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Medicina
Unimed Goiânia participa de discussão
sobre Dengue e Homeopatia
Epidemias, pelo Dr. Renan Marino, professor da FAMERP; Enfretamento da
Dengue pela Homeopatia em Macaé, pela Dra. Laila Aparecida de Souza
Nunes; Enfrentamento da Dengue pela Homeopatia em Iporá, pela Dra.
Luciana Menezes de Barros; Projeto Enfrentamento da Dengue pela
Homeopatia no Estado de Goiás; Dr. Danilo Carneiro.
Já foram notificados 20.273 casos da Dengue em Goiás no ano de 2013.
As cidades com maior incidência são: Goiânia, Aparecida de Goiânia,
Trindade, Itumbiara e Porangatu.
Superintendência de Vigilância da Saúde
A promoveu debates sobre Dengue
e Homeopatia, no dia 8 de fevereiro,
no auditório do Conselho Regional de
Medicina, para conhecer as experiências de
enfrentamento da Dengue pela Homeopatia,
em São José do Rio Preto (SP), Macaé (RJ)
e Iporá (GO), e analisou a possibilidade de
utilizar a mesma estratégia em Goiás.
A Unimed Goiânia foi representada pela
Dra. Olga Rabelo Naves, médica cooperada
plantonista do Serviço de Atendimento
Unimed (SAUI).
“A participação da Cooperativa em debates
técnicos e científicos relacionados com a
medicina e a promoção da saúde são cada
vez mais frequentes na capital e em outras
regiões do país, consolidando a Unimed
Goiânia como referência no universo da
assistência à saúde”, observa Dr. Sizenando
da Silva Campos Jr.
Os temas apresentados foram: Quadro
Sintomatológico da Dengue, pela
infectologista Dra. Adriana Oliveira Guilharde;
O que é Homeopatia?, pelo Dr. Flavio
Dantas, professor da UFB; Homeopatia nas
O Serviço de Pronto Atendimento do SAU I da Unimed Goiânia atende
uma média diária de 100 pessoas com os sintomas, 70 casos/dia
são considerados suspeitos e 30/dia são confirmados em exames
laboratoriais.
O esforço da Secretaria de Saúde na tentativa de minimizar os sintomas
e possibilitar a prevenção da dengue é muito importante. A Unimed
Goiânia apoiará todas essas iniciativas, por ser parceira nesse combate.
Os palestrantes esclareceram que o objetivo da Homeopatia no
enfrentamento da Dengue é profilático: reduzir a mortalidade,
abrandar os sintomas e contribuir para a redução dos gastos. O uso do
tratamento homeopático não mudará a incidência de casos notificados,
o que pode reduzir a incidência é o combate ao vetor, o mosquito. Os
homeopatas falaram da urgência, em função da epidemia, da prática de
ações de saúde.
Em Cuba a homeopatia é adotada como política pública desde
2001. No Brasil, o protocolo do Ministério da Saúde prevê o uso
de homeopatia nos casos de epidemia. O Hospital de Medicina
Alternativa tem capacidade de produzir 10 mil frascos/mês. O custo de
produção de cada frasco de 30 ml do complexo homeopático é de
aproximadamente R$ 1,60. São aplicadas 2 gotas por pessoa a um custo
de R$ 0,10 cada aplicação. Iporá investiu R$ 1.750,00 nesta medicação
no ano 2010 e obteve o resultado esperado: sintomas menos intensos e
números reduzidos no resultado dos exames. É preciso enfatizar que os
remédios homeopáticos não são vacinas contra a doença.
Para cada grupo de sintomas ou de dengue é utilizado uma medicação
homeopática diferente. Até o momento, foram utilizados: Eupatorium
Perfoliatum, Crotalus Horridus, Phosphorus, Quina Officinalis, Natrum
Muriaticum, Gelsemium Semper, Gefion (todos CH 30).
Coletiva | Janeiro Fevereiro 2013 58