Revista Setcepar II

Infraestrutura
segmentos: no início e fim da
Serra, onde os impactos ambientais
seriam menores e depois
entrar com o pedido para o
restante. Em 2012 as obras dos
trechos liberados pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente
foram iniciadas e finalizadas.
Em janeiro de 2013, saiu a licença
para a conclusão do restante da
obra, mas um Termo de Ajuste de
Conduta assinada entre a Agência
Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT) e sete concessionárias de
rodovias federais, acabou por exigir
alterações no projeto. Foram incluídos
a construção de novas pontes,
viadutos e até túneis que não
estavam previstos.
Devido aos entraves, o projeto é
considerado um dos mais caros da
engenharia do Brasil. A concessionária
precisou construir quatro
túneis e 39 pontes e viadutos,
consumindo R$1,3 bilhão com
recursos provenientes do aporte
de acionistas do grupo Alteris,
Albertis e Brookfield e linhas de
financiamento de longo prazo do
Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social-BN-
DES. No início, as obras estavam
estimadas em 300 milhões de
dólares, cerca de R$1 bi.
Foram construídas duas pistas
novas, com acostamento, no sentido
São Paulo/Paraná, e as três
antigas ficaram para o fluxo inverso
da Régis Bittencourt.
Segurança – Dados da Polícia
Rodoviária Federal mostram que
nos últimos 10 anos, entre os quilômetros
336 e 366 – últimos a serem
duplicados – aconteceram 3.994
acidentes. Em 2010, foram registrados
os maiores números, 502 no
total. Em 2016, houve uma morte a
cada 3,7 quilômetros, quase o
Ernani Scapini - diretor Setcergs
triplo da média registrada em
outras rodovias federais, que é de
uma morte a cada 11 quilômetros.
Em 2017, a PRF registrou 216
acidentes, demonstrando uma
redução significativa.
Agora, segundo os usuários da
pista, é fundamental que o recape
da rodovia antiga que estava
sendo utilizada durante as obras
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