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primeiro o que queria do espólio <strong>de</strong> guerra e das mulheres<br />
capturadas.<br />
I759 No caso <strong>de</strong> Khaybar, <strong>Maomé</strong> propôs novas or<strong>de</strong>ns sobre manter<br />
relações sexuais a força com as prisioneiras. Se a mulher estava<br />
grávida não se podia fazer sexo com ela até o nascimento do filho.<br />
Tampouco <strong>de</strong>viam forçar as mulheres que não estavam limpas <strong>de</strong><br />
acordo com as leis muçulmanas relacionadas com a menstruação.<br />
I764 <strong>Maomé</strong> sabia que havia um enorme tesouro em alguma parte <strong>de</strong><br />
Khaybar <strong>de</strong> modo que mandou chamar o ju<strong>de</strong>u que em sua opinião<br />
sabia sobre o assunto, a fim <strong>de</strong> interrogá-lo. O ju<strong>de</strong>u se chamava<br />
Kinana e era marido <strong>de</strong> Safiyah, que ia ser a nova mulher <strong>de</strong> <strong>Maomé</strong>.<br />
Kinana negou saber algo a respeito. Todavia, outro ju<strong>de</strong>u disse que<br />
havia visto o homem perambulando entre as antigas ruínas.<br />
Iniciaram-se as buscas e encontraram uma parte do tesouro, mas não<br />
sua totalida<strong>de</strong>. <strong>Maomé</strong> disse a um <strong>de</strong> seus homens: “torture o ju<strong>de</strong>u<br />
até que ele diga o que sabe”. O ju<strong>de</strong>u ficou amarrado no chão e<br />
atearam fogo em seu peito para que falasse. O homem estava a ponto<br />
<strong>de</strong> morrer, mas não falava, então <strong>Maomé</strong> o liberou e o entregou a um<br />
<strong>de</strong> seus soldados, pois seu irmão havia sido morto na luta, e <strong>de</strong>ixou<br />
que esse muçulmano tivesse o prazer <strong>de</strong> cortar a cabeça do ju<strong>de</strong>u<br />
torturado.<br />
Os muçulmanos creem que <strong>Maomé</strong> era o homem perfeito e o<br />
Alcorão diz em repetidas ocasiões que <strong>de</strong>vem imitar seu<br />
comportamento. Poucos muçulmanos leram sua biografia e buscam<br />
orientações com os imames. É lógico que nas circunstâncias ou nos<br />
lugares nos quais o Islã não goza <strong>de</strong> força, os imames optem por<br />
seguir o exemplo <strong>de</strong> <strong>Maomé</strong> em Meca, mas a história <strong>de</strong>monstra que<br />
quando o Islã ganha, as coisas mudam.<br />
Extrato da Sira:<br />
I764 Os ju<strong>de</strong>us <strong>de</strong> Khaybar foram os primeiros dhimmis <strong>de</strong> <strong>Maomé</strong>.<br />
Uma vez que eles pegaram as maiores posses, <strong>Maomé</strong> <strong>de</strong>ixou que<br />
cultivassem a terra. Seus homens não sabiam nada sobre agricultura<br />
e os ju<strong>de</strong>us eram habilidosos. Assim os ju<strong>de</strong>us cultivavam as terras e<br />
entregavam a <strong>Maomé</strong> a meta<strong>de</strong> dos lucros.<br />
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