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REVISTA COLETIVA - NOV DEZ_2016_FINAL_web

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60 | educação médica<br />

Revisão para avaliação<br />

Já no dia 22 de novembro, no auditório do Cremego, médicos cooperados<br />

assistiram à revisão dos três módulos estudados sobre Doença<br />

Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): Diagnóstico, Tratamento e<br />

Manejo Farmacológico. A aula também foi ministrada pela pneumologista<br />

Fernanda Miranda.<br />

A revisão foi destinada aos cooperados que participaram de pelo<br />

menos três palestras sobre DPOC e fizeram ou irão fazer a avaliação que<br />

foi disponibilizada desde o dia 28 de novembro. Se aprovados, receberão<br />

certificado e estarão habilitados a fazer a abordagem e identificar o<br />

maior número de pacientes que necessita do cuidado do especialista.<br />

Dra. Fernanda Miranda<br />

“Queremos que o maior número de colegas presentes<br />

faça o teste e receba, além da bonificação pelo tempo gasto<br />

com as palestras, a habilitação para tratar o tabagismo no<br />

consultório. É uma tendência da Cooperativa vocês terem<br />

a oportunidade de saúde coletiva, e o trabalho com o tabagismo<br />

é piloto desse modelo”, disse aos médicos o cardiologista<br />

e consultor de modernização de modelos assistenciais<br />

da Unimed Goiânia, Dr. Daniel Peixoto de Albuquerque.<br />

A revisão abordou o diagnóstico da DPOC, uma doença pulmonar<br />

que obstrui as vias aéreas, tornando a respiração difícil, frequentemente<br />

causada pelo tabagismo, e que é identificada pelo exame de espirometria.<br />

Geralmente, a doença atinge pessoas com mais de 40 anos, mas<br />

pode acometer pessoas mais jovens.<br />

A abordagem é feita para ajudar o paciente a cessar o tabagismo,<br />

esse seria o passo mais importante, que pode ser auxiliado com o uso<br />

de farmacoterapia e de repositores de nicotina. Além da supressão tabágica,<br />

o tratamento envolve vacinação contra Influenza e Streptococcus<br />

pneumonae, uso de broncodilatadores de curta ação, LABA, anticolinérgicos,<br />

corticoide inalatório, inibidor da PDF4, reabilitação, oxigenoterapia<br />

e cirurgia redutora de volume.<br />

O tratamento a ser utilizado depende da gravidade da doença.<br />

Pacientes mais graves devem ser encaminhados ao especialista, mas<br />

clínicos podem tratar os pacientes leves. Por isso, de acordo com a palestrante<br />

Dra. Fernanda Miranda, é importante que clínicos e médicos<br />

de outras especialidades tenham uma aproximação com a doença: “A<br />

DPOC é uma doença multissistêmica, então, esse ciclo de palestras<br />

é importante para que médicos de todas as especialidades tenham<br />

maior conhecimento sobre a doença, sabendo diagnosticar e tratá-la.”<br />

Para o Dr. Mário César Nascimento, nutrólogo, a Educação Continuada<br />

é uma boa estratégia da Unimed Goiânia: “A palestra foi muito esclarecedora<br />

e esse processo contínuo de educação visa mais a prevenção<br />

e uma melhora global dessas doenças crônicas e não transmissíveis,<br />

algo importante para evitar os gastos extras com hospitalizações que<br />

podem ser evitadas”.<br />

“É muito<br />

produtiva<br />

essa inciativa<br />

da Unimed Goiânia de estar<br />

reforçando e sedimentando<br />

esses conhecimentos na área<br />

de DPOC, porque tudo muda ao<br />

longo do tempo e, agora, existem<br />

novas definições, temos que<br />

nos atualizar. O conteúdo foi<br />

muito bem embasado e estamos<br />

sabendo fazer o manejo clínico<br />

desses pacientes de uma forma<br />

mais segura”, disse o clínico Dr.<br />

Alexandre Tosatti.<br />

Coletiva | novembro • dezembro/<strong>2016</strong>

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