Políticas e Ações para a Cadeia Produtiva de - Sistema Moda Brasil
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‡ Os mais representativos países <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino das<br />
exportações brasileiras, <strong>de</strong> pedras em bruto, em 2004,<br />
foram: Hong Kong, Índia, China, EUA, Alemanha,<br />
Tailândia, Formosa, Japão e Itália. As pedras lapidadas<br />
bateram recor<strong>de</strong>s <strong>de</strong> exportação em países como os<br />
EUA, Taiwan, Hong Kong, Japão, Alemanha, Tailândia,<br />
China e Índia. Já os principais importadores <strong>de</strong> obras<br />
<strong>de</strong> pedra, em 2004, foram os EUA, Alemanha, Taiwan,<br />
Espanha, Reino Unido, Itália, França, Japão e Hong Kong.<br />
‡ Bélgica, Alemanha, México, EUA, Japão, Honduras,<br />
Panamá, Equador e África do Sul apresentam-se como<br />
os maiores compradores <strong>de</strong> folheados <strong>de</strong> metais<br />
preciosos. A joalheria <strong>de</strong> ouro, por sua vez, teve como<br />
<strong>de</strong>stino os EUA, Suíça, Israel, Bahrein, Argentina,<br />
Alemanha, Peru, Emirados Árabes Unidos e Itália.<br />
‡ O potencial do mercado externo <strong>para</strong> pedras <strong>de</strong><br />
cor é favorável, tendo em vista a recuperação do<br />
mercado internacional nos últimos dois anos. Para<br />
folheados e bijuterias, o nicho que se apresenta<br />
mais promissor é o <strong>de</strong> <strong>de</strong>sign, com pedras naturais,<br />
cuja <strong>de</strong>manda encontra-se crescente.<br />
‡ Já o potencial <strong>de</strong> crescimento da indústria joalheira <strong>de</strong><br />
ouro é enorme. Apesar dos progressos obtidos, o <strong>Brasil</strong><br />
representa menos <strong>de</strong> 1% da produção mundial (22º país<br />
produtor em 2004, segundo o GFMS – Gold Trends 2005)<br />
e pouco mais <strong>de</strong> 1% das exportações mundiais <strong>de</strong> jóias.<br />
‡ No entanto, assunto recorrente da diferença cambial<br />
existente entre as cotações do <strong>para</strong>lelo e do oficial,<br />
atualmente em torno <strong>de</strong> 12%, precisa ser equacionado.<br />
A compra do ouro e das pedras preciosas no mercado<br />
interno é feita com base no dólar <strong>para</strong>lelo. Dessa<br />
forma, o industrial compra o ouro/gemas numa<br />
cotação maior (<strong>para</strong>lelo) e os ven<strong>de</strong> numa menor<br />
(oficial), acarretando sérios prejuízos e perda <strong>de</strong><br />
competitivida<strong>de</strong>, além <strong>de</strong> estimular o contrabando.<br />
No passado, o governo através da Resolução BACEN<br />
1121/86, ao criar o câmbio ouro, resolveu essa questão.<br />
Posteriormente o câmbio ouro foi incorporado no<br />
flutuante, que também apresenta <strong>de</strong>fasagem.<br />
‡ A legislação do preço <strong>de</strong> transferência no <strong>Brasil</strong>, na forma<br />
como está estabelecida, não aten<strong>de</strong> às especificida<strong>de</strong>s<br />
do segmento <strong>de</strong> metais preciosos nas exportações<br />
<strong>para</strong> empresas vinculadas. Os produtos <strong>de</strong> ouro, prata,<br />
paládio, platina e ródio têm ampla aplicação industrial,<br />
em diversos setores, além da fabricação <strong>de</strong> jóias.<br />
‡ A legislação estabelece a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> com<strong>para</strong>r o<br />
preço efetivamente praticado nas exportações com um<br />
preço-parâmetro, <strong>de</strong>terminando um percentual fixo <strong>de</strong><br />
margem <strong>de</strong> lucro. Este percentual é consi<strong>de</strong>rado, em geral<br />
pelo mercado, elevado <strong>para</strong> as operações com produtos<br />
elaborados à base <strong>de</strong> metais preciosos, constituindo-se<br />
num entrave <strong>para</strong> as exportações do setor. O percentual<br />
foi estabelecido <strong>de</strong> forma linear, sem levar em conta as<br />
peculiarida<strong>de</strong>s dos diferentes produtos ou mercados.<br />
‡ Além disso, como estes produtos são fabricados<br />
<strong>de</strong> acordo com <strong>de</strong>senhos e especificações<br />
técnicas particulares, torna-se difícil a utilização<br />
dos métodos <strong>de</strong> preços com<strong>para</strong>dos.<br />
‡ Os metais preciosos são commodities, com<br />
cotação em dólares americanos, estabelecida em<br />
bolsa, com constantes e relevantes variações e<br />
significativas diferenças <strong>de</strong> preços entre si.<br />
‡ Assim, o preço final do produto resultante, varia <strong>de</strong><br />
acordo com a cotação do metal precioso com o qual ele<br />
foi fabricado, a complexida<strong>de</strong> do processo industrial<br />
e o conteúdo tecnológico envolvido. Verifica-se que a<br />
formação do valor agregado, nos casos acima, não guarda<br />
proporcionalida<strong>de</strong> ao preço do metal precioso contido,<br />
prevalecendo o valor agregado praticado no mercado<br />
internacional, como parâmetro <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong><br />
e não um percentual préviamente fixado.