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Delirium 1.5 – <strong>Hana</strong><br />
Lauren Oliver<br />
St. Ana, Rebecca Sterling, uma garota da qual eu era colega. Lembro que ela me contou<br />
que sua irmã mais nova preferiu ir para o Edison porque lá era maior.<br />
Sarah. Sarah Sterling.<br />
Duvido que ela tenha me reconhecido, mas ela abaixa os olhos rapidamente.<br />
No final da sala tinha uma porta de madeira. Steve passa por ela e nós emergimos<br />
em uma varanda ainda mais decadente do que a da frente. Alguém colocou um lampião<br />
aqui – talvez Steve? – iluminando os espaços entre as vigas de madeira, lugares onde a<br />
madeira já havia apodrecido completamente.<br />
— Cuidado — ele diz quando tropeço e afundo meu pé em um dos locais<br />
apodrecidos.<br />
— Eu consigo — respondo, mas fico grata por ele segurar minha mão com mais<br />
firmeza. Digo a mim mesma que isso era o que eu queria – o que esperava para essa noite,<br />
mas de algum jeito a certeza ficava escapando de mim. Ele pega o lampião antes de<br />
sairmos da varanda e o carrega, balançando em sua mão livre.<br />
Depois de um trecho coberto por grama que chegava a altura dos joelhos e estava<br />
coberta por umidade, nós chegamos a um pequeno gazebo branco com bancos alinhados<br />
por toda área. Em alguns locais, flores selvagens conseguiram achar seu caminho pelo<br />
tablado que formava o chão. Steve me ajudou a subir nele – que se elevava alguns<br />
centímetros do chão, se existia uma escada em algum lugar, há muito já desaparecera – e<br />
depois me seguiu.<br />
Testei um dos bancos. Pareceu firme o bastante, então me sentei. Os grilos<br />
cantavam trêmulos e constantes, e o vento carregava o cheiro de terra molhada e flores.<br />
— É lindo — eu digo.<br />
Steve senta perto de mim. Eu fico desconfortavelmente ciente de cada parte de<br />
nossos corpos que se tocavam: joelhos, cotovelos, antebraços. Meu coração acelerou e mais<br />
uma vez, eu estava tendo problemas para respirar.<br />
— Você é linda — ele diz. Antes que eu possa reagir, ele segura meu queixo com<br />
uma das mãos me puxando para ele, e então nos beijamos novamente. Dessa vez eu me<br />
lembro de beijá-lo de volta, de mover minha boca contra a dele e não fico tão surpresa<br />
quando a língua dele encontra o interior da minha boca, mesmo assim o sentimento ainda<br />
é estranho e não completamente agradável. Ele respirava pesadamente, torcendo seus<br />
dedos pelos meus cabelos, então eu acho que ele deve estar se divertindo – eu devo estar<br />
fazendo isso do jeito certo.<br />
Seus dedos tocam levemente minha coxa e então, aos poucos, ele abaixa a mão e<br />
começa a massagear minha coxa, indo em direção aos meus quadris. Toda minha<br />
sensibilidade e concentração fluem para aquele ponto e para a forma como minha pele<br />
Traduzido por Grupo Shadows Secrets 16