REVISTA COLETIVA - NOV DEZ_2016_FINAL_web
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sociedade |<br />
25<br />
Em junho deste ano, o médico, que também tinha<br />
dons artísticos, publicou um poema dedicado aos<br />
médicos no site da Associação Médica de Goiás.<br />
I<br />
SOU EU, NABYH<br />
Amo vocês...meus colegas médicos e médicas<br />
Os finalmente da existência humana é toda bordada e<br />
cega, desmerecendo as forças que envolvem os solitários<br />
instantes, mortíferos e tilintantes do grand finale...<br />
A MORTE...<br />
O que fazer?<br />
Primeiro: Matar a Morte.<br />
Tomar atitude do palhaço circense?<br />
Recitar o tédio? Venho, doutor, fazer-lhe uma<br />
consulta....<br />
Apostar, no que vier e der? Sorrindo, serás lindo.<br />
Pois, o sorriso é terapia... ou não é?<br />
Sigam o exemplo do médico, o maior que já vi:<br />
Waldemar Naves do Amaral, o grande.<br />
Solte o cérebro, com seus neurônios, será estouro da<br />
boiada cerebral e/ou neuronal.<br />
II<br />
Dopamina<br />
A mente humana é complexa sem néxus e plexus e<br />
initendível, pois as circunvoluções cerebrais são labirintos<br />
tenebrosos e musculosos.<br />
Não dá pra entender nem a anatomia do cérebro<br />
como também a leveza da inteligência que é impalpável,<br />
pois nascemos de ponta cabeça. São raios que<br />
saídos de mim, sorrindo do grand finale, cheguei!<br />
Fui....<br />
Aqui deixo meu cérebro locubrar, como servo de<br />
Deus que sou, mas sério de princípios... e desgarrado<br />
do “Vil metal”.<br />
Vencido por mim na grande batalha, dos humanos...<br />
desumanos, desastrados e sem princípios.<br />
A mente humana é um hieróglifo e consegue adiantar<br />
os fatos, por imaginação, como se os fatos fossem<br />
seus. A ingratidão é cancerosa e doída... Mas enfim<br />
os finalmente, também, trombam com a tromba<br />
d’água, que é nosso corpo, feito de água e pó.<br />
Eu nos meus sonhos tempestuosos Vi e Vivi o Prédio<br />
Orion da AMG. Eu vi no meu cérebro, o restaurante girar.<br />
III<br />
Ainda que todos os assuntos destruiriam você, do que<br />
lhe é interessante, acorde e veja o seu entorno, você é “o<br />
trem pagador”.<br />
Você quer isto para você? “Ser o provedor?” Amo<br />
vocês, meus colegas. Vamos refazer a nave espacial<br />
dos terráqueos...<br />
Você retira dos porões do cérebro (ID) pessoas que mal<br />
conhece e só recebe bordoadas, como troco, do bem que<br />
praticastes, luz que ascendestes do amor que dimensionastes.<br />
Amo vocês, meus colegas.<br />
São dez horas e trinta minutos da manhã do dia<br />
14/02/2013 (cemitério das palmeiras).<br />
Eu continuo a luta, é ler e escrever o bem, mas todos<br />
querem o poder... que já não tenho força física para possuí-lo,<br />
logo, não posso doá-lo. Amo vocês, meus colegas.<br />
Sou um viandante cósmico, sem carcaça de proteção.<br />
Sou eu... que não deixou de amar. Aos meus médicos e<br />
médicas que amo e amarei sempre. Super-homem que<br />
é o médico, deixe de lado a sua Asnice em negócios,<br />
pois negociar é uma arte.<br />
IV<br />
AMÉM – AMÉM – AMÉEEM.<br />
Que também podemos traduzir para o verbo Amar<br />
– AMOR – que de trás para frente também diz-se<br />
ROMA...?????? Eterna serás.<br />
Este é o tributo que pagas pela sua honestidade.<br />
Como disse Rui Barbosa:<br />
“Chegará o dia que terás vergonha de ser honesto“. Amo<br />
vocês, meus Médicos.<br />
O velho na porta da Colombo é um assombro.<br />
Sassaricando, quem não tem seu sassarico, sassarica<br />
mesmo só, só, só ...<br />
Fim, fim, fim, fim ... cadê o Kim?<br />
Lá vou eu batucando o samba do brasileiro doido,<br />
sem desistir.<br />
Onde aportarás?<br />
Em Deus...<br />
Il fault toujours être bien dans sa peau.<br />
Observação final: Homenagem aos meus filhos Rosana<br />
Carvalho Ferreira Salum, Cibele Carvalho Ferreira<br />
Salum e Fernando Filho.<br />
Goiânia, 20 de junho de <strong>2016</strong><br />
Nabyh Salum<br />
Coletiva | novembro • dezembro/<strong>2016</strong>