A Energiewende alemã (África Ocidental)
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© dpa<br />
A <strong>Energiewende</strong> <strong>alemã</strong> | 11<br />
As energias renováveis fortalecem a geração de energia e a protecção do clima<br />
Indicadores para 2017<br />
1,7 milhões<br />
de instalações destinadas à geração de electricidade<br />
apoiadas nos termos da Lei relativa às Energias Renováveis<br />
217 terawatts-hora<br />
de electricidade gerada<br />
equivalente à quase totalidade da<br />
electricidade gerada na Indonésia<br />
179 milhões de toneladas<br />
equivalentes de CO 2<br />
evitados<br />
corresponde a mais do dobro das emissões<br />
de gases de efeito estufa do Chile em 2015.<br />
bém a eficiente produção em massa de centrais baseadas em energias<br />
renováveis, o que fez com que os preços dos respectivos equipamentos<br />
baixassem consideravelmente no mundo inteiro. Em 2014, um módulo<br />
fotovoltaico, por exemplo, custava menos 75% do que havia custado<br />
cinco anos antes. Em 2000, um quilowatt-hora de electricidade solar<br />
era remunerado, na Alemanha, com 50 cêntimos de euro – hoje são,<br />
em média, entre quatro e cinco cêntimos. Apesar da moderada quantidade<br />
de luz solar no centro da Europa, a energia solar transformou-se<br />
numa importante fonte de energia eléctrica na Alemanha. Os sistemas<br />
fotovoltaicos produzem actualmente cerca de um quinto da electricidade<br />
gerada a partir de fontes renováveis.<br />
A energia eólica é, no momento, a fonte mais importante para a geração<br />
de electricidade a partir de fontes renováveis. A electricidade fornecida<br />
por parques eólicos onshore só custa, em média, entre 1,9 e 2,5<br />
cêntimos por quilowatt-hora.<br />
Para a Alemanha, o desafio consiste em gerir a expansão das energias<br />
eólica e solar de tal modo que as mesmas permaneçam acessíveis em<br />
termos económicos e contribuam para garantir o abastecimento.<br />
Por esta razão, o Governo Federal reestruturou o apoio concedido às<br />
energias renováveis no sector eléctrico. A expansão concentra-se em<br />
tecnologias de preço acessível, como a eólica e a solar. A definição de<br />
“corredores” como meta para orientar a expansão anual das diferentes<br />
tecnologias facilita o seu planeamento e a sua gestão. Os operadores de<br />
centrais de energias renováveis têm, gradualmente, de passar a vender<br />
a sua electricidade no mercado, em pé de igualdade com os demais<br />
operadores. Assumem, assim, mais responsabilidade pelo sistema de<br />
abastecimento energético. Desde 2017, o valor máximo do apoio concedido<br />
a todas as instalações com um desempenho superior a 750 kW<br />
é calculado mediante leilões para tecnologias específicas. Isso afecta<br />
por volta de 80% da expansão anual. Além do mais, a expansão varia<br />
de acordo com a região. Nas zonas onde existem congestionamentos<br />
na rede eléctrica, as quantidades leiloadas são menores. Estas medidas<br />
garantem que a história de sucesso das energias renováveis no sector<br />
da electricidade tenha continuidade. Com a redução de custos conseguida,<br />
a alteração do sistema de apoio contribui igualmente para que<br />
se possam aproveitar ainda melhor as vantagens económicas oferecidas<br />
pela <strong>Energiewende</strong>.<br />
1990<br />
O Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas (IPCC)<br />
publica o seu primeiro Relatório de Avaliação sobre o clima global.<br />
1991<br />
A Lei relativa à Alimentação da Rede de Energia Eléctrica obriga todas as<br />
companhias eléctricas <strong>alemã</strong>s a adquirirem, a remunerarem e a injectarem<br />
na rede pública a energia eléctrica gerada a partir de fontes renováveis.