16.04.2018 Views

Revista Winner ABC - Edição 08

Revista voltada ao amantes do Tênis!

Revista voltada ao amantes do Tênis!

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

O emocional e o tático<br />

estão fazendo a diferença<br />

Ricardo Coelho<br />

Eu estive no Brasil Open analisando os<br />

jogos e observando as tendências e<br />

novidades. Vi boas partidas.<br />

Vou começar falando dos brasileiros.<br />

Guilherme Clezar passou do qualifying e<br />

jogou com propriedade, firme e agressivo,<br />

agora sendo treinado por Larri Passos - já<br />

conseguimos ver o trabalho do técnico.<br />

Sacando bem, o Clezar derrotou Thiago<br />

Monteiro em uma partida dura. Ele só parou<br />

no cabeça número 1 do torneio, o espanhol<br />

Albert Ramos Vinolas.<br />

O Rogerinho (Rogério Dutra Silva), meu<br />

ex-pupilo, fez um excelente Brasil Open.<br />

Furou a primeira rodada sobrando diante do<br />

americano Tennys Sandgren. Vi evolução<br />

por parte dele nesse nível de torneio, mais<br />

maduro, assim como a questão da preparação<br />

Pegando como exemplo<br />

a final, vimos que os<br />

tenistas têm buscado, a<br />

cada dia, a iniciativa dos<br />

pontos<br />

física. A esquerda também melhorou muito e a<br />

parte tática é outro ponto em que ele evoluiu<br />

e merece destaque. Ele fez um grande jogo<br />

com o argentino Zeballos nas quartas de final,<br />

caindo apenas no terceiro set.<br />

Falando dos estrangeiros, o Monfils não<br />

jogou o tênis que está acostumado, mas<br />

protagonizou lances incríveis que levantaram<br />

o público no Ibirapuera. O Zeballos fez um<br />

excelente campeonato, voltou a atuar em bom<br />

nível de novo, perdendo na semifinal para o<br />

Nicolas Jarry. O chileno foi a principal surpresa<br />

do Brasil Open, ou melhor, já é uma realidade.<br />

Nunca tinha visto ele jogar ao vivo, tem golpes<br />

potentes e um saque muito forte, com certeza<br />

ouviremos falar bastante desse tenista ainda.<br />

Quem também merece lembrança é o Fognini,<br />

o grande campeão, consistente e mais focado<br />

em relação às últimas edições. O Ramos parou<br />

no Jarry, que fez prevalecer a juventude e as<br />

potências do seu jogo.<br />

Fazendo uma análise do torneio, vimos<br />

de uma forma geral a evolução técnica de<br />

alguns atletas, tais como o Rogerinho, Jarry<br />

e o próprio Clezar e outros voltando a jogar<br />

bem - aí cito o Zeballos e o Fognini. O evento<br />

teve um nível igual, o que definiu o vitorioso<br />

do derrotado foram os detalhes nos aspectos<br />

emocional, físico e tático.<br />

Entrando em detalhes, as partes física e<br />

técnica dos jogadores estão parecidas, eles<br />

melhoraram esses itens e não têm muito<br />

buraco no jogo. O lado emocional e o tático<br />

estão sobressaindo mais.<br />

Pegando como exemplo a final, outra questão<br />

importante de dizer é que no aspecto técnico,<br />

seja o saque forte do Jarry ou no serviço mais<br />

tático do Fognini, por exemplo, estão sendo<br />

utilizados a todo momento, assim como os<br />

potentes golpes de fundo. Os tenistas têm<br />

buscado, a cada dia, a iniciativa dos pontos.<br />

Vejo que essa juventude, como o próprio<br />

Jarry, estão priorizando o físico, foi nítido que<br />

ele sentiu na final e só jogando mais partidas<br />

nesse nível que o corpo vai se acostumando.<br />

Pensando no nível de jogo em si, o Brasil Open<br />

valeu a pena.<br />

KIDS DAY<br />

Marcello Zambrana<br />

Tive o privilégio de fazer parte da equipe<br />

de treinadores. É muito importante para o<br />

crescimento das crianças, o tênis brasileiro<br />

precisa de mais eventos como esse para se<br />

massificar.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Winner</strong> | 16

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!