Março/2016 - Referência Industrial 172
Visitantes - Grupo Jota Comunicação
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ENTREVISTA - O recém-eleito presidente da Movergs, Volnei Benini e sua trajetória no setor moveleiro<br />
I N D U S T R I A L<br />
Durable and<br />
accurate<br />
Special band saw blade for the manufacture<br />
of frames and wood used in packaging<br />
impresses with the final result<br />
Durável e<br />
precisa<br />
Serra fita especial para fabricação<br />
de moldura e madeira para embalagem<br />
impressiona no resultado final<br />
Construção Civil – Indústria de portas de Bituruna (PR) é medalha de ouro nas Olimpíadas do Rio
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
SUMÁRIO<br />
SUMÁRIO<br />
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />
Basso Metalúrgica 79<br />
30<br />
Cometa Madeiras 81<br />
DRV Ferramentas 29<br />
Engecass 15<br />
Feicon 23<br />
44<br />
52<br />
Fepam 98<br />
Formóbile 17<br />
Giacomelli 13<br />
H. Bremer 07<br />
Homag 09<br />
Indumec 99<br />
Máquinas Dallabona 95<br />
Mill Indústrias 100<br />
Montana Química 02<br />
MSM Química 19<br />
Omil 49<br />
Planeta <strong>Industrial</strong> 95<br />
Serf 39<br />
Siempelkamp 05<br />
Vantec 21<br />
Weinig 11<br />
Wirutex 73<br />
04 Editorial<br />
06 Cartas<br />
08 Bastidores<br />
10 Coluna Flavio C. Geraldo<br />
12 Notas<br />
18 Aplicação<br />
20 Alta e Baixa<br />
22 Frases<br />
24 Entrevista<br />
28 Coluna Abimci Paulo Pupo<br />
30 Principal Corte preciso<br />
40 Construção Civil<br />
44 Marcenaria<br />
50 Evento<br />
52 Especial Lignum <strong>2016</strong><br />
76 Legislação<br />
82 Madeira Tratada<br />
84 Química na Madeira<br />
86 Feira<br />
88 Artigo<br />
96 Agenda<br />
98 Espaço Aberto<br />
MARÇO | 03
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
EDITORIAL<br />
Ano XVIII - Edição n.º <strong>172</strong> - <strong>Março</strong> <strong>2016</strong><br />
Year XVIII - Edition n.º <strong>172</strong> - March <strong>2016</strong><br />
Estampa a capa desta<br />
edição a WS Serras (Wagner<br />
Lennartz) soluções para<br />
cortes industriais<br />
ANTENADOS<br />
Nesta edição da REFERÊNCIA INDUSTRIAL conheça a<br />
serra fita desenvolvida para a indústria de molduras e madeira<br />
para embalagens. Fabricantes desses produtos que passaram<br />
a utilizar a ferramenta conseguiram reduzir os custos com esse<br />
processo pela metade, além de aproveitar melhor a matéria-<br />
-prima. Viajamos para Papanduva (SC) e Tunas no Paraná<br />
para observar como fabricantes ampliaram a produtividade<br />
e melhoraram o acabamento final do produto.<br />
Na seção Marcenaria, comemoramos o Dia Internacional<br />
da Mulher e o Dia do Marceneiro em grande estilo. Veja ainda<br />
a reportagem quentinha de cobertura da Lignum <strong>2016</strong>, evento<br />
que aconteceu em Curitiba (PR), no início de março.<br />
Saiba também como a indústria de portas e compensados<br />
Randa conquistou espaço como fornecedor para a construção<br />
da Vila Olímpica Ilha Pura, empreendimento que vai comportar<br />
os atletas durante as Olimpíadas Rio <strong>2016</strong>, com o kit porta.<br />
Excelente leitura!<br />
ATTUNED<br />
In this issue of REFERÊNCIA <strong>Industrial</strong>, meet the band saw<br />
blade developed for the frame and wood packaging manufacturing<br />
industry. Manufacturers of these products that began<br />
to use the tool, succeeded in reducing cutting process costs<br />
by half, as well as making better use of the raw material. We<br />
traveled to Papanduva (SC) and Tunas (PR) to observe how<br />
manufacturers increased productivity and improved the final<br />
finish of their product.<br />
In the Woodworking Section, we celebrate International<br />
Women's Day and Woodworker’s Day in style. Also look at the<br />
article about the coverage of the recent Lignum <strong>2016</strong>, an event<br />
held in Curitiba (PR) in early March. Also find out about how<br />
Randa, a door and plywood manufacturer, conquered space<br />
as a supplier of door kits for the construction of the Ilha Pura<br />
Olympic Village, a project that will accommodate the athletes<br />
during the <strong>2016</strong> Rio Olympic Games.<br />
Pleasant reading!<br />
EXPEDIENTE<br />
JOTA COMUNICAÇÃO<br />
Diretor Comercial / Commercial Director<br />
Fábio Alexandre Machado<br />
fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />
Diretor Executivo / Executive Director<br />
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bartoski@revistareferencia.com.br<br />
Diretora de Negócios / Business Director<br />
Joseane Knop<br />
joseane@jotacomunicacao.com.br<br />
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Veículo filiado a:<br />
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04 |<br />
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
CARTAS<br />
Capa da Edição 171 da<br />
Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL,<br />
mês de fevereiro de <strong>2016</strong><br />
<strong>2016</strong><br />
Conhecimento<br />
06 |<br />
Por Igor Cordeiro<br />
Cunha,<br />
Curitiba (PR)<br />
Gostei muito da matéria sobre o panorama para <strong>2016</strong>, algumas<br />
questões que tinha dúvida, foram elucidadas.<br />
Tecnologia<br />
Por Paulo Miranda,<br />
Santos (SP)<br />
Desconhecia a dimensão que é uma indústria de portas.<br />
Admiro os corajosos que investem em novas tecnologias<br />
nos tempos atuais.<br />
Força<br />
Por Abigail de<br />
Alcântara Rocha,<br />
Curitiba (PR)<br />
Gostaria de parabenizar a revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
pela entrevista da edição de fevereiro. O Paraná tem uma<br />
força moveleira surpreendente.<br />
www.referenciaindustrial.com.br<br />
Foto: divulgação Foto: Carlos Alberto Imagem: divulgacão<br />
Por Letícia<br />
Chagas,<br />
Cascavel (PR)<br />
Gostei muito de saber sobre todas as aplicações da madeira<br />
engenheirada. Como estudante, este tipo de conteúdo é<br />
muito importante para nós leitores. Obrigada!<br />
Ansioso<br />
Por Júlio<br />
Gouveia,<br />
Teresópolis (RJ)<br />
A primeira edição do ano me surpreendeu positivamente.<br />
Parabéns a toda equipe! Estou ansioso pela semana da<br />
madeira que ocorre em março, em Curitiba (PR).<br />
Leitor, participe de nossas pesquisas online respondendo os<br />
e-mails enviados por nossa equipe de jornalismo.<br />
As melhores respostas serão publicadas em CARTAS. Sua opinião<br />
é fundamental para a Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL.<br />
revistareferencia@revistareferencia.com.br<br />
E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />
enviados para redação ou siga:<br />
Foto: divulgação Foto: divulgação
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
BASTIDORES<br />
Na foto, Ângelo Ricardo Henz<br />
(diretor administrativo/financeiro<br />
da Bruno <strong>Industrial</strong>), Joseane<br />
Knop (diretora de negócios do<br />
GRUPO JOTA), Eliane Thibes<br />
(assistente comercial da Bruno<br />
<strong>Industrial</strong>) e Alessandro Locatelli<br />
(vendedor externo da Bruno<br />
<strong>Industrial</strong>)<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
MARCANDO PRESENÇA<br />
Visitamos as dependências da Bruno <strong>Industrial</strong>, em Campos Novos (SC).<br />
EQUIPE<br />
Durante reportagem nas fábricas<br />
da Adami e Frameport,<br />
em Caçador (SC), junto com a<br />
equipe da Homag máquinas para<br />
trabalhar madeira.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
Na foto, Germano Basko (gerente<br />
de vendas Homag), Edson<br />
Prebitz (Mafercon Máquinas<br />
e Ferramentas), Marina de<br />
Capistrano (jornalista GRUPO<br />
JOTA), Joseane Knop (diretora de<br />
negócios do GRUPO JOTA), Daniel<br />
Pscheidt (gerente de produção<br />
Adami) e Alessandro Agnoletti<br />
(gerente geral de vendas América<br />
Latina Homag).<br />
Na foto, Germano Basko (gerente de vendas Homag), Marina de Capistrano (jornalista GRUPO JOTA),<br />
Marco Aurelio De Bortolo (Frameport), Augusto Antonio Francio (diretor Frameport), Joseane Knop<br />
(diretora de negócios do GRUPO JOTA), Alessandro Agnoletti (gerente geral de vendas América Latina<br />
Homag), Edson Prebitz (Mafercon Máquinas e Ferramentas)<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
08 |<br />
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
COLUNA<br />
Flavio C. Geraldo<br />
Arch Proteção de Madeiras - Grupo Lonza<br />
Contato: flavio.geraldo@lonza.com<br />
A ORDEM DESORDENADA<br />
Será que o que era moderno há pelo menos 250 mil anos pode tornar-se novamente moderno nos dias de hoje?<br />
Foto: divulgação<br />
O<br />
Japão mais uma vez nos dá o exemplo. Segundo<br />
reportagem publicada em importante<br />
semanário brasileiro, o governo daquele<br />
país reservou perto de US$ 800 milhões que serão<br />
destinados a um projeto estratégico conduzido pelo<br />
Ministério das Relações Exteriores, denominado Japan<br />
House. Segundo a revista, uma ofensiva na corrida<br />
pelo soft power. Nada mais do que uma estratégia<br />
para influenciar de modo suave e indireto o comportamento<br />
de nações ou organizações através da cultura<br />
ou ideologia. O Brasil foi um dos países contemplados<br />
por essa estratégia. Além de Los Angeles, nos EUA<br />
(Estados Unidos da América) e Londres (Inglaterra),<br />
a cidade de São Paulo foi escolhida para ser uma das<br />
vitrines do Japão moderno. E quando se fala em Japão<br />
moderno, logo vem à nossa mente o universo eletrônico<br />
e de todo tipo de alta tecnologia nos mais diversos<br />
segmentos, verdadeira Campus Party, nome dado ao<br />
famoso encontro de tecnologia e cultura nerd realizado<br />
anualmente em São Paulo. Ledo engano: parece que a<br />
coisa é muito mais séria. O celebrado arquiteto japonês,<br />
Kengo Kuma, foi o escolhido para ser o responsável<br />
por um projeto construtivo, um espaço especialmente<br />
planejado para funcionar como essa vitrine do Japão<br />
moderno. Previsto para ser entregue daqui a um ano,<br />
trata-se da construção da Japan House na mais paulista<br />
das avenidas, exatamente na Avenida Paulista. Nas palavras<br />
do próprio Kengo, “é com a crise que as pessoas<br />
mudam a sua percepção e começam a valorizar outras<br />
coisas”. Nada mais apropriado para os dias atuais,<br />
porém o que chama mesmo a atenção é que o Japão,<br />
alinhando esse empreendimento ao conceito de vitrine<br />
do Japão moderno, adota a madeira como material de<br />
destaque obedecendo uma tendência de fazer menos e<br />
ostentar menos, deixando de lado o que era conhecido<br />
como arquitetura do espetáculo. Leveza e simplicidade<br />
irão nortear o projeto do arquiteto e nada mais acertado<br />
do que a escolha da madeira como protagonista<br />
desse empreendimento. Kengo Kuma informa que vai<br />
utilizar na área exterior um tipo de madeira de cedro,<br />
que simboliza a pureza, aliando técnicas tradicionais<br />
de carpintaria baseada no simples encaixe das peças de<br />
madeira. Quando a opção é a madeira, tudo se encaixa:<br />
a leveza, a simplicidade, a pureza e, mais importante,<br />
a possibilidade de resgate desse material construtivo,<br />
o primeiro a ser utilizado pelo ser humano, desta vez<br />
com destaque equivalente às suas propriedades tecnológicas.<br />
E assim vamos seguindo, por aqui nossos arquitetos<br />
e engenheiros da construção continuam optando<br />
pela arquitetura do espetáculo, adotando materiais<br />
não renováveis, muitas vezes oriundos de atividades<br />
simplesmente extrativistas, de alta complexidade para<br />
transformação e alto custo ambiental, que não proporcionam<br />
beleza e tampouco sensação de conforto,<br />
além de serem opções de custos mais elevados e baixa<br />
durabilidade. Por certo ponto de vista, tudo isto nos<br />
remete ao filme do diretor e produtor cinematográfico<br />
Stanley Kubrick, o famoso 2001 – Uma Odisseia Espaço,<br />
onde se lidava com a evolução humana e tecnologia e,<br />
em certo momento, os expectadores se perguntavam<br />
se a humanidade não estaria andando em círculos. Será<br />
que o que era moderno há pelo menos 250 mil anos<br />
pode tornar-se novamente moderno nos dias de hoje?<br />
Vamos esperar a conclusão do projeto do arquiteto<br />
Kengo Kuma, quem sabe seja uma oportunidade para<br />
uma viagem no tempo.<br />
Quando a opção é a madeira, tudo se encaixa: a leveza, a<br />
simplicidade, a pureza e, mais importante, a possibilidade de<br />
resgate desse material construtivo, o primeiro a ser utilizado<br />
pelo ser humano<br />
10 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
NOTAS<br />
Nova regra para<br />
berços de madeira<br />
Foto: divulgação<br />
Arch instala<br />
fábrica no Brasil<br />
Apostando no potencial do mercado brasileiro, a Arch<br />
Proteção de Madeiras, empresa do Grupo Lonza, introduz<br />
no Brasil a primeira fábrica de produto destinado ao tratamento<br />
industrial de madeiras. As instalações, que ficam na<br />
cidade de Salto (SP), serão oficialmente inauguradas no dia<br />
26 de abril, porém já estão em plena produção. "As modernas<br />
instalações estão estrategicamente localizadas para<br />
atender o mercado com maior versatilidade, não somente<br />
do Brasil, mas também em outros países cujos mercados sejam<br />
estratégicos", destaca Flavio Geraldo, gerente de mercado<br />
para a América Latina da Arch Proteção de Madeiras.<br />
Após alguns anos atendendo o mercado sul americano,<br />
a empresa com sede na Suíça percebeu a necessidade de<br />
ter uma unidade local para a produção do preservativo para<br />
madeiras Tanalith CCA (Arseniato de Cobre Cromatado).<br />
"Este é só o primeiro passo para a inserção de novas formulações<br />
e produtos no mercado local, assim como aconteceu<br />
nas outras fábricas da empresa pelo mundo", explica Flavio.<br />
As normas de segurança para berços infantis (adotada<br />
em 2011) foram alteradas em fevereiro. Agora, todos os 368<br />
modelos de berços registrados e disponíveis no mercado<br />
terão que seguir as novas regras do Inmetro (Instituto Nacional<br />
de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). A principal<br />
mudança proíbe grades laterais móveis.<br />
Além desta, outras adequações também foram implementadas,<br />
entre elas: berços dobráveis (que pode ser desmontado<br />
ou dobrado, para transporte, sem uso de uma<br />
ferramenta; não inclui os berços portáteis com alça); conversíveis<br />
(que podem ser usados para outros fins, como<br />
unidades para troca, minicamas, cercados e cômodas); pendulares<br />
(que permite movimento em qualquer direção); de<br />
balanço (que imita o movimento de ninar); e modelos com<br />
menos de 90 centímetros de comprimento.<br />
O novo regulamento já está em vigor e os fabricantes e<br />
importadores terão o prazo de 24 meses para deixar de fabricar<br />
e vender produtos que não cumpram as novas regras.<br />
Foto: Alexandre Henry Alves<br />
Foto: divulgação<br />
Renovação de espaços<br />
As empresas expositoras que confirmarem participação na Fimma Brasil<br />
2017 podem aproveitar facilidades para a renovação de seus espaços na<br />
feira. Até o dia 31 de março deste ano é possível efetuar a negociação com<br />
condições diferenciadas – aplicadas aos participantes da última edição.<br />
Outra vantagem para essas empresas é o atendimento preferencial<br />
para ajustar a localização e metragem dos estandes. Logo, a partir de abril,<br />
a equipe comercial iniciará as tratativas com os contatos em lista de espera<br />
e, depois, abrirá a venda para os demais interessados. Até o momento, a<br />
feira está com 35% de seus espaços comercializados. A última edição da<br />
Fimma Brasil, realizada em 2015, teve cerca de 600 marcas expositoras,<br />
sendo 69% nacionais e 31% internacionais. Vale lembrar que a XIII edição<br />
está agendada para ocorrer em 2017, entre os dias 28 e 31 de março, na<br />
cidade de Bento Gonçalves (RS).<br />
12 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
Foto: divulgação<br />
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
NOTAS<br />
Sindimov-MG<br />
empossa nova<br />
diretoria<br />
O ano de <strong>2016</strong> é um marco histórico para o Sindimov-MG<br />
(Sindicato das Indústrias do Mobiliário e de Artefatos de Madeira<br />
no Estado de Minas Gerais). Pela primeira vez na história<br />
uma empresária assume a presidência da instituição fundada<br />
em 1933. No dia 24 de fevereiro, Iara Gomes Abade foi empossada<br />
para comandar o sindicato pelos próximos três anos.<br />
Em seu discurso de posse, Iara ressaltou os planos para o<br />
mandato. “Os desafios que se apresentam para os próximos<br />
três anos são de como renovar o sindicato e aproximar ainda<br />
mais as 4 mil empresas que a instituição representa, além de<br />
como dar voz a todas elas no momento tão conturbado enfrentado<br />
pelo país.” Ela ainda ressalta que para fomentar o crescimento<br />
do setor “o importante é o trabalho conjunto”.<br />
Affemaq e Sima<br />
promovem ação<br />
A previsão de que <strong>2016</strong> será um ano desafiador, impulsiona<br />
a atuação da Affemaq (Associação dos fornecedores<br />
para as indústrias de madeira e móveis) junto ao<br />
mercado, já que a entidade trabalha para realizar ações<br />
de aproximação entre os fabricantes de móveis e seus<br />
fornecedores. O presidente da entidade, Fabrício Zanetti<br />
esteve em Arapongas (PR), na sede campestre do Sima<br />
(Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas) para<br />
divulgar a XVIII edição da Mostra Affemaq - Feira Itinerante<br />
de Máquinas, Ferramentas, Acessórios, Insumos e<br />
Serviços para as Indústrias de Madeira e Móveis -, que<br />
acontecerá na cidade de 5 a 7 de abril, das 16h às 21h, no<br />
Expoara.<br />
Em <strong>2016</strong> serão realizadas a XVIII e XIX edições da<br />
Mostra Affemaq. Os dois polos escolhidos para os eventos<br />
estão entre os mais expressivos do país em volume<br />
de empresas. A primeira edição será realizada no polo de<br />
Arapongas (PR) e a segunda de 28 a 30 de junho, em Bento<br />
Gonçalves (RS).<br />
Foto: divulgação<br />
Foto: divulgação<br />
Associados à Abimci avaliam <strong>2016</strong><br />
A Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente) promoveu<br />
no dia 9 de março reunião plenária com seus associados. Os empresários avaliaram as perspectivas<br />
para <strong>2016</strong> a partir dos números de exportação e cenários do mercado interno.<br />
Na opinião do presidente da Abimci, José Carlos Januário, o momento é de atenção por conta<br />
das muitas indefinições políticas que afetam diretamente a economia do país. “Para quem exporta,<br />
por exemplo, o acesso ao crédito está caro, com restrições dos bancos, que têm diminuído os valores<br />
disponíveis”, informou.<br />
Para Januário, os fabricantes precisam se conscientizar que é preciso diversificar, inclusive dentro<br />
de mercados tradicionais como os EUA (Estados Unidos da América). “Nosso concorrente é o<br />
mundo. Há boas perspectivas para os produtores, é preciso estar atento e em busca de informações<br />
para inovar”, afirmou.<br />
MERCADO INTERNO<br />
No mercado interno, que reflete a atividade econômica atual, a orientação é que os fabricantes estejam atentos à demanda<br />
desaquecida e ao crescimento da inadimplência. “Mesmo assim, sempre há espaço para reposicionar produtos e encontrar nichos<br />
específicos para produtos de madeira”, defende o presidente.<br />
14 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
NOTAS<br />
Foto: Octavio Lopez<br />
Manufatura<br />
avançada na Feimec<br />
Conhecida também por Indústria 4.0, Indústria do Futuro e<br />
Fábrica Inteligente, a manufatura avançada está atualmente no<br />
centro do debate mundial sobre produtividade e inovação dos<br />
meios de produção. Considerado a quarta revolução industrial<br />
(antecedida pela mecânica, elétrica e digital), o novo paradigma<br />
representa a interação, autônoma e inteligente, entre sistemas<br />
de fabricação automáticos complexos.<br />
A combinação de modernos recursos de automação industrial<br />
com os avanços dos sistemas de computação, informação<br />
e comunicação via internet, permite que linhas de montagem e<br />
produtos troquem informações entre si ao longo do processo, ao<br />
mesmo tempo que diferentes unidades fabris tomam decisões<br />
sobre produção, compras e estoques sem interferência humana.<br />
O Brasil terá demonstração de manufatura avançada durante<br />
a Feimec (Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos), que<br />
acontece de 3 a 7 de maio, em São Paulo. O projeto, capitaneado<br />
pela Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e<br />
Equipamentos), envolveu mais de 20 empresas e entidades ligadas<br />
aos mais diferentes setores. A fábrica inteligente vai ocupar<br />
uma área de 300 metros quadrados do pavilhão, onde os visitantes<br />
poderão acompanhar ao vivo todos os detalhes do processo<br />
de produção.<br />
Expo Revestir<br />
bate recorde<br />
Considerada a fashion week da arquitetura e<br />
construção e realizada de 1 a 4 de março de <strong>2016</strong>,<br />
no Transamérica Expo Center, em São Paulo, a XIV<br />
edição da Expo Revestir foi encerrada com visitação<br />
superior a 63 mil profissionais e recorde de público<br />
internacional. Outro destaque foi o aumento de 6,5%<br />
em visitações únicas, ou seja, novos profissionais que<br />
estiveram na feira apenas uma vez no período de realização.<br />
Segundo Antonio Carlos Kieling, presidente<br />
da feira, "esta, sem dúvida, foi a maior de todas as<br />
edições e um marco para os negócios em <strong>2016</strong>, principalmente<br />
em relação ao incremento das exportações<br />
do setor”. Conjunto à feira, foi realizado o fórum<br />
internacional de arquitetura e construção, composto<br />
por cinco eventos temáticos simultâneos. Foram<br />
mais de três mil profissionais que assistiram às palestras<br />
de grandes nomes nacionais e internacionais.<br />
Foto: divulgacão<br />
Nota de falecimento<br />
O diretor da empresa Berneck, de Curitibanos (SC), Edgar Martins, 57<br />
anos, faleceu após sofrer acidente automotivo em um dos trevos de acesso<br />
à cidade no dia 17 de fevereiro. Edgar Martins trabalhava como gerente<br />
industrial da Berneck e conduziu todo processo de instalação da unidade<br />
de Curitibanos. Nossos sentimentos à família e sincero respeito ao trabalho<br />
deste profissional do setor.<br />
Foto: divulgacão<br />
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s capas para iPhone desenvolvidas pela Madeira Design em conjunto com a Grife Pau Brasil são feitas a<br />
partir do reaproveitamento de madeiras que seriam descartadas. Entre elas, há uma série de diferentes<br />
tipos da matéria-prima, como imbuia, peroba-rosa e marfim, cada uma com uma cor e textura diferente.<br />
O mercado ainda pode escolher uma capinha com desenhos gravados na madeira, ou mesmo mandar seu próprio<br />
desenho para personalização.<br />
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Madeira Bonita apresenta a mesa Blast, assinada<br />
pelo arquiteto e designer Diego Revollo. A interseção<br />
de duas formas geométricas puras, como o<br />
cone invertido e o cilindro, dão origem ao desenho da mesa. O<br />
acabamento nobre da folha do ébano de massacar aliado ao<br />
tampo metalizado combinam tradição, leveza e sofisticação<br />
em uma peça única. O móvel traduz as principais características<br />
que permeiam o trabalho do arquiteto, como o rigor estético<br />
e a busca pelo equilíbrio com traços retos e minimalistas.<br />
Foto: divulgação<br />
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FRASES<br />
A madeira serrada e o compensado,<br />
ambos de pinus, serão os principais<br />
produtos comercializados. A demanda<br />
forte dos EUA (Estados Unidos da<br />
América), juntamente com os contratos<br />
firmados recentemente pela empresa no<br />
Ásia e Oriente Médio devem garantir o<br />
crescimento da empresa no corrente ano<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
Marco Tuoto, CEO da Tree Trading, sobre a previsão de uma ampliação<br />
de 35% na receita das vendas externas da Tree Trading<br />
A baixa demanda no mercado doméstico faz com que os empresários<br />
voltem suas atenções cada vez mais para o mercado externo<br />
Marcelo Azevedo, economista da CNI (Confederação Nacional da Indústria) sobre as<br />
expectativas otimistas apenas para as exportações<br />
Este será um ano de muito trabalho para os departamentos<br />
comerciais das empresas. Terão que usar todos os seus recursos para<br />
manter volumes de pedidos<br />
Fabiano Sangali, coordenador do Comitê de Laminado e Compensado de Pinus da Abimci (Associação<br />
Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente), a respeito das estratégias que devem<br />
nortear a indústria de madeira no Brasil<br />
Nós não vamos ter uma indústria<br />
avançada se continuarmos formando<br />
pessoas como fazemos hoje. Para definir<br />
como as máquinas de uma empresa vão<br />
funcionar a partir de informações que<br />
vêm lá da China, por exemplo, é preciso<br />
gente que consiga congregar vários tipos<br />
de conhecimentos. Não é esse tipo de<br />
profissional que temos formado no Brasil<br />
Foto: Mauro Frasson<br />
Jefferson Gomes, diretor regional do Senai (Serviço Nacional<br />
de Aprendizagem <strong>Industrial</strong>) de Santa Catarina, fazendo um<br />
alerta de que o país ainda precisa enfrentar velhos obstáculos<br />
para entrar na era da manufatura avançada<br />
22 |<br />
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ENTREVISTA<br />
VOLNEI BENINI<br />
LOCAL DE NASCIMENTO<br />
PLACE OF BIRTH:<br />
4/1/1961 em Garibaldi (RS)<br />
January 4, 1961, Garibaldi (RS)<br />
FORMAÇÃO PROFISSIONAL<br />
EDUCATION:<br />
Formado em Ciências Econômicas pela Fervi (Fundação<br />
Educacional da Região dos Vinhedos), com MBA em Gestão<br />
pela FGV (Fundação Getúlio Vargas)<br />
Economic Sciences Vinhedos Regional Educational Foundation (Fervi),<br />
and MBA, Getulio Vargas Foundation (FGV)<br />
Foto: divulgação<br />
CARGO<br />
PROFESSION:<br />
Presidente da Movergs (Associação das Indústrias de Móveis<br />
do Estado do Rio Grande do Sul) e diretor da BRV Móveis<br />
President of State of Rio Grande do Sul Furniture Industry<br />
Association (Movergs) and Director of BRV Móveis<br />
DNA moveleiro<br />
Furniture maker DNA<br />
À<br />
frente da Movergs (Associação das Indústrias de<br />
Móveis do Estado do Rio Grande do Sul) para o<br />
biênio <strong>2016</strong>/2017, Volnei Benini tem mais de 25<br />
anos de trajetória no setor moveleiro. O empresário traz a<br />
experiência de ter presidido a Fimma Brasil, na edição de<br />
2005; o Sindmóveis (Sindicato das Indústrias do Mobiliário<br />
de Bento Gonçalves), em 2007/2008; e a primeira edição da<br />
feira Casa Brasil, em 2007. Além disso, tem passagem como<br />
executivo em grandes indústrias moveleiras e, atualmente,<br />
comanda a BRV Móveis, empresa com 12 anos de atuação<br />
na fabricação de móveis.<br />
V<br />
olnei Benini, head of the State of Rio Grande do<br />
Sul Furniture Industry Association (Movergs) for<br />
the biennium <strong>2016</strong>/2017, has an over 25-year experience<br />
in the Furniture Sector. The businessman brings the<br />
experience of having chaired Fimma Brazil, in 2005; Bento<br />
Gonçalves Furniture Industry Syndicate (Sindmóveis), in<br />
2007/2008; and the first Casa Brasil, in 2007. Moreover, he<br />
has been an executive in several large furniture making companies<br />
and currently runs BRV, a furniture maker which has<br />
been in the market for over 12 years.<br />
24 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
MARÇO | 25
26 |<br />
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Diante de um<br />
cenário ainda de<br />
incertezas e projeções<br />
pouco promissoras, o<br />
posicionamento da indústria<br />
tem sido de cautela devido<br />
às dificuldades que o<br />
segmento enfrentou<br />
MARÇO | 27
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
COLUNA ABIMCI<br />
Paulo Pupo<br />
Superintendente da Associação Brasileira da Indústria de<br />
Madeira Processada Mecanicamente<br />
Contato: abimci@abimci.com.br<br />
Foto: divulgação<br />
COMBATE À CORRUPÇÃO: UM DEVER DE TODO EMPRESÁRIO<br />
As empresas precisam saber que é necessário estabelecer mecanismos de controle que impeçam fraudes e desvios<br />
realizando sua lição de casa<br />
A<br />
dotar boas práticas de gestão é uma prerrogativa<br />
para qualquer empresa que preze pela competitividade,<br />
longevidade do negócio e boa reputação<br />
da sua marca. Tal postura passa também pelo combate à<br />
corrupção, mal que tem assolado a política brasileira, mas<br />
que também acende os holofotes para o setor privado, que<br />
se envolveu nos casos como os denunciados pela operação<br />
Lava Jato e tantos outros que já vieram à tona.<br />
Se cabe a cada cidadão cobrar do poder público uma postura<br />
ética, baseada na retidão, é dever de todos nós também<br />
fazer com que nossas empresas e funcionários combatam<br />
sumariamente a corrupção nas organizações.<br />
E informação para isso não falta. A CGU (Controladoria-<br />
-Geral da União) lançou este ano o guia Programa de Integridade:<br />
diretrizes para empresas privadas, com o objetivo<br />
de auxiliar a iniciativa privada no combate à corrupção. A<br />
publicação explica o Programa de Integridade, presente<br />
na Lei Anticorrupção, e traz normas que podem ajudar empresas<br />
a construir ou aperfeiçoar instrumentos destinados<br />
à prevenção, detecção e remediação de atos que possam<br />
lesar o erário público. O documento sugere às empresas,<br />
entre outras ações, a definição de instância responsável, a<br />
análise de riscos, a estruturação de regras e instrumentos de<br />
combate e controle à corrupção e a adoção de estratégias de<br />
monitoramento contínuo.<br />
Outra prática que tem ganhado força no setor privado<br />
é a governança corporativa, por meio da qual as empresas<br />
passam a converter princípios em recomendações objetivas<br />
para otimizar o valor da organização, garantir e contribuir<br />
para a sua longevidade.<br />
Vale lembrar ainda que, apesar de não estar regulamentada,<br />
a chamada Lei Anticorrupção está em vigor<br />
desde janeiro de 2014, e se aplica às sociedades empresárias,<br />
sociedades simples e sociedades estrangeiras, que tenham<br />
sede, filial ou representação no território brasileiro e pessoas<br />
físicas como dirigentes, administradores ou qualquer pessoa<br />
que tenha participado de ato ilícito.<br />
Os avanços na legislação brasileira tentam elevar o país<br />
aos padrões internacionais anticorrupção. É o caso, por<br />
exemplo, da hipótese de celebração do acordo de leniência,<br />
que tem permitido ao delator benefícios como redução da<br />
pena e isenção de pagamento de multa. É que aconteceu<br />
com algumas empresas envolvidas na Lava Jato e com a<br />
multinacional alemã Siemens, que delatou às autoridades<br />
brasileiras a existência de um cartel, da qual fazia parte,<br />
em licitações do metrô de São Paulo e no Distrito Federal.<br />
Tais fatos demonstram que a sociedade percebe que não<br />
são mais aceitas práticas escusas, que ao cabo, prejudicam<br />
todos os cidadãos.<br />
Assim, mais do que não se envolver em atos ilícitos,<br />
as empresas precisam saber que é necessário estabelecer<br />
mecanismos de controle que impeçam fraudes e desvios.<br />
Dessa forma, fica a lição de casa: olhar para dentro da sua<br />
empresa e avaliar se as atitudes do dia a dia são compatíveis<br />
com a ética, a moral e, acima de tudo, à legislação vigente.<br />
Uma amostra prática deste novo posicionamento da iniciativa<br />
privada, e em um momento mais do que oportuno por<br />
tudo que tem acontecido no Brasil, é a realização no mês de<br />
março, em Curitiba (PR), do II Fórum Transparência e Competitividade,<br />
promovido pela Fiep (Federação das Indústrias do<br />
Paraná) e Sesi Paraná, do qual a Abimci (Associação Brasileira<br />
da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente) é uma<br />
das entidades parceiras do evento. Com temas abordando a<br />
corrupção no Brasil e seus impactos na competitividade das<br />
empresas; a gestão organizacional em face à corrupção; o<br />
sistema anticorrupção e a responsabilidade dos gestores,<br />
envolvendo grandes atores do tema no Brasil para darem<br />
suas contribuições, e com a presença do Juiz Federal Sérgio<br />
Moro falando do tema corrupção, empresa e controle, certamente<br />
nos leva a crer que o momento de mudanças é agora.<br />
Devemos sim cobrar uma postura ética daqueles que nos<br />
representam na esfera pública, mas temos a obrigação de ser<br />
exemplo no combate à corrupção para extirpar este mal que<br />
tanto prejudica e que está gradativamente riscando o Brasil<br />
do mapa de nações atrativas e para realizar negócios. E isso<br />
é ruim para todos, principalmente para o setor produtivo!<br />
Fica a lição de casa: olhar para dentro da sua empresa<br />
e avaliar se as atitudes do dia a dia são compatíveis com a<br />
ética, a moral e, acima de tudo, à legislação vigente<br />
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Foto: Valterci Santos<br />
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TIMES THE DURABILITY OF<br />
CONVENTIONAL MODELS<br />
MARÇO | 31
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
PRINCIPAL<br />
E<br />
m determinados produtos a beleza e os detalhes<br />
fazem toda a diferença, como no caso das molduras.<br />
Em outros, a capacidade produtiva é quem<br />
manda, como na produção de madeiras para embalagem.<br />
Apesar de diferentes, em teoria, esses dois produtos têm<br />
muito em comum. Além do primeiro desdobro partir da<br />
mesma máquina, como são produzidos em grande escala,<br />
os dois exigem muito da ferramenta de corte que se não<br />
for desenvolvida exclusivamente para o serviço, acaba se<br />
desgastando com rapidez e demanda muitas paradas na<br />
produção. Observando que a ferramenta correta é capaz<br />
de resistir muito mais a abrasão com a madeira e realizar<br />
corte com mais qualidade. Desta forma o corte com serras<br />
fita produzidas com aços de alta liga pela WS Serras (Wagner<br />
Lennartz) em conjunto com a DRV (Representação de Serras<br />
para o Segmento de Madeira), ampliaram a produtividade<br />
e melhoraram o acabamento final do produto.<br />
De Papanduva (SC), a Madeireira Beira Rio está entre<br />
elas. A empresa trabalha, basicamente, com duas linhas<br />
e em dois mercados: com o de moldura americano e o de<br />
embalagens brasileiro, e de forma verticalizada, desde o<br />
reflorestamento, transporte, serraria, até a secagem. “Todo<br />
F<br />
or determined products, the beauty and the details<br />
make all the difference, as in the case of frames. In<br />
others, production capacity is, as in the production of<br />
wood for packaging. Although different in theory, these two<br />
products have a lot in common. In addition to the first stage<br />
of processing being carried out by the same machine, they are<br />
produced on a large scale and both require much precision<br />
cutting by tools designed exclusively for this service, which<br />
wear out quickly and require production stoppages. Thus,<br />
the cutting band saw produced with high alloyed steels by<br />
WS Serras (Wagner Lennartz) together with DRV (dealer for<br />
wood working saw sector) leading to higher productivity and<br />
improved final product finish.<br />
Madeireira Beira Rio from Papanduva (SC) is one of these<br />
companies. The Company works basically with two lines: with<br />
American frames and Brazilian packaging, and in a verticalized<br />
form, from replanted forests to transport, sawmill and<br />
drying. “All processing is done within the Company, delivering<br />
the products to the final customer. The two lines work with<br />
Pine, such that packaging includes 10% represented by eucalyptus,”<br />
says Pedro Henrique, Sales Director for Beira Rio.<br />
This year, the Company completes 42 years. In the<br />
O AUMENTO NA PRODUTIVIDADE É REAL,<br />
ALÉM DE REDUZIR O SETUP DA FITA, QUE<br />
REPRESENTA UM GANHO DE QUALIDADE<br />
Foto: Maurício de Paula<br />
32 |<br />
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Foto: Valterci Santos<br />
SERRA INDICADA PARA DESDOBRO DE<br />
MADEIRA SECA E COM LINHA DE COLA DURA,<br />
EM MÉDIA, 32 HORAS DE TRABALHO<br />
A SERRA FITA É<br />
COMPOSTA POR UMA<br />
LÂMINA CONTÍNUA<br />
DE AÇO DENTADA<br />
QUE SE APOIA EM<br />
POLIAS. A PRINCIPAL<br />
VANTAGEM EM<br />
RELAÇÃO ÀS SERRAS<br />
CIRCULARES É QUE<br />
POSSUEM UMA<br />
MENOR ESPESSURA<br />
DE CORTE, COM ISSO<br />
HÁ UMA MENOR<br />
PERDA DE MADEIRA<br />
MARÇO | 33
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
PRINCIPAL<br />
A DIFERENÇA ENTRE OS ACABAMENTOS É NÍTIDA ENTRE<br />
O USO DE UMA SERRA CONCORRENTE (ESQUERDA) E A<br />
DA WAGNER LENNARTZ SERRAS (DIREITA)<br />
Foto: Maurício de Paula<br />
beneficiamento é feito dentro da empresa até a porta do<br />
cliente final. Nas duas linhas trabalhamos com pinus, sendo<br />
que na de embalagem, 10% é representada por eucalipto”,<br />
afirma Pedro Henrique, diretor comercial da Beira Rio.<br />
Este ano a empresa completou 42 anos. Dentro da<br />
fábrica giram em torno de oito mil m³ (metros cúbicos) por<br />
mês, entre embalagens e molduras, e conta com 400 funcionários.<br />
Para ampliar a produtividade, a Madeireira Beira<br />
Rio optou pela Serra Fita Bimetálica 27 mm (milímetros) x<br />
0.9 x c3, voltada para o desdobro de madeira seca e com<br />
linha de cola, desenvolvida pela WS Serras, empresa de<br />
soluções para cortes industriais. Em um tour pela fábrica,<br />
o gerente de produção, Ílson José de Oliveira, explica que a<br />
aquisição da serra foi sinônimo de evolução para marca. “Ela<br />
proporciona um corte mais fino, na abertura do blank, e dá<br />
um corte parecendo uma usinagem. Então nós ganhamos<br />
na qualidade”, ressalta.<br />
O gerente comenta ainda que no momento em que a<br />
madeira é aberta para ser transformada em moldura, a serra<br />
mantém o nível de corte. “Ainda tenho mais massa no blank<br />
quando ele é aberto pelo fato da serra ser mais fina, assim<br />
perco menos moldura”, diz, e complementa lembrando que<br />
o ponto alto é que a serra trouxe uma redução de consumo.<br />
factory, the 400 employees produce around 8 thousand<br />
m³ per month, between packaging and frames. To increase<br />
productivity, Madeireira Beira Rio chose its bimetal 27 mm x<br />
0.9 mm x c3, for dry wood resaw and for the glue line band<br />
saw, developed by WS Serras, an industrial cutting solutions<br />
company. During a visit to the factory, Ílson José de Oliveira,<br />
Company Production Manager, explained that the purchase<br />
of the saw blade was synonymous with the evolution from<br />
the brand. “It offers a thinner cut, at the time of breaking<br />
down the block, and gives a machined-like cut. Thus, an<br />
increase in quality,” he points out.<br />
Production Manager Ílson goes on to say that at the time<br />
when the wood block is broken down to be transformed into a<br />
frame, the saw blade maintains its cutting level. “I even have<br />
more mass from the block when it is broken down because<br />
the saw is thinner, losing less frame,” he says, remembering<br />
that the high point is that the saw blade leads to a reduction<br />
in wear. “We used to use about six saw blades per day, per<br />
machine, today we use one per day,” he stresses.<br />
The Company has already worked for more than a year<br />
with the saw blade, and Ílson states that with the replacement<br />
using the tool developed by WS Serras, the return was<br />
immediate. “There is a real increase in productivity with a<br />
34 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
“Nós usávamos cerca de seis serras por dia, por máquina,<br />
hoje usamos uma por dia”, impressiona-se.<br />
A empresa já trabalha há mais de um ano com a serra, e<br />
Ílson afirma que com a troca pela ferramenta fabricada pela<br />
WS Serras trouxe retorno imediato. “É um aumento real de<br />
produtividade que reduz o setup da fita e é um ganho de qualidade,<br />
principalmente na abertura do blank”, reafirma e faz<br />
uma analogia interessante: “A madeira é comportamental<br />
e a serra trabalha bem seu comportamento”.<br />
A Madesp fabrica molduras para o mercado da construção<br />
civil, como roda-pé, roda-forro e batente de porta.<br />
Nela houve uma pesquisa prévia antes da aquisição da serra.<br />
“Pesquisamos sobre a durabilidade, acabamento e produtividade<br />
destas serras junto a outras empresas produtoras<br />
de molduras que utilizavam as serras fabricadas pela WS<br />
Serras e resolvemos então testá-las. Houve um bom resultado<br />
custo-benefício”, enaltece Leomar Spiess, gerente<br />
industrial da empresa.<br />
Leomar ressalta a durabilidade e produtividade da<br />
serra no corte da matéria-prima de Pinus elliotti e taeda.<br />
“O acabamento na madeira é perfeito e uma lâmina resiste<br />
entre 25 a 30 horas de trabalho.” Em questão de produtividade,<br />
ele explica a vantagem em se adquirir uma serra da<br />
marca. “Tivemos aumento de 50% na velocidade de corte<br />
e consequentemente na produção em relação às serras<br />
reduction in band setup, as well as a gain in quality, especially<br />
when breaking down the wood block,” he reaffirms, making<br />
an interesting analogy: “wood is behavioral and the saw<br />
blade sees to it behaving very well.”<br />
Madesp manufactures frames for the construction market,<br />
such as base boards, ceiling trims and door frames. For<br />
this, Madesp carried out studies before any saw purchases.<br />
“We studied durability, finishing and productivity for a range<br />
of saws used by other frame producing companies using WS<br />
Serras saw blades, and then decided to test them. There was<br />
a good cost-benefit result,” extols Leomar Spiess, <strong>Industrial</strong><br />
Manager for the Company.<br />
Manager Leomar underscores the durability and productivity<br />
of the saw blade in the cutting of the Pinus elliottii and<br />
Pinus taeda raw material. “The wood finish is perfect and a<br />
blade lasts between 25 to 30 working hours.” In the matter<br />
of productivity, he explains the advantage of acquiring the<br />
brand’s saw blade: “We had a 50% increase in cutting speed,<br />
and consequently, an increase in production in relation to the<br />
saw blades that we previously used, but in values, we pay<br />
three times more for this blade, but the cost-benefit analysis<br />
justifies this,” he says.<br />
Doubt was the word that Adhmar Vieira de Araújo Neto,<br />
Branch Director for FV de Araújo, Tunas (PR), used to describe<br />
the moment when you decide to invest and change a band<br />
Foto: Maurício de Paula<br />
A SERRA FITA PROPORCIONA UM CORTE MAIS<br />
FINO, NA ABERTURA DO BLANK, E DÁ UM<br />
CORTE PARECENDO UMA USINAGEM<br />
35
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
PRINCIPAL<br />
Foto: Valterci Santos<br />
NA FV DE ARAÚJO<br />
SÃO PRODUZIDOS<br />
50 MIL METROS<br />
LINEARES COM UMA<br />
SERRA, O QUE DÁ, EM<br />
MÉDIA, 24 HORAS DE<br />
TRABALHO COM A<br />
MESMA SERRA. HOJE<br />
A EMPRESA GASTA<br />
3 MIL REAIS POR<br />
MÊS COM CUSTOS<br />
EM SERRA, ANTES<br />
GASTAVA DOIS MIL<br />
REAIS POR SEMANA<br />
EMPRESAS ADOTARAM A SERRA FITA COM DESIGN E USO DE<br />
METAIS MAIS RESISTENTES, AMPLIARAM A PRODUTIVIDADE E<br />
MELHORARAM O ACABAMENTO FINAL DO PRODUTO<br />
36 |<br />
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MOLDURAS APÓS PASSAR<br />
PELA SERRA FITA<br />
Foto: Valterci Santos<br />
que usávamos anteriormente, porém em valores, pagamos<br />
três vezes mais por esta serra, entretanto o custo-benefício<br />
justifica”, analisa.<br />
Receio foi a palavra que o diretor de filial de Tunas (PR)<br />
da FV de Araújo, Adhmar Vieira de Araújo Neto utilizou para<br />
descrever o momento em que resolveu investir e trocar<br />
de serra fita. “Tínhamos receio, pois quando adquirimos<br />
achávamos que ela não daria conta. Usávamos uma serra<br />
convencional, que possuía os dentes mais espaçados”,<br />
lembra. Mas o produto o surpreendeu de forma positiva.<br />
“Foi a solução da lavoura”, brinca. “Conseguimos colocá-la<br />
na nossa máquina, e ela dura muito mais, nós não a afiamos,<br />
não precisamos fazer nada, e tocamos quase que uma semana<br />
com a mesma serra, ela é fantástica.”<br />
José Paulo, gerente da FV de Araújo, comenta que as<br />
serras que a empresa trabalhava antes eram utilizadas entre<br />
quatro, oito e até 16 horas. “A partir do momentos que<br />
começamos a usar esta, já tivemos vezes que usamos cinco<br />
dias, oito horas por dia direto, basicamente 40 horas sem<br />
trocar de serra”, impressiona-se. Assim como nas outras<br />
empresas citadas, não foi preciso fazer adaptações nas<br />
máquinas, a serra já vem pronta para uso. Diego Ricardo<br />
Vieira, representante da WS Serras para o Segmento de<br />
Madeira e gerente comercial da DRV, explica que a melhora<br />
saw blade brand. “We had some doubts as to acquiring a<br />
new brand’s blade because we thought it couldn't handle the<br />
job. We had been using a saw blade that had more spaced<br />
teeth,” he says. But the product surprised in a positive way.<br />
“It was a solution for the crop,” he jokes.<br />
“We can put it on our machine, and it lasts much longer,<br />
we don’t need to sharpen it, we don't even have to do<br />
anything, and we work for almost a week with the same saw<br />
blade, it's amazing.”<br />
José Paulo, Manager for FV de Araújo, comments that<br />
the saw blades that the Company used to work with before<br />
were used for four, eight or 16 hours. “From the moment we<br />
started using this blade, at times it lasted five days, eight<br />
hours per day, basically 40 hours without replacement,”<br />
he says, impressed. Thus as in other companies, it wasn’t<br />
necessary to make any equipment adjustments, the saw<br />
blade comes ready for use. Diego Ricardo Vieira, WS Serras<br />
dealer for wood working sector and sales manager at DRV,<br />
explains that the product is constantly being improved. “We<br />
try to provide what the market needs and every day we work<br />
to improve the saw blade.”<br />
Cristiano Nicolau, Production Supervisor at FV de Araújo,<br />
worked in other companies and didn't know about this saw<br />
blade. “The finish provided by the saw blade is better; in the<br />
MARÇO | 37
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
PRINCIPAL<br />
do produto é uma constante. “Buscamos o que o mercado<br />
precisa e aperfeiçoamos cada vez mais a serra.”<br />
Cristiano Nicolau, encarregado de produção na FV de<br />
Araújo, trabalhou em outras empresas e não conhecia esta<br />
serra. “O acabamento da serra é melhor, nas outras empresas<br />
trabalhava quatro horas com a serra, tirava, descansava,<br />
depois voltava a utilizar, essa não, tem dias que trabalho dois<br />
dias seguidos com a mesma serra e ela não estoura”, revela.<br />
Há três anos na empresa, ele garante que já chegou a fazer<br />
dois conteiners com a mesma serra.<br />
Outras empresas como a Adami e a Braspine também<br />
têm se valido do produto com resultados positivos. O retorno<br />
imediato tem encantado os fabricantes de molduras e embalagens.<br />
Apesar das diferenças produtivas e de mercados<br />
das empresas visitadas, o resultado se repete. A redução no<br />
consumo da serra foi amplamente conquistada e qualidade<br />
final superior da peça beneficiada, que não apresenta serrilhamento<br />
na madeira.<br />
Paulo Giandoso, gerente geral da WS Serras e Cristiane<br />
Sacca, diretora da WS Serras, destacam a importância do<br />
trabalho inovador que vem sendo desenvolvido para o<br />
segmento de madeira em parceria com a DRV, através do<br />
representante e gerente comercial, Diego Ricardo Vieira.<br />
Eles apostam no produto para <strong>2016</strong>.<br />
other companies, I used to work 4 hours with a saw blade,<br />
removed it, waited, then replaced it. With this blade, there<br />
are days when I work two days in a row with the same saw<br />
blade with no need to stop,” he says. In the three years with<br />
the Company, he states that he has already succeeded in<br />
making two containers with the same saw blade.<br />
Other companies, such as Adami and Braspine, also have<br />
validated the product for its positive results. The immediate<br />
return has delighted frame and packaging manufacturers.<br />
Despite the productive and market differences of the companies<br />
visited, the result is repeated. The reduction in saw blade<br />
wear was widely found and the final quality of the processed<br />
piece higher, where no saw marks are seen.<br />
Paulo Giandoso, WS Serras general manager, and Cristiane<br />
Sacca, WS Serras director, highlight the importance of<br />
the innovative work that is being developed for the timber<br />
industry in partnership with the DRV through the dealer<br />
and sales manager, Diego Ricardo Vieira. They have great<br />
expectation on the product to <strong>2016</strong>.<br />
O VEREDITO É UNÂNIME: O RETORNO<br />
É IMEDIATO AO SE UTILIZAR A<br />
SERRA FITA BIMETÁLICA<br />
Foto: Maurício de Paula<br />
38 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
VANTAGENS:<br />
• EXCELÊNCIA NO<br />
ACABAMENTO<br />
• DURABILIDADE<br />
• MELHOR<br />
APROVEITAMENTO<br />
DA MATÉRIA-PRIMA<br />
• VELOCIDADE DE<br />
CORTE 20% MAIOR<br />
NA PRÁTICA, COM APENAS UMA SERRA JÁ<br />
FOI POSSÍVEL CARREGAR DOIS CONTÊINERES<br />
DE MOLDURA<br />
Foto: Valterci Santos
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
CONSTRUÇÃO CIVIL<br />
Foto: J.P. Engelbrecht/Pmerj<br />
MEDALHA DE OURO<br />
Foto: divulgação<br />
EMPRESA DE PORTAS LOCALIZADA EM<br />
BITURUNA (PR) É ESCOLHIDA PARA FECHAR<br />
AS CENTENAS DE APARTAMENTOS DA VILA<br />
OLÍMPICA ILHA PURA, NO MAIOR EVENTO<br />
DESPORTIVO DO MUNDO<br />
40 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
Foto: divulgação<br />
O<br />
s Jogos Olímpicos <strong>2016</strong> serão realizados<br />
no segundo semestre deste ano, de 5 a<br />
21 de agosto, na cidade do Rio de Janeiro<br />
(RJ). Será a primeira vez que os jogos serão sediados<br />
na América do Sul e a segunda vez na América Latina,<br />
depois da Cidade do México em 1968. Eventos<br />
deste porte trazem enormes perspectivas de negócios<br />
ao Brasil.<br />
Quando as delegações desembarcarem no Rio<br />
de Janeiro o primeiro destino será a Barra da Tijuca.<br />
A região foi escolhida para receber a Vila Olímpica e<br />
Paralímpica, batizada de Ilha Pura e será a casa dos<br />
atletas durante as competições. Posteriormente, a<br />
área será usada para empreendimentos imobiliários<br />
e urbanísticos.<br />
Em um projeto desafiador, a Randa Indústria e<br />
Comércio de Portas e Compensados está fechando<br />
com suas portas a Ilha Pura. Como explica o diretor<br />
da empresa, Guilherme Damiani Ranssolin, o processo<br />
de seleção foi através de concorrência livre, sem<br />
licitação. “Envolveram diversos tipos de acabamento<br />
que foram cotados, amostras enviadas, visitas às<br />
fábricas, entre outros pontos. Não só participaram<br />
as maiores e mais tradicionais fábricas do Brasil, mas<br />
também fábricas internacionais”, ressalta.<br />
Ao ser questionado sobre quais os principais<br />
fatores para escolha da empresa, ele cita que, sem<br />
dúvida, o que pesou mais foi a questão da qualidade<br />
e durabilidade, uma vez que o empreendimento é<br />
utilizado inicialmente pelos atletas, passando então<br />
por um processo de retrofit até ser entregue ao<br />
comprador do imóvel posteriormente.<br />
MARÇO | 41
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
CONSTRUÇÃO CIVIL<br />
PORTAS<br />
Foto: divulgação<br />
Foto: divulgação<br />
Guilherme aponta que para a escolha das portas<br />
houve uma diretriz para portas frisadas como entrada<br />
social e demais portas lisas. Quanto ao acabamento,<br />
foi utilizado o melamínico branco, que não<br />
precisa de pintura e nenhum acabamento posterior<br />
em obra. “Está pronto para ser instalado”, afirma.<br />
Os números surpreendem. Somado aos shafts passaram<br />
de 30 mil kits, que estão praticamente todos<br />
entregues e instalados.<br />
Sobre a entrega, o diretor comenta que este<br />
foi um trabalho intenso de conscientização de<br />
toda a equipe, pois o desafio de iniciar e concluir<br />
esse projeto era a todo o momento desafiador e<br />
com um grau de importância internacional, já que<br />
os prazos estavam correndo e tudo precisava estar<br />
dentro dos cronogramas de cada torre da Ilha Pura.<br />
“A Randa precisou investir em novos equipamentos<br />
e na contratação de profissionais especializados que<br />
trabalharam na obra junto com cada engenheiro<br />
responsável”, explica.<br />
Avaliando o mercado da construção, Guilherme<br />
aponta que atualmente, ao contrário do passado,<br />
o produto porta é visto como um componente essencial<br />
para decoração de ambientes residenciais e<br />
comerciais, sendo essencial para uma boa estética<br />
alinhado com segurança e durabilidade. “Acreditamos<br />
muito na valorização desse importante segmento,<br />
a prova disso são os inúmeros investimentos,<br />
treinamentos, desenvolvimento de novas soluções<br />
e melhoraria contínua”.<br />
A instalação das portas na Vila Olímpica é feita<br />
por empresas parceiras que são homologadas como<br />
“Instaladores Randa”, com treinamento adequado e<br />
conhecimento prévio do produto. “Levamos equipes<br />
de São Paulo e Campinas que atendem nossas obras<br />
por todo o Brasil”, revela Guilherme que complementa<br />
contando que a marca manteve uma equipe<br />
própria, full time em obra, responsável por medir vão<br />
por vão e fazer os ajustes finos de qualidade, “dando<br />
todo o suporte necessário para que a comunicação<br />
Obra x Fábrica fluísse da melhor forma possível”.<br />
Vencedora do prêmio REFERÊNCIA 2015, a<br />
Randa passou por todo este processo seletivo que<br />
durou mais de um ano. “Enfrentamos não só a nata<br />
dos concorrentes locais, mas também de fora o<br />
que certamente baliza nosso produto como um kit<br />
de qualidade internacional. Ter sido o fornecedor<br />
escolhido, mesmo não tendo o preço mais baixo,<br />
foi uma vitória da qualidade, comprometimento,<br />
versatilidade e variedade que a Randa tem com o<br />
mercado, tão exigente e tão acirrado. Foi a medalha<br />
de ouro da Randa”, comemora.<br />
42 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
Foto: divulgação<br />
“TER SIDO O FORNECEDOR<br />
ESCOLHIDO FOI A MEDALHA<br />
DE OURO DA RANDA”<br />
Guilherme Damiani Ranssolin,<br />
diretor da Randa<br />
Grande ponto que contribuiu para a Randa<br />
se diferenciar dos demais concorrentes além<br />
da qualidade do material, é a preocupação na<br />
sustentabilidade e desenvolvimento de testes em<br />
seus produtos.<br />
O empreendimento da Ilha Pura é o único no<br />
Brasil a ter as principais certificações voltadas<br />
para a área de sustentabilidade como Leed ND,<br />
selo Aqua Bairros e Loteamentos, selo Aqua<br />
Habitacional e Selo Casa Azul. Para conseguir<br />
tais feitos o empreendimento precisa adquirir<br />
produtos que sejam de origem sustentável, os<br />
quais a Randa tem a honra em oferecer.<br />
Sobre a qualidade dos materiais, além das<br />
certificações que a Randa possui com órgãos<br />
especializados à própria obra, realizou testes<br />
in loco com empresas contratadas pelo próprio<br />
empreendimento, provando que o conjunto<br />
de produtos oferecidos atendem ao padrão<br />
de exigência solicitado e que a empresa se<br />
compromete em fornecer.<br />
Foto: divulgação<br />
MARÇO | 43
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
MARCENARIA<br />
44 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
LUGAR DE MULHER<br />
É NA MARCENARIA<br />
FABRICANTES DE FERRAMENTAS NO EXTERIOR JÁ PERCEBERAM ISSO<br />
E INVESTEM EM PEÇAS EXCLUSIVA PARA ELAS<br />
Fotos: divulgação<br />
MARÇO | 45
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
MARCENARIA<br />
M<br />
arço é um mês de datas comemorativas<br />
importantes. No dia 8 é festejado o Dia Internacional<br />
da Mulher e em 19 de março o dia do<br />
carpinteiro e do marceneiro, profissionais que trabalham<br />
a madeira, produzindo ou restaurando verdadeiras obras<br />
de arte. Como forma de homenagear as duas datas, conversamos<br />
com mulheres que fazem a diferença no ramo.<br />
Uma das nossas personagens, a Néia, como gosta de<br />
ser chamada, tem 45 anos e dois filhos. Formada em meio<br />
ambiente, trabalha em uma consultoria em mineração e,<br />
também, com desenho técnico (AutoCad). Ela conta que<br />
veio de uma família sem recursos financeiros, e aprendeu<br />
a fazer um pouco de tudo, até mesmo serviços de pedreiro,<br />
que realizava para ajudar seus pais a construir a casa,<br />
quando era adolescente.<br />
Se casou e divorciou muito jovem, criando os filhos<br />
sozinha. “Era o homem da minha casa, sem dinheiro e<br />
tendo que prover tudo. Fazia aqueles consertos típicos<br />
de uma casa, em torneiras e chuveiros. Fui aprendendo<br />
na marra a utilizar furadeira, serra mármore, entre outras<br />
ferramentas”, conta.<br />
Há quatro anos, quando o segundo marido morreu,<br />
comprou uma chácara, onde idealizou um cantinho rústico<br />
e aconchegante. “Como trabalho na área de meio<br />
ambiente carrego a bandeira da reciclagem. Comecei a<br />
ver na internet reutilização de pallets para fazer sofás,<br />
bancos, porta tempero e outras peças. Então me dediquei<br />
a assistir vídeos no youtube de como fabricar essas peças<br />
que iriam ficar lindas na minha chácara. Como sempre<br />
me saí bem nessa arte do faça você mesmo, comprei<br />
ferramentas de marcenaria com o intuito de fazer peças<br />
para mim, ou seja, tudo que sei de marcenaria aprendi em<br />
canais na internet, nunca fiz curso de marcenaria”, revela.<br />
Néia acredita que a mulher vem se destacando em<br />
No dia 8 é festejado o Dia Internacional da<br />
Mulher e em 19 de março o dia do carpinteiro e<br />
do marceneiro<br />
46 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
todas as áreas de trabalho e o mundo tem acompanhado<br />
isso. “Ainda que seja comercialmente, posso citar que<br />
a indústria de ferramentas tem tentando alcançar as<br />
mulheres, haja visto a fabricação de ferramentas com<br />
cores, assessórios e ergonomia que atraem as mulheres”,<br />
enumera. Porém, as peças são produzidas lá fora, os<br />
fabricantes brasileiros ainda não acordaram para esse<br />
nicho de mercado. “Essas ferramentas têm chegado ao<br />
Brasil por importadores, a fabricação nacional dessas ferramentas<br />
desconheço, mas quem busca pode encontrar<br />
ferramentas femininas e essa fabricação, com o tempo,<br />
creio que vai chegar ao Brasil (tomara!)”, torce.<br />
MULHER MARCENEIRA<br />
Atualmente Néia possui um canal no youtube, o<br />
Mulher Marceneira, onde ensina várias técnicas da profissão<br />
em forma de vídeos. Ela explica porque resolveu<br />
disseminar o que sabia. “Tenho a ideia do passe adiante<br />
os conhecimentos aprendidos, isso dignifica! Então, como<br />
tudo isso fez bem a mim vai fazer bem a outras pessoas:<br />
vou compartilhar. Essa foi a razão de criar o canal”. Hoje,<br />
ele possui 1.050 inscritos, o que é um número considerável<br />
para um canal no nicho da marcenaria.<br />
SEXO<br />
VISUALIZACÕES<br />
Masculino (85%)<br />
Feminino (15%)<br />
FONTE: CANAL MULHER MARCENEIRA - YOUTUBE<br />
Ela conta que tem inspirado muito outras mulheres.<br />
“Leio os comentários nos meus vídeos de mulheres pedindo<br />
dicas de qual ferramenta comprar, quais e quantas<br />
são necessárias para começar o hobby, etc. Conto hoje<br />
com um público de 15% de visualizações femininas, o que<br />
é muito comparado a canais masculinos de marcenaria<br />
no youtube.”<br />
Ao ser questionada sobre o trabalho ser por vezes<br />
braçal e se acredita que as mulheres teriam alguma<br />
Comemoração dos<br />
mil inscritos no canal<br />
Mulher Marceneira no<br />
Youtube<br />
Néia possui um canal<br />
no youtube, o Mulher<br />
Marceneira, onde<br />
ensina várias técnicas<br />
da profissão em forma<br />
de vídeos<br />
MARÇO | 47
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
MARCENARIA<br />
dificuldade, Néia é enfática ao dizer que: nenhuma! “Há<br />
um leque de ferramentas elétricas para tal atividade, a<br />
única dificuldade é mover uma peça grande depois de<br />
fabricada, mas isso se resolve pedindo ajuda ao marido,<br />
ao filho, ao vizinho, sem problemas. Os homens também<br />
precisam de um assistente para mover peças grandes.<br />
Fora as ferramentas elétricas, as ferramentas manuais<br />
de marcenaria são formões, serrinhas manuais, lixas,<br />
pincéis para envernizar, tudo muito tranquilo para uma<br />
mulher”, explica.<br />
MERCADO E CURSOS<br />
Com o avanço tecnológico a perspectiva para a<br />
profissional mulher na marcenaria mudou bastante, a<br />
característica do trabalho mudou, favorecendo as mulheres.<br />
Romper a barreira social da inserção de mulheres<br />
em cenários anteriormente masculinos é mais difícil do<br />
que a prática profissional em si. A afirmação anterior é da<br />
coordenadora do curso técnico em Design de Móveis do<br />
Senai Arapongas (PR), Renata Garcia Guarezi.<br />
“As pessoas mais antigas do ramo, ou que ainda não<br />
se abriram à tecnologia e automação, ainda têm dificuldade<br />
em ver a mulher como marceneira.<br />
Percebemos que grandes empresas no ramo moveleiro<br />
têm inserido mulheres em todos os setores fabris<br />
tranquilamente”, conta Renata.<br />
Para a coordenadora, a procura por cursos aumentou<br />
nos últimos anos principalmente em função de blogs e<br />
sites que incentivam o faça você mesmo. “Recebemos<br />
alunas em cursos técnicos em móveis, design de móveis<br />
e aprendizagens moveleiras e percebo que existe sim<br />
uma diferença de postura, muitas delas até se superam<br />
no intuito de provar que mulheres também conseguem<br />
fazer um bom trabalho na área. Algumas começam com<br />
receio com relação às máquinas e operação de algumas<br />
ferramentas, mas depois que aprendem a dinâmica da<br />
marcenaria tendem a ser mais caprichosas e mais organizadas”,<br />
conta.<br />
Sobre a diferença entre homens e mulheres, Renata<br />
aponta que as mulheres costumam ser mais prudentes na<br />
operação de máquinas e ferramentas, evitando acidentes,<br />
são mais organizadas e caprichosas nos detalhes. Se não<br />
fosse por um detalhe elas definitivamente dominariam o<br />
mercado. “Embora sejam mais atentas a tais questões,<br />
as mulheres se lançam pouco como autônomas no setor<br />
ou empreendem menos do que os homens, e acabam<br />
ficando na margem do operacional.”<br />
Na unidade de Arapongas são ofertados os cursos de<br />
design de móveis, técnico em móveis e marcenaria hobby,<br />
embora não seja específico para mulheres, a escola tem<br />
um grande número de alunas interessadas. “Era comum<br />
que as mulheres quisessem ficar apenas no setor de<br />
projetos, hoje elas são bem mais ativas e interessadas<br />
pelas dinâmicas fabris e damos todo o suporte para que<br />
elas se sintam seguras em atuar como marceneiras”,<br />
comenta Renata.<br />
E finaliza: “Acredito que a marcenaria exija paixão e<br />
dedicação, como diz o ditado, é preciso pegar o jeito da<br />
madeira, adquirir intimidade com ela. Marceneiros ou<br />
marceneiras, acima de tudo apaixonados pelo oficio!”<br />
Ao centro a coordenadora Renata Garcia<br />
Guarezi e suas alunas do curso técnico em<br />
design de móveis, localizado em Arapongas (PR)<br />
48 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
“ALÉM DA TECNOLOGIA E AUTOMAÇÃO QUE SÃO<br />
GRANDES ALIADAS JÁ ROMPEMOS AS BARREIRAS<br />
DO SEXO FRÁGIL. AS MULHERES QUE BUSCAM ESTE<br />
RAMO NÃO VEEM COMO TRABALHO BRAÇAL OU<br />
PESADO E COM O TEMPO APRENDEM A USAR A<br />
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70 ANOS DE PARCERIA<br />
COM O SETOR MADEIREIRO
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
EVENTO<br />
PRODUÇÃO<br />
NACIONAL<br />
Fotos: REFERÊNCIA<br />
REALIZADA EM CURITIBA<br />
(PR), CONVENÇÃO DE<br />
VENDAS DA HOMAG<br />
REPRESENTA NOVO<br />
POSICIONAMENTO DA<br />
MARCA FRENTE AO<br />
MERCADO<br />
A<br />
Homag, fabricante de máquinas para<br />
produção de móveis e produtos de madeira,<br />
está modernizando toda a sua parte<br />
fabril. Muitas são as novidades e a cada momento<br />
um desenvolvimento novo ocorre na empresa.<br />
Aconteceu no mês de março a convenção geral de<br />
vendas da marca, a primeira do ano, e a equipe da<br />
REFERÊNCIA INDUSTRIAL prestigiou o evento trazendo<br />
as principais novidades da marca.<br />
O diretor da Homag no Brasil, Virgilio Cacciatori,<br />
explica que a empresa está há três anos, e cada<br />
vez mais, fabricando máquinas aqui no Brasil, que<br />
anteriormente eram importadas. “Estamos ainda<br />
nacionalizando outras máquinas justamente para<br />
50 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
Na foto, Alessandro Agnoletti<br />
(gerente geral de vendas<br />
Homag), Joseane Knop (diretora<br />
de negócios GRUPO JOTA),<br />
Virgilio Cacciatori (diretor<br />
Homag), e Bert Krieger (vice<br />
presidente Europa ocidental)<br />
ter uma competitividade maior com menos influência<br />
do câmbio, no caso o Euro, para que tenhamos<br />
também uma resposta mais rápida com peça<br />
de reposição”, revela.<br />
Segundo ele, os valores dos equipamentos baixam<br />
bastante quando são produzidos aqui. “Nos<br />
últimos tempos, das máquinas que nacionalizamos,<br />
conto nos dedos de uma mão quantas peças<br />
de reposição nós vendemos nesse período, porque<br />
realmente as máquinas tem uma qualidade excelente<br />
e não acontece absolutamente nada com<br />
elas. Isso demonstra que a nossa qualidade está<br />
excelente e estamos conseguindo produzir localmente,<br />
com um valor bem mais baixo de quando<br />
a máquina era importada”, complementa Virgilio.<br />
O objetivo da Homag, mesmo em um período<br />
conturbado no qual o país se encontra, é aumentar<br />
a penetração de mercado segundo as novas<br />
tendências assumidas pela empresa. Como explica<br />
o gerente geral de vendas para a América Latina,<br />
Alessandro Agnoletti. “Através dos modelos novos<br />
que estão sendo produzidos, e da ajuda de vários<br />
especialistas técnicos da Alemanha, será possível<br />
acompanhar as mudanças do mercado, e a Homag<br />
tem a flexibilidade para acompanhar estas mudanças”.<br />
Sobre a convenção, Alessandro afirma que<br />
não adianta a marca ter bons representantes sem<br />
ferramentas adequadas, e vice versa.<br />
MARÇO | 51
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
NOVA OPÇÃO<br />
PARA SETOR<br />
52 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
PRIMEIRA EDIÇÃO DA<br />
LIGNUM BRASIL TROUXE<br />
SALDO POSITIVO<br />
PARA O SEGMENTO<br />
MADEIREIRO<br />
MARÇO | 53
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
S<br />
urpreendente. Assim pode ser definida a primeira<br />
edição da Lignum Brasil e II Expo Madeira &<br />
Construção realizada de 9 a 11 de março, em<br />
Curitiba (PR). A opinião dos expositores foi unânime: a<br />
feira veio para preencher uma lacuna no segmento. Nos<br />
três dias de evento a Lignum recebeu uma média de cinco<br />
mil visitantes estimados pela organização. O número<br />
pode parecer modesto, mas todos concordaram, a visitação<br />
estava bastante qualificada. Representantes de várias<br />
entidades e associações do setor também marcaram<br />
presença, e salientaram a importância do evento.<br />
Segundo José Carlos Januário, presidente da Abimci<br />
(Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada<br />
Mecanicamente), a semana foi intensa e gratificante,<br />
pois foi possível explorar inúmeras possibilidades a partir<br />
das experiências vivenciadas, das conversas com outros<br />
empresários e representantes de entidades. “Contamos<br />
com a presença de um público seleto e responsável pelas<br />
tomadas de decisões dentro das empresas, tanto no<br />
encontro Wood Trade Brazil, quanto nas feiras Lignum<br />
Brasil e Expo Madeira & Construção”, resume.<br />
A Abimci participou ativamente das atividades, com<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
54 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
destaque para a realização do Wood Trade Brazil, que<br />
reuniu os principais nomes da indústria de produtos de<br />
madeira do país. “Além disso, contamos com a presença<br />
do economista da CNI (Confederação Nacional das Indústrias),<br />
Flávio Castelo Branco, que apresentou uma análise<br />
dos impactos da economia atual no setor madeireiro, do<br />
vice-presidente da Stcp Engenharia de Projetos, Joésio<br />
Siqueira, que trouxe um panorama do suprimento florestal<br />
para a cadeia produtiva, e a apresentação do vice-presidente<br />
do Sinduscon (PR), Euclésio Finatti, acerca dos<br />
potenciais para o uso da madeira na construção civil”, comentou<br />
Januário. As 71 empresas expositoras mostraram<br />
as últimas tecnologias do segmento madeireiro e do uso<br />
da madeira na construção civil: apresentaram máquinas<br />
e equipamentos para a transformação, beneficiamento,<br />
energia e uso da madeira. As negociações realizadas nos<br />
três dias dos eventos geraram cerca R$ 53 milhões em<br />
vendas e prospecções, segundo a organização. A próxima<br />
edição da Lignum Brasil e Expo Madeira & Construção<br />
está programada para 2018.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
OPINIÃO<br />
Para Flavio Geraldo, presidente da Abpm (Associação<br />
Brasileira de Preservadores de Madeira) o setor é importante<br />
para a economia brasileira e fundamental para a conservação<br />
ambiental, já que a madeira é um material renovável de ciclo<br />
curto. “Os eventos organizados oferecem aos participantes<br />
oportunidades de troca de conhecimento técnico e científico,<br />
proporcionando também um ambiente favorável e interações<br />
comerciais em nível nacional e internacional”, aponta.<br />
A Abimaq (Associação Brasileira de Máquinas e<br />
Equipamentos) estava representada por Marcos Müller,<br />
presidente da Câmara Setorial de Máquinas para Madeira.<br />
Para Marcos, o evento é uma excelente oportunidade<br />
para a realização de negócios e para fomentar o<br />
desenvolvimento tecnológico das empresas<br />
nacionais. “O Brasil está em um nível bastante<br />
avançado no quesito florestal e nos produtos<br />
madeirados exportados, mas as indústrias<br />
ainda estão carentes de tecnologia”, destaca.<br />
MARÇO | 55
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
REVISTA REFERÊNCIA<br />
O GRUPO JOTA, detentor das principais publicações voltadas<br />
para o setor, esteve presente na feira com o intuito<br />
de disseminar conteúdo relevante para toda a cadeia de<br />
madeira e móveis, de base florestal, papel e celulose e<br />
biomassa.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
56 |<br />
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COBERTURA<br />
Confira os principais produtos e serviços apurados pela reportagem<br />
da REFERÊNCIA INDUSTRIAL expostos durante a feira:<br />
WINTERSTEIGER<br />
A Wintersteiger apresentou o sistema de<br />
reparo e cosmética para madeira sólida<br />
com sua linha de máquinas TRC. Segundo<br />
Felicitas Kemmsies, representante da área<br />
de woodtech dentro da marca, o sistema<br />
oferece qualidade sem precedentes e com<br />
enorme potencial de racionalização. A TRC-<br />
-Easy serve para o reparo semiautomático<br />
de defeitos em superfícies de madeira.<br />
Entre das vantagens estão a redução no<br />
custo da mão de obra, sistema de injeção<br />
que garante aderência perfeita do material,<br />
e peças que podem ser empilhadas imediatamente<br />
após o reparo.<br />
Imagem: Wintersteiger<br />
RAZI/ALCA<br />
Foto: Razi<br />
As plainas moldureiras foram<br />
o foco da Razi/Alca no<br />
evento. Leveza da máquina<br />
e a tecnologia embarcada<br />
são alguns dos destaques.<br />
“O equipamento é<br />
desenvolvido para trabalhar<br />
com madeira bruta, o que<br />
é um dos grandes diferenciais<br />
de outras máquinas<br />
importadas que entram no<br />
mercado", aponta Eduardo<br />
Rechenberg, diretor da<br />
Alca.<br />
MARÇO | 57
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
OMIL<br />
A marca trouxe uma linha de<br />
plainas moldureiras aproveitando<br />
a ideia da feira em<br />
atender o setor madeireiro.<br />
A linha já estava no mercado,<br />
desde o ano passado, com<br />
um novo design. A Omil também<br />
trouxe tupias com sistemas<br />
de proteção atendendo<br />
a NR-12, uma inovação no<br />
mercado, com dispositivos<br />
de segurança.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
TWBRAZIL<br />
Fotos: REFERÊNCIA<br />
O produto lançamento no<br />
mercado da TWBrazil é a Viga<br />
Laminada Colada, Glulam. “O<br />
diferencial é que a madeira<br />
de diâmetro maior está cada<br />
vez mais escassa. A Glulam é<br />
feita a partir de peças menores,<br />
coladas, a prova d'água, para<br />
finalidade estrutural”, destaca<br />
o diretor Leonardo Bernardi. É<br />
possível formar vigas de até 15<br />
m (metros), feita de pinus, madeira<br />
reflorestada, e submetida a<br />
tratamento em autoclave.<br />
58 |<br />
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IMPACTO<br />
A empresa especializada em<br />
automação levou à feira um<br />
protótipo, além de apresentar<br />
máquinas para empacotamento,<br />
gradeamento e<br />
desgradeamento de madeira.<br />
“Ou seja, tudo o que envolve<br />
movimentação de tábuas de<br />
madeira dentro de uma serraria<br />
é produzido pela marca”,<br />
conta Daniel Engel, diretor da<br />
empresa.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
CONTRACO<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
A Contraco trabalha com estufas<br />
e secadores de madeira com<br />
sistema de tratamento fitossanitário<br />
AQF (ar quente forçado) HT.<br />
Além do equipamento obedecer<br />
as normas legais vigentes, ele é<br />
compacto e versátil. O produto é<br />
fornecido com sistema de controle<br />
de temperatura que permite o<br />
acompanhamento, com relatórios<br />
físicos e virtuais, do desempenho<br />
durante o processo.<br />
MARÇO | 59
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
IMTAB<br />
A marca trabalha<br />
com dois segmentos:<br />
geração de calor, por<br />
meio das fornalhas, e<br />
geração de vapor com<br />
as caldeiras. “Destaque<br />
para caldeira equipada<br />
com turbina para<br />
cogeração de energia”,<br />
explica Joel Padilha,<br />
do departamento de<br />
vendas técnicas.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
RCA<br />
Foto: RCA<br />
Fabricante de secadores<br />
de resíduos industriais<br />
e biomassa,<br />
a marca apresenta<br />
fornalha geradora<br />
de calor e secadores<br />
com capacidade de<br />
até 15 t (toneladas)<br />
de água retirada.<br />
“O equipamento de<br />
grande porte é voltado<br />
para o mercado<br />
nacional”, conta Cibele Schiffl, gerente comercial. A empresa também revelou a instalação<br />
da nova planta, no Rio Grande do Sul.<br />
60 |<br />
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COMPENSADOS<br />
DE PARICÁ<br />
Mesmo com 15 anos de existência,<br />
o Paricá ainda é uma<br />
novidade no mercado, que vem<br />
sendo fortemente divulgada.<br />
“Ele consiste em madeira da<br />
Amazônia reflorestada, e se<br />
difere do eucalipto e do pinus<br />
por ser bem leve, com coloração<br />
clara, bom acabamento e<br />
é destinada, principalmente,<br />
para o setor moveleiro”, aponta<br />
Moacir A. Raimam, proprietário<br />
da Centerplac Compensados.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
INDUMEC<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
A passadeira de cola, com<br />
as novas atualizações<br />
exigidas pela NR-12, foi<br />
o destaque da Indumec.<br />
“A máquina aplica cola<br />
e resina em painéis e<br />
lâminas para fabricação<br />
de compensados. O diferencial<br />
dela está na parte<br />
da segurança”, aponta<br />
Eduardo Koller, diretor da<br />
empresa.<br />
MARÇO | 61
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
VANTEC<br />
Diógenes Lucion, do departamento<br />
de vendas da Vantec,<br />
destacou a empilhadeira EI2500,<br />
uma máquina com preço mais<br />
acessível e compacta. “Ela é versátil,<br />
trabalha tanto com carregamento<br />
de madeira ou descarregamento<br />
de tora e tem sistema<br />
de tracionamento também para<br />
terreno irregular”, diz.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
MORGAN<br />
WOODS<br />
A Morgan Woods comercializa<br />
diferentes produtos<br />
e representa várias marcas.<br />
Entre os destaques, colas,<br />
vernizes, e impermeabilizantes<br />
da Adesiv Itália;<br />
o piso de madeira de<br />
eucalipto fingado com<br />
impressão da Expama; e as<br />
portas e componentes da<br />
Concrenwood.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
62 |<br />
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TERRA SOL<br />
No estande da Terra Sol<br />
houve uma integração<br />
com as empresas que são<br />
parceiras da marca. “A<br />
Terra Sol buscou com a<br />
feira aumentar a participação<br />
no mercado e divulgar<br />
a qualidade dos produtos<br />
que trabalha. O destaque<br />
fica por conta da parte<br />
estrutural, com madeiras<br />
maciças, com comprimentos<br />
diferenciados, que vão até 6 m (metros)”, aponta o diretor Marcos Jachimek Flores.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
MARRARI<br />
Fotos: REFERÊNCIA<br />
A empresa atua em várias<br />
linhas dentro da indústria<br />
madeireira e do setor de biomassa.<br />
A principal novidade,<br />
segundo o gerente comercial,<br />
Joaquim Almeida, é o medidor<br />
de umidade de pacotes,<br />
grades e fardos, que elimina<br />
a necessidade do pino sensor<br />
para madeira, e que reduz<br />
custo e melhora a operacionalidade<br />
na secagem.<br />
MARÇO | 63
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
J DE SOUZA<br />
Equipamentos voltados para movimentação de madeira<br />
em pátio, carregador frontal, garfo frontal e garra autocarregável,<br />
para carga e descarga, foram os destaques da<br />
J de Souza. “Tanto o garfo quanto o carregador frontal<br />
são aplicados em carregadeiras, realizando carga, descarga<br />
e movimentação com agilidade”, ressalta o supervisor<br />
de vendas, Julio Cesar Cabral.<br />
Fotos: REFERÊNCIA<br />
LONZA/<br />
CM VENTUROLI<br />
Foto: Lonza<br />
CM Venturoli e Lonza são empresas<br />
que se complementam,<br />
segundo Flavio Geraldo. “Lonza<br />
Arch Química é a supridora do<br />
produto químico para o tratamento<br />
industrial, em autoclave e<br />
a CM Venturoli otimiza o produto<br />
para tratar madeiras. A madeira<br />
tratada da CM Venturoli pelo<br />
produto da Arch Química tem<br />
uma aceitação muito ampla em construções comerciais e industriais, pelo custo, pela estética, pela facilidade e vem<br />
ao encontro do que projetos construtivos requerem”, explica Flavio.<br />
64 |<br />
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AWK<br />
“Nosso<br />
destaque fica<br />
por conta do<br />
gradiador,<br />
equipamento<br />
totalmente<br />
automatizado<br />
para movimentação<br />
de<br />
madeira que<br />
elimina mão de<br />
obra e aumenta<br />
a produtividade<br />
das empresas”, comenta Alexandre Waldir Kanitz, diretor da empresa. A marca fabrica também serrarias completas e<br />
toda a parte de desgradeamento de madeira.<br />
Foto: AWK<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
BRUNO INDUSTRIAL<br />
O picador florestal móvel Forest King, com demonstrações na área externa da feira, foi o destaque da Bruno. A máquina<br />
é o carro chefe da empresa, que atua também na área da madeira, papel e celulose e na de reciclagem. “Os diferenciais<br />
dele são: motor eletrônico de 508 CV da Scania, controles de velocidade e de alimentação, gerenciamento de combustível,<br />
painel elétrico de grau militar com bastante proteção e produção de 50 t/h (toneladas/hora)”, cita Mark Andrey S. da<br />
Silva, do departamento comercial.<br />
MARÇO | 65
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
PALFINGER<br />
Além de guindastes para construção<br />
civil e locação, a marca trabalha<br />
no segmento de movimentação de<br />
madeira com o modelo C80LB. “Com<br />
todo o DNA da Palfinger austríaca e<br />
agora produzido no Brasil, permite<br />
uma gama vasta de financiamentos”,<br />
comenta Evaldo Oliveira, gerente da<br />
unidade de negócios Epsilon. Segundo<br />
ele, a velocidade de operação, precisão<br />
de movimentos, com a grua preparada<br />
para o meio florestal - com mangueiras<br />
internas e protegidas - são os destaques<br />
do equipamento.<br />
Foto: Palfinger<br />
HB MÁQUINAS<br />
Foto: HB Máquinas<br />
O picador de madeira, centrador<br />
de tora e o laminador,<br />
foram os destaques da HB<br />
Máquinas. A qualidade da<br />
matéria-prima, com suporte<br />
e assistência técnica são os<br />
pontos fortes da marca. "O<br />
nosso picador está com um<br />
ótimo custo-benefício”, ressalta<br />
Rafael Benecke.<br />
66 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
ENGECASS<br />
A Engecass levou para a feira a linha<br />
de equipamentos para a geração de<br />
energia. Além disso, o gerente comercial,<br />
Jackson Fabiani, destacou a grelha móvel<br />
hidráulica, equipamento que permite<br />
a queima de biomassa com baixo PCI<br />
(Poder Calorífico Inferior) e alta umidade,<br />
transformando isto em energia térmica<br />
para vários processos industriais.<br />
Foto: Engecass<br />
Imagem: Dallabona<br />
MÁQUINAS DALLABONA<br />
“Nossa destopadeira automática faz o corte de madeiras para embalagem, móveis, e possui avanço automático. O<br />
operador coloca o fardo e programa as bitolas em um CLP (Controle Lógico Programável) e ela faz o corte como desejado,<br />
de uma vez só, para qualquer tipo de madeira, com produção e agilidade”, relata a proprietária Jussara Dallabona.<br />
MARÇO | 67
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
DRV<br />
A afiadora Asft-2 CBN é, segundo Diego Ricardo<br />
Vieria, gerente comercial da DRV, um equipamento<br />
extremamente resistente. “Com ela é<br />
possível fazer cerca de 20 afiações por lâmina”,<br />
revela. Outros destaques ficaram por conta das<br />
serras circulares, facas de picadores e facas de<br />
molduras.<br />
Fotos: REFERÊNCIA<br />
MSM QUÍMICA<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
A marca deu destaque, segundo o<br />
sócio Rodrigo Menegusso, ao produto<br />
cupinicida Cipertrin-MD, direcionado<br />
para área de tratamento de telhado,<br />
madeira coberta, e também ao fungicida<br />
(TBP90) e ao Selathor, produto<br />
destinado para aplicação no topo de<br />
toras e madeiras serradas logo após o<br />
corte, o que evita a perda excessiva de<br />
umidade, principal causa de rachadura<br />
nas extremidades.<br />
68 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
TAJFUN<br />
Segundo o diretor,<br />
Marlos César Schmidt,<br />
a ideia da marca é trabalhar<br />
com pequenos e<br />
médios produtores que<br />
possuem uma máquina<br />
base - um trator - que<br />
pode utilizar vários<br />
implementos, seja um<br />
guincho ou uma grua.<br />
“Tudo pode ser acoplado<br />
e desacoplado em<br />
qualquer momento, no<br />
conceito da intercambiabilidade”,<br />
revela.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
SERF<br />
Imagem: Serf<br />
O projeto da<br />
Serf DryTech foi<br />
desenvolvidopara<br />
otimização<br />
da secagem de<br />
madeira, como<br />
explicou Gabriel<br />
Marques, diretor<br />
da Serf Engenharia<br />
de Projetos. A<br />
marca apresentou<br />
uma solução para recuperar a energia térmica na secagem de madeira, que<br />
diminui o consumo de vapor da estufa e o gasto de combústivel da caldeira.<br />
MARÇO | 69
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
AGÊNCIA DA<br />
MADEIRA<br />
A entidade aproveitou a oportunidade para divulgar<br />
empresas localizadas na região do Médio Rio<br />
Tibagi (PR). O espaço reuniu fabricante de diversos<br />
produtos de madeira e recebeu a visitação de<br />
clientes em potencial. “As empresas que compuseram<br />
o estande da Agência da Madeira ficaram<br />
satisfeitas pelo interesse dos visitantes, com<br />
certeza irão alavancar negócios”, revelou Manoel<br />
Francisco Moreira, diretor da agência.<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
MILL SERRAS<br />
Afiadeira Mill já tem o perfil<br />
do dente da serra, propiciando<br />
uma economia em<br />
torno de 20 a 25% de lâminas<br />
de serra, como aponta<br />
José Carlos Ledra, gerente<br />
de vendas da marca. “Ela<br />
mantém o dente no formato<br />
original da primeira até a<br />
última afiada”, conta. Junto<br />
com esta máquina, a marca<br />
lança o medidor de trava da<br />
serra, que faz a conferência<br />
da serra do começo ao fim.<br />
Fotos: REFERÊNCIA<br />
70 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
Imagem: SCM Tecmatic<br />
SCM TECMATIC<br />
A Pratika 500, centro de usinagem<br />
cinco eixos é, hoje, produzido no<br />
Brasil. “Consiste em uma máquina<br />
para trabalhar madeira maciça,<br />
com conceito orientado e novidade<br />
tecnológica”, afirmou Jaison<br />
Carlos Scheel, gerente comercial.<br />
A empresa também apresentou a<br />
linha de lixadeiras.<br />
PLANALTO<br />
Com a intenção de<br />
mostrar sua gama de<br />
produtos, Luis Carlos<br />
Mecabô, diretor comercial<br />
da marca, aponta que o<br />
foco é a alimentação de<br />
caldeira, geração de vapor,<br />
energia e biomassa. A<br />
marca destacou na feira o<br />
picador florestal Versatile,<br />
modelo 500x800.<br />
Foto: Planalto<br />
MARÇO | 71
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
FEZER<br />
A Fezer apresenta o<br />
picador de madeira PC<br />
200/120. Os diferenciais<br />
ficam por conta da<br />
abertura de entrada 800<br />
x 1200 mm (milímetros),<br />
rotor com diâmetro de<br />
2000 mm, capacidade<br />
de duas a seis facas e<br />
potência do motor principal<br />
de 1200 a 2000 HP.<br />
Foto: Fezer<br />
MONTANA<br />
QUÍMICA<br />
Imagem: Montana<br />
A Montana Química apresenta<br />
o lançamento Osmoguard<br />
FR100, o mais novo conceito<br />
em resistência e segurança<br />
da madeira ao fogo. Segundo<br />
Humberto Tufolo Netto,<br />
diretor de relacionamento da<br />
Montana, o produto atende<br />
as demandas da engenharia e<br />
da arquitetura, possibilitando<br />
projetos estruturais, de elementos de acabamento ou decorativos em madeira, com respostas para novos quesitos<br />
de segurança aos usuários da construção e para as exigências legais relacionadas à proteção ao fogo.<br />
72 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
MADVEI<br />
A Madvei teve a satisfação de receber<br />
seus clientes e parceiros em seu<br />
estande. “Sempre buscamos nos<br />
manter atualizado frente às tecnologias<br />
oferecidas ao setor madeireiro”,<br />
explica Mauricio Pires, do showroom<br />
da marca em Curitiba. Ele comenta<br />
também que a presença na feira foi<br />
uma oportunidade de apresentar aos<br />
clientes as vantagens da utilização da<br />
madeira certificada de pinus e eucalipto<br />
autoclavada ou mesmo in natura,<br />
produzida na empresa.<br />
Foto: Madvei
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPECIAL<br />
CLICKS - LIGNUM <strong>2016</strong><br />
Confira quem circulou nos corredores da primeira edição da Lignum em Curitiba (PR)<br />
Fotos: REFERÊNCIA<br />
Felicitas Kemmsies, representante<br />
comercial para América Latina<br />
da Wintersteiger<br />
Engecass: Leonardo Inzunza, engenheiro<br />
mecânico e Jakson Fabiani,<br />
gerente comercial<br />
Equipe Timber Forest: Claumar Baldiserra,<br />
Vinicius Sbalqueiro, Jober Fonseca,<br />
Cláudio Belarminc<br />
Marrari: Joaquim Almeida, gerente comercial;<br />
Renato, do departamento de vendas;<br />
Cassio Salles, representante; e<br />
Matheus do departamento de vendas<br />
Mauro Murara Jr., diretor executivo da ACR;<br />
Ana Gabriela Bassa, diretora da Arbogen;<br />
Carlos de França, coordenador de marketing<br />
Arbogen; José Dalgallo, gerente da<br />
Dalgallo Mudas Florestais; Vinicius Santos,<br />
engenheiro da Arbogen<br />
Equipe Bruno <strong>Industrial</strong>: Mark Andrey, gerente<br />
da Área Florestal; Arno Schaly, diretor;<br />
Angelo Henz, diretor financeiro; e<br />
João Losada, diretor industrial<br />
Time AWK no estande da empresa na Lignum:<br />
Luiz Alexandrino, Claudionir Staroviski,<br />
mecânico; Alexandre Kanitz, diretor;<br />
Fabiano Lima, vendedor; Adenildo Fagundes,<br />
vendedor; e Celso Negri, coordenador<br />
de marketing<br />
Equipe da Planalto Picadores: vendedor<br />
técnico Frank Bordes, diretor Luiz Carlos<br />
Mecabô, e os vendedores técnicos<br />
Júlio Vicente e Edson de Oliveira<br />
Paulo Ventoroli da CMVenturoli e<br />
Flavio Geraldo, gerente de mercado<br />
para América Latina da Arch/Lonza<br />
Jaison Carlos Scheel, gerente comercial<br />
e Marcos Müller, diretor executivo do<br />
SCM Group Tecmatic<br />
Razi: Ewerton Carpes, representante;<br />
Sérgio Amorim, gerente; Eduardo Rechenberg,<br />
diretor da Alca; Xi Hongqing, presidente;<br />
Gilmar Favero, representante<br />
Ademar Morgan, diretor da Morgan Woods<br />
e Enrico Passerini, diretor<br />
comercial da Adesiv Itália<br />
74 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
Rafael e Ricardo Benecke<br />
da HB Máquinas<br />
Marcos Flores,<br />
diretor da Terra Sol<br />
Moacir Raimam e Lucila Raimam<br />
da Compensados de Paricá<br />
Cibele Schiffl da<br />
RCA Máquinas Industriais<br />
Joel Padilha, do departamento de<br />
vendas da Imtab <strong>Industrial</strong><br />
Equipe Impacto<br />
na Lignum<br />
Time Omil no estande<br />
da empresa na feira<br />
Alvaro Canteri e Leonardo Bernardi<br />
da TWBrazil<br />
Diretoria da Indumenc: Eduardo Koller,<br />
Stefan Koller e Anne Marie Koller<br />
Equipe, clientes e parceiros da<br />
DRV Comércio de Ferramentas<br />
Gabriel Marques, diretor da<br />
Serf Engenharia de Projetos<br />
Equipe Máquinas Dallabona<br />
na Lignum<br />
Foto: Gelson Bampi<br />
Palfinger: Fabio Almeida, consultor de<br />
vendas e Evaldo Oliveira, gerente<br />
Paulo Pupo da Abimci, o palestrante Flávio C.<br />
Branco e Edson Luiz Campagnolo,<br />
presidente da Fiep<br />
Mário Sérgio de Lima e Rodrigo<br />
Menegusso, diretores da MSM Química
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
LEGISLAÇÃO<br />
REDUÇÃO DO COEFICIENTE<br />
DE RENDIMENTO<br />
VOLUMÉTRICO, DE 45% PARA<br />
35%, PODE REPRESENTAR O<br />
FECHAMENTO PORTAS DE<br />
EMPRESAS MADEIREIRAS<br />
Com informações Fnbf e Fieac<br />
RESÍDUOS<br />
DA MADEIRA<br />
Foto: divulgação<br />
76 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
OS ESTADOS PRODUTORES<br />
DE MADEIRA MAIS<br />
AFETADOS SÃO:<br />
MATO GROSSO,<br />
RONDÔNIA,<br />
PARÁ,<br />
ACRE E<br />
AMAZONAS<br />
ATUALMENTE ATÉ 45%<br />
DE UM METRO CÚBICO<br />
DE MADEIRA PODE<br />
SER APROVEITADO. A<br />
PROPOSTA É QUE ESSE<br />
ÍNDICE CAIA PARA 35%<br />
RELEMBRE<br />
Em 2010 já houve mudança no<br />
coeficiente do aproveitamento, que era de<br />
55 e foi reduzido para 45%. Já na época<br />
a determinação do órgão competente, o<br />
Ibama, criou um problema para muitas<br />
indústrias que tinham consolidado em<br />
seu processo produtivo um rendimento<br />
médio de 55%. Elas se viram obrigadas a<br />
apresentar ao órgão ambiental um laudo<br />
técnico para comprovar esse índice. O<br />
problema é que não se tem bem definida<br />
a metodologia correta para seguir ao<br />
realizar estudos o que fatalmente resultam<br />
em longo período de análise, onera<br />
sobremaneira as indústrias – em especial<br />
as de pequeno porte<br />
Fonte: Fnbf<br />
MARÇO | 77
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
LEGISLAÇÃO<br />
"O setor já está<br />
passando por um<br />
momento delicado<br />
e, com mais essa<br />
resolução, seria o fim<br />
para as empresas<br />
florestais acreanas”<br />
Foto: FIEAC<br />
desabafou a presidente da<br />
Fieac, Adelaide de Fátima<br />
Oliveira, em reunião com<br />
instituições ligadas ao setor<br />
78 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
Foto: divulgação<br />
Hipoteticamente imaginando que uma indústria apresente estudo técnico<br />
propondo que seu rendimento seja superior aos 35% em discussão,<br />
estudo realizado nos moldes atuais e o órgão ambiental não aprove.<br />
A indústria continua sua atividade serrando/produzindo com seu ritmo<br />
normal com rendimento médio de 50%, de cada metro cúbico de toras<br />
ela terá autorizado apenas 0,350 cm³ (centímetros cúbicos) de madeira<br />
serrada quando deveria ter 0,500 cm³ (meio metro cúbico). Então resta<br />
o questionamento sobre o que fazer com a diferença de 0,150cm³. Desta<br />
forma o empreendimento estará irregular permanentemente e ao ser<br />
fiscalizado o órgão ambiental o classificará como infrator<br />
Fonte: Fnbf
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
LEGISLAÇÃO<br />
Foto: divulgação<br />
Foto: divulgação<br />
80 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
Foto: divulgação<br />
MADEIRA<br />
LAMINADA<br />
COLADA<br />
SUSTENTABILIDADE<br />
TECNOLOGIA<br />
UM NOVO CONCEITO<br />
NOSSOS PRODUTOS SÃO FABRICADOS COM MADEIRA PROVIDA DE FLORESTAS<br />
PLANTADAS E CULTIVADAS NO URUGUAI, COMO O EUCALYPTUS RED GRANDIS,<br />
ESPÉCIE CLONADA PARA OBTER ALTA QUALIDADE E UNIFORMIDADE.<br />
ESTRUTURAS | MÓVEIS | DECORAÇÃO | ESQUADRIAS | IMPLEMENTOS<br />
Rua Cometa, 300, São Luiz, Caxias do Sul - RS<br />
Telefone: (54) 3212-8056<br />
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AGENTE DA<br />
URUFOR BRASIL<br />
www.cometamadeiras.com.br<br />
www.urufor.com.uy
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
MADEIRA TRATADA<br />
CARTA ABERTA<br />
ÀS USINAS DE<br />
PRESERVAÇÃO<br />
DE MADEIRAS<br />
Foto: divulgação<br />
POR ENNIO SILVA LEPAGE<br />
ENGENHEIRO QUÍMICO, DOUTOR E<br />
CONSULTOR DA MONTANA QUÍMICA S.A.<br />
82 |<br />
O<br />
engenheiro Donald McLean foi o primeiro e<br />
talvez o único a escrever um livro específico<br />
sobre tratamento de madeira sob pressão.<br />
Em 1952 publicou o famoso Boletim número 40 do Departamento<br />
de Agricultura dos EUA (Estados Unidos da<br />
América), obra impressa esgotada, porém disponível para<br />
consulta na internet.<br />
Nesta obra, sem os recursos computacionais disponíveis<br />
na época, apenas contando com seus indefectíveis<br />
ábacos e sua tremenda experiência prática e profissional,<br />
em sua página 89 encontra-se, em tradução literal: “tentar<br />
encurtar o período de tratamento pelo uso de pressões<br />
elevadas frequentemente resulta em penetrações erráticas<br />
ou absorções insatisfatórias. Experimentos demonstraram<br />
que melhores penetrações são com mais frequência<br />
obtidas com pressões de tratamento moderadas e<br />
com períodos mais longos de pressão do que com pressões<br />
mais elevadas por períodos curtos”.<br />
Mais tarde, já dispondo de ferramentas mais poderosas,<br />
John Siau no seu livro Transport Processes in Wood<br />
amoldou a operação de impregnação de madeiras aos<br />
chamados fenômenos de transporte, teoria que engloba<br />
praticamente todas as operações unitárias que ocorrem<br />
na indústria, onde haja trocas de massa e energia, dando-<br />
-lhes uma roupagem matemática.<br />
Assim, foram descritos os quatro tipos de fluxos que<br />
podem ocorrer em uma operação de tratamento de madeiras<br />
e como eles impactam sua permeabilidade. Trabawww.referenciaindustrial.com.br
lhando com outro parceiro, também pesquisador e com<br />
madeira de Eucalyptus deglupta chegou a uma equação<br />
onde demonstra que a penetração e a fração de vazios preenchida<br />
por líquido (leia-se retenção) são proporcionais a<br />
raiz quadrada do tempo, ao longo do qual a permeabilidade<br />
de madeira chega a ser alterada três vezes, conforme a<br />
pressão aplicada.<br />
Não fora isso, na Austrália, país onde a madeira de eucalipto<br />
é nativa, chegando a haver mais de 500 espécies,<br />
entre as décadas de 1970 e 1980 do século passado, ocorreram<br />
tentativas de tratá-la por meio de métodos que utilizavam<br />
pressões de trabalho mais elevadas.<br />
Cabe aqui uma ressalva importante. Essas tentativas<br />
foram lá realizadas na mais completa obediência às normas<br />
técnicas de segurança operacional e às leis ambientais<br />
vigentes, pois o povo australiano, além de competente<br />
tecnicamente é extremamente zeloso com relação ao seu<br />
território, não permitindo que seus cidadãos se curvem ao<br />
arrivismo do capital predador, seja ele nacional ou de origem<br />
estrangeira. O histórico desse país mostra que multas<br />
pesadas e todo o rigor da lei já foram aplicados aos infratores<br />
que são os mesmos de sempre.<br />
No exemplo citado, à medida que a pressão era aumentada,<br />
também o era a espessura das paredes da autoclave,<br />
tubulações é válvulas, até que se chegou à conclusão que o<br />
projeto era economicamente inviável, não se abrindo mão<br />
em nenhum momento da segurança exigida.<br />
Isto é fácil de ser compreendido, bastando examinar a<br />
expressão usada para o cálculo da espessura do corpo da<br />
autoclave encontrada nos Standards da American Society<br />
of Mechanical Engineers (EUA) que é:<br />
e = P x R/ S x E – 0,6 P<br />
John Siau no seu livro<br />
Transport Processes in<br />
Wood amoldou a operação<br />
de impregnação de<br />
madeiras aos chamados<br />
Fenômenos de Transporte<br />
onde: e é a espessura do corpo da autoclave e<br />
P é a pressão de trabalho<br />
É patente que um aumento de P implicará no aumento<br />
do numerador e diminuição do denominador na expressão<br />
da norma americana, anteriormente apresentada. Isto<br />
significa que um aumento de x% na pressão de trabalho<br />
implicará em um aumento, no mínimo equivalente, da<br />
espessura do corpo da autoclave, mantidos os fatores de<br />
segurança exigidos por lei.<br />
Ora, no Brasil o que não faltam são leis. Basta apenas<br />
que os brasileiros as cumpram e exijam o mesmo daqueles<br />
que aqui aportam.<br />
Por exemplo, a norma regulamentadora 13, mais conhecida<br />
como NR-13 do Ministério do Trabalho em sua<br />
nova redação estabelecida pela portaria MTE 594/2014<br />
estabelece no seu item 13.5 (Vasos de Pressão), com amplo<br />
detalhamento tudo o que foi dito anteriormente. Ainda<br />
mais, estabelece que o empregador de uma empresa que<br />
utilize vasos sob pressão tem a obrigação de manter disponível<br />
para a fiscalização do Ministério do Trabalho o prontuário<br />
do vaso de pressão (fornecido pelo seu fabricante),<br />
bem como um registro de segurança, contendo toda e<br />
qualquer alteração de condições operacionais praticadas.<br />
Com relação à primeira parte desta carta aberta que<br />
diz respeito à qualidade da madeira tratada, embora se<br />
possa esperar que a mão invisível do mercado faça a sua<br />
parte, separando o joio do trigo, digo que ao longo de 47<br />
anos de experiência já pude presenciar a mesma cena diversas<br />
vezes: a indústria de preservação de madeiras como<br />
um todo sendo terrivelmente prejudicada por conta da<br />
competição predatória entre seus componentes. Em curto<br />
prazo alguns podem tirar alguma vantagem, mas em longo<br />
prazo todo o setor foi e será prejudicado. Temos como<br />
exemplos palpáveis os mercados de fornecimento de postes<br />
e de dormentes de madeira que minguaram devido à<br />
incúria de alguns. O tempo passa mais rápido do que supomos<br />
e é inexorável em suas cobranças.<br />
A segunda parte do texto diz respeito à segurança<br />
operacional e é o mais preocupante, tanto que cheguei a<br />
pensar em intitular este documento como: Crônica de uma<br />
tragédia anunciada, mas achei melhor deixar em paz a memória<br />
do saudoso Gabo. Mas que seria bem aplicado não<br />
tenho a menor dúvida, pois antevejo um desfecho funesto<br />
com consequências desagradáveis para todos os envolvidos.<br />
Está mais do que na hora de se colocar a mão na consciência<br />
e constatar que o canto da sereia, hoje ouvido, pode<br />
representar a ruína de amanhã. Os acidentem ambientais<br />
também ocorrem aqui, pois ao contrário do que muitos<br />
imaginam, a divindade não é uma exclusividade dos brasileiros.<br />
Quem lê jornais ou assiste os noticiários sabe do<br />
que estou falando.<br />
MARÇO | 83
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
QUÍMICA NA MADEIRA<br />
PRÉDIOS DE MADEIRA<br />
FEITOS COM ELEVADO NÚMERO<br />
DE PISOS EMPREGANDO MADEIRA<br />
LAMINADA CRUZADA Fotos: divulgação<br />
O<br />
notável desenvolvimento sobre o comportamento<br />
e interações físico-químicas das superfícies e<br />
das interfaces e, como consequência, dos adesivos,<br />
o que possibilitou a ampliação dos chamados produtos<br />
de madeira engenheirada que são assim conceituados<br />
pelo Forestry Innovation Investment (Agência Canadense,<br />
que embora se situe na Província de British Columbia, atua<br />
preponderantemente em Shanghai, Beijing e Mumbai): são<br />
peças de valor agregado, feitas pela ligação de madeira serrada,<br />
tiras, lâminas ou fibras, gerando por meio de um processo<br />
de fabricação, produtos de elevado desempenho, do<br />
ponto de vista dimensional, mais estáveis do que a própria<br />
madeira, com melhor aproveitamento da matéria-prima florestal<br />
e que são capazes de atender a demanda de projetos<br />
estruturais ou mesmo habitacionais.<br />
Um desses produtos engenheirados conhecido pelo<br />
nome de madeira laminada cruzada, ou pela sigla CLT, seu<br />
acrônimo em língua inglesa foi introduzido no mercado na<br />
Alemanha e na Áustria no início dos anos 1990, embora seu<br />
uso tenha se intensificado na virada do século.<br />
O CLT é formado por camadas (no mínimo três) de tábuas<br />
de madeira serrada que são coladas de forma cruzada,<br />
em geral perpendicularmente em relação às suas faces mais<br />
largas. As tábuas que integram cada camada podem ser<br />
inteiriças ou então compostas por tábuas de menor comprimento<br />
ligadas por junções tipo finger joints, permitindo<br />
assim melhor aproveitamento das peças mais curtas. O número<br />
de camadas pode variar, a partir de um mínimo de três.<br />
A espessura individual de cada peça varia entre 16-51 mm<br />
(milímetros) e a largura entre 60 a 240 mm. A dimensão final<br />
do produto depende do fabricante e do tipo de aplicação.<br />
Os maiores painéis de CLT podem atingir 18 m (metros) de<br />
comprimento por 3 m de largura e meio metro de espessura.<br />
Tal flexibilidade favorece sobremaneira a construção industrializada<br />
de estruturas e de edificações.<br />
Segundo notícia divulgada na edição da SBS (Sociedade<br />
Brasileira de Silvicultura), de 16/1/<strong>2016</strong>, “o AWC (American<br />
Wood Council - Conselho Americano para Madeira) divulgou<br />
notícia informando que a diretoria do Conselho Internacional<br />
de Códigos de Construção (International Code Council)<br />
Volume anual<br />
aproximado<br />
de madeira<br />
consumida<br />
(milhões m³)<br />
Benefício anual<br />
adicional em<br />
milhões de<br />
toneladas<br />
equivalentes de<br />
CO²<br />
Número de<br />
veículos de<br />
passageiros<br />
fora das vias<br />
de rodagem<br />
durante um ano<br />
Número<br />
equivalente de<br />
usinas térmicas<br />
a carvão<br />
desativadas<br />
durante um ano<br />
Habitações não<br />
residenciais<br />
(térreas, ou<br />
assobradadas)<br />
Habitações<br />
multifamiliares<br />
Prédios de 7 a 15<br />
andares<br />
9,1 19 4.100.000 05<br />
1,3 03 700.000 01<br />
4,6 8,5 1.850.000 03<br />
Total 15,0 30,5 6.650.000 09<br />
84 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
aprovou a formação de um comitê Ad Hoc para formular as<br />
normas técnicas que irão regular o projeto e a construção de<br />
edifícios multiandares construídos em madeira. Essas normas<br />
poderão introduzir mudanças no Código Internacional<br />
de Construção a ser aprovado em 2021.<br />
É sobejamente conhecido que a madeira é um material<br />
que estoca carbono durante sua vida útil. Entretanto, é necessário<br />
que tal fato seja apresentado ao público leitor de<br />
uma forma que prescinda de maiores conhecimentos técnicos<br />
e de unidades de medida, além de um nível básico de conhecimento.<br />
Nesse sentido, Boyer, J. apresenta uma tabela,<br />
onde são apresentados alguns dados interessantes, que<br />
seriam válidos nos EUA (Estados Unidos da América), como<br />
adendo resultante da aprovação de prédios de madeira com<br />
altura variando entre 7 a 15 andares.<br />
Imaginando que em um futuro tal tecnologia seja transladada<br />
para o Brasil, pode-se prever que a maior preocupação<br />
será com relação ao risco de incêndio. Nesse particular,<br />
como em todos os outros pertinentes a construção, a norma<br />
Abnt NBR-15574, já em vigor, aplica-se a edificações habitacionais<br />
com qualquer número de pavimentos, germinadas<br />
ou isoladas e construídas com qualquer tipo de tecnologia<br />
ou material.<br />
A NBR 14432:2001, peça integrante da norma definida<br />
no parágrafo anterior, define o índice Trrf (Tempo Requerido<br />
de Resistência ao Fogo) como sendo o tempo mínimo<br />
de resistência ao fogo exigido de um elemento construtivo<br />
(englobando madeira), quando submetido a um incêndio<br />
padrão, simulado pela curva de aquecimento estabelecida<br />
na ISO 834.<br />
O método tabelar dessa norma para determinar o Trrf<br />
dos elementos construtivos é composto de duas tabelas:<br />
uma organiza as edificações em classes, em função da ocupação<br />
a que serão destinadas e a outra estabelece o Trrf em<br />
função dela. O Trrf é padronizado em função do risco de incêndio<br />
e suas consequências em 30, 60, 90 e 120 minutos.<br />
No caso da elaboração de projetos de edificações com<br />
CLT cabe salientar que já existem softwares, desenvolvidos<br />
na América do Norte que, tomando por base algumas propriedades<br />
físicas da madeira empregada na sua fabricação e<br />
com base na mesma curva de incêndio padrão (ISO 834), determinam<br />
a espessura ótima dos painéis pré-fabricados com<br />
boa aproximação para que o seu desempenho, em termos<br />
de Trrf, atinja os requisitos da Astme 119 que, aliás, é peça<br />
integrante na norma brasileira Abnt 15575.<br />
Como se pode ver, pelo menos do ponto de vista normativo,<br />
o Brasil está em sintonia e preparado para o que der e<br />
vier, isto é, se der e quando vier.<br />
Construções de madeira<br />
de elevada altura não são um<br />
conceito novo. Por exemplo,<br />
o Pagode Yingxiang na China<br />
é uma estrutura de madeira<br />
maciça de nove pavimentos,<br />
concluída em 1056 e com seus<br />
960 anos é a edificação de<br />
madeira, de grande altura,<br />
mais antiga do mundo.<br />
ENNIO<br />
LEPAGE<br />
(ELEPAGE@MONTANA.COM.BR) –<br />
MONTANA QUÍMICA S.A.<br />
DIVISÃO OSMOSE<br />
MARÇO | 85
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
FEIRA<br />
FEICON<br />
BATIMAT<br />
<strong>2016</strong><br />
EFICIÊNCIA E<br />
SOLUÇÕES<br />
SUSTENTÁVEIS<br />
PARA O SETOR DA<br />
CONSTRUÇÃO CIVIL<br />
D<br />
uas mil marcas nacionais e internacionais, 15<br />
programações diferenciadas voltadas para os<br />
diversos profissionais da construção civil, 120<br />
mil visitantes e 94% de aprovação do público. Esses são<br />
apenas alguns números da Feicon Batimat, que chega à<br />
sua XXII edição. Este ano o evento tem duas grandes novidades:<br />
acontece em novo mês - abril - e tem um novo<br />
diretor, Alexandre Brown.<br />
Em um momento macroeconômico desafiador, o<br />
evento busca a eficiência, assim como acontece em outros<br />
setores, e vem atendendo ao pedido dos visitantes:<br />
mais produtos e informações sobre Sistemas Construtivos<br />
e Soluções Sustentáveis, que serão discutidos nos<br />
diversos eventos paralelos programados dentro da feira.<br />
Abaixo, confira a entrevista com o diretor do evento.<br />
Chega com a missão de assumir todo o portfólio<br />
do setor de construção dentro da Reed Exhibitions<br />
Alcantara Machado. Como será estrear com a Feicon<br />
Batimat?<br />
Alexandre Brown - A feira representa a importância<br />
do mercado da construção civil para a economia do<br />
país. Há mais de 24 anos, ela acompanha a evolução do<br />
setor e, com esta sinergia, agrega valores ao apresentar-<br />
-se como plataforma de negócios para o segmento, bem<br />
como nossos eventos de conteúdo, que trazem tendências<br />
internacionais para um mercado em crescimento.<br />
Visitou recentemente a Batimat de Paris, considerada<br />
um dos maiores eventos do mundo da construção<br />
civil. A feira contou com muitas novidades e soluções<br />
para eficiência energética e conforto térmico. Acha que<br />
essa será uma tendência por aqui?<br />
Alexandre - Com certeza, pois o mercado de construção<br />
sustentável vem crescendo e se desenvolvendo<br />
com muita rapidez no Brasil e no mundo. Cada vez mais<br />
empresas estão trilhando o rumo da ecoeficiência, uma<br />
vez que o ramo da construção civil é um dos mais importantes<br />
para a consolidação dos conceitos de sustentabilidade<br />
na sociedade. O tema eficiência energética não é<br />
só tendência na Feicon Batimat, mas uma realidade, já<br />
que teremos nesta edição a Ilha de Eficiência Energética,<br />
espaço para discussão e consulta sobre a tecnologia dos<br />
sistemas fotovoltaicos, que conseguem transformar a radiação<br />
solar diretamente em energia elétrica.<br />
O que podemos esperar da edição <strong>2016</strong>?<br />
Alexandre - Simultaneamente ao evento, uma<br />
agenda paralela de palestras, debates, demonstrações,<br />
rodadas de negócios e congressos. Nossos expositores<br />
também virão com grandes surpresas, novidades e tendências.<br />
Quem pode participar do evento?<br />
Alexandre - O evento é destinado a profissionais do<br />
86 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
setor (arquitetos, engenheiros, construtores, varejistas,<br />
atacadistas, distribuidores e especificadores). O cadastro<br />
já pode ser realizado através do site (www.feicon.com.<br />
br). Para facilitar ainda mais o acesso dos visitantes ao<br />
evento, disponibilizamos também a opção de impressão<br />
da credencial em casa.<br />
WORKSHOPS E<br />
CONGRESSOS:<br />
TEMAS E<br />
ATIVIDADES:<br />
• XVII Ranking Nacional das Lojas de Material de<br />
Construção, principal premiação da construção,<br />
com reconhecimento das 50 melhores fabricantes<br />
de materiais de construção;<br />
• Ilha Sustentabilidade Água, espaço de<br />
interatividade e grandes lançamentos para a<br />
economia de água;<br />
• Ilha de Eficiência Energética, espaço para<br />
discussão e consulta sobre a tecnologia dos<br />
sistemas fotovoltaicos, que conseguem<br />
transformar a radiação solar diretamente em<br />
energia elétrica;<br />
• Ilha do Conhecimento, com palestras dos<br />
expositores sobre temas atuais da construção civil;<br />
• Casa Cerâmica, com a construção de uma casa<br />
seguindo um modelo de negócios, com resultados<br />
excelentes de alvenaria, lajes e coberturas;<br />
• Encontro de Negócios, espaço exclusivo para<br />
expositores fecharem negócios com os principais<br />
compradores do mercado;<br />
• Premium Club Plus, programa de relacionamento<br />
com os compradores selecionados pelos próprios<br />
expositores com o intuito de realizar negócios em<br />
um espaço VIP;<br />
• Escola Varejo Anamaco, mostrando o modelo<br />
ideal de uma loja de material de construção;<br />
• Primeiro Encontro Internacional Varejo de<br />
Material de Construção - Organizado pela<br />
Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes<br />
de Material de Construção);<br />
• ConstruBR, organizado pelo Sinduscon-SP<br />
(Sindicato da Indústria da Construção Civil do<br />
Estado de São Paulo);<br />
• A Prática da ACV (Avaliação de Ciclo de Vida) e<br />
Declaração Ambiental de Produto - EPD Verificada,<br />
organizado Fundação Vanzolini;<br />
• Normas e sua aplicabilidade nos projetos de<br />
construção, organizado pela Asbea (Associação<br />
Brasileira dos Escritórios de Arquitetura);<br />
• Produtividade e competitividade na Indústria da<br />
Construção, organizado pelo Sinduscon-SP;<br />
• Eficiência Empresarial, organizado pelo<br />
Sincomavi (Sindicato do Comércio Varejista de<br />
Material de Construção, Maquinismos, Ferragens,<br />
Tintas, Louças, e Vidros da Grande São Paulo);<br />
• Aumentar a Produtividade com <strong>Industrial</strong>ização<br />
da Construção, organizado pela Abramart<br />
(Associação Brasileira da Indústria de Materiais<br />
de Construção).<br />
www.feicon.com.br<br />
• Loja Conceito by Revenda, a melhor e mais<br />
completa loja de material de construção do país.<br />
MARÇO | 87
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ARTIGO<br />
INCORPORAÇÃO<br />
DE GREVILLEA ROBUSTA<br />
NA PRODUÇÃO DE<br />
PAINÉIS AGLOMERADOS<br />
DE PINUS<br />
*Artigo originalmente publicado na Floresta e Ambiente<br />
ROSILANI TRIANOSKI,<br />
SETSUO IWAKIRI,<br />
JORGE LUIS MONTEIRO DE MATOS,<br />
GHISLAINE MIRANDA BONDUELLE<br />
Detf (Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal),<br />
Ufpr (Universidade Federal do Paraná)<br />
ARNALDO BARROS REZENDE PICCARDI<br />
Curso de Engenharia <strong>Industrial</strong> Madeireira, Ufpr<br />
88 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
Foto: divulgação<br />
MARÇO | 89
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ARTIGO<br />
Tabela 1<br />
DELINEAMENTO EXPERIMENTAL<br />
TRATAMENTO<br />
ESPÉCIE PROPORÇÃO %<br />
1 Grevillea robusta<br />
100<br />
2<br />
3<br />
4<br />
5<br />
6<br />
Grevillea robusta - Pinus taeda<br />
Grevillea robusta - Pinus taeda<br />
Grevillea robusta - Pinus taeda<br />
Grevillea robusta - Pinus taeda<br />
Pinus taeda<br />
80 - 20<br />
60 - 40<br />
40 - 60<br />
20 - 80<br />
100<br />
90 |<br />
www.referenciaindustrial.com.br
Tabela 2<br />
RESULTADOS MÉDIOS DAS PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DAS MADEIRAS<br />
DE GREVILLEA ROBUSTA E PINUS TAEDA<br />
PROPRIEDADE<br />
GREVILLEA ROBUSTA<br />
Massa específica básica (g/cm 3 ) 0,494 a (5,62)<br />
Solubilidade em água fria (%)<br />
4,59 a (0,93)<br />
Solubilidade em água quente (%)<br />
4,83 a (1,02)<br />
Extrativos em etanol-tolueno (%)<br />
8,17 a (1,46)<br />
Extrativos totais (%)<br />
8,32 a (2,42)<br />
pH<br />
5,34 a (1,19)<br />
PINUS TAEDA<br />
0,485 a (6,08)<br />
1,45 b (10,31)<br />
2,90 b (3,22)<br />
2,86 b (6,67)<br />
3,34 b (7,20)<br />
4,68 b (1,42)<br />
Materiais inorgânicos (%)<br />
0,41 a (3,70)<br />
0,28 b (2,45)<br />
MARÇO | 91
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ARTIGO<br />
Tabela 3<br />
RESULTADOS MÉDIOS DA MASSA ESPECÍFICA DAS PROPORÇÕES E DOS PAINÉIS E<br />
RAZÃO DE COMPACTAÇÃO<br />
TRATAMENTO<br />
MASSA ESPECÍFICA DA<br />
PROPORÇÃO (G/CM 3 )<br />
MASSA ESPECÍFICA DOS<br />
PAINÉIS (G/CM 3 )<br />
RAZÃO DE<br />
COMPACTAÇÃO<br />
1 (100% Gr)<br />
0,494<br />
0,700 a (6,56)<br />
1,40 a (5,81)<br />
2 (80% Gr-20% Pt)<br />
0,492<br />
0,692 ab (4,17)<br />
1,39 a (4,44)<br />
3 (60% GR-40% PT)<br />
0,490<br />
0,698 a (4,30)<br />
1,39 a (4,54)<br />
4 (40% GR-60% PT)<br />
0,489<br />
0,680 ab (5,24)<br />
1,32 c (4,90)<br />
5 (20% Gr-80% Pt)<br />
0,487<br />
0,656 bc (5,26)<br />
1,33 c (5,02)<br />
6 (100% Pt)<br />
0,485<br />
0,653 bc (3,60)<br />
1,35 bc (4,70)<br />
Tabela 4<br />
RESULTADOS MÉDIOS DE ABSORÇÃO DE ÁGUA E INCHAMENTO EM ESPESSURA APÓS<br />
DUAS E 24 HORAS DE IMERSÃO<br />
TRATAMENTO<br />
AA 2H<br />
%<br />
AA 24H<br />
%<br />
IE 2H<br />
%<br />
IE 24H<br />
%<br />
1 (100% Gr)<br />
14,16 c (19,29)<br />
38,05 d (13,70)<br />
5,95 c (15,88)<br />
12,16 b (9,46)<br />
2 (80% Gr-20% Pt)<br />
22,31 c (18,85)<br />
66,26 c (6,37)<br />
8,71 c (30,16)<br />
22,44 b (10,42)<br />
3 (60% GR-40% PT)<br />
47,50 b (13,07)<br />
84,92 b (5,06)<br />
16,81 b (13,31)<br />
26,74 a (8,32)<br />
4 (40% GR-60% PT)<br />
72,63 a (7,27)<br />
94,94 a (5,49)<br />
22,33 a (7,67)<br />
27,90 a (11,66)<br />
5 (20% Gr-80% Pt)<br />
77,01 a (9,55)<br />
95,52 a (6,94)<br />
23,29 a (9,31)<br />
27,38 a (7,93)<br />
6 (100% Pt)<br />
85,15 a (4,31)<br />
98,43 a (3,34)<br />
27,48 a (7,69)<br />
31,41 a (9,02)<br />
92 |<br />
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Tabela 5<br />
RESULTADOS MÉDIOS DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS<br />
TRATAMENTO<br />
MOR<br />
(MPa)<br />
MOE<br />
(MPa)<br />
TP<br />
(MPa)<br />
RAP<br />
Superfície (N)<br />
Topo (N)<br />
1 (100% Gr)<br />
6,92 c (21,10)<br />
1.173,01 b (19,62)<br />
0,76 c (7,69)<br />
990 b (9,53)<br />
824 b (9,21)<br />
2 (80% Gr-20% Pt)<br />
7,67 c (23,23)<br />
1.381,52 b (14,86)<br />
0,85 c (9,96)<br />
1.023 b (6,35)<br />
903 b (12,62)<br />
3 (60% GR-40% PT)<br />
11,56 b (12,07)<br />
1.516,96 ab (12,21)<br />
0,85 c (11,19)<br />
1.038 b (15,35)<br />
938 ab (14,10)<br />
4 (40% GR-60% PT)<br />
12,60 ab (12,85)<br />
1.579,54 a (11,95)<br />
0,95 b (19,57)<br />
1.116 ab (14,80)<br />
974 ab (14,94)<br />
5 (20% Gr-80% Pt)<br />
13,85 a (9,89)<br />
1.635,89 a (10,43)<br />
1,01 b (11,69)<br />
1.107 ab (12,93)<br />
977 ab (7,92)<br />
6 (100% Pt)<br />
13,94 a (9,01)<br />
1.751,47 a (9,18)<br />
1,14 a (11,67)<br />
1.137 a (8,63)<br />
1.042 a (12,81)<br />
MARÇO | 93
REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ARTIGO<br />
Figura 1<br />
ESTIMATIVA DO PERCENTUAL ACEITÁVEL DE GREVILLEA ROBUSTA<br />
NO MÓDULO DE RUPTURA DE PAINÉIS AGLOMERADOS<br />
18<br />
15<br />
PERCENTUAL DE GREVILLEA ROBUSTA (%)<br />
r = - 0,84<br />
MOR (MPa)<br />
12<br />
9<br />
6<br />
3<br />
0<br />
MOR = 15,1490 - 0,0822656 x percentual de Grevillea robusta<br />
0 20 40 60 80 100<br />
Percentual de Grevillea robusta em painéis aglomerados<br />
Figura 2<br />
ESTIMATIVA DO PERCENTUAL ACEITÁVEL DE GREVILLEA ROBUSTA<br />
NO MÓDULO DE ELASTICIDADE DE PAINÉIS AGLOMERADOS<br />
2300<br />
PERCENTUAL DE GREVILLEA ROBUSTA (%)<br />
2000<br />
r = - 0,79<br />
MOE (MPa)<br />
1700<br />
1400<br />
1100<br />
800<br />
MOE = 1850,99 - 6,93285 x percentual de Grevillea robusta<br />
0 20 40 60 80 100<br />
Percentual de Grevillea robusta em painéis aglomerados<br />
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
AGENDA<br />
MARÇO <strong>2016</strong><br />
MAIO <strong>2016</strong><br />
Lignum<br />
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Curitiba (PR)<br />
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Movelsul<br />
14 a 18<br />
Bento Gonçalves (RS)<br />
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Holz-Handwerk<br />
16 a 19<br />
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Mostra Affemaq<br />
5 a 7<br />
Arapongas (PR)<br />
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iSaloni<br />
12 a 17<br />
Milão (Itália)<br />
www.salonemilano.it<br />
Feicon Batimat<br />
12 a 16<br />
São Paulo (SP)<br />
www.feicon.com.br<br />
ABRIL <strong>2016</strong><br />
Feimec<br />
3 a 7<br />
Sãp Paulo (SP)<br />
www.abimaq.org.br<br />
Femur (Feira de Móveis de<br />
Minas Gerais)<br />
9 a 13<br />
Ubá (MG)<br />
www.femur.com.br<br />
Xylexpo<br />
24 a 28<br />
Milão (Itália)<br />
www.xylexpo.com<br />
DESTAQUE<br />
MOSTRA AFFEMAQ<br />
5 a 7<br />
Arapongas (PR)<br />
www.affemaq.com.br<br />
No período de 5 A 7 de abril de <strong>2016</strong>, estaremos presentes na XVIII<br />
edição da Mostra Affemaq, que será realizada no Expoara, em<br />
Arapongas (PR), das 16h às 21h. A feira itinerante de Máquinas, Ferramentas, Acessórios, Insumos e Serviços para a<br />
Indústria de Madeira e Móveis, visa levar a tecnologia para perto dos fabricantes de móveis, aproximando fornecedores<br />
de fabricantes e viabilizando a troca de informações e o fechamento de negócios.<br />
Imagem: reprodução<br />
96 |<br />
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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />
ESPAÇO ABERTO<br />
MAPEAMENTO DO USO DA ÁGUA<br />
FACILITA ECONOMIA NA INDÚSTRIA<br />
S<br />
aber como a água é usada na indústria é o primeiro<br />
passo para a economia do recurso, em um momento<br />
em que o país ainda passa por problemas de abastecimento<br />
e alta no custo do serviço. Algumas medidas para<br />
reduzir custos e consumo por parte da indústria para enfrentar<br />
a crise hídrica podem ser colocados em prática. Reservatórios<br />
do Rio de Janeiro e São Paulo, apesar de terem saído do volume<br />
morto, podem voltar a usar essa reserva técnica no inverno por<br />
causa do período de seca de <strong>2016</strong> - e crise econômica - a inflação<br />
também afeta a distribuição de água (somente no Paraná<br />
foram dois aumentos em 2015, e agora mais um em <strong>2016</strong>. Só<br />
este ano o ajuste foi de 15%).<br />
BALANÇO HÍDRICO<br />
Inclui duas etapas: mapeamento de como a água é usada<br />
em cada setor da empresa e a troca de equipamentos antigos.<br />
Primeiro, vemos toda a água que entra no processo de produção,<br />
seja da companhia de abastecimento, do poço ou da chuva.<br />
Depois vemos os efluentes: onde estão as perdas, se são causadas<br />
pela tubulação ou regulagem da máquina, por exemplo.<br />
RECIRCULAÇÃO E REUTILIZAÇÃO<br />
Aparece com definição do uso pretendido para a água, desde<br />
finalidades não nobres, como regar jardins e lavar calçadas,<br />
até fins nobres, como a reutilização no processo produtivo e<br />
consumo humano. Há ainda a possibilidade de captação de<br />
água de fontes alternativas, como a chuva. Com base no uso, o<br />
projeto conceptivo pode ser elaborado, definindo tecnologias,<br />
equipamentos e produtos necessários. Esses procedimentos<br />
podem ser utilizados em pequenas, médias e grandes empresas.<br />
DEVOLVER ÁGUA PARA NATUREZA<br />
Ocorre quando a reutilização e recirculação não é viável<br />
ou não há interesse nisso. A indústria devolve muito do que<br />
consome (cerca de 80% da água que usa). Para isso, entretanto,<br />
é necessário tratamento do recurso usado. Isso depende da<br />
composição e características dos efluentes. Com esse conhecimento,<br />
pode se elaborar projetos de tratamento que visem<br />
adequar os efluentes aos padrões estabelecidos pela legislação.<br />
Outra preocupação das empresas devem ser as autorizações<br />
necessárias para se fazer o descarte.<br />
MÃO DE OBRA QUALIFICADA<br />
Ter colaboradores para atuar na manutenção e no monitoramento<br />
da qualidade da água e para a análise de projetos de<br />
eficiência na utilização de energia é essencial.<br />
Foto: Anderson Tozato<br />
Por Maurício Jober da Silva<br />
analista do Instituto Senai de Tecnologia em Meio Ambiente e Química
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