08.12.2016 Views

Brazil Yearbook - 2000_ocr

Brazil Yearbook - 2000_ocr

Brazil Yearbook - 2000_ocr

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

COMPARTIMENTOS DE RELEVO ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL - <strong>2000</strong><br />

orientação NW-SE com topos e<br />

vertentes seccionados por gargantas<br />

de superimposição, com corredeiras e<br />

cachoeiras.<br />

Depressões da Amazônia<br />

Meridional (54)<br />

A Depressão Meridional caracteriza-se<br />

por áreas do Pediplano Pleistocênico mais<br />

conservadas, com caimento topográfico<br />

em direção à drenagem, como dos rios<br />

Xingu e Iriri, apresentando em vales<br />

encaixados, interflúvios aplainados e<br />

inselbergs, geralmente esculpidos em<br />

rochas pré-cambrianas, que se estendem<br />

até a frente de cuestas do Planalto<br />

Sedimentar do Baixo Amazonas.<br />

Planaltos Residuais da Amazônia<br />

Setentrional (55)<br />

Inseridos na Depressão da Amazônia<br />

Setentrional, estes compartimentos se<br />

referem a relevos residuais de uma<br />

superfície de aplainamento. Configuram<br />

topos planos conservados em interflúvios<br />

tabulares de rebordos erosivos e abaulados,<br />

em altitudes acima de 400 m e serras<br />

talhadas em rochas pré-cambrianas, nos<br />

residuais de origem vulcânica, subvulcânica<br />

e metamórfica, representadas por granitos,<br />

regolitos, granodioritos, gnaisses, migmatitos<br />

e arenitos arcoseanos.<br />

Estas condições favoreceram a formação<br />

de Latossolos Vermelho-Amarelos,<br />

recobertos por Floresta Densa. Em áreas<br />

restritas, apresentam aspectos pseudoapalachiano<br />

em estruturas dobradas.<br />

Encouraçamentos bauxíticos ocorrem em<br />

relevos da superfície de aplanamento mais<br />

elevada, como o Planalto Dissecado Rio<br />

Trombetas/Rio Negro.<br />

Planaltos Residuais da Amazônia<br />

Meridional (56)<br />

Os Planaltos Residuais se distribuem na<br />

Depressão da Amazônia Meridional.<br />

Nestes planaltos cabe destacar o cinturão<br />

metalogenético de Carajás, com ferro,<br />

manganês, entre outros minerais de<br />

importância econômica, no Pará,<br />

Amazônia Meridional.<br />

Os rios Paru do Oeste ou Erepecuru,<br />

Curuá, Trombetas, Mapuera, Nhamundá e<br />

Uatumã são exemplos da drenagem<br />

responsável pela dissecação na região<br />

periférica da Bacia Paleozóica do<br />

Amazonas (Depressão do Amazonas).<br />

Serras do Cachimbo/Sucunduri (57)<br />

Compreende um extenso<br />

compartimento de relevo que se<br />

estende de noroeste para sudeste,<br />

desde as proximidades do baixo curso<br />

dos rios Iriri e Ipiranga, ocupando<br />

grande parte do centro-norte da<br />

Depressão Meridional da Amazônia.<br />

A serra do Cachimbo corresponde, na<br />

verdade, à borda norte da chapada do<br />

mesmo nome, abrangendo ainda o bloco<br />

meridional mais ressaltado e mais<br />

retalhado, que se liga à Chapada por<br />

escarpa de falha.<br />

A segunda seção do planalto<br />

compreende a serra do Sucunduri. A serra<br />

do Sucunduri encontra-se em planalto que<br />

abrange 7 490 km² da área mapeada.<br />

Compreende uma faixa de relevos<br />

dispostos de sudeste para noroeste,<br />

abrangendo a serra dos Apiacás e a do<br />

Sucunduri, o que justifica sua titulação.<br />

A serra marca o prolongamento noroeste<br />

do planalto e configura uma estrutura<br />

circular elevada do tipo dômica. A borda<br />

Sudeste do relevo tem uma configuração<br />

de arco e se apresenta parcialmente<br />

conservada, assinalando uma dissecação<br />

incipiente em formas tabulares sobre<br />

litologias do Grupo Beneficente.<br />

Escarpas e Reversos do<br />

Planalto de Roraima (58)<br />

O Planalto de Roraima também é<br />

denominado Planalto do Amazonas-<br />

Orenoco e localiza-se ao norte dos<br />

Estados de Roraima e do Amazonas.<br />

Apresenta altitudes elevadas como os<br />

pontos culminantes do Brasil - o Pico da<br />

Neblina, a 3 014,1 m de altitude, e o Pico<br />

31 de Março, a 2 992,4 m, ambos na<br />

serra Imeri. Representa grande divisor de<br />

águas das bacias hidrográficas dos rios<br />

Orenoco e Amazonas.<br />

Configura relevos tabulares, esculpidos<br />

em rochas sedimentares e<br />

metassedimentares do Grupo Roraima, em<br />

altitudes variáveis entre 1 000 e 3 014 m,<br />

com mesas de topos horizontalizados,<br />

limitados por escarpas abruptas, em parte<br />

desnudas, deixando aflorar o pacote<br />

sedimentar. Pedimentos ravinados<br />

coalescem com as formas dissecadas<br />

das colinas e cristas dos planos inferiores.<br />

Esses níveis inferiores correspondem a<br />

patamares elaborados principalmente<br />

nas rochas metamórficas do Complexo<br />

Guianense e nas seqüências<br />

vulcanossedimentares arqueanas e<br />

granitos intrusivos. As serras do Imeri,<br />

Parima e Pacaraima apresentam colinas<br />

de encostas pedimentadas e ravinadas.<br />

Embasamentos do Nordeste<br />

Esta estrutura regional compõe parte<br />

do Nordeste brasileiro, composta por<br />

rochas gnáissicas e migmatíticas do Pré-<br />

Cambriano Indiferenciado e Inferior.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!