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Revista Winner ABC - Edição 08

Revista voltada ao amantes do Tênis!

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Minha Experiência<br />

FALA LEITOR<br />

Cesar André Marchetti – Especial para a <strong>Winner</strong><br />

Todos perguntam por que fui ao Miami<br />

Open pela 4ª vez e respondo que a<br />

cidade fica relativamente perto do<br />

Brasil, são cerca de oito horas de voo. Além<br />

disso, esse torneio é mais barato do que<br />

outros na Europa, sem deixar de reunir os<br />

principais jogadores do mundo. Já assisti a<br />

vários campeonatos de tênis, inclusive Roland<br />

Garros, mas acredito que em Miami o custo<br />

benefício é melhor.<br />

É tudo de bom. Miami é uma cidade com<br />

imensa gastronomia para todos os gostos e<br />

bolsos, e a praia tem areia branca e água azul.<br />

De quebra, para quem gosta da vida noturna<br />

e balada, irá encontrar de tudo um pouco na<br />

Ocean Drive.<br />

Neste ano, eu e meu cunhado resolvemos<br />

trazer para o Miami Open nossos filhos de 14<br />

anos, que também jogam tênis e curtiram o<br />

evento.<br />

Adquirimos os ingressos antecipados para as<br />

duas sessões (diurna e noturna) de segunda<br />

e terça-feira, já na 2ª semana do torneio.<br />

Você compra para a quadra principal, que é<br />

numerada, e pode assistir também os jogos<br />

das outras quadras - nesse caso, sem lugar<br />

demarcado, as cadeiras são ocupadas por<br />

ordem de chegada. Os bilhetes que fechamos,<br />

chamados de level 100, custam 170 dólares<br />

por sessão. Outra opção é o “collectors clube”,<br />

em que você desembolsa 65 dólares (com 50<br />

de consumação). Nessa área mais vip e restrita<br />

você pode tomar uma champagne ou vinho e<br />

comer algo diferente de um fast food.<br />

A língua é mais fácil para nós, brasileiros, dá<br />

para se virar com o inglês, espanhol ou até<br />

o “portunhol”. E, em muitas quadras, você<br />

consegue ficar a poucos metros do jogador,<br />

sentir mais o jogo e o próprio clima do torneio.<br />

Um aviso importante para quem não conhece<br />

o Miami Open: use protetor solar e vá com<br />

um boné ou chapéu, pois o sol é intenso -<br />

registramos muitas pessoas se refrescando<br />

embaixo de árvores. As partidas começam às<br />

11h e o sol só se põe às 19h. Chegando cedo,<br />

você consegue ver alguns treinos e inúmeros<br />

tenistas.<br />

Só no nosso primeiro dia, acompanhamos os<br />

jogos do Verdasco contra o Kukkinakis (que<br />

tirou o Federer na 2ª rodada), Nick Kyrgios<br />

e Fábio Fognini, Venus versus Konta, mas<br />

o que valeu o dia mesmo foi o do Zverev<br />

contra o veterano Ferrer, em que fiquei no 1º<br />

banco da quadra central. O espanhol venceu<br />

o 1º set apresentando um tênis agressivo e<br />

competente. No 2º, o Zverev elevou o nível<br />

e levou. O último set ficou equilibrado, com o<br />

Ferrer dando 110% do seu tênis diante de um<br />

menino de 20 anos que já é o 5º do mundo.<br />

Com uma bola muito mais pesada, o alemão<br />

ganhou o duelo nos detalhes. Fazia alguns<br />

anos que não via o David Ferrer jogar tão bem,<br />

mas não aguentou o jogo do Zverev, que com<br />

certeza será o número 1 do mundo logo.<br />

No 2º dia, tirei foto com o Nick Bollettieri<br />

e conversei com o árbitro brasileiro Carlos<br />

Bernardes. Falei por muito tempo com ele.<br />

O Bernardes comentou sobre as mudanças<br />

que estão deixando o tênis mais atrativo para<br />

a televisão, como por exemplo um relógio na<br />

quadra para cobrar o tempo dos tenistas na<br />

hora do saque. Falando no assunto, perguntei<br />

sobre o episódio com o Nadal (o espanhol<br />

disse que não gostaria de ver mais o juiz em<br />

suas partidas). O Bernardes garantiu que o<br />

assunto já é passado e o Nadal teria entendido<br />

que o problema não era com o árbitro, mas sim<br />

com a regra - pelo fato de o número 1 demorar<br />

para colocar o serviço em jogo à época.<br />

Não me arrependi de ter voltado a Miami.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Winner</strong> | 11

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