Apostila completa de meditação - Rafael Klabunde

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SUMÁRIO O Yoga Sutra de Patanjali......................................................3 Yamas................................................................................5 Niyamas.............................................................................6 Ásanas...............................................................................7 Pranayama........................................................................18 Pratyahara........................................................................24 Dharana...........................................................................26 Dhyana............................................................................32 Samandhi.........................................................................33 Considerações finais...........................................................34
O Yoga Sutras de Patanjali Patanjali foi um sábio indiano que viveu entre os séculos II a.C. e IV d.C., conhecido por codificar o yoga antigo através de sua obra Yoga Sutras. O texto, originalmente escrito em sânscrito, possui o formato de sutras ou aforismos, que são frases sucintas que buscam concentrar o máximo de conhecimento no mínimo de palavras possíveis. Assim, o texto teria sua memorização facilitada por meio do canto e se tornaria um auspicioso objeto de meditação. Nos primeiros sutras, Patanjali nos diz: 1. Atha yoganusasanam. 2. Yogash chitta vritti nirodhah. 3. Tada drashtuh svarupe avasthanam. 4. Vritti sarupyam itaratrah. Em uma das possíveis traduções, temos: 1. Agora, a exposição do yoga; 2. Yoga é o recolhimento dos meios de expressão da mente; Yoga é a estabilização dos movimentos da consciência; Yoga é a pausa das modificações do pensamento; Yoga é o domínio das atividades no campo da mente; 3. Então, o percebedor se manifesta em sua natureza autêntica; 4. Caso contrário, ele se identifica com os meios de expressão (da mente). Quando o ser não é consciente de sua verdadeira natureza, ele se identifica com os movimentos de sua mente e acredita ser os próprios pensamentos. Essa ignorância seria a causa de seu sofrimento e de sua infelicidade. Mas, quando ele conscientemente e por vontade própria estabiliza os movimentos da mente, pode descobrir o que é, em essência. De fato, o meditador experiente descobre que não está separado do restante da existência; que, ao contrário, na verdade, tudo é um. Assim, yoga é o ato de unir e também a própria união do ser com ele mesmo, ou, como se vem a descobrir, do ser com o todo. Desta compreensão nasce a paz, a felicidade e o amor incondicionais. Meditação – Um caminho de autoconhecimento e paz interior, por Rafael Klabunde | 3
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