Revista Winner ABC - Edição 08
Revista voltada ao amantes do Tênis!
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Marcello Zambrana<br />
escondida do público e a reportagem sofreu<br />
para encontrá-la. É aí que entra outra<br />
oportunidade desperdiçada de massificar o<br />
tênis entre os jovens. A maioria sequer teve<br />
conhecimento dos aquecimentos abertos de<br />
Monfils naquela quadra - um deles, inclusive,<br />
teve direito à música e “dancinhas” do francês.<br />
a ausência de um lugar ideal para se fazer<br />
campeonatos na cidade. Apesar de ser de<br />
fácil localização, o Brasil Open só teve duas<br />
quadras cobertas de jogo, além de mais três<br />
para treinos e duas de aquecimento.<br />
Publicamente, os tenistas reclamaram da<br />
escassez de opções para treinamento e<br />
ainda não gostaram das poucas quadras<br />
disponibilizadas pelos organizadores.<br />
Conforme a reportagem apurou, o uruguaio<br />
Pablo Cuevas, tricampeão em São Paulo,<br />
e o português Gastão Elias tiveram que se<br />
preparar na Hebraica. Segundo admitiu o<br />
diretor do torneio brasileiro, Roberto Marcher,<br />
não foi fácil tirar o ATP 250 de um local privado<br />
para um estatal. Lembrou das dificuldades em<br />
fazer a programação com apenas duas quadras<br />
reservadas para jogos, mas se defendeu: “acho<br />
que nossas quadras de treino são boas e super<br />
adequadas”.<br />
A divulgação também poderia ter sido<br />
melhor. As pessoas que transitavam pela<br />
região do Ibirapuera, seja de automóvel ou<br />
a pé, só tiveram a certeza que alguns dos<br />
principais tenistas do mundo estavam por ali<br />
ao passar pela entrada principal do ginásio.<br />
Não havia sinalização nas cercanias. Falha,<br />
aliás, que se estendeu para dentro do torneio,<br />
com confusão em informar onde era a sala<br />
de imprensa. A quadra 1 ficou praticamente<br />
No palco principal do Ibirapuera, o ginásio<br />
que comporta cerca de 10 mil pessoas,<br />
não houve controle do acesso do público<br />
ao setor inferior. Mesmo com ingressos<br />
para a arquibancada superior (o ticket mais<br />
barato para o campeonato), o telespectador<br />
conseguia ter entrada liberada ao lugar que<br />
tem visão próxima dos tenistas. Os seguranças<br />
permitiam o acesso sem pedir o bilhete. O<br />
calor também atrapalhou, a organização<br />
poderia ter colocado climatizadores para<br />
amenizar a situação.<br />
Assessoria - Divulgação<br />
“Foi o melhor Brasil Open de todos.<br />
Foi um baita público, só perdemos<br />
para quando veio o Nadal. Mesmo<br />
sem ter brasileiros no fim de semana.<br />
Isso demonstra a evolução do tênis<br />
no país. O brasileiro gosta de tênis,<br />
entende um pouco mais do esporte”.<br />
Roberto Marcher, dir. do Brasil Open<br />
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