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Revista Penha | setembro 2017

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França. Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França.
Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

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MUITO<br />

TRABALHO<br />

E GOSTO<br />

PELO QUE<br />

SE FAZ<br />

Luís Calisto já tinha um pequeno<br />

quiosque móvel perto do Padrão dos<br />

Descobrimentos, em Belém. Residente<br />

na Freguesia da <strong>Penha</strong> de França, a Praça<br />

Paiva Couceiro era um espaço que<br />

“sempre” lhe chamava a atenção.<br />

Não era pelas melhores razões. “Passava<br />

por aqui e custava-me, porque<br />

o Jardim estava decadente”, conta.<br />

Depois, também o incomodava assistir<br />

à evolução do quiosque onde viria a<br />

instalar o seu segundo Dom Fruto, “que<br />

estava fechado e a degradar-se”.<br />

Foi esta curiosidade e preocupação que<br />

o levaram a fazer perguntas, a tentar<br />

saber se aquele espaço iria a concurso<br />

para exploração. “Tinha vontade de<br />

perceber como agarrar a oportunidade”,<br />

relembra Luís. Acabou por ter uma<br />

resposta satisfatória, o concurso estava<br />

para breve e decidiu avançar com a sua<br />

candidatura.<br />

Soube em “<strong>setembro</strong> ou outubro de 2015”<br />

que tinha vencido o concurso para a<br />

adjudicação do quiosque. A 2 de dezembro<br />

a Presidente da Junta de Freguesia<br />

da <strong>Penha</strong> de França, Sofia Oliveira Dias,<br />

entregou-lhes as chaves e abriram as<br />

portas – aliás, no caso particular deste<br />

estabelecimento, abriram as janelas.<br />

“Aqui à volta da Praça há uma oferta<br />

ótima, boa comida a preços acessíveis”,<br />

por isso a preocupação do proprietário<br />

do Dom Fruto foi “ser uma alternativa:<br />

oferecer sumos naturais, fruta, saladas,<br />

tostas”.<br />

Uma aposta ganha, que foi evoluindo, tal<br />

como a Praça Paiva Couceiro evoluiu.<br />

Na primavera de <strong>2017</strong> o “ambiente já era<br />

completamente diferente” afirma Luís,<br />

“tornou-se um local em que as várias gerações<br />

convivem, onde vêm crianças, idosos,<br />

donos de animais, artistas, pessoas<br />

que dantes passavam por aqui, mas não<br />

paravam. Todos aqui estão em harmonia”.<br />

Pensa que o novo jardim infantil ali<br />

construído, com as famílias que atrai,<br />

bem como os concertos e outras iniciativas<br />

“deram uma nova dinâmica à Paiva<br />

Couceiro”, onde passam “centenas de<br />

pessoas por dia”. O que “faz todo o sentido”,<br />

acrescenta, “porque tudo o que traga<br />

vida a este espaço central da Freguesia faz<br />

sentido”.<br />

O Dom Fruto foi o seu primeiro negócio,<br />

“bem-sucedido, com muito trabalho e gosto<br />

pelo que se faz”. Que conselho daria a quem<br />

se quiser aventurar como empreendedor?<br />

Primeiro que tudo, “aventure-se!”. Depois,<br />

“trabalhar, trabalhar, fazer melhor a cada<br />

dia que passa, o que só se consegue em<br />

equipa, ouvindo a equipa”. Porque “uma boa<br />

ideia, só por si, não é garantia de sucesso”,<br />

considera.<br />

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