Boletim Informativo AcervaPR Abril 2017

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PELO PRASIL BARONIL acerva brew day 2017 18 Boletim Informativo da Acerva Paranaense n.º01 abril/2017 Na tarde de domingo, 9 de abril, ocorreu o Acerva Brew Day da Acerva Paranaense, realizado na Tiwanaku Cervejaria e patrocinado pelo Acervo do Malte e Bio4 Soluções Biotecnológicas. A data corresponde ao fim de semana onde as Acervas do Brasil inteiro se dedicam a brassar uma receita que irá representar seus respectivos estados no Concurso Nacional das Acervas, que neste ano ocorrerá de 15 a 17 de junho em Natal-RN. A receita escolhida foi uma Saison, no qual os cervejeiros Helio Lambais, Ricardo Harmuch e Azenildo Biella foram os responsáveis por cuidar da produção durante toda a tarde. Ao mesmo tempo ocorreu um churrasco por conta da Acerva-PR! O associado e proprietário do Tiwanaku, Eduardo Reiner, caprichou nos pães de malte e nas sidras, Garay trouxe algumas produções de charcutaria e Francisco Kaseker trouxe um creme sensacional para os pães de alho (valeu piazada prendada!). Ainda rolou muita cerveja caseira trazida pelos participantes do evento. Às 17h houve o sorteio de um kit de insumos cervejeiros, patrocinado pelo Acervo do Malte; o vencedor — e acreditem, não foi “xunxo” — foi o associado Paulo Matulle! Também foram contemplados no sorteio Wallison Guizilin, que ganhou uma caneca de vidro da Acerva-PR, Nathalia Lopes de Almeida, que ganhou uma camiseta da Acerva-PR, e Francisco Kaseker, que recebeu um pet de 1L de sidra, cortesia do Tiwanaku. O evento durou até as 20h e reuniu cerca de 60 pessoas durante todo o dia. O mosto será fermentado e maturado pelo coordenador social da Acerva-PR, Lenir Filho. Valeu pela presença, pessoal! Ano que vem tem mais!•
Fortalecendo Laços & Cervejas parceiros Conversa #1 por adriane baldini entrevista em 23 de março Richard Buschmann é o cervejeiro frente à Bastards Brewery, e foi eleito em 17 de outubro do ano passado como o presidente da Associação das Microcervejarias do Paraná (Procerva) para a gestão do biênio 2017-2018. Uma das principais metas de gestão de Richard é a de firmar laços com a Acerva Paranaense, no qual muito dos associados que estão atualmente na instituição saíram das panelas: “A diferença é que uns, como ocorre até hoje, ainda mantêm a cerveja como hobby e outros visionaram ganhar dinheiro com isso. Independente das escolhas de cada um, todos somos iguais e temos a mesma intenção: a de propagar a cultura da cerveja artesanal”, diz ele. Ele ainda lembrou da época em que decidiu sair das panelas: “quando decidimos partir para a profissionalização, fomos muito bem recebidos pela Procerva e pelas cervejarias que já existiam, como a Gauden Bier, Bodebrown, Way Beer e muitas outras. Em nenhum momento ninguém hesitou em nos ajudar, e claro, como presidente, também farei isso quando algum cervejeiro caseiro queira optar pela profissionalização”, enfatiza. Atualmente, o maior trabalho que a Procerva tem feito é o de se fazer entender e, ainda, definir aos órgãos públicos o que é o nicho da cerveja artesanal, pois existe há muito pouco tempo (no máximo, 15 ou 16 anos) — diferente das gigantes cervejarias, existentes no mercado há, no mínimo, 80 anos. “Diferente das tradicionais cervejarias, trazemos ao consumidor produtos de estilos diferenciados e inovadores ao paladar, mas, produzidos em baixa escala. Ainda assim somos tratados como igual, e nossa luta é a de melhorar as taxas de impostos. Antes que alguém ache que estamos ‘reclamando’, pelo fato de as microcevejarias venderem o litro da cerveja mais caro (ou então, do pint), é bom lembrar que pagamos muito mais impostos”, diz Richard. Para tanto, a Procerva iniciou conversas com a Receita Estadual para exemplificar as dificuldades de tributações e logística, bem como o Ministério da Agricultura, “no qual já tivemos uma excelente aproximação. Fiscais do país inteiro se reuniram em Curitiba e fizeram um curso de cerveja na panela, e assim, compreenderam como ocorrem os processos de produção da cerveja artesanal. Tivemos um feedback de como as coisas ocorrem por lá e ambos os lados entenderam que muita coisa ainda precisa ser mudada, mas que isso envolve as esferas políticas e legais, e que, infelizmente, elas não ocorrem do dia para noite” diz ele, lembrando também que já conseguiram algumas poucas vitórias. Para tanto, para expandir a cultura cervejeira, a Procerva prevê a participação em festivais, parcerias e em tantas outras formas de expansão da cultura cervejeira. Segundo Richard, as as cervejas artesanais representam cerca de 1% das vendas de cerveja do país e há, ainda, muito o que ser feito. “Para que tenhamos um comparativo, a cerveja artesanal alcança cerca de 15% nos Estados Unidos, e eles, de modo organizado, impuseram a meta de chegar a 20% do volume de consumo em 2020. Ainda há ainda muito o que fazer para amadurecer o mercado”. E para isso, ele conta com o apoio da Acerva Paranaense quando o assunto é educar o paladar de novos consumidores, difundir a cultura cervejeira e, ainda, firmar laços aquém promessas incertas. “Se houve problemas de entendimento no passado entre as duas instituições, foi por talvez não termos o mesmo entendimento. Porém, com essa nova gestão, tanto por parte da Procerva quanto da Acerva, acredito que estamos no mesmo caminho. Tamo junto!”, encerra ele. Aguardem outras novidades na conversa #2 da Procerva!• 19 Boletim Informativo da Acerva Paranaense n.º01 abril/2017
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