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Revista Dr Plinio 26

Maio de 2000

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Jacinta e rancisco<br />

Editorial<br />

“queiram, a verdadeira aurora dos tempos<br />

é um marco novo na própria história<br />

da Igreja. átima é, queiram ou não<br />

“átima<br />

novos, cujos albores despertaram no momento em que<br />

Nossa Senhora baixou à terra e comunicou a três pastorinhos<br />

as lições severas sobre o crepúsculo de nossos<br />

dias, e as palavras esperançosas sobre os dias de bonança<br />

que a Misericórdia Divina prepara para a humanidade<br />

quando esta finalmente se arrepender.”<br />

Nestas palavras, brotadas do mais fundo do coração,<br />

<strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> resumia seu entusiasmo e veneração<br />

pelas aparições e mensagem da Santíssima Virgem<br />

em 1917, que ele nutria igualmente pelas três crianças<br />

escolhidas para serem as mensageiras.<br />

Agora, na mesma átima onde o timbre santíssimo<br />

e virginal da voz da Mãe de Deus ecoou há 83 anos, o<br />

Vigário de Cristo proclama as virtudes heróicas de dois<br />

dos pastorinhos, Jacinta e rancisco. Por terem morrido<br />

tão jovens — dez e onze anos, respectivamente<br />

— sua beatificação constituiu outro marco na história<br />

da Igreja: pela primeira vez são elevadas à honra dos<br />

altares duas crianças dessa idade, por uma causa que<br />

não seja a do martírio. E, glorificando-os, o Papa João<br />

Paulo II manifesta uma vez mais seu alto apreço pelos<br />

acontecimentos vividos pelos novos bem-aventurados,<br />

juntos com a Irmã Lúcia, freira carmelita ainda viva.<br />

Tal beatificação foi intensamente desejada por <strong>Dr</strong>.<br />

<strong>Plinio</strong>. Em várias oportunidades, ao longo das décadas,<br />

ele, assim como destacou sua convicção a respeito<br />

da veracidade de átima, fê-lo também sobre a heroicidade<br />

de virtudes dos dois videntes falecidos na<br />

infância, os quais almejava ver elevados à honra dos<br />

altares. Entre os aspectos de alma dos dois pequenos<br />

que mais o enlevavam, estava o fato de terem aceitado<br />

o convite de Nossa Senhora para difíceis missões:<br />

a de Jacinta era rezar e sofrer pela conversão dos<br />

pecadores; a de rancisco, reparar a tristeza de Nosso<br />

Senhor e de Nossa Senhora pelos pecados do mundo.<br />

Considerava <strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong> que o sacrifício de ambos<br />

os tornava nossos intercessores especiais no Céu, obtendo-nos<br />

graças para atendermos ao apelo da Santíssima<br />

Virgem por sacrifício e reparação.<br />

É preciso haver pessoas que contribuam com sua<br />

dor para que germinem nos corações as palavras de<br />

Nossa Senhora, exortando os homens à conversão.<br />

Todas as grandes obras de Deus se fazem com a participação<br />

de almas que lutam, rezam e sofrem. E acima<br />

dos nossos sofrimentos, quer Deus a retidão e a<br />

pureza, quer almas contritas e humilhadas, que renunciam<br />

a toda forma de orgulho, vanglória e vaidade. “E<br />

isto exatamente nos é dito pelo sacrifício de Jacinta. Devemos,<br />

portanto, pedir a ela que nos alcance de Nossa<br />

Senhora esse senso de sofrimento, indispensável para<br />

que qualquer católico seja verdadeiramente um fiel generoso<br />

e dedicado” — aconselhava <strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong>.<br />

Quanto à missão reparadora de rancisco, é preciso<br />

considerar que, de 1917 até hoje, o oceano de<br />

pecados não fez senão avolumar-se escandalosamente.<br />

Ora, se assim cresceu a ofensa, deve crescer na<br />

mesma proporção a reparação, alimentando nossa<br />

indignação pelos ultrajes infligidos ao Coração Imaculado<br />

de Maria e acrisolando nosso desejo de sermos<br />

instrumentos de Nossa Senhora para a implantação<br />

de seu Reino sobre a terra. A tal nos exortava<br />

<strong>Dr</strong>. <strong>Plinio</strong>, dizendo: “Devemos pedir a rancisco que<br />

nos obtenha esse ardoroso anelo de reparar o Coração<br />

Imaculado de Maria e, por meio d’Ele, o Coração Sagrado<br />

de Jesus”.<br />

Sirvam-nos essas palavras como tema de meditação<br />

e estímulo nesta tão jubilosa ocasião.<br />

DECLARAÇÃO: Conformando-nos com os decretos do Sumo Pontífice Urbano VIII, de 13 de março de 1625<br />

e de 5 de junho de 1631, declaramos não querer antecipar o juízo da Santa Igreja no emprego de palavras<br />

ou na apreciação dos fatos edificantes publicados nesta revista.Em nossa intenção, os títulos elogiosos não<br />

têm outro sentido senão o ordinário, e em tudo nos submetemos, com filial amor, às decisões da Santa Igreja.<br />

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