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jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
<strong>139</strong><br />
Junho<br />
2017<br />
ANO XII<br />
3 euros<br />
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<strong>Jornal</strong> independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados<br />
PUBLICAÇÃO<br />
COM TIRAGEM AUDITADA<br />
Consumidores,<br />
PERFIL DOS CLIENTES<br />
há muitos...<br />
Gerações de clientes. Numa época em que o mundo digital domina as<br />
relações comerciais, a “confiança” nos serviços ainda é o maior trunfo <strong>das</strong><br />
oficinas. Fomos tentar perceber, junto de uma responsável do IPAM, quais<br />
os diferentes tipos de consumidores atuais e para onde caminha o consumo<br />
P. 08<br />
P. 18<br />
ENTREVISTA<br />
Domingos Simões, administrador<br />
da Roady, explica o conceito e revela<br />
os objetivos da rede que dirige<br />
P. 22<br />
TECNOLOGIA<br />
A iluminação digital chegará ao<br />
mercado a breve trecho. Conheça-a<br />
P. 24<br />
CONCURSO<br />
“Melhor Pintor Automóvel 2017”.<br />
CEPRA coordena, Impoeste<br />
patrocina e JO é media partner<br />
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Transparência em<br />
vez de lengalengas:<br />
5 anos de garantia.<br />
P. 70<br />
FILINTO MOTA<br />
O universo, as marcas, os serviços e<br />
o percurso de um grupo que conta já<br />
com 83 anos de história, tendo<br />
começado a sua atividade em 1934<br />
P. 76<br />
TÉCNICA<br />
Espectrofotómetros. Cada vez mais<br />
empresas dispõem desta ferramenta<br />
P. 80 ENSAIO<br />
Com 422 cv, o novo Porsche<br />
Panamera 4S Diesel é um must<br />
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Os profissionais <strong>das</strong> oficinas de automóveis não precisam<br />
de promessas vazias, mas sim de qualidade na<br />
qual podem confiar. Por isso, oferecemos aos parceiros<br />
registados uma garantia de 5 anos em todos os produtos<br />
do Power Transmission Group para o Automotive<br />
Aftermarket. Sem restrições. www.contitech.de/5<br />
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A REVOLUÇÃO<br />
NOS ÓLEOS<br />
DE MOTOR<br />
CONCEBIDO ATRAVÉS DE GÁS NATURAL<br />
SHELL HELIX ULTRA<br />
COM TECNOLOGIA PUREPLUS<br />
MOTOR<br />
LIMPO 1<br />
MENOS<br />
ATESTO 2<br />
POUPANÇA DE<br />
COMBUSTÍVEL 3<br />
DESEMPENHO A<br />
TEMPERATURAS<br />
EXTREMAS 4<br />
1 Baseado no teste de volatilidade NOACK e nos requisitos do equipamento dos OEMs. 2 Baseado nos resultados de economia de combustível ACEA M 111 comparados<br />
com Junho o óleo I 2017 de referência na indústria. 3 Comparado com óleos de viscosidade superior. 4 Baseado no desempenho da sequência IIIG vs óleos base grupo II e grupo III.
FOLHA DE SERVIÇO<br />
03<br />
EDITORIAL<br />
João Vieira<br />
Diretor<br />
Confiança<br />
acrescenta<br />
valor<br />
JO organiza Challenge <strong>Oficinas</strong> 2017<br />
Quem chegará à grande final?<br />
› O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, em parceria com a Polivalor, e tendo Yuasa, Valvoline,<br />
SKF, Escape Forte, GTA Solution, Tiresur, TIPS 4Y e Provmec como patrocinadores,<br />
lançou um concurso que está aberto a to<strong>das</strong> as oficinas nacionais<br />
O<br />
inovador desafio que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> lançou aos<br />
especialistas da manutenção e reparação automóvel<br />
tem tido bastante adesão por parte <strong>das</strong> oficinas nacionais,<br />
quer independentes, quer de marcas.<br />
Até 15 julho, decorre a fase de avaliação <strong>das</strong> oficinas concorrentes.<br />
Para participarem no concurso, basta preencherem<br />
o questionário que está online (www.challengeoficinas.pt),<br />
o qual abrange as principais áreas de negócio relaciona<strong>das</strong><br />
com o pós-venda automóvel, nomeadamente técnica, receção,<br />
peças, marketing e gestão.<br />
A participação no “Challenge <strong>Oficinas</strong>”, através da inscrição<br />
de uma equipa, permite às oficinas desenvolverem competências<br />
de estratégia e gestão e aumentarem os conhecimentos<br />
em áreas vitais para o seu negócio. Ganham uma visão<br />
mais alargada e estratégica, compreendem a interação entre<br />
as diferentes áreas funcionais e as condicionantes do mercado<br />
DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com<br />
EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com<br />
DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTORES DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com<br />
Rodolfo Faustino – rodolfo.faustino@apcomunicacao.com | IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão<br />
SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com | PERIODICIDADE Mensal<br />
ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com | © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu<br />
todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS<br />
Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A.<br />
Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra<br />
Tel.: 239 499 922<br />
Edição<br />
AP COMUNICAÇÃO<br />
N.º de Registo no ERC: 124.782<br />
Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />
Tiragem – 10.000 exemplares<br />
Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal |<br />
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Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
em que competem. O desempenho na competição reflete o<br />
valor da oficina no mercado do pós-venda.<br />
Se dispõe dos melhores colaboradores, <strong>das</strong> melhores ferramentas<br />
e dos melhores equipamentos, não deixe fugir esta<br />
oportunidade e participe neste grande desafio, onde pode<br />
mostrar a excelência dos seus serviços e competir ao mesmo<br />
nível com outras oficinas.<br />
As seis melhores oficinas serão apura<strong>das</strong> nesta primeira<br />
fase para prestar alguns testes práticos. Dessas seis, três serão,<br />
depois, apura<strong>das</strong> para a grande final, que se realizará nos<br />
dias 2 e 3 dezembro, nas instalações da Polivalor, em Camarate,<br />
Lisboa. A filosofia deste concurso prende-se com o facto<br />
de cada oficina tomar consciência daquilo que vale em termos<br />
de recursos humanos e enquanto organização.<br />
Concorra e habilite-se a ser a melhor oficina de Portugal.<br />
É uma autêntica oportunidade a não perder! ✱<br />
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em Espanha<br />
De entre to<strong>das</strong> as responsabilidades<br />
que recaem sobre uma oficina<br />
automóvel, nenhuma é mais pesada<br />
do que a responsabilidade de ganhar<br />
confiança. Esta confiança aplica-se<br />
quer ao negócio quer à reputação<br />
pessoal do proprietário da oficina.<br />
A obtenção da confiança não inclui<br />
só os participantes mais óbvios, funcionários<br />
e clientes, mas estende-se,<br />
também, à comunidade, vendedores,<br />
família e outros.<br />
A confiança é fundamental para<br />
o sucesso, já que está intimamente<br />
ligada ao ADN do proprietário. Um<br />
ponto de partida seguro consiste<br />
numa autoavaliação honesta, seguida<br />
de um plano para melhorar a<br />
confiança a todos os níveis. Lidar de<br />
forma honesta com a verdade é muito<br />
importante e a experiência diz que o<br />
sucesso nunca aparece de repente.<br />
Tudo tem de ser bem programado<br />
e planeado com tempo. Os esforços<br />
superficiais resultarão em melhorias<br />
temporárias e estão condena<strong>das</strong> a falhar<br />
caso sejam aplica<strong>das</strong> sem vigor<br />
nem consistência.<br />
É cada vez mais importante abordar<br />
o tema da confiança, porque, no futuro<br />
próximo, surgirá uma pressão incomparável<br />
sobre as oficinas. Os consumidores<br />
desejam cada vez mais um<br />
serviço personalizado oferecido por<br />
técnicos conhecedores. Desejam valor<br />
e desejam compreender de que forma<br />
a proposta de valor lhes é aplicável de<br />
forma individual. Apesar de excelente<br />
a fornecer informações, a Internet é<br />
deficiente no que diz respeito ao toque<br />
pessoal e, em muitos casos, não<br />
antecipa nem responde à proposta<br />
de valor ou ao desejo de um serviço<br />
personalizado. A confiança é construída<br />
com base no conhecimento<br />
do produto, na compreensão e em<br />
apresentações capazes.<br />
Não basta dizer que “é um excelente<br />
produto”, sem qualquer tipo de informação<br />
adicional. Onde é que está o<br />
valor? Onde é que está a personalização?<br />
Onde é que está o conhecimento?<br />
O ingrediente fundamental<br />
da construção de confiança pertence<br />
ao proprietário. O seu toque pessoal<br />
e a forma como a equipa oferece este<br />
toque é o mais importante.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2017
04<br />
Oportunidade<br />
a não perder<br />
› Até 15 de julho, decorre a fase de avaliação<br />
<strong>das</strong> equipas concorrentes à iniciativa “Challenge<br />
<strong>Oficinas</strong>”. Responda online ao questionário que<br />
publicamos nesta página e habilite-se a ser uma<br />
<strong>das</strong> oficinas seleciona<strong>das</strong> para a grande final<br />
I<br />
questionário<br />
questionário<br />
Participe no Concurso Challenge <strong>Oficinas</strong> 2017<br />
Responda ao questionário online em: www.challengeoficinas.pt<br />
O que pode aprender a partir <strong>das</strong> pro-<br />
de ven<strong>das</strong> dos concorrentes<br />
01moções<br />
para escolha da sua seleção de produtos?<br />
a) As promoções <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> dos concorrentes podem<br />
indicar a apetência do mercado para determinados<br />
produtos<br />
b) O conhecimento <strong>das</strong> promoções de venda dos concorrentes<br />
não é interessante para o nosso negócio<br />
c) As promoções de venda dos concorrentes podem indicar<br />
as suas necessidades de liquidação de stocks<br />
Quais <strong>das</strong> seguintes regras para o<br />
02armazenamento de peças metálicas<br />
estão corretas?<br />
a) Peças leves para baixo, pesa<strong>das</strong> em cima<br />
b) Não armazenar peças de metal umas sobre as outras<br />
c) Não armazenar jantes de alumínio desempacota<strong>das</strong><br />
sobre metal<br />
d) Deixar as peças grandes nas embalagens de transporte<br />
Qual é o maior desafio para a sua<br />
03secção de peças quando aumenta<br />
o número de modelos a que dá assistência<br />
regularmente?<br />
a) Uma maior quantidade de peças individuais terá de<br />
ser mantida em stock<br />
b) Um maior número de peças diferentes terá de ser<br />
mantida em stock<br />
c) Um menor número de peças diferentes terá de ser<br />
mantido em stock<br />
O contacto com o cliente, feito no<br />
04dia anterior, tem como objetivo:<br />
a) Relembrar o cliente de que tem uma marcação de<br />
serviço<br />
b) Verificar se o número de contacto do cliente ainda<br />
está ativo<br />
c) Zelar pelas necessidades dos clientes em relação ao<br />
serviço<br />
Antes de dar a confirmação final ao<br />
05cliente, o rececionista deve:<br />
a) Confirmar a capacidade da oficina (disponibilidade de<br />
pessoal especializado, equipamento especial e peças)<br />
b) Caso não existam peças em stock e não houver uma<br />
data precisa para a receção <strong>das</strong> mesmas, prometer ao<br />
cliente que este será contactado logo que seja confirmada<br />
a referida data. Só nessa altura a marcação<br />
pode ser confirmada<br />
c) Verificar se não agendou mais do que um cliente para<br />
a mesma hora, se tem uma baia disponível na oficina<br />
para o cliente e se os telefones funcionam<br />
A sua oficina tem um preço/hora de<br />
06mão de obra de €60 e cada hora de<br />
mão de obra produtiva custa-lhe €15. Qual é<br />
a sua percentagem de margem bruta sobre<br />
o total de mão de obra?<br />
a) 50%<br />
b) 68%<br />
c) 75%<br />
A finalização do processo de rece-<br />
passa por: 07ção<br />
a) Despedir-se do cliente, verificar se a chave ficou no<br />
veículo, recolher os documentos da viatura, parquear<br />
a viatura<br />
b) Resumir to<strong>das</strong> as tarefas a serem executa<strong>das</strong>, confirmar<br />
o preço estimado e a hora prevista de entrega de viatura<br />
c) To<strong>das</strong> as tarefas a serem executa<strong>das</strong>, confirmar o<br />
preço estimado e a hora prevista de entrega da viatura<br />
Obtém a autorização do cliente para a realização de<br />
reparação/substituição de peças, imprevistas, dentro<br />
de um preço limite<br />
Durante quatro semanas, uma<br />
08oficina de mecânica com seis<br />
técnicos, funcionando oito horas por dia<br />
e cinco dias por semana, trabalhou 893<br />
horas e vendeu 912 horas. Qual a taxa de<br />
utilização da mão de obra?<br />
Selecione a resposta correta:<br />
a) 95%<br />
b) 93%<br />
c) 89%<br />
d) 87%<br />
Após a explicação dos trabalhos, o<br />
09rececionista tem de:<br />
a) Explicar a fatura, pedir ao cliente para assinar e prosseguir<br />
para o pagamento usando o método previamente<br />
acordado<br />
b) Explicar a fatura, pedir ao cliente para assinar e prosseguir<br />
para o pagamento usando o método previamente<br />
acordado, rubricando, de seguida, a fatura em sinal<br />
de “Pagamento efetuado”<br />
c) Explicar a fatura e prosseguir para o pagamento usando<br />
o método previamente acordado, rubricando, de seguida,<br />
a fatura em sinal de “Pagamento efetuado”<br />
Existem cinco técnicos no seu repa-<br />
Cada um trabalha oito horas<br />
10rador.<br />
por dia. Um técnico está de férias e outro<br />
irá sair por duas horas para uma consulta ao<br />
dentista. Quantas são as horas de presença?<br />
a) 22 horas<br />
b) 30 horas<br />
c) 39 horas<br />
NOTA: Este questionário apenas pode ser respondido online em:<br />
www.challengeoficinas.pt<br />
Está ativo até 15 de julho 2017<br />
O contacto de follow-up feito pelo<br />
11 rececionista tem como objetivo:<br />
a) Fazer perguntas adequa<strong>das</strong> para avaliar a opinião do<br />
cliente<br />
b) Fazer perguntas adequa<strong>das</strong> para avaliar a opinião<br />
do cliente sobre o grau de satisfação em relação ao<br />
serviço e a todos os procedimentos inerentes, incluindo<br />
a marcação e a manutenção ou reparação da viatura<br />
c) Fazer perguntas adequa<strong>das</strong> para avaliar a opinião do<br />
cliente sobre o grau da satisfação em relação às pessoas<br />
inerentes, incluindo as instalações e a manutenção ou<br />
reparação da viatura<br />
Qual dos seguintes fatores pode<br />
12estar na origem de uma reparação<br />
repetida?<br />
a) Não escutar o cliente<br />
b) Falta de um sistema eficaz de marcações<br />
c) Não existir um sistema de carga da oficina eficaz<br />
Que tipo de informação deve cons-<br />
no arquivo de clientes?<br />
13tar<br />
a) Endereço do cliente<br />
b) Atividade profissional<br />
c) Número de telefone do escritório<br />
d) Tipo de desconto<br />
e) To<strong>das</strong> as anteriores<br />
Indique qual o elemento principal<br />
14da ordem de reparação necessário<br />
para assegurar o controlo de qualidade:<br />
a) Nome do cliente<br />
b) Modelo do veículo<br />
c) Quilometragem atual<br />
d) Descrição clara da reparação<br />
e) Nome do técnico<br />
Não perca a oportunidade de participar neste concurso único de âmbito nacional para eleger a Melhor Oficina de Portugal. Ponha à prova os conhecimentos da sua equipa<br />
Junho I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Junho I 2017
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06<br />
2.º Concurso Melhor Mecatrónico<br />
Prove o seu talento<br />
› Participe neste grande desafio, onde pode mostrar o seu talento e competir, ao mesmo nível, com<br />
outros colegas de profissão. Este é o concurso ao qual não pode faltar<br />
IV<br />
questionário<br />
questionário<br />
Participe no Concurso Melhor Mecatrónico 2017<br />
Responda ao questionário online: www.melhormecatronico.pt<br />
Sabendo as seguintes<br />
01 características 195/55 R15 de um<br />
pneu, indique a medida em milímetros<br />
da altura do mesmo:<br />
a) 110 mm<br />
b) 55 mm<br />
c) 95 mm<br />
d) 107,2 5mm<br />
O sistema de lubrificação tem<br />
02 a função de:<br />
a) Diminuir o atrito e arrefecer as peças móveis do motor<br />
b) Aquecer as peças móveis do motor<br />
c) Aumentar o atrito e aquecer rapidamente o motor<br />
para obter mais potência<br />
d) Reduzir a emissão de gases poluentes<br />
As válvulas de escape controlam:<br />
03<br />
a) A entrada dos gases nos cilindros<br />
b) A saída dos gases resultantes da queima<br />
c) A entrada e saída dos gases resultantes da queima<br />
d) A saída dos gases do carburador<br />
Para verificar se a bateria<br />
04 do veículo está descarregada,<br />
devemos observar:<br />
a) Se o motor está com muita vibração<br />
b) Se a luz indicadora no painel está acesa<br />
c) Densidade do eletrólito da mesma<br />
d) Nenhuma <strong>das</strong> respostas anteriores<br />
Conforme a disposição dos arames<br />
05 de reforço <strong>das</strong> lonas, o pneu pode ser:<br />
a) Aba larga<br />
b) Radial ou diagonal<br />
c) Com câmara ou sem câmara<br />
d) Slick (liso)<br />
NOTA: Este questionário apenas<br />
pode ser respondido online:<br />
www.melhormecatronico.pt<br />
Está ativo de 1 a 30 de junho 2017<br />
A bobine, as velas e o distribuidor:<br />
06<br />
a) Geram a carga suficiente para manter a bateria<br />
carregada<br />
b) Fazem funcionar os equipamentos elétricos do veículo<br />
c) Criam a faísca necessária para a queima da mistura<br />
de ar e combustível<br />
d) Geram potência para o motor<br />
Estes elementos fazem parte<br />
07 do sistema de travagem:<br />
a) Pinhão e cremalheira<br />
b) Cabos primários, cabo secundário<br />
c) Cilindro mestre, disco, tambor<br />
d) Eixo primário, eixo secundário e engrenagens<br />
O diferencial tem a função<br />
08 de compensar, nas curvas, as<br />
diferentes rotações <strong>das</strong> ro<strong>das</strong> de tração.<br />
a) Não, ele é responsável por bloquear as ro<strong>das</strong><br />
b) Não, ele só compensa nas retas<br />
c) Sim<br />
d) Nenhuma <strong>das</strong> respostas anteriores<br />
O compressor no circuito<br />
09 de climatização:<br />
a) Aspira o fluido no estado gasoso e envia o fluido no<br />
estado gasoso<br />
b) Aspira o fluido no estado gasoso e envia o fluido no<br />
estado líquido<br />
c) Aspira o fluido no estado líquido e envia o fluido no<br />
estado líquido<br />
d) Aspira o fluido no estado líquido e envia o fluido no<br />
estado gasoso<br />
Como se liga um amperímetro para<br />
10 efetuar uma medição de corrente?<br />
a) Em paralelo com o consumidor<br />
b) Em série com o circuito elétrico<br />
c) Ao positivo e negativo do consumidor<br />
d) To<strong>das</strong> as respostas anteriores estão corretas<br />
Não perca a oportunidade de participar neste concurso único de âmbito nacional para eleger o Melhor Mecatrónico de 2017. Ponha à prova aquilo que sabe, concorra e ganhe<br />
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Junho I 2017
08<br />
DESTAQUE<br />
Perfil dos clientes<br />
Por: Jorge Flores<br />
Consum<br />
› Não existe um tipo de consumidor, mas muitos. E diferentes entre<br />
eles. Em entrevista ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, Mafalda Ferreira, professora<br />
do IPAM, revelou as várias gerações de clientes e as tendências de<br />
consumo. No setor oficinal, a chave é a “confiança”<br />
Junho I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
09<br />
idores,<br />
há muitos...<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2017
10<br />
DESTAQUE<br />
Perfil dos clientes<br />
Como será o consumidor do futuro?<br />
Esta é a pergunta do “milhão de<br />
dólares” para as empresas. Mas Mafalda<br />
Ferreira, professora do IPAM, contactada<br />
pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, prefere<br />
desconstruir, desde logo, esta ideia de<br />
cliente “tipo” ou “único”. Na sua opinião,<br />
“não existe um consumidor do futuro”.<br />
Nem do presente, entendamo-nos. Esse é<br />
um erro comum. Uma premissa equívoca<br />
para muitas marcas e empresas. “Existem<br />
muitos consumidores e com características<br />
muito diferentes entre si”, explica.<br />
“Obviamente que vamos segmentar<br />
e tentar colocá-los em grupos, com<br />
algumas características próximas, mas<br />
estamos sempre a falar de consumidores<br />
no plural. Não é possível de outra forma.<br />
E, por vezes, as empresas esquecem-se<br />
disso. Não é mesmo possível pensarmos<br />
no consumidor, hoje, como único, com<br />
comportamentos tipo”, reforça. Uma receita<br />
não funciona para todos... de todo.<br />
Oradora convidada da conferência da<br />
ARAN dedicada ao “Futuro do Retalho<br />
automóvel”, Mafalda Ferreira procurou,<br />
nessa ocasião, traçar um perfil dos potenciais<br />
clientes e apurar quais as suas<br />
expectativas e tendências de futuro. Em<br />
conversa com o nosso jornal, a responsável<br />
do IPAM esmiuçou os resultados<br />
do estudo, realizado entre os dias 28 de<br />
fevereiro e 8 de março de 2017, na zona<br />
do Grande Porto, com uma amostra composta<br />
por 268 indivíduos. Um trabalho<br />
que se enquadra também com a recolha<br />
de dados entre os anos de 2014, 2015 e<br />
2016. Neste caso, com uma amostra de<br />
2.860 consumidores, tendo como objetivo<br />
analisar e comparar as expectativas<br />
destes face à situação do país e ao seu<br />
contexto financeiro.<br />
n GERAÇÕES CONTEMPORÂNEAS<br />
Para uma melhor compreensão dos<br />
vários tipos de consumidores, importa,<br />
desde logo, dividi-los em categorias (ver<br />
caixa, nestas páginas). Em primeiro lugar,<br />
os veteranos: geração nascida antes de<br />
1946 e já algo “residual”. “Alguns deles<br />
viveram a Segunda Guerra Mundial. São<br />
pessoas muito disciplina<strong>das</strong> e que não<br />
gostam de mudanças”, refere a professora<br />
do IPAM ao nosso jornal.<br />
Para Mafalda Ferreira, atualmente, os<br />
reformados já não ficam propriamente<br />
parados. “São pessoas muito ativas no<br />
processo de decisão e nas suas opções.<br />
É um grupo que tem de ser muito observado<br />
pelas marcas e pelas empresas”,<br />
adianta. Além disso, estamos perante uma<br />
geração distante <strong>das</strong> ferramentas digitais.<br />
“Querem manter um determinado nível<br />
de qualidade e de contacto. São muito<br />
mais fidelizados às marcas e aos serviços,<br />
quando consideram que estes correspondem<br />
a um tipo de valor acrescentado”,<br />
explica ainda a mesma fonte.<br />
Numa segunda linha, surgem os designados<br />
baby boomers, nascidos entre<br />
1946 e 1964. “São uma parte importante,<br />
porque se encontram ainda no mercado<br />
de trabalho, sendo que uma parte significativa<br />
ocupa posições de chefia. Para esta<br />
geração, a conveniência e o conforto são<br />
os aspetos mais valorizados na escolha de<br />
Mafalda Ferreira, professora do IPAM,<br />
realizou um aprofundado estudo<br />
junto dos vários tipos de<br />
consumidores nacionais, de modo<br />
a traçar as tendências de futuro<br />
do próprio consumo<br />
um serviço”. A geração “X” é a que anda,<br />
hoje, pela casa dos quarenta (nascidos<br />
entre 1965 e 1979). Um grupo que conhece<br />
outros tempos, mas que viu surgir<br />
o computador pessoal, o telemóvel e a<br />
Internet, pelo que aprendeu a conviver<br />
com o mundo digital. Mas a “confiança”<br />
numa marca ou serviço continua a ser<br />
a chave. Também questões como a “comunidade<br />
e a rapidez” são considerados<br />
por estes consumidores.<br />
Segue-se a geração “Y”, ou os chamados<br />
Milenials, nascidos entre 1980 e<br />
1995. Grupo de jovens que está, neste<br />
momento, a abraçar o mercado laboral.<br />
Pouco poder de compra e um completo<br />
desapego ao termo de propriedade são<br />
algumas <strong>das</strong> características deste grupo,<br />
que é extremamente “prático” enquanto<br />
consumidor.<br />
Por fim, a geração “Z”, os nativos digitais.<br />
Nasceram num mundo tecnológico<br />
e to<strong>das</strong> as campanhas a eles direciona<strong>das</strong><br />
têm essa abordagem. No entanto,<br />
para Mafalda Ferreira, esse foco, quase a<br />
100% no digital, será uma aposta errada.<br />
“A forma de comunicar com estes será<br />
completamente diferente. Mas penso<br />
que as marcas estão demasiado foca<strong>das</strong><br />
no digital. É importante, mas vai fazer a<br />
diferença quem tiver uma comunicação<br />
que não seja só digital, mesmo para estes<br />
que são os nativos digitais”.<br />
n CONFIANÇA É A PALAVRA<br />
O estudo apresentado por Mafalda Ferreira<br />
na conferência da ARAN demonstrou<br />
ainda que, se há uma “palavra-chave”<br />
na cabeça dos consumidores nacionais,<br />
atualmente, esta será “confiança”. Acima<br />
de to<strong>das</strong> as outras. “As pessoas estão<br />
muito mais confiantes, mais propensas,<br />
novamente, a consumir. Quer os bens<br />
quotidianos, quer os bens duráveis,<br />
onde se enquadram, por exemplo, os<br />
automóveis. A lógica é que, se nalgumas<br />
áreas há tendência para o do it your self,<br />
em Portugal, e no setor automóvel em<br />
concreto, não percebemos que haja essa<br />
relação: a poupança não surgirá por aí. E<br />
muito menos neste momento. As pessoas<br />
equacionam investir, consideram que é<br />
um momento interessante para adquirir<br />
um automóvel”, explica. E avisa: “Têm uma<br />
perspetiva um pouco real sobre os preços<br />
dos combustíveis. Acham que está tudo<br />
muito mais barato. Passaram, digamos,<br />
de um extremo a outro”.<br />
Olhando para os gráficos, conclui-se<br />
Junho I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Junho I 2017
12<br />
DESTAQUE<br />
Perfil dos clientes<br />
5gerações de<br />
consumidores<br />
Cada uma <strong>das</strong> cinco gerações tipifica<strong>das</strong><br />
tem as suas características.<br />
Importa às empresas adaptarem-se...<br />
Veteranos<br />
(nascidos antes de 1946)<br />
Como consumidores, os veteranos são<br />
pessoas muito disciplina<strong>das</strong> e que não<br />
gostam de grandes mudanças. Respeitam<br />
rotinas e são fiéis a marcas e serviços em<br />
que confiam, caso <strong>das</strong> oficinas. Privilegiam<br />
a qualidade e o conforto e o contacto direto<br />
com o prestador de serviços, avessos<br />
que são a ferramentas digitais. Apesar de<br />
reformados, hoje, esta franja de consumidores<br />
é bastante ativa e participante dos<br />
processos de decisão.<br />
Baby boomers<br />
(nascidos entre 1946 e 1964)<br />
Fatia significativa dos consumidores, uma<br />
vez que é uma geração que ainda se encontra<br />
ativa no mercado de trabalho. Para<br />
mais, muitos deles ocupam cargos de chefia<br />
nas empresas e estão habituados a decidir<br />
com base em critérios muito objetivos. A<br />
conveniência e o conforto são os aspetos<br />
mais valorizados na escolha de um serviço.<br />
Geração “X”<br />
(nascidos entre 1965 e 1979)<br />
Anda na casa dos quarenta anos. Um grupo<br />
que conheceu outros tempos, menos tecnológicos,<br />
mas que viu surgir o computador<br />
pessoal, o telemóvel e a Internet. Aprendeu<br />
a conviver com o mundo digital, mas não<br />
prescinde de uma relação de confiança com<br />
as oficinas. Questões como a comodidade e<br />
a rapidez do serviço são, também, bastante<br />
considera<strong>das</strong> por esta geração.<br />
Geração “Y”<br />
(nascidos entre 1980 e 1995)<br />
Prescinde totalmente do conforto. Grupo<br />
composto por jovens em início de carreira,<br />
com baixos salários e fraco poder de compra,<br />
que coloca o seu lado prático em ação<br />
sempre que toma uma decisão de compra<br />
ou pretende recorrer a um serviço. Muito<br />
imparcial no pagamento do preço justo,<br />
esta geração descartou, completamente,<br />
o sentido de propriedade sobre os automóveis.<br />
Geração “Z”<br />
(nascidos depois de 1995)<br />
Os chamados nativos digitais. Já nasceram<br />
num mundo tecnológico. To<strong>das</strong> as campanhas<br />
a eles direciona<strong>das</strong> têm essa abordagem.<br />
Apesar de ser uma geração que<br />
domina as variáveis digitais, onde buscam<br />
a informação sobre produtos e serviços,<br />
não deixa de recorrer a outras vias, menos<br />
tecnológicas, como forma de legitimar a<br />
qualidade e o rigor <strong>das</strong> suas investigações.<br />
que, em relação ao “rendimento disponível,<br />
59% dos inquiridos considera<br />
que, em 2016”, este “aumentou quando<br />
comparado com o ano anterior”. Para<br />
Mafalda Ferreira, este é um resultado<br />
surpreendente, uma vez que, de acordo<br />
com os valores do INE, “os salários não<br />
aumentaram”. Contudo, “há, aqui, uma<br />
perspetiva claramente positiva”, acrescenta<br />
a responsável.<br />
Quanto à aquisição de bens não duráveis<br />
(vestuário e calçado, entre outros),<br />
“os argumentos financeiros têm um peso<br />
muito importante, sendo opção de 76%<br />
dos consumidores”. Mas já os “bens duráveis”,<br />
como, por exemplo, automóveis,<br />
serviços oficinais e equipamentos eletrónicos,<br />
onde existe uma grande “preocupação<br />
com a qualidade dos produtos”.<br />
Este é o critério essencial para cerca de<br />
23% dos consumidores, apesar dos argumentos<br />
financeiros continuarem a<br />
representar 36%.<br />
O digital tem (e terá) um grande peso<br />
na forma de comunicar com os<br />
consumidores. Mas será que o foco<br />
<strong>das</strong> empresas, neste capítulo, deverá<br />
estar totalmente colocado nesta via?<br />
Para o ano em curso, as perspetivas dos<br />
consumidores são, igualmente, positivas.<br />
Basta ver que “50% dos inquiridos considera<br />
que a situação do país irá melhorar”,<br />
havendo 41% que mantém uma postura<br />
mais contida e acredita que se manterá<br />
idêntica. Pessimistas? Perto de 9%... Dado<br />
relevante é que 68% dos consumidores<br />
ouvidos pelo estudo acredita que o seu<br />
poder de compra em 2017 será melhor<br />
do que no ano passado. “Para marcas e<br />
empresas, é uma oportunidade enorme”,<br />
afirma Mafalda Ferreira.<br />
n PERSONALIZAÇÃO, PROCURA-SE<br />
De acordo com a leitura da responsável<br />
do IPAM, o ideal seria as empresas, apesar<br />
de as pessoas terem mais dinheiro,<br />
“manterem um padrão de confiança e<br />
não aumentarem os preços. Desenvolver<br />
relações de confiança. É o que têm feito as<br />
empresas que conseguiram sobreviver de<br />
forma clara e sem turbulência”, sublinha.<br />
Olhando para o futuro, e, no caso<br />
concreto, <strong>das</strong> oficinas, Mafalda Ferreira<br />
acredita que critérios como a “rapidez,<br />
a facilidade e a comodidade” terão de<br />
estar sempre presentes. Mas há mais. “A<br />
personalização e a exclusividade dos produtos<br />
e serviços. Numa sociedade global<br />
em que as marcas têm um peso importante,<br />
as pessoas querem algo seu que<br />
seja único. E, neste aspeto, o setor automóvel<br />
trabalhou muito bem. Há varia<strong>das</strong><br />
marcas de automóveis que permitem a<br />
sua personalização”, conta.<br />
De que forma poderá essa personalização<br />
ser feita numa oficina? Por definição,<br />
o pós-venda é um “fator de diferenciação”.<br />
E esclarece: “Não esquecer nunca que o<br />
processo não termina no momento em<br />
que se efetua a compra e que, depois,<br />
todo o acompanhamento que for feito<br />
determinará imenso a fidelidade do<br />
cliente e a recomendação”. Aliás, “quando<br />
falamos do automóvel, não falamos simplesmente<br />
do que aconteceu antes de<br />
comprar ou no momento da compra. Mas<br />
sim da forma como se foi acompanhado<br />
depois”, exemplifica. “Até porque o tempo<br />
médio de vida dos automóveis é elevado<br />
e com a situação da crise elevou-se ainda<br />
Junho I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
13<br />
mais. Aqui está uma oportunidade de<br />
negócio e uma oportunidade de fidelização<br />
importante”, acrescenta Mafalda<br />
Ferreira, defendo a “experiência” como<br />
um fator “absolutamente determinante”<br />
na relação entre clientes e marcas.<br />
n PASSAR A MENSAGEM<br />
“No mercado <strong>das</strong> oficinas, penso que<br />
algo que deve ser muito cuidado é a prescrição:<br />
as pessoas passarem a mensagem<br />
uns aos outros. Quando queremos saber<br />
o preço, fazemos uma pesquisa online,<br />
mas, depois, em alguns setores, e julgo<br />
que as oficinas estão aqui integra<strong>das</strong>, a<br />
questão da confiança é muito importante.<br />
Se perguntarmos às pessoas, to<strong>das</strong><br />
têm uma história estranha para contar em<br />
torno de uma experiência a este nível. E<br />
a confiança consegue-se como? “Credibilizando,<br />
através de figuras que consigam<br />
ter algum papel a este nível. Um cliente<br />
que fique satisfeito, normalmente, não<br />
partilha a sua satisfação. Um cliente insatisfeito,<br />
vai partilhá-la. Mas podemos<br />
ter mecanismos que favoreçam a partilha<br />
de boas experiências. E algumas marcas<br />
têm-no feito brilhantemente”, esclarece.<br />
Hoje, existem muitas multinacionais<br />
“a comunicar preço, preço, preço. Se os<br />
mais pequenos forem atrás desta comunicação<br />
só de preço, nunca vão conseguir<br />
competir”, alerta. Mas se tentarem<br />
ter um preço que seja justo, razoável e<br />
oferecerem um serviço totalmente diferenciado,<br />
talvez não custe muito criar<br />
esta lógica. E comunicá-lo bem. Estamos<br />
a comunicar serviço e estamos a dizer:<br />
nós diferenciamo-nos por esta via: proximidade”,<br />
afirma.<br />
Segundo Mafalda Ferreira, as pessoas<br />
deixaram de ser consumidoras e passaram<br />
a ser “pro-consumidoras”. Por outras<br />
palavras, passaram a ser parte integrante<br />
do processo. “Contribuem, ativamente,<br />
para a produção de conteúdos. Para a<br />
emissão de opiniões. Tem de estar muito<br />
na mente de quem quer prestar serviços.<br />
O cliente tem de ser um parceiro. Se um<br />
cliente ficar satisfeito, vai pagar aquilo<br />
que é justo e considera legítimo poder,<br />
também ele, comunicar e contribuir para<br />
a divulgação de um serviço que o deixou<br />
agradado”, refere.<br />
n DIGITAL? MAS NÃO SÓ...<br />
O digital tem (e terá) um grande peso<br />
na forma de comunicar com os consumidores.<br />
Mas será que o foco <strong>das</strong> empresas,<br />
neste capítulo, deverá estar totalmente<br />
colocado nesta via? Mafalda Ferreira discorda.<br />
E insiste. “Vamos perguntar aos<br />
miúdos de 17, 18 anos, quando querem<br />
informação sobre alguma coisa, onde é<br />
que pesquisam? Na Internet. Mas, depois,<br />
o que fazem quando a informação lhes<br />
chega espontaneamente? Ignoram, porque<br />
não têm capacidade para lidar com<br />
tanta informação. Portanto, temos de ter<br />
outro tipo de mecanismos complementares<br />
e paralelos que captem a atenção<br />
para os fenómenos: para as marcas, para<br />
os produtos”, afiança. Mas que ninguém<br />
esqueça nunca as virtudes do contacto e<br />
da proximidade. “Temos de perder este<br />
deslumbre que, de repente, se criou,<br />
de que só o digital funciona. Claro que<br />
funciona. E penso que algumas marcas<br />
ainda não têm o poder de estar bem no<br />
domínio digital, mas as pessoas não são<br />
só digitais”, reforça. ✱<br />
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14<br />
ATUALIDADE<br />
Conferência “O Futuro do Retalho Automóvel”<br />
Mudança de paradigma<br />
› A Conferência sobre o Futuro do Retalho Automóvel, realizada pela ARAN, na Póvoa de Varzim,<br />
no passado mês de abril, lançou um alerta para a importância dos concessionários se moldarem à<br />
realidade, confirmando a mudança de paradigma do setor automóvel em diversas vertentes<br />
Por: João Vieira<br />
Foram mais de 200 os participantes que aderiram à<br />
conferência organizada pela ARAN. A qualidade e<br />
diversidade dos oradores contribuiu para o sucesso<br />
desta iniciativa, que decorreu na Póvoa de Varzim<br />
O<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, media partner<br />
do evento, esteve presente<br />
para fazer a reportagem desta<br />
iniciativa, que trouxe a Portugal ilustres<br />
oradores nacionais e internacionais do<br />
setor automóvel. Entre eles, estiveram<br />
presentes Jean-Charles Herrenschmidt,<br />
presidente do CECRA, Thomas Chieux, do<br />
ICDP, John Kiff, investigador e consultor<br />
do setor automóvel, e Trevor Jones, administrador<br />
da ASE (Automotive Specialists).<br />
Durante um dia, cerca de 200 participantes<br />
assistiram à apresentação de temas<br />
muito importantes e atuais para o futuro<br />
do retalho automóvel, como car sharing,<br />
renting e leasing; telemática; perfil do consumidor<br />
e rentabilidade <strong>das</strong> concessões.<br />
n NOVA REALIDADE<br />
O setor automóvel deve preparar-se<br />
para a adaptação ao novo paradigma de<br />
utilização de veículos que está a surgir.<br />
Da necessidade de ter viatura, os consumidores<br />
irão passar a ter necessidade de<br />
transporte. Essa realidade é potenciada,<br />
de resto, com outra alteração de fundo,<br />
a da tecnologia dos veículos (propulsão)<br />
e nos veículos (conectados com recurso<br />
à Internet e à telemática).<br />
Os especialistas presentes na conferência<br />
alertaram que os operadores do retalho<br />
e do pós-venda têm de estar atentos a<br />
essa realidade, mas salientaram, por outro<br />
lado, que continuará a haver necessidade<br />
de manter o atual modelo de negócio por<br />
mais algum tempo. Jean-Charles Herrenschmidt,<br />
presidente do Conselho Europeu<br />
do Comércio e da Reparação Automóvel<br />
(CECRA), representante ao mais alto nível<br />
do setor em Bruxelas, admite que há<br />
ameaças para o retalho, mas acredita que<br />
também haverá oportunidades.<br />
Logo no arranque da conferência, o presidente<br />
da ARAN, António Teixeira Lopes,<br />
tinha dado o mote para a análise SWOT<br />
que o encontro poderia ser. “Não vamos<br />
ensinar nada nesta conferência. Apenas<br />
queremos despertar consciências e fazer<br />
uma análise SWOT ao setor, detetando<br />
ameaças, mas, também, oportunidades”,<br />
indicou.<br />
O secretário de Estado da Energia, Jorge<br />
Seguro Sanches, que presidiu à abertura<br />
do evento, salientou a capacidade de Portugal<br />
em termos de disponibilidade para<br />
a mudança energética dos automóveis.<br />
Salientou que, à hídrica e à eólica, o país<br />
está a juntar a energia solar, tendo referido<br />
estar em curso a instalação de contadores<br />
inteligentes nas habitações, que vão<br />
possibilitar o carregamento <strong>das</strong> baterias<br />
dos veículos elétricos.<br />
Dentro do setor automóvel, uma <strong>das</strong><br />
áreas com uma grande mudança em<br />
curso é a forma de financiar o veículo.<br />
“Essa mudança, combinada com a alteração<br />
que também está a acontecer no<br />
setor financeiro, é um duplo desafio para<br />
nós”, referiu o CEO da Santander Consumer<br />
Portugal, Henrique Carvalho e Silva.<br />
Seguiu-se a apresentação de António<br />
Pereira Joaquim, diretor de comunicação<br />
da Nissan Portugal, que começou por afirmar<br />
que a marca valoriza, acima de tudo, a<br />
vida <strong>das</strong> pessoas. Neste sentido, promove<br />
o lema “Zero emissões, zero fatalidades”<br />
e aposta em três áreas essenciais para a<br />
evolução dos seus automóveis, nomeadamente<br />
energia, integração e condução<br />
autónoma. Na área da energia, a marca<br />
está já a desenvolver a tecnologia de baterias<br />
inteligentes, “ipower”, e a integração<br />
do conceito Xstorage para rentabilizar<br />
as baterias que podem estar liga<strong>das</strong> à<br />
rede. Relativamente a esta última área, a<br />
Nissan começou os testes de condução<br />
autónoma Fase 1 (em algumas circunstâncias<br />
em autoestrada), com o modelo<br />
elétrico Leaf.<br />
n DELINEAR ESTRATÉGIAS<br />
No meio de tantas mudanças e inovações,<br />
é necessário delinear estratégias<br />
e tentar saber o que nos espera no futuro,<br />
conforme referiu Paulo Pinheiro,<br />
presidente da Associação Portuguesa<br />
de Leasing, Factoring e Renting (ALF). A<br />
mesma fonte avisa que há problemas a<br />
resolver, desde logo com a propriedade<br />
da informação nos veículos conectados.<br />
“Quem vai ser o proprietário da informação?<br />
Poderei ir a uma oficina multimarca?”,<br />
questiona Paulo Pinheiro.<br />
Junho I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
15<br />
Thomas Schieux, diretor do ICDP (International<br />
Car Distribution Programme) em<br />
França, centrou o seu discurso nas oportunidades<br />
e ameaças da telemática nos<br />
veículos já a partir de 2018, quando for<br />
obrigatório a instalação do sistema eCall<br />
nos veículos novos. O orador não tem dúvi<strong>das</strong><br />
de que as novas tecnologias estão a<br />
influenciar o comportamento do cliente<br />
de forma significativa. Aliás, grande parte<br />
deles já não dispensa a Internet antes de<br />
adquirir um veículo ou fazer a sua escolha<br />
de serviços, estando mais preparada<br />
para dar informação às oficinas via online.<br />
O especialista destaca a telemática e as<br />
aplicações da Apple e da Google. “Os<br />
consumidores terão, no futuro, oportunidade<br />
de comprar algo que não apenas<br />
um veículo”, disse.<br />
Antje Wolterman, vice-presidente do<br />
CECRA, referiu que a digitalização está a<br />
afetar vários setores e o automóvel não<br />
é exceção. “Estão a entrar em cena novos<br />
modelos de negócio. Nem todos vão ter<br />
sucesso, mas há que estar atento ao que é<br />
feito”, salienta a mesma responsável, para<br />
quem é tempo de discutir os elevados<br />
investimentos em espaços de exposição<br />
física que as marcas sugerem aos concessionários<br />
de automóveis.<br />
Do ponto de vista do pós-venda, “os elétricos<br />
ainda não são uma questão para o<br />
pós-venda”, de acordo com Guillermo de<br />
Llera, da GiPA. O especialista recorda que,<br />
no presente, os veículos elétricos representam<br />
apenas 3% <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> e 1% do<br />
parque automóvel. Relativamente a previsão<br />
de ven<strong>das</strong> de veículos novos para os<br />
próximos anos, Guillermo de Llera referiu<br />
que, até 2020, o parque irá aumentar, o<br />
que vai criar um desafio para as oficinas<br />
autoriza<strong>das</strong> e, também, para as independentes,<br />
que terão de se reestruturar para<br />
dar resposta aos novos modelos tecnologicamente<br />
mais evoluídos.<br />
n CLIENTE FINAL SEM DECISÃO<br />
Tanto na venda como no pós-venda, o<br />
cliente final terá um menor peso no futuro,<br />
de acordo com Ricardo Conesa, do ICDP,<br />
que avisa que o setor automóvel vai passar<br />
de B2C para B2B. “Quem decide e como<br />
decide, está a mudar. Claro que não está<br />
a acontecer de um dia para o outro, mas<br />
a mudança está a acontecer”, disse.<br />
Mafalda Ferreira, do IPAM, especialista<br />
em perfis de consumidores, abordou o<br />
tema relacionado com os novos clientes<br />
<strong>das</strong> oficinas, alertando a plateia para a<br />
necessidade <strong>das</strong> suas organizações se<br />
prepararem para saberem comunicar<br />
com diferentes tipos de clientes, nomeadamente<br />
os jovens <strong>das</strong> gerações<br />
“X” (nascidos no tempo da guerra fria) e<br />
“Y” (nascidos depois de 1995 e, também,<br />
conhecidos por millenials). “Os consumidores<br />
já não são só consumers. Em muitos<br />
casos, são prosumers, assumem-se como<br />
líderes de opinião”, disse.<br />
Patrick Lautard, da consultora Osea, colocou<br />
a tónica no otimismo. “Conheço o<br />
setor oficinal há 30 anos e este foi sempre<br />
capaz de adaptar-se”, salientou. “O futuro<br />
não é tão negro como o pintam”, explicou.<br />
O investigador e consultor do setor automóvel<br />
John Kiff salientou, por seu turno,<br />
que a tendência é “haver cada vez menos<br />
automóveis vendidos pelo método tradicional”.<br />
Kiff indica que, do ponto de vista<br />
<strong>das</strong> empresas do setor, os clientes serão,<br />
“mais do que compradores deveículos,<br />
serão compradores de solução de transportes”.<br />
Trevor Jones, da ASE Consulting,<br />
avisou que “haverá mais mudanças no<br />
setor nos próximos 15 anos do que nos<br />
últimos 100”. Sobre o tipo de propulsão,<br />
o consultor não destaca os elétricos, para<br />
já. “No futuro próximo, a grande questão<br />
são os Diesel”, referiu Trevor Jones.<br />
n LEGISLAÇÃO FUTURA<br />
João Ferreira, deputado ao Parlamento<br />
Europeu, salientou a importância dos<br />
legisladores nacionais e comunitários<br />
estarem atentos às novas formas de comercialização<br />
automóvel. “A mudança de<br />
realidade está a ser rápida. Quanto maior<br />
a desigualdade entre os vários elos da cadeia,<br />
mais tem de ser o poder político a liderar<br />
a mudança”, avisou o eurodeputado.<br />
O diretor-geral <strong>das</strong> Atividades Económicas,<br />
Artur Lami, salientou que os “novos<br />
modelos de negócio são disruptivos para<br />
toda a gente: Governos, União Europeia<br />
e setores tradicionais, mas, também, retalhistas<br />
e reparadores de automóveis”.<br />
“A questão está na adaptação. Não há<br />
receitas milagrosas”, realçou Artur Lami.<br />
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16<br />
ATUALIDADE<br />
Stratio Automotive<br />
Inteligência artificial<br />
› A Stratio Automotive criou um equipamento plug-and-play compatível com todos os<br />
veículos, que recolhe, em tempo real, dados dos sensores existentes, aplicando inteligência<br />
artificial para identificar padrões que podem conduzir a falhas e avarias nas frotas<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Se gere uma frota de camiões ou<br />
de autocarros, este artigo é para<br />
si. Sabia que a Stratio Automotive<br />
criou um equipamento plug-and-play<br />
compatível com todos os veículos, independentemente<br />
da idade, marca ou<br />
modelo, que recolhe, em tempo real, dados<br />
dos sensores existentes, aplicando<br />
inteligência artificial para identificar<br />
padrões que podem conduzir a falhas<br />
e avarias nas frotas? É verdade. As constantes<br />
avarias que obrigam os veículos a<br />
ficar imobilizados por demasiado tempo,<br />
estão prestes a pertencer ao passado.<br />
Até porque já é possível antecipá-las,<br />
começando por reparar um pequeno<br />
problema antes de este se transformar<br />
numa reparação onerosa. Tudo porque<br />
a Stratio Automotive tem trabalhado,<br />
nos últimos 12 meses, para oferecer ao<br />
mercado a solução ideal para otimizar a<br />
manutenção dos veículos da frota, tendo<br />
executado vários testes-piloto que deram<br />
problemas e oferece soluções em tempo<br />
real, tais como período de inatividade<br />
esperado, estimativas de custos e guias<br />
passo a passo sobre como executar as<br />
reparações. No processo, também são<br />
sugeri<strong>das</strong> otimizações mecânicas, gerando<br />
uma maior eficiência ao nível do<br />
consumo de combustível de cada veículo<br />
e, consequentemente, uma redução nas<br />
emissões de CO 2<br />
.<br />
Após a fase de ensaios, que envolveu<br />
mais de 200 veículos, os resultados foexcelentes<br />
resultados. Este novo produto<br />
encontra-se disponível comercialmente,<br />
com mais de 10.000 unidades em produção<br />
para alimentar o pipeline de ven<strong>das</strong><br />
globais da empresa.<br />
n FROTAS MAIS FIÁVEIS<br />
Mas, antes de mais, quem é a Stratio<br />
Automotive? Sediada em Coimbra, esta<br />
empresa afirma estar a mudar a indústria<br />
da manutenção automóvel, tornando<br />
previsível o imprevisível. Ao fazer com<br />
que as frotas sejam mais fiáveis, a Stratio<br />
Automotive anuncia estar a criar o<br />
próximo passo após a manutenção preventiva,<br />
aplicando inteligência artificial<br />
para monitorizar, continuamente, a saúde<br />
mecânica <strong>das</strong> frotas, proporcionando<br />
previsibilidade, redução dos custos de<br />
manutenção e aumentando a eficiência.<br />
O conceito é bastante simples. O<br />
equipamento plug-and-play envia notificações<br />
quando deteta potenciais<br />
ram evidentes: redução média de 12%<br />
em custos de manutenção e de 8% no<br />
consumo de combustível, o que acabou<br />
por ter impacto direto na fiabilidade, no<br />
desempenho e na vida útil dos veículos.<br />
Segundo Ricardo Margalho, CEO<br />
da Stratio Automotive, “assim que uma<br />
frota adota o conceito de manutenção<br />
preventiva da nossa empresa, não há<br />
como voltar atrás”.<br />
O trabalho da Stratio Automotive surge,<br />
aliás, como a evolução natural na indústria<br />
automóvel, transformando o processo de<br />
manutenção de frotas numa ciência exata,<br />
uma vez que estas ainda se regem pelas<br />
práticas de manutenção preventiva, que<br />
são, claramente, ineficientes. Esta tecnologia<br />
tem vindo a ser reconhecida a nível<br />
europeu, nomeadamente pela Comissão<br />
Europeia e pela Agência Espacial Europeia.<br />
A Stratio Automotive começará a entregar<br />
as suas primeiras encomen<strong>das</strong> em junho<br />
de 2017. ✱<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Junho I 2017
18<br />
ENTREVISTA<br />
DOMINGOS SIMÕES<br />
Administrador da Roady<br />
“Temos um modelo de<br />
› A Roady está a investir cerca de 20 milhões em Portugal e prevê crescer o seu volume de negócios em<br />
10% nos próximos anos, abrindo mais 30 centros auto e reforçando a notoriedade da marca<br />
Por: João Vieira<br />
A<br />
rede de centros auto Roady entrou<br />
no mercado nacional há 19 anos,<br />
através da inauguração do pioneiro<br />
ponto de venda em Almada. Atualmente,<br />
são já 32 pontos de venda, correspondentes<br />
a 27 aderentes da marca oficinal de “Os<br />
Mosqueteiros”. Em entrevista ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong>, Domingos Simões, administrador<br />
da Roady, explica o conceito da rede e os<br />
objetivos para os próximos anos.<br />
tes insígnias do grupo, também o modelo<br />
de negócio da Roady é único e original.<br />
Cada loja é gerida autonomamente,<br />
pelo seu aderente/dono, que reside na<br />
localidade onde a loja está implantada,<br />
havendo, desta forma, maior proximidade<br />
com os clientes e maior sensibilidade para<br />
com as necessidades destes. Por sua vez,<br />
esta proximidade permite que sejam<br />
equaciona<strong>das</strong> e desenvolvi<strong>das</strong> soluções<br />
adapta<strong>das</strong> às necessidades específicas de<br />
cada localidade e, por conseguinte, o empenho<br />
na gestão da loja é, também, maior.<br />
Quais os aspetos diferenciadores da<br />
Roady face à concorrência?<br />
A mais-valia dos centros auto Roady está<br />
na sua excelente relação qualidade/preço.<br />
Este binómio, a par da proximidade que<br />
existe entre os nossos espaços e a comunidade<br />
onde se inserem, resulta na criação<br />
de uma forte relação de confiança. Por outro<br />
lado, nos centros auto Roady é possível<br />
encontrar serviços rápidos sem marcação<br />
e uma gama completa de produtos para<br />
o automóvel em horário alargado e com<br />
total garantia de tratamento profissional<br />
e seguro.<br />
Que serviços são prestados pelos<br />
aderentes?<br />
Os centros auto Roady prestam serviços<br />
de alinhamento de direção, testes<br />
de diagnóstico, revisões, substituição<br />
de amortecedores, testes de pré-inspeção<br />
automóvel, mudança de correia de<br />
distribuição, carregamento de ar condicionado<br />
e mecânica geral. No caso de<br />
colisões, alguns pontos de venda Roady<br />
têm parcerias locais a que recorrem enquanto<br />
fornecedores externos e a pedido<br />
do cliente.<br />
Quais as vantagens e mais-valias de<br />
aderir à rede Roady?<br />
As vantagens estão centra<strong>das</strong> no conceito<br />
de centro auto desenvolvido sob a<br />
Como define o vosso conceito de rede<br />
oficinal?<br />
Os centros auto Roady dispõem de<br />
oficina e loja, com uma oferta de serviços<br />
diversos caracterizados por serem<br />
multimarca, em que a qualidade e a satisfação<br />
dos clientes são os elementos<br />
chave. A rede oficinal Roady privilegia o<br />
profissionalismo dos seus colaboradores,<br />
os horários alargados, a qualidade dos<br />
serviços, o atendimento personalizado,<br />
a rapidez e os preços justos.<br />
A insígnia pertence ao Grupo “Os Mosqueteiros”,<br />
o que significa que conta com<br />
todo o apoio de uma estrutura organizacional<br />
integrada num grupo internacional,<br />
presente em Portugal há mais de 25 anos<br />
e líder europeu no setor da distribuição.<br />
Neste sentido e à semelhança <strong>das</strong> restanmarca<br />
Roady e que proporciona um serviço<br />
completo para um veículo, reunindo,<br />
no mesmo espaço, uma loja e uma oficina<br />
multimarca, com equipas técnicas especializa<strong>das</strong>,<br />
onde não existe necessidade de<br />
efetuar marcação. O cliente tem a garantia<br />
de um serviço rápido e onde a fatura é<br />
sempre igual ao orçamento.<br />
Pertencer ao Grupo “Os Mosqueteiros” é,<br />
claramente, uma vantagem competitiva<br />
para a marca Roady, na medida em que,<br />
por um lado, conta com todo o apoio de<br />
uma estrutura de um grupo internacional<br />
presente em Portugal há mais de 25<br />
anos. E, por outro, cada ponto de venda<br />
é gerido autonomamente pelo seu proprietário,<br />
que, ao residir na localidade da<br />
loja, conhece melhor as necessidades dos<br />
seus clientes.<br />
Que formação é dada aos funcionários<br />
dos centros para se manterem atualizados<br />
com as novas tecnologias do<br />
automóvel?<br />
A formação profissional é fundamental<br />
e caracteriza a forma de trabalhar não só<br />
da Roady como de to<strong>das</strong> as insígnias do<br />
Grupo “Os Mosqueteiros”. Nos centros auto<br />
Roady, a formação é adaptada às necessidades<br />
de cada colaborador e à constante<br />
Junho I 2017<br />
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19<br />
negócio único e original”<br />
evolução tecnológica do mercado. Dispomos<br />
do departamento de formação do<br />
Grupo “Os Mosqueteiros”, a Fordis, que<br />
permite uma formação técnica especializada<br />
constante dos nossos colaboradores.<br />
Para o efeito, dispomos de técnicos qualificados<br />
e disponibilizamos preços competitivos<br />
e transparentes (o cliente sabe<br />
sempre o que está a pagar e porquê). As<br />
equipas fazem um diagnóstico completo<br />
do problema e procuram a solução mais<br />
adequada ao problema que o cliente lhes<br />
coloca, considerando sempre uma relação<br />
qualidade/preço equilibrada.<br />
cada loja autónoma na sua gestão, poderá<br />
conseguir para si condições locais mais<br />
favoráveis e adequa<strong>das</strong> a cada caso específico<br />
que surja nessa unidade.<br />
Como está a preparar a sua rede para<br />
os desafios <strong>das</strong> novas tecnologias?<br />
O site de Roady está bem construído e é<br />
de fácil acesso e navegação. Ainda assim,<br />
sentimos que é possível melhorar e estamos<br />
a trabalhar em alterações com vista<br />
a torná-lo ainda mais simples e rápido,<br />
de forma a facilitar as consultas. Através<br />
deste suporte, enviamos periodicamente<br />
informação aos nossos subscritores. Estamos,<br />
também, presentes nas redes<br />
mizar o tempo de imobilização da viatura<br />
nas nossas oficinas.<br />
Quais as principais ameaças e desafios<br />
que se colocam aos centros auto Roady<br />
nos próximos anos?<br />
Os desafios resultam de uma crescente<br />
concorrência e da maior exigência do<br />
Renovaram, recentemente, a vossa<br />
imagem? Quais os objetivos desta<br />
mudança?<br />
A renovação que fizemos esteve relacionada<br />
com a necessidade de tornar a<br />
nossa imagem mais moderna e atrativa<br />
para os clientes. Para além da alteração<br />
do logótipo, também os próprios centros<br />
auto Roady estão a renovar a imagem interior<br />
e a melhorar o nível da otimização <strong>das</strong><br />
gamas apresenta<strong>das</strong>, facilitando, assim, a<br />
circulação e a orientação do cliente.<br />
Que ações a Roady tem desenvolvido<br />
para promover as oficinas junto do consumidor<br />
final?<br />
Cada ponto de venda Roady, ao ter autonomia<br />
na gestão, encontrará as formas de<br />
melhor chegar aos clientes da sua comunidade<br />
de influência. Há, contudo, formas<br />
comuns de promoção da marca junto dos<br />
consumidores, como folhetos, publicidade<br />
institucional, newsletters digitais, presença<br />
na rádio nacional e nas redes sociais, que<br />
podem ou não ser individualiza<strong>das</strong> por<br />
ponto de venda.<br />
A Roady trabalha com empresas e<br />
clientes profissionais?<br />
A rede tem estabeleci<strong>das</strong> parcerias com<br />
o ACP (Automóvel Club de Portugal) para<br />
apoiar e satisfazer as necessidades oficinais<br />
dos seus sócios. No plano financeiro,<br />
temos parcerias estabeleci<strong>das</strong> com a Cofidis<br />
e, na área <strong>das</strong> gestoras de frotas, estamos<br />
a renovar uma parceria com a ARVAL.<br />
Alguns pontos de venda têm igualmente<br />
parcerias na área da substituição de vidros<br />
com a Grassdrive.<br />
A rede garante vantagens competitivas<br />
aos seus aderentes ?<br />
O nível de qualidade dos serviços prestados<br />
é assegurado pelas regras que todos<br />
os aderentes aceitam e assumem ao<br />
integrarem a rede de centros auto Roady.<br />
Neste sentido, temos uma equipa no terreno<br />
disponível para acompanhar as lojas.<br />
Por outro lado, o facto de os aderentes<br />
estarem integrados num grupo internacional,<br />
como o nosso, faz com que<br />
se consigam vantagens competitivas<br />
significativas. Por essa via, conseguimos<br />
aceder a condições de preço e prazos de<br />
entrega favoráveis. Por outro lado, sendo<br />
sociais e concretamente no facebook. É<br />
uma forma de estarmos ligados direta e<br />
diariamente aos nossos clientes. Muitas<br />
vezes, o nosso cliente vai à página do facebook<br />
antes de se dirigir fisicamente à loja.<br />
O cliente coloca na página as questões e<br />
dúvi<strong>das</strong> que pretende esclarecer.<br />
Entre os nossos clientes, a faixa etária<br />
entre os 25 e os 34 anos tem grande peso<br />
e sabe-se como a adesão destes às redes<br />
sociais é significativa. Estar neste tipo<br />
de plataformas é um bom instrumento<br />
FICHA TÉCNICA<br />
l Data da fundação: 1982, em França.<br />
Desde 1998 em Portugal, com o primeiro<br />
ponto de venda em Almada<br />
l Número de oficinas aderentes (atualmente):<br />
32<br />
l Objetivo para o número oficinas<br />
aderentes até final de 2017: 34<br />
l Tipo de serviços prestados: serviços<br />
rápidos, pneus, pintura, mecânica.<br />
SOM – Serviços de Oficina Multimarca<br />
l Critérios de adesão à rede: Capacidade<br />
financeira do candidato que<br />
assegure estabilidade na fase de arranque.<br />
O perfil <strong>das</strong> oficinas aponta<br />
para uma área de 700 m 2 , sete boxes,<br />
área de venda entre 300 a 380 m 2 ,<br />
zona de tráfego, preferencialmente<br />
com área de estacionamento, boa<br />
visibilidade e facilidade de acessos.<br />
O número de colaboradores oscila<br />
entre os 12 e os 18, conforme estudo<br />
de potencial<br />
l Investimento mínimo inicial para<br />
entrar na rede: €75.000<br />
l Tempo médio de entrada na rede:<br />
Plano de formação médio de seis<br />
meses<br />
l Número médio de funcionários: 13<br />
por PDV<br />
para estamos em contacto e disponíveis<br />
a qualquer hora para os nossos clientes.<br />
Esta comunicação mais direta entre o<br />
consumidor e a marca faz com que seja<br />
possível responder às dúvi<strong>das</strong> dos clientes<br />
e ajudá-los/aconselhá-los em algumas<br />
situações, o que, por vezes, acaba por se<br />
converter em negócio.<br />
O que têm feito para melhorar a vossa<br />
qualidade de serviços?<br />
Ao nível da qualidade de serviço, tem<br />
havido uma grande aposta na aquisição<br />
de novos equipamentos e na formação de<br />
colaboradores, um pilar que consideramos<br />
estrutural na nossa forma de trabalhar. Nos<br />
centros auto Roady, a formação é, aliás,<br />
adaptada às necessidades de cada colaborador<br />
e à constante evolução tecnológica<br />
do mercado. Em consequência, dispomos<br />
de técnicos qualificados e conseguimos<br />
disponibilizar preços competitivos e transparentes<br />
(no final da operação, o cliente<br />
sabe o que está a pagar por cada item). As<br />
equipas fazem um diagnóstico completo<br />
do problema e procuram a solução mais<br />
adequada, sempre considerando uma relação<br />
qualidade/preço equilibrada. Para<br />
chegar a esta melhor relação, procuramos,<br />
também, estabelecer parcerias e acordos<br />
com distribuidores, que nos permitam aceder<br />
às melhores condições comerciais e a<br />
menores prazos de entrega a fim de minicliente<br />
final, cada vez mais informado e<br />
preocupado com a qualidade do serviço.<br />
Quem não se adaptar ao novo paradigma,<br />
estará fora da competição mais rapidamente<br />
do que se possa esperar. Daí a<br />
preocupação contínua e permanente pela<br />
qualidade dos serviços que prestamos na<br />
rede Roady.<br />
Para onde caminham as redes oficinais<br />
no futuro?<br />
No futuro, são vários os desafios que se<br />
colocam às redes oficinais. Por um lado,<br />
o mercado dos veículos híbridos está em<br />
forte crescimento. Por outro, a tecnologia<br />
presente nos veículos conectados está,<br />
também, a evoluir rapidamente, o que<br />
obriga as oficinas a adaptarem-se a uma<br />
nova realidade. Para além dos avanços tecnológicos,<br />
é importante pensar e analisar<br />
a situação que diz respeito à concorrência<br />
desleal, para a qual é necessário alertar<br />
entidades, mas, sobretudo, o cliente, que<br />
é a figura mais prejudicada em todo o<br />
processo.<br />
Como foi o desempenho da rede Roady<br />
em 2016 e quais as previsões para 2017?<br />
O volume de ven<strong>das</strong> da Roady cresceu<br />
1,6% em termos de volume de negócio<br />
em 2016. Para este ano de 2017, estimamos<br />
apresentar uma taxa de crescimento<br />
positiva e superior à de 2016. ✱<br />
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20<br />
OBSERVATÓRIO<br />
Condução Autónoma (Parte VI)<br />
Autonomia pesada<br />
› As empresas com frotas de pesados “sonham” com a condução autónoma. Mas faltam profissionais<br />
qualificados no setor. Um estudo da Continental revela que estes querem manter o controlo do volante<br />
Por: Jorge Flores<br />
quanto outros 67% já hesitam em entregar<br />
o volante à tecnologia, ainda que cientes<br />
de que isso significaria uma viagem mais<br />
segura. Com o “Estudo de Mobilidade<br />
2016 – O Camião Conectado,” a Continental<br />
inquiriu várias empresas de logística,<br />
transportadores, operadores de frotas e<br />
condutores de longo curso na Alemanha e<br />
China, de modo a desvendar os principais<br />
desafios provenientes da introdução <strong>das</strong><br />
tecnologias digitais e da conectividade.<br />
n POUCO ENTUSIASMO<br />
O entusiasmo pela condução autónoma,<br />
entre os inquiridos pelo estudo,<br />
não é grande. Porém, 72% dos condutores<br />
com mais de 30 anos de experiência<br />
afirma querer mais sistemas de assistência<br />
à condução. A maior parte dos condutores<br />
profissionais mostrou-se satisfeita<br />
com os seus tempos de paragem e de<br />
descanso (64%), assim como com o seu<br />
horário de trabalho (51%).<br />
Por outro lado, 56% manifestou-se<br />
bastante crítico em relação aos lugares<br />
de estacionamento. E somente 10% está<br />
satisfeito, atualmente, com o estado <strong>das</strong><br />
estra<strong>das</strong>. De um modo geral, as empresas<br />
estão satisfeitas com a qualidade dos<br />
condutores – contra apenas 14% de opiniões<br />
negativas. Contudo, tal refere-se<br />
apenas aos condutores <strong>das</strong> próprias empresas,<br />
sendo que os colaboradores subcontratados<br />
não reúnem tantos elogios.<br />
n EXIGÊNCIAS vs TECNOLOGIA<br />
O estudo da Continental prova ainda<br />
que, se as exigências desta profissão vão<br />
aumentar, 90% dos condutores acredita<br />
que, no futuro, terão de enfrentar muitos<br />
desafios. Não tanto em relação aos<br />
aspetos técnicos relacionados com a condução<br />
do veículo pesado: os avanços da<br />
tecnologia apontam, sem margem para<br />
dúvi<strong>das</strong>, para a automação. Mas, paralelamente,<br />
à medida que se incrementa<br />
O<br />
caminho que falta percorrer para<br />
que os veículos autónomos sejam<br />
uma realidade concreta ainda é<br />
longo, apesar de muitas marcas estarem<br />
já a desenvolver os seus projetos nesse<br />
sentido. Mas há setores onde a “urgência”<br />
deste “novo mundo” mobilizado ainda é<br />
maior. Como, por exemplo, o <strong>das</strong> empresas<br />
de transportes, com vastas frotas de<br />
veículos pesados. Porquê? Porque, cada<br />
vez mais, é difícil encontrar condutores<br />
qualificados para a profissão.<br />
Segundo um estudo da Continental sobre<br />
“Mobilidade”, alusivo a 2016, o perfil<br />
desta profissão nunca foi tão rigoroso e<br />
exigente. Mais: se 75% dos inquiridos do<br />
estudo reconhecem gostar de conduzir,<br />
apenas 15% afirmam escolher essa<br />
carreira, por falta de outras alternativas.<br />
De acordo com o mesmo estudo, cerca<br />
de 55% dos condutores quer manter a<br />
liberdade de tomar as suas decisões e<br />
de manter o controlo da condução, ena<br />
conectividade, os condutores profissionais<br />
terão de assumir outras funções<br />
mais relaciona<strong>das</strong> com planeamento de<br />
horários, percursos e logística.<br />
Refira-se que o condutor será, muitas<br />
vezes, o único rosto da empresa perante<br />
o cliente, razão pela qual se tornará necessário<br />
investir em formação, não tanto<br />
técnica, mas, antes, comportamental,<br />
referem os especialistas do estudo. Os<br />
grandes desafios deste setor passam<br />
ainda pela melhoria <strong>das</strong> condições de<br />
trabalho dos profissionais. Horários sem<br />
controlo e subcontratações de condutores<br />
de menor qualidade devido a questões<br />
de redução de custos, são alguns dos<br />
pontos mais visados pelos especialistas.<br />
Uma aparente contradição face à iminência<br />
da condução autónoma no setor,<br />
sendo certo que as “máquinas” não<br />
reclamam melhores condições laborais,<br />
pagamento de horas extras, nem tão-<br />
-pouco, maiores tempos de descanso. ✱<br />
Junho I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Denso España Multiproducto 2015.pdf 1 15/02/16 18:11<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
Se quer ver em ação as últimas inovações mundiais da Denso, só tem que olhar por baixo do capô do seu automóvel. Nove em cada dez<br />
automóveis que circulam na estrada vêm equipados de origem com componentes originais Denso. As nossas peças de reposição têm a<br />
mesma qualidade do que as originais, porque são fiáveis e oferecem as melhores prestações do mercado. Se os principais fabricantes<br />
de automóveis confiam na Denso, porque não haveria você de confiar?<br />
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Junho I 2017
22<br />
TECNOLOGIA<br />
Iluminação digital<br />
Alta definição<br />
› Feixe de luz de cada ótica dividido num milhão de pontos, cada um regulável individualmente. É este o<br />
princípio de funcionamento da iluminação digital que a Mercedes-Benz se encontra a testar atualmente<br />
Por: José Silva<br />
Num futuro próximo, está prevista<br />
a introdução no mercado da Digital<br />
Light, uma nova tecnologia<br />
de iluminação que está a ser desenvolvida<br />
pela Mercedes-Benz. Esta solução<br />
funciona com base na reflexão do feixe<br />
de luz num milhão de pontos, por cada<br />
ótica. Portanto, dois milhões de pixels<br />
por veículo, o que resulta numa iluminação<br />
digital de alta definição.<br />
A ideia da marca alemã não foi atingir<br />
o maior alcance, mas, antes, tornar a<br />
iluminação o mais versátil possível, bem<br />
como acrescentar funções inovadoras.<br />
Cada um dos dois milhões de pontos<br />
que constituem o feixe <strong>das</strong> duas óticas<br />
é o resultado da reflexão do feixe original<br />
em micro-espelhos, que podem ser controlados<br />
individualmente por um poderoso<br />
“cérebro” eletrónico, que recolhe<br />
informação sobre a área circundante do<br />
veículo a partir de sensores, como câmaras<br />
de vídeo e radares.<br />
n PRIORIDADE À SEGURANÇA<br />
A prioridade desta tecnologia vai para<br />
a segurança e evita o encandeamento<br />
dos outros utilizadores da estrada, sejam<br />
automobilistas, ciclistas ou mesmo<br />
peões, mantendo as suas caras na som-<br />
bra da iluminação digital. Mas há mais<br />
funções, que só podem ser realiza<strong>das</strong><br />
devido à alta definição do sistema, to<strong>das</strong><br />
com base na projeção de imagens no<br />
asfalto. A projeção de uma passadeira<br />
de luz é uma <strong>das</strong> ideias mais interessantes,<br />
já explorada em concepts da Mercedes-Benz<br />
e que funciona como um sinal<br />
para os peões de que podem atravessar<br />
em frente ao veículo. Mas há outras ideias<br />
para auxiliar o condutor, como a projeção,<br />
na faixa certa, dos pictogramas do sistema<br />
de navegação, evitando, assim,<br />
erros de interpretação.<br />
Outra função muito útil é a projeção<br />
no asfalto dos traços da estrada quando<br />
estes estão em falta, por exemplo, em<br />
zonas de obras, quando são temporariamente<br />
apagados. Esta tecnologia, que<br />
começou por ser mostrada no concept<br />
F015, recorre a sensores e câmaras, mas,<br />
também, a algoritmos desenvolvidos<br />
pela Mercedes-Benz, de modo a conseguir-se<br />
identificar a presença de outros<br />
elementos na estrada e adaptar a distribuição<br />
da luz às condições ambiente,<br />
evitando o encadeamento. Estes faróis<br />
dispõem de quatro pontos de luz, cada<br />
um dotado de 1024 LED individuais, totalizando<br />
8192 LED. ✱<br />
Junho I 2017<br />
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23<br />
NORMAL<br />
DIGITAL<br />
NORMAL<br />
DIGITAL<br />
Não encandear os peões. O sistema identifica peões a circular na berma da estrada<br />
e faz uma redistribuição do feixe luminoso, de maneira a manter as caras dos<br />
peões na penumbra, sem encandeá-los. Nas duas imagens acima, é possível ver, à<br />
esquerda, um sistema normal e, à direita, o novo sistema de iluminação digital<br />
Não encandear os automobilistas. O novo sistema de iluminação digital também<br />
consegue identificar as faces dos ocupantes de automóveis que circulam em sentido<br />
contrário, bem como evitar que o feixe luminoso alcance o para-brisas. Desta<br />
forma, o condutor e os ocupantes não ficam encandeados<br />
O sistema funciona com mais de um milhão de micro-espelhos por óticas, ou seja,<br />
dois milhões de pixels por veículo. Neste gráfico, está representado o princípio de<br />
funcionamento da iluminação digital<br />
Espelho inativo<br />
Lente<br />
Área de sombra<br />
Os faróis conseguem projetar no asfalto o desenho de uma passageira para dar<br />
sinal aos peões. Ou ainda setas identifica<strong>das</strong> pelo sistema de navegação<br />
Espelho ativo<br />
Conjunto de micro-espelhos<br />
Fonte de luz<br />
Área iluminada<br />
Publicidade<br />
NOVIDADE MUNDIAL<br />
optibelt RBK SCC<br />
O indicador de substituição:<br />
Inovação da Optibelt.<br />
CORREIA DE<br />
TRANSMISSÃO ESTÁ OK<br />
MANUTENÇÃO NECESSÁRIA<br />
www.optibelt.com/scc<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2017
24<br />
ATUALIDADE<br />
CEPRA, Impoeste e <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> valorizam profissão de pintor automóvel<br />
Concurso<br />
“Melhor Pintor<br />
Automóvel<br />
2017”<br />
› O Concurso “Melhor Pintor Automóvel 2017” pretende encontrar o(a) melhor profissional da área da<br />
(re)pintura automóvel de Portugal Continental. E, através de iniciativas desenvolvi<strong>das</strong> ao longo da sua<br />
realização, valorizar a atividade desta profissão<br />
Por: ??????<br />
O<br />
Concurso “Melhor Pintor 2017” tem a coordenação do CEPRA e<br />
o patrocínio principal da Impoeste, nomeadamente através <strong>das</strong><br />
marcas Nexa Autocolor, Emm e Walcom. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> é<br />
media partner e responsável pela divulgação desta iniciativa, que pretende<br />
dar a conhecer a profissão de pintor automóvel, tal como ela é<br />
exercida nos dias de hoje. Podem participar todos(as) os(as) profissionais<br />
que se encontrem no ativo, quer trabalhem em oficinas independentes,<br />
quer em oficinas de marca, qualquer que seja a idade que tenham ou a<br />
categoria profissional de que dispõem.<br />
Há uma fase de seleção constituída por cinco questionários, tipo teste<br />
americano, com 10 perguntas cada, colocados online no site do CEPRA,<br />
(www.cepra.pt) nos meses de junho, julho, agosto, setembro e outubro.<br />
O prazo de resposta a cada questionário determina 30 dias de calendário<br />
após a respetiva disponibilização no site do CEPRA. Os oito melhores<br />
classificados passarão à fase final de provas práticas a realizar no dia<br />
17 de novembro de 2017, nas instalações do CEPRA, no Prior Velho.<br />
Com uma duração máxima de oito horas, as provas práticas incidem<br />
nas competências mais relevantes na área da (re)pintura. Os vários módulos<br />
serão comunicados, indicativamente, com duas semanas de antecedência<br />
relativamente à data de realização. O concurso será divulgado<br />
no <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, cuja equipa garante uma divulgação profissional<br />
e alargada, assim como no site e páginas <strong>das</strong> redes sociais do CEPRA,<br />
da Impoeste e dos restantes patrocinadores e entidades parceiras do<br />
CEPRA, particularmente IEFP, ANECRA e ARAN.<br />
n VALORIZAR A PROFISSÃO<br />
A organização considera que a atividade de pintor automóvel é uma<br />
profissão que merece (e muito) ser devidamente divulgada e valorizada.<br />
Por outro lado, a partilha de experiências e conhecimentos entre os<br />
participantes concorre para a discussão e para a descoberta de novas<br />
técnicas e processos. E, isso, claramente favorece o desenvolvimento<br />
da profissão de pintor e a área de colisão como um todo. Participar neste<br />
concurso é uma excelente oportunidade para todos os pintores de automóveis<br />
que estão no ativo mostrarem as suas competências. Para<br />
além da competição e dos prémios, a participação irá permitir, ainda, a<br />
partilha informal de conhecimentos.<br />
Vale a pena mostrar e partilhar a paixão pela pintura automóvel e<br />
ajudar a valorizar a profissão. ✱<br />
Junho I 2017<br />
António Caldeira, diretor do CEPRA<br />
“Temos uma taxa de<br />
empregabilidade de 100%”<br />
O CEPRA tem contribuído, de forma decisiva, para a valorização<br />
dos profissionais da repintura automóvel, sendo, provavelmente,<br />
o centro de formação em Portugal que mais fez e faz nesta área.<br />
António Caldeira, diretor do CEPRA, explica o desenvolvimento que<br />
os cursos de pintor automóvel têm tido no centro que dirige<br />
Desde quando o CEPRA tem cursos de<br />
pintor automóvel?<br />
A área de colisão sempre fez parte integrante<br />
da oferta formativa do CEPRA, tanto<br />
na formação para profissionais já com experiência,<br />
como na formação inicial para<br />
os que pretendam vir a exercer a profissão.<br />
No caso da pintura, existem cursos apenas<br />
com essa componente e, muito recentemente,<br />
foi criado um curso que junta as<br />
competências do reparador de carroçarias<br />
e do pintor, que pretende corresponder às<br />
necessidades do mercado de trabalho.<br />
Quais são os requisitos mínimos dos<br />
participantes nestes cursos de pintor<br />
automóvel?<br />
Depende do tipo de curso. Os que são<br />
dirigidos aos profissionais não têm exigências,<br />
para além de experiência no exercício<br />
da profissão. No caso da formação inicial,<br />
existe oferta que permite a integração de<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
candidatos com o 6.º Ano de escolaridade<br />
até aos que frequentam o ensino superior.<br />
Para além de, naturalmente, não se ser<br />
daltónico e ter aptidões físicas para exercer<br />
a profissão, o que mais importa é que exista<br />
motivação para atualizar os conhecimentos<br />
ou ingressar na profissão.<br />
Quais são os principais destinatários<br />
destes cursos do CEPRA?<br />
Existem dois tipos de destinatários: os<br />
profissionais, empregados ou desempregados<br />
que querem adquirir novas competências<br />
ou atualizar as que já detêm; os<br />
que pretendem iniciar a atividade, mesmo<br />
que nunca tenham tido qualquer ligação<br />
prévia ao setor.<br />
Que duração e que conteúdos têm estes<br />
cursos proporcionados pelo CEPRA?<br />
Na formação para profissionais, a duração<br />
é de muito curta ou curta duração, uma
25<br />
vez que é complicado estarem ausentes<br />
do local de trabalho ou frequentarem<br />
a formação em horário pós-laboral por<br />
longos períodos.<br />
Na formação inicial, a duração varia<br />
entre 1.010 horas, no curso para candidatos<br />
já com o 9.º Ano de escolaridade e<br />
as 2.045 horas no curso para candidatos<br />
que iniciam a formação com o 9.º Ano e<br />
concluem com equivalência ao 12.º Ano. A<br />
diferença está, sobretudo, nos conteúdos<br />
que permitem a obtenção do nível escolar,<br />
já que a duração da componente prática<br />
é muito semelhante nos vários cursos, variando<br />
apenas no grau de autonomia dos<br />
futuros profissionais.<br />
Os conteúdos são os que os profissionais<br />
necessitam para poderem exercer<br />
adequadamente a profissão. No caso da<br />
formação para profissionais, estamos,<br />
constantemente, a trabalhar juntamente<br />
com a Impoeste, que é parceira do CEPRA,<br />
para oferecer cursos com as mais recentes<br />
abordagens do mercado.<br />
Qual é o quadro atual de técnicos formadores<br />
do CEPRA para os cursos de<br />
pintor automóvel?<br />
O CEPRA tem dois formadores de pintura<br />
pertencentes ao quadro de recursos humanos,<br />
cuja ação é complementada por<br />
uma bolsa de formadores externos, à qual<br />
recorre sempre que necessário.<br />
E que tipo de instalações e equipamentos<br />
dispõe o CEPRA para os cursos de<br />
pintor automóvel?<br />
O CEPRA dispõe de instalações modelares,<br />
tanto na sede (Prior Velho) como na<br />
delegação (Maia). Para isso, devo realçar<br />
a celebração de um protocolo com a<br />
Impoeste, cuja operacionalização está a<br />
ser fundamental para que as instalações<br />
não temam qualquer comparação a nível<br />
nacional ou internacional.<br />
Que objetivos pretende o CEPRA atingir<br />
com a realização destes cursos de pintor<br />
automóvel?<br />
Os objetivos são os que fazem parte da<br />
missão do CEPRA: desenvolver atividades<br />
de formação, qualificação e valorização<br />
de recursos humanos: Formando, qualificando<br />
e certificando pessoas. Apoiando as<br />
organizações na qualificação dos recursos<br />
humanos. Promovendo a divulgação de<br />
conhecimentos tecnológicos do setor automóvel,<br />
contribuindo para a melhoria<br />
da sua envolvente económica e social,<br />
adequando a prestação de serviços às<br />
necessidades do mercado.<br />
Qual tem sido a adesão de formandos<br />
aos cursos de pintor automóvel do CE-<br />
PRA?<br />
Nos cursos de formação inicial, não é<br />
muito elevada. O número de candidatos<br />
aos cursos de pintura é sempre menor do<br />
que o número de candidatos de mecatrónica,<br />
onde temos listas de espera com<br />
alguma dimensão. A mecatrónica automóvel<br />
é muito valorizada socialmente, mas a<br />
profissão de pintor, como a de reparador<br />
de carroçarias, não o são, apesar de terem,<br />
em média, salários mais elevados.<br />
As profissões tal como são exerci<strong>das</strong> nos<br />
dias de hoje, são pouco conheci<strong>das</strong> e a<br />
imagem que os candidatos e as famílias<br />
continuam a ter é a que se vê apenas em<br />
oficinas ilegais ou desatualiza<strong>das</strong>, onde<br />
as condições de trabalho estão muito<br />
longe do que é a realidade <strong>das</strong> oficinas<br />
modernas. No caso da formação dos profissionais,<br />
existe uma procura abaixo do<br />
que seria normal para uma área que está<br />
em constante evolução, fruto <strong>das</strong> particularidades<br />
desta atividade.<br />
Quais são as saí<strong>das</strong> profissionais para<br />
os finalistas dos cursos de pintor automóvel<br />
do CEPRA?<br />
Os finalistas do curso de pintor(a) de<br />
veículos (qualificação de Nível 2) e os do<br />
curso técnico(a) de reparação e pintura<br />
de carroçarias (qualificação de Nível 4),<br />
vão integrar as empresas do setor. Fruto<br />
do perfil de saída, a prazo, os finalistas do<br />
curso de curso técnico(a) de reparação e<br />
pintura de carroçarias têm competências<br />
para uma maior evolução nessas empresas,<br />
nomeadamente para poderem vir a<br />
ser chefes de oficina.<br />
Qual é a taxa média de empregabilidade<br />
dos alunos que terminam o curso<br />
de pintor automóvel?<br />
Na atual realidade do mercado, a empregabilidade<br />
é de 100%, existindo, inclusive,<br />
muitas ofertas de emprego sem<br />
possibilidade de serem correspondi<strong>das</strong>.<br />
Como se processa a colocação destes<br />
alunos nas empresas?<br />
Os cursos integram uma componente<br />
de formação em posto de trabalho (estágio).<br />
As empresas interessa<strong>das</strong> em receber<br />
formandos estagiários contactam-nos e<br />
é essa a primeira opção de colocação, já<br />
que as empresas ficam a conhecer os jovens<br />
e não têm encargos nesse período<br />
de formação. Muitos formandos ficam,<br />
depois, a trabalhar nas empresas em que<br />
fizeram a formação num contexto de trabalho.<br />
No site do CEPRA, as empresas que<br />
pretendem receber estagiários podem<br />
inscrever-se para esse efeito.<br />
A capacidade de resposta do CEPRA<br />
nesta formação tem sido suficiente?<br />
O CEPRA tem capacidade de formação<br />
para poder corresponder às necessidades<br />
do mercado. Infelizmente, pela já referida<br />
falta de candidatos e apesar <strong>das</strong> inúmeras<br />
ações para alterar essa realidade, não estamos<br />
a utilizar essa capacidade em pleno. ✱<br />
REGULAMENTO DO CONCURSO<br />
“MELHOR PINTOR AUTOMÓVEL 2017”<br />
Concorrentes<br />
Podem participar todos(as) os(as) profissionais que se encontrem no ativo, quer trabalhem em<br />
oficinas independentes, quer em oficinas de marca, qualquer que seja a idade que tenham ou a<br />
categoria profissional de que disponham.<br />
Como concorrer?<br />
Para participar, os interessados têm de inscrever-se no portal do CEPRA (www.cepra.pt) e responder<br />
aos questionários.<br />
Datas relevantes<br />
Fases de seleção: junho, julho, agosto, setembro e outubro de 2017<br />
Provas práticas finais: 17 de novembro, nas instalações do CEPRA, no Prior Velho (Lisboa)<br />
Entrega de prémios: 18 de novembro, nas instalações do CEPRA, no Prior Velho (Lisboa)<br />
Provas<br />
As provas da fase de seleção são constituí<strong>das</strong> por cinco questionários, tipo teste americano, com<br />
10 perguntas cada, colocados online no site do CEPRA (www.cepra.pt), nos meses de junho, julho,<br />
agosto, setembro e outubro de 2017.<br />
O prazo de resposta a cada questionário determina 30 dias de calendário após a respetiva disponibilização<br />
no site do CEPRA.<br />
Para as provas práticas, são apurados os oito melhores classificados da fase de seleção.<br />
As provas práticas decorrem nas instalações do CEPRA, no Prior Velho, com duração máxima de oito<br />
horas. Incidem nas competências mais relevantes na área da (re)pintura e os vários módulos serão<br />
comunicados, indicativamente, com duas semanas de antecedência relativamente à data de realização.<br />
Avaliação e classificação <strong>das</strong> provas<br />
A avaliação <strong>das</strong> provas é efetuada por um júri, constituído por profissionais indicados pelo CEPRA,<br />
não sendo passível de revisão ou apelo.<br />
Nos questionários, cada resposta certa vale 10 pontos.<br />
A avaliação final dos questionários é obtida pela média aritmética <strong>das</strong> classificações de cada questionário,<br />
sendo que, em caso de empate, são privilegiados os concorrentes que responderem à<br />
totalidade em menos tempo.<br />
A avaliação final <strong>das</strong> provas práticas é obtida pela média aritmética <strong>das</strong> classificações de cada módulo.<br />
Na classificação final do concurso, a avaliação final dos questionários tem peso 1 e a avaliação final<br />
<strong>das</strong> provas práticas tem peso 3, sendo que, em caso de empate, são privilegiados os concorrentes<br />
que tenham demorado menos tempo a realizar as várias provas.<br />
Equipamentos, ferramentas, materiais de consumo e EPI<br />
Para a realização <strong>das</strong> provas práticas, os concorrentes utilizarão, exclusivamente, Equipamentos de<br />
Proteção Individual (EPI), equipamentos de lixagem e ferramentas Emm, pistolas Walcom, materiais<br />
de consumo e tintas Nexa Autocolor, disponibilizados, gratuitamente, pela organização.<br />
O calçado de segurança é de utilização obrigatória e deve ser assegurado pelos concorrentes.<br />
Despesas dos concorrentes<br />
Além de não existir qualquer taxa de inscrição, está assegurado o pagamento <strong>das</strong> despesas de<br />
deslocação, alimentação e alojamento dos concorrentes, em termos a acordar, individualmente,<br />
com cada um.<br />
Prémios<br />
Cada concorrente receberá um Certificado de Participação, 1 kit de copos descartáveis Snap Lid e<br />
um adaptador da EMM, no valor comercial de €70, além de eventual merchandising <strong>das</strong> empresas<br />
patrocinadoras.<br />
O 3.º classificado receberá um diploma e uma pistola Walcom SLIM, no valor comercial de €144.<br />
O 2.º classificado receberá um diploma e uma pistola Walcom Genesi HTE, no valor comercial de €401.<br />
O 1.º classificado receberá um diploma e uma pistola Walcom Carbonio 360, no valor comercial de €580.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2017
26<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
1.º Convívio do Ramo Automóvel<br />
Mais de 130 profissionais reunidos<br />
em Ferreira do Zêzere<br />
No final de abril, realizou-se o 1.º Grande Convívio do Ramo Automóvel com<br />
assinalável êxito, tendo juntado, no Restaurante Casa dos Leitões, em Ferreira<br />
do Zêzere, mais de 130 profissionais do setor<br />
A<br />
iniciativa nasceu da vontade de Nuno Gaspar,<br />
gerente da oficina “A Nova Auto Reparadora”,<br />
querer realizar um convívio que reunisse o maior<br />
número de profissionais do ramo automóvel do distrito<br />
de Santarém. “No final de janeiro, começámos a contactar<br />
as pessoas e conseguimos reunir 133 profissionais<br />
de vários concelhos, nomeadamente Oleiros, Sertã, Vila<br />
de Rei, Mação, Tomar, Ourém, Entroncamento, Torres<br />
Novas, Pernes, Santarém, Leiria, Alvaiázere e Lisboa”,<br />
disse Nuno Gaspar.<br />
As áreas representa<strong>das</strong> eram muito diversas, tendo<br />
estado presentes profissionais de diversos setores<br />
do pós-venda, nomeadamente pintores, mecânicos,<br />
torneiros, estofadores, eletricistas, mecatrónicos, bate<br />
chapas, serralheiros, retalhistas de peças auto e vendedores<br />
de automóveis.<br />
O principal objetivo foi a confraternização e convívio<br />
entre todos os profissionais do ramo automóvel da<br />
região centro do país. O evento contou com o apoio<br />
de várias entidade oficiais, nomeadamente da Câmara<br />
Municipal de Ferreira do Zêzere, e respetiva junta de<br />
freguesia, que estiveram representa<strong>das</strong> nas pessoas<br />
dos seus presidentes.<br />
n FORMAÇÃO É ESSENCIAL<br />
Nuno Gaspar já completou 10 formações no CEPRA,<br />
to<strong>das</strong> dedica<strong>das</strong> à reparação automóvel em diversas<br />
áreas, nomeadamente eletricidade, ar condicionado<br />
e diagnóstico, entre outras. Para este responsável, “a<br />
formação é essencial para podermos evoluir na nossa<br />
profissão. O técnico que não pensar em fazer formação<br />
não tem futuro, porque os veículos são, cada vez<br />
mais, modernos e requerem mais conhecimentos e<br />
ferramentas”, refere.<br />
n INICIATIVA PARA CONTINUAR<br />
A continuidade da realização do Convívio do Ramo<br />
Automóvel já está assegurada para o próximo ano. Terá<br />
lugar na Sertã e será organizado por Rui Manuel Santos<br />
Silva, proprietário da oficina “Rui Estofador”, localizada<br />
em Cernache do Bonjardim. “Vamos voltar a valorizar<br />
este setor e a reunir o maior número de pessoas liga<strong>das</strong><br />
ao comércio e à reparação automóvel da região centro.<br />
O objetivo é convivermos, mas, também, trocarmos<br />
ideias e experiências para acompanharmos as novidades<br />
do setor, pois, só assim, conseguimos evoluir<br />
e seguir em frente, com conhecimento e segurança”,<br />
disse Rui Santos Silva.<br />
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Junho I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
27<br />
Liqui Moly fez formação na Multipartes<br />
Yuasa patrocina<br />
equipa vencedora Honda HRC<br />
A Multipartes levou a cabo uma formação nas suas instalações de<br />
Setúbal. Esta ação foi desenhada pela equipa técnica e comercial da Liqui<br />
Moly para dar resposta às necessidades do cliente, com foco nas rápi<strong>das</strong><br />
alterações no setor automóvel e as suas consequências para o aftermarket.<br />
O setor está numa fase de muitas mudanças e os clientes nem sempre<br />
conseguem acompanhar to<strong>das</strong> estas alterações que estão a acontecer muito<br />
rápido no mercado. As grandes mudanças na engenharia automóvel levam a<br />
grandes alterações nos diversos tipos de lubrificantes.To<strong>das</strong> estas alterações<br />
reforçam, também, o papel dos aditivos como uma peça de manutenção.<br />
Entre clientes e staff da Multipartes, assistiram à formação 25 profissionais,<br />
que viram reforçados os seus argumentos e conhecimentos técnicos sobre<br />
lubrificantes e aditivos.A Liqui Moly Iberia reforça, assim, a sua estratégia<br />
de garantir um plano de formação completo aos seus clientes, ajustando-<br />
-o sempre que tal se impõe às necessidades específicas de cada empresa,<br />
garantindo o máximo apoio aos profissionais do setor.<br />
A GS Yuasa Battery Iberia S.A., filial do fabricante japonês de baterias GS Yuasa, é patrocinador<br />
oficial da equipa de motociclismo Repsol Honda Team, pelo quarto ano consecutivo.<br />
Na última corrida do Grande Prémio que decorreu no circuito de Jerez, os pilotos da equipa<br />
patrocinada pela Yuasa, Marc Márquez e Dani Pedrosa, ocuparam os dois primeiros lugares<br />
da classificação final.<br />
Acerca desta vitória, Juan Ignacio Egea, diretor-geral da GS Yuasa Battery Iberia, afirmou que<br />
“apresenta-se uma temporada repleta de emoções na alta competição e estamos confiantes<br />
em ver de novo os nossos pilotos ao mais alto nível na competição. Esta primeira vitória de<br />
Dani Pedrosa e a vitória conquistada no passado Grande Prémio <strong>das</strong> Américas, por Marc<br />
Márquez, confirma que vão estar na luta para conseguir novos títulos. O nosso patrocínio a<br />
uma equipa com pilotos tão competitivos motiva-nos a continuar a apoiá-los. A imagem de<br />
liderança da equipa identifica-se com a posição de líder que a marca Yuasa tem no mercado<br />
ibérico de baterias para motociclos”.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2017
28<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
Interescape dará formação<br />
sobre filtros de partículas<br />
A Interescape está a programar diversas ações de formação técnica<br />
ao longo de todo o país, com o objetivo de informar e preparar os seus<br />
profissionais para a limpeza dos filtros de partículas. Com esta formação, os<br />
profissionais vão aprofundar conhecimentos acerca do funcionamento dos<br />
filtros de partículas Diesel, os motivos que estão na origem da sua avaria<br />
e, também, compreender a importância de uma manutenção responsável<br />
e da reparação deste componente.<br />
Para tal, será efetuada uma demonstração do processo de limpeza de filtros<br />
de partículas e serão apresentados diferentes casos práticos, bem como os<br />
procedimentos corretos a seguir para a sua resolução. Como complemento<br />
à formação, vão ser disponibiliza<strong>das</strong> ferramentas de suporte inovadoras<br />
que irão acompanhar os profissionais no seu dia a dia. No final de cada<br />
ação de formação, todos os participantes estarão familiarizados com as<br />
vantagens do serviço de limpeza de filtros de partículas da Interescape,<br />
que permite que esta seja a única solução em Portugal com certificação<br />
TÜVRheinland.<br />
Auto Delta promove<br />
Campanha ContiTech<br />
LD Auto realizou formação no Funchal<br />
No passado dia 13 de maio, a LD Auto (Leiridiesel Group) realizou o<br />
primeiro evento de formação no Funchal, onde estiveram presentes cerca<br />
de 40 participantes de várias oficinas da ilha da Madeira. A manhã ficou<br />
marcada pela parte teórica relacionada com diagnóstico de avarias em<br />
sistemas de injeção, principais problemas em turbos, funcionamento<br />
dos filtros de partículas e, por último, manutenção de caixas automáticas.<br />
Durante a tarde, foram realiza<strong>das</strong> várias simulações, onde puderam<br />
ser constata<strong>das</strong> algumas <strong>das</strong> questões teóricas apresenta<strong>das</strong> durante a<br />
manhã. No final dia, questionando os participantes, todos transmitiram<br />
que foi muito positivo, estando a LD Auto a ponderar a realização de uma<br />
nova formação específica em caixas de velocidades automáticas ou em<br />
outros produtos por si comercializados.<br />
Uma vez mais, a ContiTech e a Auto Delta aliaram-se numa campanha inovadora,<br />
publicitando a tecnologia Continental presente nos ténis Adi<strong>das</strong>. Até final do mês de<br />
junho, na compra de kits de distribuição com ou sem bomba de água da ContiTech,<br />
a Auto Delta e a marca alemã, fabricante do mês de maio destacado pela empresa<br />
de Leiria, oferecem um par de ténis Adi<strong>das</strong> com sola desenhada e fabricada pela<br />
Continental. Nesta promoção, limitada ao stock existente, o cliente poderá escolher<br />
entre os modelos Supernova (masculino) e Ultraboost (feminino), que contam com<br />
tecnologia desenvolvida pelo Grupo Continental na sola. Estas têm sido destaca<strong>das</strong><br />
por publicações do meio como uns dos melhores ténis de corrida no mercado, com<br />
destaque especial para o conforto proporcionado pela borracha inferior.<br />
Autozitânia incluiu<br />
marca Behr Hella no seu portefólio<br />
A Autozitânia incluiu a categoria de Termocontrol no seu portefólio através<br />
da marca Behr Hella. Com esta opção, a Autozitânia passa a disponibilizar uma<br />
gama completa de climatização e refrigeração aos seus clientes, onde se destacam<br />
compressores, condensadores e radiadores. A Behr Hella é um dos principais<br />
fornecedores de ar condicionado e de produtos de arrefecimento de motor para<br />
veículos no atual mercado independente de reposição de peças. É uma marca que<br />
se diferencia pela qualidade dos seus produtos, pela sua gama muito alargada, pela<br />
elevada disponibilidade e pela experiência de que dispõe no mercado. A Behr Hella<br />
proporciona ainda vários suportes de informação técnica, formações e até apoio a<br />
ven<strong>das</strong> para os seus clientes.<br />
Junho I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
29<br />
TIPS 4Y mudou de instalações<br />
O crescimento do negócio e a contínua perspetiva de<br />
novas oportunidades motivaram a recente mudança de instalações<br />
da TIPS 4Y. O novo espaço, mais amplo e funcional,<br />
reflete a cultura da empresa e promove o conceito colaborativo<br />
da organização. Todo o espaço foi pensado para potenciar a<br />
organização do trabalho e proporciona um ambiente mais<br />
favorável à criação de sinergias adicionais. A possibilidade de<br />
integrar parceiros estratégicos junto com a equipa residente<br />
é um dos exemplos. O conceito da decoração promove um<br />
ambiente de trabalho em equipa, de comunicação aberta e<br />
criatividade contínua. Existem espaços para escrever na parede,<br />
para partilhar ideias ou, simplesmente, para promover a criatividade,<br />
como é o caso da área lounge. “Somos uma empresa<br />
tecnológica”, refere Pedro Barros (CEO). “Pretendemos criar,<br />
acima de tudo, um espaço acolhedor, funcional, flexível e,<br />
também, menos convencional. Estamos muito motivados e<br />
encontrámos no novo espaço a íntima ligação à marca TIPS 4Y”.<br />
Breda Lorett integra-se no Grupo Metelli<br />
A Breda Lorett passou a fazer parte do Grupo Metelli desde o início de maio de 2017. O encontro de<br />
duas companhias que partilham uma visão estratégica, valores e paixão pelo seu trabalho. Tal permitirá<br />
explorar, de forma intensa, as sinergias cria<strong>das</strong> no desenvolvimento de produto, saber fazer e processos<br />
industriais. Assim como o renovado entusiasmo, para que possam enfrentar os desafios futuros que um<br />
mercado crescente em competitividade, mas limitado em dimensão, irá colocar. A Breda Lorett continuará<br />
a apostar no controlo da sua operação, sem alterações ao nível da sua gestão ou autonomia comercial,<br />
mantendo, assim, as suas atividades correntes nos diversos mercados, agora com ainda maior confiança<br />
no desenvolvimento de uma sólida oferta adaptada aos requisitos do setor, suportado por uma companhia<br />
ainda mais sólida e estruturada.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2017
30<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
Autozitânia deu formações Hella<br />
No seguimento da inclusão no seu portefólio da gama completa<br />
de iluminação da marca Hella, a Autozitânia realizou várias<br />
formações desta marca com o objetivo de dar a conhecê-la aos<br />
seus clientes. As formações realizaram-se de norte a sul do país,<br />
nos vários locais onde a Autozitânia está presente, nomeadamente<br />
em Lisboa, Porto, Coimbra e Algarve. Esta iniciativa foi muito bem<br />
recebida pelos seus clientes e contou com a presença de mais de<br />
150 participantes. A Hella é um dos principais fornecedores da<br />
categoria de iluminação no aftermarket e apresenta elevada cobertura<br />
do parque automóvel nacional. Esta marca oferece uma vasta<br />
gama de produtos, que abrange todos os aspetos de iluminação<br />
automóvel. Entre as principais características dos seus produtos,<br />
estão a inovação, a segurança, o ajuste perfeito e a durabilidade.<br />
Liqui Moly patrocina Hellas Rally<br />
Nos últimos anos, o Hellas Rally transformou-se num grande evento para os adeptos do todo-o<br />
-terreno. Este ano, alinharam mais de 300 participantes, que atravessaram a Grécia de moto e quad<br />
durante uma semana. O especialista alemão em óleos e aditivos Liqui Moly é patrocinador do rali.“O<br />
Hellas Rally atrai milhares de espetadores e é transmitido em muitos países”, declarou Tim Braun,<br />
gerente de Área de Exportação na Liqui Moly e responsável pela atividade comercial na Grécia. “Isto<br />
faz com que a competição seja uma boa oportunidade de dar a conhecer ainda mais a nossa marca.”<br />
O percurso deste ano passou, principalmente, por zonas montanhosas. As etapas diárias tiveram<br />
entre 160 e 250 km, quase exclusivamente fora <strong>das</strong> estra<strong>das</strong>. De referir que a Liqui Moly tem uma<br />
gama de óleos destinados apenas a motos todo-o-terreno, concebidos para os requisitos especiais<br />
da condução fora <strong>das</strong> estra<strong>das</strong>.<br />
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Best Choice<br />
for Spare Parts<br />
A SWAG disponibiliza mais de 22.000 referências populares<br />
para todos os veículos europeus nas gamas:<br />
• Motor<br />
• Direção<br />
• Suspensão<br />
• Travagem<br />
• Sistema Elétrico<br />
• SWAG Extra<br />
• Lubrificantes e Aditivos<br />
SWAG is a bilstein group brand<br />
Junho I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
31<br />
Academia GTeam promove<br />
formação para oficinas<br />
A Academia GTeam está a promover diversos cursos de formação<br />
de alinhamento de direção nas instalações da Gonçalteam<br />
na Trofa e no Seixal. Para além desta formação, estão, também,<br />
previstos cursos especializados em teorias e técnicas aplicáveis<br />
especialmente às viaturas pesa<strong>das</strong> e agrícolas, assim como formação<br />
sobre TPMS. Para mais informações e inscrição nos cursos<br />
de formação, os interessados podem enviar um email para fg@<br />
goncalteam.pt.<br />
A Gonçalteam divulgou, também, o seu canal YouTube – GTEAM<br />
CANAL - onde se podem ver as “dicas” e explicações/formações<br />
técnicas sobre diferentes temas, como, por exemplo, novidades,<br />
como utilizar os produtos, dicas de segurança e novos métodos<br />
de execução. Esta informação é dada com o apoio dos fornecedores<br />
HPA FAIP, HAWEKA e DINO PAOLI.<br />
Magneti Marelli Checkstar aposta<br />
no Campeonato do Mundo de Motocross<br />
A Magneti Marelli Aftermarket Parts and Services anunciou a renovação do acordo de<br />
colaboração para a temporada de 2017 com a Youthstream, o promotor do Campeonato<br />
Mundial de Motocross FIM (MXGP). A empresa, através da sua marca Magneti Marelli Checkstar,<br />
que representa uma rede com mais de 4.000 oficinas em todo o mundo, pretende<br />
consolidar a sua presença durante to<strong>das</strong> as etapas do campeonato MXGP, fortalecer a relação<br />
da marca com os fãs que partilham a paixão pelo mundo motorizado e desenvolver iniciativas<br />
dedica<strong>das</strong> aos clientes e afiliados em todo o mundo. O campeonato mundial será uma<br />
oportunidade de aproximar a marca aos desportos de ação e ao público apaixonado pelas<br />
tradições mais autênticas do mundo do motor, assim como satisfazer os clientes e afiliados<br />
com uma experiência exclusiva e representativa. O campeonato MXGP tem como protagonista<br />
indiscutível Tony Cairoli, oito vezes campeão do mundo, que, neste início de temporada,<br />
demonstrou um elevado rendimento e carácter, com excelentes resultados apesar <strong>das</strong> lesões<br />
do ano passado. Tony Cairoli é o embaixador da Magneti Marelli Checkstar e, também, um<br />
génio nos ralis, onde participa como piloto da equipa Magneti Marelli Checkstar.<br />
Muito mais do que peças:<br />
• Pesquisa online no catálogo SWAG LIVE!<br />
• Stock nacional e entregas diárias<br />
• Informação e apoio técnico<br />
• Competência de fabrico<br />
• Controlo de qualidade<br />
• Qualidade alemã<br />
www.swag.de<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2017
32<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
expoMECÂNICA amplia área de exposição<br />
A edição de 2018 do salão expoMECÂNICA, agendada para 20 a 22<br />
de abril, vai aumentar a área de exposição em mais de 50%. Decorrerá<br />
novamente na Exponor mas, em vez de um, ocupará dois pavilhões. A<br />
fasquia subirá, também, ao nível dos expositores. Números redondos,<br />
a organização conta ultrapassar os 200, uma subida de mais de 25%. A<br />
mostra transitará, por isso, do pavilhão 6 da Exponor para os pavilhões<br />
4 e 5, o que representará uma ampliação do espaço líquido superior a<br />
mais de metade da última edição. No que às atividades paralelas diz<br />
respeito (mais de 60 temas setoriais abordados em 2017, por cerca de<br />
70 oradores e especialistas), são diversas as ideias em cima da mesa, a<br />
revelar oportunamente. “Há quatro anos, cerca de 100 protagonistas<br />
empresariais lançaram connosco a semente à terra. Hoje, somos mais de<br />
160! A união fez, de facto, a força, daí o nosso entusiasmo, determinação<br />
e confiança de que seremos mais de 200 na próxima edição do expoME-<br />
CÂNICA”, refere José Costa, responsável pela organização do certame.<br />
Q&F investe 1,2 milhões<br />
de euros na nova sede<br />
Nascida em 1992, na freguesia de Alfena (Valongo), para comercializar material<br />
de performance e de competição automóvel, num quarto de século a Q&F conquistou<br />
o estatuto de empresa de referência no setor. Hoje, com uma nova sede, recentemente<br />
inaugurada na comemoração do 25.º Aniversário, tem já um ambicioso<br />
projeto para a diversificação da sua área de negócios. Ocupando uma área total<br />
de 6.500 m 2 (3.500 m 2 são descobertos e incluem um parque de estacionamento<br />
para 30 viaturas), com um showroom no primeiro piso do amplo espaço comercial,<br />
a Q&F está, agora, mais visível, já que as novas instalações localizam-se à entrada<br />
de Alfena, ladeando a EN 105 (Porto-Santo Tirso) e muito próxima da rotunda da<br />
A41 de acesso (saída 7) a Ermesinde.<br />
“Este investimento de 1,2 milhões de euros, num misto de capital próprio e do<br />
recurso a crédito bancário na aquisição <strong>das</strong> novas instalações e na execução de<br />
obras estruturais para adaptá-las às necessidades, teve como objetivo aumentar a<br />
nossa dinâmica em termos de capacidade de resposta no mercado, conquistando<br />
mais espaço, mas, também, permitir a concretização de projetos já delineados para<br />
as novas áreas de negócios fora do âmbito automóvel”, referiu Mário Quintaneiro,<br />
administrador da empresa.<br />
Glassdrive realizou 15.º Congresso<br />
Foi na zona Oeste que a Glassdrive convergiu para o seu XIV Congresso,<br />
tendo sido o tema central a celebração do 15.º Aniversário da<br />
rede Glassdrive, efeméride de registo em que o sucesso e crescimento<br />
são as marcas indeléveis de uma estratégia de consolidação. 15 anos<br />
empresariais são dignos de reconhecimento e, isso, refletiu-se com a<br />
presença de um forte contingente internacional, com a comparência<br />
de Jacques Chaumette, diretor-geral da Saint-Gobain Autover, Martial<br />
Lafont, diretor-geral da Glassdrive Internacional, John Coertjens, diretor<br />
de marketing da Glassdrive Internacional, e Carlos Otero, diretor-geral<br />
da Glassdrive Espanha.O congresso ficou marcado pelas memórias de<br />
15 anos de sucesso, em que a apresentação de soluções para o futuro<br />
não foi descurada. A partilha de estratégias já implementa<strong>das</strong> a nível<br />
local foi um dos momentos que marcou o Congresso Glassdrive e, no<br />
sentido de preparar o futuro, várias soluções e serviços foram apresenta<strong>das</strong><br />
à rede para, assim, garantir a prosperidade dos anos vindouros.<br />
Junho I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Auto Duas e Quatro Ro<strong>das</strong> reforçou<br />
posição da marca Petronas a sul<br />
A empresa Auto Duas e Quatro Ro<strong>das</strong> inaugurou, no Parque Industrial e Tecnológico<br />
de Évora, na Rua Circular Norte 21, umas amplas e modernas instalações<br />
para armazenamento de lubrificantes da marca Petronas, que distribui há cerca de<br />
três anos. Com esta inauguração, a empresa pretende reforçar o posicionamento<br />
da marca Petronas no Alentejo e região sul do país.<br />
“O aumento <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> da marca Petronas verificado nos últimos anos justificava<br />
um maior cuidado e envolvimento diferente do que tínhamos até agora. Por isso,<br />
apostámos na abertura de maiores instalações, que permitem o armazenamento<br />
de mais lubrificantes e dar uma resposta mais rápida aos pedidos dos clientes”,<br />
referiu João Soeiro, administrador da Auto Duas e Quatro Ro<strong>das</strong>.<br />
Narciso Figueiredo, diretor de ven<strong>das</strong> da Petronas Portugal, por seu turno, referiu<br />
a importância da Auto Duas e Quatro Ro<strong>das</strong> na estratégia de implantação da marca<br />
no nosso país. “Estamos a criar uma rede forte de distribuidores para o aftermarket<br />
e a Auto Duas e Quatro Ro<strong>das</strong> é uma empresa chave para o desenvolvimento do<br />
negócio no Alentejo e Algarve. Já é nosso distribuidor há cerca de três anos e sempre<br />
com um crescimento contínuo. Tem tido uma grande dedicação à marca e o seu<br />
sucesso passa muito pelo empenho de toda a equipa, que, obviamente, conta com<br />
o nosso apoio diário”, afirmou Narciso Figueiredo ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> no dia da<br />
inauguração, a 22 de abril.
33<br />
Isto não vai lá com:<br />
-ultra-sons<br />
-aditivos de limpeza<br />
-maquinetas<br />
Nova fase da campanha<br />
Verdadeiros Originais TRW<br />
A ZF Aftermarket lançou a fase mais recente da campanha premiada “Verdadeiros<br />
Originais” da TRW. Desta vez, a marca destaca a resistência e a durabilidade <strong>das</strong> suas<br />
peças para sistemas de travagem, direção e suspensão para veículos comerciais pesados,<br />
da linha de produtos TRW Proequip. Ao manter o conceito popular da campanha da TRW,<br />
de apresentar um “Verdadeiro Original”, a estrela desta nova história é Erik Larsson, que<br />
é motorista de veículos pesados na Suécia, entregando mercadorias no Círculo Polar<br />
Ártico. A campanha multimédia inclui um vídeo curto e explica como os componentes<br />
são fabricados, usando materiais e processos adequados às necessidades dos veículos<br />
pesados e que, depois, são testados até ao extremo para resistirem às condições mais<br />
duras: tudo com o apoio técnico do Grupo ZF. As pastilhas de travão TRW para veículos<br />
comerciais pesados são fabrica<strong>das</strong> com materiais de fricção da mais alta qualidade, oferecendo<br />
uma mistura perfeita e uma performance ideal para esta categoria de veículos.Em<br />
conformidade com as especificações do equipamento original, a gama inclui discos de<br />
travões, homologados pela norma ECER90, para o sistema pneumático de travão de disco,<br />
e a gama de direção, onde está incluída a premiada e inovadora rótula XCAP.<br />
Grupo Mann+Hummel aumentou<br />
volume de ven<strong>das</strong><br />
O Grupo MANN+HUMMEL aumentou as ven<strong>das</strong> em 14% durante o ano de 2016,<br />
até alcançar 3.480 milhões de euros (3040 milhões de euros em 2015). Os resultados<br />
antes de impostos e amortizações (EBITDA) subiram exponencialmente até alcançar<br />
os 334,9 milhões de euros (239,5 milhões de euros em 2015). Assim, o EBITDA chegou<br />
aos 9,6% durante 2016.Para o futuro, o presidente da empresa, Alfred Weber, vê a<br />
marca muito bem preparada. “A Mann+Hummel tem uma situação financeira sólida<br />
e uma base tecnológica forte. Sabemos onde queremos chegar e estamos preparados<br />
para o futuro. Em 2017, a aquisição do Grupo Affinia vai ser consolidada pela primeira<br />
vez para um exercício completo e esperamos que o ano de 2017 traga para o volume<br />
de ven<strong>das</strong> do consórcio um rendimento de 3.800 milhões de euros e uma melhoria da<br />
rentabilidade”, disse.<br />
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34<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
Alidata patrocina piloto Manuel Gião<br />
A Alidata renovou o patrocínio ao piloto Manuel Gião, que disputa o<br />
Campeonato Nacional de Velocidade Turismos - TCR Ibérico e TCR Espanha,<br />
dando continuidade à política de responsabilidade social corporativa da<br />
empresa, através do apoio ao desporto. A software house leiriense, uma<br />
marca do Sendys Group e principal player nacional em software para o<br />
segmento da manutenção automóvel, pretende, assim, também reforçar<br />
a ligação com o público amante do automobilismo, bem como aumentar a<br />
exposição e a notoriedade da Alidata no universo automóvel ibérico.Para<br />
Fernando Amaral, chairman do Sendys Group, “é fundamental reafirmarmos<br />
a Alidata no segmento aftermarket e junto do mercado automóvel<br />
em geral, pelo que renovámos este patrocínio ao Manuel Gião, um nome<br />
maior do desporto automóvel em Portugal. Mas, não menos importante,<br />
é a política de responsabilidade social do Sendys Group, através do apoio<br />
ao desporto. Do atletismo ao futebol, passando pelo automobilismo, alinhamos<br />
os nossos valores com os do desporto”, frisou.<br />
Krautli Portugal comercializa<br />
novas marcas de componentes<br />
A Krautli Portugal celebrou um acordo com a GKN Driveline para a distribuição<br />
da sua gama de cruzetas e transmissões centrais da marca GKN, transmissões,<br />
juntas homocinéticas e foles sob a marca LÖBRO, bem como direções hidráulicas,<br />
elétricas e foles sob a marca SPIDAN. A GKN Driveline é o fornecedor líder mundial<br />
de soluções e sistemas de transmissão no setor automóvel. Ao ser uma empresa<br />
líder global no mercado OE, a GKN Driveline desenvolve, fabrica e fornece uma<br />
ampla gama de produtos e serviços para os sistemas de transmissão e direção de<br />
todos os veículos, tanto para os utilitários mais simples como para os modelos mais<br />
complexos e sofisticados com necessidades específicas de alto desempenho. Com<br />
esta incorporação, a Krautli Portugal reforça a sua oferta em sistemas de direção e<br />
aumenta o seu portefólio com a gama de transmissões, oferecendo, desta forma,<br />
uma gama mecânica de marcas de referência e líderes no equipamento original<br />
dos principais fabricantes de veículos.<br />
Continental teve início de ano bem sucedido<br />
A empresa tecnológica Continental anunciou que teve um início de<br />
ano bem sucedido. No primeiro trimestre de 2017, o fornecedor do setor<br />
automóvel, fabricante de pneus e parceiro industrial teve um impulso significativo<br />
de 11,7% nas ven<strong>das</strong>, atingindo os 11 mil milhões de euros. O<br />
crescimento orgânico ajustado a mudanças no âmbito da consolidação e<br />
variação <strong>das</strong> taxas de câmbio alcançou os 9,5%, sendo que o grupo teve um<br />
contributo considerável para os números alcançados. O resultado operacional<br />
ajustado (EBIT ajustado) aumentou para cerca de 1.2 mil milhões de euros,<br />
enquanto a margem de EBIT ajustado foi de 10,7%.“A Continental teve um<br />
início de ano bastante bom num ambiente volátil. Apesar do aumento dos<br />
preços <strong>das</strong> matérias-primas, tudo indica que atingiremos, confortavelmente,<br />
os objetivos ambiciosos que definimos para 2017”, disse o presidente do<br />
Conselho de Administração da Continental, Elmar Degenhart, durante a<br />
apresentação de resultados preliminares para os primeiros três meses deste<br />
ano, na reunião anual de acionistas, que teve lugar em Hanover.<br />
RedWaste é nova empresa<br />
de recolha seletiva de resíduos<br />
A RedWaste é uma empresa da Leirilis que se dedica à recolha seletiva de resíduos<br />
e ao seu encaminhamento para valorização ou eliminação, bem como à prestação<br />
de serviços de consultoria e formação na área do ambiente. No que diz respeito aos<br />
resíduos, a RedWaste coloca ao dispor dos seus clientes um serviço que engloba<br />
o seu acondicionamento, identificação, recolha e encaminhamento para destino<br />
final licenciado. Relativamente à consultoria ambiental e à formação, a RedWaste<br />
disponibiliza um serviço que tem em vista a resposta aos requisitos legais aplicáveis<br />
ao setor oficinal, nomeadamente licenciamento da atividade, licenciamento de<br />
captações de água e descarga de águas residuais, emissões atmosféricas, submissão<br />
do mapa de resíduos (MIRR) na plataforma SILiAmb e comunicação dos gases<br />
fluorados com efeito de estufa.<br />
Junho I 2017<br />
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35<br />
Iberequipe tem nova<br />
versão de software<br />
AUTOCOM CDP<br />
A Iberequipe, distribuidor exclusivo do equipamento<br />
de diagnóstico automóvel AUTOCOM<br />
CDP+, já tem disponível a nova versão de software<br />
2017.10 da AUTOCOM CDP+ para veículos<br />
ligeiros, comerciais ligeiros e pesados, que será<br />
descarregado diretamente no computador do<br />
utilizador. Para mais informações, consultar a empresa<br />
através do email iberequipe@iberequipe.<br />
com ou pelo telefone 212 940 793.<br />
Delphi divide-se em duas empresas<br />
A Delphi anunciou a cisão da sua unidade de negócio de Sistemas de Transmissão de Potência (Powertrain<br />
Systems), que converteu numa nova empresa independente de capital aberto para a comercialização<br />
de produtos.<br />
A Powertrain Systems é, agora, uma empresa independente e vai manter-se focada na otimização dos<br />
sistemas de propulsão do veículo, aplicando novas tecnologias às atuais obrigações de economia de combustível<br />
e menos emissões de CO 2<br />
.De acordo com os responsáveis da marca, tratam-se de negócios já<br />
consolidados, dedicados tanto ao desenvolvimento de tecnologias aplica<strong>das</strong> à segurança, à eficiência e à<br />
conectividade, como à eletrificação do veículo para poder fazer face às cada vez mais restritas regulações<br />
ambientais.O que a Delphi pretende com esta estratégia de expansão e crescimento passa por alcançar<br />
o posicionamento que transforme a empresa no único fornecedor global daquilo que se autodenomina<br />
“cérebro e sistema nervoso do veículo”.<br />
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36<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
AleCarPeças comercializa<br />
marca OPEN PARTS<br />
A AleCarPeças associou a marca OPEN PARTS à sua oferta. Esta<br />
marca, com mais de 20 anos de história, distribui um vasto conjunto<br />
de produtos de elevada qualidade no aftermarket, que cumprem a<br />
norma EU1400 e estabelece parâmetros de qualidade equivalente ao<br />
original.A inovação tecnológica e a contínua investigação resultam<br />
na seleção de matérias-primas de qualidade, avançados processo<br />
de fabrico e rigorosos controlos de qualidade, permitido à OPEN<br />
PARTS ter uma oferta equivalente ao equipamento original. Uma<br />
extensa oferta, com mais de 10.000 artigos em stock, garante uma<br />
elevada cobertura do parque circulante.<br />
Rodapeças inaugurou loja em Leiria<br />
A Rodapeças continua a desenvolver a sua estratégia de proximidade com os clientes.<br />
A nova loja dos Pousos, em Leira, é mais um passo que dá nessa direção. Esta nova<br />
loja, que já dispõe da nova imagem corporativa da Rodapeças, tem como objetivo<br />
servir melhor alguns clientes daquela zona do ponto de vista logístico.O novo espaço<br />
inclui uma área de armazém superior a 400 m 2 e alberga to<strong>das</strong> as gamas de produtos<br />
comercializados pela Rodapeças, nomeadamente: Peças Originais; Peças Aftermarket<br />
(Mecânica e Colisão); Peças Usa<strong>das</strong>. O armazém central, sediado no Carriço, faz entregas<br />
bi-diárias para reposição de stocks da loja e entregas urgentes a clientes. Seguindo<br />
uma estratégia de recursos humanos muito própria da Rodapeças, a equipa que liderará<br />
o desenvolvimento deste novo desafio é jovem, muito competente e focada na<br />
satisfação do cliente.<br />
ExpressGlass comprou<br />
rede de lojas Expressmobil<br />
A ExpressGlass adquiriu o negócio de substituição e reparação de vidros para viaturas<br />
de um dos seus maiores aderentes, a Expressmobil. Com forte presença no Minho, a<br />
Expressmobil explorava esta região desde 2012 e era a responsável por 10% dos serviços<br />
efetuados pela rede ExpressGlass. Do seu património, faziam parte as lojas de Braga,<br />
Barcelos, Famalicão, Vila Verde, Guimarães e Trofa, bem como quatro serviços móveis,<br />
empregando um total de 20 colaboradores que, após esta mudança, passaram a estar<br />
integrados diretamente na ExpressGlass. “A aquisição da Expressmobil, um dos nossos<br />
maiores aderentes, permite-nos manter intocável a rede de lojas e consolidar a nossa<br />
presença na região do Minho. Estas lojas não sofrerão qualquer alteração em termos<br />
de localização. No entanto, à semelhança <strong>das</strong> outras, serão sujeitas a melhorias operacionais,<br />
de forma a aumentar a nossa eficiência e a excelência do serviço prestado<br />
aos clientes”, referiu Joana Marques, CEO da ExpressGlass. Este procedimento permitiu<br />
à ExpressGlass não só fortalecer a sua rede de lojas próprias, como alinhar a cultura<br />
ExpressGlass e uniformizar os procedimentos da marca, contribuindo para o reforço da<br />
sua visibilidade numa região estratégica para o desenvolvimento do negócio.<br />
Castrol e Piaggio assinam acordo<br />
para fornecer lubrificantes<br />
A Castrol e o Grupo Piaggio assinaram um acordo global multianual<br />
que visa o fornecimento de lubrificantes ao grupo italiano e<br />
às suas marcas: Piaggio Vespa, Aprilia, Moto Guzzi, Derbi e Gilera. O<br />
acordo visa o fornecimento exclusivo do primeiro óleo de motor para<br />
todos os veículos produzidos pelo Grupo Piaggio em todo o mundo<br />
e para os seus veículos comerciais produzidos em Itália, assim como<br />
o fornecimento de toda a linha de produtos industriais Castrol. Os<br />
produtos recomendados pelo Grupo Piaggio são os Castrol 5W-40<br />
POWER1 e Castrol 10W-40 POWER1. Este produtos também vão estar<br />
disponíveis para o pós-venda nos principais mercados mundiais.Esta<br />
decisão foi o resultado de um restrito processo de seleção, incluindo<br />
amplos testes de campo, o que demonstra o rendimento do POWER1.<br />
Junho I 2017<br />
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Junho I 2017
38<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
TALOSA na gama da AD Portugal<br />
A AD Portugal reforçou a sua ligação à TALOSA, marca reconhecida pela<br />
amplitude de gama e qualidade dos seus produtos. Desta extensa gama, convém<br />
mencionar os produtos para veículos asiáticos, considerada uma <strong>das</strong> gamas mais<br />
completas do mercado, com 2.000 referências disponíveis, assim como também<br />
as peças vulcaniza<strong>das</strong>, entre cinoblocos, suportes de motor e suspensão, onde se<br />
contam 1.500 referências disponíveis. Com esta gama alargada de produtos, a AD<br />
Portugal continua a oferecer as melhores soluções com as melhores condições.<br />
GKN equipou os dez primeiros<br />
classificados do Rally Dakar<br />
Os dez primeiros classificados da última edição do Rally Dakar na categoria automóveis,<br />
estavam equipados com componentes GKN. O mais interessante é o facto<br />
de serem veículos totalmente diferentes, o que pressupõe uma ampla variedade de<br />
requisitos dos produtos da GKN. O vencedor da corrida nesta categoria, bem como<br />
os segundo, terceiro e oitavo lugares, foram para a Peugeot com o Buggy que a GKN<br />
equipou com componentes de transmissão, juntas deslizantes na caixa de velocidades<br />
e juntas fixas do lado <strong>das</strong> ro<strong>das</strong>, que pesam muito pouco e permitem ângulos de<br />
viragem extremos.A Mini ocupou os sexto, sétimo e décimo lugares, tendo optado<br />
pela tração às quatro ro<strong>das</strong> da marca. Segundo a GKN, os requisitos para este tipo<br />
de tração acabaram por tornar os componentes do fabricante nos melhores e mais<br />
bem adaptados. Nos quarto, quinto e nono lugares, ficou a Toyota, que desenhou as<br />
suas pick-up Hilux de forma semelhante ao Mini. As juntas deslizantes utiliza<strong>das</strong> são as<br />
mesmas do modelo britânico da BMW.<br />
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Junho I 2017<br />
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39<br />
Tenneco premiada pela Toyota<br />
pela excelência como fornecedor<br />
A Toyota celebrou 21 anos da sua reunião anual com fornecedores,<br />
para discutir objetivos empresariais com fornecedores diretos<br />
e indiretos de forma a preparar o seguinte exercício, mas, também,<br />
para reconhecer aqueles que superaram as expectativas da empresa<br />
em várias categorias. No dia 21 de março, a Toyota reuniu cerca<br />
de 850 fornecedores provenientes de toda a América do Norte e<br />
distinguiu a Tenneco com o prémio de Excelência como Fornecedor<br />
Diversificado, pelo terceiro ano consecutivo. “Estamos muito orgulhosos<br />
por receber este reconhecimento por parte da Toyota pelo<br />
terceiro ano consecutivo. Uma cadeia de fornecimento diversificada<br />
é um dos compromissos chave que estabelecemos como empresa”,<br />
declarou Mike Seurynck, vice-presidente e diretor-geral de Controlo<br />
de Emissões da Tenneco para a América do Norte.<br />
Ferdinand Bilstein<br />
adquire 100% da KM AUTO TECHNIK<br />
A Ferdinand Bilstein é, desde abril de 2017, detentora de 100% da empresa KM<br />
AUTO TECHNIK, especialista alemã em embraiagens para veículos europeus, com<br />
sede na cidade de Durmersheim.Para além da aquisição e da liderança por parte da<br />
Ferdinand Bilstein, a marca KM também será integrada sob o teto do bilstein group,<br />
juntando-se, assim, às outras marcas do grupo, a febi car, febi truck, SWAG e Blue Print.<br />
Será um processo progressivo que deverá estar concluído em 2018. A KM é uma marca<br />
bem-sucedida no âmbito da tecnologia para embraiagens. Esta integração no bilstein<br />
group permitirá oferecer uma gama ainda mais alargada de peças a todos os clientes.<br />
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40<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
SACHS é uma<br />
marca da ZF<br />
Carglass abriu agência em Abrantes<br />
21<br />
A SACHS fabricou mais de<br />
milhões<br />
de Volantes<br />
Bimassa<br />
desde 1999 até agora<br />
A Carglass inaugurou mais uma agência em Abrantes, que se situa<br />
na Av.ª 25 de Abril, n.° 16. Esta abertura vem no seguimento do forte<br />
projeto de expansão da marca para o ano de 2017, tendo previstas ainda<br />
mais aberturas em Portugal.Este investimento permitiu a criação de mais<br />
postos de trabalho diretos e uma maior efetividade em termos de serviço<br />
aos clientes, até então assegurado pelo serviço móvel. Esta localidade e<br />
arredores terão, assim, ao seu dispor o espaço Carglass, onde o cliente<br />
poderá, confortavelmente, levar a sua viatura, aguardar enquanto realizam<br />
o serviço ou utilizar todos os serviços na envolvência da agência. Bem<br />
como usufruir, sempre que necessitar, do serviço móvel, que permite que<br />
a reparação ou substituição do vidro danificado possa ser efetuada num<br />
local da sua preferência, sem qualquer custo adicional.<br />
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A HELLA faz parte da CAPA, Comissão Antipirataria do Automóvel. Como<br />
membro ativo e comprometido, apoia a luta contra a pirataria e to<strong>das</strong> as<br />
ações que são leva<strong>das</strong> a cabo por esta comissão, de modo a erradicar a<br />
fraude e a fazer com que os consumidores não sejam enganados. Espanha<br />
é o segundo país do mundo e o primeiro na Europa em pirataria de<br />
software para equipamentos de diagnóstico. Os dados que o CAPA revela<br />
confirmam que existem mais de 28 expedientes abertos, 11 denúncias<br />
e 13 imputados por presumíveis delitos contra a propriedade inteletual<br />
e industrial. E ainda nove investigações postas em marcha pela polícia<br />
por casos de pirataria, especialmente de software de diagnóstico, mas,<br />
também, dos próprios equipamentos de diagnóstico de avarias.<br />
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Junho I 2017
42<br />
NOTÍCIAS<br />
Empresas<br />
ECOTECHNICS é na PC&C<br />
A empresa Pinto da Costa & Costa (ou, simplesmente,<br />
PC&C), sediada em Famalicão e<br />
especializada na comercialização e assistência<br />
técnica de equipamentos destinados ao setor<br />
da reparação automóvel, anunciou uma nova<br />
entrada na gama de homologações da sua representada<br />
ECOTECHNICS, contando, desta vez,<br />
com um dos maiores fabricantes de automóveis:<br />
Opel Vauxhall. O equipamento em questão responde<br />
pelo nome de ECK 4000, dispondo da<br />
aprovação n.° WE170005A. Este equipamento<br />
é recomendado para as operações de recarga<br />
e manutenção de operações com ar condicionado<br />
que utilizam o gás refrigerante HFO1234yf.<br />
A GME já informou concessionários e oficinas<br />
autoriza<strong>das</strong> Opel Vauxhall sobre esta recomendação<br />
oficial.<br />
Schaeffler aposta nas soluções<br />
de mobilidade criativas<br />
A Schaeffler participou no workshop criativo dedicado à mobilidade urbana, que decorreu na Factory<br />
Berlin. Uma oportunidade única para mergulhar num ambiente em que participaram várias start-ups centra<strong>das</strong><br />
na sustentabilidade. O evento também serviu como anfitrião dos GreenTec Awards, prémios que são<br />
concedidos como reconhecimento aos projetos mais inovadores dedicados à proteção dos recursos e do<br />
ambiente. O vencedor na categoria “Mobility by Schaeffler” foram as inovadoras baterias desenvolvi<strong>das</strong> pela<br />
iQ Power Licensing AG, capazes de proporcionar o dobro da vida útil <strong>das</strong> baterias convencionais e reduzir<br />
as emissões de CO 2<br />
em 50%. Um componente que, além de contribuir decisivamente para a proteção do<br />
ambiente, também prova que a sustentabilidade do automóvel começa com os pequenos detalhes. Dentro<br />
da sua estratégia “Mobility for Tomorrow”, a Schaeffler orienta a sua atenção para quatro campos de<br />
atividade: sistemas de propulsão sustentáveis, mobilidade urbana, mobilidade interurbana e otimização<br />
da cadeia de energia. No centro destas atividades, encontra-se a visão da empresa para criar a mobilidade<br />
do futuro com o objetivo de conseguir um mundo mais limpo, seguro e inteligente, graças ao seu trabalho<br />
como líder tecnológico, que combina um espírito inovador com os mais elevados padrões de qualidade.<br />
Moog ampliou programa de apoio ao cliente<br />
NGK tem novas son<strong>das</strong><br />
A NGK Spark Plug Europe, especialista em<br />
ignição e sensores, lançou novas son<strong>das</strong> Lambda<br />
para o aftermarket. Disponíveis como peças<br />
originais para os modelos da Volkswagen, as<br />
três novas son<strong>das</strong> são comercializa<strong>das</strong> sob a<br />
marca NTK Vehicle Electronics e contam com<br />
um conector ligado à ECU, cobrindo uma grande<br />
variedade de veículos. Os nomes <strong>das</strong> três novas<br />
son<strong>das</strong> Lambda são os seguintes: NTK OZA723-<br />
-EE66, OZA723-EE67 e OZA723-EE68. São equivalentes<br />
aos componentes OES da Volkswagen<br />
e facilitam a substituição do conector da ECU,<br />
não sendo necessário cortar qualquer cabo. Um<br />
conector alternativo, assim como as instruções<br />
de substituição, podem ser encontrados dentro<br />
da embalagem que contém a sonda Lambda.<br />
A única ferramenta adicional requerida é um<br />
extrator de pinos.<br />
Junho I 2017<br />
A Federal Mogul anunciou o desenvolvimento de um programa de apoio ao cliente através da sua<br />
marca Moog. Atualizações técnicas de apoio de produtos periódicas, em conjunto com componentes de<br />
qualidade OE, permitem à marca oferecer aos seus clientes uma oferta completa de soluções de direção,<br />
suspensão e rolamentos de roda. As primeiras atualizações importantes incluem dois vídeos, que falam<br />
sobre a instalação de rótulas de suspensão e alienação de ro<strong>das</strong>, assim como os resultados de comparativos<br />
de produtos.Ao longo do ano, vão-se somando a esta primeira oferta atualizações periódicas que estão<br />
disponíveis online. A primeira etapa deste programa inclui vídeos e um guia “How to” sobre instalação e<br />
informação de upgrades de produto, como, por exemplo, evitar a corrosão, enquanto o segundo vídeo<br />
oferece conselhos sobre jantes e pneus. Ambos os vídeos podem ser encontrados no canal do YouTube<br />
da Moog Parts EMEA.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
43<br />
MCoutinho Peças<br />
atualizou o seu portal<br />
Após o lançamento do novo portal, em 2016, a<br />
MCoutinho Peças, atenta às evoluções tecnológicas<br />
e às necessidades dos seus clientes, procedeu, no passado<br />
mês de abril, a uma atualização do seu portal.<br />
Esta atualização visa aproximar a empresa dos seus<br />
clientes, tornando ainda mais fácil a pesquisa e a encomenda<br />
de peças, o acompanhamento do estado<br />
<strong>das</strong> encomen<strong>das</strong> e a consulta de toda a informação<br />
financeira. A MCoutinho Peças pretende posicionar-se<br />
como “a referência nas peças” e todos os desenvolvimentos<br />
são feitos no sentido de prestar um serviço de<br />
excelência, atendendo sempre às necessidades atuais<br />
e futuras dos clientes.<br />
BG Automotive reforçou aposta<br />
em componentes de motor<br />
BG Automotive é a divisão de aftermarket do British Gaskets Group, fabricante líder OE em juntas<br />
e componentes de motor. Fornece alguns dos melhores produtos no pós-venda em juntas e jogos<br />
de junta. Produz com as melhores tecnologias, que permitem fornecer aos clientes uma ampla gama<br />
de juntas, incluindo MLS, SLS e Fibra.<br />
Os jogos podem ser fornecidos com os componentes, incluindo os vedantes da haste da válvula, retentores<br />
e a junta de vedante.Os jogos com kit de parafusos estão disponíveis em diversas referências.<br />
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Concebido para responder de uma forma segura e eficaz<br />
Parar o carro no menor tempo possível, pode ser decisivo.<br />
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seguros e de elevada qualidade para uma travagem eficiente e<br />
precisa que irá garantir a sua segurança em qualquer ocasião.<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2017
44<br />
NOTÍCIAS<br />
Repintura<br />
Juan Navarro assumiu cargo<br />
na PPG Refinish Ibérica<br />
A PPG renovou o seu compromisso de futuro com a nomeação<br />
de Juan Navarro como diretor de mercado da PPG Refinish para a<br />
Península Ibérica. O novo responsável máximo da área de repintura<br />
da zona ibérica assume a liderança de toda a organização<br />
de “refinish”, desde a fábrica da empresa, em Rubi, e reportará<br />
diretamente a Jérôme Zamblera, diretor-geral da área automóvel<br />
para a região EMEA.Juan Navarro chegou à PPG Ibérica em 1990.<br />
Desde então, tem ocupado diversos cargos dentro da empresa,<br />
tanto em âmbitos técnicos, como de marketing e ven<strong>das</strong>.<br />
BASF analisou tendência de cores<br />
Quais as cores mais exibi<strong>das</strong> pelos veículos nas estra<strong>das</strong> europeias? O novo relatório<br />
de cores da BASF responde a esta pergunta. Para a elaboração do relatório, a<br />
divisão de Coatings analisou a distribuição de cores na Europa em 2016. O relatório<br />
demonstrou a procura crescente por parte dos clientes finais pela individualidade expressa<br />
por efeitos especiais e variedade de cores. O branco continua a ser a cor mais<br />
popular na Europa, com cerca de 29%, seguida do preto, com 19%, e do cinzento, com<br />
18%. Aproximadamente 80% <strong>das</strong> cores utiliza<strong>das</strong> em 2016, pertencem à gama de cores<br />
acromáticas. Entre as cores cromáticas, o azul continua a ser o mais popular, com cerca<br />
de 10%, seguindo-se vermelho e castanho. Quando os segmentos dos veículos são<br />
comparados, verificam-se as seguintes diferenças: nos veículos pequenos, utilizam-se<br />
mais as cores brancas ou cromáticas; nos SUV, o cinzento é a cor predominante.Embora<br />
se tenha notado uma distribuição quase constante de cores no ano de 2016, verificou-<br />
-se um aumento na diversidade de cores dentro <strong>das</strong> faixas. A razão para este aumento<br />
é o desenvolvimento contínuo de novas cores, bem como a crescente procura por<br />
efeitos especiais.A tendência para uma maior diversidade de cores e individualidade<br />
representa grandes desafios para as oficinas. Afinal, o esperado é que um trabalho de<br />
acabamento seja o mais invisível possível.<br />
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Junho I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
45<br />
Axalta distinguida pela GM<br />
com Fornecedor do Ano 2016<br />
A Axalta Coating Systems foi nomeada Fornecedor do Ano pela General Motors<br />
durante a 25.ª cerimónia dos prémios Fornecedor do Ano, realizada na sexta-feira,<br />
31 de março, em Orlando, Florida, nos Estados Unidos da América.<br />
A General Motors distinguiu 118 dos seus melhores fornecedores oriundos de 15 países<br />
que excederam as suas expectativas, criaram valor excecional ou introduziram novas<br />
inovações na empresa. Este anúncio representou o maior número de fornecedores<br />
que a General Motors distinguiu desde o início do evento Fornecedor do Ano, em<br />
1992.Este é o terceiro ano consecutivo que a Axalta recebe o prémio. Os fornecedores<br />
vencedores foram escolhidos por uma equipa mundial de executivos da General<br />
Motors nas áreas de aquisição, engenharia, qualidade, fabrico e logística, tendo sido<br />
selecionados com base em critérios de desempenho: Aquisição de Produtos; Aquisição<br />
Indireta; Serviço de Apoio ao Cliente e Pós-venda; Logística.<br />
Sinnek é nova marca de tintas<br />
Não se trata apenas de um enchimento de latas de tinta com uma<br />
marca branca, mas de uma nova marca de repintura, desenvolvida e<br />
fabricada, de forma integral, pela Bernardo Ecenarro. Com toda a sua<br />
imagem baseada na cor “amarela”, a Sinnek resulta de um projeto desenvolvido<br />
ao longo de quatro anos, assente na inovação, no compromisso,<br />
na eficiência e na cor.A Sinnek dispõe de uma ampla gama de produto<br />
para repintura automóvel (aparelhos, vernizes, primários, massas, sprays,<br />
dissolventes, equipamentos), onde se destaca a série W6000, um sistema<br />
à base de água de alta cobertura, rápido a secar e de muito fácil aplicação.<br />
A paleta da Sinnek conta com mais de 4.000 cores e 32.000 fórmulas, logo<br />
a partir da fase de arranque deste projeto, disponibilizando a empresa<br />
uma máquina de mistura automática para a elaboração de cores. A marca<br />
dispõe ainda de um site (www.sinnek.com), onde se encontram to<strong>das</strong> as<br />
informações de produto.<br />
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Rua do Bairro N° 283<br />
Z. Ind. Aveleda<br />
P 4485-010 Aveleda<br />
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Tel. 00351 229 982 880<br />
Fax 00351 229 982 889<br />
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P 2665-518 Venda do<br />
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Tel. 00351 219 863 464<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2017
46<br />
NOTÍCIAS<br />
Repintura<br />
AkzoNobel acrescentou app<br />
redesenhada ao seu portefólio<br />
A AkzoNobel criou uma nova aplicação (app) que<br />
vai permitir aos arquitetos e designers pesquisar e criar<br />
novas especificações a partir da aplicação do smartphone.<br />
Esta app permite aos utilizadores desenvolver<br />
uma especificação técnica a partir dessa aplicação,<br />
utilizando na mesma uma diversidade de filtros que<br />
vai permitir criar a melhor cor para o melhor tipo de<br />
construção e localização geográfica. Trata-se de uma<br />
ferramenta poderosa que pode aumentar a eficiência<br />
do cliente, sendo que esta nova aplicação é a mais<br />
recente inovação <strong>das</strong> soluções digitais forneci<strong>das</strong><br />
pela AkzoNobel. A app permite ainda observar toda<br />
a paleta de cores da empresa e misturar algumas,<br />
combinando cores e soluções. Basta fazer upload de<br />
uma fotografia, por exemplo, e a aplicação mostra<br />
as melhores combinações de cores.<br />
Cromax patrocina equipa<br />
Movistar Yamaha MotoGP<br />
A equipa Movistar Yamaha MotoGP confirmou a Cromax em Itália como Patrocinador Oficial no<br />
Campeonato do Mundo de MotoGP, que começou a 26 de março de 2017. Este acordo marca o oitavo<br />
ano consecutivo em que a Cromax é um dos parceiros e fornecedores da equipa na temporada de<br />
MotoGP.Nos termos do acordo, o nome da Cromax aparece nas motos Yamaha YZR-M1 de Valentino<br />
Rossi e Maverick Vinales. Os sistemas de tintas de repintura Cromax são utilizados nos camiões de apoio,<br />
assim como nas caixas de ferramentas, banca<strong>das</strong> de trabalho dos mecânicos e outros equipamentos<br />
na box. Além disso, as tintas Cromax são usa<strong>das</strong> na oficina e nas áreas de receção.“Temos muito prazer<br />
em continuar a nossa parceria com a Cromax como Patrocinador Oficial da equipa Movistar Yamaha<br />
MotoGP. A Cromax e a Yamaha partilham uma história rica em engenharia e ambas continuam a encarar<br />
os desafios com um novo olhar e sempre à procura de novas soluções”, afirmou Lin Jarvis, managing<br />
director da Yamaha Motor Racing.<br />
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para o futuro. Aplico as minhas competências<br />
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fazem parte do dia-a-dia quando se tem uma<br />
parceria com a Standox.”<br />
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inovadores e técnicas de aplicação eficientes, tais como a<br />
técnica de aplicação<br />
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Junho I 2017<br />
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47<br />
PPG organizou concurso Top Seat People<br />
Um total de 148 profissionais da rede de pós-venda internacional da Seat marcaram presença nos passados dias 31 de março e 1 de abril em Barcelona, com o<br />
objetivo de participarem na final do Top Seat People. Na sua 18.ª edição, o concurso anual da rede de pós-venda do fabricante de veículos voltou a contar com uma<br />
equipa técnica da PPG Refinish para o desenho e a realização <strong>das</strong> provas teórico-práticas na categoria de repintura. Com a coordenação de Jordi Orriols, apoiado pelos<br />
formadores Eduardi Pérez e Santiago Pérez, os candidatos puseram à prova os seus conhecimentos e habilidades no novo centro de formação que a PPG tem em Rubí.<br />
O espanhol Mario Viadero, da oficina Hercos Colindres, Cantabria, foi o melhor entre os candidatos que representavam um total de 26 países. O vencedor absoluto da<br />
competição foi o francês Arnaud Lamberet. Em conjunto com Mario Viadero, subiram ao pódio outros espanhóis: Francisco José Ruiz Funes e Daniel Romero Luna, foram<br />
primeiro e segundo classificados na categoria de Sales Executive, respetivamente. A mesma posição obteve Maria Isabel Pérez, na categoria “Warranty Responsible”.<br />
Por seu lado, David Ros, obteve um terceiro lugar na categoria de “Used Car Specialist”.<br />
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performance excecional. As novas correias PV podem ser personaliza<strong>das</strong> para<br />
cada aplicação e cada correia é concebida especificamente para cada fabricante<br />
e os diferentes requisitos de cada veículo.<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2017
48<br />
NOTÍCIAS<br />
Produto<br />
PC&C tem novos infravermelhos INFRARR<br />
A INFRARR, marca que faz parte do portefólio da Pinto da Costa & Costa (PC&C),<br />
dispõe de novos modelos de infravermelhos UV-A DRYER, que anunciam maior performance<br />
e potência mais baixa. Estes equipamentos professionais UV-A Dryer de 1000W<br />
contam com uma unidade de controlo variável, rails móveis e dois aquecedores independentes.<br />
Do seu leque de características, fazem parte o ecrã tátil multilíngua, o controlo<br />
de temperatura e os programas pré-selecionados. De fácil utilização, combinam um<br />
sistema inovador.<br />
SKF dispõe de cubos de roda<br />
para Alfa Romeo Giulia<br />
ContiTech fornece correias<br />
para Harley-Davidson<br />
A SKF tem já disponível na sua gama aftermarket cubos de roda para o novo Alfa<br />
Romeo Giulia. Os cubos de roda de geração HBU3 selecionados para este modelo<br />
italiano dispõem de uma vantagem face aos de design convencionais, uma vez que<br />
incluem uma montagem mais simples e rápida e um tempo de vida útil superior. A<br />
pré-carga do rolamento é ajustada durante a produção <strong>das</strong> unidades, minimizando,<br />
assim, a folga e garantindo níveis excecionais de ruído e vibração. Para além de<br />
uma melhor fiabilidade, os condutores tiram o benefício de uma condução precisa,<br />
especialmente nas curvas, graças à alta rigidez transmitida pela geometria da pista<br />
do HBU3 da SKF. O Grupo FCA (Fiat Chrysler Automobiles), é um parceiro estratégico<br />
para a SKF, que está orgulhosa em ser um fornecedor de Origem e de Aftermarket<br />
para a sua nova plataforma Giorgio, para a qual a Alfa Romeo irá, agora, lançar uma<br />
série de modelos novos. Os rolamentos de roda foram desenhados para suportar o<br />
prazer de condução prestado pelo novo Alfa Giulia. A longa e estreita cooperação<br />
da SKF com o Grupo FCA tem uma base forte na qual ambos acrescentam valor<br />
para os proprietários dos veículos e para o aftermarket.<br />
A ContiTech incluiu na sua gama de produtos correias denta<strong>das</strong> de<br />
alta qualidade especiais para motos Harley-Davidson. As correias, que<br />
apresentam um funcionamento extremamente silencioso, são fabrica<strong>das</strong><br />
nos EUA e agora distribuí<strong>das</strong> de forma exclusiva na Europa. Como<br />
habitualmente, a prioridade da marca é a qualidade e o serviço. Assim,<br />
estas correias resistem a eleva<strong>das</strong> exigências e apresentam uma vida útil<br />
longa. Neste campo de utilização, a fiabilidade e a longevidade estão<br />
em primeiro lugar”. Para completar a oferta, estão adicionalmente planea<strong>das</strong><br />
outras ferramentas como, por exemplo, vídeos de manutenção<br />
e assistência técnica. A contínua ampliação da gama de produtos é uma<br />
<strong>das</strong> razões que levou à inclusão <strong>das</strong> correias denta<strong>das</strong> especiais na linha<br />
de produtos, podendo agora os proprietários de motos Harley também<br />
usufruir da habitual qualidade Conti.<br />
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Junho I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
Junho I 2017
50<br />
NOTÍCIAS<br />
Produto<br />
Liqui Moly lançou produto para limpeza<br />
de filtros motociclos<br />
Para um processo de combustão perfeito, o motor dos motociclos precisa de muito ar limpo. O filtro de ar contribui<br />
para isso, filtrando as partículas de pó e sujidade. Com o tempo, o filtro vai perdendo a capacidade de captar as impurezas.<br />
Esta capacidade pode voltar a ser aumentada graças a uma limpeza. Para isso, a Liqui Moly oferece um novo<br />
produto de limpeza para filtros de ar de motociclos. Trata-se de um concentrado de limpeza que pode ser misturado<br />
com água. É muito rentável e remove de forma cuidadosa o pó, o óleo e a gordura sem danificar os poros da espuma.<br />
O produto de limpeza para filtros de ar de motociclos é isento de solventes, biodegradável e limpa rapidamente o<br />
filtro. Um cuidado muito importante: não torcer o filtro, já que isso pode danificá-lo. Deve tratar-se o filtro com o óleo<br />
para filtros de ar de motociclos Liqui Moly antes da montagem. Um filtro fiável é extremamente importante porque as<br />
impurezas no ar agem como papel abrasivo no motor, podendo provocar um desgaste prematuro dos componentes.<br />
Meyle disponibiliza braços de suspensão<br />
para Porsche 911, Boxster e Cayman<br />
PADOR tem caixas de direção<br />
A PADOR viu o seu portefólio enriquecido com um quarto produto, que foi<br />
lançado em Portugal na expoMECÂNICA, onde a marca esteve presente com um<br />
stand 100% dedicado aos seus produtos e serviços.A opção por este quarto produto<br />
PADOR recaiu sobre as caixas de direção. A PADOR oferece, neste produto<br />
reconstruído, qualidade, assim como um portefólio alargado e dedicado ao mercado<br />
português. Graças a um conhecimento profundo do mercado onde se insere, a<br />
PADOR consegue manter uma elevada competitividade comercial. O responsável<br />
pelo desenvolvimento da PADOR em Portugal, Ricardo Fernandes, comentou este<br />
quarto lançamento, na Exponor, da seguinte forma: “Ficámos muito satisfeitos<br />
pela elevada recetividade à marca por parte daqueles que visitaram o nosso stand<br />
e pelo interesse demonstrado no novo produto caixas de direção. Sabíamos que<br />
este era um produto que necessitava de uma nova opção, mas foi muito gratificante<br />
verificar o quanto o mercado valoriza uma opção de qualidade, com gama alargada<br />
a preços competitivos”. De acordo com o responsável, “outra grande satisfação que a<br />
expoMECÂNICA nos proporcionou foi verificar que uma marca que está no mercado<br />
há menos de três anos já dispõe de pessoas de norte a sul do país que a reconhecem<br />
e outros que a reconhecem com valor, porque a usam nas suas oficinas diariamente.<br />
A PADOR, de forma sustentada, está a ocupar o seu espaço no mercado português”.<br />
Para que as oficinas independentes não façam esperar muito tempo os seus clientes,<br />
a Meyle disponibiliza agora os seus braços de suspensão Meyle-Original para Porsche<br />
com material de montagem completo, incluindo as porcas e os parafusos necessários<br />
à montagem profissional. Isto traduz-se numa poupança considerável de tempo para<br />
o mecânico: o trabalhador tem imediatamente à disposição todos os componentes<br />
para a montagem e o cliente não tem de esperar muito tempo pela reparação. Desta<br />
forma, as reparações de braços de suspensão dos modelos Porsche 911, Boxster e Cayman<br />
podem ser realiza<strong>das</strong> de forma consideravelmente mais rápida e sem uma longa<br />
espera pelo material de montagem correspondente. A Meyle é, atualmente, a única<br />
marca no aftermarket que disponibiliza este tipo de kits completos para braços de<br />
suspensão Porsche, que estão sujeitos a esforços especialmente elevados devido à<br />
condução dinâmica.<br />
Rodapé_GarraPeças.pdf 1 20/03/17 11:45<br />
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C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
Junho I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
51<br />
RPL_meia_alto_2017.pdf 1 17/05/17 14:36<br />
Magneti Marelli ampliou<br />
gama de elevadores de vidros<br />
A Magneti Marelli apresentou uma gama mais ampla de motores elétricos<br />
para vidros. Trata-se de um total de 122 novas referências, nas quais<br />
se podem encontrar 95 mecanismos e 27 motores completos, todos eles<br />
com qualidade original e preços competitivos. Graças a este aumento, a<br />
Magneti Marelli posiciona-se como fornecedor de referência, com mais de<br />
1.200 peças no catálogo para 2017.Com esta ampliação, cobre a maioria<br />
<strong>das</strong> aplicações dos principais fabricantes de automóveis, nomeadamente<br />
BMW, Volkswagen, Toyota, Mercedes-Benz, Fiat, Citroën, Renault e Iveco.<br />
Estes novos compnentes já se encontram disponíveis para os clientes.<br />
Qualidade e Rapidez<br />
Nós fazemos a diferença<br />
CLIMATIZAÇÃO<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
Osram apresentou<br />
novas lâmpa<strong>das</strong> para motos<br />
A Osram dispõe, atualmente, de uma ampla gama de lâmpa<strong>das</strong> de halogéneo<br />
de alto rendimento, que cobrem as necessidade individuais dos<br />
diferentes condutores: desde aqueles que optam pelas scooters até aos que<br />
preferem os desportivos. Para os condutores que procuram luz de alta intensidade<br />
com uma elevada resistência às vibrações, a Osram oferece a Night<br />
Racer 110, cuja elevada potência luminosa proporciona até 110% mais de<br />
luz e um feixe 40 metros mais longo, em comparação com as lâmpa<strong>das</strong> de<br />
halogéneo convencionais. A Night Racer 90 da Osram apresenta-se como<br />
a opção ideal para as scooters. Com elas, consegue-se até mais de 90% de<br />
luminosidade em comparação com as lâmpa<strong>das</strong> de halogéneo convencionais<br />
e um feixe de luz 30 m mais comprido. Apresentam ainda uma resistência<br />
mais elevada às vibrações e garantem o máximo de rendimento, seja qual<br />
forem as condições de visibilidade ou da estrada.A Osram propõe, também,<br />
a Night Racer 50, que conta com alta resistência às vibrações e proporciona<br />
até 50% mais de luz do que as lâmpa<strong>das</strong> de halogéneo padrão. Nesta gama,<br />
há ainda as X Racer, que proporcionam uma elegante luz branca azulada com<br />
aparência Xénon, maior brilho e luz sem reflexos, proporcionando maior<br />
comodidade na hora de conduzir.<br />
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Ligeiros Miniautocarros<br />
Furgões Camiões<br />
Máquinas de obras<br />
Máquinas agrícolas<br />
Ferramentas<br />
www.rplclima.com<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2017
52<br />
NOTÍCIAS<br />
Produto<br />
Fuchs tem novo lubrificante<br />
para transmissões VW<br />
A Fuchs apresentou o exclusivo PENTOSIN FFL-2,<br />
aprovado para uso em transmissões de dupla embraiagem<br />
do Grupo VW. Trata-se de um óleo premium<br />
desenvolvido para utilização como lubrificante nas<br />
transmissões de dupla embraiagem do fabricante<br />
de veículos.Este óleo foi formulado especificamente<br />
para utilização nas transmissões de embraiagem dupla<br />
DQ250 da VW, DQ500 e DQ400e. Este lubrificante<br />
premium cumpre com os requisitos de compatibilidade<br />
de todos os componentes, tanto ferrosos como<br />
não ferrosos, assim como com o sistema eletrónico,<br />
que é de vital importância para o bom funcionamento<br />
do circuito de controlo eletrónico/hidráulico.<br />
FAI adicionou TSD’s à sua gama de produtos<br />
A FAI lançou uma nova gama de amortecedores de vibração torsional (TSD) no mercado, que vai fortalecer<br />
a sua gama de correias de acessórios e de distribuição. A gama inicial inclui cerca de 50 referências,<br />
que cobrem aplicações muito populares. Os TSD’s amortecem as vibrações da cambota, zelando por um<br />
funcionamento silencioso da correia e dos componentes da correia.Os amortecedores de vibrações torsionais<br />
desacoplados (eTSD) constituem uma construção alternativa, oferecendo adicionalmente uma função<br />
de desacoplamento. São responsáveis por acionar as correias do ar condicionado, <strong>das</strong> bombas da direção<br />
assisti<strong>das</strong> e <strong>das</strong> bombas de água. Absorvem as vibrações causa<strong>das</strong> pelo funcionamento dos pistões e minimizam<br />
os danos no motor e nas peças móveis.Os novos TSD’s da FAI são feitos segundo especificações<br />
OE e incluem um amortecedor harmónico em borracha que faz funcionar a correia.<br />
FAE expandiu gama com 21<br />
novas son<strong>das</strong> Lambda e ABS<br />
A FAE acrescentou 21 novas referências à sua<br />
gama, ficando, assim, apta a cobrir os principais<br />
modelos do parque automóvel europeu, asiático e<br />
americano, entre os quais se encontram BMW Série<br />
1 e 3, Ford Focus, Nissan Micra, Porsche Panamera<br />
e, também, aplicações para motos, como Kawasaki<br />
ZX-6R, Honda CB, Suzuki GSX-R ou Triumph Thunderbird.<br />
As referências que se juntam à gama são as<br />
seguintes:16 son<strong>das</strong> Lambda; quatro novos sensores<br />
de ABS e um novo captor. To<strong>das</strong> estas referências<br />
podem ser encontra<strong>das</strong> no TecDoc, onde a FAE está<br />
certificada como fornecedor de dados Classe A.<br />
NTN-SNR tem nova gama<br />
de sensores de velocidade<br />
A NTN-SNR propõe para o mercado de reposição independente uma nova gama de sensores de velocidade<br />
de roda, concretamente 20 anos depois da produção em série do primeiro rolamento de roda com<br />
ASB (Active Sensor Bearing) ter sido produzido na fábrica de Seynod, na Alta Sabóia. Baseado nos seus<br />
conhecimentos e experiência, a NTN-SNR é o primeiro fabricante de rolamentos de roda a lançar uma gama<br />
de 214 captadores de velocidade à roda para completar a sua gama de reposição. Esta ampla gama cobre<br />
cerca de 6.500 modelos de veículos e pode ser enriquecida com mais de 100 novas referências. Cobre o<br />
conjunto de tecnologias de sensores presentes no mercado: passivos, ativos, efeito hall e, inclusivamente,<br />
magneto-resistentes. Todos eles são provados em bancos de validação e a produção é controlada a 100%.<br />
Junho I 2017<br />
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53<br />
Novo filtro UFI para modelos<br />
Hyundai e Kia<br />
A UFI Filters anunciou o lançamento de um novo filtro para<br />
o aftermarket. Trata-se de um filtro de gasóleo destinado a veículos<br />
com muita presença no mercado <strong>das</strong> marcas sul-coreanas<br />
Hyundai e Kia, pertencentes ambas ao Hyundai Motor Group.<br />
O novo filtro dará cobertura a importantes aplicações, que vão<br />
desde o Hyundai i20 ao Hyundai Tucson, bem como desde o<br />
Kia Venga ao Kia Sportage. A oferta no mercado aftermarket do<br />
novo filtro é fruto da estreita colaboração que o Grupo UFI tem<br />
desenvolvido nos últimos anos com o Hyundai Motor Group.<br />
Estar presente no mercado aftermarket é a consequência lógica<br />
da colaboração no primeiro equipamento instaurada até com<br />
seis projetos diferentes de filtração de gasóleo que, atualmente,<br />
cobrem to<strong>das</strong> as gamas da Hyundai e Kia.A empresa de Nogarole<br />
Rocca, de facto, conseguiu conquistar o importante grupo<br />
sul-coreano, graças a um inovador meio filtrante, capaz de<br />
garantir a máxima eficiência de filtração e separação de água.<br />
A produção de toda a gama destinada ao mercado europeu,<br />
acontece no moderníssimo centro UFI, em Ostrava (República<br />
Checa).Esta fábrica, com um nível de robotização elevado e<br />
linhas de produção de última geração, está situada junto às<br />
instalações do próprio construtor.<br />
Motormáquina reforçou aposta no catálogo 4x4<br />
A Motormáquina, empresa especialista em Land Rover, reforçou a sua aposta no catálogo da All Makes<br />
4x4, um fornecedor de componentes destinados a veículos daquela marca britânica. Assim, o novo catálogo<br />
permite à Motormáquina uma panóplia reforçada de produtos. As novas referências são quatro. A saber:<br />
l TF2395: apoio da transmissão traseira Discovery 3 e 4 indicados para a transmissão TVB500360;<br />
l TF2427: apoio da transmissão traseira Range Rover Sport indicados para transmissão TVB500390;<br />
l TF2428: apoio da transmissão traseira Range Rover L322 indicados para transmissão TVB500400;<br />
l NAD101240KIT: kit de reparação do motor de arranque TD5.<br />
CEMB mostrou novidades na Autopromotec de Bolonha<br />
Por ocasião da edição de 2017 do Autopromotec, a CEMB apresentou uma nova versão de topo <strong>das</strong><br />
equilibradoras de ro<strong>das</strong> ER100 e ER90. E não foi apenas uma modificação estética. Com o novo aparelho<br />
ER100-1, a CEMB lança no mercado um scanner a laser revolucionário que faz a leitura automática da<br />
distância e do diâmetro.Este novo laser, produzido pela marca, garante elevada precisão e robustez, bem<br />
como a indicação clara do ponto onde se devem colocar os pesos na roda, ao contrário dos laser tradicionais.<br />
O novo scanner será usado, também, no modelo ER90.<br />
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54<br />
NOTÍCIAS<br />
Produto<br />
Herth und Buss tem válvulas EGR<br />
para veículos asiático<br />
A gama Jakoparts da Herth und Buss reforçou a sua gama de válvulas EGR que são<br />
utiliza<strong>das</strong> para recircular os gases de escape e reduzir os óxidos de nitrogénio produzidos<br />
pelo motor. Isto é alcançado através da redução da temperatura de combustão<br />
na câmara de combustão do motor. Em combinação com o sensor de massa de ar<br />
e a sonda Lambda, otimiza a relação combustível/ar.As válvulas EGR da Jakoparts<br />
continuam a ser a melhor solução para os veículos asiáticos desde o ano passado. Os<br />
produtos são fornecidos pelos fabricantes que garantem a sua fiabilidade, monitorizando<br />
os materiais base no processo de produção, que reduz a possibilidade de criar<br />
depósitos na válvula.As funções pneumáticas e elétricas de cada componente são<br />
testa<strong>das</strong> antes de serem entregues. O tipo de válvulas é variado, mas a qualidade é<br />
a mesma. A instalação da válvula depende da construção e da colocação do motor.<br />
AZ Auto promove Campanha FRAM...<br />
A marca de filtros FRAM, que passa a ser o novo reforço de stock<br />
da AZ Auto, pertence ao Grupo SOGEFI, contando, assim, com toda a<br />
experiência de OE (equipamento original) acumulada durante anos. A<br />
FRAM é, provavelmente, a marca com a maior cobertura para o parque<br />
circulante em Portugal, com uma grande variedade de produtos para<br />
as diferentes necessidades, que vão desde filtros de óleo a filtros de<br />
combustível, passando pelos de ar e de habitáculo.Estes filtros são<br />
utilizados em cenários de competição, em diversas provas automobilísticas,<br />
que vão desde o Rali da América do Sul, Dakar e Fórmula 1. Para<br />
marcar o investimento, a AZ Auto lançou uma campanha que decorre<br />
até 31 de junho, onde oferece um polo de competição personalizado<br />
na compra de produtos de filtragem FRAM. Para conhecer melhor esta<br />
campanha e como participar, é só aceder ao site da AZ Auto (www.<br />
azauto.pt), efetuar o registo e ficar a par de to<strong>das</strong> as condições.<br />
...e reforça gama de produtos DRI<br />
DOGA apresentou catálogo<br />
de motores de vidros elétricos<br />
Desde o início do ano que a AZ Auto comercializa produtos da<br />
marca dinamarquesa DRI, que se dedica à reconstrução de peças para<br />
automóveis. Tendo em conta o enorme sucesso da marca e a crescente<br />
procura por componentes reconstruídos de alta qualidade, a AZ Auto<br />
decidiu apostar num aumento de gama, que inclui caixas de direção,<br />
bombas de direção, compressores de ar condicionado e pinças de travão.<br />
Desta forma, a oferta ao público torna-se maior, indo ao encontro<br />
do aumento da procura por este tipo de equipamentos, que cobrem<br />
quase a totalidade do parque automóvel europeu, deixando, assim,<br />
à disposição dos clientes mais uma excelente opção.<br />
A DOGA anunciou 105 referências de elevadores de vidros elétricos com painel num catálogo<br />
único no mercado. Este lançamento de motores de vidros elétricos inclui painel de porta<br />
para as principais marcas e modelos do mercado: Volkswagen Golf VI, Kia Sportage, Ford Focus<br />
e Seat Leon entre outros.Esta nova linha de produtos destaca-se pela extrema facilidade e elevada<br />
velocidade de montagem, permitindo, desta forma, poupar muito tempo de instalação<br />
ao mecânico. Como sempre, poderá ser encontrada toda a informação na plataforma TecDoc<br />
e na página da Internet, em www.dogaparts.es, onde podem ser descarrega<strong>das</strong> as instruções<br />
de instalação <strong>das</strong> peças.A DOGA volta a demarcar-se como autêntico especialista e fortalece a<br />
posição com fornecedor de preferência do aftermarket.<br />
Junho I 2017<br />
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55<br />
Bosch regista ven<strong>das</strong> recorde<br />
em Portugal<br />
A Bosch terminou o ano de 2016 em Portugal com um valor de ven<strong>das</strong><br />
recorde de 1,1 mil milhões de euros, incluindo ven<strong>das</strong> de empresas não consolida<strong>das</strong><br />
e entregas internas a empresas afilia<strong>das</strong>. Este valor representa um<br />
aumento significativo de 18% quando comparado com os números registados<br />
em 2015. No mercado local, a Bosch Portugal teve um ligeiro decréscimo relativamente<br />
ao ano anterior, com ven<strong>das</strong> de 211 milhões de euros. “Estamos<br />
a reforçar a nossa presença em Portugal com soluções de elevada qualidade<br />
e inovadoras, soluções essas que não são apenas produzi<strong>das</strong> mas, também,<br />
pensa<strong>das</strong> e desenvolvi<strong>das</strong> localmente”, afirma Javier González Pareja, presidente<br />
do Grupo Bosch em Portugal e Espanha.<br />
“As unidades portuguesas estão a trabalhar com tecnologias de produção<br />
conectada em tópicos chave para a Bosch, tais como cidades inteligentes,<br />
casas inteligentes e soluções de mobilidade. Desta forma, a Bosch está a definir<br />
o futuro. Isso vai ajudar-nos a expandir ainda mais as nossas atividades<br />
em Portugal”, acrescenta González. A Bosch continua a ser um dos maiores<br />
exportadores de Portugal, enviando para o estrangeiro mais de 95% da sua<br />
produção para mais de 50 países a nível mundial. Tendo em conta os resultados<br />
do primeiro trimestre de 2017, a Bosch espera crescer de forma significativa em<br />
Portugal. Em Braga, mais de 300 engenheiros trabalham no desenvolvimento<br />
e produção de soluções inovadoras de multimédia automóvel e sensores para<br />
veículos de duas e quatro ro<strong>das</strong>. Além disso, a Bosch está a potenciar ainda<br />
mais a sua capacidade inovadora, ao estabelecer uma parceria com uma <strong>das</strong><br />
principais universidades no país: com o apoio de investigadores da Universidade<br />
do Minho que trabalham em equipa juntamente com engenheiros da<br />
Bosch, a empresa está a contribuir para o desenvolvimento de soluções de<br />
mobilidade conectada. No total, mais de 550 engenheiros altamente qualificados<br />
trabalham, exclusivamente, neste projeto, tanto na Bosch como na<br />
universidade.<br />
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56<br />
NOTÍCIAS<br />
Pesados<br />
DICA DE REPARAÇÃO<br />
Mais atenção na leitura dos folhetos de montagem<br />
O ring quebra cabeças<br />
Trocar uma embraiagem já foi<br />
um trabalho mais fácil. Presentemente,<br />
na maioria dos modelos implica<br />
desmontagem do «charriot»,<br />
<strong>das</strong> transmissões, <strong>das</strong> ponteiras<br />
de direção, <strong>das</strong> mangas de eixo,<br />
da caixa de direção e da caixa de<br />
velocidades. Se acrescentarmos as<br />
horas de mão de obra ao elevado<br />
custo dos componentes, numa intervenção<br />
deste nível todo o cuidado<br />
é pouco para que se gaste<br />
uma só vez o tempo necessário<br />
para cada intervenção.<br />
VDO lançou TrailerLinc<br />
Graças ao novo serviço TrailerLinc da VDO, marca do Grupo Continental, é possível<br />
saber, em tempo real, onde se encontram todos os reboques de uma frota. Este<br />
sistema permite aumentar a segurança e melhorar a eficiência <strong>das</strong> empresas de<br />
transporte, transformando-se numa ferramenta muito útil para os gestores de frotas<br />
e responsáveis de tráfego. A unidade TrailerLinc é instalada por pessoal qualificado<br />
no reboque, que vai transmitir, de forma regular, e mediante GPRS, um conjunto de<br />
dados (entre eles, as coordena<strong>das</strong> GPS), que será recolhido pelo software de gestão<br />
de frotas da VDO, denominado FleetVisor. Este software possibilita aos gestores de<br />
frotas comprovar as localizações dos semirreboques ou dos reboques, assim como<br />
do veículo ao qual estão unidos. As empresas de transporte podem adaptar os seus<br />
percursos em tempo real e minimizar os erros <strong>das</strong> informações de localização de cada<br />
reboque. A frequência com que se atualiza a localização adapta-se a cada situação.<br />
Porém, em alguns modelos da<br />
Opel, onde o rolamento de encosto<br />
funciona, também, como bomba<br />
auxiliar de embraiagem, é comum<br />
que se gaste o dobro do tempo que<br />
se levaria a realizar uma só reparação.<br />
Nestes modelos, a meio da intervenção,<br />
quando o técnico troca<br />
o rolamento de encosto por um que<br />
apesar de diferente é compatível,<br />
carecendo apenas de algum trabalho<br />
de montagem, pois tem de<br />
remover e trocar o tubo metálico de<br />
alimentação por um de ligação rápida<br />
em plástico, depara com uma<br />
informação que nos kits de substituição<br />
está bem assinalada, mas<br />
que passa muito despercebida nas<br />
instruções de montagem quando<br />
se compra só o rolamento. Esta<br />
informação alerta para a localização<br />
de uma borracha na ponta do<br />
tubo metálico, que pode, também,<br />
estar alojada no orifício de onde<br />
este foi desligado, que tem de ser<br />
Por: João Paulo Lima<br />
Tlm: 919 779 303 | Email: jp_lima1@hotmail.com<br />
retirada. Muitas vezes, o excesso de<br />
trabalho e de confiança faz pular<br />
esta informação. Quando não retirada,<br />
esta borracha no conjunto de<br />
substituição leva a que a pressão<br />
injetada em cada movimento linear<br />
da bomba principal seja alojada<br />
entre o novo tubo e a câmara de<br />
expansão do rolamento. Este excesso<br />
de pressão provoca, em poucos<br />
segundos, a total destruição do<br />
rolamento contra a nova prensa. O<br />
técnico dá conta do lapso no final<br />
da montagem quando inicia a operação<br />
para retirar o ar do sistema.<br />
Nos casos em que existiu o cuidado<br />
de tamponar a tubagem para não<br />
derramar fluido, bastam poucos segundos<br />
para sentir o pedal duro,<br />
o mecanismo completamente<br />
embraiado e a fuga de fluido de<br />
travagem pela zona de união entre<br />
o motor e a caixa de velocidades.<br />
A dica de hoje aponta, mais uma<br />
vez, para uma maior atenção à leitura<br />
dos folhetos de montagem que<br />
acompanham as peças novas. Os<br />
fabricantes de componentes têm<br />
necessidade, em alguns casos,<br />
de fazer alterações em peças já<br />
existentes para tornarem os seus<br />
produtos compatíveis. O técnico<br />
ou se recursa a montar uma peça<br />
diferente embora compatível ou<br />
deve tomar toda a atenção à informação<br />
envolvente, inclusive questionando<br />
quem o atende ao balcão<br />
da existência de casos recorrentes<br />
na montagem do que vai adquirir.<br />
TOP TRUCK pretende evoluir a<br />
mobilidade dos veículos industriais<br />
A rede de oficinas multimarca para a manutenção e reparação de veículos industriais<br />
TOP TRUCK, celebrou a sua VIII Convenção nos dias 21, 22 e 23 de abril, em<br />
Benidorm. Evolução foi o conceito e o lema em torno do qual giraram as propostas<br />
de futuro que a rede apresentou às suas oficinas para avançar com o posicionamento<br />
da marca, como <strong>das</strong> oficinas melhor prepara<strong>das</strong> técnica e comercialmente, mais<br />
valoriza<strong>das</strong> pelos clientes e mais rentáveis.Esta convenção contou com a presença<br />
de mais de 300 profissionais da manutenção e reparação de veículos industriais, a<br />
maioria deles representantes <strong>das</strong> 120 oficinas que compõem a rede, mas, também,<br />
de empresas fornecedoras de peças de reposição e serviços de rede. O formato do<br />
encontro, com mesas de trabalho para a discussão de aspetos tão concretos como<br />
o serviço ao cliente, a formação técnica, comercial e empresarial <strong>das</strong> oficinas, ou<br />
os serviços de assistência em estrada, propiciou animados debates e gerou úteis<br />
conclusões.<br />
Junho I 2017<br />
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57<br />
Produtos SIEGEL Automotive<br />
listados no catálogo TecDoc<br />
EUROPART reforçou produtos<br />
de controlo de emissões de escape<br />
A SIEGEL Automotive é uma oferta adicional do fornecedor de peças<br />
de reposição para veículos utilitários Diesel Technic e para clientes<br />
orientados para o preço à procura de soluções para a manutenção<br />
funcional e económica. As cerca de 1.000 peças de reposição da marca<br />
SIEGEL Automotive substituem mais de 2.100 números de referência de<br />
fabricantes europeus de veículos comerciais.O portefólio de produtos<br />
engloba peças de reposição para carroçaria e cabina, iluminação e equipamento<br />
elétrico, bem como para outros grupos de produtos. Com isto,<br />
os preços atraentes dos produtos da marca com garantia de 12 meses e<br />
qualidade comprovada permanecem em primeiro plano.A partir de agora,<br />
os clientes encontram as peças de reposição para veículos utilitários da<br />
marca SIEGEL Automotive, juntamente com informações detalha<strong>das</strong> de<br />
produto, no catálogo eletrónico de peças TecDoc Web da TecAlliance.<br />
A brochura de produtos especializados na área da tecnologia de controlo de<br />
emissões da EUROPART reforça a competência necessária para essa finalidade no<br />
dia a dia da oficina, apresentando inúmeros conselhos práticos e outros tantos de<br />
manutenção, informações atuais sobre normas e ainda uma síntese <strong>das</strong> medi<strong>das</strong><br />
políticas. Na mesma brochura, a EUROPART, em parceria com a DINEX, apresenta<br />
uma vasta gama de peças de substituição e equipamento pós-venda para sistemas<br />
de escape, entre os quais tubos de escape e acessórios, catalisadores, filtros<br />
de partículas, equipamento para limpeza de filtros de partículas, analisadores de<br />
emissões e sistemas de aspiração de gases de escape. A nova brochura EUROPART<br />
sobre produtos especializados na área da tecnologia de controlo de emissões está<br />
disponível gratuitamente em to<strong>das</strong> as filiais EUROPART, podendo ser, igualmente,<br />
encomendada telefonicamente, através do número gratuito de acesso à EUROPART:<br />
800 90 90 905.<br />
NelsonTripa_II.pdf 1 09/02/16 12:52<br />
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UM MUNDO DE EXCELÊNCIA AO SERVIÇO DO AUTOMÓVEL<br />
Rua Fernando Vicente - Armazém 15 - 2560-677 Torres Vedras<br />
Telefone: +351 261 335 050 - E-mail: geral@nelsontripa.pt<br />
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58<br />
NOTÍCIAS<br />
Pesados<br />
MAN: dois anos de garantia para<br />
serviços e Peças Genuínas<br />
A MAN aumentou a garantia <strong>das</strong> Peças Genuínas MAN para dois<br />
anos. Esta nova garantia também cobre reparações efetua<strong>das</strong> pela<br />
MAN. A extensão da garantia aplica-se a to<strong>das</strong> as reparações efetua<strong>das</strong><br />
em centros de serviço MAN a partir de 2017, incluindo quaisquer Peças<br />
Genuínas MAN, Peças Genuínas MAN ecoline ou Acessórios Genuínos<br />
MAN instalados como parte de trabalho de reparação. Além disso, a<br />
garantia de dois anos abrange todos os serviços relacionados com<br />
a instalação de peças sobressalentes.<br />
As Peças Genuínas MAN são fabrica<strong>das</strong> e testa<strong>das</strong> de acordo com<br />
estritos critérios de qualidade e disponíveis para entrega imediata.<br />
Em média, mais de 8.000 peças genuínas estão disponíveis nos centros<br />
de serviço MAN, incluindo peças para modelos mais antigos e<br />
Optifuel Challenge 2017<br />
já tem vencedor nacional<br />
A Final Nacional do Optifuel Challenge 2017 juntou, nas instalações sede da Galius,<br />
empresa do Grupo Nors, em Castanheira do Ribatejo, os oito motoristas apurados durante<br />
as duas eliminatórias regionais, tendo saído vencedor Bruno Martins (Transportes<br />
Coelho Mariano), que representará Portugal na Final Internacional, que se realizará em<br />
Espanha, no próximo mês de Outubro. Esta prova chegou a Portugal em 2015 pela mão<br />
da Galius, representante exclusivo Renault Trucks para Portugal, com o objetivo envolver<br />
clientes e condutores no desafio da ecoeficiência e encontrar o condutor português<br />
mais eco-eficiente a bordo de um Renault T. O Optifuel Challenge 2017 junta centenas<br />
de condutores de camiões Renault em toda a Europa e tem como objetivo mostrar as<br />
capacidades para conduzir de forma económica, mantendo uma velocidade comercial<br />
competitiva através de provas teóricas e na estrada.<br />
veículos especiais, de forma a diminuir ao máximo os tempos de<br />
imobilização em caso de danos. 95% <strong>das</strong> peças especiais, que não<br />
estão imediatamente disponíveis, são entregues durante a noite<br />
na oficina através do European Logistic Center (ELC), estabelecido<br />
pela MAN.<br />
As Peças Genuínas ecoline são peças sobressalentes totalmente<br />
recondiciona<strong>das</strong> de acordo com os padrões <strong>das</strong> Peças Genuínas MAN<br />
pelo fabricante original (OES) ou por um provedor de serviços externos.<br />
O extenso recondicionamento assegura que a qualidade <strong>das</strong> Peças<br />
Genuínas MAN ecoline é a mesma do que a de uma Peça Genuína<br />
MAN. Isto assegura que a manutenção de veículos mais antigos pode<br />
ser efetuada com um valor de mercado justo.<br />
DT Spare Parts expandiu gama<br />
para autocarros Scania<br />
O novo catálogo de peças de reposição da DT Spare Parts contém<br />
mais de 50 novos produtos adequados à série Scania Bus 3.<br />
Cerca de 1.400 produtos próprios no catálogo substituem 3.000<br />
números de referência do construtor sueco. A gama completa da<br />
DT Spare Parts abrange um total de mais de 13.000 peças de reposição<br />
para autocarros com qualidade garantida. A DT Spare Parts<br />
também oferece um catálogo de peças de reposição adequada<br />
para a gama Scania Bus 4, que substituiu a série 3 de 1997. O site<br />
www.dt-spareparts.com/bus dispõe de uma apresentação de todos<br />
os grupos de produto para autocarros, além de uma brochura<br />
que contém informações adicionais sobre peças de reposição da<br />
marca DT Spare Parts.<br />
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NOTÍCIAS<br />
Pesados<br />
Vicauto distribui marcas Sachs e Lemförder…<br />
A Vicauto foi nomeada distribuidora do Grupo ZF para as marcas Sachs e Lemförder.<br />
Com esta nova distribuição, a empresa de Viseu passa a ter em stock embraiagens e amortecedores<br />
Sachs, bem como material de direção e suspensão da Lemförder.<br />
A Vicauto reforça, assim, a sua posição de fornecedor global de marcas de equipamento original,<br />
dando garantias de qualidade, durabilidade e fiabilidade aos seus clientes.<br />
As marcas Sachs e Lemförder são ambas reconheci<strong>das</strong> como de qualidade no primeiro equipamento<br />
e no aftermarket, sendo, também, líderes nos mercados onde atuam.<br />
Alpha Private Equity Funds<br />
é o novo acionista da EUROPART<br />
…e promove formação sobre termocontrol<br />
A Vicauto, em parceria com a sua representada Hella, promoveu uma formação junto dos seus<br />
clientes sobre termocontrol. Foram aborda<strong>das</strong> as principais linhas desta família de produtos de<br />
refrigeração e climatização.<br />
A abordagem incidiu sobre aspetos técnicos e nos principais motivos <strong>das</strong> reclamações, assim como<br />
em evitá-las. A Behr-Hella é líder no fabrico deste tipo de produtos e fornecedor global que dá<br />
garantias de qualidade e durabilidade, sendo, por isso, um dos principais fabricantes de primeiro<br />
equipamento no que a refrigeração e climatização diz respeito, acabando por ser parceiro estratégico<br />
da Vicauto. Isso mesmo é reconhecido pelos clientes, por saberem que podem encontrar<br />
na Vicauto todos os produtos da marca Behr-Hella.<br />
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A Triton e a Paragon assinaram um acordo para vender à Alpha Private<br />
Equity Funds a EUROPART Holding GmbH, líder do mercado europeu de peças<br />
sobresselentes para veículos comerciais e outros equipamentos para oficinas.<br />
As partes acordaram não divulgar a informação sobre o preço de compra. A<br />
transação está sujeita a aprovação regulamentar nas respetivas jurisdições territoriais.<br />
Nos últimos cinco anos, a EUROPART destaca-se como líder do mercado<br />
europeu no setor da distribuição de peças sobresselentes para veículos pesados.<br />
Juntamente com a melhoria do mix de ven<strong>das</strong> e a vasta gama de produtos, bem<br />
como o relançamento da marca do distribuidor, a empresa tem racionalizado o<br />
negócio através da otimização do nível de sourcing e da centralização logística.<br />
Uma vez que a empresa entra numa nova fase de desenvolvimento, a Alpha,<br />
enquanto novo acionista, terá amplas oportunidades para apoiar o crescimento<br />
futuro com a sua rede industrial, bem como aquisições graduais e estratégicas. A<br />
nova parceria entre a EUROPART e a Alpha, um investidor que trará a sua sólida<br />
experiência ao setor, bem como capacidade financeira, permitirá à EUROPART<br />
acelerar ainda mais o seu desenvolvimento.<br />
BUS+ presente na FIAA<br />
A BUS+, marca da Civiparts, dedicada em exclusivo ao segmento de autocarros,<br />
apresentou, na FIAA - Feria Internacional del Autobús y del Autocar, que se<br />
realizou em Madrid, no passado mês de maio, a atuais e potenciais clientes dos<br />
mercados de Portugal e Espanha, a vasta amplitude da sua oferta de produto.<br />
A BUS+ tem soluções de produto para satisfazer as necessidades de clientes<br />
em to<strong>das</strong> as áreas, incluindo fornecedores OEM mundiais, desde mecânica a<br />
carroçaria. A nível de carroçaria a BUS+ expôs as gamas de climatização, iluminação<br />
interior e exterior, acessórios interiores, espelhos retrovisores, tampões<br />
de roda, bancos de motorista e cintos de segurança. Aproveitando o evento, a<br />
BUS+ lançou a sua nova gama de Indicadores de Destino, que estará brevemente<br />
disponível para comercialização nas principais medi<strong>das</strong> e características. Este<br />
lançamento revela-se de principal importância para a marca, pois permitirá<br />
proporcionar a clientes uma excelente solução de produto a preços competitivos.<br />
Junho I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
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62<br />
NOTÍCIAS<br />
Pesados<br />
Visoparts promove formação com Diesel Technic<br />
Intensificar contactos e cooperação<br />
A Visoparts realizou, no passado mês de maio, nas instalações da Associação<br />
Empresarial da Região de Viseu, uma ação de formação da Diesel Technic para<br />
cerca de 60 clientes de diversos pontos do país, entre eles oficinas e empresas de<br />
transportes nacionais e internacionais<br />
A<br />
Visoparts decidiu dinamizar esta ação de formação<br />
com o objetivo de permitir aos clientes fazerem<br />
questões, tirarem dúvi<strong>das</strong> e removerem opiniões<br />
negativas pré-concebi<strong>das</strong> sobre a marca Diesel Technic. “O<br />
mais importante foi conseguir passar para o nosso cliente<br />
o conhecimento e a informação sobre a qualidade do produto<br />
DT e as mais-valias de trabalhar com um parceiro que<br />
oferece numa só marca to<strong>das</strong> as soluções, além de oferecer<br />
o que nenhuma outra neste momento oferece, que é 24<br />
meses de garantia sobre qualquer produto da marca DT”,<br />
referiu José Oliveira, gerente da Visoparts.<br />
A Visoparts começou a parceria com a DT no ano 2013<br />
e, desde então, contribui em grande parte para o crescimento<br />
que a empresa de Viseu tem vindo a registar. Para<br />
José Oliveira, a Diesel Technic “é o melhor dos melhores<br />
fornecedores, tanto em disponibilidade como preço e principalmente<br />
a qualidade dos produtos”.<br />
Relativamente às marcas DT Spare Parts e Siegel, José Oliveira<br />
afirma que “a SIEGEL é uma marca recente e que dispõem<br />
de 1.000 referências, tendo sido criada para o cliente<br />
que pretende uma solução mais económica, enquanto a DT<br />
dispõe de 36.000 referências e de uma garantia de 24 meses.<br />
A marca SIEGEL dispõe apenas de 12 meses. A recetividade<br />
dos clientes tem sido muito positiva, pois a DT dispõe de<br />
uma gama de produtos tão abrangente que podemos ter<br />
to<strong>das</strong> as referências numa só marca. Além disso, com a<br />
garantia que oferece de 24 meses, é uma mais-valia para<br />
o cliente final, pois a garantia começa quando é aplicada,<br />
dando uma segurança e ferramenta de venda para nós<br />
distribuidores e para cliente final”.<br />
São marcas com grande potencial de crescimento, pois a<br />
quantidade de referências que dispõem, a par da logística<br />
e do pós-venda, vão continuar a fazer a diferença da concorrência.<br />
Por isso, José Oliveira está otimista em relação às<br />
ven<strong>das</strong>, pois “neste momento, estamos com um crescimento<br />
de dois dígitos, o que significa que estamos a conseguir<br />
fazer um trabalho muito positivo. Mas com a introdução<br />
de novos produtos para viaturas comerciais, pretendemos<br />
crescer ainda mais durante os próximos anos”.<br />
Qunato à realização de mais ações de formação, José Oliveira<br />
refere que “ainda estamos a definir o timing para fazermos<br />
uma formação técnica com um dos nossos parceiros em<br />
sistemas de travagem EBS última geração. Oportunamente<br />
divulgaremos as datas”.<br />
Sobre a marcas<br />
DT Spare Parts e<br />
SIEGEL Automotive<br />
A gama completa de peças aftermarket<br />
da marca DT Spare Parts inclui<br />
26.000 peças de reposição para pesados,<br />
2.000 peças de reposição para<br />
reboques, 13.000 peças de reposição<br />
para autocarros e 6.000 peças de reposição<br />
para veículos comerciais ligeiros.<br />
Para estes últimos, a gama inclui<br />
peças de reposição para furgões dos<br />
modelos Citroën Jumper, Fiat Ducato,<br />
Ford Transit, Iveco Daily, Mercedes-<br />
-Benz Sprinter, Nissan Interstar/<br />
NV400, Opel Movano, Peugeot Boxer,<br />
Renault Master/Mascott e VW Crafter/<br />
LT II. Um dos destaques da marca do<br />
produto é a garantia de 24 meses para<br />
os clientes finais.<br />
A marca de produtos SIEGEL Automotive<br />
complementa perfeitamente<br />
a DT Spare Parts. A vantagem mais<br />
importante da SIEGEL Automotive<br />
são os preços atrativos e a qualidade<br />
comprovada, que é garantida<br />
por 12 meses. A gama de produtos<br />
desta marca inclui peças de reposição<br />
para carroçaria e cabine, iluminação<br />
e equipamentos elétricos, bem como<br />
para outros grupos de produtos.<br />
Outra novidade é o Partner Portal<br />
da Diesel Technic, agora ainda mais<br />
moderno, com o qual distribuidores<br />
podem fazer e gerir os seus pedidos<br />
por conta própria a qualquer hora do<br />
dia. As oficinas clientes poderão fazer<br />
a pesquisa de peças de reposição e<br />
a respetiva encomenda 24 horas/dia,<br />
durante todo o ano. Com o princípio<br />
One-Stop-Shopping, os parceiros<br />
obtêm de uma única fonte to<strong>das</strong> as<br />
peças de reposição necessárias para<br />
veículos pesados e comerciais ligeiros.<br />
Junho I 2017<br />
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OFICINA DO MÊS PATROCINADA POR<br />
64<br />
OFICINA DO MÊS<br />
XirAuto<br />
Questão de confiança<br />
› Situada no centro de Vila Franca de Xira, há cinco anos, a XirAuto é especialista em mecânica<br />
multimarca de veículos ligeiros. A confiança na qualidade do serviço é o maior orgulho do gerente<br />
Por: Jorge Flores<br />
Carlos Pereira está à frente dos destinos<br />
da XirAuto há cerca de cinco anos<br />
Durante 32 anos, Carlos Pereira foi<br />
funcionário da oficina Auto Gaspar,<br />
uma casa que desenvolveu<br />
a sua atividade em Vila Franca de Xira<br />
durante quaro déca<strong>das</strong>. Paixão antiga,<br />
a mecânica e os automóveis, tornou-o<br />
alguém dotado de conhecimentos e<br />
confiável, ao ponto do seu antigo patrão<br />
o ter convidado, por diversas vezes,<br />
a assumir a liderança da oficina, convite<br />
que sempre recusou. Apenas mais tarde,<br />
em 2012, Carlos Pereira mudou de ideias.<br />
E por motivos muito fortes: o falecimento<br />
do seu chefe. Assumiu, então, o controlo<br />
da empresa e começou, desde logo, por<br />
mudar o seu nome para XirAuto – designação<br />
que homenageava a cidade e a<br />
atividade. Da equipa anterior, ninguém<br />
ficou. E para ajudá-lo nos serviços, contratou<br />
um funcionário. E ainda hoje, cumpridos<br />
cinco anos dessa data, são apenas<br />
os dois a dar conta da média de quatro a<br />
cinco veículos que entram, diariamente,<br />
pela porta da oficina.<br />
A XirAuto é especialista em serviços<br />
de mecânica multimarca para ligeiros,<br />
nomeadamente reparação de travões,<br />
motores, revisões rápi<strong>das</strong> e preparação<br />
de veículos para inspeções (quando necessário,<br />
levam as viaturas aos centros).<br />
Ainda assim, mantém um contrato de<br />
parceria com outra oficina, para quando<br />
os procuram para trabalhos de chapa,<br />
pintura e eletrónica. O mesmo se passa<br />
com a preparação de veículos Diesel para<br />
as inspeções, dado que Carlos Pereira<br />
opta por não realizá-los na oficina, preferindo<br />
subcontratar tais serviços.<br />
ticulares”, afirma. Entre as dificuldades<br />
na atividade da XirAuto, o responsável<br />
destaca a “falta de dinheiro dos clientes”,<br />
bem como as limitações de espaço que a<br />
oficina já evidencia. Contudo, a mudança<br />
de instalações não está no horizonte. “São<br />
investimentos muito elevados. E para ir<br />
para uma zona industrial, onde já existem<br />
n PARTICULARES E EMPRESAS<br />
Carlos Pereira admite que o negócio<br />
tem corrido bem. Conta com uma carteira<br />
na ordem dos 200 clientes ativos:<br />
“30% são empresas do Estado e 70% paroutras<br />
oficinas, a braços com os seus problemas,<br />
não quero. Prefiro, ainda assim,<br />
manter-me num espaço mais pequeno<br />
e limitado”, sublinha.<br />
Aderir a uma rede de oficinas também<br />
não é desejo que alimente, até porque já<br />
rejeitou convites nesse sentido. “Gosto de<br />
ter um leque variado de opções”, reconhece.<br />
De resto, a “confiança” dos clientes<br />
nos seus serviços é o seu principal motivo<br />
de orgulho. E a virtude que, na sua<br />
opinião, “mais distingue a XirAuto” <strong>das</strong><br />
restantes oficinas.<br />
No futuro, a médio prazo, Carlos Pereira<br />
pretende renovar a imagem da oficina,<br />
bem como tornar o espaço mais funcional,<br />
através de uma “arrumação mais específica”.<br />
Na sua mente, caso a procura<br />
pela XirAuto se mantenha nos níveis<br />
atuais, estará a contratação de mais um<br />
funcionário. “São muitas horas perdi<strong>das</strong><br />
e muitos serões”, admite. ✱<br />
XirAuto<br />
Gerente Carlos Pereira | Morada Rua João José Nascimento Costa, n.° 7, Lojas A, B e C, 2600 - 162 Vila Franca de Xira<br />
Telefone 263 283 522 | Telemóvel 918 487 313<br />
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Junho I 2017
66<br />
EMPRESA<br />
Sotinar Dois<br />
Veja o video em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Trajeto colorido<br />
› No próximo dia 17 de junho, a Sotinar Dois comemora 25 anos de existência. Inserida no maior grupo<br />
português que atua no setor da venda de tintas e produtos para repintura automóvel, a empresa aveirense<br />
tem tido um trajeto colorido no mercado nacional. O estatuto de PME Excelência 2016 recentemente<br />
atribuído é como que uma (merecida) prenda de aniversário<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
tor comercial da empresa aveirense, “a<br />
Sotinar Dois teve origem na expansão<br />
do negócio da empresa-mãe, Sotinar<br />
Coimbra, e, atualmente, faz parte do<br />
maior grupo português que opera no<br />
setor da venda de tintas e produtos para<br />
repintura automóvel, desde a importação,<br />
em exclusivo para Portugal, da marca<br />
Cromax (líder mundial em tintas para o<br />
setor automóvel) e outros, bem como<br />
diversos produtos em exclusivo (Mirka,<br />
Car Repair System, Farecla, DeVilbiss), até<br />
à sua venda a oficinas de reparação de<br />
chapa e pintura automóvel”.<br />
n UNIÃO FAZ A FORÇA<br />
Líder de mercado na zona geográfica<br />
onde atua, a Sotinar Dois conta com cerca<br />
de 400 clientes ativos e tem alargado a<br />
A Cromax é uma <strong>das</strong> marcas que<br />
assume particular importância<br />
na atividade da Sotinar Dois<br />
Corria o ano de 1992 quando, a 17<br />
de junho, nascia a Sotinar Dois,<br />
que resultou da forte dinâmica e<br />
expansão da Sotinar Coimbra na zona<br />
centro do país. Especialista em repintura<br />
automóvel, uma vez que comercializa<br />
diversos sistemas, Cromax e Percotop, e,<br />
também, uma vasta gama de produtos<br />
complementares, a Sotinar Dois, situada<br />
em Aveiro, dispõe de um laboratório de<br />
colorimetria dotado dos mais modernos<br />
equipamentos para procura e ajuste de<br />
cor. Além disso, conta com enorme experiência<br />
no desenvolvimento de cores<br />
por padrão, competência diferenciadora<br />
na repintura automóvel, e que, também,<br />
lhe tem trazido novas oportunidades no<br />
setor industrial.<br />
De acordo com Veríssimo Rocha, diresua<br />
atividade a outros setores, como é<br />
o caso do industrial, beneficiando do<br />
know-how acumulado por todos os colaboradores<br />
que fazem parte do grupo<br />
de empresas ao longo de um quarto de<br />
século de aprendizagem, tornando-os<br />
verdadeiros especialistas em acabamento<br />
de superfícies para qualquer setor. Hoje,<br />
as diversas empresas que existem com o<br />
nome Sotinar são vistas como um grupo.<br />
E ninguém melhor do que Veríssimo<br />
Rocha para nos explicar: “As ‘Sotinares’<br />
não são filiais. São unidades de negócio<br />
autónomas que partilham uma estratégia<br />
comum. Esta realidade permite-nos uma<br />
rápida e eficaz capacidade de resposta,<br />
que é uma mais-valia para o serviço ao<br />
cliente, sendo esta a nossa prioridade<br />
num mercado onde tudo é imediato. Esta<br />
Junho I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
67<br />
capacidade de resposta acrescenta, por<br />
isso, valor e é diferenciadora. Atualmente,<br />
existem ‘Sotinares’ no Porto, Santa Maria<br />
da Feira, Aveiro, Coimbra, Leiria e Lisboa”.<br />
A Sotinar Dois dispõe, atualmente, de<br />
oito colaboradores, estando alguns deles<br />
presentes desde a sua origem. Contabilizando<br />
to<strong>das</strong> as empresas do grupo, onde<br />
se inserem a Portepim e a Carsistema,<br />
que se dedicam à importação, esse número<br />
ascende a cerca de 80. “A grande<br />
qualidade dos recursos humanos é o<br />
verdadeiro fator diferenciador <strong>das</strong> boas<br />
empresas. A Sotinar Dois conseguiu criar<br />
uma equipa de qualidade, orientada para<br />
a excelência e para o serviço ao cliente”,<br />
destaca o diretor comercial. E se há coisa<br />
que a empresa aveirense não faz, é exportar.<br />
“O nosso grupo detém filiais próprias<br />
António Leal, comercial encarregue<br />
da zona de Viseu, é umas <strong>das</strong> peças<br />
preponderantes da empresa aveirense<br />
em Espanha, França, Itália e Marrocos,<br />
exportando a partir delas para cerca de<br />
20 países de todo o mundo, sobretudo<br />
Europa, América Latina e África”, esclarece<br />
Veríssimo Rocha. A Sotinar Dois tem<br />
vindo a crescer de forma sustentada nos<br />
últimos anos. Comparando os primeiros<br />
quatro meses de 2017 com os períodos<br />
homólogos dos dois anos anteriores,<br />
verifica-se que a empresa mantém essa<br />
tendência e está a crescer acima dos dois<br />
dígitos, o que constitui um motivo de<br />
satisfação e confirma que se encontra<br />
no caminho certo.<br />
n FORMAÇÃO E CERTIFICAÇÃO<br />
A formação é um dos pilares <strong>das</strong> empresas<br />
do grupo, tanto para colaboradores<br />
como para clientes. Na opinião do nosso<br />
interlocutor, “o valor <strong>das</strong> empresas está<br />
nas competências <strong>das</strong> pessoas, quer no<br />
cliente interno, quer no externo. Em resultado<br />
disso, uma parte considerável<br />
do orçamento do grupo destina-se a<br />
formação”. Tanto assim é, que o grupo<br />
Momentos marcantes<br />
Abertura da loja na Rua Sra. dos Aflitos (Aveiro),<br />
em janeiro de 1987, ainda como filial da Sotinar<br />
dispõe de um centro de treino em<br />
Coimbra, equipado com as ferramentas<br />
mais atuais e onde se realizam, semanalmente,<br />
ações de formação para clientes<br />
e colaboradores, sobretudo de índole<br />
técnica, mas onde são partilha<strong>das</strong> em<br />
simultâneo as mais recentes novidades<br />
e inovações dos parceiros. “Existem vários<br />
módulos de formação adaptáveis<br />
aos formandos convidados. Mas temos<br />
Coimbra<br />
Criação da Sotinar Dois como unidade de<br />
negócio autónoma, a 17 de junho de 1992<br />
Obtenção da certificação ISO 9001, em 2001<br />
Obtenção da certificação TÜV Rheinland, em 2014<br />
Distinguida com o estatuto de PME Excelência<br />
por duas vezes na sua história<br />
realizado, também, ações de formação<br />
específicas sobre temas. Como, por exemplo<br />
‘importância do processo de lixagem’<br />
e ‘polimento de excelência’, entre outros,<br />
desenvolvidos tendo em conta as necessidades<br />
dos nossos clientes”, completa o<br />
diretor comercial da Sotinar Dois.<br />
A certificação é outro ex-líbris da empresa,<br />
que tem Albertino Santos como<br />
sócio-gerente. E confirmada pela voz de<br />
Veríssimo Rocha: “Temos, também, muito<br />
orgulho na certificação de qualidade ISO<br />
9001:2015, que é, aliás, comum a to<strong>das</strong><br />
as empresas do nosso grupo, atestando<br />
a excelência da nossa organização e a<br />
sua total orientação para a satisfação <strong>das</strong><br />
necessidades dos clientes”. E quanto ao<br />
estatuto de PME Excelência 2016, recentemente<br />
atribuído pelo IAPMEI? A resposta<br />
do responsável é elucidativa: “Este<br />
estatuto consiste num prémio atribuído<br />
às empresas que, anualmente, apresentam<br />
os melhores resultados económico-<br />
-financeiros e de gestão dentro do grupo<br />
<strong>das</strong> PME Líder. Num universo global de<br />
cerca de 350.000 PME existentes no país,<br />
apenas atingem este patamar máximo<br />
cerca de 1.250 empresas. É, por isso, um<br />
enorme motivo de orgulho e de satisfação<br />
sermos reconhecidos com o estatuto<br />
de PME Excelência 2016, já que tem um<br />
sabor especial por ser obtido no ano em<br />
que a nossa empresa completa 25 anos<br />
de existência”. E acrescenta: “Esta distinção<br />
só foi possível devido às sinergias<br />
entre as empresas do grupo. Às importadoras<br />
(Portepim e Carsistema) e às que<br />
operam no retalho (‘Sotinares’), com as<br />
quais cobrimos todo o país e somos líderes<br />
de mercado a nível nacional”.<br />
E quanto ao futuro? “Perspetivamo-lo<br />
com tranquilidade e segurança. Estamos<br />
integrados num grupo muito sólido financeiramente.<br />
Claro que é preciso ter<br />
em conta um enquadramento político<br />
complexo em termos mundiais, que<br />
poderá ter consequências negativas em<br />
termos macroeconómicos, sobretudo se<br />
acontecer alguma deriva protecionista,<br />
que poderá ditar uma baixa de crescimento<br />
da atividade económica internacional”,<br />
conclui Veríssimo Rocha. ✱<br />
Sotinar Dois<br />
Diretor comercial Veríssimo Rocha | Morada Rua João Francisco do Casal, Zona Industrial de Taboeira, 3800 – 266 Aveiro<br />
Telefones 234 300 410/11/12 | Fax 234 310 380 | Email sotinar2@mail.telepac.pt | Site www.sotinar.pt<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2017
68<br />
EMPRESA<br />
RPL Clima<br />
Veja o video em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Temperatura ideal<br />
› Desde janeiro do ano 2000 que a RPL Clima faz a diferença pela temperatura ideal que proporciona.<br />
Com a mudança de instalações, no início de 2017, a empresa algarvia ganhou dimensão e projetou o<br />
futuro para os próximos 10 anos. A gama RPL Quality e o “braço” de exportação RPL Automotive Parts<br />
são essenciais no desenvolvimento do negócio<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
A<br />
RPL Clima está de boa saúde e<br />
recomenda-se. Até finais do próximo<br />
mês de setembro, a equipa<br />
da dupla Rui Pedro e Rui Lopes não terá<br />
mãos a medir. “Serão meses de muita azáfama.<br />
Sentimos, também, muito stresse<br />
da parte dos clientes, uma vez que se<br />
trata de um período de faturação muito<br />
importante para as oficinas. Para algumas,<br />
a área da climatização automóvel<br />
representa mais de 50% do seu volume<br />
de faturação”, revela Rui Lopes ao <strong>Jornal</strong><br />
<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, no tom simpático e bem<br />
disposto que o caracteriza. Para, depois,<br />
acrescentar: “Existe muita necessidade<br />
de ter produtos de qualidade a bom<br />
preço, que sejam entregues a tempo e<br />
horas. Juntam-se, aqui, três ou quatro<br />
fatores essenciais que podem dar origem<br />
a muitas dores de cabeça se as coisas não<br />
correrem bem”.<br />
No mercado da climatização automóvel,<br />
onde a empresa algarvia é especialista,<br />
“são seis meses para vender e seis meses<br />
para comprar”, afirma Rui Lopes. Por outras<br />
palavras, “são seis meses para preparar<br />
as compras afincadamente, pormenor<br />
a pormenor, e seis meses para trabalhar<br />
a um ritmo alucinante, durante os quais<br />
o desenvolvimento do negócio é brutal”,<br />
esclarece.<br />
n DE 600 PARA 1.200 M 2<br />
Para quem não está recordado, a RPL<br />
Clima (cujo nome resulta da conjugação<br />
da letra “R”, de Rui, o nome próprio dos<br />
sócios-gerentes, com as letras “P”, de Pedro,<br />
e “L”, de Lopes, o apelido de cada um)<br />
nasceu em janeiro do ano 2000, tendo<br />
iniciado a sua atividade em Ferreiras, Albufeira,<br />
num espaço que rondava os 80<br />
m 2 e que permitia atingir um volume de<br />
faturação de €30.000. Em 2005, a empresa<br />
mudou-se para a zona industrial de Vilamoura,<br />
passando a operar num espaço de<br />
600 m 2 e a contar com seis colaboradores.<br />
E por lá se manteve durante quase 12<br />
anos. Até que, em janeiro de 2017, deu-se<br />
uma nova mudança. “O espaço anterior<br />
tornou-se pequeno. Necessitávamos de<br />
ter maior stock para conseguirmos reunir<br />
novos argumentos juntos dos fabricantes<br />
de topo que representamos: Sanden,<br />
Denso e Delphi. Duplicámos o espaço<br />
e criámos melhores condições para os<br />
colaboradores. Agora, dispomos de 1.200<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
69<br />
m 2 ”, enfatiza Rui Lopes ao nosso jornal.<br />
Com 1.500 clientes ativos, a RPL Clima<br />
só vende a profissionais. “Conseguimos,<br />
deste modo, proteger quem nos compra.<br />
Costumo dizer que não vendemos<br />
problemas, vendemos soluções”, conta<br />
o responsável. E como se processa a<br />
“mecânica” do negócio da RPL Clima?<br />
presenta cerca de 15%. Mas tornar-se-á<br />
maior a curto prazo”, revela.<br />
n OPERAÇÕES DE EXPORTAÇÃO<br />
Reconhecendo que o segmento do frio<br />
de transporte está estável, onde a empresa<br />
dispõe de 20 clientes e pretende<br />
cimentá-los, Rui Lopes dá particular des-<br />
RPL Clima em números<br />
2.000.000<br />
10<br />
volume de faturação no ano passado,<br />
em euros<br />
1.200<br />
área total <strong>das</strong> novas instalações, em m 2 número de colaboradores<br />
O novo espaço permitiu ganhar espaço<br />
de armazenagem e oferecer melhores<br />
condições para os colaboradores<br />
8<br />
referências em stock<br />
ativos1.500<br />
15<br />
anos de participação<br />
em salões nacionais<br />
países de<br />
exportação:<br />
Espanha, França,<br />
Inglaterra,<br />
13.000<br />
Polónia, Angola,<br />
Moçambique,<br />
Cabo Verde e<br />
Mauritânia<br />
clientes<br />
800.000<br />
faturação em condensadores e compressores por ano, em euros<br />
“Importamos material da Europa, Ásia e<br />
América. A mercadoria é descarregada,<br />
classificada, etiquetada e armazenada.<br />
Trabalhamos com os CTT Expresso. Conseguimos<br />
colocar o material no cliente<br />
até 24 horas depois da encomenda ter<br />
sido feita. Chegamos ao país todo. Nas<br />
ilhas, demora dois ou três dias a entrega<br />
do material, uma vez que o processo logístico<br />
é muito específico”, explica Rui<br />
Lopes.<br />
E se existe área que a empresa de Vilamoura<br />
não menospreza, é a online. “Na<br />
nossa página de Internet, o cliente pode<br />
identificar a peça (pela referência original<br />
ou através do modelo da viatura),<br />
consultar a disponibilidade de stock e<br />
fazer a encomenda, se assim o entender.<br />
A vertente online do nosso negócio tem<br />
vindo, efetivamente, a crescer. Hoje, retaque<br />
às operações de exportação. “A RPL<br />
Automotive Parts é o nosso ‘braço’ internacional.<br />
Até há seis meses, chamava-se<br />
RPL Clima 2. Decidimos criar um nome<br />
mais forte, que não suscitasse dúvi<strong>das</strong>.<br />
Espanha, até pela proximidade, é o nosso<br />
maior mercado de exportação. França,<br />
Inglaterra e Polónia também são países<br />
que requisitam os nossos produtos. Depois,<br />
estamos presentes ainda em África.<br />
Angola e Moçambique estagnaram um<br />
pouco, pelas razões sobejamente conheci<strong>das</strong>,<br />
mas vendemos, também, para a<br />
Mauritânia e Cabo Verde. E pretendemos<br />
alargar o nosso raio de ação internacional,<br />
nomeadamente à Bélgica, Holanda,<br />
Turquia, Marrocos e Argélia.<br />
Grande relevância merece, igualmente,<br />
a gama RPL Quality, que foi lançada no<br />
mercado há cerca de dois anos. “A RPL<br />
Quality é uma marca registada da RPL<br />
Clima, que veio acrescentar mais valor<br />
à gama original que já tínhamos. Veio<br />
competir num nicho de mercado. Creio<br />
que fomos até os últimos a incluir no<br />
nosso portefólio de produtos uma marca<br />
alternativa no que diz respeito a compressores.<br />
E, isto, foi estrategicamente<br />
muito importante para nós. Até porque<br />
não queríamos aparecer com uma marca<br />
só pelo preço”, explica Rui Lopes. Os produtos<br />
RPL Quality são produzidos por<br />
fabricantes de topo, mas apresentam<br />
um preço mais acessível para o cliente.<br />
“Não temos na gama RPL Quality todos<br />
os produtos. Temos aqueles que entendemos<br />
necessários, sempre com uma<br />
competitiva relação qualidade/preço:<br />
condensadores, eletroventiladores,<br />
motoventiladores de habitáculo e resistências.<br />
Este ano, a gama RPL Quality<br />
já cresceu em relação a 2016. Esta marca<br />
alternativa está em constante evolução,<br />
como, aliás, as de topo de que dispomos.<br />
A gama RPL Quality tem sido, de facto,<br />
uma agradável surpresa”, revela o responsável<br />
ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />
No final, Rui Lopes faz uma constatação<br />
e lança um desafio: “A RPL Clima está no<br />
bom caminho. Segue na linha da perfeição<br />
e do profissionalismo que idealizámos.<br />
Estamos a atravessar uma boa fase.<br />
Não considero a melhor, porque essa está<br />
sempre para vir. No Algarve, sentimos<br />
necessidade de ter uma transportadora<br />
que consiga dinamizar o negócio na região.<br />
Lanço, aqui, um desafio. Até agora,<br />
nenhuma conseguiu dar resposta a esta<br />
necessidade. Seria, sem dúvida, uma<br />
mais-valia para o mercado”. ✱<br />
RPL Clima<br />
Sócios-gerentes Rui Pedro e Rui Lopes | Morada Lote 6.I 1/43 F, Zona Industrial de Vilamoura 8125 – 496 Quarteira<br />
Telefone 289 381 720 | Emails geral@rplclima.com; comercial@rplclima.com | Site www.rplclima.com<br />
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70<br />
EMPRESA<br />
Grupo Filinto Mota<br />
Mundo<br />
de soluções<br />
› O Grupo Filinto Mota é um mundo de soluções. Representa as marcas Citroën, DS e Honda, dispõe de<br />
cinco oficinas, oito stands de venda de novos, 10 pontos de venda de usados, uma unidade Bosch Car<br />
Service, serviço de peças, rede de aluguer de automóveis, posto de combustível e mediador de seguros<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
A<br />
origem deste histórico representante<br />
Citroën nos distritos de Porto<br />
e Braga remonta a 1934, quando<br />
Filinto Mota, sogro de Teixeira dos Santos<br />
e avô de Gualter Mota Santos (os administradores),<br />
criou, em nome individual,<br />
a empresa, que começou a operar na<br />
Av.ª dos Aliados, Porto. Os primeiros<br />
anos de atividade de Filinto Mota não<br />
foram, contudo, fáceis, uma vez que o<br />
mercado era limitado. Depois, com o<br />
eclodir da Segunda Guerra Mundial, a<br />
situação agravou-se, impossibilitando<br />
a importação de automóveis e peças.<br />
Findo o conflito, a situação normalizou<br />
e o negócio retomou o seu curso normal.<br />
As ven<strong>das</strong> começaram a subir. Até que,<br />
em 1972, deu-se um rude golpe, com o<br />
falecimento do fundador, o que obrigou<br />
a diversas alterações. Posteriormente, já<br />
depois do 25 de Abril, as ven<strong>das</strong> aumentaram<br />
e a empresa começou a adquirir<br />
novas localizações. Nos anos 80 e 90, a<br />
tendência manteve-se. Já em pleno século<br />
21, veio a certificação ISO 9002: 1995 e a<br />
representação Honda.<br />
n VALORES BEM DEFINIDOS<br />
O Grupo Filinto Mota existe para fornecer<br />
transporte, mobilidade e imagem aos<br />
clientes, garantindo, assim, o seu sucesso<br />
no futuro. E este será tanto mais risonho<br />
quanto melhor o grupo souber conjugar o<br />
seu know how com a capacidade de inovar<br />
e de fazer bem à primeira. Ser reconhecido<br />
com um serviço de confiança pelos<br />
clientes é o objetivo principal de qualquer<br />
colaborador Filinto Mota. O lema “Fazemos<br />
amigos a vender automóveis” diz tudo<br />
sobre a filosofia do grupo. “Alguma coisa<br />
tivemos de fazer bem para termos 83 anos<br />
de história”, frisa Gualter Mota Santos, que<br />
é, a par com o seu pai, Teixeira dos Santos,<br />
administrador desta enorme organização.<br />
A operar nos distritos de Porto e Braga,<br />
Filinto Mota assume-se como um grupo<br />
robusto e rentável, sendo, por isso, reconhecido<br />
como um líder forte. De acordo<br />
com a visão que tem, as suas vitórias<br />
deverão promover a paixão pelas marcas<br />
que representa, permitindo-lhe, por<br />
um lado, uma maior motivação dos seus<br />
colaboradores e, por outro, uma maior<br />
confiança dos seus clientes. O que permitirá<br />
que eles cresçam em número, muito<br />
para além da média nacional. “O grupo,<br />
hoje, é constituído por cinco unidades de<br />
negócio principais (Guimarães, Famalicão,<br />
Braga, Matosinhos e Porto), que agregam<br />
o maior leque de serviços”, explica Vasco<br />
Silva, da direção de peças e serviços. Há<br />
10 anos na estrutura, o responsável tem,<br />
atualmente, a missão de desenvolver o<br />
aftermarket e o negócio oficinal, depois<br />
de ter estado oito anos a “tomar conta”<br />
<strong>das</strong> unidades de Guimarães e Famalicão.<br />
São nada menos do que seis as máximas<br />
que regem os valores em que o Grupo<br />
Filinto Mota aposta. Primeira: “Somos<br />
mais do que um negócio”. Segunda: “A<br />
nossa melhor publicidade é a de um<br />
Junho I 2017<br />
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71<br />
cliente satisfeito”. Terceira: “Temos uma<br />
equipa de trabalho responsável e metódica”.<br />
Quarta: “Oferecemos uma amizade<br />
de confiança, através dos novos serviços<br />
e produtos”. Quinta: “Trabalhamos com<br />
paixão, respeito, integridade, segurança,<br />
transparência e disciplina”. Sexta: “Incentivamos<br />
a criatividade, eficiência, reconhecimento<br />
e desenvolvimento dos nossos<br />
colaboradores”.<br />
n UNIVERSO EM EXPANSÃO<br />
Com cinco oficinas, oito stands de venda<br />
de novos (marcas Citroën, DS e Honda),<br />
10 pontos de venda de usados (Select),<br />
uma unidade Bosch Car Service, serviços<br />
de peças oficiais e multimarca, uma rede<br />
de aluguer de automóveis (First Rent), um<br />
posto de combustível (Cepsa) e um mediador<br />
de seguros (Protector), sem esquecer a<br />
distribuição Bosch, o módulo de travagem<br />
Bosch e as insígnias Bosch Diesel Service<br />
e Bosch Diesel Center (reparam bombas<br />
e injetores), o Grupo Filinto Mota dispõe,<br />
no total, de 215 colaboradores. Das cinco<br />
unidades de negócio principais, três estão<br />
muito próximas entre si a nível de soluções<br />
(Matosinhos, Porto e Famalicão), uma<br />
vez que dispõem de espaços de venda<br />
de novos Citroën e DS, secção de usados<br />
multimarca, oficina, peças (a localização de<br />
83 anos de história<br />
1934<br />
Filinto Mota e Automóveis Citroën iniciaram relações<br />
comerciais, tendo a atividade começado na<br />
Av.ª dos Aliados, Porto<br />
1939<br />
Os primeiros anos de atividade não foram fáceis,<br />
pois o mercado era limitado. A Segunda Guerra<br />
Mundial impossibilitou a importação de automóveis<br />
e peças<br />
1945<br />
Com o final do conflito, a empresa teve de esperar<br />
mais um ano para que as importações ficassem<br />
normaliza<strong>das</strong><br />
1946<br />
Em maio, retomou a comercialização de automóveis,<br />
com a venda de oito unidades nesse mês<br />
(fechou o ano com 64 veículos vendidos)<br />
1955<br />
Manteve a performance de ven<strong>das</strong> e terminou o<br />
ano com 611 unidades<br />
1956 - 1965<br />
Durante nove anos, as ven<strong>das</strong> triplicaram, alcançando<br />
as 1.723 unidades. A empresa A. Faria & F.<br />
foi adquirida por trespasse em 1962 por sociedade<br />
com FDS para assistência à Citroën em Braga, passando<br />
a designar-se Filinto Mota, Sucessores, Lda.<br />
1968<br />
Em novembro, Filinto Mota quebra a ligação com<br />
o FDS. O desenvolvimento <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> obrigou à<br />
compra de um armazém para guardar veículos<br />
usados<br />
1972<br />
Em fevereiro, dá-se o falecimento de Filinto Mota.<br />
O desenvolvimento da atividade obrigou a diversas<br />
alterações<br />
1973<br />
A 9 de março, a empresa foi constituída como uma<br />
sociedade por quotas (Filinto Mota, Sucessores, Lda.),<br />
abandonando, assim, a atividade em nome individual<br />
1974<br />
A situação <strong>das</strong> retomas melhorou após o 25 de Abril, o<br />
que provocou forte desenvolvimento do comércio<br />
1976<br />
Ven<strong>das</strong> atingiram as 1.795 unidades<br />
1979<br />
Ampliação da oficina do Porto, em terrenos com face<br />
para a Rua Pinto Bessa, alargando, assim, a presença da<br />
empresa e da marca<br />
1981 – 1982<br />
Filinto Mota Braga adquire terreno na freguesia de Sequeira,<br />
com o objetivo de construir instalações oficinais<br />
e comerciais<br />
1986<br />
Em outubro, Filinto Mota Porto compra um pequeno<br />
stand na Av.ª da Boavista. Em dezembro, adquire um<br />
espaço para veículos usados na Rua Pinto Bessa<br />
1989<br />
Em janeiro, Filinto Mota Porto adquire um stand na<br />
Maia. Em dezembro, compra terrenos em Guimarães<br />
(Creixomil) para construir uma filial com instalações<br />
integra<strong>das</strong><br />
1990<br />
Em agosto, teve início a atividade de Guimarães. Fechou<br />
o ano com 4.200 veículos vendidos e adquiriu um<br />
stand de exposição em Barcelos<br />
1991<br />
Foram constituí<strong>das</strong> novas sociedades, como a TAI (Tecnologias<br />
Avança<strong>das</strong> de Informação, Lda.), em fevereiro,<br />
e a SCAM (Sociedade de Comércio Automóvel do Minho,<br />
S.A.), em dezembro, esta para representação dos automóveis<br />
Honda<br />
1992<br />
Recorde de ven<strong>das</strong>: 5.500 unidades e faturação superior<br />
a 10 milhões de contos. Situou-se entre as primeiras<br />
175 empresas portuguesas. Em setembro, as unidades<br />
de Porto e Braga passam a sociedades anónimas<br />
1997<br />
Profunda reestruturação da organização interna <strong>das</strong><br />
empresas<br />
1998<br />
Implementação de um sistema de gestão como suporte<br />
organizacional do grupo e aquisição da norma<br />
NP EN ISO 9000. Em fevereiro, Filinto Mota Braga<br />
inaugurou estação de serviço com ligação à Total<br />
2001<br />
Em dezembro, o grupo obteve a certificação ISO<br />
9002: 1995. Filinto Mota Porto adquiriu mais um<br />
stand na cidade do Porto<br />
2002<br />
Em maio, inaugurou um stand na Av.ª da Boavista,<br />
ampliando em seis vezes a área de exposição. Adquiriu<br />
um terreno na Circunvalação para construir novas<br />
instalações<br />
2003<br />
Aquisição pela Tecma <strong>das</strong> instalações em Avidos,<br />
Famalicão, nova unidade Citroën que entrou em funcionamento<br />
no mês de novembro. Antes, em maio, a<br />
SCAM abrira em Barcelos um novo stand Honda<br />
2004<br />
A 17 de fevereiro, ficaram prontas as instalações da<br />
Circunvalação para funcionamento de to<strong>das</strong> as áreas,<br />
tais como a Holding, a Unidade Agentes e a TAI. Assim<br />
como a First Rent, constituída a 8 de abril<br />
2006<br />
Em janeiro, a SCAM passou para as instalações de<br />
Braga, atuando como Unidade de Negócios Autónoma<br />
da Unidade Citroën já existente. Iniciou-se a<br />
exploração como Agentes Comerciais Citroën em<br />
Amarante e Santo Tirso<br />
2015<br />
Abertura de novas instalações em Lisboa, com stand<br />
de usados e aluguer de viaturas com a First Rent ✱<br />
Pinto Bessa, no Porto, inclui ainda uma loja<br />
Bosch) e aluguer de automóveis. A unidade<br />
de Guimarães adiciona o módulo especializado<br />
em travagem Bosch. Por seu turno, a<br />
unidade de Braga é a mais completa, uma<br />
vez que acrescenta um espaço de venda<br />
de novos Honda, as insígnias Bosch Car<br />
Service, Bosch Diesel Service e Bosch Diesel<br />
Center, o armazém de distribuição Bosch<br />
e ainda um posto de combustível Cepsa.<br />
Mais “simples” são as filiais da Maia, Valongo<br />
e Gondomar, que contam “apenas”<br />
com stands de ven<strong>das</strong> Citroën e DS, além<br />
da secção de usados multimarca. Quanto<br />
às localizações de Paredes e Lisboa, apenas<br />
dispõem da área de usados multimarca.<br />
No ramo automóvel, “atuamos, praticamente,<br />
em tudo. Só não estamos presentes<br />
nos camiões. Pelo menos, por enquanto”,<br />
afirma Gualter Mota Santos, administrador.<br />
Que acrescenta de seguida: “No Porto, em<br />
Braga e em Guimarães, criaremos, a breve<br />
trecho, uma área de exposição específica<br />
para a marca DS. Foi uma exigência do<br />
Grupo PSA”. Por ano, o Grupo Filinto Mota<br />
comercializa mais de 2.000 viaturas novas<br />
e 1.800 veículos usados. Na unidade de<br />
Matosinhos (Estrada Exterior da Circunvalação),<br />
a oficina recebe uma média de 40<br />
veículos por dia, dispondo de dois técnicos<br />
que são especializados, também, em<br />
automóveis elétricos e híbridos.<br />
Tendo uma forte presença nos espaços<br />
comerciais, o Grupo Filinto Mota dá<br />
especial atenção às oficinas. “Têm um peso<br />
muito importante no nosso negócio, porque<br />
trabalham com um parque que é mais<br />
ou menos estável, quer as coisas estejam<br />
a correr bem ou a correr mal. Intervencionamos,<br />
também, veículos de outras<br />
marcas, devido ao elevado número de<br />
usados que comercializamos provenientes<br />
de retomas”, esclarece Gualter Mota<br />
Santos. “Nos usados, temos uma grande<br />
vantagem: valem muito mais os nossos<br />
83 anos de história do que os mais de 500<br />
veículos que temos em stock”, enfatiza o<br />
responsável, realçando que “as ven<strong>das</strong>, por<br />
seu turno, estão muito suscetíveis a oscilações”.<br />
A forte presença no mundo digital é<br />
outra <strong>das</strong> apostas do Grupo Filinto Mota.<br />
“A ferramenta 360 de que dispomos no<br />
nosso site dá o máximo de informação ao<br />
cliente e permite-lhe visualizar, de forma<br />
mais real, o automóvel”, acrescenta Maria<br />
Mota Santos, filha de Gualter Mota Santos<br />
e responsável, há cerca de dois anos, pela<br />
recém-criada direção de marketing. ✱<br />
Grupo Filinto Mota<br />
Administradores Teixeira dos Santos e Gualter Mota Santos | Morada Estrada Exterior da Circunvalação, 10686, 4460 – 280<br />
Senhora da Hora | Telefone 800 225 588 | Fax 234 310 380 | Email geral@filintomota.pt | Site www.filintomota.pt<br />
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72<br />
EMPRESA<br />
Comercial Povos<br />
Mobilidade é trunfo<br />
› Com o novo armazém, inaugurado há um ano, a Comercial Povos ganhou músculo no mercado.<br />
Mas continua a valer-se da mobilidade em termos de preços. A estrutura leve permanece um trunfo<br />
Por: Jorge Flores<br />
rendamento do espaço, mas pondera a<br />
sua aquisição. O retorno, de resto, “tem<br />
sido satisfatório, apesar de queremos<br />
sempre mais”.<br />
João José Alves acredita que aquilo que<br />
distingue a sua empresa da concorrência<br />
é, acima de tudo, a “mobilidade”. E explica.<br />
“Como somos uma empresa pequena,<br />
ainda temos mobilidade em termos de<br />
preço e de entrega de alguns produtos.<br />
Em maio de 2015, a empresa de João<br />
José Alves acolheu, de braços abertos,<br />
a Valvoline. A parceria está a resultar<br />
Ao contrário dos concorrentes, sobretudo,<br />
no que respeita a peças originais. Somos<br />
obrigados a ter determina<strong>das</strong> peças, para<br />
agarrar os clientes, que não são muito comuns<br />
nas casas de acessórios para automóveis”,<br />
revela. No seu entender, trunfo<br />
é, também, a “política de proximidade”<br />
que desenvolve juntos dos clientes. O responsável<br />
reconhece que não tem uma<br />
carteira muito grande. “Viemos para aqui<br />
com apenas dois clientes”, garante. Ou<br />
seja, “estamos a construí-la aos poucos,<br />
desde agosto”. Clientes finais? “Um ou outro,<br />
mas não é expressivo. Se vendesse<br />
mais ao cliente final, fazia maior volume<br />
do que faço”, conta. “O cliente em Porto<br />
Alto é mais profissional”, explica. Apenas<br />
em Vila Franca de Xira a Comercial Povos<br />
dispõe de um balcão de atendimento.<br />
No total, a equipa é composta por sete<br />
pessoas, sendo que apenas uma, neste<br />
momento, se encontra em Porto Alto.<br />
n DISTRIBUIDOR VALVOLINE<br />
Para João José Alves, o importante é<br />
que a atividade se desenvolva de uma<br />
Os últimos tempos têm sido particularmente<br />
agitados e promissores<br />
para João José Alves. Quando fundou,<br />
na altura com o seu pai, a Comercial<br />
Povos, há 16 anos, na região de Vila Franca<br />
de Xira (Povos é o nome da localidade de<br />
onde nasceu a cidade), nunca imaginou<br />
que o negócio ganharia a expressão que<br />
tem atualmente. Muito graças ao novo<br />
armazém com 380 m 2 (face aos 180 m 2<br />
da primeira casa), que inaugurou há um<br />
ano. Como recorda, quando começou a<br />
atividade, tinha um pequeno stock de<br />
€30.000 e, hoje, este ascende já a perto<br />
de €200.000. Referências ativas, em catálogo,<br />
são mais de 9.500. Uma dimensão<br />
muito diferente dos primeiros tempos.<br />
A empresa atua no mercado da distribuição<br />
de peças multimarca para automóveis<br />
e encontra nas oficinas independentes os<br />
seus principais clientes. Para o gerente da<br />
Comercial Povos, o novo armazém permitiu<br />
otimizar a atividade. “Dá-me uma<br />
logística que não tenho em Vila Franca<br />
de Xira”, admite. Prudente por natureza,<br />
o responsável optou pelo regime de arforma<br />
sustentada. O facto de ter produtos<br />
em catálogo de qualidade original, casos<br />
da SKF, Yuasa, Ruville e Mann Filter, entre<br />
outras marcas, tem ajudado muito ao sucesso<br />
do negócio.<br />
Fundamental para a Comercial Povos<br />
é ainda a distribuição da Valvoline, missão<br />
que abraçou em maio de 2015. Uma<br />
parceria que “tem corrido bem”, afiança.<br />
“O crescimento tem sido constante. Este<br />
ano, penso fechar com a Valvoline a subir<br />
na ordem dos 20%”, afirma.<br />
A distribuição é, na íntegra, assegurada<br />
pelas quatro viaturas da empresa. As entregas<br />
são bi-diárias. Ou mais, por vezes,<br />
consoante as necessidades dos clientes.<br />
Na região de Vila Franca de Xira, o serviço<br />
de entregas é ainda assegurado por motos”,<br />
adianta ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>. João<br />
José Alves prefere não fazer grandes previsões<br />
sobre o futuro da Comercial Povos.<br />
“Neste mercado”, afirma, “não é possível<br />
fazer contas a muito longo prazo”. Acredita<br />
que os números começaram a aumentar,<br />
mas mantém a noção de que existem grupos<br />
muito fortes no mercado. ✱<br />
Comercial Povos<br />
Gerente João José Alves | Morada Rua José Costa e Silva, n.° 90, 2600 - 068 Vila Franca de Xira | Telefone 263 209 090<br />
Email geral@comercialpovos.pt<br />
Junho I 2017<br />
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Junho I 2017
74<br />
EMPRESA<br />
RPA Peças Auto<br />
Nova sede alavanca negócio<br />
› Fundada em 1997 pelos irmãos Rui e Paulo Almeida, a RPA Peças Auto celebrou, no passado dia<br />
13 de maio, 20 anos de atividade. A ocasião foi aproveitada pela empresa para inaugurar o seu novo<br />
espaço, localizado em São João da Talha, a escassos 100 metros da antiga sede<br />
Por: João Vieira<br />
Paulo e Rui Almeida, com o pai (ao centro),<br />
agradeceram a clientes e fornecedores a<br />
confiança depositada na empresa<br />
Muitos clientes e amigos compareceram<br />
à festa dos 20 anos, onde<br />
não faltou porco assado, música<br />
ao vivo e entrega de troféus aos colaboradores.<br />
Alguns fornecedores, como TRW,<br />
Motul, Shaeffler e Spanjaard também marcaram<br />
presença no evento, com stands de<br />
exposição, onde apresentaram as últimas<br />
novidades <strong>das</strong> suas gamas de produto.<br />
Questionado sobre o significado da<br />
celebração dos 20 anos de atividade da<br />
empresa, Paulo Almeida, gerente da RPA<br />
Peças Auto, comenta que “foram vinte<br />
anos de muito trabalho e dedicação, sempre<br />
apoiados por um grupo de trabalho<br />
fantástico. Começámos numa loja com<br />
110 m2 e quatro pessoas. Hoje, dispomos<br />
de quatro unidades de negócio (São João<br />
da Talha, Lisboa, Vila Franca de Xira e Mem<br />
Martins), 26 colaboradores e 15 viaturas<br />
na rua, com uma média de três a quatro<br />
entregas por dia, o que demonstra bem<br />
o trabalho que foi desenvolvido ao longo<br />
dos últimos 20 anos”.<br />
Sobre a nova sede, com 2.600 m 2 de área<br />
coberta, um enorme balcão e diversas<br />
salas disponíveis para formação, que é<br />
uma área onde a empresa tem apostado<br />
bastante, Paulo Almeida afirma: “O amplo<br />
espaço <strong>das</strong> novas instalações vai permitir-<br />
-nos ter mais qualidade para podermos<br />
trabalhar e oferecer melhores serviços aos<br />
clientes. Temos projetos aliciantes na forja,<br />
que vão ser lançados até final deste ano.<br />
Projetos que só com dimensão e espaço<br />
se conseguem construir. Estamos, por isso,<br />
em condições de alavancar substancialmente<br />
o negócio”.<br />
Relativamente às gamas que atualmente<br />
comercializa, a RPA Peças Auto vai conti-<br />
nuar dedicada às marcas premium, que<br />
sempre têm apoiado a empresa. “Mas<br />
queremos aumentar as gamas dessas<br />
marcas e, também, reforçar as linhas de<br />
importação, com mais referências e novos<br />
produtos, assim como continuar a apostar<br />
nas marcas de primeiro equipamento. Não<br />
nos queremos tornar importadores “puros<br />
e duros”, pois essa não é a nossa estratégia.<br />
Mas queremos fazer algo diferente daquilo<br />
que o mercado tem, sempre na perspetiva<br />
de melhorar a qualidade do serviço ao<br />
cliente. O objetivo é crescer com novas<br />
marcas de qualidade e rotatividade, que<br />
ainda não estejam presentes no mercado<br />
nacional”, afirma Paulo Almeida. De referir<br />
que a RPA Peças Auto importa e distribui,<br />
em exclusivo para o mercado nacional, as<br />
marcas Apex (lubrificantes), Unibal, Big<br />
(estas duas baterias) e AVS (filtros).<br />
n CRESCER É O OBJETIVO<br />
Sempre dedicada à venda de componentes<br />
para automóveis <strong>das</strong> mais varia<strong>das</strong><br />
marcas, a RPA Peças Auto tem vindo<br />
a consolidar a sua posição no mercado,<br />
com a ajuda de uma equipa constituída<br />
por colaboradores dedicados e competentes.<br />
“A nível de negócio, 2016 foi um<br />
ano excelente. E 2017 está a correr muito<br />
bem, pois estamos com crescimento em<br />
to<strong>das</strong> as unidades. Ninguém consegue<br />
prever o futuro, mas, continuando assim,<br />
acredito que 2017 vá ser um bom ano de<br />
ven<strong>das</strong> para a RPA Peças Auto”, conclui<br />
Paulo Almeida. Crescer com novas marcas<br />
e melhorar serviço ao cliente são, por isso,<br />
as grandes apostas da RPA peças Auto, que<br />
também anunciou uma webshop (B2B)<br />
para os clientes oficinais. ✱<br />
RPA Peças Auto<br />
Gerentes Paulo Almeida e Rui Almeida | Morada Rua da Escola, 31, Vale Figueira, 2695-583 São João da Talha |<br />
Telefone 219 959 550 | Email geral@rpa-lda.pt | Site www.rpa-lda.pt<br />
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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
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76<br />
REPINTURA<br />
Espectrofotómetros<br />
Ver para crer<br />
› Quando apareceram no mercado, os espectrofotómetros pareciam dispositivos destinados a<br />
distribuidores e a algumas oficinas de topo, mas, atualmente, cada vez mais empresas dispõem desta<br />
ferramenta para a identificação da cor do veículo<br />
A<br />
cor de um veículo é uma eficaz ferramenta<br />
de venda. Um bom design<br />
e uma boa engenharia, aliados a<br />
uma cor impactante e atrativa, incidem<br />
diretamente nas ven<strong>das</strong>. E o exterior do<br />
automóvel, aquilo que vemos à primeira<br />
vista, é, em grande parte, a cor da carroçaria.<br />
Atualmente, as tendências cromáticas<br />
na indústria automóvel apontam<br />
para cores complexas e varia<strong>das</strong>. Cores<br />
mais profun<strong>das</strong>, vivas e atrevi<strong>das</strong>. Na<br />
verdade, estas atingem o seu objetivo,<br />
chamar a atenção, mas, depois, na oficina<br />
de repintura, conseguir o ajuste de cor<br />
perfeito pode ser um desafio para o pintor<br />
ou pintora. As tricama<strong>das</strong> com vernizes<br />
escurecidos, novos acabamentos bronze,<br />
prata, cobre, acabamentos com textura<br />
sobre base com pigmentos de efeito e<br />
acabamentos mate, têm de ser recuperados<br />
na oficina.<br />
A igualação de cor é fundamental para<br />
conseguir um acabamento de qualidade<br />
ou uma reparação invisível. Trata-se de<br />
uma operação que pode tornar-se complicada<br />
em algumas situações. Recorrendo<br />
à tecnologia, o espectrofotómetro (um<br />
leitor digital da cor que era utilizado nos<br />
laboratórios de cor ou nas linhas de pintura<br />
durante o fabrico) foi adaptado às<br />
necessidades da oficina de repintura.<br />
O objetivo deste dispositivo eletrónico é,<br />
por um lado, poupar tempo no processo<br />
de identificação da cor. E, por outro, conseguir<br />
uma igualação de cor muito mais<br />
precisa, com uma base de dados muito<br />
maior do que as cartas de cor. Há que ter<br />
em conta que tão importantes são as qua-<br />
lidades do espectrofotómetro utilizado<br />
como as do software desenvolvido para<br />
converter as medi<strong>das</strong> e proporcionar os<br />
dados necessários para preparação da cor.<br />
As cartas de cor proporciona<strong>das</strong> pelos<br />
fabricantes de tinta são uma ferramenta<br />
muito valiosa para a identificação da cor,<br />
Programa de cor<br />
mas apresenta alguns inconvenientes.<br />
Da parte <strong>das</strong> marcas de tinta e dos distribuidores,<br />
o elevado custo envolvido<br />
na realização, atualização e distribuição<br />
<strong>das</strong> mesmas. Da parte da oficina, o tempo<br />
envolvido na atualização e colocação <strong>das</strong><br />
cartas na posição correspondente. Além<br />
do mais, é impossível dispor de to<strong>das</strong> as<br />
formulações de cor em carta. A base de<br />
dados no programa é muito mais extensa.<br />
No entanto, atualmente parece que ainda<br />
é necessário “ver para crer” e o espectrofotómetro<br />
não substituiu as cartas de cor,<br />
pois uma solução complementa a outra.<br />
Após a informação proporcionada pelo<br />
espectrofotómetro, geralmente são procura<strong>das</strong><br />
as cartas de cor com os melhores<br />
valores de ajuste, caso estejam disponíveis<br />
em carta. É possível que, no futuro, as cartas<br />
de cor desapareçam e reste apenas o<br />
espectrofotómetro com o software para<br />
realizar a tarefa de identificação e ajuste de<br />
cor, talvez mais cedo do que imaginamos.<br />
n DESAFIOS QUE SE COLOCAM<br />
Desde os primeiros modelos apresentados<br />
até aos atuais, os espectrofotómetros<br />
e os respetivos programas melhoraram<br />
e ampliaram o leque de informações e<br />
possibilidades proporciona<strong>das</strong> à oficina.<br />
No entanto, em alguns acabamentos, podem<br />
apresentar limitações ou não podem<br />
ser utilizados diretamente. É o caso dos<br />
acabamentos mate, tricamada, texturados<br />
ou os camaleónicos, que mudam de cor<br />
conforme a incidência da luz. Por outro<br />
lado, geralmente a utilização do espectro<br />
é uma boa opção, bem como em situações<br />
nas quais as cartas de cor podem<br />
envolver problemas, como no caso de<br />
veículos sem informação do código de<br />
cor (placa eliminada ou repintura de outra<br />
cor), veículos com a cor degradada ou<br />
códigos com muitas variantes.<br />
n PASSOS NA UTILIZAÇÃO<br />
◗ Calibrar periodicamente<br />
O equipamento deve ser calibrado de<br />
acordo com as recomendações da<strong>das</strong> pela<br />
marca de tinta, utilizando os dispositivos<br />
e as placas que o acompanham. Estas<br />
devem estar protegi<strong>das</strong> da luz externa<br />
e do pó. Se for necessário limpá-las, utilizar<br />
um pano suave para evitar riscá-las<br />
e sem utilizar dissolventes. A calibração<br />
do equipamento é realizada com branco,<br />
preto e, por vezes, outra cor cromática,<br />
podendo variar a frequência necessária<br />
de calibração segundo o equipamento e<br />
padrão. Geralmente, é o equipamento que<br />
indica quando deve ser realizada antes da<br />
recolha de dados.<br />
◗ Limpar a superfície<br />
A superfície sobre a qual é recolhida a<br />
medição deve estar limpa e sem riscos.<br />
É recomendável polir a superfície antes<br />
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Colaboração<br />
Centro ZARAGOZA<br />
www.centro-zaragoza.com<br />
77<br />
de realizar a medição, para evitar dados<br />
incorretos caso o acabamento não esteja<br />
em boas condições.<br />
◗ Temperatura da superfície<br />
O ideal é que a superfície sobre a qual é<br />
realizada a medição esteja perto dos 20<br />
± 5 °C. Com temperaturas muito baixas<br />
ou muito altas, a leitura pode apresentar<br />
valores incorretos.<br />
◗ Superfície de medição<br />
Realizar a medição numa superfície<br />
Identificação do tamanho de grão<br />
plana o mais próximo possível da peça<br />
a pintar. Em superfícies irregulares ou curvas,<br />
os sensores de pressão não ficam bem<br />
apoiados, permitindo a filtração de luz<br />
para a lente. Nestes casos, o espectro dará<br />
erro de medição. Também é importante<br />
realizar a leitura o mais próximo possível<br />
da peça a repintar, já que o veículo pode<br />
ter sido repintado e não apresentar o<br />
mesmo acabamento em toda a carroçaria.<br />
◗ Tamanho de grão<br />
Além da cor, nos acabamentos de efeito,<br />
o tamanho de partícula desempenha um<br />
ângulos num mesmo ponto.<br />
Após a transferência da medição para<br />
o programa, é possível realizar um filtro<br />
na base de dados especificando a marca<br />
do veículo, o código, se se trata de acabamento<br />
liso ou com efeito e, inclusivamente,<br />
o tamanho de grão se o espectro<br />
não o ler automaticamente. Há marcas de<br />
tinta que recomendam filtrar sempre pelo<br />
menos pela marca do veículo. Outras, no<br />
entanto, recomendam uma procura colorimétrica,<br />
sem filtrar por marca e código.<br />
O programa proporciona uma lista<br />
com as diferentes opções ordena<strong>das</strong> de<br />
acordo com um índice de ajuste, que é a<br />
diferença entre a medição realizada e a<br />
base de dados. Este índice é apresentado<br />
em diferentes formatos segundo a marca,<br />
seja através de valores numéricos, estrelas<br />
ou com cores: vermelho (não aplicável),<br />
amarelo (verificar com referência visual)<br />
ou verde (aplicável). Além dos índices de<br />
ajuste, os programas proporcionam diferente<br />
informação para apoio na seleção<br />
da fórmula de cor mais parecida, como<br />
representações visuais dos acabamentos<br />
para comparação visual no ecrã da cor<br />
medida com as da base de dados, gráficos<br />
comparativas, índice metamético e a<br />
possibilidade de modificar a fórmula da<br />
base de dados para ajustá-la aos valores<br />
obtidos na medição, variando as percentagens<br />
dos elementos básicos de mistura<br />
que a compõem.<br />
◗ Amostra de verificação<br />
É aconselhável antes de aplicar a cor sobre<br />
o veículo pintar uma amostra de cor<br />
com a fórmula selecionada, para comparar<br />
com o veículo e verificar que o resultado<br />
é o correto. No caso de cores reajusta<strong>das</strong>,<br />
será necessário realizar sempre este passo.<br />
É recomendável identificar e guardar<br />
as amostras pinta<strong>das</strong>, pois poderão ser<br />
necessárias mais à frente.<br />
Programa de cor<br />
papel importante na obtenção do melhor<br />
ajuste. É possível conseguir um bom ajuste<br />
da colorização, mas se o tamanho de partícula<br />
não coincidir, será percetível uma<br />
diferença entre ambos os acabamentos.<br />
◗ Recolha de dados e identificação<br />
Cada marca recomenda um número de<br />
leituras e uma forma de realizar as mesmas.<br />
Geralmente, são realiza<strong>das</strong> três ou<br />
cinco medições a partir de diferentes<br />
A utilização do espectrofotómetro nas<br />
oficinas de repintura tem como objetivo<br />
facilitar e melhorar o ajuste da cor através<br />
da combinação de um equipamento leitor<br />
portátil, uma grande base de dados e um<br />
programa que proporciona a informação<br />
para selecionar a melhor opção disponível.<br />
Além do mais, estes três elementos continuam<br />
em constante evolução e ainda são<br />
previsíveis novos avanços com influência<br />
nesta operação de repintura. ✱<br />
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78<br />
TÉCNICA&SERVIÇO<br />
Gás refrigerante R1234yf<br />
Processo de recuperação<br />
e carregamento<br />
› Desde 1 de janeiro de 2017 que não é permitido fabricar, na Europa, qualquer veículo que não incorpore<br />
no seu sistema de climatização o novo gás refrigerante R1234yf, que substitui o atual R134a<br />
O<br />
novo gás é menos poluente do que<br />
o utilizado até agora. E é o único<br />
que, atualmente, cumpre a lei dos<br />
gases com efeito de estufa, que obriga<br />
à utilização de um refrigerante com um<br />
poder de aquecimento global inferior a<br />
150 nos sistemas de ar condicionado dos<br />
automóveis. Hoje, o R1234yf consiste na<br />
única alternativa, o que obriga a modificações<br />
nos processos de recuperação e<br />
carregamento de ar condicionado, devido<br />
às características do gás e à norma que o<br />
regula, fundamentalmente no âmbito da<br />
manipulação e do risco de fugas.<br />
A legislação que regula a comercialização<br />
e a manipulação de gases e equipamentos,<br />
também obriga a certificação dos<br />
profissionais que os manipulam. Esta característica<br />
é imprescindível para realizar<br />
qualquer intervenção ou manipulação<br />
nestes sistemas, pelo que a oficina tem<br />
de incluir nos seus quadros um técnico<br />
qualificado para adquirir ou manipular<br />
o refrigerante. O objetivo é controlar as<br />
emissões destes gases para a atmosfera,<br />
para não contribuir ainda mais para o<br />
aquecimento global.<br />
n ESTAÇÕES DE SERVIÇO<br />
Esta é a denominação dos equipamentos<br />
de verificação e carregamento dos sistemas<br />
de ar condicionado. A SAE (Society<br />
of American Engineers), publicou normas<br />
relativas às estações de serviço, em concreto<br />
a SAE J2788 sobre equipamentos<br />
para recuperação, reciclagem e carregamento<br />
de refrigerantes inflamáveis para<br />
sistemas de ar condicionado móveis. A<br />
norma estabelece requisitos específicos<br />
para este tipo de máquinas e refrigerantes:<br />
◗ O refrigerante deve ser recuperado com<br />
uma precisão de +/- 30 gramas.<br />
◗ Recuperação mínima de 95% do refrigerante<br />
para uma temperatura ambiente<br />
de 20 a 24 °C.<br />
Imagem de uma estação de serviço<br />
◗ Os componentes internos da máquina<br />
devem estar preparados para reduzir/<br />
minimizar a produção de faíscas.<br />
◗ As máquinas devem ter orifícios de ventilação<br />
adicionais.<br />
◗ O gás R1234yf requer novas ligações<br />
<strong>das</strong> mangueiras.<br />
◗ Se o sistema tiver fugas, as estações de<br />
serviço evitarão o carregamento, seguindo<br />
um processo em dois passos:<br />
1. Controlo do vácuo. O vácuo é realizado<br />
detetando se existe diminuição e<br />
nesse caso, a máquina será interrompida.<br />
2. Controlo da pressão. Se não houver<br />
diminuição de vácuo, será introduzido<br />
10% da carga. Verificação quanto a<br />
descida de pressão. Em caso de deteção,<br />
os restantes 90% da carga não serão introduzidos.<br />
◗ O refrigerante deve ser carregado com<br />
uma precisão de +/- 15 gramas.<br />
◗ As embalagens do refrigerante para<br />
R1234yf são brancas, com a parte superior<br />
vermelha.<br />
n PROCESSO DE CARREGAMENTO<br />
Utilizámos uma estação de serviço com a<br />
função de análise do refrigerante extraído,<br />
recomendável para evitar a introdução de<br />
um refrigerante diferente do R1234yf na<br />
estação de serviço, o que contaminaria<br />
o gás contido na botija da máquina e a<br />
deixaria, deste modo, inutilizada.<br />
O quilograma de R1234yf custa cerca<br />
de €180 + IVA/kg, ou seja, atualmente é<br />
dispendioso. Se a carga média dos veículos<br />
atuais é de 500 g, esta operação oscila<br />
entre €150 e €300 (com mão de obra e<br />
operações auxiliares), consideravelmente<br />
mais cara do que o R134a (o quilo oscila<br />
entre €10 e €20). Com a estação de serviço,<br />
é possível desenvolver os seguintes<br />
trabalhos:<br />
◗ Extração ou recuperação do refrigerante.<br />
O sistema de produção de frio do<br />
sistema de climatização ficaria, assim,<br />
pronto para uma manipulação ou desmontagem<br />
dos seus elementos.<br />
◗ Vácuo, controlo de fugas e carregamento<br />
do refrigerante. Após a realização<br />
da intervenção no sistema, o refrigerante<br />
é reposto para correto funcionamento.<br />
◗ Recuperação, vácuo, controlo de fugas<br />
e carregamento do refrigerante.<br />
Operação completa, de forma contínua.<br />
1. Extração ou recuperação do refrigerante<br />
Como são processos automáticos, é<br />
imprescindível seguir as instruções da<br />
estação de serviço:<br />
◗ Extrair o ar <strong>das</strong> mangueiras.<br />
Evitar introduzir no sistema gases incondensáveis.<br />
Junho I 2017<br />
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Colaboração<br />
CESVIMAP<br />
www.cesvimap.com<br />
79<br />
◗ Ligar as mangueiras de serviço ao veículo.<br />
◗ A estação vai extrair uma pequena quantidade<br />
de refrigerante para análise. Se este<br />
for satisfatório, a extração irá prosseguir.<br />
Caso contrário, o processo será interrompido<br />
e o refrigerante não será recuperado<br />
do sistema.<br />
◗ Desligar as mangueiras do veículo.<br />
◗ Seguir as instruções da estação: esta irá<br />
recuperar o refrigerante <strong>das</strong> mangueiras de<br />
serviço e dará por terminado o processo.<br />
2. Vácuo, controlo de fugas e carregamento<br />
do refrigerante<br />
◗ São introduzidos na máquina de serviço<br />
os dados relativos à operação, tempo de<br />
vácuo (por defeito 30 minutos) e é efetuado<br />
o controlo de fugas (cinco minutos<br />
por defeito). É recomendável respeitar estes<br />
tempos, introduzir tipo e quantidade<br />
de óleo, contraste, tipo de toma<strong>das</strong> de<br />
serviço (dupla ou única) e quantidade de<br />
refrigerante.<br />
◗ Ligar as mangueiras de serviço ao veículo.<br />
◗ Seguir os passos indicados pela estação<br />
de serviço e confirmar as diferentes<br />
operações.<br />
◗ A máquina utilizada realiza o controlo<br />
de fugas tanto em pressão como em<br />
depressão. Se alguma fuga for detetada<br />
no sistema, a operação é interrompida e<br />
não será possível continuar o processo<br />
enquanto a anomalia não for corrigida.<br />
Esta é uma <strong>das</strong> características principais<br />
dos novos equipamentos. É uma opera-<br />
ção que não pode ser ignorada e permite<br />
evitar o carregamento de circuitos de ar<br />
condicionado que não assegurem uma<br />
perfeita estanquidade dos sistemas de<br />
climatização.<br />
◗ Desligar as mangueiras de serviço do<br />
veículo e terminar o processo.<br />
Como lubrificante, os sistemas utilizam<br />
um óleo PAG, semelhante ao PAG<br />
existente, mas com um aditivo especial<br />
específico para R1234yf, visto ser quimicamente<br />
menos estável do que o R134a<br />
e mais difícil de manter a miscibilidade de<br />
óleo no sistema. Muitos são compatíveis<br />
Ligação <strong>das</strong> válvulas<br />
de serviço ao veículo<br />
com os dois refrigerantes em questão.<br />
Os veículos com R1234yf incorporam uma<br />
etiqueta com esta informação:<br />
◗ Tipo de refrigerante e capacidade.<br />
◗ Tipo de óleo.<br />
◗ SAE J639 – Certifica que o sistema cumpre<br />
as normas de segurança para os sistemas<br />
de ar condicionado móvel (MAC).<br />
◗ SAE J2842 - Certifica que o evaporador<br />
cumpre as normas de segurança para<br />
utilização num sistema R1234yf.<br />
◗ SAE J2845 – Indica que o sistema só deve<br />
ser reparado por pessoal qualificado. Estas<br />
normas SAE são de aplicação na UE, não<br />
na Europa.<br />
n NORMAS DE SEGURANÇA<br />
O sistema de ar condicionado contém<br />
líquidos e componentes potencialmente<br />
perigosos para o reparador ou para o ambiente<br />
se não foram manipulados corretamente.<br />
Estas diretrizes alertam o técnico<br />
para possíveis perigos:<br />
◗ Para proteger o ambiente (efeito estufa):<br />
o refrigerante nunca deve ser evacuado<br />
para a atmosfera, mas sim através da estação<br />
de carga e descarga.<br />
◗ Não devem ser realizados trabalhos no<br />
circuito de ar condicionado nos fossos de<br />
revisão. Como o fluido refrigerante dispõe<br />
de um peso específico superior ao do ar,<br />
pode acumular-se dentro do fosso, removendo<br />
o oxigénio do ar.<br />
◗ O local de trabalho e manipulação do<br />
Controlo de estanquidade do circuito<br />
ar condicionado têm de estar bem ventilados.<br />
◗ Na evaporação do agente frigorífico sob<br />
pressão atmosférica (R1234yf a, aproximadamente,<br />
-29 °C, e R134a a -26 °C),<br />
podem ocorrer congelações ao entrar em<br />
contacto com certas partes do corpo. Os<br />
tubos flexíveis de serviço não devem ser<br />
dirigidos para o corpo quando retirados,<br />
pois poderão verter vestígios de agente<br />
frigorífico.<br />
◗ Os trabalhos em circuitos de agentes<br />
frigoríficos devem incluir sempre os equipamentos<br />
de proteção individual necessários:<br />
óculos protetores e luvas de proteção<br />
contra o frio. Não são apropria<strong>das</strong> luvas<br />
de couro. ✱<br />
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80<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA<br />
Sagrado e profano<br />
Porsche Panamera 4S Diesel<br />
› Foi entre o sagrado (a nossa integridade física) e o profano (a condução “fora da lei”) que ensaiámos<br />
o novo Porsche Panamera 4S Diesel. Equipado com motor V8 biturbo de 422 cv, tração integral e<br />
“apenas” €33.235 de extras, este Gran Turismo de quatro portas foi feito para quem não abdica de<br />
viver a vida na faixa da esquerda<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
A<br />
proposta era, no mínimo, irrecusável.<br />
Até porque nem sempre chega<br />
à redação do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> um<br />
automóvel com o calibre do novo Porsche<br />
Panamera. Para quem não está recordado,<br />
o primeiro Gran Turismo de quatro portas<br />
da história da marca foi lançado, na sua<br />
primeira geração, em setembro de 2009,<br />
precisamente no mês em que Ferdinand<br />
Porsche completaria 100 anos se fosse<br />
vivo.<br />
Depois de ter surpreendido meio mundo<br />
com o Cayenne e, mais tarde, com a integração<br />
de um motor Diesel no seu line<br />
up, o construtor de Zuffenhausen criou, a<br />
seguir, a sua primeira berlina desportiva.<br />
Com quatro portas e quatro lugares, o<br />
Panamera, que entra, agora, na sua segunda<br />
geração, não deixa ninguém indiferente.<br />
Das três versões disponíveis no<br />
lançamento (to<strong>das</strong> com tração integral),<br />
a mais económica e comercialmente mais<br />
expressiva é a 4S Diesel. Saiba porquê já<br />
a seguir.<br />
■ ÚLTIMA TENTAÇÃO<br />
Desenvolvido de raiz, o novo Panamera é<br />
a última tentação... da Porsche. Exuberante<br />
e distinto, é muito mais elegante do que<br />
o modelo da anterior geração. E, acima,<br />
de tudo, é bem mais consensual. O design<br />
expressivo que o caracteriza deve-se às<br />
proporções alonga<strong>das</strong> e dinâmicas da<br />
carroçaria, aos “ombros” pronunciados,<br />
aos flancos atléticose a uma linha do tejadilho<br />
que dá realmente a sensação de<br />
rapidez. A ligação aos restantes membros<br />
da família Porsche é evidente, mas o novo<br />
Panamera consegue ir mais longe, transmitindo<br />
uma certa ideia de heresia que<br />
não é fácil explicar. A carroçaria, com mais<br />
de cinco metros de comprimento, aposta<br />
A caixa automática de dupla<br />
embraiagem com oito velocidades,<br />
designada PDK, é um dos ex-líbris<br />
do novo Panamera 4S Diesel<br />
numa construção híbrida, graças à combinação<br />
de alumínio com aço. Os painéis<br />
<strong>das</strong> portas, o capot, a porta da bagageira,<br />
os guarda-lamas, as partes laterais e o tejadilho<br />
são integralmente em alumínio.<br />
Os grupos óticos traseiros talvez sejam o<br />
apontamento estilístico mais marcante.<br />
As opcionais jantes de 21” Sport Design<br />
(custam €3.394,80) são elegantíssimas.<br />
Já o cinzento “Vulcano” metalizado que<br />
reveste a carroçaria (€1.279,20), assenta<br />
bem no novo Panamera mas aposta na<br />
sobriedade. E já que falamos em extras,<br />
importa mencionar, no exterior, os faróis<br />
Matrix LED com Dynamic Light System<br />
(€2.078,70) e o escudo colorido Porsche<br />
no centro <strong>das</strong> jantes (€166,05).<br />
Requintado, espaçoso, bem construído e<br />
exibindo um design sofisticado, o habitáculo<br />
é um verdadeiro ex-líbris. O posto de<br />
condução é simplesmente soberbo, a panóplia<br />
de botões encontra-se distribuída<br />
de forma ergonómica e dispositivos de<br />
segurança não faltam. As mordomias que<br />
se exigem num Gran Turismo de quatro<br />
portas com quatro lugares estão lá to<strong>das</strong>.<br />
Junho I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
81<br />
Quatro bancos individuais, quatro zonas de<br />
climatização. Qualidade, conforto, requinte,<br />
segurança, conectividade, Advanced Cockpit e<br />
posto de condução ótimo. Nada falta neste Porsche<br />
E no que toca a equipamento, este desportivo de luxo<br />
oferece tudo o que faz falta. A conectividade de última<br />
geração e o novo Porsche Advanced Cockpit, são outras<br />
características que merecem destaque.<br />
Grande parte da agradável estadia a bordo deve-se<br />
aos extras. Além dos que acima mencionámos, existem<br />
muitos outros. Aqui vai a lista: interior em pele bicolor<br />
(€4.415,70); Park Assist com Surround View (€1.439,10);<br />
portas com sistema soft close (€725,70); suspensão<br />
pneumática adaptativa com Porsche Active Management<br />
(€2.207,85); eixo traseiro direcional e direção assistida<br />
Plus (€2.115,60); pacote Sport Chrono (€1.924,95);<br />
depósito de combustível de 90 litros (€123); ionizador<br />
(€295,20); climatização de quatro zonas (€1.586,70);<br />
bancos dianteiros elétricos de 14 vias com pacote de<br />
memória (€1.918,80); bancos dianteiros com massagem<br />
e ventilação (€2.177,10); airbags laterais atrás (€424,35);<br />
visão noturna (€2.410,80); assistente de manutenção<br />
na faixa incluindo indicador dos limites de velocidade<br />
(€1.094,70); cobertura da bagageira fixa (€159,90);<br />
cortina elétrica nas portas traseiras e óculo posterior<br />
(€1.316,10); tapetes (€184,50); sistema de som Bose<br />
Surround (€1.463,70); interface USB atrás (€332,10).<br />
■ OUTRA GALÁXIA<br />
Nem só de imagem e estatuto vive o novo Panamera.<br />
Na versão 4S Diesel, a menos gastadora e a que comercialmente<br />
fará mais volume, este luxuoso desportivo<br />
pertence, de facto, a outra galáxia. Confortável e bem<br />
insonorizado (o motor, que traz acoplada uma ótima<br />
caixa automática de dupla embraiagem com oito velocidades,<br />
dotada de patilhas no volante e designada<br />
PDK, praticamente não tem “barulho de Diesel), a excelência<br />
do seu desempenho dinâmico é a tónica mais<br />
dominante, conjugando, como poucos, eficácia com<br />
facilidade. Não admira, pois o elenco técnico de que<br />
dispõe fala por si: motor V8 biturbo de 422 cv e 850<br />
Nm; tração integral; opcional suspensão pneumática<br />
adaptativa com Porsche Active Management (dispõe<br />
de três câmaras); opcional eixo traseiro direcional e<br />
direção assistida Plus; opcionais pneus de medida<br />
275/35ZR21 no eixo dianteiro e 315/30ZR21 no eixo<br />
traseiro; travões potentes; defletor traseiro. Depois, com<br />
o opcional pacote Sport Chrono, este Gran Turismo está<br />
perfeitamente adaptado a uma utilização nos circuitos<br />
fecha- dos, dispondo de função “Launch Control” para<br />
os arranques a fundo, interruptor “Mode” com botão<br />
“Sport Response” no volante multifunções.<br />
O interruptor de modos de condução, utilizado, pela<br />
primeira vez, no Porsche 918 Spyder, permite, através de<br />
um interruptor rotativo posicionado de forma ergonómica<br />
no volante, o acesso direto aos quatro modos de<br />
condução (“Normal”; “Sport”; “Sport Plus”; “Individual”).<br />
Ideal para circuito fechado é o modo “Sport Plus”, que,<br />
uma vez selecionado, “configura” a mecânica com vista<br />
a uma melhor resposta possível e à aceleração máxima.<br />
Além do mais, os componentes ativos do chassis, tais<br />
como a suspensão pneumática de três câmaras, o Porsche<br />
Active Suspension Management (PASM), o PDCC<br />
Sport, o Porsche Torque Vectoring Plus e o eixo direcional<br />
traseiro, alteram-se para um modo mais desportivo,<br />
com vista a um máximo desempenho.<br />
Conduzir o novo Panamera 4S Diesel é, de facto, uma<br />
experiência inolvidável. Às performances fulgurantes<br />
do potente motor V8 biturbo que o equipa, junta-se<br />
uma dinâmica de eleição. A direção transmite um feedback<br />
perfeito <strong>das</strong> condições de tração e do ângulo<br />
exato de viragem <strong>das</strong> ro<strong>das</strong>, a estabilidade é sempre<br />
elevada, os travões são potentes e as enormes borrachas<br />
que “colam” os 2125 kg de peso do conjunto (em<br />
vazio) ao solo, fazem com que nada pareça afetar este<br />
luxuoso desportivo. Depois, a rapidez de atuação da<br />
caixa e os inúmeros dispositivos eletrónicos instalados<br />
fazem o resto. Resumindo e concluindo, o novo Porsche<br />
Panamera 4S Diesel é dos melhores automóveis que<br />
conduzimos. Em vez de €157.376, esta unidade custa<br />
€190.611, devido a uma infindável lista de extras. ✱<br />
MOTOR<br />
Tipo 8 cilindros em V,<br />
longitudinal, dianteiro<br />
Cilindrada (cc) 3956<br />
Diâmetro x curso (mm)<br />
83,0x91,4<br />
Taxa de compressão 16,1:1<br />
Potência máxima (cv/rpm) 422/3500-5000<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 850/1000-3250<br />
Distribuição<br />
2x2 v.e.c., 32 válvulas<br />
Alimentação<br />
inj. direta common rail<br />
Sobrealimentação<br />
2 turbos VTG<br />
+ 2 intercoolers<br />
Tração integral com PSM<br />
Caixa de velocidades<br />
TRANSMISSÃO<br />
auto. dupla embraiagem<br />
de 8+ma<br />
DIREÇÃO<br />
Tipo<br />
pinhão e cremalheira<br />
Assistência<br />
sim (eletromecânica)<br />
Diâmetro de viragem (m) 11,5<br />
TRAVÕES<br />
Dianteiros (ø mm) discos ventilados (360)<br />
Traseiros (ø mm) discos ventilados (330)<br />
ABS<br />
sim, com EBD+BAS<br />
SUSPENSÕES<br />
Dianteira<br />
braços duplos<br />
Traseira<br />
multibraço<br />
Barra estabilizadora diant./tras. sim/sim<br />
PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />
Velocidade máxima (km/h) 285<br />
0-100 km/h (s) 4,5<br />
CONSUMO (L/100 KM)<br />
extra-urb./comb./urb. 5,8/6,7/7,9<br />
Emissões de CO2 (g/km) 176<br />
Nível de emissões Euro 6<br />
DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />
Cx 0,29<br />
Comprimento/largura/altura (mm) 5049/1937/1423<br />
Distância entre eixos (mm) 2950<br />
Vias frente/trás (mm) 1671/1651<br />
Capacidade do depósito (l) 75<br />
Capacidade da mala (l) 495-1304<br />
Peso (kg) 2125<br />
Relação peso/potência (kg/cv) 5,03<br />
Jantes de série fr.-tr.<br />
9Jx19” – 10 1/2Jx19”<br />
Pneus de série fr.-tr.<br />
265/45ZR19 – 295/40ZR19<br />
Pneus teste<br />
Pirelli P Zero, 275/35ZR21<br />
103Y – 315/30ZR21 105Y<br />
Mecânica<br />
Pintura<br />
Anticorrosão<br />
GARANTIAS<br />
2 anos sem limite km<br />
3 anos<br />
12 anos<br />
ASSISTÊNCIA<br />
1.ª revisão 30.000 km<br />
Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €631<br />
Intervalos<br />
30.000 km<br />
PREÇO (s/ despesas) €157.376<br />
Unidade testada €190.611<br />
Imposto Único de Circulação (IUC) €547,91<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2017
82<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
NOTÍCIAS<br />
Novo SUV da Škoda chama-se KAROQ<br />
Depois do KODIAQ, o KAROQ. A Škoda está a alargar a sua ofensiva SUV.<br />
Exibindo um design emocional e dinâmico, no qual se destacam inúmeros<br />
elementos cristalinos que caracterizam a nova linguagem estilística da marca<br />
checa, o KAROQ apresenta-se com 4.382 mm de comprimento, 1.841 mm de<br />
largura e 1.605 mm de altura. Dispondo de uma distância entre eixos de 2.638<br />
mm (2.630 mm na versão equipada com tração às quatro ro<strong>das</strong>), este novo<br />
SUV compacto anuncia um espaço excecional no interior e na bagageira (521<br />
a 1.630 litros, indo este valor mais longe caso se opte pela solução VarioFlex,<br />
cuja volumetria base varia entre 479 e 588 litros, assim como a capacidade<br />
máxima de carga chega a uns expressivos 1.810 litros). Equipado com novos<br />
sistemas de assistência à condução, faróis full LED e, pela primeira vez num<br />
Škoda, um cockpit virtual, o KAROQ situa-se no topo em matéria de soluções<br />
de conectividade. No que diz respeito a motores, serão cinco as opções disponíveis,<br />
duas a gasolina e três Diesel. À exceção da variante a gasóleo mais<br />
potente, que contará apenas com caixa DSG de sete velocidades, todos os<br />
blocos podem ser requisitados com caixa manual de seis ou DSG de sete. Eis<br />
os motores: 1.0 TSI de 115 cv; 1.5 TSI ACT de 150 cv; 1.6 TDI de 115 cv; 2.0 TDI<br />
de 150 cv; 2.0 TDI de 190 cv. Como parte da estratégia 2025 da Škoda, a marca<br />
continuará a expandir a sua gama de modelos nos próximos anos, tendo o<br />
foco principal nos SUV. O novo KAROQ tem lançamento previsto para o final<br />
do segundo semestre de 2017. ✱<br />
Volvo anunciou parceria com a Google<br />
A Volvo anunciou o estabelecimento de uma parceria com a Google, uma <strong>das</strong><br />
maiores empresas de tecnologia à escala mundial, que irá permitir desenvolver<br />
a próxima geração do sistema de Infoentretenimento e conectividade da marca<br />
sueca e que terá como base o Sistema Android. A lançar nos novos modelos<br />
Volvo dentro de dois anos, este novo sistema dará acesso a uma vasta gama<br />
de aplicações e serviços. Esta parceria promete revolucionar a forma como os<br />
clientes Volvo se conectam e interagem com os seus automóveis, uma vez que à<br />
enorme lista de aplicações desenvolvi<strong>das</strong> pela Google e disponíveis para Android,<br />
somam-se, não só, os serviços Volvo, como, também, as aplicações desenvolvi<strong>das</strong><br />
por terceiros, o que irá permitir conectividade e serviços únicos. A parceria entre<br />
a Volvo e a Google reflete a convergência atualmente existente entre a indústria<br />
automóvel e a indústria tecnológica, à medida que os automóveis se tornam mais<br />
conectados. A Volvo acredita que estas parcerias inteligentes serão o futuro da<br />
indústria. A utilização do Android como base do sistema operativo, irá melhorar<br />
a velocidade e a flexibilidade do desenvolvimento, oferecendo aos clientes uma<br />
experiência de conectividade mais personalizada. ✱<br />
Jaguar XF Sportbrake circulou<br />
camuflado<br />
A Jaguar uniu forças com o antigo número um britânico do ténis, Tim Henman,<br />
para que uma entusiasta do ténis escocesa respondesse a uma pergunta do<br />
atual número um mundial, Andy Murray, com a ajuda do novo XF Sportbrake.<br />
A poucas semanas de Andy Murray lutar pela defesa do título de Wimbledon,<br />
a Jaguar planeou com Tim Henman que fosse buscar Susan MacCormick num<br />
protótipo especial camuflado. O novo XF Sportbrake passará a ser o veículo<br />
familiar premium mais dinâmico do mundo quando for apresentado ao público,<br />
no próximo dia 14 de junho, uma vez que alia o design e a agilidade<br />
característicos da Jaguar com um interior espaçoso e prático. A carrinha XF<br />
Sportbrake une-se à premiada berlina desportiva XF na gama da Jaguar e a<br />
sua silhueta dinâmica já foi desenhada no campo central do All England Lawn<br />
Tennis Club. A Jaguar é o veículo oficial do Torneio de Wimbledon 2017, que<br />
terá lugar entre os próximos dias 3 e 16 de julho. ✱<br />
Mercedes-Benz “inova” em Lisboa<br />
Lisboa foi a cidade eleita pela Mercedes-Benz para acolher o seu Digital Delivery<br />
Hub. Trata-se de um centro inovador, onde a marca alemã desenvolverá os seus<br />
produtos de marketing digital e soluções tecnológicas para todo o mundo. Provisoriamente<br />
instalado no Cais do Sodré, no espaço de cowork Second Home, o<br />
centro digital da Mercedes-Benz deverá ocupar, a médio prazo, uma “casa” própria<br />
na zona do Beato. Para já, emprega 10 pessoas, mas prevê a criação de 115 postos<br />
de trabalho. Segundo Marcus Breitschwerdt, responsável de ven<strong>das</strong> e marketing<br />
da Europa na Mercedes-Benz, “Lisboa assinala um novo capítulo na história da<br />
nossa marca”, uma vez que, atualmente, “já não basta ser o fabricante líder no<br />
segmento premium”. O objetivo da Mercedes-Benz será assumir essa liderança<br />
também no domínio da mobilidade. Uma opinião partilhada, de resto, por Sabine<br />
Scheunert, vice-presidente Digital & IT Marketing/Ven<strong>das</strong> da marca alemã, que<br />
referiu, no evento, que “construir automóveis já não é suficiente para assegurar<br />
o futuro”. Até porque, acrescentou, “os nossos concorrentes não são quem costumavam<br />
ser”. A apresentação do Digital Delivery Hub contou com a presença<br />
do primeiro-ministro, António Costa, e do presidente da Câmara Municipal de<br />
Lisboa, Fernando Medina. ✱<br />
Junho I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
APRESENTAÇÃO<br />
83<br />
Seat Ibiza<br />
Quinto elemento<br />
› A quinta geração do Seat Ibiza promete continuar a fazer história nas contas da marca. Mais atraente,<br />
espaçoso e tecnológico do que nunca, o modelo aposta, inicialmente, nos motores 1.0 TSI a gasolina<br />
Por: Jorge Flores<br />
Nuclear para as contas da Seat,<br />
o novo Ibiza, que agora chega<br />
ao mercado nacional, conta com<br />
um currículo, no mínimo, invejável.<br />
Desde de que foi lançado, nos idos de<br />
1984, foram comercializa<strong>das</strong> já 5,4 milhões<br />
de unidades, em todo o mundo,<br />
registo que o torna, sem dúvida, no<br />
verdadeiro ex-líbris de ven<strong>das</strong> da marca<br />
espanhola.<br />
Nesta quinta geração, o Ibiza deixa “cair”<br />
as variantes SC de três portas, assumindo<br />
apenas a carroçaria de cinco portas no<br />
mercado. Uma aposta devidamente<br />
ponderada da Seat para o competitivo<br />
segmento dos utilitários. Nada foi feito<br />
ao acaso no modelo que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong> foi conhecer a Barcelona. Com<br />
um visual que exibe linhas muito atuais e<br />
anunciando mais espaço interior, o Seat<br />
Ibiza surge, em 2017, com um update<br />
to<strong>das</strong> as suas vertentes.<br />
Comecemos pela estética. No exterior,<br />
destaque para o ar distinto e para<br />
a frente que adota traços do Leon e<br />
estreia as luzes de LED. No interior, por<br />
sua vez, sublinhe-se a presença de um<br />
carregador de smartphones por indução<br />
(sem fios), com amplificador de sinal<br />
GSM, bem como para a introdução do<br />
sistema de informação e entretenimento<br />
com painel central de 8’’, com opção MirrorLink,<br />
capaz de se adaptar às apps dos<br />
telemóveis, por via do Apple Car Play e<br />
Android Auto, Bluetooth e rádio digital.<br />
■ PLATAFORMA MQB<br />
O novo Seat Ibiza estreia a plataforma<br />
MQB do Grupo VW, antecipando-se<br />
aos modelos VW Polo e Škoda Fabia e<br />
aos SUV Seat Arona, VW T-ROC e Škoda<br />
Karoq. Trata-se de uma plataforma que<br />
aumentou a rigidez torsional em 30%, o<br />
que, associado ao facto de o Ibiza estar<br />
mais largo e ligeiramente mais baixo,<br />
proporciona maior dinamismo.<br />
A habitabilidade cresceu face ao modelo<br />
antecessor: disponibiliza mais 35 mm de<br />
espaço para as pernas, mais 24 mm de<br />
largura à frente e 17 mm na traseira e<br />
mais 42 mm de largura para os bancos.<br />
A bagageira cresceu 63 litros, alcançando<br />
uma capacidade máxima de 355 litros.<br />
Seat Ibiza 1.0 TSI<br />
MOTOR<br />
3 cil. linha, transv. diant.<br />
Cilindrada (cc)<br />
999<br />
Potência máxima (cv/rpm) 95/5000-5500<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 200/200-3500<br />
Velocidade máxima (km/h) 193<br />
0-100 km/h (s) 9,4<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,7<br />
Emissões de CO2 (g/km) 108<br />
Preço desde €15.355<br />
Os níveis de equipamento serão os<br />
quatro tradicionais: Reference, Style,<br />
XCellence e FR. O FR é o nível mais tecnológico<br />
e desportivo, caracterizando-se<br />
pelo difusor traseiro e pelo para-choques<br />
dianteiro específico, sem contar, claro<br />
está, com a suspensão mais dura e regulável<br />
em dois modos (Normal e Sport). A<br />
versão mais elitista é a XCellence, onde os<br />
acabamentos são mais luxuosos. Neste<br />
caso, em particular, os dois modos de<br />
condução são Normal e Comfort.<br />
■ PRIMEIRO... GASOLINA<br />
São várias as opções em matéria de<br />
motores. Entre estes, está o 1.0 TSI, um<br />
pequeno bloco de três cilindros a gasolina,<br />
com níveis de potência de 95 e 115<br />
cv (desde €15.355), sendo que, a segunda<br />
destas propostas deverá ser, de acordo<br />
com previsões da marca, a mais requisitada<br />
da gama. Nas propostas Diesel,<br />
apenas à venda no final deste ano, o<br />
1.6 TDI estará disponível por um preço<br />
que começa nos €20.073 e que conta<br />
com níveis de potência de 80, 95 e 115<br />
cv. Nos motores mais potentes, existe<br />
a possibilidade de ser requisitada caixa<br />
automática de dupla embraiagem (DSG)<br />
de sete velocidades. As restantes acolhem<br />
uma transmissão manual de cinco<br />
velocidades. Em data ainda por apurar,<br />
chegará o propulsor 1.5 TSI de 150 cv. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2017
84<br />
MUNDO AUTOMÓVEL<br />
EM ESTRADA<br />
Novos modelos lançados no mercado<br />
Hyundai i20 Coupé 1.0 T-GDi<br />
Padrões europeus<br />
Kia Rio 1.2 EX<br />
Patamar elevado<br />
VW Passat 2.0 TDI Highline DSG<br />
Certificado germânico<br />
VW high up! 1.0 TSI<br />
Give me five!<br />
Há muito que a Hyundai tem os olhos<br />
colocados nos gostos europeus para a<br />
conceção dos seus automóveis. O Hyundai<br />
i20 Coupé não foge a esta máxima,<br />
ostentando uma silhueta elegante, de<br />
porte distinto, onde sobressai o tejadilho,<br />
a descair para a secção traseira. O módulo<br />
do vidro traseiro é mínimo, como um<br />
ténue traço de personalidade. Destaque<br />
para as jantes de 17’’, que ajudam a conferir<br />
ao conjunto um ar desportivo. Mas<br />
se a estética combina com os padrões<br />
europeus, o pequeno bloco de três cilindros<br />
com injeção direta de gasolina,<br />
1.0 T-GDi, que anima esta versão não lhe<br />
fica atrás. O utilitário sul-coreano “casa”<br />
muito bem com este solícito motor a<br />
gasolina de 120 cv de potência às 6000<br />
rpm, cujo binário máximo de 171 Nm<br />
está disponível entre as 1500 e as 4000<br />
rpm. Com um som imponente e uma<br />
capacidade de resposta surpreendente<br />
para um bloco de apenas 998 de cilindrada,<br />
facilmente explicável pelo arranque<br />
dos 0-100 km/h em 10,4 segundos,<br />
o i20 Coupé 1.0 T-GDi alcança uma velocidade<br />
máxima de 190 km/h, mantendo-se<br />
sempre constante nas<br />
recuperações e acelerações. Além disso,<br />
é apoiado, de forma inteligente, por uma<br />
caixa manual de seis velocidades curta<br />
e bem escalonada. Os consumos anunciados<br />
pelo construtor apontam para um<br />
registo de 4,8 l/100 km em regime combinado,<br />
mas que, em situação real, são<br />
um pouco mais elevados. JF<br />
Longe vão os tempos em que a Kia se<br />
apresentava no mercado com propostas<br />
incapazes de despertar emoções positivas.<br />
O Rio era um desses modelos. Não<br />
tinha sal nem pimenta quando surgiu,<br />
pela primeira vez, ao mundo. Hoje, este<br />
utilitário sul-coreano é o exesmplo de<br />
como uma marca consegue romper, definitivamente,<br />
com o passado e elevar o<br />
seu estatuto. Na sua quarta geração, o<br />
Kia Rio é um modelo confiante de si. E<br />
com motivos para isso. Na versão equipada<br />
com o motor 1.2 a gasolina, as suas<br />
competências dinâmicas surpreendem<br />
Não pode dizer-se que tenha umas respostas<br />
fogosas, como é óbvio e manifesto<br />
num modelo com binário de 122 Nm às<br />
4.000 rpm, mas conquista pela suavidade<br />
com que, em regimes mais altos, coloca<br />
os seus 84 cv de potência no asfalto.<br />
Nota positiva para os consumos de<br />
combustível, anunciando a marca 4,8<br />
l/100 km em regime combinado. Proposto<br />
por €18.700 na versão EX, o Kia<br />
Rio faz por justificar esse valor. Nada de<br />
essencial falta entre o equipamento disponível,<br />
com destaque para o sistema<br />
de navegação com ecrã tátil de 7’, ar<br />
condicionado automático e sensores de<br />
estacionamento traseiros. JF<br />
Elegância e discrição. Se tivéssemos de<br />
descrever o Vokswagen Passat 2.0 TDI<br />
de 150 cv em apenas dois adjetivos, estes<br />
seriam os mais apropriados. Mas o<br />
modelo alemão tem muito mais a dizer.<br />
Para mais, quando acolhe o motor 2.0<br />
TDI de 150 cv, constantes entre as 3500<br />
e as 4000 rpm, que anuncia um binário<br />
máximo de 340 Nm, também eles constantes<br />
entre as 1750 e as 3000 rpm. Tudo<br />
acompanhado pela eficaz caixa DSG de<br />
seis velocidades. Autênticos atributos<br />
de qualidade germânica certificada, portanto.<br />
As prestações desta berlina não<br />
dão lugar a equívocos: trata-se de uma<br />
proposta que concilia o dinamismo à<br />
contenção de custos. Se, por um lado,<br />
tem “poder de fogo” para acelerar logo<br />
a baixas rotações, por outro, não exagera<br />
nos consumos: anuncia 4,7 l/100 km em<br />
regime combinado. Na versão limousine<br />
com o nível de equipamento Highline,<br />
o Passat 2.0 TDI de 150 cv está disponível<br />
por €44.084. Contudo, devido aos muitos<br />
opcionais presentes na versão ensaiada,<br />
casos da pintura metalizada, <strong>das</strong> jantes<br />
de 18’’ Monterey, do indicador multifunções,<br />
do pacote de segurança e da linha<br />
R Line Exterior, bem como do sistema<br />
Bluetooth “Confort, com duas entra<strong>das</strong><br />
USB e Aux-in multimédia, o preço eleva-<br />
-se para €48.663. JF<br />
O pequeno citadino da Volkswagen<br />
continua a merecer um high five! Ligeiramente<br />
retocado do ponto de vista<br />
estético, o high up! continua a conviver<br />
bem com um público mais jovem e irrequieto.<br />
Mas, atualmente, evidencia<br />
uma postura mais madura e dispõe de<br />
algumas competências tecnológicas que<br />
o tornam interessante também para um<br />
maior leque de potenciais clientes. Equipado<br />
com o motor 1.0 TSI de três cilindros<br />
com 90 cv, este citadino germânico<br />
continua a ser, acima de tudo, uma boa<br />
companhia para percursos urbanos. De<br />
aspeto bastante jovial e com a desenvoltura<br />
necessária para se desembaraçar<br />
nas complexas artérias <strong>das</strong> grandes cidades,<br />
o modelo alemão raramente<br />
perde o fôlego, socorrendo-se de uma<br />
caixa manual de cinco velocidades intuitiva<br />
e de escalonamento perfeito. O<br />
tradicional arranque dos 0 aos 100 km/h<br />
cumpre-se em 9,9 segundos, o que demonstra<br />
bem a sua energia. Mas, mais<br />
importante do que isso, não gasta muito<br />
mais do que os 4,4 l/100 km anunciados<br />
pela marca, a menos que nos entusiasmemos<br />
demasiado com a sua condução...<br />
Destaque, entre o equipamento<br />
desta variante, para a possibilidade de<br />
conexão com os smartphones por via<br />
do sistema Composition Media dotado<br />
de Bluetooth. JF<br />
MOTOR<br />
3 cil. linha, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 998<br />
Potência máxima (cv/rpm) 120/6000<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 171/1500-4000<br />
Velocidade máxima (km/h) 120<br />
0-100 km/h (s) 10,4<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,8<br />
Emissões de CO 2<br />
(g/km) 112<br />
Preço €20.529<br />
IUC €92,05<br />
MOTOR<br />
4 cil. linha, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1248<br />
Potência máxima (cv/rpm) 84/6000<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 122/4000<br />
Velocidade máxima (km/h) 170<br />
0-100 km/h (s) 12,9<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,8<br />
Emissões de CO 2<br />
(g/km) 109<br />
Preço €18.700<br />
IUC €92,05<br />
MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 1968<br />
Potência máxima (cv/rpm) 150/3500-4000<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 340/1750-3000<br />
Velocidade máxima (km/h) 218<br />
0-100 km/h (s) 8,7<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,7<br />
Emissões de CO 2<br />
(g/km) 112<br />
Preço €44.084<br />
IUC €192,99<br />
MOTOR<br />
3 cil. linha, transv., diant.<br />
Cilindrada (cc) 999<br />
Potência máxima (cv/rpm) 90/5000-5500<br />
Binário máximo (Nm/rpm) 160/1500-3000<br />
Velocidade máxima (km/h) 185<br />
0-100 km/h (s) 9,9<br />
Consumo combinado (l/100 km) 4,4<br />
Emissões de CO 2<br />
(g/km) 101<br />
Preço €15.047<br />
IUC €92,05<br />
Junho I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com
USO PROFISSIONAL<br />
85<br />
DAF CF e XF<br />
Holandeses em dia<br />
› A DAF atualizou os seus modelos mais mediáticos. Os CF e XF contam com diversas novidades, que<br />
vão desde a estética à mecânica, passando pela segurança. Mais adaptados ao dia a dia, estes novos<br />
camiões estão, acima de tudo, mais eficientes<br />
Por: José Silva<br />
A<br />
DAF apresentou, no Salão de Birmingham,<br />
os novos CF e XF. Os holandeses<br />
aproveitaram o certame<br />
que decorreu no Reino Unido, país onde<br />
produzem as gamas LF e uma parte da CF,<br />
para revelar o restyling e as melhorias efetua<strong>das</strong><br />
nos seus modelos mais mediáticos.<br />
VERSÃO SILENCIOSA<br />
A marca holandesa propõe ainda uma<br />
versão silenciosa nas variantes do CF e<br />
do XF equipa<strong>das</strong> com o motor MX-11,<br />
que utiliza tecnologias inteligentes,<br />
como um software especial e uma caixa<br />
de velocidades que mantém os níveis<br />
de ruído abaixo dos 71 dB. Esta opção<br />
transforma o veículo numa composição<br />
perfeita para operações de cargas e<br />
descargas de produtos em zonas com<br />
restrições de ruído durante o dia.<br />
NOVA GAMA DE MOTORES<br />
PACCAR EURO 6 2017<br />
MX11 Longo Curso:<br />
449 cv e 2.200/2.300 Nm às 900 rpm<br />
MX11 Longo Curso:<br />
408 cv e 2.000/2.100 Nm às 900 rpm<br />
MX11 Longo Curso:<br />
367 cv e 1.800/1.900 Nm às 900 rpm<br />
MX11 Distribuição:<br />
340 cv e 1.500 Nm às 900 rpm<br />
MX11 Distribuição:<br />
299 cv e 1.350 Nm às 900 rpm<br />
MX 13:<br />
530 cv e 2.500/2.600 Nm às 1.000 rpm<br />
MX13:<br />
483 cv e 2.350/3.500 Nm às 900 rpm<br />
MX13:<br />
428 cv e 2.150/2.300 Nm às 900 rpm<br />
Para distinguir os novos camiões, não é<br />
preciso ir muito longe. A partir desta geração<br />
de 2017, é a cor azul que identifica os<br />
modelos. Mais o mais importante, mesmo,<br />
é o plano mecânico, que vai bastante mais<br />
longe do que a simples operação estética.<br />
As modificações opera<strong>das</strong> afetam, essencialmente,<br />
a cadeia cinemática, que agora<br />
está mais leve. Num trator de configuração<br />
convencional 4x2, estas alterações permitem<br />
poupar 100 kg de peso no total. A<br />
caixa de velocidades automatizada de 12<br />
relações, que agora se denomina Traxon,<br />
também existe numa variante opcional<br />
O SUCESSO EM NÚMEROS<br />
7%<br />
de redução no consumo<br />
de combustível<br />
adicionais<br />
100 kg de carga útil<br />
200.000 km<br />
Poupança de<br />
€1.300<br />
de intervalos<br />
de assistência<br />
por camião<br />
ao ano<br />
de 16 velocidades, muito adequada para<br />
quem realize percursos de perfil morfológico<br />
mais exigente. Ou para quem utilize<br />
conjuntos Megatruck de 60 tonela<strong>das</strong>.<br />
■ EFICIÊNCIA ELETRÓNICA<br />
Onde a marca do Grupo Paccar realizou<br />
um esforço especial foi no importante aspeto<br />
da gestão eletrónica dos sistemas<br />
que têm parte ativa na condução, um fator<br />
que cada dia é mais importante e fundamental<br />
nesta vertente. A DAF melhorou o<br />
sistema de cruise control preditivo, a caixa<br />
de velocidades automática preditiva, o<br />
Ecoroll, que passa a ter uma nova gestão,<br />
e introduziu mais aju<strong>das</strong> à condução. Este<br />
conjunto de melhorias, de acordo com<br />
os engenheiros holandeses, devem proporcionar<br />
uma poupança de combustível<br />
suplementar de 7% face aos modelos CF<br />
e XF à venda até agora.<br />
No plano mecânico, a nova geração de<br />
motores Paccar MX de 11 e 13 litros recebeu<br />
melhorias de relevo. Os motores<br />
estão, agora, mais potentes e com maior<br />
disponibilidade de binário. O motor de 13<br />
litros tem um teto máximo de 530 cv de<br />
potência e 2.600 Nm de binário, enquanto<br />
o motor de 11 litros sobe aos 450 cv e<br />
disponibiliza 2.300 Nm. ✱<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Junho I 2017
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MUNDO AUTOMÓVEL<br />
PESOS-PESADOS<br />
Optifuel Challenge Portugal<br />
foi ganho por Bruno Martins<br />
O motorista Bruno Martins, da empresa Transportes Coelho Mariano,<br />
ganhou a edição portuguesa da competição Optifuel Challenge 2017<br />
da Renault Trucks e vai representar o nosso país na final internacional,<br />
que se realiza no próximo mês de outubro, em Espanha. A final portuguesa<br />
do Optifuel Challenge 2017 decorreu nas instalações da Galius, em<br />
Castanheira do Ribatejo, e contou com a participação dos oito finalistas<br />
apurados nas etapas regionais, que se realizaram em Vila do Conde e<br />
Santarém. A edição nacional da competição, que foi organizada pela<br />
Galius, representante da Renault Trucks no nosso país, já há seis anos<br />
que envolve centenas de condutores de camiões Renault em toda a<br />
Europa, tendo como objetivo mostrar as capacidades para conduzir de<br />
forma económica, mantendo uma velocidade comercial competitiva<br />
através de provas teóricas e práticas. As etapas incluem uma prova de<br />
estrada em circuito aberto, com uma média de 30 km. Os formadores,<br />
parceiros e especialistas Optifuel partilharam todos os conselhos sobre<br />
como poupar na estrada. A empresa vencedora da final internacional<br />
do Optifuel Challenge 2017 terá como prémio um Renault Trucks T 480<br />
e o motorista receberá €6.000. ✱<br />
Volvo Trucks cria sistema<br />
de segurança avançado<br />
Desde novembro de 2015, depois de a Europa ter imposto um requisito que obriga<br />
a que os camiões novos de grande tonelagem (dois e três eixos) estejam equipados<br />
com função de travagem automática de emergência, a verdade é que este tipo<br />
de sistema tem vindo a generalizar-se, obrigando a reduzir a velocidade em 10<br />
km/h, valor que aumentará no ano que vem para 20 km/h. Este requisito pretende<br />
evitar acidentes com veículos que circulem à frente, um dos mais comuns entre<br />
os camiões. A Volvo Trucks, marca que se destaca pela segurança, foi, no entanto,<br />
mais longe e desenvolveu um sistema de segurança inteligente. Apresentado em<br />
2012, este dispositivo alerta o condutor para o risco de colisão, de forma a que este<br />
avalie rapidamente a situação. A travagem de emergência é acionada de forma<br />
rápida e caso seja precisa. A velocidade pode ser reduzida de 80 a 0 km/h em 40<br />
metros. Através de câmaras, o sistema supervisiona o que está à frente do veículo<br />
e funciona de forma independente <strong>das</strong> condições meteorológicas. Esta solução<br />
também funciona em estra<strong>das</strong> com curvas e tem capacidade para distinguir ban<strong>das</strong><br />
protetores e obstáculos reais, como, por exemplo, motos e veículos. ✱<br />
Galucho participou<br />
na feira SMOPYC 2017<br />
A Galucho marcou presença na SMOPYC 2017, a maior feira ibérica dedicada<br />
aos setores da construção civil e mineiro, que se realizou em Saragoça,<br />
entre os dias 25 e 29 de abril. Esta edição do evento, que acontece a cada<br />
três anos, contou com a presença de 870 empresas expositoras oriun<strong>das</strong> de<br />
55 países, tendo registado mais de 55 mil visitantes. Os organizadores da<br />
feira fizeram um balanço positivo, quer ao nível da elevada participação de<br />
empresas expositoras, quer no que ao número e qualidade dos visitantes<br />
disse respeito. Foi consensual a ideia de que os anos difíceis do setor da<br />
construção e obras públicas<br />
estão a ficar para<br />
trás. E que as economias<br />
estão, finalmente, numa<br />
fase de recuperação.<br />
No seu stand, com 126<br />
m2, a Galucho apresentou<br />
um semirreboque<br />
basculante de três eixos,<br />
um porta-máquinas com<br />
um novo design e uma<br />
caixa basculante. Os<br />
equipamentos adequam-se à indústria da construção e obras públicas<br />
e obtiveram opiniões bastante positivas por parte dos visitantes da feira.<br />
A empresa aproveitou o certame para revelar os seus novos representantes<br />
para o mercado espanhol: Hermont Carrocerias e Rabert Trucks<br />
Internacional SL. ✱<br />
Junho I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
Schmitz Cargobull<br />
tem novo diretor de IKAM<br />
Desde abril que Jörg Irsfeld é o diretor do departamento de International Key<br />
Account Management (IKAM) da Schmitz Cargobull. O responsável tem sido um<br />
membro ativo da equipa da empresa nos últimos 25 anos, dispondo de várias<br />
qualificações que lhe permitem continuar um trabalho de sucesso na equipa de<br />
IKAM, graças ao seu vasto conhecimento sobre produtos e mercados. Jörg Irsfeld<br />
começou como diretor de ven<strong>das</strong> regional antes de se tornar diretor da região<br />
oeste da Alemanha, em 2001. Vários clientes experientes em transporte de cargas<br />
e logística estão familiarizados com as capacidades e a paixão que o responsável<br />
já tinha enquanto diretor dos centros oeste da Schmitz Cargobull. ✱
nariz vermelho.pdf 1 19/01/17 14:54<br />
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CM<br />
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CY<br />
CMY<br />
K<br />
www.narizvermelho.pt<br />
JUNTE-SE ÀS NOSSAS PUBLICAÇÕES<br />
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Junho I 2017
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A TUA<br />
ESTAÇÕES A/C KONFORT PARA<br />
R134a, R1234yf, R744<br />
A gama KONFORT é a solução ideal para qualquer tipo de exigência. Os modelos 705R, 705R<br />
OFF ROAD e 710R estão dedicados ao gás R134a. As KONFORT 720R e 760R podem adquirirse<br />
predispostas para o refrigerante R134a ou para o R1234yf e posteriormente converti<strong>das</strong> ao<br />
outro refrigerante, graças a um kit retrofit opcional. KONFORT 760R BUS está vocacionada para<br />
autocarros e veículos com grandes sistemas de climatização. KONFORT 707R e 770S foram<br />
desenha<strong>das</strong> e desenvolvi<strong>das</strong> para o refrigerante R1234yf; esta última responde às especificações<br />
requeri<strong>das</strong> pelos construtores alemães e tem de série o identificador de refrigerante (opcional para<br />
707R, 760R, 760R BUS e 780R BI-GAS).<br />
KONFORT 780R BI-GAS permite trabalhar com ambos os gases, alternando as intervenções<br />
através de um duplo circuito hidráulico. KONFORT 744 é a versão desenvolvida expressamente<br />
para o novo gás R744 (CO2). As estações KONFORT, recomenda<strong>das</strong> por importantes fabricantes<br />
automóveis, são de uma qualidade de construção excepcional, graças a uma moderna linha de<br />
produção automatizada.<br />
A GAMA KONFORT ESTÁ APROVADA POR:<br />
AUDI<br />
BENTLEY<br />
BMW<br />
BUGATTI<br />
CHEVROLET<br />
HYUNDAI<br />
JAGUAR<br />
KIA<br />
LAMBORGHINI<br />
LAND ROVER<br />
MAZDA<br />
MERCEDES-BENZ<br />
MINI<br />
MITSUBISHI<br />
NISSAN<br />
OPEL<br />
PORSCHE<br />
RENAULT<br />
SEAT<br />
SKODA<br />
SUBARU<br />
SUZUKI<br />
TOYOTA<br />
VOLKSWAGEN<br />
Verificar com o distribuidor TEXA que modelo e para que refrigerante<br />
foi recomendado por cada fabricante automóvel indicado.<br />
Junho I 2017<br />
www.texa.com/konfort