A Energiewende alemã (África Ocidental)
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A <strong>Energiewende</strong> <strong>alemã</strong> | 31<br />
Comércio de licenças de emissão<br />
Emissões de CO 2<br />
têm um valor de mercado na<br />
Europa. O sector da energia e grande parte da<br />
indústria são obrigados a apresentar, por cada<br />
tonelada de gases de efeito estufa que emitem,<br />
licenças de emissão correspondentes. Caso as<br />
licenças de que dispõem não sejam suficientes,<br />
terão de comprá-las em bolsas especializadas. Se<br />
conseguirem reduzir as suas emissões, poderão<br />
vender as licenças que lhes sobram. Uma vez<br />
que o total de licenças disponíveis diminui ano<br />
após ano, as empresas sentem-se estimuladas a<br />
investir em medidas de poupança de energia ou a<br />
utilizarem tecnologias que não têm um impacto<br />
tão negativo sobre o clima.<br />
Condensadores<br />
Os condensadores podem armazenar energia<br />
eléctrica durante um curto período de tempo. Um<br />
condensador é formado por dois componentes,<br />
p.ex. bolas ou chapas de metal. Um componente<br />
tem carga positiva e o outro carga negativa. Se os<br />
dois estiverem conectados, a corrente eléctrica<br />
flui até que as cargas fiquem equilibradas.<br />
Consumo bruto de electricidade<br />
Para calcular o consumo bruto de energia eléctrica<br />
de um país, soma-se a electricidade produzida<br />
no país com as importações de electricidade do<br />
estrangeiro. Deduz-se deste valor a quantidade de<br />
electricidade exportada.<br />
Electricidade produzida no país<br />
+ Electricidade importada<br />
- Electricidade exportada<br />
----------------------------------------------<br />
= Consumo bruto de electricidade<br />
Consumo de energia final<br />
Entende-se por energia final a energia que<br />
realmente chega ao consumidor. Factores<br />
como a perda de potência ou as perdas devidas<br />
ao rendimento das centrais energéticas foram<br />
deduzidos deste indicador. Se, em contrapartida,<br />
surgirem perdas no âmbito do consumidor,<br />
como, por exemplo, as resultantes do<br />
sobreaquecimento de uma fonte de alimentação,<br />
estas são consideradas como consumo de<br />
energia final.<br />
Conversão de electricidade em gás (electrólise,<br />
metanização)<br />
A conversão de electricidade em gás (power-to-<br />
-gas) é uma tecnologia que permite armazenar,<br />
a longo prazo, os excedentes de energia eléctrica.<br />
Num processo subdividido em duas fases,<br />
produz-se gás a partir da electricidade. Este<br />
é armazenado em depósitos de gás e pode ser<br />
distribuído através da rede de gás. O primeiro<br />
passo consiste em utilizar a electricidade para<br />
decompor a água em oxigénio e hidrogénio<br />
através da electrólise. O hidrogénio produzido<br />
pode ser injectado directamente, em quantidades<br />
limitadas, na rede de gás ou então, num segundo<br />
passo (metanização), transformado em<br />
outro gás. Da metanização resultam, a partir do<br />
hidrogénio e adicionando dióxido de carbono,<br />
metano e água. Metano é o componente principal<br />
do gás natural e pode ser injectado sem<br />
problemas na rede de gás.<br />
Cooperativas de energia<br />
As cooperativas, tal como nós as conhecemos<br />
hoje na Alemanha, correspondem a uma ideia<br />
consolidada, oriunda do século XIX. Friedrich<br />
Wilhelm Raiffeisen e Hermann Schulze-Delitzsch<br />
fundaram, simultaneamente, as primeiras<br />
cooperativas <strong>alemã</strong>s. Várias pessoas com os<br />
mesmos interesses económicos unem-se<br />
e obtêm, assim, uma posição mais forte no<br />
mercado, por exemplo, como sócios de uma<br />
cooperativa de compras. Este tipo específico de<br />
empresa é regulado, na Alemanha, por uma lei<br />
própria. No sector do abastecimento energético<br />
existem cooperativas há muito tempo.<br />
Durante o período inicial da electrificação na<br />
Alemanha, sobretudo as regiões rurais não<br />
conseguiam competir com as grandes cidades.<br />
Eis a razão para a fundação de cooperativas de<br />
energia com o fim de garantir o abastecimento<br />
próprio com electricidade. Algumas cooperativas<br />
de energia ainda existem hoje em dia. Com<br />
a <strong>Energiewende</strong>, o modelo das cooperativas<br />
assiste a um renascimento. A maior parte dos<br />
sócios são pessoas privadas que financiam, por<br />
exemplo, a construção de sistemas de energia<br />
solar ou de parques eólicos.<br />
Corredor de expansão<br />
Os corredores de expansão permitem que<br />
o desenvolvimento das energias renováveis seja<br />
mais previsível, que a integração na rede de<br />
energia seja mais bem conseguida e que o consumidor<br />
possa fazer face aos custos adicionais.<br />
Para cada tecnologia relativa à energia renovável,<br />
a Lei relativa às Energias Renováveis define<br />
um corredor com meta própria. Se a potência<br />
recém-instalada ultrapassa, num ano, o valor<br />
superior, reduzem-se, no ano seguinte, as taxas<br />
de apoio. Se as construções ficarem aquém do<br />
previsto conforme o corredor, a redução das