Os ricos são os orgulhosos,<br />

aqueles que se aproximam de Nosso Senhor dizendo não<br />

precisarem de nada. Então são mandados embora sem receberem<br />

qualquer benefício.<br />

Cumpre-se a promessa do Messias<br />

Em seguida, a Santíssima Virgem faz uma referência à<br />

exaltação do Povo Eleito, por nele ter se verificado a Encarnação<br />

do Verbo. Diz Ela: “Tomou cuidado de Israel, seu<br />

servo, lembrado da sua misericórdia; conforme tinha dito a<br />

nossos pais, a Abraão, e à sua posteridade para sempre”.<br />

Com efeito, Deus havia misericordiosamente prometido<br />

que o Messias, seu ilho unigênito, se encarnaria e nasceria<br />

do povo de Israel. Ele se lembrou de sua promessa,<br />

gerando Jesus Cristo nas entranhas puríssimas de Maria.<br />

A Igreja, muito belamente, completa esse hino maravilhoso<br />

com o “Glória ao Pai, ao ilho e ao Espírito Santo;<br />

assim como era no princípio, agora e sempre, pelos séculos<br />

dos séculos. Amém”.<br />

Esta seria uma interpretação do<br />

Magnificat como o cântico da despretensão<br />

jubilosa de Nossa Senhora.<br />

“Minha alma engrandece<br />

a Igreja Católica!”<br />

“Como eu gostaria de cantar: minha alma engrandece a Santa Igreja Católica!” —<br />

<strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> contemplando a maravilhosa fachada da Catedral de Notre-Dame de Paris<br />

Para concluir, cabe ainda um último<br />

desdobramento dessas considerações.<br />

Como eu gostaria de, com toda<br />

a alma, poder cantar o Magnificat<br />

em relação à Igreja Católica! Como<br />

é verdadeiro dizer: Magnificat<br />

anima mea Ecclesiam, et exultavit<br />

spiritus meus, in matre salutari mea<br />

— A minha alma engrandece a<br />

Igreja Católica e o meu espírito<br />

exulta na Igreja minha mãe!<br />

E assim por diante, que lindíssima<br />

paráfrase do Magnificat poderíamos<br />

fazer contemplando a Igreja,<br />

que é a Arca da Aliança, a imagem<br />

visível de Deus e de Nossa Senhora<br />

na terra.<br />

Sirvam, pois, estas palavras de<br />

incentivo para que reportemos todos<br />

os nossos dons, nossas virtudes<br />

e predicados a Deus em Jesus, a Jesus<br />

em Maria, e a Maria na Santa<br />

Igreja Católica Apostólica Romana,<br />

da qual nos vem tudo o que<br />

temos de bom. Dessa maneira, o<br />

enlevo, o encanto, o entusiasmo, a<br />

fidelidade, a dedicação de nossa vida,<br />

nossa alma e nosso sangue sejam<br />

inteiramente oferecidos para o<br />

serviço e glorificação da Esposa<br />

Mística de Cristo. v<br />

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