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Acordo para procedimentos
bucomaxilofaciais reduz
custos e evita ruídos com
beneficiários
A
medida de padronização
tem o objetivo de diminuir
custos com Órteses, Próteses
e Materiais Especiais (OPME),
evitando o desgaste no relacionamento
com os beneficiários e as
reclamações na Agência Nacional
de Saúde Suplementar (ANS).
Atualmente, os procedimentos
da especialidade bucomaxilofacial,
realizados tanto por
odontólogos credenciados quanto
por não credenciados, apresentam
custo elevado com OPME.
Uma das estratégias adotadas
foi a negociação com a rede hospitalar
para encontrar parceiros
que aceitem a realização dos procedimentos
dentro dos critérios e
técnicas exigidos para as cirurgias.
Segundo o diretor-médico,
após consultas a vários prestadores
hospitalares, o Hospital
Santa Mônica respondeu favoravelmente
ao convite e se tornou
o prestador credenciado para a
realização dos procedimentos
bucomaxilofaciais cobertos pela
Unimed Goiânia a partir de setembro
deste ano.
Apesar de ainda existir resistência
de alguns, que se recusam
a utilizar materiais de outros
fornecedores e fabricantes, a
mudança já começa a apresentar
alguns resultados positivos.
"Esse modelo imposto por
alguns odontólogos tem gerado
conflitos comerciais, técnicos,
operacionais e, principalmente,
desgastes com os beneficiários,
que culminam em liminares
ou Notificações de Investigação
Preliminar (NIPs) perante
a ANS, além de divulgar uma
imagem negativa da Unimed
Goiânia. Por isso, estamos implementando
algumas ações
para alinhar e obter melhores resultados na realização desses procedimentos",
esclarece o diretor-médico, Dr. Adriano Auad.
De acordo com o médico Auditor
e coordenador de OPME
da Unimed Goiânia, Dr. Eduardo
Alves Teixeira, “além da inauguração
do serviço de referência no
Hospital Santa Mônica, estamos
tentando sistematizar o atendimento
aos beneficiários cadastrando
alguns fornecedores,
para que a Cooperativa obtenha
um bom custo-benefício e atenda
os beneficiários da melhor
forma possível”.
Conforme afirma, com a resistência
em relação à padronização, “É mais complicado promover a
normatização entre os profissionais que não são credenciados. Notamos
que é difícil a compreensão do assunto. Mas estamos nos esforçando
para que fique bom tanto para eles quanto para a Cooperativa”,
garante.
Cleyton Ricardo, gerente comercial da empresa Síntese, uma das
fornecedoras de OPMEs, conta que os cirurgiões trabalhavam antes
Coletiva | novembro • dezembro/2016