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Revista Winner ABC - Edição 08

Revista voltada ao amantes do Tênis!

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saúde<br />

A genética influencia, mas não<br />

Antonio Kurazumi<br />

@ InYou<br />

Referência no assunto,<br />

doutor Fábio César dos<br />

Santos diz que análise do<br />

DNA pode fazer parte de<br />

um trabalho integrado<br />

que visa melhora da<br />

performance do tenista<br />

De todos os esportes, o tênis é um<br />

dos que mais pede atletas completos<br />

do ponto de vista físico. Nesse<br />

cenário, saber sobre a genética pode ajudar<br />

no desempenho, mas por si só não é capaz<br />

de determinar o limite de um jogador ou o<br />

campeão de um torneio - até porque a ciência<br />

ainda não descobriu a função da maior parte<br />

dos genes.<br />

Referência no assunto e um dos médicos<br />

mais respeitados do país em saúde funcional<br />

e medicina do estilo de vida, Fábio César dos<br />

Santos diz que a análise do perfil genético é<br />

essencial para potencializar as capacidades do<br />

atleta. Com os dados em mãos, é recomendado<br />

um trabalho personalizado que pode alterar<br />

os caminhos desse tenista, otimizando a sua<br />

performance.<br />

“A genética não é o destino. Mas o que está escrito no<br />

nosso livro genético, transmitido através de nossas<br />

gerações, faz parte fundamental do que seremos em<br />

nossas vidas. A influência do meio externo, em tudo o<br />

que nos cerca, incluindo os nutrientes que nos chegam<br />

através da dieta ou suplementos, a forma como lidamos<br />

com movimento e exercício, a quantidade e qualidade<br />

de nosso sono, a forma como lidamos com eventos<br />

estressantes, tem interação fundamental com nossas<br />

variantes genéticas”<br />

“A genética isoladamente não é destino.<br />

Precisamos entender os hábitos do<br />

competidor, bem como características de seu<br />

histórico e cruzar todos esses fatores com um<br />

planejamento estratégico adequado feito por<br />

equipe multidisciplinar”, enumera o doutor.<br />

Dados recentes mostram que há gene que é<br />

mais comum em atletas de força do que nos de<br />

resistência, por exemplo. “Os cientistas estão<br />

encontrando mais genes que influenciam<br />

a capacidade atlética e eu espero que isso<br />

possa ser usado para adaptar programas de<br />

treinamento, para que todos atinjam o melhor<br />

desempenho possível”, acrescenta Fábio<br />

César dos Santos, que também é colunista do<br />

programa Fôlego, da Rádio Bandeirantes. Um<br />

dos genes citados pelo especialista é o ACTN3,<br />

conhecido como ‘gene sprint’ e que codifica<br />

uma proteína encontrada somente nas fibras<br />

musculares de contração rápida, usadas para<br />

velocidades e movimentos de explosão.<br />

Se você descobrir por meio da análise que<br />

não tem um gene necessário para jogar tênis,<br />

não se desespere e fique achando que está<br />

em desvantagem. Daí entra a importância<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Winner</strong> | 18

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