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Março/2016 - Referência Industrial 172

Visitantes - Grupo Jota Comunicação

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ENTREVISTA - O recém-eleito presidente da Movergs, Volnei Benini e sua trajetória no setor moveleiro<br />

I N D U S T R I A L<br />

Durable and<br />

accurate<br />

Special band saw blade for the manufacture<br />

of frames and wood used in packaging<br />

impresses with the final result<br />

Durável e<br />

precisa<br />

Serra fita especial para fabricação<br />

de moldura e madeira para embalagem<br />

impressiona no resultado final<br />

Construção Civil – Indústria de portas de Bituruna (PR) é medalha de ouro nas Olimpíadas do Rio


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

SUMÁRIO<br />

SUMÁRIO<br />

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />

Basso Metalúrgica 79<br />

30<br />

Cometa Madeiras 81<br />

DRV Ferramentas 29<br />

Engecass 15<br />

Feicon 23<br />

44<br />

52<br />

Fepam 98<br />

Formóbile 17<br />

Giacomelli 13<br />

H. Bremer 07<br />

Homag 09<br />

Indumec 99<br />

Máquinas Dallabona 95<br />

Mill Indústrias 100<br />

Montana Química 02<br />

MSM Química 19<br />

Omil 49<br />

Planeta <strong>Industrial</strong> 95<br />

Serf 39<br />

Siempelkamp 05<br />

Vantec 21<br />

Weinig 11<br />

Wirutex 73<br />

04 Editorial<br />

06 Cartas<br />

08 Bastidores<br />

10 Coluna Flavio C. Geraldo<br />

12 Notas<br />

18 Aplicação<br />

20 Alta e Baixa<br />

22 Frases<br />

24 Entrevista<br />

28 Coluna Abimci Paulo Pupo<br />

30 Principal Corte preciso<br />

40 Construção Civil<br />

44 Marcenaria<br />

50 Evento<br />

52 Especial Lignum <strong>2016</strong><br />

76 Legislação<br />

82 Madeira Tratada<br />

84 Química na Madeira<br />

86 Feira<br />

88 Artigo<br />

96 Agenda<br />

98 Espaço Aberto<br />

MARÇO | 03


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

EDITORIAL<br />

Ano XVIII - Edição n.º <strong>172</strong> - <strong>Março</strong> <strong>2016</strong><br />

Year XVIII - Edition n.º <strong>172</strong> - March <strong>2016</strong><br />

Estampa a capa desta<br />

edição a WS Serras (Wagner<br />

Lennartz) soluções para<br />

cortes industriais<br />

ANTENADOS<br />

Nesta edição da REFERÊNCIA INDUSTRIAL conheça a<br />

serra fita desenvolvida para a indústria de molduras e madeira<br />

para embalagens. Fabricantes desses produtos que passaram<br />

a utilizar a ferramenta conseguiram reduzir os custos com esse<br />

processo pela metade, além de aproveitar melhor a matéria-<br />

-prima. Viajamos para Papanduva (SC) e Tunas no Paraná<br />

para observar como fabricantes ampliaram a produtividade<br />

e melhoraram o acabamento final do produto.<br />

Na seção Marcenaria, comemoramos o Dia Internacional<br />

da Mulher e o Dia do Marceneiro em grande estilo. Veja ainda<br />

a reportagem quentinha de cobertura da Lignum <strong>2016</strong>, evento<br />

que aconteceu em Curitiba (PR), no início de março.<br />

Saiba também como a indústria de portas e compensados<br />

Randa conquistou espaço como fornecedor para a construção<br />

da Vila Olímpica Ilha Pura, empreendimento que vai comportar<br />

os atletas durante as Olimpíadas Rio <strong>2016</strong>, com o kit porta.<br />

Excelente leitura!<br />

ATTUNED<br />

In this issue of REFERÊNCIA <strong>Industrial</strong>, meet the band saw<br />

blade developed for the frame and wood packaging manufacturing<br />

industry. Manufacturers of these products that began<br />

to use the tool, succeeded in reducing cutting process costs<br />

by half, as well as making better use of the raw material. We<br />

traveled to Papanduva (SC) and Tunas (PR) to observe how<br />

manufacturers increased productivity and improved the final<br />

finish of their product.<br />

In the Woodworking Section, we celebrate International<br />

Women's Day and Woodworker’s Day in style. Also look at the<br />

article about the coverage of the recent Lignum <strong>2016</strong>, an event<br />

held in Curitiba (PR) in early March. Also find out about how<br />

Randa, a door and plywood manufacturer, conquered space<br />

as a supplier of door kits for the construction of the Ilha Pura<br />

Olympic Village, a project that will accommodate the athletes<br />

during the <strong>2016</strong> Rio Olympic Games.<br />

Pleasant reading!<br />

EXPEDIENTE<br />

JOTA COMUNICAÇÃO<br />

Diretor Comercial / Commercial Director<br />

Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director<br />

Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Diretora de Negócios / Business Director<br />

Joseane Knop<br />

joseane@jotacomunicacao.com.br<br />

ASSINATURAS<br />

0800 600 2038<br />

Veículo filiado a:<br />

JOTA EDITORA<br />

Diretor Comercial / Commercial Director<br />

Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director<br />

Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Redação / Writing<br />

Rafael Macedo - Editor<br />

editor@revistareferencia.com.br<br />

Marina de Capistrano<br />

jornalismo@referenciaindustrial.com.br<br />

Colunista / Columnist<br />

Flavio C. Geraldo<br />

Paulo Pupo<br />

Depto. de Criação / Graphic Design<br />

Fabiana Tokarski - Supervisão<br />

Fabiano Mendes<br />

Bruce Cantarim<br />

Fernanda Domingues<br />

criacao@revistareferencia.com.br<br />

Colaboradores / Colaborators<br />

Fotógrafos: Maurício de Paula e Valterci Santos<br />

Depto. Comercial / Sales Departament<br />

Gerson Penkal, Viviane Kraft<br />

comercial@revistareferencia.com.br<br />

fone: +55 (41) 3333-1023<br />

Tradução / Translation<br />

John Wood Moore<br />

Depto. de Assinaturas / Subscription<br />

Monica Kirchner - Coordenação<br />

Alessandra Reich<br />

assinatura@revistareferencia.com.br<br />

A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente, dirigida<br />

aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira, instituições de<br />

pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais, ONG’s, entidades de<br />

classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente ligados ao segmento madeireiro.<br />

A Revista REFERÊNCIA do Setor <strong>Industrial</strong> Madeireiro não se responsabiliza por conceitos<br />

emitidos em matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes<br />

materiais de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />

armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos textos, fotos e<br />

outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são terminantemente proibidos<br />

sem autorização escrita dos titulares dos direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />

Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication directed at the<br />

producers and consumers of the good and services of the lumberz industry, research<br />

institutions, university students, governmental agencies, NGO’s, class and other entities<br />

directly and/or indirectly linked to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does<br />

not hold itself responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />

signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors, themselves. The<br />

use, reproduction, appropriation and databank storage under any form or means of<br />

the texts, photographs and other intellectual property in each publication of Revista<br />

REFERÊNCIA is expressly prohibited without the written authorization of the holders<br />

of the authorial rights.<br />

04 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

CARTAS<br />

Capa da Edição 171 da<br />

Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL,<br />

mês de fevereiro de <strong>2016</strong><br />

<strong>2016</strong><br />

Conhecimento<br />

06 |<br />

Por Igor Cordeiro<br />

Cunha,<br />

Curitiba (PR)<br />

Gostei muito da matéria sobre o panorama para <strong>2016</strong>, algumas<br />

questões que tinha dúvida, foram elucidadas.<br />

Tecnologia<br />

Por Paulo Miranda,<br />

Santos (SP)<br />

Desconhecia a dimensão que é uma indústria de portas.<br />

Admiro os corajosos que investem em novas tecnologias<br />

nos tempos atuais.<br />

Força<br />

Por Abigail de<br />

Alcântara Rocha,<br />

Curitiba (PR)<br />

Gostaria de parabenizar a revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

pela entrevista da edição de fevereiro. O Paraná tem uma<br />

força moveleira surpreendente.<br />

www.referenciaindustrial.com.br<br />

Foto: divulgação Foto: Carlos Alberto Imagem: divulgacão<br />

Por Letícia<br />

Chagas,<br />

Cascavel (PR)<br />

Gostei muito de saber sobre todas as aplicações da madeira<br />

engenheirada. Como estudante, este tipo de conteúdo é<br />

muito importante para nós leitores. Obrigada!<br />

Ansioso<br />

Por Júlio<br />

Gouveia,<br />

Teresópolis (RJ)<br />

A primeira edição do ano me surpreendeu positivamente.<br />

Parabéns a toda equipe! Estou ansioso pela semana da<br />

madeira que ocorre em março, em Curitiba (PR).<br />

Leitor, participe de nossas pesquisas online respondendo os<br />

e-mails enviados por nossa equipe de jornalismo.<br />

As melhores respostas serão publicadas em CARTAS. Sua opinião<br />

é fundamental para a Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL.<br />

revistareferencia@revistareferencia.com.br<br />

E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />

enviados para redação ou siga:<br />

Foto: divulgação Foto: divulgação


CALDEIRAS<br />

FLAMOTUBULARES<br />

TECNOTHERM<br />

Gerando energia para o mundo.<br />

LANÇAMENTO<br />

• Caldeira Mista;<br />

• Grelha móvel tipo rotativa refrigerada;<br />

• Capacidade: 10 a 40 ton vapor/h;<br />

• Pressão: 10 a 23 kgf/cm 2 ;<br />

• Baixa emissão de CO;<br />

• Cinzas com baixo teor de carbono;<br />

• Baixa emissão de Nox;<br />

• Maior eficiência / menor consumo<br />

de combustível.<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

BASTIDORES<br />

Na foto, Ângelo Ricardo Henz<br />

(diretor administrativo/financeiro<br />

da Bruno <strong>Industrial</strong>), Joseane<br />

Knop (diretora de negócios do<br />

GRUPO JOTA), Eliane Thibes<br />

(assistente comercial da Bruno<br />

<strong>Industrial</strong>) e Alessandro Locatelli<br />

(vendedor externo da Bruno<br />

<strong>Industrial</strong>)<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

MARCANDO PRESENÇA<br />

Visitamos as dependências da Bruno <strong>Industrial</strong>, em Campos Novos (SC).<br />

EQUIPE<br />

Durante reportagem nas fábricas<br />

da Adami e Frameport,<br />

em Caçador (SC), junto com a<br />

equipe da Homag máquinas para<br />

trabalhar madeira.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

Na foto, Germano Basko (gerente<br />

de vendas Homag), Edson<br />

Prebitz (Mafercon Máquinas<br />

e Ferramentas), Marina de<br />

Capistrano (jornalista GRUPO<br />

JOTA), Joseane Knop (diretora de<br />

negócios do GRUPO JOTA), Daniel<br />

Pscheidt (gerente de produção<br />

Adami) e Alessandro Agnoletti<br />

(gerente geral de vendas América<br />

Latina Homag).<br />

Na foto, Germano Basko (gerente de vendas Homag), Marina de Capistrano (jornalista GRUPO JOTA),<br />

Marco Aurelio De Bortolo (Frameport), Augusto Antonio Francio (diretor Frameport), Joseane Knop<br />

(diretora de negócios do GRUPO JOTA), Alessandro Agnoletti (gerente geral de vendas América Latina<br />

Homag), Edson Prebitz (Mafercon Máquinas e Ferramentas)<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

08 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Abrindo a porta da sua imaginação.<br />

Torne seus sonhos realidade com o Grupo HOMAG.<br />

Pense diferente e dê asas à sua imaginação<br />

quando pensar em produção de portas.<br />

O Grupo HOMAG tem a solução certa para cada<br />

necessidade: desde máquinas de entrada<br />

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Tudo isso em uma linha de produção automatizada<br />

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Indústria e Comércio de Máquinas para Madeira Ltda<br />

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06785-300 Taboão da Serra<br />

São Paulo – Brasil<br />

Phone: +55 11 4138 90 00 Fax: +55 11 4138 90 01<br />

info@homag.com.br www.homag.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

COLUNA<br />

Flavio C. Geraldo<br />

Arch Proteção de Madeiras - Grupo Lonza<br />

Contato: flavio.geraldo@lonza.com<br />

A ORDEM DESORDENADA<br />

Será que o que era moderno há pelo menos 250 mil anos pode tornar-se novamente moderno nos dias de hoje?<br />

Foto: divulgação<br />

O<br />

Japão mais uma vez nos dá o exemplo. Segundo<br />

reportagem publicada em importante<br />

semanário brasileiro, o governo daquele<br />

país reservou perto de US$ 800 milhões que serão<br />

destinados a um projeto estratégico conduzido pelo<br />

Ministério das Relações Exteriores, denominado Japan<br />

House. Segundo a revista, uma ofensiva na corrida<br />

pelo soft power. Nada mais do que uma estratégia<br />

para influenciar de modo suave e indireto o comportamento<br />

de nações ou organizações através da cultura<br />

ou ideologia. O Brasil foi um dos países contemplados<br />

por essa estratégia. Além de Los Angeles, nos EUA<br />

(Estados Unidos da América) e Londres (Inglaterra),<br />

a cidade de São Paulo foi escolhida para ser uma das<br />

vitrines do Japão moderno. E quando se fala em Japão<br />

moderno, logo vem à nossa mente o universo eletrônico<br />

e de todo tipo de alta tecnologia nos mais diversos<br />

segmentos, verdadeira Campus Party, nome dado ao<br />

famoso encontro de tecnologia e cultura nerd realizado<br />

anualmente em São Paulo. Ledo engano: parece que a<br />

coisa é muito mais séria. O celebrado arquiteto japonês,<br />

Kengo Kuma, foi o escolhido para ser o responsável<br />

por um projeto construtivo, um espaço especialmente<br />

planejado para funcionar como essa vitrine do Japão<br />

moderno. Previsto para ser entregue daqui a um ano,<br />

trata-se da construção da Japan House na mais paulista<br />

das avenidas, exatamente na Avenida Paulista. Nas palavras<br />

do próprio Kengo, “é com a crise que as pessoas<br />

mudam a sua percepção e começam a valorizar outras<br />

coisas”. Nada mais apropriado para os dias atuais,<br />

porém o que chama mesmo a atenção é que o Japão,<br />

alinhando esse empreendimento ao conceito de vitrine<br />

do Japão moderno, adota a madeira como material de<br />

destaque obedecendo uma tendência de fazer menos e<br />

ostentar menos, deixando de lado o que era conhecido<br />

como arquitetura do espetáculo. Leveza e simplicidade<br />

irão nortear o projeto do arquiteto e nada mais acertado<br />

do que a escolha da madeira como protagonista<br />

desse empreendimento. Kengo Kuma informa que vai<br />

utilizar na área exterior um tipo de madeira de cedro,<br />

que simboliza a pureza, aliando técnicas tradicionais<br />

de carpintaria baseada no simples encaixe das peças de<br />

madeira. Quando a opção é a madeira, tudo se encaixa:<br />

a leveza, a simplicidade, a pureza e, mais importante,<br />

a possibilidade de resgate desse material construtivo,<br />

o primeiro a ser utilizado pelo ser humano, desta vez<br />

com destaque equivalente às suas propriedades tecnológicas.<br />

E assim vamos seguindo, por aqui nossos arquitetos<br />

e engenheiros da construção continuam optando<br />

pela arquitetura do espetáculo, adotando materiais<br />

não renováveis, muitas vezes oriundos de atividades<br />

simplesmente extrativistas, de alta complexidade para<br />

transformação e alto custo ambiental, que não proporcionam<br />

beleza e tampouco sensação de conforto,<br />

além de serem opções de custos mais elevados e baixa<br />

durabilidade. Por certo ponto de vista, tudo isto nos<br />

remete ao filme do diretor e produtor cinematográfico<br />

Stanley Kubrick, o famoso 2001 – Uma Odisseia Espaço,<br />

onde se lidava com a evolução humana e tecnologia e,<br />

em certo momento, os expectadores se perguntavam<br />

se a humanidade não estaria andando em círculos. Será<br />

que o que era moderno há pelo menos 250 mil anos<br />

pode tornar-se novamente moderno nos dias de hoje?<br />

Vamos esperar a conclusão do projeto do arquiteto<br />

Kengo Kuma, quem sabe seja uma oportunidade para<br />

uma viagem no tempo.<br />

Quando a opção é a madeira, tudo se encaixa: a leveza, a<br />

simplicidade, a pureza e, mais importante, a possibilidade de<br />

resgate desse material construtivo, o primeiro a ser utilizado<br />

pelo ser humano<br />

10 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

NOTAS<br />

Nova regra para<br />

berços de madeira<br />

Foto: divulgação<br />

Arch instala<br />

fábrica no Brasil<br />

Apostando no potencial do mercado brasileiro, a Arch<br />

Proteção de Madeiras, empresa do Grupo Lonza, introduz<br />

no Brasil a primeira fábrica de produto destinado ao tratamento<br />

industrial de madeiras. As instalações, que ficam na<br />

cidade de Salto (SP), serão oficialmente inauguradas no dia<br />

26 de abril, porém já estão em plena produção. "As modernas<br />

instalações estão estrategicamente localizadas para<br />

atender o mercado com maior versatilidade, não somente<br />

do Brasil, mas também em outros países cujos mercados sejam<br />

estratégicos", destaca Flavio Geraldo, gerente de mercado<br />

para a América Latina da Arch Proteção de Madeiras.<br />

Após alguns anos atendendo o mercado sul americano,<br />

a empresa com sede na Suíça percebeu a necessidade de<br />

ter uma unidade local para a produção do preservativo para<br />

madeiras Tanalith CCA (Arseniato de Cobre Cromatado).<br />

"Este é só o primeiro passo para a inserção de novas formulações<br />

e produtos no mercado local, assim como aconteceu<br />

nas outras fábricas da empresa pelo mundo", explica Flavio.<br />

As normas de segurança para berços infantis (adotada<br />

em 2011) foram alteradas em fevereiro. Agora, todos os 368<br />

modelos de berços registrados e disponíveis no mercado<br />

terão que seguir as novas regras do Inmetro (Instituto Nacional<br />

de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). A principal<br />

mudança proíbe grades laterais móveis.<br />

Além desta, outras adequações também foram implementadas,<br />

entre elas: berços dobráveis (que pode ser desmontado<br />

ou dobrado, para transporte, sem uso de uma<br />

ferramenta; não inclui os berços portáteis com alça); conversíveis<br />

(que podem ser usados para outros fins, como<br />

unidades para troca, minicamas, cercados e cômodas); pendulares<br />

(que permite movimento em qualquer direção); de<br />

balanço (que imita o movimento de ninar); e modelos com<br />

menos de 90 centímetros de comprimento.<br />

O novo regulamento já está em vigor e os fabricantes e<br />

importadores terão o prazo de 24 meses para deixar de fabricar<br />

e vender produtos que não cumpram as novas regras.<br />

Foto: Alexandre Henry Alves<br />

Foto: divulgação<br />

Renovação de espaços<br />

As empresas expositoras que confirmarem participação na Fimma Brasil<br />

2017 podem aproveitar facilidades para a renovação de seus espaços na<br />

feira. Até o dia 31 de março deste ano é possível efetuar a negociação com<br />

condições diferenciadas – aplicadas aos participantes da última edição.<br />

Outra vantagem para essas empresas é o atendimento preferencial<br />

para ajustar a localização e metragem dos estandes. Logo, a partir de abril,<br />

a equipe comercial iniciará as tratativas com os contatos em lista de espera<br />

e, depois, abrirá a venda para os demais interessados. Até o momento, a<br />

feira está com 35% de seus espaços comercializados. A última edição da<br />

Fimma Brasil, realizada em 2015, teve cerca de 600 marcas expositoras,<br />

sendo 69% nacionais e 31% internacionais. Vale lembrar que a XIII edição<br />

está agendada para ocorrer em 2017, entre os dias 28 e 31 de março, na<br />

cidade de Bento Gonçalves (RS).<br />

12 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


Foto: divulgação<br />

REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

NOTAS<br />

Sindimov-MG<br />

empossa nova<br />

diretoria<br />

O ano de <strong>2016</strong> é um marco histórico para o Sindimov-MG<br />

(Sindicato das Indústrias do Mobiliário e de Artefatos de Madeira<br />

no Estado de Minas Gerais). Pela primeira vez na história<br />

uma empresária assume a presidência da instituição fundada<br />

em 1933. No dia 24 de fevereiro, Iara Gomes Abade foi empossada<br />

para comandar o sindicato pelos próximos três anos.<br />

Em seu discurso de posse, Iara ressaltou os planos para o<br />

mandato. “Os desafios que se apresentam para os próximos<br />

três anos são de como renovar o sindicato e aproximar ainda<br />

mais as 4 mil empresas que a instituição representa, além de<br />

como dar voz a todas elas no momento tão conturbado enfrentado<br />

pelo país.” Ela ainda ressalta que para fomentar o crescimento<br />

do setor “o importante é o trabalho conjunto”.<br />

Affemaq e Sima<br />

promovem ação<br />

A previsão de que <strong>2016</strong> será um ano desafiador, impulsiona<br />

a atuação da Affemaq (Associação dos fornecedores<br />

para as indústrias de madeira e móveis) junto ao<br />

mercado, já que a entidade trabalha para realizar ações<br />

de aproximação entre os fabricantes de móveis e seus<br />

fornecedores. O presidente da entidade, Fabrício Zanetti<br />

esteve em Arapongas (PR), na sede campestre do Sima<br />

(Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas) para<br />

divulgar a XVIII edição da Mostra Affemaq - Feira Itinerante<br />

de Máquinas, Ferramentas, Acessórios, Insumos e<br />

Serviços para as Indústrias de Madeira e Móveis -, que<br />

acontecerá na cidade de 5 a 7 de abril, das 16h às 21h, no<br />

Expoara.<br />

Em <strong>2016</strong> serão realizadas a XVIII e XIX edições da<br />

Mostra Affemaq. Os dois polos escolhidos para os eventos<br />

estão entre os mais expressivos do país em volume<br />

de empresas. A primeira edição será realizada no polo de<br />

Arapongas (PR) e a segunda de 28 a 30 de junho, em Bento<br />

Gonçalves (RS).<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: divulgação<br />

Associados à Abimci avaliam <strong>2016</strong><br />

A Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente) promoveu<br />

no dia 9 de março reunião plenária com seus associados. Os empresários avaliaram as perspectivas<br />

para <strong>2016</strong> a partir dos números de exportação e cenários do mercado interno.<br />

Na opinião do presidente da Abimci, José Carlos Januário, o momento é de atenção por conta<br />

das muitas indefinições políticas que afetam diretamente a economia do país. “Para quem exporta,<br />

por exemplo, o acesso ao crédito está caro, com restrições dos bancos, que têm diminuído os valores<br />

disponíveis”, informou.<br />

Para Januário, os fabricantes precisam se conscientizar que é preciso diversificar, inclusive dentro<br />

de mercados tradicionais como os EUA (Estados Unidos da América). “Nosso concorrente é o<br />

mundo. Há boas perspectivas para os produtores, é preciso estar atento e em busca de informações<br />

para inovar”, afirmou.<br />

MERCADO INTERNO<br />

No mercado interno, que reflete a atividade econômica atual, a orientação é que os fabricantes estejam atentos à demanda<br />

desaquecida e ao crescimento da inadimplência. “Mesmo assim, sempre há espaço para reposicionar produtos e encontrar nichos<br />

específicos para produtos de madeira”, defende o presidente.<br />

14 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

NOTAS<br />

Foto: Octavio Lopez<br />

Manufatura<br />

avançada na Feimec<br />

Conhecida também por Indústria 4.0, Indústria do Futuro e<br />

Fábrica Inteligente, a manufatura avançada está atualmente no<br />

centro do debate mundial sobre produtividade e inovação dos<br />

meios de produção. Considerado a quarta revolução industrial<br />

(antecedida pela mecânica, elétrica e digital), o novo paradigma<br />

representa a interação, autônoma e inteligente, entre sistemas<br />

de fabricação automáticos complexos.<br />

A combinação de modernos recursos de automação industrial<br />

com os avanços dos sistemas de computação, informação<br />

e comunicação via internet, permite que linhas de montagem e<br />

produtos troquem informações entre si ao longo do processo, ao<br />

mesmo tempo que diferentes unidades fabris tomam decisões<br />

sobre produção, compras e estoques sem interferência humana.<br />

O Brasil terá demonstração de manufatura avançada durante<br />

a Feimec (Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos), que<br />

acontece de 3 a 7 de maio, em São Paulo. O projeto, capitaneado<br />

pela Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e<br />

Equipamentos), envolveu mais de 20 empresas e entidades ligadas<br />

aos mais diferentes setores. A fábrica inteligente vai ocupar<br />

uma área de 300 metros quadrados do pavilhão, onde os visitantes<br />

poderão acompanhar ao vivo todos os detalhes do processo<br />

de produção.<br />

Expo Revestir<br />

bate recorde<br />

Considerada a fashion week da arquitetura e<br />

construção e realizada de 1 a 4 de março de <strong>2016</strong>,<br />

no Transamérica Expo Center, em São Paulo, a XIV<br />

edição da Expo Revestir foi encerrada com visitação<br />

superior a 63 mil profissionais e recorde de público<br />

internacional. Outro destaque foi o aumento de 6,5%<br />

em visitações únicas, ou seja, novos profissionais que<br />

estiveram na feira apenas uma vez no período de realização.<br />

Segundo Antonio Carlos Kieling, presidente<br />

da feira, "esta, sem dúvida, foi a maior de todas as<br />

edições e um marco para os negócios em <strong>2016</strong>, principalmente<br />

em relação ao incremento das exportações<br />

do setor”. Conjunto à feira, foi realizado o fórum<br />

internacional de arquitetura e construção, composto<br />

por cinco eventos temáticos simultâneos. Foram<br />

mais de três mil profissionais que assistiram às palestras<br />

de grandes nomes nacionais e internacionais.<br />

Foto: divulgacão<br />

Nota de falecimento<br />

O diretor da empresa Berneck, de Curitibanos (SC), Edgar Martins, 57<br />

anos, faleceu após sofrer acidente automotivo em um dos trevos de acesso<br />

à cidade no dia 17 de fevereiro. Edgar Martins trabalhava como gerente<br />

industrial da Berneck e conduziu todo processo de instalação da unidade<br />

de Curitibanos. Nossos sentimentos à família e sincero respeito ao trabalho<br />

deste profissional do setor.<br />

Foto: divulgacão<br />

16 |<br />

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7ª Feira Internacional de Fornecedores da Indústria Madeira e Móveis<br />

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APLICAÇÃO<br />

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Foto:divulgação<br />

A<br />

s capas para iPhone desenvolvidas pela Madeira Design em conjunto com a Grife Pau Brasil são feitas a<br />

partir do reaproveitamento de madeiras que seriam descartadas. Entre elas, há uma série de diferentes<br />

tipos da matéria-prima, como imbuia, peroba-rosa e marfim, cada uma com uma cor e textura diferente.<br />

O mercado ainda pode escolher uma capinha com desenhos gravados na madeira, ou mesmo mandar seu próprio<br />

desenho para personalização.<br />

FORMAS GEOMÉTRICAS<br />

PURAS<br />

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Madeira Bonita apresenta a mesa Blast, assinada<br />

pelo arquiteto e designer Diego Revollo. A interseção<br />

de duas formas geométricas puras, como o<br />

cone invertido e o cilindro, dão origem ao desenho da mesa. O<br />

acabamento nobre da folha do ébano de massacar aliado ao<br />

tampo metalizado combinam tradição, leveza e sofisticação<br />

em uma peça única. O móvel traduz as principais características<br />

que permeiam o trabalho do arquiteto, como o rigor estético<br />

e a busca pelo equilíbrio com traços retos e minimalistas.<br />

Foto: divulgação<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

FRASES<br />

A madeira serrada e o compensado,<br />

ambos de pinus, serão os principais<br />

produtos comercializados. A demanda<br />

forte dos EUA (Estados Unidos da<br />

América), juntamente com os contratos<br />

firmados recentemente pela empresa no<br />

Ásia e Oriente Médio devem garantir o<br />

crescimento da empresa no corrente ano<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

Marco Tuoto, CEO da Tree Trading, sobre a previsão de uma ampliação<br />

de 35% na receita das vendas externas da Tree Trading<br />

A baixa demanda no mercado doméstico faz com que os empresários<br />

voltem suas atenções cada vez mais para o mercado externo<br />

Marcelo Azevedo, economista da CNI (Confederação Nacional da Indústria) sobre as<br />

expectativas otimistas apenas para as exportações<br />

Este será um ano de muito trabalho para os departamentos<br />

comerciais das empresas. Terão que usar todos os seus recursos para<br />

manter volumes de pedidos<br />

Fabiano Sangali, coordenador do Comitê de Laminado e Compensado de Pinus da Abimci (Associação<br />

Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente), a respeito das estratégias que devem<br />

nortear a indústria de madeira no Brasil<br />

Nós não vamos ter uma indústria<br />

avançada se continuarmos formando<br />

pessoas como fazemos hoje. Para definir<br />

como as máquinas de uma empresa vão<br />

funcionar a partir de informações que<br />

vêm lá da China, por exemplo, é preciso<br />

gente que consiga congregar vários tipos<br />

de conhecimentos. Não é esse tipo de<br />

profissional que temos formado no Brasil<br />

Foto: Mauro Frasson<br />

Jefferson Gomes, diretor regional do Senai (Serviço Nacional<br />

de Aprendizagem <strong>Industrial</strong>) de Santa Catarina, fazendo um<br />

alerta de que o país ainda precisa enfrentar velhos obstáculos<br />

para entrar na era da manufatura avançada<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ENTREVISTA<br />

VOLNEI BENINI<br />

LOCAL DE NASCIMENTO<br />

PLACE OF BIRTH:<br />

4/1/1961 em Garibaldi (RS)<br />

January 4, 1961, Garibaldi (RS)<br />

FORMAÇÃO PROFISSIONAL<br />

EDUCATION:<br />

Formado em Ciências Econômicas pela Fervi (Fundação<br />

Educacional da Região dos Vinhedos), com MBA em Gestão<br />

pela FGV (Fundação Getúlio Vargas)<br />

Economic Sciences Vinhedos Regional Educational Foundation (Fervi),<br />

and MBA, Getulio Vargas Foundation (FGV)<br />

Foto: divulgação<br />

CARGO<br />

PROFESSION:<br />

Presidente da Movergs (Associação das Indústrias de Móveis<br />

do Estado do Rio Grande do Sul) e diretor da BRV Móveis<br />

President of State of Rio Grande do Sul Furniture Industry<br />

Association (Movergs) and Director of BRV Móveis<br />

DNA moveleiro<br />

Furniture maker DNA<br />

À<br />

frente da Movergs (Associação das Indústrias de<br />

Móveis do Estado do Rio Grande do Sul) para o<br />

biênio <strong>2016</strong>/2017, Volnei Benini tem mais de 25<br />

anos de trajetória no setor moveleiro. O empresário traz a<br />

experiência de ter presidido a Fimma Brasil, na edição de<br />

2005; o Sindmóveis (Sindicato das Indústrias do Mobiliário<br />

de Bento Gonçalves), em 2007/2008; e a primeira edição da<br />

feira Casa Brasil, em 2007. Além disso, tem passagem como<br />

executivo em grandes indústrias moveleiras e, atualmente,<br />

comanda a BRV Móveis, empresa com 12 anos de atuação<br />

na fabricação de móveis.<br />

V<br />

olnei Benini, head of the State of Rio Grande do<br />

Sul Furniture Industry Association (Movergs) for<br />

the biennium <strong>2016</strong>/2017, has an over 25-year experience<br />

in the Furniture Sector. The businessman brings the<br />

experience of having chaired Fimma Brazil, in 2005; Bento<br />

Gonçalves Furniture Industry Syndicate (Sindmóveis), in<br />

2007/2008; and the first Casa Brasil, in 2007. Moreover, he<br />

has been an executive in several large furniture making companies<br />

and currently runs BRV, a furniture maker which has<br />

been in the market for over 12 years.<br />

24 |<br />

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MARÇO | 25


26 |<br />

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Diante de um<br />

cenário ainda de<br />

incertezas e projeções<br />

pouco promissoras, o<br />

posicionamento da indústria<br />

tem sido de cautela devido<br />

às dificuldades que o<br />

segmento enfrentou<br />

MARÇO | 27


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

COLUNA ABIMCI<br />

Paulo Pupo<br />

Superintendente da Associação Brasileira da Indústria de<br />

Madeira Processada Mecanicamente<br />

Contato: abimci@abimci.com.br<br />

Foto: divulgação<br />

COMBATE À CORRUPÇÃO: UM DEVER DE TODO EMPRESÁRIO<br />

As empresas precisam saber que é necessário estabelecer mecanismos de controle que impeçam fraudes e desvios<br />

realizando sua lição de casa<br />

A<br />

dotar boas práticas de gestão é uma prerrogativa<br />

para qualquer empresa que preze pela competitividade,<br />

longevidade do negócio e boa reputação<br />

da sua marca. Tal postura passa também pelo combate à<br />

corrupção, mal que tem assolado a política brasileira, mas<br />

que também acende os holofotes para o setor privado, que<br />

se envolveu nos casos como os denunciados pela operação<br />

Lava Jato e tantos outros que já vieram à tona.<br />

Se cabe a cada cidadão cobrar do poder público uma postura<br />

ética, baseada na retidão, é dever de todos nós também<br />

fazer com que nossas empresas e funcionários combatam<br />

sumariamente a corrupção nas organizações.<br />

E informação para isso não falta. A CGU (Controladoria-<br />

-Geral da União) lançou este ano o guia Programa de Integridade:<br />

diretrizes para empresas privadas, com o objetivo<br />

de auxiliar a iniciativa privada no combate à corrupção. A<br />

publicação explica o Programa de Integridade, presente<br />

na Lei Anticorrupção, e traz normas que podem ajudar empresas<br />

a construir ou aperfeiçoar instrumentos destinados<br />

à prevenção, detecção e remediação de atos que possam<br />

lesar o erário público. O documento sugere às empresas,<br />

entre outras ações, a definição de instância responsável, a<br />

análise de riscos, a estruturação de regras e instrumentos de<br />

combate e controle à corrupção e a adoção de estratégias de<br />

monitoramento contínuo.<br />

Outra prática que tem ganhado força no setor privado<br />

é a governança corporativa, por meio da qual as empresas<br />

passam a converter princípios em recomendações objetivas<br />

para otimizar o valor da organização, garantir e contribuir<br />

para a sua longevidade.<br />

Vale lembrar ainda que, apesar de não estar regulamentada,<br />

a chamada Lei Anticorrupção está em vigor<br />

desde janeiro de 2014, e se aplica às sociedades empresárias,<br />

sociedades simples e sociedades estrangeiras, que tenham<br />

sede, filial ou representação no território brasileiro e pessoas<br />

físicas como dirigentes, administradores ou qualquer pessoa<br />

que tenha participado de ato ilícito.<br />

Os avanços na legislação brasileira tentam elevar o país<br />

aos padrões internacionais anticorrupção. É o caso, por<br />

exemplo, da hipótese de celebração do acordo de leniência,<br />

que tem permitido ao delator benefícios como redução da<br />

pena e isenção de pagamento de multa. É que aconteceu<br />

com algumas empresas envolvidas na Lava Jato e com a<br />

multinacional alemã Siemens, que delatou às autoridades<br />

brasileiras a existência de um cartel, da qual fazia parte,<br />

em licitações do metrô de São Paulo e no Distrito Federal.<br />

Tais fatos demonstram que a sociedade percebe que não<br />

são mais aceitas práticas escusas, que ao cabo, prejudicam<br />

todos os cidadãos.<br />

Assim, mais do que não se envolver em atos ilícitos,<br />

as empresas precisam saber que é necessário estabelecer<br />

mecanismos de controle que impeçam fraudes e desvios.<br />

Dessa forma, fica a lição de casa: olhar para dentro da sua<br />

empresa e avaliar se as atitudes do dia a dia são compatíveis<br />

com a ética, a moral e, acima de tudo, à legislação vigente.<br />

Uma amostra prática deste novo posicionamento da iniciativa<br />

privada, e em um momento mais do que oportuno por<br />

tudo que tem acontecido no Brasil, é a realização no mês de<br />

março, em Curitiba (PR), do II Fórum Transparência e Competitividade,<br />

promovido pela Fiep (Federação das Indústrias do<br />

Paraná) e Sesi Paraná, do qual a Abimci (Associação Brasileira<br />

da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente) é uma<br />

das entidades parceiras do evento. Com temas abordando a<br />

corrupção no Brasil e seus impactos na competitividade das<br />

empresas; a gestão organizacional em face à corrupção; o<br />

sistema anticorrupção e a responsabilidade dos gestores,<br />

envolvendo grandes atores do tema no Brasil para darem<br />

suas contribuições, e com a presença do Juiz Federal Sérgio<br />

Moro falando do tema corrupção, empresa e controle, certamente<br />

nos leva a crer que o momento de mudanças é agora.<br />

Devemos sim cobrar uma postura ética daqueles que nos<br />

representam na esfera pública, mas temos a obrigação de ser<br />

exemplo no combate à corrupção para extirpar este mal que<br />

tanto prejudica e que está gradativamente riscando o Brasil<br />

do mapa de nações atrativas e para realizar negócios. E isso<br />

é ruim para todos, principalmente para o setor produtivo!<br />

Fica a lição de casa: olhar para dentro da sua empresa<br />

e avaliar se as atitudes do dia a dia são compatíveis com a<br />

ética, a moral e, acima de tudo, à legislação vigente<br />

28 |<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

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CORTE<br />

PRECISO<br />

Foto: Valterci Santos<br />

30 |<br />

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SERRA FITA<br />

ESPECIALMENTE<br />

DESENVOLVIDA<br />

PARA FABRICAÇÃO<br />

DE MOLDURA E<br />

MADEIRA PARA<br />

EMBALAGEM<br />

IMPRESSIONA NO<br />

RESULTADO FINAL E<br />

TEM DURABILIDADE<br />

VÁRIAS VEZES<br />

MAIOR QUE<br />

OS MODELOS<br />

CONVENCIONAIS<br />

PRECISE<br />

CUT<br />

A BAND SAW BLADE<br />

ESPECIALLY DEVELOPED<br />

FOR THE MANUFACTURE<br />

OF FRAMES AND WOOD<br />

USED IN PACKAGING<br />

IMPRESSES WITH THE FINAL<br />

RESULT AND HAS SEVERAL<br />

TIMES THE DURABILITY OF<br />

CONVENTIONAL MODELS<br />

MARÇO | 31


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

E<br />

m determinados produtos a beleza e os detalhes<br />

fazem toda a diferença, como no caso das molduras.<br />

Em outros, a capacidade produtiva é quem<br />

manda, como na produção de madeiras para embalagem.<br />

Apesar de diferentes, em teoria, esses dois produtos têm<br />

muito em comum. Além do primeiro desdobro partir da<br />

mesma máquina, como são produzidos em grande escala,<br />

os dois exigem muito da ferramenta de corte que se não<br />

for desenvolvida exclusivamente para o serviço, acaba se<br />

desgastando com rapidez e demanda muitas paradas na<br />

produção. Observando que a ferramenta correta é capaz<br />

de resistir muito mais a abrasão com a madeira e realizar<br />

corte com mais qualidade. Desta forma o corte com serras<br />

fita produzidas com aços de alta liga pela WS Serras (Wagner<br />

Lennartz) em conjunto com a DRV (Representação de Serras<br />

para o Segmento de Madeira), ampliaram a produtividade<br />

e melhoraram o acabamento final do produto.<br />

De Papanduva (SC), a Madeireira Beira Rio está entre<br />

elas. A empresa trabalha, basicamente, com duas linhas<br />

e em dois mercados: com o de moldura americano e o de<br />

embalagens brasileiro, e de forma verticalizada, desde o<br />

reflorestamento, transporte, serraria, até a secagem. “Todo<br />

F<br />

or determined products, the beauty and the details<br />

make all the difference, as in the case of frames. In<br />

others, production capacity is, as in the production of<br />

wood for packaging. Although different in theory, these two<br />

products have a lot in common. In addition to the first stage<br />

of processing being carried out by the same machine, they are<br />

produced on a large scale and both require much precision<br />

cutting by tools designed exclusively for this service, which<br />

wear out quickly and require production stoppages. Thus,<br />

the cutting band saw produced with high alloyed steels by<br />

WS Serras (Wagner Lennartz) together with DRV (dealer for<br />

wood working saw sector) leading to higher productivity and<br />

improved final product finish.<br />

Madeireira Beira Rio from Papanduva (SC) is one of these<br />

companies. The Company works basically with two lines: with<br />

American frames and Brazilian packaging, and in a verticalized<br />

form, from replanted forests to transport, sawmill and<br />

drying. “All processing is done within the Company, delivering<br />

the products to the final customer. The two lines work with<br />

Pine, such that packaging includes 10% represented by eucalyptus,”<br />

says Pedro Henrique, Sales Director for Beira Rio.<br />

This year, the Company completes 42 years. In the<br />

O AUMENTO NA PRODUTIVIDADE É REAL,<br />

ALÉM DE REDUZIR O SETUP DA FITA, QUE<br />

REPRESENTA UM GANHO DE QUALIDADE<br />

Foto: Maurício de Paula<br />

32 |<br />

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Foto: Valterci Santos<br />

SERRA INDICADA PARA DESDOBRO DE<br />

MADEIRA SECA E COM LINHA DE COLA DURA,<br />

EM MÉDIA, 32 HORAS DE TRABALHO<br />

A SERRA FITA É<br />

COMPOSTA POR UMA<br />

LÂMINA CONTÍNUA<br />

DE AÇO DENTADA<br />

QUE SE APOIA EM<br />

POLIAS. A PRINCIPAL<br />

VANTAGEM EM<br />

RELAÇÃO ÀS SERRAS<br />

CIRCULARES É QUE<br />

POSSUEM UMA<br />

MENOR ESPESSURA<br />

DE CORTE, COM ISSO<br />

HÁ UMA MENOR<br />

PERDA DE MADEIRA<br />

MARÇO | 33


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

A DIFERENÇA ENTRE OS ACABAMENTOS É NÍTIDA ENTRE<br />

O USO DE UMA SERRA CONCORRENTE (ESQUERDA) E A<br />

DA WAGNER LENNARTZ SERRAS (DIREITA)<br />

Foto: Maurício de Paula<br />

beneficiamento é feito dentro da empresa até a porta do<br />

cliente final. Nas duas linhas trabalhamos com pinus, sendo<br />

que na de embalagem, 10% é representada por eucalipto”,<br />

afirma Pedro Henrique, diretor comercial da Beira Rio.<br />

Este ano a empresa completou 42 anos. Dentro da<br />

fábrica giram em torno de oito mil m³ (metros cúbicos) por<br />

mês, entre embalagens e molduras, e conta com 400 funcionários.<br />

Para ampliar a produtividade, a Madeireira Beira<br />

Rio optou pela Serra Fita Bimetálica 27 mm (milímetros) x<br />

0.9 x c3, voltada para o desdobro de madeira seca e com<br />

linha de cola, desenvolvida pela WS Serras, empresa de<br />

soluções para cortes industriais. Em um tour pela fábrica,<br />

o gerente de produção, Ílson José de Oliveira, explica que a<br />

aquisição da serra foi sinônimo de evolução para marca. “Ela<br />

proporciona um corte mais fino, na abertura do blank, e dá<br />

um corte parecendo uma usinagem. Então nós ganhamos<br />

na qualidade”, ressalta.<br />

O gerente comenta ainda que no momento em que a<br />

madeira é aberta para ser transformada em moldura, a serra<br />

mantém o nível de corte. “Ainda tenho mais massa no blank<br />

quando ele é aberto pelo fato da serra ser mais fina, assim<br />

perco menos moldura”, diz, e complementa lembrando que<br />

o ponto alto é que a serra trouxe uma redução de consumo.<br />

factory, the 400 employees produce around 8 thousand<br />

m³ per month, between packaging and frames. To increase<br />

productivity, Madeireira Beira Rio chose its bimetal 27 mm x<br />

0.9 mm x c3, for dry wood resaw and for the glue line band<br />

saw, developed by WS Serras, an industrial cutting solutions<br />

company. During a visit to the factory, Ílson José de Oliveira,<br />

Company Production Manager, explained that the purchase<br />

of the saw blade was synonymous with the evolution from<br />

the brand. “It offers a thinner cut, at the time of breaking<br />

down the block, and gives a machined-like cut. Thus, an<br />

increase in quality,” he points out.<br />

Production Manager Ílson goes on to say that at the time<br />

when the wood block is broken down to be transformed into a<br />

frame, the saw blade maintains its cutting level. “I even have<br />

more mass from the block when it is broken down because<br />

the saw is thinner, losing less frame,” he says, remembering<br />

that the high point is that the saw blade leads to a reduction<br />

in wear. “We used to use about six saw blades per day, per<br />

machine, today we use one per day,” he stresses.<br />

The Company has already worked for more than a year<br />

with the saw blade, and Ílson states that with the replacement<br />

using the tool developed by WS Serras, the return was<br />

immediate. “There is a real increase in productivity with a<br />

34 |<br />

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“Nós usávamos cerca de seis serras por dia, por máquina,<br />

hoje usamos uma por dia”, impressiona-se.<br />

A empresa já trabalha há mais de um ano com a serra, e<br />

Ílson afirma que com a troca pela ferramenta fabricada pela<br />

WS Serras trouxe retorno imediato. “É um aumento real de<br />

produtividade que reduz o setup da fita e é um ganho de qualidade,<br />

principalmente na abertura do blank”, reafirma e faz<br />

uma analogia interessante: “A madeira é comportamental<br />

e a serra trabalha bem seu comportamento”.<br />

A Madesp fabrica molduras para o mercado da construção<br />

civil, como roda-pé, roda-forro e batente de porta.<br />

Nela houve uma pesquisa prévia antes da aquisição da serra.<br />

“Pesquisamos sobre a durabilidade, acabamento e produtividade<br />

destas serras junto a outras empresas produtoras<br />

de molduras que utilizavam as serras fabricadas pela WS<br />

Serras e resolvemos então testá-las. Houve um bom resultado<br />

custo-benefício”, enaltece Leomar Spiess, gerente<br />

industrial da empresa.<br />

Leomar ressalta a durabilidade e produtividade da<br />

serra no corte da matéria-prima de Pinus elliotti e taeda.<br />

“O acabamento na madeira é perfeito e uma lâmina resiste<br />

entre 25 a 30 horas de trabalho.” Em questão de produtividade,<br />

ele explica a vantagem em se adquirir uma serra da<br />

marca. “Tivemos aumento de 50% na velocidade de corte<br />

e consequentemente na produção em relação às serras<br />

reduction in band setup, as well as a gain in quality, especially<br />

when breaking down the wood block,” he reaffirms, making<br />

an interesting analogy: “wood is behavioral and the saw<br />

blade sees to it behaving very well.”<br />

Madesp manufactures frames for the construction market,<br />

such as base boards, ceiling trims and door frames. For<br />

this, Madesp carried out studies before any saw purchases.<br />

“We studied durability, finishing and productivity for a range<br />

of saws used by other frame producing companies using WS<br />

Serras saw blades, and then decided to test them. There was<br />

a good cost-benefit result,” extols Leomar Spiess, <strong>Industrial</strong><br />

Manager for the Company.<br />

Manager Leomar underscores the durability and productivity<br />

of the saw blade in the cutting of the Pinus elliottii and<br />

Pinus taeda raw material. “The wood finish is perfect and a<br />

blade lasts between 25 to 30 working hours.” In the matter<br />

of productivity, he explains the advantage of acquiring the<br />

brand’s saw blade: “We had a 50% increase in cutting speed,<br />

and consequently, an increase in production in relation to the<br />

saw blades that we previously used, but in values, we pay<br />

three times more for this blade, but the cost-benefit analysis<br />

justifies this,” he says.<br />

Doubt was the word that Adhmar Vieira de Araújo Neto,<br />

Branch Director for FV de Araújo, Tunas (PR), used to describe<br />

the moment when you decide to invest and change a band<br />

Foto: Maurício de Paula<br />

A SERRA FITA PROPORCIONA UM CORTE MAIS<br />

FINO, NA ABERTURA DO BLANK, E DÁ UM<br />

CORTE PARECENDO UMA USINAGEM<br />

35


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

Foto: Valterci Santos<br />

NA FV DE ARAÚJO<br />

SÃO PRODUZIDOS<br />

50 MIL METROS<br />

LINEARES COM UMA<br />

SERRA, O QUE DÁ, EM<br />

MÉDIA, 24 HORAS DE<br />

TRABALHO COM A<br />

MESMA SERRA. HOJE<br />

A EMPRESA GASTA<br />

3 MIL REAIS POR<br />

MÊS COM CUSTOS<br />

EM SERRA, ANTES<br />

GASTAVA DOIS MIL<br />

REAIS POR SEMANA<br />

EMPRESAS ADOTARAM A SERRA FITA COM DESIGN E USO DE<br />

METAIS MAIS RESISTENTES, AMPLIARAM A PRODUTIVIDADE E<br />

MELHORARAM O ACABAMENTO FINAL DO PRODUTO<br />

36 |<br />

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MOLDURAS APÓS PASSAR<br />

PELA SERRA FITA<br />

Foto: Valterci Santos<br />

que usávamos anteriormente, porém em valores, pagamos<br />

três vezes mais por esta serra, entretanto o custo-benefício<br />

justifica”, analisa.<br />

Receio foi a palavra que o diretor de filial de Tunas (PR)<br />

da FV de Araújo, Adhmar Vieira de Araújo Neto utilizou para<br />

descrever o momento em que resolveu investir e trocar<br />

de serra fita. “Tínhamos receio, pois quando adquirimos<br />

achávamos que ela não daria conta. Usávamos uma serra<br />

convencional, que possuía os dentes mais espaçados”,<br />

lembra. Mas o produto o surpreendeu de forma positiva.<br />

“Foi a solução da lavoura”, brinca. “Conseguimos colocá-la<br />

na nossa máquina, e ela dura muito mais, nós não a afiamos,<br />

não precisamos fazer nada, e tocamos quase que uma semana<br />

com a mesma serra, ela é fantástica.”<br />

José Paulo, gerente da FV de Araújo, comenta que as<br />

serras que a empresa trabalhava antes eram utilizadas entre<br />

quatro, oito e até 16 horas. “A partir do momentos que<br />

começamos a usar esta, já tivemos vezes que usamos cinco<br />

dias, oito horas por dia direto, basicamente 40 horas sem<br />

trocar de serra”, impressiona-se. Assim como nas outras<br />

empresas citadas, não foi preciso fazer adaptações nas<br />

máquinas, a serra já vem pronta para uso. Diego Ricardo<br />

Vieira, representante da WS Serras para o Segmento de<br />

Madeira e gerente comercial da DRV, explica que a melhora<br />

saw blade brand. “We had some doubts as to acquiring a<br />

new brand’s blade because we thought it couldn't handle the<br />

job. We had been using a saw blade that had more spaced<br />

teeth,” he says. But the product surprised in a positive way.<br />

“It was a solution for the crop,” he jokes.<br />

“We can put it on our machine, and it lasts much longer,<br />

we don’t need to sharpen it, we don't even have to do<br />

anything, and we work for almost a week with the same saw<br />

blade, it's amazing.”<br />

José Paulo, Manager for FV de Araújo, comments that<br />

the saw blades that the Company used to work with before<br />

were used for four, eight or 16 hours. “From the moment we<br />

started using this blade, at times it lasted five days, eight<br />

hours per day, basically 40 hours without replacement,”<br />

he says, impressed. Thus as in other companies, it wasn’t<br />

necessary to make any equipment adjustments, the saw<br />

blade comes ready for use. Diego Ricardo Vieira, WS Serras<br />

dealer for wood working sector and sales manager at DRV,<br />

explains that the product is constantly being improved. “We<br />

try to provide what the market needs and every day we work<br />

to improve the saw blade.”<br />

Cristiano Nicolau, Production Supervisor at FV de Araújo,<br />

worked in other companies and didn't know about this saw<br />

blade. “The finish provided by the saw blade is better; in the<br />

MARÇO | 37


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

PRINCIPAL<br />

do produto é uma constante. “Buscamos o que o mercado<br />

precisa e aperfeiçoamos cada vez mais a serra.”<br />

Cristiano Nicolau, encarregado de produção na FV de<br />

Araújo, trabalhou em outras empresas e não conhecia esta<br />

serra. “O acabamento da serra é melhor, nas outras empresas<br />

trabalhava quatro horas com a serra, tirava, descansava,<br />

depois voltava a utilizar, essa não, tem dias que trabalho dois<br />

dias seguidos com a mesma serra e ela não estoura”, revela.<br />

Há três anos na empresa, ele garante que já chegou a fazer<br />

dois conteiners com a mesma serra.<br />

Outras empresas como a Adami e a Braspine também<br />

têm se valido do produto com resultados positivos. O retorno<br />

imediato tem encantado os fabricantes de molduras e embalagens.<br />

Apesar das diferenças produtivas e de mercados<br />

das empresas visitadas, o resultado se repete. A redução no<br />

consumo da serra foi amplamente conquistada e qualidade<br />

final superior da peça beneficiada, que não apresenta serrilhamento<br />

na madeira.<br />

Paulo Giandoso, gerente geral da WS Serras e Cristiane<br />

Sacca, diretora da WS Serras, destacam a importância do<br />

trabalho inovador que vem sendo desenvolvido para o<br />

segmento de madeira em parceria com a DRV, através do<br />

representante e gerente comercial, Diego Ricardo Vieira.<br />

Eles apostam no produto para <strong>2016</strong>.<br />

other companies, I used to work 4 hours with a saw blade,<br />

removed it, waited, then replaced it. With this blade, there<br />

are days when I work two days in a row with the same saw<br />

blade with no need to stop,” he says. In the three years with<br />

the Company, he states that he has already succeeded in<br />

making two containers with the same saw blade.<br />

Other companies, such as Adami and Braspine, also have<br />

validated the product for its positive results. The immediate<br />

return has delighted frame and packaging manufacturers.<br />

Despite the productive and market differences of the companies<br />

visited, the result is repeated. The reduction in saw blade<br />

wear was widely found and the final quality of the processed<br />

piece higher, where no saw marks are seen.<br />

Paulo Giandoso, WS Serras general manager, and Cristiane<br />

Sacca, WS Serras director, highlight the importance of<br />

the innovative work that is being developed for the timber<br />

industry in partnership with the DRV through the dealer<br />

and sales manager, Diego Ricardo Vieira. They have great<br />

expectation on the product to <strong>2016</strong>.<br />

O VEREDITO É UNÂNIME: O RETORNO<br />

É IMEDIATO AO SE UTILIZAR A<br />

SERRA FITA BIMETÁLICA<br />

Foto: Maurício de Paula<br />

38 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


VANTAGENS:<br />

• EXCELÊNCIA NO<br />

ACABAMENTO<br />

• DURABILIDADE<br />

• MELHOR<br />

APROVEITAMENTO<br />

DA MATÉRIA-PRIMA<br />

• VELOCIDADE DE<br />

CORTE 20% MAIOR<br />

NA PRÁTICA, COM APENAS UMA SERRA JÁ<br />

FOI POSSÍVEL CARREGAR DOIS CONTÊINERES<br />

DE MOLDURA<br />

Foto: Valterci Santos


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

Foto: J.P. Engelbrecht/Pmerj<br />

MEDALHA DE OURO<br />

Foto: divulgação<br />

EMPRESA DE PORTAS LOCALIZADA EM<br />

BITURUNA (PR) É ESCOLHIDA PARA FECHAR<br />

AS CENTENAS DE APARTAMENTOS DA VILA<br />

OLÍMPICA ILHA PURA, NO MAIOR EVENTO<br />

DESPORTIVO DO MUNDO<br />

40 |<br />

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Foto: divulgação<br />

O<br />

s Jogos Olímpicos <strong>2016</strong> serão realizados<br />

no segundo semestre deste ano, de 5 a<br />

21 de agosto, na cidade do Rio de Janeiro<br />

(RJ). Será a primeira vez que os jogos serão sediados<br />

na América do Sul e a segunda vez na América Latina,<br />

depois da Cidade do México em 1968. Eventos<br />

deste porte trazem enormes perspectivas de negócios<br />

ao Brasil.<br />

Quando as delegações desembarcarem no Rio<br />

de Janeiro o primeiro destino será a Barra da Tijuca.<br />

A região foi escolhida para receber a Vila Olímpica e<br />

Paralímpica, batizada de Ilha Pura e será a casa dos<br />

atletas durante as competições. Posteriormente, a<br />

área será usada para empreendimentos imobiliários<br />

e urbanísticos.<br />

Em um projeto desafiador, a Randa Indústria e<br />

Comércio de Portas e Compensados está fechando<br />

com suas portas a Ilha Pura. Como explica o diretor<br />

da empresa, Guilherme Damiani Ranssolin, o processo<br />

de seleção foi através de concorrência livre, sem<br />

licitação. “Envolveram diversos tipos de acabamento<br />

que foram cotados, amostras enviadas, visitas às<br />

fábricas, entre outros pontos. Não só participaram<br />

as maiores e mais tradicionais fábricas do Brasil, mas<br />

também fábricas internacionais”, ressalta.<br />

Ao ser questionado sobre quais os principais<br />

fatores para escolha da empresa, ele cita que, sem<br />

dúvida, o que pesou mais foi a questão da qualidade<br />

e durabilidade, uma vez que o empreendimento é<br />

utilizado inicialmente pelos atletas, passando então<br />

por um processo de retrofit até ser entregue ao<br />

comprador do imóvel posteriormente.<br />

MARÇO | 41


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

PORTAS<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: divulgação<br />

Guilherme aponta que para a escolha das portas<br />

houve uma diretriz para portas frisadas como entrada<br />

social e demais portas lisas. Quanto ao acabamento,<br />

foi utilizado o melamínico branco, que não<br />

precisa de pintura e nenhum acabamento posterior<br />

em obra. “Está pronto para ser instalado”, afirma.<br />

Os números surpreendem. Somado aos shafts passaram<br />

de 30 mil kits, que estão praticamente todos<br />

entregues e instalados.<br />

Sobre a entrega, o diretor comenta que este<br />

foi um trabalho intenso de conscientização de<br />

toda a equipe, pois o desafio de iniciar e concluir<br />

esse projeto era a todo o momento desafiador e<br />

com um grau de importância internacional, já que<br />

os prazos estavam correndo e tudo precisava estar<br />

dentro dos cronogramas de cada torre da Ilha Pura.<br />

“A Randa precisou investir em novos equipamentos<br />

e na contratação de profissionais especializados que<br />

trabalharam na obra junto com cada engenheiro<br />

responsável”, explica.<br />

Avaliando o mercado da construção, Guilherme<br />

aponta que atualmente, ao contrário do passado,<br />

o produto porta é visto como um componente essencial<br />

para decoração de ambientes residenciais e<br />

comerciais, sendo essencial para uma boa estética<br />

alinhado com segurança e durabilidade. “Acreditamos<br />

muito na valorização desse importante segmento,<br />

a prova disso são os inúmeros investimentos,<br />

treinamentos, desenvolvimento de novas soluções<br />

e melhoraria contínua”.<br />

A instalação das portas na Vila Olímpica é feita<br />

por empresas parceiras que são homologadas como<br />

“Instaladores Randa”, com treinamento adequado e<br />

conhecimento prévio do produto. “Levamos equipes<br />

de São Paulo e Campinas que atendem nossas obras<br />

por todo o Brasil”, revela Guilherme que complementa<br />

contando que a marca manteve uma equipe<br />

própria, full time em obra, responsável por medir vão<br />

por vão e fazer os ajustes finos de qualidade, “dando<br />

todo o suporte necessário para que a comunicação<br />

Obra x Fábrica fluísse da melhor forma possível”.<br />

Vencedora do prêmio REFERÊNCIA 2015, a<br />

Randa passou por todo este processo seletivo que<br />

durou mais de um ano. “Enfrentamos não só a nata<br />

dos concorrentes locais, mas também de fora o<br />

que certamente baliza nosso produto como um kit<br />

de qualidade internacional. Ter sido o fornecedor<br />

escolhido, mesmo não tendo o preço mais baixo,<br />

foi uma vitória da qualidade, comprometimento,<br />

versatilidade e variedade que a Randa tem com o<br />

mercado, tão exigente e tão acirrado. Foi a medalha<br />

de ouro da Randa”, comemora.<br />

42 |<br />

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Foto: divulgação<br />

“TER SIDO O FORNECEDOR<br />

ESCOLHIDO FOI A MEDALHA<br />

DE OURO DA RANDA”<br />

Guilherme Damiani Ranssolin,<br />

diretor da Randa<br />

Grande ponto que contribuiu para a Randa<br />

se diferenciar dos demais concorrentes além<br />

da qualidade do material, é a preocupação na<br />

sustentabilidade e desenvolvimento de testes em<br />

seus produtos.<br />

O empreendimento da Ilha Pura é o único no<br />

Brasil a ter as principais certificações voltadas<br />

para a área de sustentabilidade como Leed ND,<br />

selo Aqua Bairros e Loteamentos, selo Aqua<br />

Habitacional e Selo Casa Azul. Para conseguir<br />

tais feitos o empreendimento precisa adquirir<br />

produtos que sejam de origem sustentável, os<br />

quais a Randa tem a honra em oferecer.<br />

Sobre a qualidade dos materiais, além das<br />

certificações que a Randa possui com órgãos<br />

especializados à própria obra, realizou testes<br />

in loco com empresas contratadas pelo próprio<br />

empreendimento, provando que o conjunto<br />

de produtos oferecidos atendem ao padrão<br />

de exigência solicitado e que a empresa se<br />

compromete em fornecer.<br />

Foto: divulgação<br />

MARÇO | 43


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MARCENARIA<br />

44 |<br />

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LUGAR DE MULHER<br />

É NA MARCENARIA<br />

FABRICANTES DE FERRAMENTAS NO EXTERIOR JÁ PERCEBERAM ISSO<br />

E INVESTEM EM PEÇAS EXCLUSIVA PARA ELAS<br />

Fotos: divulgação<br />

MARÇO | 45


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MARCENARIA<br />

M<br />

arço é um mês de datas comemorativas<br />

importantes. No dia 8 é festejado o Dia Internacional<br />

da Mulher e em 19 de março o dia do<br />

carpinteiro e do marceneiro, profissionais que trabalham<br />

a madeira, produzindo ou restaurando verdadeiras obras<br />

de arte. Como forma de homenagear as duas datas, conversamos<br />

com mulheres que fazem a diferença no ramo.<br />

Uma das nossas personagens, a Néia, como gosta de<br />

ser chamada, tem 45 anos e dois filhos. Formada em meio<br />

ambiente, trabalha em uma consultoria em mineração e,<br />

também, com desenho técnico (AutoCad). Ela conta que<br />

veio de uma família sem recursos financeiros, e aprendeu<br />

a fazer um pouco de tudo, até mesmo serviços de pedreiro,<br />

que realizava para ajudar seus pais a construir a casa,<br />

quando era adolescente.<br />

Se casou e divorciou muito jovem, criando os filhos<br />

sozinha. “Era o homem da minha casa, sem dinheiro e<br />

tendo que prover tudo. Fazia aqueles consertos típicos<br />

de uma casa, em torneiras e chuveiros. Fui aprendendo<br />

na marra a utilizar furadeira, serra mármore, entre outras<br />

ferramentas”, conta.<br />

Há quatro anos, quando o segundo marido morreu,<br />

comprou uma chácara, onde idealizou um cantinho rústico<br />

e aconchegante. “Como trabalho na área de meio<br />

ambiente carrego a bandeira da reciclagem. Comecei a<br />

ver na internet reutilização de pallets para fazer sofás,<br />

bancos, porta tempero e outras peças. Então me dediquei<br />

a assistir vídeos no youtube de como fabricar essas peças<br />

que iriam ficar lindas na minha chácara. Como sempre<br />

me saí bem nessa arte do faça você mesmo, comprei<br />

ferramentas de marcenaria com o intuito de fazer peças<br />

para mim, ou seja, tudo que sei de marcenaria aprendi em<br />

canais na internet, nunca fiz curso de marcenaria”, revela.<br />

Néia acredita que a mulher vem se destacando em<br />

No dia 8 é festejado o Dia Internacional da<br />

Mulher e em 19 de março o dia do carpinteiro e<br />

do marceneiro<br />

46 |<br />

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todas as áreas de trabalho e o mundo tem acompanhado<br />

isso. “Ainda que seja comercialmente, posso citar que<br />

a indústria de ferramentas tem tentando alcançar as<br />

mulheres, haja visto a fabricação de ferramentas com<br />

cores, assessórios e ergonomia que atraem as mulheres”,<br />

enumera. Porém, as peças são produzidas lá fora, os<br />

fabricantes brasileiros ainda não acordaram para esse<br />

nicho de mercado. “Essas ferramentas têm chegado ao<br />

Brasil por importadores, a fabricação nacional dessas ferramentas<br />

desconheço, mas quem busca pode encontrar<br />

ferramentas femininas e essa fabricação, com o tempo,<br />

creio que vai chegar ao Brasil (tomara!)”, torce.<br />

MULHER MARCENEIRA<br />

Atualmente Néia possui um canal no youtube, o<br />

Mulher Marceneira, onde ensina várias técnicas da profissão<br />

em forma de vídeos. Ela explica porque resolveu<br />

disseminar o que sabia. “Tenho a ideia do passe adiante<br />

os conhecimentos aprendidos, isso dignifica! Então, como<br />

tudo isso fez bem a mim vai fazer bem a outras pessoas:<br />

vou compartilhar. Essa foi a razão de criar o canal”. Hoje,<br />

ele possui 1.050 inscritos, o que é um número considerável<br />

para um canal no nicho da marcenaria.<br />

SEXO<br />

VISUALIZACÕES<br />

Masculino (85%)<br />

Feminino (15%)<br />

FONTE: CANAL MULHER MARCENEIRA - YOUTUBE<br />

Ela conta que tem inspirado muito outras mulheres.<br />

“Leio os comentários nos meus vídeos de mulheres pedindo<br />

dicas de qual ferramenta comprar, quais e quantas<br />

são necessárias para começar o hobby, etc. Conto hoje<br />

com um público de 15% de visualizações femininas, o que<br />

é muito comparado a canais masculinos de marcenaria<br />

no youtube.”<br />

Ao ser questionada sobre o trabalho ser por vezes<br />

braçal e se acredita que as mulheres teriam alguma<br />

Comemoração dos<br />

mil inscritos no canal<br />

Mulher Marceneira no<br />

Youtube<br />

Néia possui um canal<br />

no youtube, o Mulher<br />

Marceneira, onde<br />

ensina várias técnicas<br />

da profissão em forma<br />

de vídeos<br />

MARÇO | 47


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MARCENARIA<br />

dificuldade, Néia é enfática ao dizer que: nenhuma! “Há<br />

um leque de ferramentas elétricas para tal atividade, a<br />

única dificuldade é mover uma peça grande depois de<br />

fabricada, mas isso se resolve pedindo ajuda ao marido,<br />

ao filho, ao vizinho, sem problemas. Os homens também<br />

precisam de um assistente para mover peças grandes.<br />

Fora as ferramentas elétricas, as ferramentas manuais<br />

de marcenaria são formões, serrinhas manuais, lixas,<br />

pincéis para envernizar, tudo muito tranquilo para uma<br />

mulher”, explica.<br />

MERCADO E CURSOS<br />

Com o avanço tecnológico a perspectiva para a<br />

profissional mulher na marcenaria mudou bastante, a<br />

característica do trabalho mudou, favorecendo as mulheres.<br />

Romper a barreira social da inserção de mulheres<br />

em cenários anteriormente masculinos é mais difícil do<br />

que a prática profissional em si. A afirmação anterior é da<br />

coordenadora do curso técnico em Design de Móveis do<br />

Senai Arapongas (PR), Renata Garcia Guarezi.<br />

“As pessoas mais antigas do ramo, ou que ainda não<br />

se abriram à tecnologia e automação, ainda têm dificuldade<br />

em ver a mulher como marceneira.<br />

Percebemos que grandes empresas no ramo moveleiro<br />

têm inserido mulheres em todos os setores fabris<br />

tranquilamente”, conta Renata.<br />

Para a coordenadora, a procura por cursos aumentou<br />

nos últimos anos principalmente em função de blogs e<br />

sites que incentivam o faça você mesmo. “Recebemos<br />

alunas em cursos técnicos em móveis, design de móveis<br />

e aprendizagens moveleiras e percebo que existe sim<br />

uma diferença de postura, muitas delas até se superam<br />

no intuito de provar que mulheres também conseguem<br />

fazer um bom trabalho na área. Algumas começam com<br />

receio com relação às máquinas e operação de algumas<br />

ferramentas, mas depois que aprendem a dinâmica da<br />

marcenaria tendem a ser mais caprichosas e mais organizadas”,<br />

conta.<br />

Sobre a diferença entre homens e mulheres, Renata<br />

aponta que as mulheres costumam ser mais prudentes na<br />

operação de máquinas e ferramentas, evitando acidentes,<br />

são mais organizadas e caprichosas nos detalhes. Se não<br />

fosse por um detalhe elas definitivamente dominariam o<br />

mercado. “Embora sejam mais atentas a tais questões,<br />

as mulheres se lançam pouco como autônomas no setor<br />

ou empreendem menos do que os homens, e acabam<br />

ficando na margem do operacional.”<br />

Na unidade de Arapongas são ofertados os cursos de<br />

design de móveis, técnico em móveis e marcenaria hobby,<br />

embora não seja específico para mulheres, a escola tem<br />

um grande número de alunas interessadas. “Era comum<br />

que as mulheres quisessem ficar apenas no setor de<br />

projetos, hoje elas são bem mais ativas e interessadas<br />

pelas dinâmicas fabris e damos todo o suporte para que<br />

elas se sintam seguras em atuar como marceneiras”,<br />

comenta Renata.<br />

E finaliza: “Acredito que a marcenaria exija paixão e<br />

dedicação, como diz o ditado, é preciso pegar o jeito da<br />

madeira, adquirir intimidade com ela. Marceneiros ou<br />

marceneiras, acima de tudo apaixonados pelo oficio!”<br />

Ao centro a coordenadora Renata Garcia<br />

Guarezi e suas alunas do curso técnico em<br />

design de móveis, localizado em Arapongas (PR)<br />

48 |<br />

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“ALÉM DA TECNOLOGIA E AUTOMAÇÃO QUE SÃO<br />

GRANDES ALIADAS JÁ ROMPEMOS AS BARREIRAS<br />

DO SEXO FRÁGIL. AS MULHERES QUE BUSCAM ESTE<br />

RAMO NÃO VEEM COMO TRABALHO BRAÇAL OU<br />

PESADO E COM O TEMPO APRENDEM A USAR A<br />

ESTRUTURA FÍSICA A SEU FAVOR, COM APOIOS,<br />

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COM O SETOR MADEIREIRO


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

EVENTO<br />

PRODUÇÃO<br />

NACIONAL<br />

Fotos: REFERÊNCIA<br />

REALIZADA EM CURITIBA<br />

(PR), CONVENÇÃO DE<br />

VENDAS DA HOMAG<br />

REPRESENTA NOVO<br />

POSICIONAMENTO DA<br />

MARCA FRENTE AO<br />

MERCADO<br />

A<br />

Homag, fabricante de máquinas para<br />

produção de móveis e produtos de madeira,<br />

está modernizando toda a sua parte<br />

fabril. Muitas são as novidades e a cada momento<br />

um desenvolvimento novo ocorre na empresa.<br />

Aconteceu no mês de março a convenção geral de<br />

vendas da marca, a primeira do ano, e a equipe da<br />

REFERÊNCIA INDUSTRIAL prestigiou o evento trazendo<br />

as principais novidades da marca.<br />

O diretor da Homag no Brasil, Virgilio Cacciatori,<br />

explica que a empresa está há três anos, e cada<br />

vez mais, fabricando máquinas aqui no Brasil, que<br />

anteriormente eram importadas. “Estamos ainda<br />

nacionalizando outras máquinas justamente para<br />

50 |<br />

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Na foto, Alessandro Agnoletti<br />

(gerente geral de vendas<br />

Homag), Joseane Knop (diretora<br />

de negócios GRUPO JOTA),<br />

Virgilio Cacciatori (diretor<br />

Homag), e Bert Krieger (vice<br />

presidente Europa ocidental)<br />

ter uma competitividade maior com menos influência<br />

do câmbio, no caso o Euro, para que tenhamos<br />

também uma resposta mais rápida com peça<br />

de reposição”, revela.<br />

Segundo ele, os valores dos equipamentos baixam<br />

bastante quando são produzidos aqui. “Nos<br />

últimos tempos, das máquinas que nacionalizamos,<br />

conto nos dedos de uma mão quantas peças<br />

de reposição nós vendemos nesse período, porque<br />

realmente as máquinas tem uma qualidade excelente<br />

e não acontece absolutamente nada com<br />

elas. Isso demonstra que a nossa qualidade está<br />

excelente e estamos conseguindo produzir localmente,<br />

com um valor bem mais baixo de quando<br />

a máquina era importada”, complementa Virgilio.<br />

O objetivo da Homag, mesmo em um período<br />

conturbado no qual o país se encontra, é aumentar<br />

a penetração de mercado segundo as novas<br />

tendências assumidas pela empresa. Como explica<br />

o gerente geral de vendas para a América Latina,<br />

Alessandro Agnoletti. “Através dos modelos novos<br />

que estão sendo produzidos, e da ajuda de vários<br />

especialistas técnicos da Alemanha, será possível<br />

acompanhar as mudanças do mercado, e a Homag<br />

tem a flexibilidade para acompanhar estas mudanças”.<br />

Sobre a convenção, Alessandro afirma que<br />

não adianta a marca ter bons representantes sem<br />

ferramentas adequadas, e vice versa.<br />

MARÇO | 51


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

NOVA OPÇÃO<br />

PARA SETOR<br />

52 |<br />

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PRIMEIRA EDIÇÃO DA<br />

LIGNUM BRASIL TROUXE<br />

SALDO POSITIVO<br />

PARA O SEGMENTO<br />

MADEIREIRO<br />

MARÇO | 53


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

S<br />

urpreendente. Assim pode ser definida a primeira<br />

edição da Lignum Brasil e II Expo Madeira &<br />

Construção realizada de 9 a 11 de março, em<br />

Curitiba (PR). A opinião dos expositores foi unânime: a<br />

feira veio para preencher uma lacuna no segmento. Nos<br />

três dias de evento a Lignum recebeu uma média de cinco<br />

mil visitantes estimados pela organização. O número<br />

pode parecer modesto, mas todos concordaram, a visitação<br />

estava bastante qualificada. Representantes de várias<br />

entidades e associações do setor também marcaram<br />

presença, e salientaram a importância do evento.<br />

Segundo José Carlos Januário, presidente da Abimci<br />

(Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada<br />

Mecanicamente), a semana foi intensa e gratificante,<br />

pois foi possível explorar inúmeras possibilidades a partir<br />

das experiências vivenciadas, das conversas com outros<br />

empresários e representantes de entidades. “Contamos<br />

com a presença de um público seleto e responsável pelas<br />

tomadas de decisões dentro das empresas, tanto no<br />

encontro Wood Trade Brazil, quanto nas feiras Lignum<br />

Brasil e Expo Madeira & Construção”, resume.<br />

A Abimci participou ativamente das atividades, com<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

54 |<br />

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destaque para a realização do Wood Trade Brazil, que<br />

reuniu os principais nomes da indústria de produtos de<br />

madeira do país. “Além disso, contamos com a presença<br />

do economista da CNI (Confederação Nacional das Indústrias),<br />

Flávio Castelo Branco, que apresentou uma análise<br />

dos impactos da economia atual no setor madeireiro, do<br />

vice-presidente da Stcp Engenharia de Projetos, Joésio<br />

Siqueira, que trouxe um panorama do suprimento florestal<br />

para a cadeia produtiva, e a apresentação do vice-presidente<br />

do Sinduscon (PR), Euclésio Finatti, acerca dos<br />

potenciais para o uso da madeira na construção civil”, comentou<br />

Januário. As 71 empresas expositoras mostraram<br />

as últimas tecnologias do segmento madeireiro e do uso<br />

da madeira na construção civil: apresentaram máquinas<br />

e equipamentos para a transformação, beneficiamento,<br />

energia e uso da madeira. As negociações realizadas nos<br />

três dias dos eventos geraram cerca R$ 53 milhões em<br />

vendas e prospecções, segundo a organização. A próxima<br />

edição da Lignum Brasil e Expo Madeira & Construção<br />

está programada para 2018.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

OPINIÃO<br />

Para Flavio Geraldo, presidente da Abpm (Associação<br />

Brasileira de Preservadores de Madeira) o setor é importante<br />

para a economia brasileira e fundamental para a conservação<br />

ambiental, já que a madeira é um material renovável de ciclo<br />

curto. “Os eventos organizados oferecem aos participantes<br />

oportunidades de troca de conhecimento técnico e científico,<br />

proporcionando também um ambiente favorável e interações<br />

comerciais em nível nacional e internacional”, aponta.<br />

A Abimaq (Associação Brasileira de Máquinas e<br />

Equipamentos) estava representada por Marcos Müller,<br />

presidente da Câmara Setorial de Máquinas para Madeira.<br />

Para Marcos, o evento é uma excelente oportunidade<br />

para a realização de negócios e para fomentar o<br />

desenvolvimento tecnológico das empresas<br />

nacionais. “O Brasil está em um nível bastante<br />

avançado no quesito florestal e nos produtos<br />

madeirados exportados, mas as indústrias<br />

ainda estão carentes de tecnologia”, destaca.<br />

MARÇO | 55


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

REVISTA REFERÊNCIA<br />

O GRUPO JOTA, detentor das principais publicações voltadas<br />

para o setor, esteve presente na feira com o intuito<br />

de disseminar conteúdo relevante para toda a cadeia de<br />

madeira e móveis, de base florestal, papel e celulose e<br />

biomassa.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

56 |<br />

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COBERTURA<br />

Confira os principais produtos e serviços apurados pela reportagem<br />

da REFERÊNCIA INDUSTRIAL expostos durante a feira:<br />

WINTERSTEIGER<br />

A Wintersteiger apresentou o sistema de<br />

reparo e cosmética para madeira sólida<br />

com sua linha de máquinas TRC. Segundo<br />

Felicitas Kemmsies, representante da área<br />

de woodtech dentro da marca, o sistema<br />

oferece qualidade sem precedentes e com<br />

enorme potencial de racionalização. A TRC-<br />

-Easy serve para o reparo semiautomático<br />

de defeitos em superfícies de madeira.<br />

Entre das vantagens estão a redução no<br />

custo da mão de obra, sistema de injeção<br />

que garante aderência perfeita do material,<br />

e peças que podem ser empilhadas imediatamente<br />

após o reparo.<br />

Imagem: Wintersteiger<br />

RAZI/ALCA<br />

Foto: Razi<br />

As plainas moldureiras foram<br />

o foco da Razi/Alca no<br />

evento. Leveza da máquina<br />

e a tecnologia embarcada<br />

são alguns dos destaques.<br />

“O equipamento é<br />

desenvolvido para trabalhar<br />

com madeira bruta, o que<br />

é um dos grandes diferenciais<br />

de outras máquinas<br />

importadas que entram no<br />

mercado", aponta Eduardo<br />

Rechenberg, diretor da<br />

Alca.<br />

MARÇO | 57


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

OMIL<br />

A marca trouxe uma linha de<br />

plainas moldureiras aproveitando<br />

a ideia da feira em<br />

atender o setor madeireiro.<br />

A linha já estava no mercado,<br />

desde o ano passado, com<br />

um novo design. A Omil também<br />

trouxe tupias com sistemas<br />

de proteção atendendo<br />

a NR-12, uma inovação no<br />

mercado, com dispositivos<br />

de segurança.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

TWBRAZIL<br />

Fotos: REFERÊNCIA<br />

O produto lançamento no<br />

mercado da TWBrazil é a Viga<br />

Laminada Colada, Glulam. “O<br />

diferencial é que a madeira<br />

de diâmetro maior está cada<br />

vez mais escassa. A Glulam é<br />

feita a partir de peças menores,<br />

coladas, a prova d'água, para<br />

finalidade estrutural”, destaca<br />

o diretor Leonardo Bernardi. É<br />

possível formar vigas de até 15<br />

m (metros), feita de pinus, madeira<br />

reflorestada, e submetida a<br />

tratamento em autoclave.<br />

58 |<br />

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IMPACTO<br />

A empresa especializada em<br />

automação levou à feira um<br />

protótipo, além de apresentar<br />

máquinas para empacotamento,<br />

gradeamento e<br />

desgradeamento de madeira.<br />

“Ou seja, tudo o que envolve<br />

movimentação de tábuas de<br />

madeira dentro de uma serraria<br />

é produzido pela marca”,<br />

conta Daniel Engel, diretor da<br />

empresa.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

CONTRACO<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

A Contraco trabalha com estufas<br />

e secadores de madeira com<br />

sistema de tratamento fitossanitário<br />

AQF (ar quente forçado) HT.<br />

Além do equipamento obedecer<br />

as normas legais vigentes, ele é<br />

compacto e versátil. O produto é<br />

fornecido com sistema de controle<br />

de temperatura que permite o<br />

acompanhamento, com relatórios<br />

físicos e virtuais, do desempenho<br />

durante o processo.<br />

MARÇO | 59


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

IMTAB<br />

A marca trabalha<br />

com dois segmentos:<br />

geração de calor, por<br />

meio das fornalhas, e<br />

geração de vapor com<br />

as caldeiras. “Destaque<br />

para caldeira equipada<br />

com turbina para<br />

cogeração de energia”,<br />

explica Joel Padilha,<br />

do departamento de<br />

vendas técnicas.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

RCA<br />

Foto: RCA<br />

Fabricante de secadores<br />

de resíduos industriais<br />

e biomassa,<br />

a marca apresenta<br />

fornalha geradora<br />

de calor e secadores<br />

com capacidade de<br />

até 15 t (toneladas)<br />

de água retirada.<br />

“O equipamento de<br />

grande porte é voltado<br />

para o mercado<br />

nacional”, conta Cibele Schiffl, gerente comercial. A empresa também revelou a instalação<br />

da nova planta, no Rio Grande do Sul.<br />

60 |<br />

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COMPENSADOS<br />

DE PARICÁ<br />

Mesmo com 15 anos de existência,<br />

o Paricá ainda é uma<br />

novidade no mercado, que vem<br />

sendo fortemente divulgada.<br />

“Ele consiste em madeira da<br />

Amazônia reflorestada, e se<br />

difere do eucalipto e do pinus<br />

por ser bem leve, com coloração<br />

clara, bom acabamento e<br />

é destinada, principalmente,<br />

para o setor moveleiro”, aponta<br />

Moacir A. Raimam, proprietário<br />

da Centerplac Compensados.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

INDUMEC<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

A passadeira de cola, com<br />

as novas atualizações<br />

exigidas pela NR-12, foi<br />

o destaque da Indumec.<br />

“A máquina aplica cola<br />

e resina em painéis e<br />

lâminas para fabricação<br />

de compensados. O diferencial<br />

dela está na parte<br />

da segurança”, aponta<br />

Eduardo Koller, diretor da<br />

empresa.<br />

MARÇO | 61


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

VANTEC<br />

Diógenes Lucion, do departamento<br />

de vendas da Vantec,<br />

destacou a empilhadeira EI2500,<br />

uma máquina com preço mais<br />

acessível e compacta. “Ela é versátil,<br />

trabalha tanto com carregamento<br />

de madeira ou descarregamento<br />

de tora e tem sistema<br />

de tracionamento também para<br />

terreno irregular”, diz.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

MORGAN<br />

WOODS<br />

A Morgan Woods comercializa<br />

diferentes produtos<br />

e representa várias marcas.<br />

Entre os destaques, colas,<br />

vernizes, e impermeabilizantes<br />

da Adesiv Itália;<br />

o piso de madeira de<br />

eucalipto fingado com<br />

impressão da Expama; e as<br />

portas e componentes da<br />

Concrenwood.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

62 |<br />

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TERRA SOL<br />

No estande da Terra Sol<br />

houve uma integração<br />

com as empresas que são<br />

parceiras da marca. “A<br />

Terra Sol buscou com a<br />

feira aumentar a participação<br />

no mercado e divulgar<br />

a qualidade dos produtos<br />

que trabalha. O destaque<br />

fica por conta da parte<br />

estrutural, com madeiras<br />

maciças, com comprimentos<br />

diferenciados, que vão até 6 m (metros)”, aponta o diretor Marcos Jachimek Flores.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

MARRARI<br />

Fotos: REFERÊNCIA<br />

A empresa atua em várias<br />

linhas dentro da indústria<br />

madeireira e do setor de biomassa.<br />

A principal novidade,<br />

segundo o gerente comercial,<br />

Joaquim Almeida, é o medidor<br />

de umidade de pacotes,<br />

grades e fardos, que elimina<br />

a necessidade do pino sensor<br />

para madeira, e que reduz<br />

custo e melhora a operacionalidade<br />

na secagem.<br />

MARÇO | 63


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

J DE SOUZA<br />

Equipamentos voltados para movimentação de madeira<br />

em pátio, carregador frontal, garfo frontal e garra autocarregável,<br />

para carga e descarga, foram os destaques da<br />

J de Souza. “Tanto o garfo quanto o carregador frontal<br />

são aplicados em carregadeiras, realizando carga, descarga<br />

e movimentação com agilidade”, ressalta o supervisor<br />

de vendas, Julio Cesar Cabral.<br />

Fotos: REFERÊNCIA<br />

LONZA/<br />

CM VENTUROLI<br />

Foto: Lonza<br />

CM Venturoli e Lonza são empresas<br />

que se complementam,<br />

segundo Flavio Geraldo. “Lonza<br />

Arch Química é a supridora do<br />

produto químico para o tratamento<br />

industrial, em autoclave e<br />

a CM Venturoli otimiza o produto<br />

para tratar madeiras. A madeira<br />

tratada da CM Venturoli pelo<br />

produto da Arch Química tem<br />

uma aceitação muito ampla em construções comerciais e industriais, pelo custo, pela estética, pela facilidade e vem<br />

ao encontro do que projetos construtivos requerem”, explica Flavio.<br />

64 |<br />

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AWK<br />

“Nosso<br />

destaque fica<br />

por conta do<br />

gradiador,<br />

equipamento<br />

totalmente<br />

automatizado<br />

para movimentação<br />

de<br />

madeira que<br />

elimina mão de<br />

obra e aumenta<br />

a produtividade<br />

das empresas”, comenta Alexandre Waldir Kanitz, diretor da empresa. A marca fabrica também serrarias completas e<br />

toda a parte de desgradeamento de madeira.<br />

Foto: AWK<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

BRUNO INDUSTRIAL<br />

O picador florestal móvel Forest King, com demonstrações na área externa da feira, foi o destaque da Bruno. A máquina<br />

é o carro chefe da empresa, que atua também na área da madeira, papel e celulose e na de reciclagem. “Os diferenciais<br />

dele são: motor eletrônico de 508 CV da Scania, controles de velocidade e de alimentação, gerenciamento de combustível,<br />

painel elétrico de grau militar com bastante proteção e produção de 50 t/h (toneladas/hora)”, cita Mark Andrey S. da<br />

Silva, do departamento comercial.<br />

MARÇO | 65


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

PALFINGER<br />

Além de guindastes para construção<br />

civil e locação, a marca trabalha<br />

no segmento de movimentação de<br />

madeira com o modelo C80LB. “Com<br />

todo o DNA da Palfinger austríaca e<br />

agora produzido no Brasil, permite<br />

uma gama vasta de financiamentos”,<br />

comenta Evaldo Oliveira, gerente da<br />

unidade de negócios Epsilon. Segundo<br />

ele, a velocidade de operação, precisão<br />

de movimentos, com a grua preparada<br />

para o meio florestal - com mangueiras<br />

internas e protegidas - são os destaques<br />

do equipamento.<br />

Foto: Palfinger<br />

HB MÁQUINAS<br />

Foto: HB Máquinas<br />

O picador de madeira, centrador<br />

de tora e o laminador,<br />

foram os destaques da HB<br />

Máquinas. A qualidade da<br />

matéria-prima, com suporte<br />

e assistência técnica são os<br />

pontos fortes da marca. "O<br />

nosso picador está com um<br />

ótimo custo-benefício”, ressalta<br />

Rafael Benecke.<br />

66 |<br />

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ENGECASS<br />

A Engecass levou para a feira a linha<br />

de equipamentos para a geração de<br />

energia. Além disso, o gerente comercial,<br />

Jackson Fabiani, destacou a grelha móvel<br />

hidráulica, equipamento que permite<br />

a queima de biomassa com baixo PCI<br />

(Poder Calorífico Inferior) e alta umidade,<br />

transformando isto em energia térmica<br />

para vários processos industriais.<br />

Foto: Engecass<br />

Imagem: Dallabona<br />

MÁQUINAS DALLABONA<br />

“Nossa destopadeira automática faz o corte de madeiras para embalagem, móveis, e possui avanço automático. O<br />

operador coloca o fardo e programa as bitolas em um CLP (Controle Lógico Programável) e ela faz o corte como desejado,<br />

de uma vez só, para qualquer tipo de madeira, com produção e agilidade”, relata a proprietária Jussara Dallabona.<br />

MARÇO | 67


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

DRV<br />

A afiadora Asft-2 CBN é, segundo Diego Ricardo<br />

Vieria, gerente comercial da DRV, um equipamento<br />

extremamente resistente. “Com ela é<br />

possível fazer cerca de 20 afiações por lâmina”,<br />

revela. Outros destaques ficaram por conta das<br />

serras circulares, facas de picadores e facas de<br />

molduras.<br />

Fotos: REFERÊNCIA<br />

MSM QUÍMICA<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

A marca deu destaque, segundo o<br />

sócio Rodrigo Menegusso, ao produto<br />

cupinicida Cipertrin-MD, direcionado<br />

para área de tratamento de telhado,<br />

madeira coberta, e também ao fungicida<br />

(TBP90) e ao Selathor, produto<br />

destinado para aplicação no topo de<br />

toras e madeiras serradas logo após o<br />

corte, o que evita a perda excessiva de<br />

umidade, principal causa de rachadura<br />

nas extremidades.<br />

68 |<br />

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TAJFUN<br />

Segundo o diretor,<br />

Marlos César Schmidt,<br />

a ideia da marca é trabalhar<br />

com pequenos e<br />

médios produtores que<br />

possuem uma máquina<br />

base - um trator - que<br />

pode utilizar vários<br />

implementos, seja um<br />

guincho ou uma grua.<br />

“Tudo pode ser acoplado<br />

e desacoplado em<br />

qualquer momento, no<br />

conceito da intercambiabilidade”,<br />

revela.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

SERF<br />

Imagem: Serf<br />

O projeto da<br />

Serf DryTech foi<br />

desenvolvidopara<br />

otimização<br />

da secagem de<br />

madeira, como<br />

explicou Gabriel<br />

Marques, diretor<br />

da Serf Engenharia<br />

de Projetos. A<br />

marca apresentou<br />

uma solução para recuperar a energia térmica na secagem de madeira, que<br />

diminui o consumo de vapor da estufa e o gasto de combústivel da caldeira.<br />

MARÇO | 69


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

AGÊNCIA DA<br />

MADEIRA<br />

A entidade aproveitou a oportunidade para divulgar<br />

empresas localizadas na região do Médio Rio<br />

Tibagi (PR). O espaço reuniu fabricante de diversos<br />

produtos de madeira e recebeu a visitação de<br />

clientes em potencial. “As empresas que compuseram<br />

o estande da Agência da Madeira ficaram<br />

satisfeitas pelo interesse dos visitantes, com<br />

certeza irão alavancar negócios”, revelou Manoel<br />

Francisco Moreira, diretor da agência.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

MILL SERRAS<br />

Afiadeira Mill já tem o perfil<br />

do dente da serra, propiciando<br />

uma economia em<br />

torno de 20 a 25% de lâminas<br />

de serra, como aponta<br />

José Carlos Ledra, gerente<br />

de vendas da marca. “Ela<br />

mantém o dente no formato<br />

original da primeira até a<br />

última afiada”, conta. Junto<br />

com esta máquina, a marca<br />

lança o medidor de trava da<br />

serra, que faz a conferência<br />

da serra do começo ao fim.<br />

Fotos: REFERÊNCIA<br />

70 |<br />

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Imagem: SCM Tecmatic<br />

SCM TECMATIC<br />

A Pratika 500, centro de usinagem<br />

cinco eixos é, hoje, produzido no<br />

Brasil. “Consiste em uma máquina<br />

para trabalhar madeira maciça,<br />

com conceito orientado e novidade<br />

tecnológica”, afirmou Jaison<br />

Carlos Scheel, gerente comercial.<br />

A empresa também apresentou a<br />

linha de lixadeiras.<br />

PLANALTO<br />

Com a intenção de<br />

mostrar sua gama de<br />

produtos, Luis Carlos<br />

Mecabô, diretor comercial<br />

da marca, aponta que o<br />

foco é a alimentação de<br />

caldeira, geração de vapor,<br />

energia e biomassa. A<br />

marca destacou na feira o<br />

picador florestal Versatile,<br />

modelo 500x800.<br />

Foto: Planalto<br />

MARÇO | 71


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

FEZER<br />

A Fezer apresenta o<br />

picador de madeira PC<br />

200/120. Os diferenciais<br />

ficam por conta da<br />

abertura de entrada 800<br />

x 1200 mm (milímetros),<br />

rotor com diâmetro de<br />

2000 mm, capacidade<br />

de duas a seis facas e<br />

potência do motor principal<br />

de 1200 a 2000 HP.<br />

Foto: Fezer<br />

MONTANA<br />

QUÍMICA<br />

Imagem: Montana<br />

A Montana Química apresenta<br />

o lançamento Osmoguard<br />

FR100, o mais novo conceito<br />

em resistência e segurança<br />

da madeira ao fogo. Segundo<br />

Humberto Tufolo Netto,<br />

diretor de relacionamento da<br />

Montana, o produto atende<br />

as demandas da engenharia e<br />

da arquitetura, possibilitando<br />

projetos estruturais, de elementos de acabamento ou decorativos em madeira, com respostas para novos quesitos<br />

de segurança aos usuários da construção e para as exigências legais relacionadas à proteção ao fogo.<br />

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MADVEI<br />

A Madvei teve a satisfação de receber<br />

seus clientes e parceiros em seu<br />

estande. “Sempre buscamos nos<br />

manter atualizado frente às tecnologias<br />

oferecidas ao setor madeireiro”,<br />

explica Mauricio Pires, do showroom<br />

da marca em Curitiba. Ele comenta<br />

também que a presença na feira foi<br />

uma oportunidade de apresentar aos<br />

clientes as vantagens da utilização da<br />

madeira certificada de pinus e eucalipto<br />

autoclavada ou mesmo in natura,<br />

produzida na empresa.<br />

Foto: Madvei


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPECIAL<br />

CLICKS - LIGNUM <strong>2016</strong><br />

Confira quem circulou nos corredores da primeira edição da Lignum em Curitiba (PR)<br />

Fotos: REFERÊNCIA<br />

Felicitas Kemmsies, representante<br />

comercial para América Latina<br />

da Wintersteiger<br />

Engecass: Leonardo Inzunza, engenheiro<br />

mecânico e Jakson Fabiani,<br />

gerente comercial<br />

Equipe Timber Forest: Claumar Baldiserra,<br />

Vinicius Sbalqueiro, Jober Fonseca,<br />

Cláudio Belarminc<br />

Marrari: Joaquim Almeida, gerente comercial;<br />

Renato, do departamento de vendas;<br />

Cassio Salles, representante; e<br />

Matheus do departamento de vendas<br />

Mauro Murara Jr., diretor executivo da ACR;<br />

Ana Gabriela Bassa, diretora da Arbogen;<br />

Carlos de França, coordenador de marketing<br />

Arbogen; José Dalgallo, gerente da<br />

Dalgallo Mudas Florestais; Vinicius Santos,<br />

engenheiro da Arbogen<br />

Equipe Bruno <strong>Industrial</strong>: Mark Andrey, gerente<br />

da Área Florestal; Arno Schaly, diretor;<br />

Angelo Henz, diretor financeiro; e<br />

João Losada, diretor industrial<br />

Time AWK no estande da empresa na Lignum:<br />

Luiz Alexandrino, Claudionir Staroviski,<br />

mecânico; Alexandre Kanitz, diretor;<br />

Fabiano Lima, vendedor; Adenildo Fagundes,<br />

vendedor; e Celso Negri, coordenador<br />

de marketing<br />

Equipe da Planalto Picadores: vendedor<br />

técnico Frank Bordes, diretor Luiz Carlos<br />

Mecabô, e os vendedores técnicos<br />

Júlio Vicente e Edson de Oliveira<br />

Paulo Ventoroli da CMVenturoli e<br />

Flavio Geraldo, gerente de mercado<br />

para América Latina da Arch/Lonza<br />

Jaison Carlos Scheel, gerente comercial<br />

e Marcos Müller, diretor executivo do<br />

SCM Group Tecmatic<br />

Razi: Ewerton Carpes, representante;<br />

Sérgio Amorim, gerente; Eduardo Rechenberg,<br />

diretor da Alca; Xi Hongqing, presidente;<br />

Gilmar Favero, representante<br />

Ademar Morgan, diretor da Morgan Woods<br />

e Enrico Passerini, diretor<br />

comercial da Adesiv Itália<br />

74 |<br />

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Rafael e Ricardo Benecke<br />

da HB Máquinas<br />

Marcos Flores,<br />

diretor da Terra Sol<br />

Moacir Raimam e Lucila Raimam<br />

da Compensados de Paricá<br />

Cibele Schiffl da<br />

RCA Máquinas Industriais<br />

Joel Padilha, do departamento de<br />

vendas da Imtab <strong>Industrial</strong><br />

Equipe Impacto<br />

na Lignum<br />

Time Omil no estande<br />

da empresa na feira<br />

Alvaro Canteri e Leonardo Bernardi<br />

da TWBrazil<br />

Diretoria da Indumenc: Eduardo Koller,<br />

Stefan Koller e Anne Marie Koller<br />

Equipe, clientes e parceiros da<br />

DRV Comércio de Ferramentas<br />

Gabriel Marques, diretor da<br />

Serf Engenharia de Projetos<br />

Equipe Máquinas Dallabona<br />

na Lignum<br />

Foto: Gelson Bampi<br />

Palfinger: Fabio Almeida, consultor de<br />

vendas e Evaldo Oliveira, gerente<br />

Paulo Pupo da Abimci, o palestrante Flávio C.<br />

Branco e Edson Luiz Campagnolo,<br />

presidente da Fiep<br />

Mário Sérgio de Lima e Rodrigo<br />

Menegusso, diretores da MSM Química


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

LEGISLAÇÃO<br />

REDUÇÃO DO COEFICIENTE<br />

DE RENDIMENTO<br />

VOLUMÉTRICO, DE 45% PARA<br />

35%, PODE REPRESENTAR O<br />

FECHAMENTO PORTAS DE<br />

EMPRESAS MADEIREIRAS<br />

Com informações Fnbf e Fieac<br />

RESÍDUOS<br />

DA MADEIRA<br />

Foto: divulgação<br />

76 |<br />

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OS ESTADOS PRODUTORES<br />

DE MADEIRA MAIS<br />

AFETADOS SÃO:<br />

MATO GROSSO,<br />

RONDÔNIA,<br />

PARÁ,<br />

ACRE E<br />

AMAZONAS<br />

ATUALMENTE ATÉ 45%<br />

DE UM METRO CÚBICO<br />

DE MADEIRA PODE<br />

SER APROVEITADO. A<br />

PROPOSTA É QUE ESSE<br />

ÍNDICE CAIA PARA 35%<br />

RELEMBRE<br />

Em 2010 já houve mudança no<br />

coeficiente do aproveitamento, que era de<br />

55 e foi reduzido para 45%. Já na época<br />

a determinação do órgão competente, o<br />

Ibama, criou um problema para muitas<br />

indústrias que tinham consolidado em<br />

seu processo produtivo um rendimento<br />

médio de 55%. Elas se viram obrigadas a<br />

apresentar ao órgão ambiental um laudo<br />

técnico para comprovar esse índice. O<br />

problema é que não se tem bem definida<br />

a metodologia correta para seguir ao<br />

realizar estudos o que fatalmente resultam<br />

em longo período de análise, onera<br />

sobremaneira as indústrias – em especial<br />

as de pequeno porte<br />

Fonte: Fnbf<br />

MARÇO | 77


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

LEGISLAÇÃO<br />

"O setor já está<br />

passando por um<br />

momento delicado<br />

e, com mais essa<br />

resolução, seria o fim<br />

para as empresas<br />

florestais acreanas”<br />

Foto: FIEAC<br />

desabafou a presidente da<br />

Fieac, Adelaide de Fátima<br />

Oliveira, em reunião com<br />

instituições ligadas ao setor<br />

78 |<br />

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Foto: divulgação<br />

Hipoteticamente imaginando que uma indústria apresente estudo técnico<br />

propondo que seu rendimento seja superior aos 35% em discussão,<br />

estudo realizado nos moldes atuais e o órgão ambiental não aprove.<br />

A indústria continua sua atividade serrando/produzindo com seu ritmo<br />

normal com rendimento médio de 50%, de cada metro cúbico de toras<br />

ela terá autorizado apenas 0,350 cm³ (centímetros cúbicos) de madeira<br />

serrada quando deveria ter 0,500 cm³ (meio metro cúbico). Então resta<br />

o questionamento sobre o que fazer com a diferença de 0,150cm³. Desta<br />

forma o empreendimento estará irregular permanentemente e ao ser<br />

fiscalizado o órgão ambiental o classificará como infrator<br />

Fonte: Fnbf


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

LEGISLAÇÃO<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: divulgação<br />

80 |<br />

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Foto: divulgação<br />

MADEIRA<br />

LAMINADA<br />

COLADA<br />

SUSTENTABILIDADE<br />

TECNOLOGIA<br />

UM NOVO CONCEITO<br />

NOSSOS PRODUTOS SÃO FABRICADOS COM MADEIRA PROVIDA DE FLORESTAS<br />

PLANTADAS E CULTIVADAS NO URUGUAI, COMO O EUCALYPTUS RED GRANDIS,<br />

ESPÉCIE CLONADA PARA OBTER ALTA QUALIDADE E UNIFORMIDADE.<br />

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Rua Cometa, 300, São Luiz, Caxias do Sul - RS<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

MADEIRA TRATADA<br />

CARTA ABERTA<br />

ÀS USINAS DE<br />

PRESERVAÇÃO<br />

DE MADEIRAS<br />

Foto: divulgação<br />

POR ENNIO SILVA LEPAGE<br />

ENGENHEIRO QUÍMICO, DOUTOR E<br />

CONSULTOR DA MONTANA QUÍMICA S.A.<br />

82 |<br />

O<br />

engenheiro Donald McLean foi o primeiro e<br />

talvez o único a escrever um livro específico<br />

sobre tratamento de madeira sob pressão.<br />

Em 1952 publicou o famoso Boletim número 40 do Departamento<br />

de Agricultura dos EUA (Estados Unidos da<br />

América), obra impressa esgotada, porém disponível para<br />

consulta na internet.<br />

Nesta obra, sem os recursos computacionais disponíveis<br />

na época, apenas contando com seus indefectíveis<br />

ábacos e sua tremenda experiência prática e profissional,<br />

em sua página 89 encontra-se, em tradução literal: “tentar<br />

encurtar o período de tratamento pelo uso de pressões<br />

elevadas frequentemente resulta em penetrações erráticas<br />

ou absorções insatisfatórias. Experimentos demonstraram<br />

que melhores penetrações são com mais frequência<br />

obtidas com pressões de tratamento moderadas e<br />

com períodos mais longos de pressão do que com pressões<br />

mais elevadas por períodos curtos”.<br />

Mais tarde, já dispondo de ferramentas mais poderosas,<br />

John Siau no seu livro Transport Processes in Wood<br />

amoldou a operação de impregnação de madeiras aos<br />

chamados fenômenos de transporte, teoria que engloba<br />

praticamente todas as operações unitárias que ocorrem<br />

na indústria, onde haja trocas de massa e energia, dando-<br />

-lhes uma roupagem matemática.<br />

Assim, foram descritos os quatro tipos de fluxos que<br />

podem ocorrer em uma operação de tratamento de madeiras<br />

e como eles impactam sua permeabilidade. Trabawww.referenciaindustrial.com.br


lhando com outro parceiro, também pesquisador e com<br />

madeira de Eucalyptus deglupta chegou a uma equação<br />

onde demonstra que a penetração e a fração de vazios preenchida<br />

por líquido (leia-se retenção) são proporcionais a<br />

raiz quadrada do tempo, ao longo do qual a permeabilidade<br />

de madeira chega a ser alterada três vezes, conforme a<br />

pressão aplicada.<br />

Não fora isso, na Austrália, país onde a madeira de eucalipto<br />

é nativa, chegando a haver mais de 500 espécies,<br />

entre as décadas de 1970 e 1980 do século passado, ocorreram<br />

tentativas de tratá-la por meio de métodos que utilizavam<br />

pressões de trabalho mais elevadas.<br />

Cabe aqui uma ressalva importante. Essas tentativas<br />

foram lá realizadas na mais completa obediência às normas<br />

técnicas de segurança operacional e às leis ambientais<br />

vigentes, pois o povo australiano, além de competente<br />

tecnicamente é extremamente zeloso com relação ao seu<br />

território, não permitindo que seus cidadãos se curvem ao<br />

arrivismo do capital predador, seja ele nacional ou de origem<br />

estrangeira. O histórico desse país mostra que multas<br />

pesadas e todo o rigor da lei já foram aplicados aos infratores<br />

que são os mesmos de sempre.<br />

No exemplo citado, à medida que a pressão era aumentada,<br />

também o era a espessura das paredes da autoclave,<br />

tubulações é válvulas, até que se chegou à conclusão que o<br />

projeto era economicamente inviável, não se abrindo mão<br />

em nenhum momento da segurança exigida.<br />

Isto é fácil de ser compreendido, bastando examinar a<br />

expressão usada para o cálculo da espessura do corpo da<br />

autoclave encontrada nos Standards da American Society<br />

of Mechanical Engineers (EUA) que é:<br />

e = P x R/ S x E – 0,6 P<br />

John Siau no seu livro<br />

Transport Processes in<br />

Wood amoldou a operação<br />

de impregnação de<br />

madeiras aos chamados<br />

Fenômenos de Transporte<br />

onde: e é a espessura do corpo da autoclave e<br />

P é a pressão de trabalho<br />

É patente que um aumento de P implicará no aumento<br />

do numerador e diminuição do denominador na expressão<br />

da norma americana, anteriormente apresentada. Isto<br />

significa que um aumento de x% na pressão de trabalho<br />

implicará em um aumento, no mínimo equivalente, da<br />

espessura do corpo da autoclave, mantidos os fatores de<br />

segurança exigidos por lei.<br />

Ora, no Brasil o que não faltam são leis. Basta apenas<br />

que os brasileiros as cumpram e exijam o mesmo daqueles<br />

que aqui aportam.<br />

Por exemplo, a norma regulamentadora 13, mais conhecida<br />

como NR-13 do Ministério do Trabalho em sua<br />

nova redação estabelecida pela portaria MTE 594/2014<br />

estabelece no seu item 13.5 (Vasos de Pressão), com amplo<br />

detalhamento tudo o que foi dito anteriormente. Ainda<br />

mais, estabelece que o empregador de uma empresa que<br />

utilize vasos sob pressão tem a obrigação de manter disponível<br />

para a fiscalização do Ministério do Trabalho o prontuário<br />

do vaso de pressão (fornecido pelo seu fabricante),<br />

bem como um registro de segurança, contendo toda e<br />

qualquer alteração de condições operacionais praticadas.<br />

Com relação à primeira parte desta carta aberta que<br />

diz respeito à qualidade da madeira tratada, embora se<br />

possa esperar que a mão invisível do mercado faça a sua<br />

parte, separando o joio do trigo, digo que ao longo de 47<br />

anos de experiência já pude presenciar a mesma cena diversas<br />

vezes: a indústria de preservação de madeiras como<br />

um todo sendo terrivelmente prejudicada por conta da<br />

competição predatória entre seus componentes. Em curto<br />

prazo alguns podem tirar alguma vantagem, mas em longo<br />

prazo todo o setor foi e será prejudicado. Temos como<br />

exemplos palpáveis os mercados de fornecimento de postes<br />

e de dormentes de madeira que minguaram devido à<br />

incúria de alguns. O tempo passa mais rápido do que supomos<br />

e é inexorável em suas cobranças.<br />

A segunda parte do texto diz respeito à segurança<br />

operacional e é o mais preocupante, tanto que cheguei a<br />

pensar em intitular este documento como: Crônica de uma<br />

tragédia anunciada, mas achei melhor deixar em paz a memória<br />

do saudoso Gabo. Mas que seria bem aplicado não<br />

tenho a menor dúvida, pois antevejo um desfecho funesto<br />

com consequências desagradáveis para todos os envolvidos.<br />

Está mais do que na hora de se colocar a mão na consciência<br />

e constatar que o canto da sereia, hoje ouvido, pode<br />

representar a ruína de amanhã. Os acidentem ambientais<br />

também ocorrem aqui, pois ao contrário do que muitos<br />

imaginam, a divindade não é uma exclusividade dos brasileiros.<br />

Quem lê jornais ou assiste os noticiários sabe do<br />

que estou falando.<br />

MARÇO | 83


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

QUÍMICA NA MADEIRA<br />

PRÉDIOS DE MADEIRA<br />

FEITOS COM ELEVADO NÚMERO<br />

DE PISOS EMPREGANDO MADEIRA<br />

LAMINADA CRUZADA Fotos: divulgação<br />

O<br />

notável desenvolvimento sobre o comportamento<br />

e interações físico-químicas das superfícies e<br />

das interfaces e, como consequência, dos adesivos,<br />

o que possibilitou a ampliação dos chamados produtos<br />

de madeira engenheirada que são assim conceituados<br />

pelo Forestry Innovation Investment (Agência Canadense,<br />

que embora se situe na Província de British Columbia, atua<br />

preponderantemente em Shanghai, Beijing e Mumbai): são<br />

peças de valor agregado, feitas pela ligação de madeira serrada,<br />

tiras, lâminas ou fibras, gerando por meio de um processo<br />

de fabricação, produtos de elevado desempenho, do<br />

ponto de vista dimensional, mais estáveis do que a própria<br />

madeira, com melhor aproveitamento da matéria-prima florestal<br />

e que são capazes de atender a demanda de projetos<br />

estruturais ou mesmo habitacionais.<br />

Um desses produtos engenheirados conhecido pelo<br />

nome de madeira laminada cruzada, ou pela sigla CLT, seu<br />

acrônimo em língua inglesa foi introduzido no mercado na<br />

Alemanha e na Áustria no início dos anos 1990, embora seu<br />

uso tenha se intensificado na virada do século.<br />

O CLT é formado por camadas (no mínimo três) de tábuas<br />

de madeira serrada que são coladas de forma cruzada,<br />

em geral perpendicularmente em relação às suas faces mais<br />

largas. As tábuas que integram cada camada podem ser<br />

inteiriças ou então compostas por tábuas de menor comprimento<br />

ligadas por junções tipo finger joints, permitindo<br />

assim melhor aproveitamento das peças mais curtas. O número<br />

de camadas pode variar, a partir de um mínimo de três.<br />

A espessura individual de cada peça varia entre 16-51 mm<br />

(milímetros) e a largura entre 60 a 240 mm. A dimensão final<br />

do produto depende do fabricante e do tipo de aplicação.<br />

Os maiores painéis de CLT podem atingir 18 m (metros) de<br />

comprimento por 3 m de largura e meio metro de espessura.<br />

Tal flexibilidade favorece sobremaneira a construção industrializada<br />

de estruturas e de edificações.<br />

Segundo notícia divulgada na edição da SBS (Sociedade<br />

Brasileira de Silvicultura), de 16/1/<strong>2016</strong>, “o AWC (American<br />

Wood Council - Conselho Americano para Madeira) divulgou<br />

notícia informando que a diretoria do Conselho Internacional<br />

de Códigos de Construção (International Code Council)<br />

Volume anual<br />

aproximado<br />

de madeira<br />

consumida<br />

(milhões m³)<br />

Benefício anual<br />

adicional em<br />

milhões de<br />

toneladas<br />

equivalentes de<br />

CO²<br />

Número de<br />

veículos de<br />

passageiros<br />

fora das vias<br />

de rodagem<br />

durante um ano<br />

Número<br />

equivalente de<br />

usinas térmicas<br />

a carvão<br />

desativadas<br />

durante um ano<br />

Habitações não<br />

residenciais<br />

(térreas, ou<br />

assobradadas)<br />

Habitações<br />

multifamiliares<br />

Prédios de 7 a 15<br />

andares<br />

9,1 19 4.100.000 05<br />

1,3 03 700.000 01<br />

4,6 8,5 1.850.000 03<br />

Total 15,0 30,5 6.650.000 09<br />

84 |<br />

www.referenciaindustrial.com.br


aprovou a formação de um comitê Ad Hoc para formular as<br />

normas técnicas que irão regular o projeto e a construção de<br />

edifícios multiandares construídos em madeira. Essas normas<br />

poderão introduzir mudanças no Código Internacional<br />

de Construção a ser aprovado em 2021.<br />

É sobejamente conhecido que a madeira é um material<br />

que estoca carbono durante sua vida útil. Entretanto, é necessário<br />

que tal fato seja apresentado ao público leitor de<br />

uma forma que prescinda de maiores conhecimentos técnicos<br />

e de unidades de medida, além de um nível básico de conhecimento.<br />

Nesse sentido, Boyer, J. apresenta uma tabela,<br />

onde são apresentados alguns dados interessantes, que<br />

seriam válidos nos EUA (Estados Unidos da América), como<br />

adendo resultante da aprovação de prédios de madeira com<br />

altura variando entre 7 a 15 andares.<br />

Imaginando que em um futuro tal tecnologia seja transladada<br />

para o Brasil, pode-se prever que a maior preocupação<br />

será com relação ao risco de incêndio. Nesse particular,<br />

como em todos os outros pertinentes a construção, a norma<br />

Abnt NBR-15574, já em vigor, aplica-se a edificações habitacionais<br />

com qualquer número de pavimentos, germinadas<br />

ou isoladas e construídas com qualquer tipo de tecnologia<br />

ou material.<br />

A NBR 14432:2001, peça integrante da norma definida<br />

no parágrafo anterior, define o índice Trrf (Tempo Requerido<br />

de Resistência ao Fogo) como sendo o tempo mínimo<br />

de resistência ao fogo exigido de um elemento construtivo<br />

(englobando madeira), quando submetido a um incêndio<br />

padrão, simulado pela curva de aquecimento estabelecida<br />

na ISO 834.<br />

O método tabelar dessa norma para determinar o Trrf<br />

dos elementos construtivos é composto de duas tabelas:<br />

uma organiza as edificações em classes, em função da ocupação<br />

a que serão destinadas e a outra estabelece o Trrf em<br />

função dela. O Trrf é padronizado em função do risco de incêndio<br />

e suas consequências em 30, 60, 90 e 120 minutos.<br />

No caso da elaboração de projetos de edificações com<br />

CLT cabe salientar que já existem softwares, desenvolvidos<br />

na América do Norte que, tomando por base algumas propriedades<br />

físicas da madeira empregada na sua fabricação e<br />

com base na mesma curva de incêndio padrão (ISO 834), determinam<br />

a espessura ótima dos painéis pré-fabricados com<br />

boa aproximação para que o seu desempenho, em termos<br />

de Trrf, atinja os requisitos da Astme 119 que, aliás, é peça<br />

integrante na norma brasileira Abnt 15575.<br />

Como se pode ver, pelo menos do ponto de vista normativo,<br />

o Brasil está em sintonia e preparado para o que der e<br />

vier, isto é, se der e quando vier.<br />

Construções de madeira<br />

de elevada altura não são um<br />

conceito novo. Por exemplo,<br />

o Pagode Yingxiang na China<br />

é uma estrutura de madeira<br />

maciça de nove pavimentos,<br />

concluída em 1056 e com seus<br />

960 anos é a edificação de<br />

madeira, de grande altura,<br />

mais antiga do mundo.<br />

ENNIO<br />

LEPAGE<br />

(ELEPAGE@MONTANA.COM.BR) –<br />

MONTANA QUÍMICA S.A.<br />

DIVISÃO OSMOSE<br />

MARÇO | 85


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

FEIRA<br />

FEICON<br />

BATIMAT<br />

<strong>2016</strong><br />

EFICIÊNCIA E<br />

SOLUÇÕES<br />

SUSTENTÁVEIS<br />

PARA O SETOR DA<br />

CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

D<br />

uas mil marcas nacionais e internacionais, 15<br />

programações diferenciadas voltadas para os<br />

diversos profissionais da construção civil, 120<br />

mil visitantes e 94% de aprovação do público. Esses são<br />

apenas alguns números da Feicon Batimat, que chega à<br />

sua XXII edição. Este ano o evento tem duas grandes novidades:<br />

acontece em novo mês - abril - e tem um novo<br />

diretor, Alexandre Brown.<br />

Em um momento macroeconômico desafiador, o<br />

evento busca a eficiência, assim como acontece em outros<br />

setores, e vem atendendo ao pedido dos visitantes:<br />

mais produtos e informações sobre Sistemas Construtivos<br />

e Soluções Sustentáveis, que serão discutidos nos<br />

diversos eventos paralelos programados dentro da feira.<br />

Abaixo, confira a entrevista com o diretor do evento.<br />

Chega com a missão de assumir todo o portfólio<br />

do setor de construção dentro da Reed Exhibitions<br />

Alcantara Machado. Como será estrear com a Feicon<br />

Batimat?<br />

Alexandre Brown - A feira representa a importância<br />

do mercado da construção civil para a economia do<br />

país. Há mais de 24 anos, ela acompanha a evolução do<br />

setor e, com esta sinergia, agrega valores ao apresentar-<br />

-se como plataforma de negócios para o segmento, bem<br />

como nossos eventos de conteúdo, que trazem tendências<br />

internacionais para um mercado em crescimento.<br />

Visitou recentemente a Batimat de Paris, considerada<br />

um dos maiores eventos do mundo da construção<br />

civil. A feira contou com muitas novidades e soluções<br />

para eficiência energética e conforto térmico. Acha que<br />

essa será uma tendência por aqui?<br />

Alexandre - Com certeza, pois o mercado de construção<br />

sustentável vem crescendo e se desenvolvendo<br />

com muita rapidez no Brasil e no mundo. Cada vez mais<br />

empresas estão trilhando o rumo da ecoeficiência, uma<br />

vez que o ramo da construção civil é um dos mais importantes<br />

para a consolidação dos conceitos de sustentabilidade<br />

na sociedade. O tema eficiência energética não é<br />

só tendência na Feicon Batimat, mas uma realidade, já<br />

que teremos nesta edição a Ilha de Eficiência Energética,<br />

espaço para discussão e consulta sobre a tecnologia dos<br />

sistemas fotovoltaicos, que conseguem transformar a radiação<br />

solar diretamente em energia elétrica.<br />

O que podemos esperar da edição <strong>2016</strong>?<br />

Alexandre - Simultaneamente ao evento, uma<br />

agenda paralela de palestras, debates, demonstrações,<br />

rodadas de negócios e congressos. Nossos expositores<br />

também virão com grandes surpresas, novidades e tendências.<br />

Quem pode participar do evento?<br />

Alexandre - O evento é destinado a profissionais do<br />

86 |<br />

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setor (arquitetos, engenheiros, construtores, varejistas,<br />

atacadistas, distribuidores e especificadores). O cadastro<br />

já pode ser realizado através do site (www.feicon.com.<br />

br). Para facilitar ainda mais o acesso dos visitantes ao<br />

evento, disponibilizamos também a opção de impressão<br />

da credencial em casa.<br />

WORKSHOPS E<br />

CONGRESSOS:<br />

TEMAS E<br />

ATIVIDADES:<br />

• XVII Ranking Nacional das Lojas de Material de<br />

Construção, principal premiação da construção,<br />

com reconhecimento das 50 melhores fabricantes<br />

de materiais de construção;<br />

• Ilha Sustentabilidade Água, espaço de<br />

interatividade e grandes lançamentos para a<br />

economia de água;<br />

• Ilha de Eficiência Energética, espaço para<br />

discussão e consulta sobre a tecnologia dos<br />

sistemas fotovoltaicos, que conseguem<br />

transformar a radiação solar diretamente em<br />

energia elétrica;<br />

• Ilha do Conhecimento, com palestras dos<br />

expositores sobre temas atuais da construção civil;<br />

• Casa Cerâmica, com a construção de uma casa<br />

seguindo um modelo de negócios, com resultados<br />

excelentes de alvenaria, lajes e coberturas;<br />

• Encontro de Negócios, espaço exclusivo para<br />

expositores fecharem negócios com os principais<br />

compradores do mercado;<br />

• Premium Club Plus, programa de relacionamento<br />

com os compradores selecionados pelos próprios<br />

expositores com o intuito de realizar negócios em<br />

um espaço VIP;<br />

• Escola Varejo Anamaco, mostrando o modelo<br />

ideal de uma loja de material de construção;<br />

• Primeiro Encontro Internacional Varejo de<br />

Material de Construção - Organizado pela<br />

Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes<br />

de Material de Construção);<br />

• ConstruBR, organizado pelo Sinduscon-SP<br />

(Sindicato da Indústria da Construção Civil do<br />

Estado de São Paulo);<br />

• A Prática da ACV (Avaliação de Ciclo de Vida) e<br />

Declaração Ambiental de Produto - EPD Verificada,<br />

organizado Fundação Vanzolini;<br />

• Normas e sua aplicabilidade nos projetos de<br />

construção, organizado pela Asbea (Associação<br />

Brasileira dos Escritórios de Arquitetura);<br />

• Produtividade e competitividade na Indústria da<br />

Construção, organizado pelo Sinduscon-SP;<br />

• Eficiência Empresarial, organizado pelo<br />

Sincomavi (Sindicato do Comércio Varejista de<br />

Material de Construção, Maquinismos, Ferragens,<br />

Tintas, Louças, e Vidros da Grande São Paulo);<br />

• Aumentar a Produtividade com <strong>Industrial</strong>ização<br />

da Construção, organizado pela Abramart<br />

(Associação Brasileira da Indústria de Materiais<br />

de Construção).<br />

www.feicon.com.br<br />

• Loja Conceito by Revenda, a melhor e mais<br />

completa loja de material de construção do país.<br />

MARÇO | 87


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ARTIGO<br />

INCORPORAÇÃO<br />

DE GREVILLEA ROBUSTA<br />

NA PRODUÇÃO DE<br />

PAINÉIS AGLOMERADOS<br />

DE PINUS<br />

*Artigo originalmente publicado na Floresta e Ambiente<br />

ROSILANI TRIANOSKI,<br />

SETSUO IWAKIRI,<br />

JORGE LUIS MONTEIRO DE MATOS,<br />

GHISLAINE MIRANDA BONDUELLE<br />

Detf (Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal),<br />

Ufpr (Universidade Federal do Paraná)<br />

ARNALDO BARROS REZENDE PICCARDI<br />

Curso de Engenharia <strong>Industrial</strong> Madeireira, Ufpr<br />

88 |<br />

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Foto: divulgação<br />

MARÇO | 89


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ARTIGO<br />

Tabela 1<br />

DELINEAMENTO EXPERIMENTAL<br />

TRATAMENTO<br />

ESPÉCIE PROPORÇÃO %<br />

1 Grevillea robusta<br />

100<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

Grevillea robusta - Pinus taeda<br />

Grevillea robusta - Pinus taeda<br />

Grevillea robusta - Pinus taeda<br />

Grevillea robusta - Pinus taeda<br />

Pinus taeda<br />

80 - 20<br />

60 - 40<br />

40 - 60<br />

20 - 80<br />

100<br />

90 |<br />

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Tabela 2<br />

RESULTADOS MÉDIOS DAS PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DAS MADEIRAS<br />

DE GREVILLEA ROBUSTA E PINUS TAEDA<br />

PROPRIEDADE<br />

GREVILLEA ROBUSTA<br />

Massa específica básica (g/cm 3 ) 0,494 a (5,62)<br />

Solubilidade em água fria (%)<br />

4,59 a (0,93)<br />

Solubilidade em água quente (%)<br />

4,83 a (1,02)<br />

Extrativos em etanol-tolueno (%)<br />

8,17 a (1,46)<br />

Extrativos totais (%)<br />

8,32 a (2,42)<br />

pH<br />

5,34 a (1,19)<br />

PINUS TAEDA<br />

0,485 a (6,08)<br />

1,45 b (10,31)<br />

2,90 b (3,22)<br />

2,86 b (6,67)<br />

3,34 b (7,20)<br />

4,68 b (1,42)<br />

Materiais inorgânicos (%)<br />

0,41 a (3,70)<br />

0,28 b (2,45)<br />

MARÇO | 91


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ARTIGO<br />

Tabela 3<br />

RESULTADOS MÉDIOS DA MASSA ESPECÍFICA DAS PROPORÇÕES E DOS PAINÉIS E<br />

RAZÃO DE COMPACTAÇÃO<br />

TRATAMENTO<br />

MASSA ESPECÍFICA DA<br />

PROPORÇÃO (G/CM 3 )<br />

MASSA ESPECÍFICA DOS<br />

PAINÉIS (G/CM 3 )<br />

RAZÃO DE<br />

COMPACTAÇÃO<br />

1 (100% Gr)<br />

0,494<br />

0,700 a (6,56)<br />

1,40 a (5,81)<br />

2 (80% Gr-20% Pt)<br />

0,492<br />

0,692 ab (4,17)<br />

1,39 a (4,44)<br />

3 (60% GR-40% PT)<br />

0,490<br />

0,698 a (4,30)<br />

1,39 a (4,54)<br />

4 (40% GR-60% PT)<br />

0,489<br />

0,680 ab (5,24)<br />

1,32 c (4,90)<br />

5 (20% Gr-80% Pt)<br />

0,487<br />

0,656 bc (5,26)<br />

1,33 c (5,02)<br />

6 (100% Pt)<br />

0,485<br />

0,653 bc (3,60)<br />

1,35 bc (4,70)<br />

Tabela 4<br />

RESULTADOS MÉDIOS DE ABSORÇÃO DE ÁGUA E INCHAMENTO EM ESPESSURA APÓS<br />

DUAS E 24 HORAS DE IMERSÃO<br />

TRATAMENTO<br />

AA 2H<br />

%<br />

AA 24H<br />

%<br />

IE 2H<br />

%<br />

IE 24H<br />

%<br />

1 (100% Gr)<br />

14,16 c (19,29)<br />

38,05 d (13,70)<br />

5,95 c (15,88)<br />

12,16 b (9,46)<br />

2 (80% Gr-20% Pt)<br />

22,31 c (18,85)<br />

66,26 c (6,37)<br />

8,71 c (30,16)<br />

22,44 b (10,42)<br />

3 (60% GR-40% PT)<br />

47,50 b (13,07)<br />

84,92 b (5,06)<br />

16,81 b (13,31)<br />

26,74 a (8,32)<br />

4 (40% GR-60% PT)<br />

72,63 a (7,27)<br />

94,94 a (5,49)<br />

22,33 a (7,67)<br />

27,90 a (11,66)<br />

5 (20% Gr-80% Pt)<br />

77,01 a (9,55)<br />

95,52 a (6,94)<br />

23,29 a (9,31)<br />

27,38 a (7,93)<br />

6 (100% Pt)<br />

85,15 a (4,31)<br />

98,43 a (3,34)<br />

27,48 a (7,69)<br />

31,41 a (9,02)<br />

92 |<br />

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Tabela 5<br />

RESULTADOS MÉDIOS DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS<br />

TRATAMENTO<br />

MOR<br />

(MPa)<br />

MOE<br />

(MPa)<br />

TP<br />

(MPa)<br />

RAP<br />

Superfície (N)<br />

Topo (N)<br />

1 (100% Gr)<br />

6,92 c (21,10)<br />

1.173,01 b (19,62)<br />

0,76 c (7,69)<br />

990 b (9,53)<br />

824 b (9,21)<br />

2 (80% Gr-20% Pt)<br />

7,67 c (23,23)<br />

1.381,52 b (14,86)<br />

0,85 c (9,96)<br />

1.023 b (6,35)<br />

903 b (12,62)<br />

3 (60% GR-40% PT)<br />

11,56 b (12,07)<br />

1.516,96 ab (12,21)<br />

0,85 c (11,19)<br />

1.038 b (15,35)<br />

938 ab (14,10)<br />

4 (40% GR-60% PT)<br />

12,60 ab (12,85)<br />

1.579,54 a (11,95)<br />

0,95 b (19,57)<br />

1.116 ab (14,80)<br />

974 ab (14,94)<br />

5 (20% Gr-80% Pt)<br />

13,85 a (9,89)<br />

1.635,89 a (10,43)<br />

1,01 b (11,69)<br />

1.107 ab (12,93)<br />

977 ab (7,92)<br />

6 (100% Pt)<br />

13,94 a (9,01)<br />

1.751,47 a (9,18)<br />

1,14 a (11,67)<br />

1.137 a (8,63)<br />

1.042 a (12,81)<br />

MARÇO | 93


REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ARTIGO<br />

Figura 1<br />

ESTIMATIVA DO PERCENTUAL ACEITÁVEL DE GREVILLEA ROBUSTA<br />

NO MÓDULO DE RUPTURA DE PAINÉIS AGLOMERADOS<br />

18<br />

15<br />

PERCENTUAL DE GREVILLEA ROBUSTA (%)<br />

r = - 0,84<br />

MOR (MPa)<br />

12<br />

9<br />

6<br />

3<br />

0<br />

MOR = 15,1490 - 0,0822656 x percentual de Grevillea robusta<br />

0 20 40 60 80 100<br />

Percentual de Grevillea robusta em painéis aglomerados<br />

Figura 2<br />

ESTIMATIVA DO PERCENTUAL ACEITÁVEL DE GREVILLEA ROBUSTA<br />

NO MÓDULO DE ELASTICIDADE DE PAINÉIS AGLOMERADOS<br />

2300<br />

PERCENTUAL DE GREVILLEA ROBUSTA (%)<br />

2000<br />

r = - 0,79<br />

MOE (MPa)<br />

1700<br />

1400<br />

1100<br />

800<br />

MOE = 1850,99 - 6,93285 x percentual de Grevillea robusta<br />

0 20 40 60 80 100<br />

Percentual de Grevillea robusta em painéis aglomerados<br />

94 |<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

AGENDA<br />

MARÇO <strong>2016</strong><br />

MAIO <strong>2016</strong><br />

Lignum<br />

9 a 11<br />

Curitiba (PR)<br />

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Movelsul<br />

14 a 18<br />

Bento Gonçalves (RS)<br />

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5 a 7<br />

Arapongas (PR)<br />

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iSaloni<br />

12 a 17<br />

Milão (Itália)<br />

www.salonemilano.it<br />

Feicon Batimat<br />

12 a 16<br />

São Paulo (SP)<br />

www.feicon.com.br<br />

ABRIL <strong>2016</strong><br />

Feimec<br />

3 a 7<br />

Sãp Paulo (SP)<br />

www.abimaq.org.br<br />

Femur (Feira de Móveis de<br />

Minas Gerais)<br />

9 a 13<br />

Ubá (MG)<br />

www.femur.com.br<br />

Xylexpo<br />

24 a 28<br />

Milão (Itália)<br />

www.xylexpo.com<br />

DESTAQUE<br />

MOSTRA AFFEMAQ<br />

5 a 7<br />

Arapongas (PR)<br />

www.affemaq.com.br<br />

No período de 5 A 7 de abril de <strong>2016</strong>, estaremos presentes na XVIII<br />

edição da Mostra Affemaq, que será realizada no Expoara, em<br />

Arapongas (PR), das 16h às 21h. A feira itinerante de Máquinas, Ferramentas, Acessórios, Insumos e Serviços para a<br />

Indústria de Madeira e Móveis, visa levar a tecnologia para perto dos fabricantes de móveis, aproximando fornecedores<br />

de fabricantes e viabilizando a troca de informações e o fechamento de negócios.<br />

Imagem: reprodução<br />

96 |<br />

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REFERÊNCIA INDUSTRIAL<br />

ESPAÇO ABERTO<br />

MAPEAMENTO DO USO DA ÁGUA<br />

FACILITA ECONOMIA NA INDÚSTRIA<br />

S<br />

aber como a água é usada na indústria é o primeiro<br />

passo para a economia do recurso, em um momento<br />

em que o país ainda passa por problemas de abastecimento<br />

e alta no custo do serviço. Algumas medidas para<br />

reduzir custos e consumo por parte da indústria para enfrentar<br />

a crise hídrica podem ser colocados em prática. Reservatórios<br />

do Rio de Janeiro e São Paulo, apesar de terem saído do volume<br />

morto, podem voltar a usar essa reserva técnica no inverno por<br />

causa do período de seca de <strong>2016</strong> - e crise econômica - a inflação<br />

também afeta a distribuição de água (somente no Paraná<br />

foram dois aumentos em 2015, e agora mais um em <strong>2016</strong>. Só<br />

este ano o ajuste foi de 15%).<br />

BALANÇO HÍDRICO<br />

Inclui duas etapas: mapeamento de como a água é usada<br />

em cada setor da empresa e a troca de equipamentos antigos.<br />

Primeiro, vemos toda a água que entra no processo de produção,<br />

seja da companhia de abastecimento, do poço ou da chuva.<br />

Depois vemos os efluentes: onde estão as perdas, se são causadas<br />

pela tubulação ou regulagem da máquina, por exemplo.<br />

RECIRCULAÇÃO E REUTILIZAÇÃO<br />

Aparece com definição do uso pretendido para a água, desde<br />

finalidades não nobres, como regar jardins e lavar calçadas,<br />

até fins nobres, como a reutilização no processo produtivo e<br />

consumo humano. Há ainda a possibilidade de captação de<br />

água de fontes alternativas, como a chuva. Com base no uso, o<br />

projeto conceptivo pode ser elaborado, definindo tecnologias,<br />

equipamentos e produtos necessários. Esses procedimentos<br />

podem ser utilizados em pequenas, médias e grandes empresas.<br />

DEVOLVER ÁGUA PARA NATUREZA<br />

Ocorre quando a reutilização e recirculação não é viável<br />

ou não há interesse nisso. A indústria devolve muito do que<br />

consome (cerca de 80% da água que usa). Para isso, entretanto,<br />

é necessário tratamento do recurso usado. Isso depende da<br />

composição e características dos efluentes. Com esse conhecimento,<br />

pode se elaborar projetos de tratamento que visem<br />

adequar os efluentes aos padrões estabelecidos pela legislação.<br />

Outra preocupação das empresas devem ser as autorizações<br />

necessárias para se fazer o descarte.<br />

MÃO DE OBRA QUALIFICADA<br />

Ter colaboradores para atuar na manutenção e no monitoramento<br />

da qualidade da água e para a análise de projetos de<br />

eficiência na utilização de energia é essencial.<br />

Foto: Anderson Tozato<br />

Por Maurício Jober da Silva<br />

analista do Instituto Senai de Tecnologia em Meio Ambiente e Química


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