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engano é pior do que a matança, eles seduziam os muçulmanos em<br />
relação a sua religião até que os levaram a falta <strong>de</strong> fé <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> haver<br />
sido crentes, isso é muito pior para Deus do que matar. Além disso,<br />
eles não cessarão sua luta até que reneguem sua religião. Quer dizer,<br />
seus atos são mais <strong>de</strong>preciáveis e cometem com dolo. Quando o<br />
Alcorão tratou disto, Deus aliviou a ansieda<strong>de</strong> que sentiam os<br />
muçulmanos por este assunto e o apóstolo tomou posse da caravana e<br />
dos prisioneiros.<br />
Os coraixitas enviaram emissários para resgatar Uthman e a al-<br />
Hakam e o apóstolo disse: “não os livraremos até que regressem<br />
nossos companheiros, Sa’d e Utba, pois tememos pela sua vida. Se os<br />
matarem, mataremos seus amigos”. Assim pois, quando Sa’d e Utba<br />
regressaram, o apóstolo permitiu o resgate dos prisioneiros. De sua<br />
parte, al-Hakam se converteu em um bom muçulmano e permaneceu<br />
com o apóstolo até sua morte como mártir em Bi’rMa’una. Uthman<br />
voltou a Meca e morreu ali como um não crente. Quando Abdullah e<br />
seus companheiros se recuperaram da ansieda<strong>de</strong> graças as palavras<br />
do Alcorão, se interessaram pela recompensa e perguntaram:<br />
“po<strong>de</strong>mos esperar que este ataque conte como um saque do que<br />
receberemos a recompensa própria dos combatentes?”<br />
Assim respon<strong>de</strong>u Deus: “Aqueles que creem e emigraram e lutaram<br />
<strong>de</strong> acordo com os ensinamentos <strong>de</strong> Deus, po<strong>de</strong>m esperar sua<br />
misericórdia, pois Deus é compassivo e clemente”. Deste modo, Deus<br />
lhes conce<strong>de</strong>u a maior das esperanças. Esta tradição provém <strong>de</strong> al-<br />
Zuhri e Yazid bin Ruman <strong>de</strong> Urwa b al-Zubayr. Um dos membros da<br />
familia <strong>de</strong> Abdullah mencionou que Deus dividiu o espólio quando<br />
conce<strong>de</strong>u permissão e uma quinta parte reservou para Deus e seu<br />
apóstolo. Assim se assentaram as bases do que havia feito Abdullah<br />
com o espólio da caravana.<br />
Quando os coraixitas lançaram a acusação <strong>de</strong> que: “<strong>Maomé</strong> e seus<br />
acompanhantes haviam violado o mês sagrado, <strong>de</strong>rramado sangue,<br />
roubado o espólio e capturado prisioneiros”, Abu Bakr disse sobre o<br />
saque <strong>de</strong> Abdullah (se bem que outros afirmam que foi Abdullah o que<br />
falou):<br />
“Parece grave atacar no mês sagrado, porém mais grave é, se o julga<br />
<strong>de</strong> forma correta, sua oposição aos ensinamentos <strong>de</strong> <strong>Maomé</strong> e sua<br />
falta <strong>de</strong> fé nos mesmos, que Deus vê e conhece. Afasta o povo <strong>de</strong> Deus<br />
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