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A-História-de-Maomé

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humanos em conjunto, mas dividiu o mundo em muçulmanos e kuffar.<br />

Estes últimos eram <strong>de</strong>scritos como o pior tipo <strong>de</strong> criatura em todos os<br />

aspectos (Corão 8:55) e qualquer ato contra um kafir estava<br />

justificado.<br />

A Sira <strong>de</strong>screve o modo no qual <strong>Maomé</strong> animou seus<br />

seguidores para que assassinassem a seus inimigos e críticos,<br />

sobretudo aos ju<strong>de</strong>us. Permitiu, e inclusive fomentou, o uso do engano<br />

para conseguir seus objetivos, frequentemente ganhava sua confiança<br />

para assassiná-los.<br />

Excerto da Sira:<br />

I554 O apóstolo <strong>de</strong> Alá disse: “Matem qualquer ju<strong>de</strong>u que caia em<br />

suas mãos”. Ao ouvir isto, Muhayyisa se lançou sobre um comerciante<br />

ju<strong>de</strong>u, que era seu sócio nos negócios e o matou. O irmão <strong>de</strong><br />

Muhayyisa, que não era muçulmano, perguntou a Muhayyisa como<br />

havia sido capaz <strong>de</strong> matar um homem que havia chamado <strong>de</strong> amigo e<br />

sócio em muitos negócios. O muçulmano disse que se <strong>Maomé</strong> pedisse<br />

que ele matasse o próprio irmão, ele o faria imediatamente. Seu irmão<br />

disse: “Se <strong>Maomé</strong> pedisse a você que cortasse a minha cabeça, você<br />

faria?" "Sim”, foi a resposta. O irmão mais velho disse: “Por Alá,<br />

qualquer religião que leve a isso é maravilhosa”. Decidiu nesse<br />

momento que viraria um muçulmano.<br />

É surpreen<strong>de</strong>nte ver o que é capaz a maioria das pessoas. De<br />

experiência em experiência, os psicólogos <strong>de</strong>scobriram que quando<br />

um grupo consi<strong>de</strong>ra que um comportamento é aceitável, a gran<strong>de</strong><br />

maioria achará verá com bons olhos o que as pessoas “civilizadas”<br />

tachariam <strong>de</strong> “<strong>de</strong>sumanos”.<br />

Quantos japoneses pensariam duas vezes antes <strong>de</strong> comer um<br />

filé <strong>de</strong> baleia? Quantos vietnamitas acreditariam que fica mal matar<br />

um cachorro e comê-lo? No início da década <strong>de</strong> noventa, meio milhão<br />

<strong>de</strong> pessoas foram brutalmente assassinadas em Ruanda a golpes <strong>de</strong><br />

machado por seus compatriotas. Nos anos quarenta, seis milhões <strong>de</strong><br />

ju<strong>de</strong>us foram exterminados na Europa, a maioria em mãos <strong>de</strong> alemães<br />

perfeitamente normais. No meu país, na época <strong>de</strong> minha avó, meninos<br />

<strong>de</strong> cinco ou seis anos eram encarregados <strong>de</strong> se meterem nas chaminés<br />

para limpá-las e muitos não saíam com vida.<br />

Para uma mente mo<strong>de</strong>rna, este tipo <strong>de</strong> coisa parece <strong>de</strong>testável e<br />

ainda assim, há pessoas como nós que cometem estes atos. As<br />

religiões mantiveram uma influência po<strong>de</strong>rosa sobre as socieda<strong>de</strong>s.<br />

Quando as pessoas creem que têm autorida<strong>de</strong> outorgada por um Deus<br />

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