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7 Começa a jihad<br />
Depois <strong>de</strong> conseguir o controle efetivo das tribos <strong>de</strong> Medina,<br />
<strong>Maomé</strong> centrou <strong>de</strong> novo suas atenções nos Coraixitas <strong>de</strong> Meca. As<br />
caravanas que levavam mantimentos a Meca <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Norte, passavam<br />
próximas a Medina e <strong>Maomé</strong> começou a enviar grupos <strong>de</strong> assalto para<br />
que as atacassem. Normalmente, estas caravanas estavam bem<br />
protegidas e os primeiros sete intentos não tiveram êxito. Todas as<br />
tribos da Arábia tinham um acordo nessa época que estabelecia que<br />
ficava proibido qualquer tipo <strong>de</strong> ataque durante quatro meses santos.<br />
Seguramente isto era assim para facilitar o comércio do qual<br />
<strong>de</strong>pendiam os árabes. Durante estes meses, se transportavam artigos<br />
gran<strong>de</strong>s e custosos sem necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> custodiar as caravanas com<br />
caros guardas armados. Isto beneficiava a todas as partes e, por esse<br />
motivo, todos cumpriam com o acordo sem exceção. No último dia <strong>de</strong><br />
um <strong>de</strong>sses meses, um dos grupos <strong>de</strong> saqueadores <strong>de</strong> <strong>Maomé</strong> cruzou<br />
com uma caravana <strong>de</strong> Meca. Podiam atacá-la se esperassem um dia<br />
mas, por azar, se eles fizessem isso, a caravana já teria entrado nas<br />
fronteiras da cida<strong>de</strong>. A luta estava proibida em todo momento <strong>de</strong>sse<br />
território, porque Meca era uma cida<strong>de</strong> sagrada. Se achavam em um<br />
dilema. O que <strong>de</strong>veriam fazer? Ao final, <strong>de</strong>cidiram atacar a caravana.<br />
Para os leitores céticos (o ceticismo é algo bom), vou incluir<br />
uma citação com autorização <strong>de</strong> Bill Warner do Centre for the Study<br />
of Political Islam: é um excerto do livro Mohammed and the<br />
Unbelivers (<strong>Maomé</strong> e os <strong>de</strong>screntes). Inclui páginas relevantes da Sira,<br />
traduzidas para o Português usando a tradução Inglês original que<br />
aparece em The life of Muhammad (A vida <strong>de</strong> <strong>Maomé</strong>) do professor A<br />
Guillaume. Se se compara os dois textos, se vê que Mohammed and<br />
the Unbelivers é mais claro e fácil <strong>de</strong> ler e que, além disso, não<br />
elimina nada nem altera a verda<strong>de</strong> <strong>de</strong> forma alguma. Por este motivo,<br />
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