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Ano 23 - nº 237<br />
Outubro 2018
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editorial<br />
Ano 23 - nº 237<br />
Outubro 2018<br />
Esta revista é uma<br />
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<strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong><br />
O corretor<br />
mostra sua força<br />
Apesar de todos os avanços tecnológicos, o corretor de seguros<br />
mostra ao mercado que sua intermediação é fundamental<br />
nas negociações de seguro. As inovações avançam a forma<br />
de contratar produtos massificados, mas ainda são poucas as<br />
iniciativas que se mostram relevantes. Por enquanto.<br />
Nesta edição especial da <strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong> conversamos<br />
com muitos corretores para entender qual caminho<br />
eles pretendem seguir. Todos demonstram interesse na sua<br />
atualização, para continuar em dia com as transformações da<br />
sociedade. Após um período de consolidação do mercado,<br />
em que vários profissionais se juntaram em grupos, agora é o<br />
momento de mostrar que valeu a pena este ganho de escala,<br />
principalmente para melhorar as negociações com as seguradoras.<br />
Outra demonstração de força dos corretores de seguros<br />
aconteceu no XVIII Conec - Congresso dos Corretores de<br />
Seguros. O Sincor-SP, organizador do evento, estima que 10<br />
mil pessoas tenham participado, o que torna o Conec um<br />
dos maiores eventos de corretores de seguro do mundo.<br />
Um dos temas mais tratados no Congresso foi a mudança<br />
do foco da comercialização, saindo do produto e passando<br />
a olhar mais atentamente para o perfil dos clientes. Porém,<br />
para fazer isso o corretor precisa do apoio das seguradoras.<br />
Nós conversamos com os seguradores para entender como<br />
as companhias podem respaldar estas mudanças, com<br />
produtos e serviços mais flexíveis e capazes de se adequar ao<br />
perfil do consumidor.<br />
Também nesta edição trazemos um especial sobre o<br />
Prêmio Melhores do Seguro, que aconteceu no mês de<br />
agosto. Você vai conhecer os vencedores e alguns dos cases<br />
de sucesso premiados. São iniciativas que ajudam a deixar o<br />
mercado ainda melhor.<br />
Boa leitura!<br />
Diretora de Redação<br />
Mande suas dúvidas, críticas e sugestões para redacao@revistaapolice.com.br<br />
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sumário<br />
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painel<br />
gente<br />
capa<br />
Confitec trabalha para atender seus clientes que, por seu<br />
tamanho e várias implicações operacionais, buscam novas<br />
formas de aplicar a tecnologia para gerir melhor seus custos<br />
e serviços<br />
especial corretor<br />
fala, corretor!<br />
Em comemoração ao Dia do Corretor de Seguros, profissionais<br />
de diferentes regiões do país revelam as características que<br />
farão dos novos colegas um corretor de sucesso no futuro<br />
fenacor 50 anos<br />
Desde a sua criação, o objetivo da entidade sempre foi bastante<br />
claro: representar os corretores de seguros na defesa<br />
dos direitos da categoria<br />
concorrência<br />
Enquanto os grandes bancos de varejo reforçam suas operações<br />
de seguros, plataformas digitais se propagam e novos<br />
players desembarcam no mercado de distribuição<br />
conec<br />
De casa nova, evento recebe quase 10 mil participantes<br />
para debater o futuro da profissão, as mudanças no ramo de<br />
automóvel e o novo formato de negócios com as insurtechs<br />
exposeg<br />
Feira de negócios recebeu as empresas do setor que apostam<br />
em ferramentas para ajudar e facilitar o trabalho dos<br />
corretores de seguros<br />
prêmio melhores do seguro<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong> premia o trabalho dos corretores<br />
que mais contribuíram para o desenvolvimento técnico<br />
e mercadológico do setor de seguros brasileiro.<br />
Confira os vencedores da premiação, que visa reconhecer as<br />
corretoras de seguros que se destacaram em 2018<br />
cases<br />
Veja alguns dos cases premiados no evento que ocorreu no<br />
dia 23 de agosto, em São Paulo.<br />
Baeta – Portal agiliza venda de planos de saúde pela internet<br />
Grupo Exalt – Expansão de corretoras associadas<br />
Fracel – Gerenciamento de riscos pessoais<br />
Gebram – Atendimento customizado para franqueados<br />
Gigliotti – Crescimento regionalizado<br />
Lojacorr – Modelo de negócios inovador<br />
Lojacorr – Giftcorr - Programa de benefícios para parceiros<br />
Minuto – Tsuru Louco: comunicação com colaboradores<br />
Miura – Desenvolvimento de produto exclusivo<br />
Seguros do Brasil – Gestão de vendas em clube de benefícios<br />
Som.us – SOM.US online<br />
TDA – Sistema online para Seguros Imobiliários<br />
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painel<br />
• negócio<br />
Operadora fecha acordo de<br />
aquisição<br />
A Amil fechou o acordo de aquisição do Grupo Sobam,<br />
que engloba os planos de assistência médica Sobam e APS<br />
Saúde, o Hospital Pitangueiras e mais oito centros médicos em<br />
Jundiaí e região. A operação foi concluída após a aprovação<br />
do Cade e da ANS. Os planos<br />
Sobam e APS Saúde atendem<br />
a cerca de 120 mil clientes,<br />
que passarão a contar com a<br />
expertise em gestão de saúde<br />
da Amil, que hoje possui 4 milhões<br />
de beneficiários em seus<br />
planos médicos e 2 milhões em<br />
planos odontológicos em todo<br />
o Brasil. “A performance do<br />
grupo, aliada a característica<br />
socioeconômica e ao movimento<br />
empresarial de Jundiaí, foi<br />
fundamental para o nosso interesse. O perfil do negócio, que<br />
une operadora de saúde a hospital e unidades ambulatoriais,<br />
é o que buscamos para investimento”, pontua o CEO da Amil,<br />
Sergio Ricardo Santos.<br />
• naquisição<br />
Compra de corretora por R$ 5,6<br />
bilhões<br />
A corretora Marsh comprou<br />
a JLT para criar uma nova<br />
proposta de valor mais atraente<br />
para os clientes, colegas e acionistas<br />
das empresas. O negócio<br />
foi fechado por US$ 5,6 bilhões.<br />
A Marsh pagou £ 19,15 por<br />
ação, um ágio de 33,7% sobre o<br />
preço da ação. “O acordo entre<br />
as nossas empresas cria uma<br />
plataforma para fornecer serviços<br />
excepcionais aos clientes e<br />
oportunidades para os nossos colegas”, disse Dan Glaser, CEO<br />
da Marsh & McLennan. O valor total em dinheiro equivale<br />
a US $ 5,6 bilhões de dólares em valor de capital totalmente<br />
diluído, ou um valor estimado de US $ 6,4 bilhões. A transação<br />
será financiada por uma combinação de dinheiro em caixa e<br />
proveniente do financiamento da dívida.<br />
Com informações da Insurance Times<br />
• ¢ parceria<br />
Sinal verde para transferência<br />
de controle acionário<br />
A Susep aprovou a transferência do controle acionário<br />
direto e da ingerência efetiva nos negócios da QBE no<br />
Brasil para a Zurich. Com a conclusão da operação, a Zurich<br />
amplia sua capacidade de somar mais negócios em<br />
afinidades, seguro viagem e seguros empresariais, bem<br />
como aumentar escala e ampliar canais de distribuição no<br />
país. A aquisição da QBE foi anunciada pelo Grupo Zurich<br />
no final de fevereiro e, além do Brasil, incluiu as operações<br />
da companhia na Argentina, Colômbia, Equador e México.<br />
• nentidade<br />
Reitor anuncia propostas para<br />
nova gestão<br />
À frente do Clube da Bolinha,<br />
Neival Freitas pretende<br />
que os encontros mensais se<br />
tornem “fórum de discussão<br />
do que acontece no mercado,<br />
mesclando a experiência dos<br />
profissionais mais antigos<br />
com o entusiasmo dos mais<br />
jovens”. Como vice-reitora, ele<br />
terá o apoio de Gloria Faria,<br />
primeira mulher a integrar<br />
a reitoria do Clube. Freitas<br />
conta ainda com a participação de todos os associados em<br />
sua gestão. Para ele, o fato de o Clube existir há tanto tempo<br />
demonstra a sua relevância dentro do setor. “Nossa missão<br />
será criar bases para que essa relevância se solidifique e se<br />
estenda pelas próximas cinco décadas”, completa. Para a<br />
programação, ele promete o convite a personalidades do<br />
mercado e divulgação das inovações que cada vez mais são<br />
elaboradas e adotadas no setor.<br />
8
• nproduto<br />
Coberturas reformuladas e<br />
ampliadas<br />
A Previsul Seguradora reformulou o Seguro AP Coletivo<br />
(Acidentes Pessoais), que passou de seis para 16 coberturas.<br />
Dentre as novidades estão auxílio funeral por acidente, diárias<br />
de internação hospitalar por acidente e rescisão contratual por<br />
morte acidental. O Seguro VG (Vida em Grupo) também foi<br />
modificado e agora tem três formas de comercialização: Vida em<br />
Grupo Faixa Etária, Vida em Grupo por Idade e o Vida em Grupo<br />
Taxa Média; além de 25<br />
coberturas que incluem diárias<br />
de incapacidade temporária<br />
por acidente, perda<br />
de renda por desemprego e<br />
diagnóstico de câncer. As<br />
novas coberturas estavam<br />
disponíveis somente na<br />
venda individualizada e<br />
passaram a ser encontradas<br />
também nos seguros para<br />
grupos.<br />
• naplicativo<br />
Mais facilidade aos usuários<br />
A Previsul lançou um novo aplicativo com layout e funcionalidades<br />
que entregam mais facilidade aos usuários. A<br />
novidade é a presença do Portal do Corretor na ferramenta,<br />
permitindo a consulta das comissões pagas e pendentes, e<br />
acesso à pontuação do Clube Sou + Previsul. Para o segurado,<br />
os diferenciais são a integração com o Portal do Segurado:<br />
lista detalhada de apólices e extrato financeiro, além da<br />
consulta de benefícios do Clube +Vantagens Previsul e suas<br />
respectivas localizações. A versão anterior da plataforma<br />
deixou de funcionar.<br />
É necessário<br />
desinstalar o antigo<br />
e instalar o<br />
novo aplicativo,<br />
que está disponível<br />
para download<br />
no Google<br />
Play (Android) e<br />
AppStore (IOS).<br />
9
painel<br />
• ne-book<br />
Canal de comunicação com o mercado<br />
A ANSP lançou o e-book Seguros em Artigos de<br />
Acadêmicos. Com mais de 90 artigos de 38 autores, a<br />
obra é um canal de comunicação entre a entidade e o<br />
mercado, que fomenta e viabiliza a produção e difusão<br />
do conhecimento. Dividido em duas partes (uma de<br />
artigos doutrinários e outra de textos mais curtos), o<br />
e-book reúne diversos assuntos, como o contrato de<br />
seguro, DPVAT, fraude, Microsseguro, Previdência,<br />
sustentabilidade, resseguro, gerência de riscos e ramos<br />
específicos do seguro, e facilita a consulta a uma série<br />
de estudos. “Reforçamos o impacto positivo do esforço<br />
de estudo e discussão dos Acadêmicos e colaboramos para o fortalecimento e<br />
o ganho de consistência técnica pelo setor de seguros”, diz João Marcelo dos<br />
Santos, presidente da entidade.<br />
• nsaúde<br />
Fraudes e desperdícios<br />
consomem quase R$ 28 bi<br />
Em 2017, quase R$ 28 bilhões dos gastos das<br />
operadoras de planos de saúde do Brasil com contas<br />
hospitalares e exames foram consumidos indevidamente<br />
por fraudes e desperdícios com procedimentos<br />
desnecessários. A estimativa consta em um estudo<br />
produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Segundo<br />
o documento, as despesas assistenciais das operadoras médico-hospitalares<br />
somaram R$ 145,4 bilhões no ano passado. “Sendo assim, os gastos de R$ 27,8<br />
bilhões com fraudes e desperdícios representam 19,1% desse total, comprometendo<br />
fortemente a qualidade da assistência, as finanças do setor e acabando<br />
por onerar os contratantes de planos de saúde”, argumenta Luiz Augusto<br />
Carneiro, superintendente executivo da instituição.<br />
• nevento<br />
Os impactos da bebida na segurança viária<br />
O Sindseg-SP e o Observatório Nacional de Segurança<br />
Viária (ONSV) apresentaram um estudo com o resultado<br />
de blitzes realizadas contra o uso de bebidas alcoólicas<br />
atrelado à direção de veículos e seus impactos à segurança<br />
pública e viária. Entidades também lançaram a campanha<br />
“Quando você bebe e dirige, alguém sempre se machuca”.<br />
O diretor-presidente do Observatório, José Aurelio<br />
Ramalho, apresentou detalhes da campanha e divulgou<br />
carta aberta aos candidatos aos governos estaduais em<br />
apelo à ampliação das Operações Lei Seca em todo o país.<br />
“Criar as Operações foi um desafio. Além do álcool, devemos fiscalizar também se<br />
o veículo está em alta velocidade, se o motorista usou alguma substância ilícita e,<br />
ainda, se o uso do celular ao volante se faz presente”, reforçou.<br />
SOM.US realiza<br />
segunda convenção<br />
brasileira<br />
Em um mundo em que transformações<br />
rápidas causam grandes<br />
disrupções em modelos de negócios<br />
tradicionais, qual a importância de desenvolver<br />
um novo mindset de inovação<br />
dentro<br />
da nossa organização?<br />
Esse foi o um<br />
dos temas<br />
de discussão<br />
da segunda<br />
Conferência<br />
Som.us, realizada<br />
em<br />
Teresópolis, Rio de Janeiro, entre os<br />
dias 20 e 23 de setembro de 2018, que<br />
contou com a participação de todos<br />
os líderes da empresa, algumas seguradoras<br />
parceiras e de uma empresa de<br />
consultoria de inovação.<br />
“Uma empresa que quer inovar<br />
precisa olhar para as pessoas e construir<br />
relacionamento. É preciso conhecer o<br />
público para quem você está projetando<br />
algo, compreender o que ele valoriza<br />
e gerar soluções que contenham<br />
valor para essas pessoas”, comenta<br />
Fabio Basilone, CEO Wholesale AL.<br />
Foram três dias de imersão e muito<br />
debate sobre todos os aspectos da<br />
operação da companhia no Brasil, definindo<br />
as bases estratégicas para 2019<br />
e revisando a estratégia do ano que<br />
está em curso. Temas como gestão do<br />
negócio, coordenação entre todas as<br />
filiais, sinergia entre as áreas da empresa<br />
e como melhorar a experiência dos<br />
clientes ressignificando a troca de valores,<br />
foram os pilares do evento e que<br />
deverão nortear a atuação da Som.us.<br />
“O objetivo desse encontro é colocar<br />
todos os líderes da empresa em<br />
uma mesma sala, trocando experiências,<br />
trabalhando em absoluta sinergia<br />
e planejando como vão se divertir no<br />
ano seguinte, fazendo aquilo que foi<br />
combinado. Esse é o objetivo”, conclui<br />
Basilone.<br />
10
• ncampanha<br />
Corretores são premiados com viagem à Bahia<br />
A Ameplan realizou, em São Paulo, um evento<br />
que marcou a premiação dos corretores que tiveram<br />
o melhor desempenho em vendas entre 1º de<br />
janeiro e 31 de agosto de 2018. Os profissionais<br />
concorreram a 35 viagens com acompanhante<br />
para o Eco Resort Arraial D’Ajuda, na Bahia, além<br />
de mais de R$ 300 mil em prêmios em dinheiro.<br />
“Quando conversei com empreendedores no fim<br />
de 2017, todos diziam que 2018 seria um ano de<br />
desafios. Foi muito além disso. Tivemos crise,<br />
greve. Temos ainda a incerteza política e, mesmo<br />
assim, conseguimos bons resultados”, disse o<br />
gerente comercial, Marcelo Belber.<br />
Já o diretor comercial, Laureci Zeviani,<br />
destacou os números da companhia no período<br />
de janeiro a agosto deste ano. “A sinistralidade<br />
do setor de saúde, principalmente nesses últimos<br />
meses de inverno, foi alta”, afirmou. Ele lembrou<br />
que os sinistros, de acordo com a ANS, foram de<br />
82,1%, e que a Ameplan conseguiu manter essa<br />
taxa em 70,2%. “Além do mais, com o fim da<br />
estação, vamos baixar esse número para a casa<br />
dos 68%”, afirmou.<br />
Zeviani apresentou um comparativo dos percentuais<br />
de variação no número de beneficiários<br />
do segmento com as variações de beneficiários<br />
na carteira da Ameplan nos últimos oito anos.<br />
Enquanto as variações no número de beneficiários<br />
do setor foram negativos nos três últimos anos,<br />
estabilizando-se em 2017. Foi também em 2017<br />
que a companhia teve movimentos positivos, com<br />
crescimento financeiro de 25% ante 2016, registrando<br />
aumento de 5,4% no número de beneficiários,<br />
mesmo em um período ainda de recuperação.<br />
Premiação<br />
Além dos ganhadores divulgados abaixo, foram contemplados<br />
funcionários administrativos das plataformas e gestores da Ameplan<br />
e dos parceiros, totalizando 35 viagens com um acompanhante cada.<br />
Denise Berbet, secretária da Superintendência Geral, foi a vencedora<br />
do Prêmio Top Team Ameplan 2018 e também foi premiada com uma<br />
viagem com acompanhante.<br />
PREMIAÇÃO AMEPLAN<br />
❱❱<br />
1. Corretora repasse – LPX Corretora<br />
❱❱<br />
2. Supervisor repasse – Antônio Robson (LPX Corretora)<br />
❱❱<br />
3. Gerente repasse – Rodrigo Desco (Affinity)<br />
❱❱<br />
4. Plataforma pendência zero – DP White (+1 ADM indicado)<br />
❱❱<br />
5. Plataforma campeã – Century Corretora (+1 ADM indicado)<br />
❱❱<br />
6. Supervisor plataforma – Ailton Menezes (Estilo Corretora)<br />
❱❱<br />
7. Gerente plataforma – Claudia Vilela (DJ Atlantis)<br />
❱❱<br />
8. Vencedor pendência zero – Alexandre Roberto (DP White)<br />
❱❱<br />
9. Vencedor plano corporativo (PJ) – Aline Cristina R. O. Frenesda<br />
(Piamont Corretora)<br />
❱❱<br />
10. Vencedor PF (2º colocado) – Carlos Santana (LPX Corretora)<br />
❱❱<br />
11. Vencedor PF (1º colocado) – Marcelo Benício (Estilo Corretora)<br />
❱❱<br />
12. Vencedor PME (3º colocado) – Erquison Macedo (DP White)<br />
❱❱<br />
13. Vencedor PME (2º colocado) – Vilma Negri (LPX Corretora)<br />
❱❱<br />
14. Vencedor PME (1º colocado) – Robson Castro (Castro Corretora)<br />
PREMIAÇÃO PARCEIROS<br />
❱❱<br />
Affix – Antonio Marcos Chinoque / Adenir Portela de Miranda<br />
❱❱<br />
Corpore – Emerson dos Santos Costas / Jair Nunes<br />
❱❱<br />
Dentalpar – Clésio Santana / Cléber Passos<br />
❱❱<br />
Divicom – Edvam Batista do Nascimento / Ana Selma dos Santos<br />
Gomes<br />
❱❱<br />
Hebrom – Adriana Claudia de Oliveira / Cássio Cabrera<br />
11
painel<br />
• ¢ resseguro<br />
Companhias movimentam<br />
R$ 5,6 bi até junho<br />
No primeiro semestre de 2018, o volume de resseguro cedido<br />
pelas seguradoras brasileiras foi de R$ 5,62 bilhões, alta de<br />
3,6% ante os R$ 5,43 bilhões registrados no mesmo período de<br />
2017. Deste volume, R$ 4,11 bilhões (73% do total) foi colocado<br />
em resseguradoras locais (+0,8%). Os dados fazem parte de<br />
um relatório divulgado pela Terra Brasis Resseguros. Entre os<br />
destaques, as resseguradoras locais aceitaram riscos do exterior<br />
estimados em R$ 1,38 bilhão contra R$ 1,06 bilhão no 1º semestre<br />
do ano anterior (+30,3%). O resseguro emitido pelas companhias,<br />
considerando negócios domésticos e do exterior, foi de R$ 5,49<br />
bilhões (+10,2%). Já a sinistralidade bruta permaneceu estável<br />
em relação ao mesmo período do ano passado, em 61%. O<br />
Combined Ratio ficou em 89%, uma melhora em comparação<br />
aos 95% apresentados em 2017.<br />
• nintegração<br />
Associação atuará com planos de<br />
saúde e odonto<br />
Fundada por um grupo de empresários mineiros, a Associação<br />
dos Corretores e Agentes de Planos de Saúde e Odontológico de<br />
Minas Gerais (Ascor-MG) nasce com o propósito de desenvolver<br />
e integrar o mercado de intermediação de planos de saúde e odontológico<br />
por meio da qualificação dos profissionais que atuam no<br />
segmento. A Ascor atuará como instituição articuladora de projetos<br />
que objetivem a promoção e a defesa da instituição do seguro/plano<br />
de saúde e odontológico, o cumprimento de leis e normas aplicáveis<br />
ao sistema e o aperfeiçoamento da relação socioeconômica entre<br />
os agentes do setor. “Queremos um mercado mais qualificado,<br />
transparente e ético, por isso investiremos na profissionalização<br />
das corretoras, vendedores, representantes e demais agentes do<br />
setor”, ressalta André Beraldo de Morais, presidente da entidade.<br />
foto: Arnaldo Athayde<br />
Natan Sena (conselheiro fiscal), Rodrigo Pinheiro (conselheiro fiscal),<br />
Rodrigo Oliveira (vice-presidente), Fábio Santos (conselheiro fiscal),<br />
André Beraldo (presidente), Breno Campos (diretor tesoureiro),<br />
Felipe Astoni (diretor social) e Kátia Barros (diretora secretária).<br />
• ninauguração<br />
Companhia abre escritório em<br />
Curitiba<br />
A HDI Seguros está<br />
com novas instalações em<br />
Curitiba (PR), no bairro<br />
Prado Velho. Com a mudança,<br />
ficam unificados<br />
o escritório comercial,<br />
antes localizado no bairro<br />
Mercês, e a unidade de<br />
atendimento de sinistros<br />
Bate-Pronto, até então instalada<br />
no bairro Hauer. A<br />
estrutura deve proporcionar<br />
praticidade a segurados<br />
e parceiros pela maior gama de serviços disponíveis em<br />
um só local. “Nosso objetivo ao inaugurar uma estrutura<br />
mais completa é proporcionar comodidade aos nossos<br />
clientes. O time HDI também terá a oportunidade de<br />
estreitar o relacionamento com corretores e segurados”,<br />
afirma Moacir Abba de Souza, diretor regional da companhia<br />
no Estado do Paraná.<br />
• ¢ tecnologia<br />
Assistência<br />
digital para<br />
segurados<br />
A assistente digital BIA (Bradesco Inteligência Artificial)<br />
chegou ao Google Assistente oferecendo uma<br />
série de serviços aos segurados da Bradesco Seguros.<br />
Inicialmente para o segmento Auto, em casos de batida<br />
de carro, panes (seca, elétrica ou mecânica), troca de<br />
pneu ou ajuda com chaveiro, o usuário poderá solicitar,<br />
por mensagem de voz ou escrita, o serviço desejado<br />
no Google Assistente. Implementada em 2017 para<br />
clientes do banco, a BIA faz parte de um plano do Grupo<br />
Bradesco para melhorar a experiência do usuário com<br />
a Inteligência Artificial. Hoje, a BIA tem uma média de<br />
74 mil usuários por dia e já realizou aproximadamente<br />
44 milhões de interações, com 85% de satisfação do<br />
usuário. O sistema responde cerca de 5.500 perguntas<br />
por hora sobre 82 tipos diferentes de serviços do banco<br />
e da seguradora.<br />
12
• noperação<br />
Seguradoras concluem processo de<br />
integração<br />
O Grupo Axa concluiu o processo<br />
de integração com o Grupo XL. A nova<br />
divisão Axa XL é composta pela Axa<br />
Corporate Solutions, Axa Matrix Risk<br />
Consultants e Axa Art e as operações de<br />
seguro e resseguro da XL. A integração<br />
da XL à Axa Brasil também foi feita,<br />
mesmo que em nível local o processo<br />
ainda esteja sob análise da Susep.<br />
“A integração com a XL vai acelerar<br />
nosso crescimento, trazendo novas<br />
oportunidades de negócios em Grandes<br />
Riscos e Specialties”, comenta Delphine<br />
Maisonneuve, CEO da operação da Axa<br />
no Brasil.<br />
Renato Rodrigues, da XL, assume o cargo de Deputy CEO da Axa<br />
no Brasil e passa a integrar o Comitê Executivo da empresa. “Teremos<br />
uma operação ainda mais robusta e sustentável, com uma oferta excelente<br />
de produtos e serviços para as empresas no Brasil”, afirma o executivo.<br />
• npesquisa<br />
Os desafios das empresas<br />
com benefícios<br />
A Willis Towers Watson divulgou uma pesquisa<br />
sobre a projeção da visão do empregador<br />
versus empregado em relação aos benefícios<br />
até 2019. O estudo revela que 80% das companhias<br />
brasileiras acreditam que os custos dos<br />
benefícios são uma fonte de preocupação. Em<br />
relação à América Latina, as empresas brasileiras<br />
parecem mais pessimistas quanto aos custos.<br />
Ao menos 84% delas afirmam que até 2020 o<br />
aumento do custo do benefício será um desafio,<br />
contra 68% na América Latina. Suporte<br />
financeiro insuficiente para fazer as mudanças<br />
necessárias e o impacto das mudanças regulatórias<br />
são os desafios que aparecem na sequência,<br />
respectivamente com 57% e 39%. O estudo<br />
entrevistou 1.103 instituições na América Latina,<br />
sendo 356 companhias brasileiras.<br />
13
GENTE<br />
Diretor de Marketing e<br />
Canais<br />
Rafael Caetano<br />
Tongnole passou<br />
a liderar o time de<br />
Marketing e Canais<br />
da Icatu Seguros com<br />
o desafio de melhorar<br />
a experiência do<br />
cliente. Tongnole construiu carreira no<br />
Grupo Porto Seguro, onde esteve à frente<br />
de equipes de Marketing, Canais Digitais,<br />
E-commerce e CRM.<br />
Gerente na sucursal<br />
Sete Lagoas<br />
A Mapfre anunciou<br />
Claudia Maria<br />
Suarez como gerente<br />
da sucursal em Sete<br />
Lagoas (MG). Ela<br />
será responsável pela<br />
gestão comercial e de<br />
equipe da unidade e<br />
por implantar esforços<br />
nas ações comerciais locais, além da divulgação<br />
e prospecção de novas oportunidade<br />
de negócios no mercado.<br />
Aprovado no Senado<br />
para diretoria<br />
O Senado Federal aprovou o nome de<br />
Paulo Roberto Rebello Filho, chefe de<br />
gabinete do Ministério da Saúde, para o<br />
cargo de diretor da ANS. Ele foi indicado<br />
pela Presidência da República para ocupar a<br />
vaga deixada pela ex-diretora Karla Coelho,<br />
que terminou seu mandato em julho.<br />
Diretor Comercial<br />
A Regula Sinistros<br />
contratou<br />
Donizetti Ferreira<br />
para ocupar a<br />
função de diretor<br />
Comercial. O<br />
profissional tem<br />
20 anos de experiência<br />
na área comercial do mercado<br />
segurador, especializado no tratamento<br />
com o canal de distribuição – corretores<br />
e assessorias de seguros.<br />
Mudanças na estrutura<br />
organizacional<br />
A estrutura organizacional da<br />
Berkley foi reformulada. Eduardo Viegas<br />
deixou a função de diretor de Riscos<br />
Financeiros e assumiu como vice-presidente<br />
técnico operacional. Já o atual<br />
COO (Chief Operating Officer), Leandro<br />
Okita, assumiu o cargo de vice-presidente<br />
executivo.<br />
Leandro Okita, José Marcelino (CEO)<br />
e Eduardo Viegas<br />
Novo CEO<br />
Luiz Camargo assumiu como CEO<br />
da Care Plus em substituição a Roberto<br />
Laganá, que permanece na empresa como<br />
membro do Conselho. Com o novo cargo,<br />
Camargo também se torna membro da<br />
equipe executiva da<br />
Bupa Global Latin<br />
America (BGLA).<br />
A transição faz<br />
parte de um processo<br />
de integração<br />
da Care Plus após<br />
ser adquirida pela<br />
Bupa, em 2016.<br />
14
15
capa | confitec<br />
Prontos para<br />
resolver as dores do<br />
mercado segurador<br />
Fotos: Antranik Photos<br />
Ricardo Stamato, diretor de inovação,<br />
Carlos Radicchi, diretor comercial<br />
e Jailson Meireles, CEO da Confitec<br />
Uma empresa em constante “construção”. Assim, a Confitec trabalha<br />
para atender seus clientes que, por seu tamanho e várias implicações<br />
operacionais, buscam novas formas de aplicar a tecnologia para gerir<br />
melhor seus custos e serviços<br />
16
As seguradoras, para tornar sua<br />
operação rápida e financeiramente<br />
viável, investem em<br />
modelos tecnológicos capazes<br />
de agilizar aquilo que elas precisam entregar<br />
para seus stakeholders, sejam eles<br />
consumidores, corretores ou autoridades<br />
fiscalizadoras.<br />
Foi justamente para atuar nesta<br />
lacuna que a Confitec surgiu, em 2003.<br />
Com olhar voltado exclusivamente para o<br />
mercado de seguros, a empresa conseguiu<br />
desenvolver produtos a partir da demanda<br />
que observou utilizando seu profundo<br />
conhecimento do negócio de seguro.<br />
Depois de vários anos atuando apenas<br />
em sustentação e desenvolvimento de<br />
projetos sob demanda, a Confitec passou<br />
também a criar produtos a partir das necessidades<br />
identificadas nas seguradoras.<br />
O primeiro deles foi o GEPRO (Gestão<br />
de Provisões e Registros Oficiais). A sua<br />
criação envolveu trabalho de um ano e<br />
meio de dedicação de vários funcionários<br />
full time. “Quando ele foi apresentado<br />
às seguradoras, de pronto se tornou um<br />
sucesso”, afirma Jailson Meireles, CEO<br />
da Confitec.<br />
“Todos os nossos produtos e serviços<br />
nasceram de dores reais das seguradoras.<br />
Temos no Brasil um mercado complexo,<br />
altamente regulado e burocrático, o que<br />
nos faz pensar sempre em como a tecnologia<br />
pode amenizar essas características”,<br />
completa o executivo.<br />
Muito deste conhecimento vem da<br />
experiência adquirida pelos profissionais<br />
da empresa. O diretor Comercial, Carlos<br />
Radicchi, é um atuário com mais de 25<br />
anos de mercado, passando pela Susep.<br />
Com toda esta bagagem, tornou-se capaz<br />
de entender as dores do mercado<br />
segurador. “Conseguimos dialogar com<br />
os profissionais das seguradoras com conhecimento<br />
de causa. Quando recebemos<br />
a especificação de como desenvolver um<br />
sistema, temos capacidade de discutir o<br />
melhor caminho para a solução”, comenta<br />
Radicchi.<br />
O objetivo da Confitec é lançar um<br />
novo serviço a cada ano. Um produto<br />
forte, que demande investimento e dedicação<br />
exclusiva de pessoal. “Alguns<br />
produtos dão muito certo, outros nem<br />
tanto. Porém, estamos sempre alertas<br />
para resolver as dores das seguradoras e<br />
resseguradoras”, direciona Jailson.<br />
Cada empresa tem seu sistema core,<br />
que registra a apólice, recebimento, pagamento<br />
do sinistro etc. A estratégia da<br />
Confitec é criar sistemas periféricos que<br />
conversam com o sistema core, auxiliando-o<br />
a fazer todas as operações propostas<br />
e necessárias. “O custo para a troca ou<br />
modernização de um sistema core é muito<br />
alto. As deficiências que eventualmente<br />
estes sistemas apresentam, a Confitec<br />
consegue solucionar com os produtos<br />
prontos ou com aqueles especialmente<br />
customizados”, garante Jailson.<br />
A empresa obteve crescimento positivo<br />
ao longo de todos os anos, seja de<br />
faturamento, de número de funcionários<br />
ou de resultado. “Mas, sentimos que o<br />
mercado teve uma retraída em função das<br />
condições econômicas, o que preocupou<br />
o setor como um todo”, lamenta Jailson.<br />
Transformação Digital<br />
A transformação digital mudou o<br />
funcionamento das operações e a forma<br />
como as empresas lidam com seus processos<br />
internos. A venda de um seguro,<br />
antes, dependia de uma visita pessoal.<br />
Com a chegada da internet isso mudou.<br />
Hoje, só se fala dos grandes canais digitais.<br />
“Diversas insurtechs tem surgido<br />
para atuar neste ponto, na comercialização<br />
e em posição para gerar novos<br />
negócios”.<br />
O mercado de seguros, assim como<br />
outros setores da economia, passa por<br />
um momento importante, de transição,<br />
no qual os canais digitais aumentam<br />
sua participação. Outro fator de suma<br />
importância é a nova geração de consumidores,<br />
que espera que suas relações<br />
comerciais sejam pautadas pela parceria,<br />
colaboração, relação ganha-ganha, alto<br />
valor percebido e muita praticidade nas<br />
negociações. “Podemos dizer que ser<br />
digital não é mais uma tendência e sim<br />
uma realidade”, constata Jailson.<br />
Jailson aponta que a atuação dos<br />
corretores de seguros está obrigando as<br />
seguradoras a se prepararem para atendê-<br />
-los, oferecendo facilidades no cálculo do<br />
seguro. “O seguro passa por uma fase de<br />
mudança. Agora, ele não é mais focado<br />
no produto que as seguradoras possuem,<br />
mas naquilo que o consumidor realmente<br />
deseja”, acredita o executivo.<br />
O cliente não quer mais um produto<br />
fechado. Ele quer uma proteção bem direcionada<br />
para o risco que possui. “A telemetria<br />
para o seguro auto, por exemplo,<br />
mostra quanto o consumidor deve pagar<br />
de acordo com o risco que ele representa.<br />
No seguro de vida, os relógios inteligentes<br />
já oferecem mais informações para a<br />
subscrição. O mercado já possui mais parâmetros<br />
para diferenciar o seguro de um<br />
indivíduo para outro. Agora, temos que<br />
estudar como passar estas informações<br />
para as seguradoras e como elas farão o<br />
uso direcionado”, pontua.<br />
Por isso, cabe à Confitec atuar em<br />
duas linhas distintas: conhecimento<br />
de negócios e atualização tecnológica.<br />
17
confitec<br />
O CEO afirma que a empresa realiza<br />
investimentos maciços em treinamentos<br />
para os funcionários. “São 240 pessoas,<br />
entre Rio de Janeiro e São Paulo. Para<br />
refrescar as ideias, a empresa também<br />
estuda a contratação de mais estagiários”,<br />
completa Jailson, ressaltando que a empresa<br />
busca grandes nomes da inovação<br />
nacional no mercado para transmitir suas<br />
experiências para a equipe, abrindo cada<br />
vez mais a mente de todos para soluções<br />
inovadoras.<br />
A Confitec percebeu que o mercado<br />
está começando a aquecer novamente e<br />
acredita na melhora da economia. Por<br />
isso, Jailson adianta que o objetivo é<br />
continuar a distribuição dos produtos já<br />
desenvolvidos e criar novas soluções para<br />
o mercado segurador, sempre buscando<br />
maior capilaridade neste setor tão competitivo.<br />
“Temos, por exemplo, nosso<br />
produto GIRUS (Gestão de resseguro),<br />
18<br />
Pablus Marins, diretor de TI<br />
Jailson Meireles, CEO da Confitec<br />
para o qual, claramente, ainda temos<br />
muito mercado para atuar”.<br />
O produto GIRUS é uma importante<br />
ferramenta que visa permitir à Seguradora<br />
fazer toda a gestão dos contratos<br />
realizados com as Resseguradoras ou<br />
Brokers do mercado. “Percebemos uma<br />
oportunidade de negócio no resseguro<br />
pois, embora seja responsável por uma<br />
boa fatia do risco assumido pela Seguradora,<br />
carece de sistemas para tratamento<br />
destas informações no mercado”, conta<br />
Pablus Marins, diretor de TI da Confitec.<br />
Tratamento igualitário<br />
Uma empresa moderna tem que aplicar<br />
conceitos de igualdade entre todos os<br />
seus colaboradores. Assim acontece na<br />
Confitec. De acordo com Valquiria Pinto,<br />
CFO da empresa, todos os salários da<br />
empresa são equiparados com o mercado,<br />
sem distinção por gênero. “Entretanto,<br />
admitimos que ainda há poucas mulheres<br />
trabalhando com o desenvolvimento de<br />
produtos”. A reduzida presença feminina<br />
nas áreas de tecnologia é difícil de ser explicada,<br />
uma vez que não existe diferença<br />
técnica entre os gêneros.<br />
As mulheres, no entanto, estão cada<br />
vez mais deixando de seguir e aceitar um<br />
padrão de vida sexista. Tanto é que hoje<br />
muitas são responsáveis financeiramente<br />
pelas contas domésticas e pela gestão de<br />
equipes e empresas.<br />
“Mesmo que os dados ainda sejam<br />
uma fatia pequena, vejo com boas perspectivas<br />
a força de crescer cada vez mais<br />
a presença de profissionais mulheres no<br />
setor. Apesar de formada em tecnologia,<br />
hoje tenho o papel administrativo dentro<br />
da empresa. Minhas amigas de faculdade<br />
estão quase todas fora da área. Essa é a<br />
realidade, mas acredito que ela esteja mudando,<br />
pois temos ótimos exemplos nesse<br />
mercado para inspirar as novas gerações,<br />
como as CEOs da SAP e Microsoft no<br />
Brasil”, anima-se Valquiria.<br />
iRisk: vistoria à distância<br />
mostra poder da tecnologia<br />
O suporte à inspeção de riscos e de<br />
sinistros das seguradoras é uma questão<br />
bastante sensível. A Confitec criou uma<br />
ferramenta de análise de risco e combate<br />
às fraudes do mercado, operada<br />
da forma como o segurador julgar mais<br />
conveniente.<br />
O iRisk utiliza as facilidades da<br />
plataforma Web e a mobilidade dos<br />
smartphones e tablets, com fácil conexão<br />
ao sistema de negócios da seguradora.<br />
Ele conta com um robusto motor de<br />
Produtos<br />
❱❱<br />
GEPRO: Gestão de Provisões e<br />
Registros Oficiais, um produto que<br />
faz a interface entre os sistemas de<br />
negócio da Seguradora e a Susep,<br />
uniformizando os dados que devem<br />
ser enviados para a autarquia, com<br />
revisão analítica e contábil;<br />
❱❱<br />
GEPRO-Re: Produto similar ao GE-<br />
PRO, porém desenvolvido para as<br />
Resseguradoras Locais;<br />
❱❱<br />
BDPO: Banco de Dados de Perdas<br />
Operacionais, para atender a cobrança<br />
da Susep sobre as perdas<br />
operacionais das seguradoras;<br />
❱❱<br />
GIRUS: Sistema para administrar os<br />
contratos de resseguro dentro da seguradora.<br />
Controla desde a emissão<br />
dos contratos até a gestão do prêmio<br />
a pagar e dos sinistros a recuperar<br />
com as Resseguradoras / Brokers;<br />
❱❱<br />
PROJUR: Sistema para administrar os<br />
processos judiciais das seguradoras,<br />
sejam eles provenientes de sinistros<br />
judiciais ou quaisquer outras demandas<br />
trabalhistas, civil etc.<br />
❱❱<br />
iRISK: Inspeção prévia ou de sinistro,<br />
feito por um inspetor ou pelo próprio<br />
cliente.
Carlos Radicchi, diretor comercial<br />
Workflow para o controle de execução<br />
das atividades típicas do processo de<br />
inspeção.<br />
“O novo módulo de inspeção remota<br />
permite que a inspeção seja realizada sem<br />
a necessidade do técnico especializado<br />
se deslocar até o local do risco, para efetivamente<br />
realizar a inspeção”, destaca<br />
Ricardo Stamato, diretor de inovação da<br />
Confitec.<br />
Para quando a inspeção presencial<br />
se faz necessária, o iRisk também possui<br />
um aplicativo que pode ser instalado nos<br />
smartphones dos inspetores que funciona<br />
de maneira remota on-line ou off-line.<br />
Suas funções de respostas para questionários<br />
com fotos, permitem a geração<br />
de um laudo digital bastante consistente<br />
sobre o risco em análise.<br />
O aplicativo iRisk foi desenvolvido<br />
também para os próprios inspetores e<br />
profissionais da área de inspeção que<br />
desejam melhorar suas operações, reduzir<br />
riscos, custos e fornecer mais entendimento<br />
sobre suas ações aos parceiros<br />
profissionais.<br />
Os laudos não são genéricos, isto<br />
é, a própria seguradora poderá criar<br />
laudos específicos para cada tipo de<br />
risco, cobertura, localização geográfica,<br />
valor em risco e enquadramento, e novas<br />
versões desses questionários podem ser<br />
feitas pelos próprios usuários, conforme a<br />
seguradora for aprimorando o seu próprio<br />
processo de inspeção.<br />
“Nosso objetivo foi criar um procedimento<br />
de inspeção que fosse simples,<br />
onde os usuários da plataforma não<br />
dependessem da área de TI, e pudessem<br />
Valquiria Pinto, CFO<br />
operar a ferramenta por conta própria”,<br />
explica Stamato.<br />
Ele acrescenta que, além do módulo<br />
principal de gestão do processo, os<br />
clientes podem contar com 3 ferramentas<br />
diferentes para realização da inspeção,<br />
podendo aplicá-las da forma que for mais<br />
conveniente em cada caso:<br />
• l iRisk Mobile: app que permite a<br />
emissão do laudo digital com a<br />
presença do inspetor no local do<br />
risco. Possui ainda crachá digital,<br />
agendamento, troca de mensagens<br />
com a seguradora, fotos com geolocalização;<br />
• l iRisk Auto Inspeção: laudo digital<br />
feito pelo próprio segurado no local<br />
do risco. Este módulo oferece a geolocalização<br />
do segurado, garantindo<br />
sua presença no local do risco,<br />
deixando ele livre para realização<br />
no momento em que for mais conveniente,<br />
não requerendo nenhuma<br />
instalação de app para funcionar;<br />
• l iRisk Remote: laudo digital feito<br />
remotamente via streaming pelo<br />
inspetor, guiando o segurado pelo<br />
local do risco. Este módulo permite<br />
que o inspetor capture fotos e<br />
vídeos do local de risco estando no<br />
seu escritório, precisando apenas<br />
de acesso à internet, sendo, portanto,<br />
uma excelente ferramenta de<br />
redução de custos operacionais. São<br />
armazenadas as devidas geolocalizações<br />
destas imagens e vídeos,<br />
comprovando o local do risco, e o<br />
laudo é registrado diretamente no<br />
módulo principal do iRisk.<br />
Ricardo Stamato, diretor de inovação<br />
PROJUR: área jurídica<br />
também é beneficiada<br />
As tarefas de medir, controlar e avaliar<br />
os riscos estão sendo transformadas<br />
pelo ambiente digital e os principais<br />
líderes do mercado de seguros estão<br />
conscientes disso.<br />
Olhando para esta direção, a Confitec<br />
desenhou, em parceria com uma seguradora<br />
do mercado, o PROJUR – Sistema<br />
de Gestão de Processos Judiciais, cujo<br />
princípio básico é oferecer maior confiabilidade<br />
e integração das informações,<br />
reduzindo o risco de fraudes.<br />
Com o PROJUR também é possível<br />
reduzir o tempo de tramitação interna<br />
dos processos judiciais e corporativos,<br />
proporcionando mais assertividade e<br />
confiança no atendimento das demandas<br />
legais, auditorias e processos de fiscalização<br />
da Susep.<br />
A engrenagem de Workflow do<br />
sistema cria automaticamente compromissos<br />
na agenda do advogado indicado<br />
do processo, oferecendo maior controle<br />
e visibilidade de suas atividades.<br />
Outro benefício obtido através do<br />
PROJUR é o cálculo da PSLj, bem<br />
como da provisão de outras contingências,<br />
além do cálculo da atualização<br />
monetária.<br />
Todos esses recursos estão concentrados<br />
em dois módulos funcionais: o<br />
Consultivo, que permite a administração<br />
de todas as consultas internas para o<br />
setor jurídico, e o Contencioso, cujo foco<br />
é controlar todos os processos judiciais<br />
em andamento.<br />
19
20
21
especial corretor | fala, corretor!<br />
Em comemoração ao Dia<br />
do Corretor de Seguros,<br />
profissionais de diferentes<br />
regiões do país revelam as<br />
características que farão<br />
dos novos colegas um<br />
corretor de sucesso no<br />
futuro<br />
Lívia Sousa<br />
Eles por eles<br />
Eles já ultrapassam a marca de 93<br />
mil em atividade no Brasil. São<br />
exatos 93.859 profissionais, de<br />
acordo com a Federação Nacional<br />
dos Corretores de Seguros (Fenacor).<br />
Nos últimos anos, viram a categoria<br />
passar por grandes transformações e<br />
foram atrás de acompanhar todas elas.<br />
Tiveram conquistas, enfrentaram desafios<br />
e reafirmaram seu espaço no mercado<br />
segurador – embora a tecnologia avance<br />
a passos largos neste segmento, são eles<br />
que passam as orientações corretas ao<br />
segurado e continuarão na vanguarda da<br />
distribuição dos produtos.<br />
Em comemoração ao Dia do Corretor<br />
de Seguros (12 de outubro), a <strong>Revista</strong><br />
<strong>Apólice</strong> quer saber: como será o corretor<br />
do futuro? Profissionais de diferentes<br />
regiões do país revelam o que esperam<br />
de seus colegas de profissão nos próximos<br />
anos. Todos, porém, concordam em um<br />
ponto: é preciso continuar se especializando<br />
para não ser “engolido” pela tecnologia<br />
e pelas mudanças constantes do setor.<br />
Confira o que os corretores de hoje<br />
têm a dizer para os corretores de amanhã.<br />
“Sou corretor desde 1986, quando a atividade era exercida<br />
por pessoas que adquiriram a arte da venda de seguros<br />
atuando em instituições bancárias ou nas filiais de seguradoras.<br />
A chegada dos eletrônicos mudou o cenário do mercado.<br />
Ganhamos agilidade e celeridade no atendimento, no<br />
fechamento dos negócios e na busca do melhor preço para o<br />
cliente, mas estamos perdendo o cliente-amigo e ganhando<br />
o cliente virtual. O corretor do futuro deve se manter amigo<br />
das tecnologias, além de participar dos eventos da categoria.<br />
Aos meus colegas de profissão,<br />
lembro que fidelidade,<br />
honestidade e princípios<br />
éticos são fundamentais<br />
para manterem-se vivos.”<br />
Romer Alves Torres,<br />
presidente do Sindicato<br />
das Empresas Corretoras de<br />
Seguros do Rio Grande do<br />
Norte (Sinec-RN)<br />
“Quando comecei, há 18 anos, corretor de seguros<br />
era uma profissão desacreditada e pouco valorizada,<br />
principalmente para as mulheres. O mercado segurador<br />
mudou muito em nosso país com o avanço da tecnologia<br />
e a rapidez na comunicação. Os consumidores<br />
aumentaram o conhecimento a respeito da profissão e<br />
perceberam a nossa importância para a sociedade. No<br />
futuro, será uma profissão que terá como sobrevivente o<br />
corretor que se adequar às novas tecnologias. Cada dia a<br />
nossa profissão se afunilará<br />
mais e quem caminhar<br />
alinhado à tecnologia<br />
terá diferencial atrelado<br />
à sua credibilidade no<br />
mercado. Temos que nos<br />
reinventar sempre.”<br />
Luciana Soares Gomes<br />
Barros Fonseca, da<br />
MYSG Corretora de<br />
Seguros (São Luís – MA)<br />
22
“No futuro, o corretor de<br />
seguros que comercializa o<br />
produto automóvel vai ficar<br />
cada vez mais esquecido. É<br />
importante que ele procure<br />
se especializar em outras áreas<br />
para oferecer mais demandas<br />
ao cliente, porque quem tem<br />
o planejamento do cliente,<br />
realmente tem o cliente. Que<br />
o corretor seja um consultor<br />
com conhecimento em outras<br />
áreas, especialmente na área financeira. No Brasil não temos<br />
educação financeira, então há uma atratividade muito grande<br />
no que diz respeito a este assunto. As empresas de investimentos<br />
financeiros levam nossos clientes de previdência com<br />
mais facilidade porque têm domínio sobre o produto ofertado.<br />
Aconselho os corretores a se profissionalizarem nessa área<br />
também.”<br />
Tania Santiago, da AP&G Seguros (Brasília-DF)<br />
“Não me formei<br />
em seguros e não me<br />
tornei corretor de seguros<br />
para ser mais um<br />
do mercado. Os erros<br />
me levaram a ter bastante<br />
cuidado e ficar<br />
atento às informações<br />
que chegam. Com isso,<br />
melhorei bastante meu<br />
atendimento e a preocupação<br />
da passar as<br />
informações corretas aos clientes dobrou. O corretor<br />
do futuro terá que se reinventar, mudar seu modelo de<br />
trabalho e de abordagem, porque o mercado vai exigir.<br />
Estão criando várias ferramentas e aproximando os clientes<br />
das informações e o corretor que não acompanhar<br />
vai ficar para trás.”<br />
Rogério Gomes, da RGSegs Corretora de Seguros<br />
(Rio de Janeiro – RJ)<br />
“Empreendedor, inovador, flexível,<br />
cuidador de resultados, dinâmico,<br />
bom gestor de todas as áreas e<br />
alto conhecimento em tecnologia<br />
são as características do corretor do<br />
futuro. Se ele não possuir essas qualificações,<br />
será engolido, assim como<br />
muitos que sabiam ou sabem vender<br />
apenas seguro de automóveis e que<br />
estão perdendo uma grande fatia do<br />
mercado por não querer mudança.<br />
Para toda conquista, se paga se um<br />
preço. Principalmente as horas, dias,<br />
meses de cursos para nos tornarmos competitivos em um gigante<br />
mercado.”<br />
Rosimeri Ribeiro, da Alfagarves Corretora de Seguros (Cuiabá – MT)<br />
“O corretor do futuro é o que entende de<br />
administração, economia, marketing digital,<br />
processos, pessoas, e-commerce, que investiga<br />
e questiona, que busca fazer diferente e que procura<br />
alternativas para ser diferente do que é hoje.<br />
O cliente mudou e muitos corretores precisam<br />
acordar para a nossa nova condição. Vender seguros<br />
não é exclusividade dos corretores há muito<br />
tempo e se não melhorarmos iremos deixar de ser<br />
o maior canal de distribuição. Temos que ser mais<br />
profissionais porque tem muito dinheiro na mesa<br />
e outros setores estão em busca de oportunidades<br />
para aumentar receitas e ganhar dinheiro novo. É<br />
hora de virar a página e escrevermos uma nova<br />
história para que possamos nos tornar necessários.<br />
Temos que realmente ser importantes no processo<br />
de transferência de riscos.”<br />
“O corretor de seguros do<br />
futuro terá que acompanhar o<br />
avanço da tecnologia e se reinventar<br />
dentro das novas formas<br />
de transações comerciais. Ele terá,<br />
cada vez mais, um papel muito<br />
mais de consultor do que de um<br />
vendedor.”<br />
Renato Carvalho Fernandes,<br />
da Convicto Corretora de Seguros<br />
(Contagem/MG)<br />
Arley<br />
Boullosa,<br />
da Moby<br />
Corretora (Rio<br />
de Janeiro - RJ)<br />
23
fala, corretor!<br />
“Em 25 anos na área, vejo<br />
que a atuação vai ser mais<br />
profissionalizada. Existem<br />
alguns nichos de seguros<br />
pouco conhecidos na região<br />
Nordeste. Na medida em que<br />
a economia se desenvolve,<br />
amplia também a carteira de<br />
outros produtos que não são<br />
comercializados aqui. Em São<br />
Paulo, por exemplo, você tem<br />
um público que contrata mais<br />
seguros da área de benefícios. No Nordeste, o que ainda<br />
predomina é o seguro de automóvel. Com o surgimento de<br />
outros nichos, se o corretor procurar conhecer outras áreas<br />
e desenvolver outro tipo de carteira, ele vai estar sempre<br />
atuando. Mas, se ficar voltado aos seguros massificados e<br />
de fácil contratação, com certeza estará fora do mercado.”<br />
Adilson Santana de Oliveira,<br />
da Haven Seguros (Salvador – BA)<br />
“As ferramentas digitais já<br />
são realidade no segmento de<br />
seguros. Logo, os corretores<br />
com carteiras e produtos<br />
voltados para pessoa física<br />
(Automóvel, Vida e Residência)<br />
terão que se atualizar ou<br />
certamente podem ter problemas<br />
pela frente. As visitas e<br />
reuniões são cada vez menores<br />
em função das distâncias<br />
ou trânsito. A vídeoconferência<br />
é mais produtiva, pois hoje é comum a expressão ‘vamos<br />
fazer um call’. Vejo que o corretor de seguros do futuro será<br />
totalmente dependente da tecnologia, com exceção dos<br />
segmentos de seguros consultivos e corretores especialistas,<br />
onde o cliente não sabe o que precisa contratar. Nesses casos,<br />
o conhecimento técnico e a experiência prevalecerão.”<br />
Fauze Farhat,<br />
da Ayfa Seguros (São Paulo – SP)<br />
“Quanto mais o<br />
corretor do futuro se<br />
especializar em tecnologia,<br />
melhor. Ele tem<br />
que estar preparado<br />
para essa área. Existem<br />
ramos de seguros que<br />
são mais trabalhosos.<br />
Tudo será mais prático<br />
com a tecnologia. Já<br />
é, na verdade. Os aplicativos<br />
nos ajudam a<br />
ficar atento às renovações das apólices e isso faz com<br />
que o corretor ganhe diferencial em atendimento.<br />
Melhorias virão, mas mais na parte tecnológica ou<br />
então em diferencial de produtos dentro de um ramo<br />
específico no sentido de apresentar mais condição,<br />
mais novidades. Quanto mais você chamar atenção<br />
pela diferença e se destacar, melhor. O cliente gosta<br />
de novidade, garantia e segurança.”<br />
Valber Barbosa, da Nordeste Seguros (Recife – PE)<br />
“Tivemos um avanço gigantesco<br />
em tecnologia e o futuro do corretor<br />
será atrelado a isso e à legislação. Em<br />
automóvel, sairá do mercado o corretor<br />
que não tiver agilidade e informação<br />
na palma da mão, inclusive quem<br />
não disponibilizar o autoatendimento<br />
ao cliente. Isso será para os próximos<br />
dois, três anos, não está longe. Muitas<br />
corretoras já apresentam cotação via<br />
internet. As seguradoras tradicionais<br />
disponibilizam ao segurado o cálculo<br />
online e encaminham para algum corretor. Quanto mais agilidade<br />
a gente tiver, mais competitivo a gente se torna. Perderá o corretor<br />
que só vende o que o cliente pede. Aquele que se especializar em<br />
outros ramos tem a crescer, pois não perderá tanto para a tecnologia.<br />
A perspectiva é que até 2030 os sistemas façam sozinhos a maioria<br />
dos trabalhos repetitivos. Esse é o tipo de coisa que temos que nos<br />
preocupar, porque querendo ou não o corretor é um vendedor.”<br />
Diogo Macedo,<br />
da BemResolvido Corretora de Seguros (Porto Velho – RO)<br />
“Sou novo neste segmento, mas vejo grandes evoluções tanto nas seguradoras quanto<br />
na qualificação dos profissionais. Sistemas de cálculo online, emissão da apólice com mais<br />
rapidez, isenção de vistorias e apólice digital provavelmente serão tendência de mercado.<br />
A tecnologia é muito importante para o nosso dia a dia, porém não devemos esquecer do<br />
atendimento humano, que sempre faz a diferença. Mesmo com tanta tecnologia, o seguro<br />
é bastante complexo devido às suas propriedades e o cliente necessita do corretor para<br />
avaliar suas necessidades, até porque o brasileiro não tem como hábito fazer seguros. O<br />
próprio corretor deve valorizar sua profissão.”<br />
Edmundo Koscianski, da Hantschel Corretora de Seguros (São Bento do Sul – SC)<br />
24
25
especial corretor | fenacor 50 anos<br />
A entidade que<br />
não desiste da luta<br />
pelos corretores<br />
Desde a sua criação,<br />
o objetivo da Fenacor<br />
sempre foi bastante<br />
claro: representar os<br />
corretores de seguros<br />
na defesa dos direitos<br />
da categoria<br />
Kelly Lubiato<br />
José Quirino de Carvalho Tolentino (1976 a 1979)<br />
As últimas cinco décadas assistiram<br />
as várias metamorfoses<br />
do Brasil e da economia.<br />
Neste ínterim, o mercado de<br />
seguros conseguiu que algumas de suas<br />
principais demandas fossem ouvidas,<br />
como a obrigatoriedade da presença do<br />
corretor de seguros nos contratos do setor,<br />
a concorrência predatória dos bancos<br />
na comercialização dos produtos ou a<br />
inclusão do corretor no Simples. Outras<br />
reivindicações ainda repousam no campo<br />
do desejo, como a criação de um Conselho<br />
Federal da categoria.<br />
Seja como for, desde 25 de outubro<br />
de 1968 a categoria passou a contar com<br />
uma Federação que unisse os anseios dos<br />
Sindicatos regionais. Roberto Barbosa,<br />
do alto de seus 86 anos, lembra bem o<br />
seu périplo por Brasília, junto com os<br />
amigos e também corretores de seguros<br />
José Quirino de Carvalho Tolentino e<br />
Paulo Gynner Barreto Correa.<br />
O Brasil atravessava um momento<br />
delicado de sua história, com o golpe<br />
militar de 1964. Não havia interesse por<br />
parte do Governo na criação e manutenção<br />
de entidades representativas fortes,<br />
mesmo que elas fossem ligadas aos patrões,<br />
não aos empregados. Os militares<br />
não incentivavam a criação de entidades<br />
que pudessem semear novas ideias, principalmente<br />
contra o regime vigente.<br />
Mesmo assim, com o apoio de sete<br />
Sindicatos de Corretores de Seguros<br />
(Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro,<br />
Bahia, Rio Grande do sul, Santa Catarina<br />
e Pernambuco), os profissionais levaram<br />
a sua demanda para avaliação do Ministério<br />
do Trabalho. Após vários anos de<br />
idas e vindas, atravessando mesas de assessores<br />
e ministros, o Projeto de Criação<br />
da Federação Nacional dos Corretores de<br />
Seguros foi assinado.<br />
Um dos primeiros projetos aprovados<br />
neste período foi a Lei 6.317, de 22 de<br />
dezembro de 1975. A destinação da corretagem<br />
obrigatória em favor da Escola<br />
Nacional de Seguros, antiga Funenseg<br />
(Fundação Escola Nacional de Seguros).<br />
Anteriormente, este valor era destinado<br />
aos cofres do IRB (Instituto Brasileiro<br />
de Resseguros).<br />
As lutas da classe<br />
Nos idos de 1995, poucos meses depois<br />
de assumir a presidência da entidade,<br />
Renato Bechara Amin disse em entrevista<br />
à <strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong> que o País passava por<br />
um momento de transformação, apesar<br />
de manter-se ainda restritivo em relação<br />
ao mercado de seguros. “Lamentamos<br />
não ver esta disposição do Governo no<br />
setor de seguros, em relação à sua saída<br />
de certas áreas da economia. Tanto mais<br />
pela excessiva, e absolutamente desnecessária,<br />
participação, com a existência<br />
de 37 corretoras e seguradoras estatais<br />
e paraestatais”. Ao longo do tempo, esta<br />
26
❙❙<br />
Roberto Barbosa (1982 a 1988)<br />
bandeira da saída do Estado no mercado<br />
foi bastante tremulada. Entretanto, esta<br />
fórmula foi aos poucos perdendo espaço,<br />
culminando com a quebra do monopólio<br />
do resseguro, em 2007.<br />
Se hoje os produtos de seguro ainda<br />
não são de conhecimento da maior parte<br />
da população, ainda na década de 1990<br />
ele era uma barreira muito maior. Outro<br />
presidente da Fenacor, Leoncio de Arruda,<br />
tentou de muitas formas ampliar<br />
o conhecimento da sociedade. Por um<br />
lado, foram organizadas missões internacionais<br />
para que legisladores brasileiros<br />
conhecessem outras realidades. Dentro<br />
do país, Arruda abraçou o esforço de<br />
falar sobre seguros no horário nobre,<br />
período em que foram feitas publicidades<br />
e até merchandising na novela das nove<br />
(transmitida às 20h, naquela época).<br />
Arruda também defendia a profissionalização<br />
dos corretores de seguros, pois<br />
naquele momento chegavam ao Brasil<br />
muitas seguradoras estrangeiras e ameaça<br />
dos canais alternativos de comercialização<br />
de produtos era mais latente.<br />
A conquista da inclusão no<br />
Simples<br />
“Quem fez a Fenacor grande importante<br />
como ela é hoje foi, sem dúvidas,<br />
Armando Vergilio dos Santos”. Esta é a<br />
opinião de Roberto Barbosa, que também<br />
presidiu a entidade em oportunidades<br />
diferentes. Em um período conturbado<br />
e crítico para o setor, Vergilio conseguiu<br />
aumentar a representatividade dos profissionais<br />
em Brasília, conscientizando os<br />
políticos sobre a importância da proteção<br />
para a sociedade e, consequentemente,<br />
da proteção dos profissionais que detém<br />
esta tarefa.<br />
Além de presidir a Fenacor, Vergilio<br />
ocupou cargos legislativos federais. Assim,<br />
com conhecimento dos meandros<br />
da política, ele foi capaz de angariar<br />
simpatizantes para a causa da inclusão<br />
dos corretores de seguros no Simples (um<br />
sistema de tributação simplificado, com<br />
alíquotas menores e com objetivo de facilitar<br />
o recolhimento das contribuições).<br />
“O ano de 2014 entra para a história dos<br />
corretores de seguros. Agora, livre da<br />
absurda e inadequada carga tributária<br />
que sufocava a categoria, finalmente poderemos<br />
planejar o fomento do negócio,<br />
novos investimentos e a contratação de<br />
mais colaboradores”, declarou para a<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong> a época.<br />
Vergilio atuou como presidente da<br />
Comissão Especial da Câmara na qual<br />
foi elaborado o texto final da lei. “Foram<br />
12 anos de muita luta. Neste período,<br />
amargamos três vetos presidenciais, após<br />
aprovação da conquista no Congresso.<br />
Muitos já duvidavam da nossa capacidade<br />
de articulação. Mas, persisti e coloquei<br />
esta questão como razão do meu mandato<br />
de deputado federal”, comemorou.<br />
Mas não foram apenas estas as batalhas<br />
vencidas pela categoria ao longo dos<br />
últimos anos. A pressão política também<br />
foi fundamental para a provação da Lei<br />
dos Desmontes, que entrou em vigor<br />
❙❙Renato Bechara Amin (1995 a 1996)<br />
❙❙<br />
Leoncio de Arruda (1996 a 2002)<br />
em maio de 2015. A lei regulamenta a<br />
atividade dos desmanches de veículos<br />
e seu objetivo era combater o comércio<br />
clandestino de peças, o que tem impacto<br />
direto no roubo e furto de veículos. Além<br />
disso, a regularização destes estabelecimentos,<br />
teoricamente, abriria mais condições<br />
técnicas para a criação de produtos<br />
de seguro de automóveis populares.<br />
As condições atuais<br />
Com a licença de Armando Vergilio,<br />
quem está interinamente à frente da<br />
Fenacor é Robert Bittar, que também<br />
ocupa a presidência da Escola Nacional<br />
de Seguros.<br />
Hoje, o grande objetivo da entidade<br />
continua o mesmo: manter a classe unida,<br />
obedecendo à dinâmica do mercado<br />
atual. Há também um cenário que inspira<br />
cuidados em relação à defesa dos profissionais<br />
que atuam no mercado.<br />
“Nosso interesse agora é protagonizar<br />
ações no sentido de ampliar a diversificação<br />
dos produtos, para assim aumentar<br />
a penetração do mercado de seguros”,<br />
argumenta Bittar. Ele lembra que ainda<br />
há ações necessárias ao desenvolvimento<br />
do mercado que dependem de outros, não<br />
apenas dos órgãos reguladores.<br />
Vale destacar que a Superintendência<br />
de Seguros Privados, entidade responsável<br />
por fiscalizar e normatizar o setor de<br />
seguros no País, desde de 2016 é comandada<br />
por um corretor de seguros, Joaquim<br />
Mendanha, que presidiu o Sindicato dos<br />
Corretores de Seguros de Goiás até a sua<br />
nomeação.<br />
27
fenacor 50 anos<br />
❙ ❙<br />
Armando Vergilio dos Santos Junior<br />
(desde 2002)<br />
A grande batalha que a Fenacor<br />
possui para o futuro é a criação do<br />
Conselho Federal dos Corretores de Seguros.<br />
Esta entidade seria a responsável<br />
pela autorregulação da classe. Desde<br />
1980 a federação busca este objetivo. De<br />
acordo com Roberto Barbosa, em artigo<br />
publicado pelo Sincor-MG em 2005, sob<br />
a presidência de Paulo Gynner Barreto<br />
Correia, que também presidia o Sincor-<br />
-RJ, a classe sentiu a necessidade de criar<br />
um órgão próprio de autorregulação e de<br />
fiscalização da profissão.<br />
“O objetivo central é a própria classe<br />
estabelecer os parâmetros do exercício da<br />
profissão, zelando pela ética no relacionamento<br />
do corretor com o consumidor<br />
e com o Mercado Segurador. Além<br />
disso, o Conselho faz a fiscalização do<br />
exercício profissional, impedindo que<br />
atravessadores não comprometidos com<br />
a profissão, exerçam a profissão. Era a<br />
época da entrada dos Bancos no Mercado<br />
de Seguros”, conta Barbosa.<br />
Bittar ressalta que o Conselho Federal<br />
dos Corretores de Seguros não deixou<br />
de ser um sonho. “Muitas vezes, temos<br />
que deixar um projeto em stand by porque<br />
LINHA SUCESSÓRIA DA FENACOR<br />
16/02/1976 a 18/02/1979 19/02/1979 a 03/03/1982<br />
não há clima político para ele evoluir ou<br />
maturar. Se um dia for oportuno voltar<br />
a este projeto ou a esta discussão, será<br />
muito importante para a categoria como<br />
um todo”.<br />
O atual presidente da Federação<br />
ensina: “quem faz política institucional<br />
não tem direito a desistir. Nós debatemos<br />
a abertura do mercado de resseguros<br />
durante três décadas. Um dia esta abertura<br />
aconteceu e hoje está mais do que<br />
comprovado de que foi uma providência<br />
acertada, necessária, que proporcionou o<br />
crescimento de mercado e o reposicionou<br />
no cenário internacional.<br />
As conquistas que os corretores<br />
tiveram ao longo dos últimos anos podem<br />
não ser facilmente percebidas. A<br />
organização dos Sindicatos da Federação<br />
foi necessária para a própria subsistência<br />
da categoria. Sem a força política, a<br />
categoria já teria sucumbido em outras<br />
épocas, como na década de 70, quando<br />
os bancos entraram na comercialização<br />
de seguros. Naquele ponto havia a certeza<br />
de que os corretores desapareciam.<br />
Foi o contrário. Com o passar do tempo,<br />
um canal conviveu com o outro, com a<br />
posterior superação e o que sobrou foi a<br />
categoria dos corretores de seguros como<br />
vencedora.<br />
Futuro Sindical<br />
“O Brasil, por distorções legislativas<br />
do passado, acabou criando sindicatos demais<br />
em todas as categorias profissionais,<br />
quer sejam patronais ou laborais”, afirma<br />
Bittar. O Brasil tem muitos sindicatos e<br />
isso vem daquela prática de possibilidade<br />
de indicação de vogais e juízes leigos.<br />
Segundo informações do Metro Jornal,<br />
de São Paulo, em 2017 havia mais de<br />
17 mil sindicatos abertos. Não é difícil<br />
imaginar de onde vem o ceticismo do<br />
trabalhador em relação ao seu sindicato.<br />
A reforma trabalhista retirou o principal<br />
❙❙<br />
Robert Bittar, presidente em exercício<br />
meio financiador das entidades, a contribuição<br />
obrigatória. A ordem do dia é se<br />
reinventar.<br />
Bittar garante que é isso que a Fenacor<br />
fará, porque a entidade não pode<br />
simplesmente sucumbir a uma questão<br />
meramente financeira. “Teremos que ser<br />
provedores de serviços para o associado,<br />
valorizar a atuação sindical para que<br />
o corretor perceba valor naquilo que o<br />
sindicato faz para a sua posição”.<br />
O caminho será agregar serviços,<br />
sejam eles da área de consultoria empresarial,<br />
tributária, jurídica, fiscal ou<br />
até a criação de mecanismos de inserção<br />
tecnológica.<br />
“Comemoramos os 50 anos porque<br />
só quem viveu isso sabe quanto foi difícil<br />
chegar até aqui, e chegamos bem, a ponto<br />
de ter o que comemorar. Difícil enxergar<br />
um futuro tão longínquo com tantas mudanças<br />
no comportamento da sociedade.<br />
Mas acredito que a instituição tem plenas<br />
condições de continuar agregando valor<br />
para a categoria representada, para a<br />
sociedade e para o setor de seguros. Não<br />
tem por que ela não pensar de forma<br />
bastante positiva no cenário dos próximos<br />
50 anos”, completa Bittar.<br />
José Quirino de C. Tolentino Paulo Gyner Barreto Correa Roberto Silva Barbosa Octávio José Milliet<br />
01/04/1993 a 17/01/1995 18/01/1995 a 31/03/1996<br />
04/03/1982 a 03/03/1985 e<br />
04/03/1985 a 03/03/1988<br />
Antonio Candido Sobrinho Renato Bechara Amim Leôncio de Arruda<br />
01/04/1996 a 29/03/1999 e<br />
30/03/1999 a 02/04/2002 03/04/2002<br />
04/03/1988 a 31/01/1991 e<br />
01/02/1991 a 31/03/1993<br />
Armando Vergilio dos<br />
Santos Junior<br />
28
29
30
31
especial corretor | concorrência<br />
Um leão por dia<br />
Enquanto os grandes bancos de varejo reforçam suas operações de seguros,<br />
plataformas digitais se propagam e novos players desembarcam no mercado de<br />
distribuição. A competição esquenta e desafia o principal canal do setor: os corretores<br />
Uma diferença de R$ 640,00<br />
– ou duas cestas básicas – no<br />
preço do seguro de automóvel<br />
parcelado em dez vezes em<br />
relação ao valor cobrado pela Youse,<br />
seguradora digital da Caixa Econômica<br />
Federal, não impediu o corretor André G.<br />
Vieira, da AGV Corretora de Seguros, de<br />
renovar a apólice de um cliente de longa<br />
data. A disputa, assim como em qualquer<br />
32<br />
Manuela Almeida<br />
❙❙André G. Vieira, da AGV Corretora<br />
outra concorrência, lhe rendeu um ganho<br />
menor, mas, de quebra, conseguiu manter<br />
o seu segurado. Ainda assim, surpreende<br />
no cenário atual, principalmente no segmento<br />
de automóvel, no qual os segurados<br />
priorizam o preço. Em alguns casos,<br />
conforme Renato Bidin, sócio da Boschi<br />
Corretora, o cliente troca de corretor por<br />
uma diferença de singelos R$ 30,00 no<br />
custo anual da apólice. Esse cenário de<br />
concorrência acirrada, e muitas vezes baseada<br />
em preço, se repete todos os dias e<br />
cada vez com mais frequência para quem<br />
vende seguro no Brasil. “Meu cliente<br />
priorizou a segurança, a confiança e o<br />
atendimento. Há ainda uma geração que<br />
privilegia essas questões, mas cada vez<br />
mais é preciso ser mais rápido no atendimento.<br />
Por isso, estou sempre conectado<br />
no whatsApp – que já responde por 80%<br />
dos meus negócios fechados. Tenho de<br />
estar sempre pronto”, diz Vieira, da AGV,<br />
em entrevista à <strong>Apólice</strong>.<br />
Tradicionalmente aquecida seja pela<br />
pulverização nos canais de venda com<br />
mais de 90 mil corretoras de seguros, de<br />
acordo com balanço da Federação Nacional<br />
dos Corretores de Seguros (Fenacor),<br />
ou pelos pesos pesados que disputam o<br />
segmento, a competitividade na distribuição<br />
de apólices tem se intensificado no<br />
País. Na mira, o mesmo alvo: um mercado<br />
subpenetrado e que apesar de ter dobrado<br />
na última década, segue estacionado ao<br />
redor dos 6% do Produto Interno Bruto<br />
(PIB) brasileiro. Atraídos pelo potencial<br />
do segmento e a enxurrada de novas<br />
tecnologias que vêm acompanhadas da<br />
chamada “economia de acesso”, na qual<br />
a experiência de uma sociedade dita as<br />
regras do jogo e a necessidade da posse<br />
❙❙Renato Bidin, da Boschi Corretora
fica em segundo plano, novos players e<br />
outros já bastante consolidados se voltam<br />
para o segmento de seguros. Tem competidor<br />
de tudo que é tamanho e focado<br />
nos diversos ramos deste mercado. Esse<br />
acirramento da concorrência ocorre, em<br />
uma frente, com a maior atuação dos<br />
grandes bancos de varejo neste segmento.<br />
Depois de se desfazerem das suas carteiras<br />
de grandes riscos, esses players estão<br />
debruçados em expandir a maior operação<br />
do segmento: o bancassurance, ou seja, o<br />
seguro vendido nos canais bancários. No<br />
primeiro semestre deste ano, os grandes<br />
bancos responderam por 70% do mercado<br />
de seguros no País versus 30% da fatia<br />
nas mãos de seguradoras independentes,<br />
segundo dados da Superintendência de<br />
Seguros Privados (Susep). Essa divisão<br />
vem se mantendo no segmento, mas pode<br />
ficar ainda mais desproporcional com o reforço<br />
das instituições financeiras em suas<br />
operações de seguros. Com a retomada<br />
ainda lenta da oferta de crédito, principal<br />
atuação de um banco em qualquer lugar<br />
do mundo, os grandes do setor estão vendo<br />
no seguro uma opção de elevarem suas<br />
receitas de serviços com um segmento<br />
que consome menos capital, no caso das<br />
apólices de varejo como seguro de automóvel<br />
e residência. Além disso, os bancos<br />
têm o seu próprio braço de distribuição de<br />
seguros, ou seja, além de ganharem com a<br />
subscrição do risco também lucram com<br />
a comissão da venda.<br />
Do lado dos públicos, enquanto o<br />
Banco do Brasil avança na renegociação<br />
com a seguradora espanhola Mapfre, que<br />
ainda depende de aval dos reguladores, a<br />
Caixa Econômica Federal segue com o<br />
leilão do seu braço de seguros que visa<br />
a replicar os moldes de atuação da BB<br />
Seguridade, holding que concentra a operação<br />
de seguros do BB – fora a atuação<br />
da Youse, que vem ganhando espaço na<br />
venda digital. Em ambos os casos, cada<br />
um com seu estágio de avanço, o foco<br />
é reforçar a operação de bancassurance<br />
e elevar as receitas. Na arena privada,<br />
a ofensiva vem por parte do Itaú Unibanco,<br />
que recentemente abriu a sua<br />
plataforma de seguros para comercializar<br />
produtos de terceiros assim como fez em<br />
investimentos. O banco já fechou com a<br />
MetLife para ofertar seguro dental no<br />
❙❙<br />
Silvio Abrahão Laban Neto, do Insper<br />
cartão de crédito, com a Chubb, para oferecer<br />
apólices para celulares nos canais<br />
massificados e ainda com a Prudential,<br />
para vender seguro de vida para clientes<br />
Personnalité, com renda mínima de R$ 10<br />
mil. Também estabeleceu parcerias com<br />
a Icatu Seguros em capitalização e, mais<br />
recentemente, passou a vender planos de<br />
saúde com a operadora Amil, da UnitedHealth.<br />
“Alguns produtos são como<br />
locomotivas como seguro saúde, auto,<br />
residência. Era importante que tivéssemos<br />
toda essa quantidade de ofertas uma<br />
vez que isso facilitaria a comercialização<br />
de outros produtos”, admitiu o diretor<br />
geral de Varejo do Itaú Unibanco, Márcio<br />
Schettini, durante conversa recente com<br />
investidores e analistas.<br />
A fala do executivo reforça a ambição<br />
do banco de crescer neste setor. Além<br />
das parcerias já fechadas, o Itaú também<br />
avança em conversas para ampliar o<br />
❙❙Marcelo Ortega, especialista em vendas<br />
portfólio de produtos da Porto Seguro<br />
em seus canais de distribuição. Alguns<br />
nichos já foram acertados, conforme<br />
fontes ouvidas por <strong>Apólice</strong>, como fiança<br />
locatícia, segmento no qual a Porto tem<br />
90% de market share, seguro condomínio<br />
e saúde para pequenas e médias empresas<br />
nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.<br />
As conversas prosseguem, sinalizando<br />
que a parceria entre a seguradora e o<br />
banco podem crescer ainda mais, além do<br />
casamento selado há quase uma década<br />
no âmbito dos produtos de automóvel e<br />
residência. Já o Santander Brasil, que<br />
possui uma joint venture global para<br />
venda de seguros com a suíça Zurich,<br />
está próximo de concluir a criação de<br />
uma seguradora de automóveis digital<br />
em parceria com a HDI, pertencente ao<br />
grupo alemão Talanx.<br />
Relacionamento<br />
Não bastasse a ofensiva das grandes<br />
instituições financeiras no setor de<br />
seguros, em outra via, plataformas de<br />
investimentos como a XP, bancos digitais<br />
e novas corretoras de seguros com foco na<br />
venda online e, consequentemente, mais<br />
amigável e cobrando preços menores, têm<br />
se propagado no mercado, contribuindo<br />
para ampliar ainda mais a concorrência<br />
na venda de seguros no Brasil. Esse<br />
movimento, contudo, é irreversível, na<br />
visão de especialistas. Portanto, não<br />
adianta lutar contra ele. O especialista<br />
em vendas Marcelo Ortega ressalta que<br />
o primeiro passo é aceitar as evoluções<br />
que batem à porta dos corretores todos<br />
os dias. Além disso, o corretor precisa,<br />
de uma vez por todas, ser mais relacional<br />
que comercial. Aquela velha história de<br />
procurar o segurado mais vezes no ano e<br />
não apenas na renovação de suas apólices<br />
faz ainda mais sentido seja para vender<br />
mais ou para fortalecer o relacionamento<br />
existente. “Ninguém acorda querendo<br />
um seguro. Cabe ao corretor ser altivo<br />
e presente para convencer as pessoas da<br />
importância de cuidarem de suas vidas<br />
e de seus patrimônios”, atenta Ortega.<br />
Apesar de os corretores de seguros,<br />
em geral, serem donos de pequenas e<br />
médias empresas e, consequentemente,<br />
com estruturas bastante enxutas, esses<br />
empresários têm em mãos ativos valiosos<br />
33
34
35
concorrência<br />
“Não é só um vendedor. É<br />
um consultor de seguros.<br />
Consumidores usam a<br />
internet para pesquisa,<br />
mas não fecham<br />
negócios na maioria<br />
dos casos. O corretor de<br />
seguros é fundamental”<br />
Roberto Santos,<br />
presidente da Porto Seguro<br />
para fazer frente à concorrência com os<br />
grandes do mercado: flexibilidade e proximidade.<br />
É o “sempre estar pronto para<br />
atender” do corretor André Vieira. Essa<br />
postura, conforme o professor de marketing<br />
do Insper, Silvio Abrahão Laban<br />
Neto, faz com que o corretor de seguros<br />
se diferencie de seus concorrentes. Até<br />
mesmo porque, lembra ele, as grandes<br />
empresas ainda que tenham mais funcionários<br />
para tocar a operação de venda<br />
de seguros – no caso dos grandes bancos,<br />
os gerentes de agências não conseguem<br />
ter o mesmo nível de proximidade e humanização<br />
de um corretor de seguros. O<br />
grande competidor tem várias vantagens<br />
e mais recursos para investir. Por outro<br />
lado, tem de seguir mais regras, fora a<br />
dificuldade de implementar determinadas<br />
ações de aproximação com o cliente. “É<br />
um engano pensar que porque é pequeno<br />
não é possível se diferenciar e fazer<br />
frente à concorrência. O pequeno tem<br />
de se posicionar e buscar diferenciação,<br />
focando no público que deseja atender”,<br />
diz Neto, do Insper.<br />
36<br />
Atendimento tem sido a palavra de<br />
ordem para Bidin e seu sócio na Boschi<br />
Corretora. Segundo ele, não cabe ao<br />
cliente saber o que ou como o corretor desempenha<br />
a sua função, mas porque a faz<br />
e a importância desse papel, que é intermediar<br />
todas as relações do segurado com<br />
a seguradora, defendendo seus interesses.<br />
Uma saída para driblar a concorrência e<br />
fugir do verdadeiro leilão que os consumidores<br />
fazem para contratar seguro é<br />
apostar em nichos que são menos olhados<br />
pela maioria. Bidin admite que cerca de<br />
80% de sua produção vêm do seguro de<br />
automóvel, mas que como não se sabe o<br />
rumo do mercado nos próximos anos,<br />
devido à multiplicação de plataformas<br />
digitais, tem diversificado sua carteira a<br />
partir de ramos como risco de engenharia,<br />
de obras, educacional junto a escolas da<br />
região do ABC, em São Paulo, e ainda<br />
vida resgatável. “Temos ainda o cenário<br />
do País, no qual muitos brasileiros<br />
passam por dificuldades, tendo de matar<br />
um leão por dia para manter sua empresa<br />
aberta, pagar contas e impostos. Quando<br />
você chega para tratar de uma renovação<br />
de seguros tudo o que o cliente vai fazer<br />
é buscar no mercado uma condição melhor”,<br />
acrescenta Bidin.<br />
Esse atendimento consultivo por<br />
parte dos corretores de seguros sustenta<br />
a visão de seguradoras independentes de<br />
que esses profissionais são não apenas<br />
fundamentais bem como devem se perpetuar<br />
nos próximos anos como o principal<br />
canal para a venda de apólices no Brasil.<br />
O presidente da Porto Seguro, Roberto<br />
Santos, que assumiu o comando da companhia<br />
há seis meses, destaca que embora<br />
os consumidores recorram à internet para<br />
pesquisas na hora de renovarem seus<br />
seguros, ainda não se utilizam somente<br />
dos aparatos tecnológicos para fecharem<br />
negócios. Até mesmo nas corretoras de<br />
seguros digitais, o contato humano ainda<br />
se faz presente. “No máximo 10% das<br />
vendas fechadas de uma aponta a outra<br />
são feitas sem interseção de um contato<br />
humano. Até mesmo nas operações de<br />
bancassurance, a venda de seguros passa<br />
por uma pessoa, um especialista. Não<br />
vejo como uma ameaça. O corretor é<br />
fundamental”, diz Santos.<br />
Na Porto Seguro, o canal corretor –<br />
“A participação do<br />
mercado de seguros<br />
no PIB brasileiro dobrou<br />
em dez anos. Esse<br />
feito foi alcançado,<br />
em grande parte, pela<br />
atuação dos corretores<br />
de seguros”<br />
Francisco Vidigal Filho,<br />
presidente da Sompo Seguros<br />
formado por um exército de cerca de 30<br />
mil profissionais de diferentes tamanhos,<br />
representa 95% das vendas da seguradora.<br />
Santos afirma, inclusive, que não vê<br />
essa proporção se reduzindo a despeito da<br />
parceria com o Itaú, da qual ele não tece<br />
comentários sobre os novos produtos,<br />
e também o avanço das vendas digitais<br />
no mercado de seguros. Tanto é que,<br />
conforme ele, a seguradora tem elevado<br />
o investimento no canal corretor. Sem<br />
revelar números, o presidente da Porto<br />
Seguro garante que a companhia busca<br />
de maneira incessante mais eficiência<br />
para melhorar e facilitar o dia a dia do<br />
corretor de seguros.<br />
O presidente da Sompo Seguros,<br />
Francisco Caiuby Vidigal Filho, lembra<br />
que o índice de participação do mercado<br />
de Seguros no PIB brasileiro dobrou em<br />
dez anos, passando de cerca de 3% em<br />
2008 para uma faixa entre 6% e 6,5%<br />
com ajuda, sobretudo, do corretor de<br />
seguros. “É lógico que houve a contribuição<br />
dos demais agentes do mercado,<br />
como seguradoras etc, mas esse feito foi
alcançado, em grande parte, pela atuação<br />
dos corretores de seguros”, enfatiza o<br />
executivo.<br />
Embora a evolução tecnológica tenha<br />
facilitado muito a busca e troca de informações,<br />
ele acredita que ainda se faz necessária<br />
uma orientação adequada de um<br />
especialista para se contratar um seguro.<br />
Além disso, é esse especialista que vai<br />
identificar a necessidade de um segurado<br />
contratar outras modalidades ou adequar<br />
as coberturas e limites de indenização<br />
no endosso de sua apólice. Com cerca de<br />
23 mil corretores distribuídos por todo o<br />
País, a Sompo prega a política de “Portas<br />
Abertas”, tendo neste profissional o seu<br />
principal canal de venda de seguros no<br />
País. Assim como a Porto, não abre os<br />
investimentos aportados. Mas, Vidigal<br />
garante que a companhia japonesa, que<br />
no Brasil comprou a Marítima Seguros,<br />
segue destinando recursos substanciais<br />
para que esse “campo continue fértil”.<br />
Experiência versus venda<br />
Mudanças vistas no perfil do consumidor<br />
que podem impactar determinados<br />
mercados, no caso da venda de seguros,<br />
caso bem desempenhada, têm chances até<br />
mesmo de ter efeito positivo. Isso porque,<br />
conforme o especialista em empreendedorismo<br />
do Sebrae Nacional, Enio<br />
Pinto, a exemplo de serviços como o do<br />
aplicativo de mobilidade Uber e o de reserva<br />
de hospedagem Airbnb, as pessoas<br />
buscam na atualidade experiências com<br />
benefícios agregados. Procuram jornadas,<br />
conforme ele, que sejam fluídas, isto é,<br />
sem atrito, e o corretor, no caso da venda<br />
de seguros, é quem pode desempenhar<br />
esta função desde o momento inicial do<br />
relacionamento com o cliente até o pós-<br />
-venda. E não para por aí. “O sucesso não<br />
é mais medido pelo volume de vendas. Se<br />
um corretor vender seguro para o cliente<br />
e na hora que ele acionar sua apólice não<br />
tiver sucesso, o fato de já ter vendido e<br />
embolsado o lucro não significa que ele<br />
teve sucesso”, explica o especialista do<br />
Sebrae, acrescentando que o que vale<br />
nos dias de hoje é o conceito “customer<br />
success”, que prega que o sucesso é o<br />
sucesso do cliente.<br />
Do lado de quem vende, conforme<br />
Marcelo Ortega, também mudou o pensamento<br />
estratégico. O gestor e o vendedor<br />
têm de andar juntos para que sejam os<br />
principais fomentadores de lucro e não<br />
de desconto. “No passado, bastava ser<br />
comunicativo e bonachão, hoje, tem de ser<br />
um estrategista empreendedor, um estudioso<br />
incessante e com enfoque absoluto<br />
em mitigar riscos e criar oportunidades<br />
onde não existem”, conclui Ortega.<br />
Nada de agente<br />
Embora o agente de seguros,<br />
replicando o modelo visto em mercados<br />
mais maduros ao redor do<br />
mundo, tenha estado mais em voga,<br />
as seguradoras que têm como principal<br />
canal de distribuição o corretor<br />
não veem essa figura ganhando<br />
corpo no Brasil, ao menos, por ora.<br />
O assunto ganhou mais abertura<br />
nas últimas gestões da Superintendência<br />
de Seguros Privados (Susep)<br />
e tem simpatia junto ao órgão regulador<br />
do mercado, conforme fontes<br />
ouvidas por <strong>Apólice</strong>. Para Santos, da<br />
Porto Seguro, um profissional exclusivo<br />
de uma seguradora nos dias de<br />
hoje não faz sentido, principalmente,<br />
considerando a visão cliente, uma<br />
vez que o corretor trabalha para<br />
atender às suas necessidades conforme<br />
todo o portfólio de produtos do<br />
mercado e não de apenas uma companhia.<br />
Já Vidigal, da Sompo, afirma<br />
que a despeito de a figura do agente<br />
de seguros já ser observada em diversos<br />
mercados pelo mundo, não<br />
vê esse profissional se propagando<br />
no mercado de seguros doméstico<br />
num futuro próximo.<br />
37
especial corretor | conec<br />
A força da distribuição<br />
de seguros<br />
Foto: Antranik Photos<br />
De casa nova, Congresso de Corretores de<br />
Seguros recebe quase 10 mil participantes para<br />
debater o futuro da profissão, as mudanças<br />
no ramo de automóvel e o novo formato de<br />
negócios com as insurtechs<br />
O<br />
Congresso de Corretores<br />
de Seguros (Conec) chegou<br />
em sua 18ª edição cheio de<br />
novidades, a começar pela<br />
data. Normalmente realizado na primeira<br />
quinzena de outubro, foi antecipado para<br />
os dias 27, 28 e 29 de setembro. Também<br />
passou do Anhembi para o Transamérica<br />
Expo Center, mudança que segundo<br />
o Sincor-SP, anfitrião do evento, veio<br />
para receber o público cada vez mais<br />
crescente: enquanto na 17ª edição 6.600<br />
profissionais estiveram reunidos em três<br />
dias de congresso, nesta o número de<br />
participantes saltou para quase 10 mil.<br />
“Vivemos em um mundo de mudanças,<br />
que enxergamos como oportunidades.<br />
Todas as mudanças trazem medo e<br />
Kelly Lubiato, Lívia Sousa e Maike Silva<br />
insegurança, mas nos fazem pensar no<br />
futuro, nos desafios e no planejamento. O<br />
Sincor-SP encarou o desafio de preparar a<br />
maior edição do evento e conseguiu”, comemorou<br />
Boris Ber, presidente interino<br />
da entidade, durante a abertura do evento.<br />
Ele lembrou que a política deve ser<br />
o cerne da orientação e da resolução dos<br />
problemas, principalmente em momentos<br />
difíceis como o que o Brasil atravessa.<br />
“Seguimos apostando na gestão profissional<br />
e no empreendedorismo. Mas<br />
temos que agir de forma mais intensa<br />
para garantir a continuidade da atuação.<br />
Estamos reduzindo os custos e ajustando<br />
o tom do atendimento ao corretor. O<br />
Sincor-SP será referência como entidade<br />
representativa de classe”, garantiu.<br />
Como representante das mulheres<br />
no mercado segurador, a vice-presidente<br />
da entidade, Simone Martins, exaltou o<br />
papel de protagonista dos corretores. “O<br />
Sincor-SP é uma plataforma de soluções,<br />
debates e muitas entregas para todos os<br />
corretores. Novos e importantes desafios<br />
nos mobilizam neste momento”, declarou.<br />
Já Mauro Cesar Batista, presidente do<br />
SindsegSP, deu ênfase ao mote do evento<br />
– de que os corretores são a força motriz<br />
da distribuição de seguros. “Temos que<br />
fortalecer a parceria entre os dois sindicatos,<br />
pois este é um momento de grande<br />
unidade para o futuro. O cliente é a razão<br />
do nosso trabalho e ele é o alvo de todas<br />
as relações de negócios. Queremos clientes<br />
felizes e o corretor é o elo fundamental da<br />
instituição com o segurado”, aconselhou,<br />
destacando a importância de programas<br />
de aculturamento da sociedade, como o<br />
Educar para Proteger.<br />
Quem também participou da cerimônia<br />
de abertura foi o presidente da<br />
Fenacor, Robert Bittar, que convidou os<br />
presentes a refletirem sobre o que têm feito<br />
de sua vida cidadã. “Temos em todos os<br />
momentos decisões para nos engajarmos<br />
38
num projeto ou nos omitirmos”, conclamou.<br />
Bittar relembrou eventos históricos<br />
para os quais houve a mobilização dos<br />
corretores (aprovação do Simples e pressão<br />
contra a seguradora American Home<br />
e pela aprovação da lei do Mercado Marginal)<br />
e citou ainda a reforma trabalhista,<br />
que foi um baque para o setor. O cenário<br />
de retração econômica afeta as instituições,<br />
assim como a Escola Nacional de<br />
Seguros, também presidida por ele, que<br />
precisa ser abraçada pelo segmento para<br />
garantir sua subsistência. “Sua abrangência<br />
de atuação é inigualável, porque vai<br />
além da função acadêmica”, completou.<br />
Representando a CNseg, o seu presidente,<br />
Marcio Coriolano, disse que o<br />
setor precisa saber que tem menos reconhecimento<br />
do que sua real importância<br />
para a economia. “Nossa luta comum,<br />
seguradoras e corretores, deve ser para<br />
recolocar a atividade de seguros no centro<br />
das políticas públicas. Temos propostas<br />
práticas e construtivas. Na previdência, já<br />
há consenso da necessidade de mudança;<br />
no âmbito social, temos produtos para<br />
proteger a capacidade de renda. Para a<br />
infraestrutura, temos a possibilidade de<br />
dar suporte pelo seguro, pauta que deve<br />
ser destravada pelo poder legislativo”,<br />
enumerou. Para Coriolano, os corretores<br />
já são protagonistas da distribuição e<br />
agora devem capitanear as mudanças.<br />
“Precisamos apoiar o protagonismo dos<br />
corretores como representante do segurado”,<br />
concluiu.<br />
Joaquim Mendanha, superintendente<br />
da Susep, destacou que todas as normas<br />
aprovadas pela autarquia têm como<br />
foco o consumidor. “O órgão quer que<br />
o mercado cresça para que mais pessoas<br />
tenham a proteção do seguro”, finalizou.<br />
Também participaram da abertura<br />
toda a diretoria do Sincor-SP, assim como<br />
Alexandre Camillo, que se licenciou da<br />
presidência da entidade para concorrer<br />
a uma vaga de Deputado Estadual nas<br />
eleições de 2018. O vereador José Police<br />
Neto representou o prefeito da cidade de<br />
São Paulo, Bruno Covas.<br />
Reação às oportunidades<br />
O setor precisa reagir rápido para<br />
aproveitar as capacidades que a tecnologia<br />
proporciona e entender o que os novos<br />
clientes desejam e como eles preferem<br />
ser atendidos. Para isso, todos devem<br />
caminhar juntos. “Se continuarmos como<br />
estamos fazendo, o mundo vai nos deixar<br />
para trás”, sentenciou Luís Gutiérrez,<br />
CEO do Grupo BB e Mapfre.<br />
Apesar de existirem novos modelos<br />
de distribuição neste cenário, Vinicius<br />
Albernaz, presidente do Grupo Bradesco<br />
Seguros, lembrou que o mais importante<br />
é pensar sobre a camada de tecnologia por<br />
trás dos serviços envolvidos no seguro. “É<br />
um processo no qual estamos sujeitos a<br />
novas formas de relacionamento com os<br />
clientes, e que será mais lento do que no<br />
setor financeiro”, disse.<br />
O mercado segurador sobrevive a<br />
uma série de crises econômicas e muito<br />
desse sucesso se deve aos corretores.<br />
“Quando os bancos começaram a vender<br />
seguros, falaram que o corretor ia acabar.<br />
Ele não acabou, mas não podemos<br />
negar que a mudança está acontecendo”,<br />
afirmou Gabriel Portella, presidente da<br />
SulAmérica.<br />
De olho nessas mudanças, a Tokio<br />
Marine aposta na inovação de produtos<br />
e na criação de ferramentas para que o<br />
pequeno, médio e grande corretor possa<br />
vender mais e reduzir suas atividades<br />
operacionais, explicou José Adalberto<br />
Ferrara, presidente da seguradora. Por<br />
outro lado, os corretores e o próprio<br />
setor investem pouco em educação em<br />
seguros. “A cultura do seguro é feita por<br />
nós. Vemos um trabalho muitas vezes<br />
solidário na Escola Nacional de Seguros<br />
no sentido de fortalecer essa cultura. Fora<br />
isso, são ações mais isoladas”, observou<br />
Francisco Caiuby Vidigal Filho, presidente<br />
da Sompo.<br />
Os desafios do ramo Auto<br />
As mudanças já começam a aparecer<br />
no ramo de automóvel e, em breve, a tecnologia<br />
embarcada deve mudar a natureza<br />
dos riscos que as seguradoras terão que<br />
cobrir. “Ainda estamos na superfície do<br />
que vai acontecer em termos de mudança<br />
de produtos e de distribuição, que será<br />
cada vez mais digital, o que não significa<br />
que seja uma tendência de desintermediação”,<br />
pontuou o CEO da Zurich Brasil,<br />
Edson Franco.<br />
Temas como carros autônomos já<br />
são palpáveis e discutidos no mercado.<br />
“A cada ano, colocamos mais essa pauta<br />
em evidência. A indústria de automóvel<br />
está mudando e isso só ocorre uma vez a<br />
cada cem anos”, analisou Miguel Fonseca,<br />
vice-presidente executivo da Toyota<br />
no Brasil.<br />
O CEO da Minuto Seguros, Marcelo<br />
Blay, aproveitou a oportunidade para<br />
fazer uma provocação sobre o papel do<br />
corretor com a chegada dos carros autônomos.<br />
“Quem é que vai fazer um seguro<br />
para um carro autônomo?”, questionou.<br />
Fonseca defendeu que em vez de segurar<br />
o automóvel, seja segurado o movimento<br />
das pessoas dentro dele. “Há novos riscos<br />
que podem ser buscados”.<br />
O mercado, contudo, ainda não se<br />
adaptou totalmente às novas tecnologias,<br />
pois a inovação é cara e leva tempo para<br />
ser implantada. Mas Fábio Leme, vice-<br />
-presidente Técnico da HDI, garantiu<br />
que o setor vai conseguir acompanhar a<br />
transformação à medida em que ela vai<br />
chegando nas mãos das pessoas. “Temos<br />
que seguir nesse ritmo para fazermos a<br />
gestão de risco adequada”, ressaltou.<br />
Diretor geral da Porto Seguro, Rivaldo<br />
Leite assumiu não saber para onde o<br />
movimento de transformação vai, mas<br />
alertou que as concessionárias devem se<br />
precaver antes do setor segurador. “As<br />
mudanças vão bater de frente com as<br />
concessionárias. Os jovens não querem<br />
carro, eu mesmo vim de taxi para cá”,<br />
exemplificou.<br />
Outro desafio da carteira é o envelhecimento<br />
da frota. Se antes carro antigo<br />
era sinônimo de consumidor de menor<br />
renda, a crise veio e com ela a atual supersafra<br />
de carros antigos. “Diferente do<br />
passado, esses consumidores têm renda”,<br />
atentou Murilo Setti Riedel, CEO da HDI.<br />
As seguradoras continuam com<br />
estratégias claras de vendas para consumidores<br />
de carros mais novos, mas<br />
precisam mudar a arquitetura de seus<br />
produtos para que as pessoas tenham<br />
acesso a soluções mais adequadas e<br />
com preço acessível. A Porto Seguro já<br />
realiza algo nessa direção, oferecendo o<br />
Auto Popular. Entretanto, o presidente da<br />
empresa, Roberto Santos, acredita que as<br />
normas estabelecidas pela Susep ainda<br />
não são suficientes para resolver o pro-<br />
39
conec<br />
Foto: Antranik Photos<br />
blema. “Não chegamos a 5% de redução<br />
de preço por uso de peça não genuína.<br />
Estamos trabalhando para desenvolver<br />
um produto com condições de alcançar<br />
essa camada da população que precisa de<br />
cobertura”, afirmou.<br />
Visão de futuro para um Brasil<br />
melhor<br />
Ao lado do advogado Antonio Penteado<br />
Mendonça, além de Jayme Garfinkel<br />
e Marcos Abarca (presidente do Conselho<br />
de Administração da Porto Seguro e 1º<br />
secretário do Sincor-SP, respectivamente),<br />
o ministro do Supremo Tribunal<br />
Federal (STF), Luís Roberto Barroso,<br />
falou sobre sua visão de futuro para um<br />
Brasil melhor.<br />
O político fez um balanço de como<br />
o país se desenvolveu ao longo dos últimos<br />
anos. “Em 2009, a The Economist<br />
publicou uma capa com o Cristo Redentor<br />
voando e a chamada ‘O Brasil decola’. O<br />
país tinha prestígio internacional”, declarou.<br />
“Tínhamos um crescimento de 5% ao<br />
ano, disputávamos um lugar no Conselho<br />
de Segurança da ONU e sediaríamos a<br />
Copa do Mundo e as Olimpíadas”.<br />
Barroso também lembrou da crise<br />
que o Brasil passou quatro anos depois.<br />
“Tivemos a queda do preço das commodities,<br />
do petróleo, a desaceleração<br />
da economia chinesa, a fuga de investimentos,<br />
o aumento da inflação, o déficit<br />
fiscal”, pontuou. “A capa da revista agora<br />
era ‘O Brasil se desencontrou?’”.<br />
40<br />
Apesar da crise econômica, do<br />
grande número de desempregados e dos<br />
escândalos de corrupção, o ministro tem<br />
uma visão otimista para o que vem a<br />
seguir. “2019 será um ano de refundação<br />
do Brasil. Teremos um novo presidente.<br />
Teremos a possibilidade de uma reforma<br />
política. A população está cada vez mais<br />
engajada nas questões econômicas e<br />
sociais”, enfatizou.<br />
A tecnologia do presente<br />
prepara o corretor do futuro<br />
As insurtechs nasceram com o intuito<br />
de ajudar o ecossistema segurador a<br />
ser mais eficiente e moderno, mas muitas<br />
pessoas que atuam no segmento, sobretudo<br />
os corretores, ainda olham para elas<br />
com preocupação. Embora receosos, os<br />
profissionais precisam entender o que a<br />
tecnologia pode oferecer a seu favor. “Isso<br />
não significa saber linguagens técnicas<br />
de programação. Significa saber mais do<br />
que a maioria das pessoas sabe. Você não<br />
precisa se tornar especialista, mas ir mais<br />
fundo no assunto”, disse Omar Ajame,<br />
CEO da TEx.<br />
Se por um lado a tecnologia rompe<br />
padrões, é importante frisar que ela,<br />
por si só, não é disruptiva. “Nenhuma<br />
empresa foi morta por causa da tecnologia”,<br />
garantiu Robson Machado, membro<br />
do Comitê Insurtechs da Câmara-e.net.<br />
“Elas morreram porque deixaram de<br />
antecipar o que os seus consumidores<br />
queriam”, atentou. O momento pede que<br />
os corretores estabeleçam parceria com<br />
as insurtechs e essa associação talvez seja<br />
a maior oportunidade do mercado.<br />
Apesar de facilitarem o dia a dia<br />
dos agentes do setor e proporcionarem<br />
mobilidade na resolução de problemas,<br />
o ingresso das insurtechs no mercado de<br />
seguros não é simples. “São empresas<br />
pequenas, ágeis, com alto conhecimento<br />
tecnológico e boas ideias para que possamos<br />
evoluir, mas que esbarram em um<br />
desafio ao apresentar suas soluções”, explicou<br />
Eduardo Weber, superintendente<br />
executivo da Porto Seguro, que as auxilia<br />
através da Oxigênio Aceleradora.<br />
Enquanto os corretores ainda se<br />
mostram ressabiados, as seguradoras<br />
veem nas insurtechs um caminho para<br />
conversar com todos os envolvidos no<br />
setor. “Essas empresas podem vir com<br />
soluções para que essa engrenagem seja<br />
colocada para frente”, opinou Wilson<br />
Leal, CIO da Tokio Marine.<br />
De tudo isso, fica o recado: é preciso<br />
viver fora da zona de conforto em<br />
um mundo volátil, incerto, complexo e<br />
ambíguo. Como as pessoas continuarão<br />
fazendo a diferença neste cenário? “Não<br />
podemos perder a essência do seguro,<br />
que é atender o cliente. Transmitimos<br />
segurança e tranquilidade ao segurado.<br />
Quando perdemos isso, perdemos nosso<br />
propósito. Vamos interagir, colaborar e<br />
levar para a rua o que o cliente pede”,<br />
aconselhou André Lauzana, VP Comercial<br />
da SulAmérica.
especial corretor | exposeg<br />
Elas apresentam suas<br />
soluções<br />
Realizada paralelamente ao Conec, feira de negócios<br />
recebeu as empresas do setor que apostam em<br />
ferramentas para ajudar e facilitar o trabalho dos<br />
corretores de seguros<br />
Kelly Lubiato, Lívia Sousa e Maike Silva<br />
A<br />
mudança para o Transamérica<br />
Expo Center permitiu que a<br />
Exposeg, feira de negócios<br />
realizada paralelamente ao<br />
Conec, ganhasse melhor acomodação<br />
para que as empresas pudessem receber<br />
os corretores de seguros. Nesta edição,<br />
os expositores contaram com uma<br />
metragem maior para a montagem dos<br />
estandes, que passou de 2.800 m² para<br />
4.100 m².<br />
As companhias apresentaram diferentes<br />
soluções para que o corretor tenha<br />
uma postura proativa.<br />
Rede Lojacorr<br />
Pela segunda vez consecutiva no<br />
Congresso, a Rede Lojacorr vê no Conec<br />
uma grande oportunidade de networking<br />
e qualificação. “Aqui fazemos em três<br />
dias a agenda de seis meses de trabalho,<br />
tamanha riqueza do conhecimento que<br />
compartilhamos nesse evento”, disse o<br />
CEO, Diogo Arndt. Ele acredita que o<br />
trabalho do corretor vai se tornar cada<br />
vez mais importante. “É o profissional<br />
que desempenha um papel fundamental<br />
nesse mercado, trabalhando como<br />
consultor, fazendo uma curadoria para o<br />
cliente, ajudando o segurado a tomar as<br />
melhores decisões”, afirmou.<br />
Previsul Seguradora<br />
A Previsul aproveitou a oportunidade<br />
para divulgar as ferramentas<br />
que desenvolve com o intuito de trazer<br />
autonomia ao corretor. “Apostamos na<br />
digitalização para que ele não tenha<br />
uma venda focada em produtos, mas nas<br />
necessidades do consumidor”, explicou o<br />
presidente, Renato Pedroso. Entre essas<br />
ferramentas está o Cota+, cotador online<br />
disponível dentro do Portal do Corretor,<br />
onde o profissional parceiro encontra<br />
produtos variados e pode fazer um mix<br />
de soluções e coberturas para a junção<br />
entre necessidade e produto, atendendo<br />
o segurado da melhor maneira possível.<br />
Outras novidades apresentadas pela<br />
empresa foram os seguros Residencial<br />
e Empresarial, além do seguro Odonto<br />
Previsul.<br />
Regula Sinistros<br />
Há apenas um ano no mercado, a<br />
Regula terceiriza a área de atendimento<br />
de sinistros para o corretor, dando a ele<br />
a oportunidade de reduzir seus custos.<br />
O CEO da empresa, Daniel Bortoletto,<br />
comemorou o fato de participar do maior<br />
evento de seguros do país. “É a oportunidade<br />
de apresentar a Regula para esse<br />
universo de corretores, que visitam nosso<br />
estande e convidam outros colegas que<br />
não nos conhecem”, declarou.<br />
Bradesco<br />
Para a Bradesco Vida e Previdência,<br />
veterana em Conec e Exposeg, a 18ª edição<br />
do Congresso trouxe uma reflexão<br />
contemporânea do papel da tecnologia<br />
na interação entre corretor, cliente e<br />
mercado. “Somos digitais nas transações<br />
e analógicos no relacionamento. E esse é<br />
o papel do corretor: estar mais próximo<br />
do cliente e usar a inovação como meio,<br />
e não como fim. Afinal, a relação do seguro<br />
é uma relação de confiança, e nós<br />
continuamos acreditando e investindo<br />
no corretor como principal veículo para<br />
estreitar essa relação com o mercado, com<br />
as seguradoras e com o nosso cliente”,<br />
41
exposeg<br />
pontuou o presidente Jorge Nasser.<br />
Representando o braço segurador<br />
da Bradesco, Vinicius Albernaz<br />
reiterou que a Bradesco Seguros tem<br />
investido em tecnologia e processos<br />
tanto para facilitar a rotina do corretor<br />
quanto para lançar novos produtos que<br />
estejam em linha com a necessidade<br />
dos clientes. “Hoje temos gerações<br />
diferentes de clientes, que querem se<br />
relacionar de maneiras diferentes com<br />
as seguradoras. Temos clientes de<br />
16, 20 anos de idade, e de 80 anos. É<br />
importante que nesse relacionamento<br />
a gente entenda a necessidade de cada<br />
um deles”, disse ele, em sua primeira<br />
participação no evento.<br />
Ituran<br />
A Ituran levou algumas inovações<br />
para a Exposeg 2018, como o novo Ituran<br />
com Seguro. Reformulado, o produto<br />
possibilita uma amplitude maior<br />
ao corretor, que agora pode atender<br />
clientes com perfil de baixo e alto risco.<br />
“Damos ao corretor a chance de ter o<br />
controle. Ele poderá agravar o prêmio e<br />
ter uma remuneração maior. Ele passa a<br />
ter o controle de todas as instalações, se<br />
o cliente foi fazer a instalação ou não, e<br />
se está ou não inadimplente”, explicou<br />
o diretor comercial, Roberto Posternak.<br />
O Ituran com Seguro completa 10<br />
anos com mais de 1 milhão de apólices<br />
emitidas e com as companhias HDI,<br />
Mapfre e Liberty como parceiras.<br />
Porto Seguro<br />
Além de exercer a função de consultor,<br />
é importante que o corretor saia<br />
da posição reativa. “Ele deve identificar<br />
no perfil do seu cliente realmente que<br />
necessidade ele tem no conceito puro<br />
de proteção”, aconselhou Roberto<br />
Santos, presidente da Porto Seguro.<br />
Aos corretores parceiros, a companhia<br />
disponibiliza ferramentas analíticas<br />
que identificam que tipo de produto um<br />
determinado cliente tem propensão de<br />
contratação. “É isso que deve mudar<br />
no corretor. Ele precisa enxergar a sua<br />
carteira de clientes como uma joia de<br />
muito valor, mas ele precisa ter uma<br />
postura proativa, utilizando a ajuda das<br />
seguradoras”.<br />
TEx<br />
A primeira participação da TEx<br />
no Conec foi em 2008, ocasião em que<br />
apresentou o Teleport ao mercado. Dez<br />
anos depois, a empresa retornou ao evento<br />
com uma estrutura maior, recebendo<br />
leads e prospects interessados em conhecer<br />
o produto e os novos planos (mais<br />
acessíveis) lançados pela companhia.<br />
“Queremos atender corretores de todos os<br />
portes. Hoje temos a nossa melhor linha<br />
de produtos para atendê-los. Não importa<br />
se ele tem um ou 500 usuários, temos uma<br />
solução para o cliente”, garantiu o CEO,<br />
Omar Ajame.<br />
Argo Seguros<br />
Um seguro voltado a placas fotovoltaicas<br />
foi a novidade da Argo Seguros<br />
para a Exposeg 2018. “A parte de energia<br />
limpa é uma tendência de mercado, é algo<br />
que vai realmente crescer muito. Há um<br />
incentivo governamental para esse setor.<br />
Entendemos que ele é muito promissor”,<br />
justificou Roberto Uhl, gerente de Canais<br />
Digitais. A empresa também aproveitou<br />
a feira para reforçar seus seguros para<br />
bikes e as funcionalidades do Protector,<br />
plataforma digital de vendas já conhecida<br />
no setor.<br />
SulAmérica<br />
Entre as pautas discutidas pela SulAmérica<br />
está sobre como as seguradoras<br />
devem trabalhar com o corretor do futuro,<br />
para apresentar soluções a um público<br />
cada vez mais exigente e com o comportamento<br />
mudando a cada dia. “Acreditamos<br />
que a apresentação de uma oferta<br />
com a combinação de preço, serviço e<br />
conveniência é um diferencial que o corretor,<br />
junto coma a gente, pode apresentar<br />
aos nossos segurados”, declarou André<br />
Lauzana, vice-presidente da companhia.<br />
Segundo ele, isso faz com que a experiência<br />
do consumidor seja diferente e ele<br />
passe a ver tanto no corretor quanto na<br />
seguradora um propósito, que atende às<br />
suas necessidades. “Às vezes, o que falta<br />
é a informação. O corretor preparado<br />
dar vai ter todas as opções aos seus segurados,<br />
seja o agendamento, sejam as<br />
novas tendências de telemetria para uma<br />
precificação, seja em um cotador, em que<br />
a gente diminuiu para três o número de<br />
42
perguntas para um formulário de riscos,<br />
facilitando a interação e a emissão da<br />
nossa apólice de automóvel”, aconselhou.<br />
Liberty Seguros<br />
A experiência da Liberty nos Estados<br />
Unidos mostra que só 2% dos clientes<br />
fecham negócios online. Para que o<br />
corretor cresça junto com a empresa, a<br />
seguradora entrega ferramentas digitais<br />
com o objetivo de que os profissionais<br />
tenham mais exposição no Instagram e<br />
no Facebook. Também oferece treinamentos<br />
para que o corretor desenvolva<br />
sua publicidade. “Por meio de peças de<br />
publicidade que a Liberty oferece, ele<br />
consegue customizar, colocando nome,<br />
logo e uma mensagem para o cliente”,<br />
explicou o CEO, Carlos Magnarelli.<br />
Quiver<br />
Marca criada com a fusão da Sistema<br />
Seguros e da Virtual Softwares, a Quiver<br />
estreou na Exposeg mostrando como o<br />
corretor pode superar os seus limites.<br />
“Em nossa rede de produtos temos softwares<br />
de gestão voltado para pequenas,<br />
médias e grandes corretoras, e também<br />
para o corretor pessoa física”, resumiu<br />
o VP Financeiro e de Operações, Fernando<br />
Rodrigues. Há ainda soluções de<br />
multicálculo através de webservice, com<br />
comunicação direta com a seguradora; e<br />
através de robô, que visa facilitar o dia a<br />
dia do corretor.<br />
MetLife<br />
Há quase 30 anos no mercado, a<br />
MetLife acredita que o corretor precisa<br />
urgentemente entender o que está<br />
ofertando e o que o cliente dele precisa.<br />
“Estamos muito próximos de todos os<br />
colaboradores, com muita preocupação<br />
com o cliente. Mudamos a marca e temos<br />
um posicionamento diferente, para<br />
ver o cliente da melhor forma possível”,<br />
disse Durvalice Fontana, gerente regional<br />
Norte/Nordeste.<br />
Zurich<br />
Seguradora multilinha de negócios, a<br />
Zurich trabalha com produtos que podem<br />
ser vendidos de forma combinada ou<br />
individual e conta com um conjunto de<br />
ferramentas tecnológicas e capacitação<br />
para que os parceiros diversifiquem a<br />
oferta. “O corretor que acompanha a vida<br />
do cliente pode fazer uma boa assessoria<br />
não só num determinado momento, mas<br />
ao longo da vida. As necessidades de<br />
cobertura de risco de uma pessoa não<br />
são estáveis, mudam ao longo da vida,<br />
e não há ninguém melhor para fazer<br />
esse processo de assessoria contínua do<br />
que o corretor”, destacou Edson Franco,<br />
presidente da empresa.<br />
Já o Chief Claims Office, Roberto<br />
Martinez, falou sobre os avanços da<br />
empresa em regulação de sinistros. “Estudamos,<br />
analisamos e trabalhamos com<br />
um processo de regulação de sinistro<br />
baseado em inteligência artificial, inteligência<br />
cognitiva, machine learning, para<br />
melhorar a experiência dos segurados e<br />
corretores. Temos conseguido reduzir<br />
o tempo de regulação de 25 dias para<br />
somente três”, explicou.<br />
Tokio Marine<br />
Com o propósito de mostrar ao<br />
corretor seu desejo de passar uma<br />
mensagem da forma mais simples e<br />
enfrentar o momento das novas formas<br />
de distribuição, a Tokio Marine aposta<br />
na ferramenta Brokertech. O diretor<br />
comercial, Valmir Rodrigues, deixou o<br />
recado: “Vamos disponibilizar diversas<br />
formas de contatar o cliente, mostrando<br />
a ele que você está totalmente dentro do<br />
mundo digital. Isso vai facilitar muito a<br />
vida do corretor”, disse, pedindo que os<br />
profissionais esqueçam a palavra disrupção<br />
e outras mais complexas. “A Tokio,<br />
que vê o corretor como o único canal de<br />
distribuição, vai se esforçar para que o ele<br />
atue no mercado de forma forte e possa<br />
deixar de lado questões do dia a dia para<br />
se dedicar a crescer”.<br />
Sompo Seguros<br />
A Sompo é uma companhia que tem<br />
uma diversificação grande de produtos.<br />
Os ramos elementares representam<br />
35% do portfólio da empresa, enquanto<br />
automóvel fica com 25%. “Precisamos,<br />
mesmo, é olhar o cliente e ter uma gama<br />
completa de produtos para atendê-lo<br />
em todas as suas necessidades”, frisou<br />
Francisco Caiuby Vidigal Filho, CEO<br />
da seguradora.<br />
43
prêmio melhores do seguro 2018<br />
Os destaques do ano<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong><br />
reconhece o trabalho<br />
dos corretores que<br />
mais contribuíram para<br />
o desenvolvimento<br />
técnico e<br />
mercadológico do setor<br />
de seguros brasileiro<br />
São Paulo foi novamente escolhida<br />
para a realização do<br />
Prêmio Melhores do Seguro<br />
– Corretoras, que pela terceira<br />
vez reconheceu as corretoras de seguros<br />
que mais se destacaram no ano. Realizada<br />
na Casa Itaim, zona Sul da cidade, a<br />
cerimônia de entrega dos troféus contou<br />
com a presença de 200 convidados, entre<br />
corretores, executivos de seguradoras e<br />
autoridades do mercado.<br />
O Prêmio visa estimular, promover<br />
e reconhecer o trabalho de corretores de<br />
seguros, serviços e produtos que mais<br />
contribuíram para o desenvolvimento<br />
técnico e mercadológico do setor de<br />
seguros brasileiro. Seu objetivo é reconhecer<br />
aqueles que tiveram uma atitude<br />
empreendedora, que se preocuparam em<br />
desenvolver novas maneiras de chegar<br />
ao consumidor ou de fomentar o crescimento<br />
de sua carteira, seja através de<br />
realinhamentos internos, produtos e serviços<br />
nas carteiras de ramos elementares,<br />
saúde, previdência privada, capitalização<br />
ou resseguros.<br />
Mudança de foco<br />
A primeira edição do Prêmio Melhores<br />
do Seguro foi realizada em 2010<br />
com o objetivo de estimular e reconhecer<br />
a produção de relatos sobre iniciativas<br />
das seguradoras atuantes no Brasil sobre<br />
suas ações de marketing, divulgação,<br />
novos canais, tecnologia, vendas e gestão<br />
cujos resultados obtidos sejam significativos<br />
para seus negócios e/ou para o<br />
mercado de forma geral. A mudança de<br />
foco ocorreu em 2016, quando a <strong>Revista</strong><br />
<strong>Apólice</strong> passou a premiar exclusivamente<br />
corretores de seguros e suas ações.<br />
Os vencedores de 2018<br />
Na edição de 2018, quase 100 corretoras<br />
de seguros pessoa jurídica inscreveram<br />
seus cases de sucesso no hotsite<br />
da <strong>Apólice</strong>. Todos eles traziam grande<br />
diversificação de temas. Uma equipe<br />
interna da revista foi responsável pela<br />
avaliação dos cases e sua classificação, de<br />
acordo com características como relevância<br />
e resultados. Ao final, 33 cases foram<br />
premiados – muitos ligados à tecnologia,<br />
como a digitalização de documentos ou a<br />
utilização de robôs para vendas. Há ainda<br />
o desenvolvimento de produtos exclusivos<br />
ou específicos para a necessidade de<br />
um cliente. Também foram premiadas<br />
iniciativas para o engajamento de colaboradores<br />
e clientes.<br />
A <strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong> agradece a todas<br />
as corretoras de seguros pela participação<br />
no Prêmio Melhores do Seguro 2018 e<br />
anuncia que já estuda mudanças para a<br />
edição de 2019, com a inclusão de empresas<br />
de outros segmentos participantes do<br />
mercado segurador.<br />
Cases premiados 2018<br />
Adminseg – Digitalização de documentos<br />
Aliadoss Seguros e Crédito – Destaque em seguro de vida<br />
Ally – Alle: automação das vendas<br />
Anubis – Live com Gelásio: tira dúvidas em saúde<br />
Aon Holdings – Aon pela vida<br />
Baeta & Associados – Portal agiliza venda de planos de saúde pela internet<br />
Bematize – Gestão de benefícios na Telefônica/Vivo<br />
Camed – Inovação em tecnologia, processos e pessoas<br />
Credrisk – Marketing digital<br />
Emerson Capaz – Ética e qualidade<br />
Fracel – Gerenciamento de riscos pessoais<br />
Frico – Soluções de seguros para multinacionais brasileiras<br />
Gebram – Atendimento customizado para franqueados<br />
Gigliotti – Crescimento regionalizado<br />
Grupo Case – Gestão de saúde integrada<br />
Grupo Exalt – Expansão de corretoras associadas<br />
ID Financial – ID Financial Trainning<br />
Infinity – Focus: apoio às vendas de previdência<br />
JLT Specialty Brasil – Robô de garantia<br />
Rede Lojacorr – Modelo de negócios inovador<br />
Rede Lojacorr – Giftcorr - Programa de benefícios para parceiros<br />
Minuto Seguros – Tsuru Louco: comunicação com colaboradores<br />
Miura – Desenvolvimento de produto exclusivo<br />
Positivo Seguros – Planejamento familiar ideal<br />
San Martin – Plano de sucesso de marketing do franqueado<br />
Segasp Univalores – Capacitação de consultores<br />
Seguros do Brasil – Gestão de vendas em clube de benefícios<br />
Som.us – Som.us online<br />
TDA – Sistema online para Seguros Imobiliários<br />
TGL Consultoria – Diagnóstico de necessidade de proteção<br />
TRR – Aplicativo para gestão de saúde e bem-estar<br />
Vencorr – V-Sales: inteligência digital de seguros<br />
Vigold – Capacitação e incentivo à inovação<br />
44
premiados<br />
Fotos: Antranik Photos<br />
❙ ❙<br />
Maria Filomena Branquinho, presidente do Sincor-MG,<br />
entrega o troféu para Alex de Lima Miranda, diretor da<br />
Adminseg, pelo case “Digitalização de documentos”<br />
❙ ❙<br />
José Edison Martinez, diretor da Aliadoss Seguros e Crédito,<br />
recebe o troféu de Duilio Varnier, superintendente Executivo<br />
da Bradesco Seguros, como “Destaque em seguro de vida”<br />
Denise Gadelha, gerente Comercial, e Guilherme Perondi,<br />
diretor Comercial (à direita), ambos da Swiss Re Corporate<br />
❙ ❙<br />
Solutions Brazil, entregam o prêmio para Alexandre Bueno<br />
Bertuol (centro), diretor Comercial da Ally Corretora de<br />
Seguros, pelo case “Alle: automação das vendas”<br />
❙ ❙<br />
Auri Bertelli, presidente do Sincor/SC, entrega o troféu para<br />
Gelásio Teixeira de Souza, diretor da Anubis Corretora de<br />
Seguros, pelo case “ Gelásio: tira-dúvidas em saúde”<br />
Renê Leitão, superintendente Comercial da Tokio Marine,<br />
❙ ❙<br />
entrega o troféu para Rafaela Matioli, diretora de Consultoria<br />
de Saúde e Benefícios, e Sueli Silva, coordenadora de<br />
Qualidade de Vida, ambas da AON, pelo case “ AON pela vida”<br />
O diretor Comercial Varejo RJ e ES da Tokio Marine, Sergio Brito,<br />
❙ ❙<br />
entrega o prêmio de “Destaque Assessoria de Seguros”<br />
para Luiz Philipe Baeta Neves, presidente, e Philippe Baeta<br />
Neves, diretor, ambos da Baeta & Associados<br />
45
premiados<br />
Ronn Gabay e Maurício Araújo, sócios-diretores da Bematize,<br />
❙ ❙<br />
recebem o prêmio pelo case “Gestão de benefícios na<br />
Telefonica/Vivo”, das mãos de Ana Paula Zacharias Monteiro,<br />
gerente Comercial da Icatu Seguros<br />
Neyana Moreira, diretora de Negócios, Ocione Marques<br />
Mendonça, diretor presidente, e Phillipe Brandão Pinheiro<br />
(à direita), superintendente de Negócios, todos da Camed,<br />
❙ ❙<br />
recebem o troféu pelo case “Inovação em tecnologia,<br />
processos e pessoas”, das mãos de Duilio Varnier,<br />
superintendente Comercial da Bradesco Seguros<br />
❙ ❙<br />
Kent Hendricks, sócio-diretor da Credrisk, recebe o troféu<br />
das mãos de Francisco Pantoja, diretor Executivo da <strong>Revista</strong><br />
<strong>Apólice</strong>, pelo case “ Marketing digital”<br />
❙ ❙<br />
Emerson Capaz, CEO da Emerson Capaz Corretora de<br />
Seguros, recebe o prêmio pelo case “Ética e qualidade” de<br />
Johnny Kristhofer, gerente de Filial da HDI Seguros<br />
❙ ❙<br />
Andreia Araújo, diretora da Previsul, entrega o troféu para<br />
Giovanni Cezimbra Balen, gestor de Riscos Diferenciados da<br />
Fracel, pelo case “Gerenciamento de riscos pessoais”<br />
46<br />
O superintendente Comercial Corporate da Tokio Marine,<br />
❙ ❙<br />
Ricardo Rodrigues, entrega o prêmio para Vicente Glitz,<br />
sócio-diretor da Frico, pelo case “Soluções de seguros para<br />
multinacionais brasileiras”
Julio Sato, diretor Comercial Varejo SP Interior I da Tokio<br />
❙ ❙<br />
Marine, entrega o prêmio pelo case “Atendimento<br />
customizado para franqueados” para Maureci Ferrite<br />
Oliveira, diretor da Gebram Seguros<br />
Luiz Alberto Gigliotti, CEO da Gigliotti Corretora, e Paulo<br />
Cesar de Moura, sócio-proprietário da corretora, recebem o<br />
❙ ❙<br />
prêmio de Mara Borges, presidente da União dos Corretores<br />
de Seguros SP, pelo case “Crescimento regionalizado”. Quem<br />
leva o troféu é o pequeno Antonio<br />
❙ ❙<br />
Rafael Sampaio, CEO do Grupo Case, recebe o troféu<br />
das mãos do presidente do Clube Vida em Grupo-SP,<br />
Silas Kasahaya, pelo case “Gestão de saúde integrada”<br />
Frederico Leopoldo, superintendente Comercial do Grupo<br />
Exalt; Rodrigo Moreno, superintendente Regional da<br />
Bradesco Seguros; João Celso Dalcol, presidente do Grupo<br />
❙ ❙<br />
Exalt; Ademir Cimionato e Fernando José Roveri, ambos<br />
conselheiros do Grupo Exalt recebem o troféu pelo case<br />
“Expansão de corretoras associadas”<br />
Ednir Fornazzari, mentor do Clube dos Corretores de<br />
❙ ❙<br />
Seguros de Osasco, entrega o troféu pelo case “ID Financial<br />
Training”, para Talita Tosi, Érika Crivellari e Lorena Vlan,<br />
sócias da ID Financial<br />
O presidente da Academia Nacional de Seguros e<br />
Previdência, João Marcelo dos Santos (2º à direita), entrega<br />
❙ ❙<br />
o troféu pelo case “Apoio às vendas de previdência” para a<br />
Infinity, representada por Justiniano Taveira, Rodrigo Afonso<br />
Ferreira e Bruno Yuti Taketomi, diretores Comerciais<br />
47
premiados<br />
Maurício Ramos, gerente Comercial Senior da Swiss Re<br />
Corporate Solutions Brazil; Stephanie Zalcman, diretora<br />
de Garantia da JLT Specialty Brasil; Rafael Rodrigues, head<br />
Property Empresarial da Swiss Re Corporate Solutions Brazil;<br />
Tatiana Moura, vice-presidente; Larissa Varela, especialista<br />
❙ ❙<br />
Técnica; Camila Marques, analista de Projetos; e Robson<br />
Carvalho da holding JLT Brasil receberam o prêmio pelo case<br />
“Robô de Garantia”<br />
O presidente da Previsul, Renato Pedroso, entrega o troféu a<br />
Ana Clara Baptistella, analista de Comunicação; Adriana<br />
❙ ❙<br />
Cordeiro, analista de Marketing; e Sandro Ribeiro dos Santos,<br />
diretor de Tecnologia da Rede Lojacorr, pelo case “ Modelo<br />
de negócios inovador”<br />
Marcelo Valêncio, gerente da Filial Santana da HDI, entrega<br />
❙❙<br />
prêmio pelo case “ GiftCorr, programa de benefícios para<br />
parceiros” para os representantes da Rede Lojacorr: Ana<br />
Clara Baptistella, Adriana Cordeiro e Sandro Ribeiro dos Santos<br />
❙ ❙<br />
Rosana Cândida Ramos, assessora Comercial da Icatu,<br />
entrega o troféu pelo case “Tsuru Louco: comunicação com<br />
os colaboradores” para Marcelo Blay, CEO da Minuto Seguros<br />
O presidente do CVG-RJ, Carlos Ivo Gonçalves (2º à esquerda),<br />
entrega o troféu pelo case “Desenvolvimento de produto<br />
❙ ❙<br />
exclusivo” para os representantes da Miura Corretora de<br />
Seguros: Fabio Miura, CEO; Fernando Miazaqui, gerente;<br />
Paulo Miura, diretor, e Helio Silva, coordenador<br />
48<br />
Gustavo Bentes, diretor Executivo da Positivo Seguros,<br />
❙ ❙<br />
e Regina Bentes, diretora Executiva da Ideal Consultoria,<br />
recebem o troféu do diretor Comercial da SulAmérica,<br />
Luciano Lima, pelo case “Planejamento Familiar Ideal”
Rodrigo Moreno, superintendente Executivo da Bradesco<br />
Seguros, entrega o prêmio para Vanessa Alves, diretora<br />
❙ ❙<br />
Comercial, e Samilo Lopes, diretor de Marketing, ambos<br />
da San Martin Corretora, pelo case “ Plano de sucesso de<br />
marketing do franqueado”<br />
Coriolano Teixeira de Oliveira (centro), gerente Comercial da<br />
❙ ❙<br />
Icatu, entrega troféu a Marcelo Rea, Emerson Soares, Ricardo<br />
Tarantello e Mauro Sergio Lovalho, todos diretores da<br />
Segasp Univalores, pelo case “Capacitação de Consultores”<br />
Sandro Cesar Alarcão, diretor Executivo da Seguros do Brasil,<br />
❙ ❙<br />
recebe o troféu de Osmar Bertacini, presidente da<br />
Associação Paulista dos Técnicos de Seguros, pelo case<br />
“Gestão de vendas em clube de benefícios”<br />
Marcos Colantonio (2º à direta), presidente da Aconseg SP,<br />
❙ ❙<br />
entrega o prêmio pelo case “Som.us Online” para Diovanni<br />
Simim, gestor do projeto; Raquel Monteiro, marketing; e<br />
Fabio Basilone, CEO de Whole Sale da Som.us<br />
Jocimar de Carvalho, mentor do Clube dos Corretores de<br />
❙ ❙<br />
Seguros do ABC, entrega troféu para Sergio Habibe Costa,<br />
sócio-diretor da TDA Corretora de Seguros, pelo case<br />
“Sistema online para seguros”<br />
❙ ❙<br />
Andreia Araujo, diretora da Previsul, entrega prêmio pelo<br />
case “ Diagnóstico de necessidade de proteção” para<br />
Rogério Abreu de Araújo, diretor da TGL Consultoria<br />
49
premiados<br />
Armando Alcoforado, diretor Comercial, e Marusia Gomez,<br />
CEO, ambos da Ikê Assistência, entregam troféu pelo case<br />
❙ ❙<br />
“Aplicativo para gestão de saúde e bem-estar” para Waleska<br />
Confortini, superintendente de Canais de Atendimento, e<br />
Fabio Herszkowicz, CEO da TRR Corretora de Seguros<br />
Francisco Pantoja, da <strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong>, entrega troféu pelo<br />
case “ V-sale: inteligência digital de seguros”, para Guilherme<br />
❙ ❙<br />
Caraciolo, partner de Tecnologia; Rodrigo Simões, CEO;<br />
Victor Guerra, head de Tecnologia e Inovação; e Diniz<br />
Cavalcanti, Produto e Marketing da Vencorr Corr. de Seguros<br />
Kelly Lubiato, diretora de Redação da <strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong>,<br />
entrega o prêmio pelo case “Capacitação e incentivo à<br />
❙ ❙<br />
inovação” para Guilherme Grunfeldt, gerente Comercial;<br />
Vigold Grunfeldt, sócio fundador; e Ramon Grunfeldt,<br />
gerente Geral, todos da Vigold Corretora de Seguros<br />
50
flashes<br />
51
52<br />
flashes
53
case premiado | baeta<br />
Portal agiliza venda de planos<br />
de saúde pela internet<br />
Um serviço gratuito foi colocado<br />
à disposição dos corretores de<br />
seguros que atuam junto à Baeta<br />
& Associados. Trata-se de<br />
um portal para venda de planos de saúde.<br />
O portal www.saude.baeta.com.br é uma<br />
solução tecnológica cujo objetivo é ajudar<br />
o corretor de seguros parceiro a diversificar<br />
e ampliar sua carteira de negócios,<br />
sempre com o foco nos planos de saúde.<br />
A previsão é de que mais de mil corretores<br />
de seguros da Baeta & Associados<br />
serão beneficiados pela ferramenta, com<br />
a geração de aumento na produção destes<br />
profissionais em cerca de 20% a 30% do<br />
faturamento. “Esta é uma ferramenta<br />
única no mercado. É muito boa, mas o<br />
mais importante mesmo são as pessoas<br />
que irão utilizá-las”, afirmou o presidente<br />
da Baeta & Associados, Luiz Philipe<br />
Baeta Neves.<br />
O projeto foi idealizado pela Segbox,<br />
empresa de tecnologia e marketing digital<br />
do Grupo Baeta, que tem desenvolvido<br />
sites para várias entidades do mercado,<br />
como o Sindicato dos Corretores de Seguros<br />
(Sincor-RJ), o CVG-RJ e de várias<br />
corretoras de seguros.<br />
O portal possibilita a corretores e<br />
clientes o pedido de cotação de plano<br />
Sergio Brito, diretor Comercial Varejo RJ da Tokio Marine, entrega o prêmio para Luiz<br />
Philipe Baeta Neves, presidente, e Philippe Baeta Neves, diretor da Baeta & Associados<br />
❙❙João Arthur Baeta Neves, da Segbox<br />
de saúde online. Os clientes, ao solicitarem<br />
a cotação, são automaticamente<br />
direcionados para um corretor parceiro,<br />
identificado por geolocalização, mais<br />
próximo a eles. Além disso, o portal fornece,<br />
de forma clara, rápida e objetiva, a<br />
comparação dos planos escolhidos das<br />
sete seguradoras e operadoras que são<br />
parceiras da Baeta & Associados: Amil,<br />
Assim, Bradesco, Golden Cross, Intermédica,<br />
Sompo e SulAmérica.<br />
Segundo João Arthur Baeta Neves,<br />
que comanda a Segbox, a ferramenta de<br />
cotação é simples e prática. Com poucos<br />
cliques, o corretor já terá uma apresentação<br />
detalhada, incluindo valores e rede<br />
credenciada, entre outros, para enviar ao<br />
cliente. “Faremos a assessoria do início<br />
ao fim, ou seja, acompanharemos desde<br />
a criação da cotação até a implantação<br />
do plano”, explica o executivo, acrescentando<br />
que o serviço é totalmente gratuito<br />
e exclusivo para corretores parceiros da<br />
Baeta & Associados.<br />
Ao justificar a escolha do ramo saúde,<br />
ele lembra que o mercado de assessorias<br />
cresceu voltado quase que exclusivamente<br />
para os seguros de automóvel e ramos<br />
elementares. Com o passar dos anos, foi<br />
identificada uma demanda crescente para<br />
os corretores “automoveiros” a venderem<br />
outros ramos. “Pesou muito nesta decisão<br />
o avanço do setor de saúde, que representa<br />
27% da carteira global das seguradoras.<br />
Se for considerado todo o mercado, incluindo<br />
operadoras, no ano passado, por<br />
exemplo, a receita com planos de saúde<br />
somou R$ 196,2 bilhões, com incremento<br />
de 10% em comparação a 2016. E a tendência<br />
de crescimento deve ser mantida<br />
nos próximos anos. Além disso, há uma<br />
expectativa de aumento significativo da<br />
produção total dos corretores parceiros<br />
no ramo saúde, hoje na faixa de 20%”,<br />
completa.<br />
54
case premiado | grupo exalt<br />
Expansão de corretoras<br />
associadas<br />
Apenas dois anos. Esse foi o<br />
tempo que o Grupo Exalt<br />
levou para mais que triplicar<br />
o número de corretoras associadas<br />
à empresa. Vencedora do Prêmio<br />
Melhores do Seguro 2018 – Corretoras<br />
com o case “Expansão de corretoras<br />
associadas”, a empresa, sediada em Campinas,<br />
interior de São Paulo, somava 11<br />
corretoras em sua formação inicial até<br />
2016. Começou 2017 com 28 unidades<br />
e traçou um planejamento estratégico<br />
para alcançar a marca de 50 corretoras<br />
associadas até o final do mesmo ano.<br />
O superintendente comercial do<br />
Grupo, Frederico Leopoldo, comenta<br />
que inicialmente a ideia era alcançar esse<br />
objetivo em 2018. “Reduzir o prazo foi<br />
uma meta ousada”, reconhece. Para isso,<br />
a empresa colocou em prática um plano<br />
bem desenhado. Entre as principais estratégias<br />
traçadas pela empresa estavam<br />
a definição do público alvo e critérios<br />
de escolha, o alinhamento e consulta<br />
às seguradoras parceiras, a divulgação<br />
e indicações internas, a apresentação<br />
profissional do modelo de negócio, além<br />
da triagem e seleção dos interessados.<br />
“Toda a expansão foi baseada em<br />
uma série de critérios de escolhas e houve,<br />
de fato, uma seleção dessas corretoras.<br />
A estratégia era uma corretora associada<br />
indicar outra corretora. Feita a indicação,<br />
cada corretora selecionada passava por<br />
um crivo para que seu ingresso no Grupo<br />
fosse validado”, reforça o executivo.<br />
Se o primeiro ponto era a indicação<br />
de uma empresa que, de certo modo, já<br />
mantinha um relacionamento com as corretoras<br />
dentro do Grupo, outros aspectos<br />
levados em consideração eram o histórico<br />
dessa corretora no mercado e sua estrutura<br />
mínima de pessoas, processos e tecnologia.<br />
Era imprescindível que a empresa<br />
escolhida fosse capaz de, ao entrar no<br />
Grupo Exalt, interagir com tudo aquilo<br />
que a empresa oferece. “Não faria sentido<br />
Ademir Cimionato, conselheiro; Frederico Leopoldo, superintendente comercial;<br />
João Celso Dalcol, presidente do Grupo Exalt e Fernando José Roveri, conselheiro<br />
trazermos uma corretora que não pudesse<br />
absorver o que oferecemos de benefícios”,<br />
explica Frederico. O perfil empreendedor<br />
dos sócios-proprietários das corretoras<br />
também foi avaliado e utilizado para auxiliar<br />
no processo de evolução do Grupo.<br />
A marca de 50 corretoras associadas<br />
foi alcançada em janeiro deste ano. O próximo<br />
passo, de acordo com o superintendente<br />
comercial, será consolidar o modelo<br />
e a operação com as empresas escolhidas.<br />
“Estamos bem ‘pé no chão’, mesmo. O ano<br />
de 2018 será de consolidação do modelo<br />
e contratamos algumas consultorias para<br />
nos assessorar nesta tarefa. A partir de<br />
2019, começaremos a atuar mais forte<br />
no processo de desenvolvimento dessas<br />
corretoras”, adianta. Nos próximos anos,<br />
o Grupo Exalt deverá investir ainda mais<br />
em benefícios para os associados, fortalecer<br />
as parcerias já consolidadas, focar em<br />
tecnologia e processos e, principalmente,<br />
em capacitação das pessoas – tanto corretores<br />
como colaboradores e sucessores.<br />
“O futuro caminha para esse lado”,<br />
conclui Frederico Leopoldo, que pelo<br />
segundo ano consecutivo comemora<br />
a conquista do Prêmio Melhores do<br />
Seguro. “Em 2017, falamos do nosso<br />
modelo de negócio e saímos vitoriosos.<br />
Repetimos o feito este ano. Temos uma<br />
gratificação enorme pela <strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong><br />
e é uma felicidade muito grande<br />
ganhar esse prêmio”.<br />
55
A<br />
Fracel Corretora de Seguros<br />
atua no segmento há 27 anos.<br />
Possui 60 funcionários, sendo<br />
27 deles na matriz, localizada<br />
em Chapecó (SC). Outros 33 ficam dispostos<br />
em suas 12 filiais espalhadas pelos<br />
estados de Santa Catarina, Rio Grande do<br />
Sul e Goiás. A empresa tem hoje 16.785<br />
clientes, mas conta com uma carteira de<br />
mais de 120 mil segurados devido ao<br />
grande volume de apólices de seguro<br />
de Vida em Grupo. Foi justamente o excessivo<br />
número de sinistros em grandes<br />
grupos de seguro de Vida que levou a<br />
companhia a gerenciar riscos pessoais.<br />
“As causas de boa parte desses sinistros<br />
poderiam ter sido evitadas”, afirma Giovanni<br />
Cezimbra Balen, gestor de Riscos<br />
Diferenciados da corretora.<br />
Para gerenciar esses riscos, foi realizado<br />
um mapeamento minucioso de cada<br />
sinistro registrado nos últimos três anos.<br />
Nos tópicos avaliados estavam as razões<br />
de suas causas e o período de diagnóstico<br />
de doença, além da confecção da tábua de<br />
mortalidade (óbitos esperados no grupo) e<br />
a comparação com a tábua de morbidade<br />
(doenças esperadas) levantada pela operadora<br />
do plano de saúde do grupo. As<br />
principais doenças que acometiam os secase<br />
premiado | fracel<br />
Gerenciamento<br />
de riscos pessoais<br />
gurados foram ranqueadas<br />
e estudadas. Treinamentos<br />
junto à comissão interna<br />
de prevenção de acidentes<br />
foram realizados para<br />
redução de acidentes de<br />
trânsito e de trabalho,<br />
assim como inspeções<br />
internas nas fábricas com<br />
o objetivo de observar a<br />
exposição a riscos que<br />
poderiam acometer o grupo<br />
segurado (como o uso<br />
de ferramentas cortantes<br />
e pneumáticas, por<br />
exemplo). A detecção de<br />
fraudes em sinistros de<br />
invalidez por acidente foi<br />
outra medida importante para a redução<br />
da sinistralidade.<br />
Todo o mapeamento foi feito via<br />
sistema ASA (A step ahead), que gera<br />
um relatório das causas principais e secundárias<br />
dos sinistros de vida. “Usamos<br />
informação a serviço da prevenção”,<br />
resume Giovanni. “O sistema foi desenvolvido<br />
e parametrizado por nós no<br />
decorrer dos últimos anos. De posse das<br />
estatísticas, começamos a comparar os<br />
níveis de ocorrências (por causa) com os<br />
Equipe Fracel<br />
índices nacionais e internacionais”, explica<br />
o executivo. As causas que apresentam<br />
“desvios” nos índices passam a ser tratadas<br />
em conjunto com os estipulantes e,<br />
por sua vez, com as operadoras de planos<br />
de saúde. Como a natimortalidade, por<br />
exemplo, que apresentava índices superiores<br />
à média nacional e internacional.<br />
Feito o estudo, descobriu-se que 50%<br />
dos casos podem ser evitados com um<br />
pré-natal adequado, o que não acontece.<br />
“A maioria dos casos estão vinculados<br />
à diabetes ou hipertensão arterial das<br />
gestantes. Ou seja, o ‘mapeamento’ no<br />
grupo de gestantes para diagnosticar<br />
precocemente a pré-existência de uma<br />
dessas doenças, e um pré-natal adequado,<br />
pode salvar a vida dos bebês e, obviamente,<br />
evitar uma depressão nas mães que<br />
perdiam seus filhos”, justifica.<br />
Isso se repete em inúmeras outras<br />
doenças, como as pulmonares. Grupos de<br />
doenças crônicas foram criados para um<br />
acompanhamento mais próximo da enfermidade,<br />
postergando a vida dos pacientes e<br />
aumentando sua qualidade de vida.<br />
Esse trabalho, segundo Giovanni, é<br />
bastante curioso pelo conflito de interesses:<br />
a corretora e a seguradora de Vida<br />
56
produto | riscos cibernéticos<br />
esperam que a pessoa tenha o melhor<br />
tratamento e sua vida postergada pelo<br />
maior prazo possível, e para isso, muitas<br />
vezes, depende de longas internações –<br />
considerado o pior sinistro pela ótica do<br />
seguro saúde. Mas, o mais difícil nesse<br />
processo foi a aproximação da operadora.<br />
“Queira ou não, podemos concorrer<br />
com eles em Saúde, e eles conosco no<br />
seguro de Vida”, lembra. “É um trabalho<br />
que exige muita cautela e paciência das<br />
partes para chegar ao ‘acordo’ de trocar<br />
informações”.<br />
Conhecimento<br />
O principal recurso empregado nesse<br />
processo foi o conhecimento. Utilizar,<br />
por analogia, o conhecimento adquirido<br />
em Gerenciamento de Riscos industriais<br />
para a mitigação de riscos pessoais é<br />
algo ainda pouco falado ou comentado<br />
em nível mundial. Por isso, investir em<br />
conhecimento, seja qual for a área, é<br />
extremamente importante e necessário<br />
para que a empresa ou o profissional se<br />
destaque no mercado.<br />
“Na corretagem de seguros, a maioria<br />
dos profissionais se limita a fazer o<br />
básico. Negócios transacionais, sem uma<br />
consultoria mais aprofundada ao segurado.<br />
E isso nos diferencia”, avalia Giovanni.<br />
A Fracel, por exemplo, já fez três certificações<br />
internacionais e foi aprovada no<br />
exame CPC1 da Confederação Nacional<br />
das Seguradoras (CNseg), fator que para<br />
o executivo faz a corretora competir em<br />
condições de igualdade com as corretoras<br />
multinacionais, que geralmente possuem<br />
maior conhecimento técnico.<br />
Resultados<br />
A melhora na qualidade de vida<br />
do grupo reduz o número de sinistros e<br />
aumenta a expectativa de vida dos segurados.<br />
Também alavanca a credibilidade<br />
junto às companhias seguradoras, que<br />
estão naturalmente interessadas em diminuir<br />
os custos com as indenizações.<br />
“A própria sociedade se beneficia quando<br />
os sinistros são controlados, pois vidas<br />
são salvas e os recursos preservados”,<br />
declara Giovanni. Estudos revelam ainda<br />
que a ansiedade é reduzida, uma vez que<br />
o segurado sabe que a empresa está preocupada<br />
com o seu bem-estar e, mesmo<br />
que ocorra um sinistro, o seguro estará<br />
ali para garantir a indenização.<br />
A ação de gerenciar riscos pesso-<br />
“A ação de gerenciar<br />
riscos pessoais é parte<br />
de um projeto que está<br />
sendo desenvolvido<br />
pela Fracel e que deve<br />
ser apresentado pela<br />
corretora em uma<br />
premiação na Espanha<br />
no próximo ano”<br />
ais é parte de um projeto que está sendo<br />
desenvolvido pela Fracel e que deve<br />
ser apresentado pela corretora em uma<br />
premiação na Espanha no próximo ano.<br />
Seu impacto ainda não foi mensurado.<br />
Por ora, a companhia pretende expandir<br />
as ações para outras doenças, hábitos e<br />
atitudes preventivas. Mas Giovanni garante<br />
que, a cada dia, surge algum fator<br />
novo que vem a somar nessa operação.<br />
Projetos<br />
A Fracel é desafiada a se manter<br />
em constante movimento e acompanhar<br />
as inovações do mercado de seguros.<br />
“Olhando por essa ótica, sempre temos<br />
e teremos boas práticas e inovações que<br />
permitirão concorrer às próximas premiações.<br />
Acreditamos no nosso capital<br />
humano”, garante o executivo.<br />
Na constante busca de conhecimento,<br />
surgem também novas ideias. Nesse<br />
sentido, a empresa trará ao Brasil duas<br />
modalidades de seguro que já existem<br />
lá fora e que ainda não foram exploradas<br />
por aqui. Uma delas é ligada à matriz<br />
econômica da região Sul (agronegócio)<br />
e, outra, ligada a órgãos governamentais.<br />
“Temos condições de dobrar de<br />
tamanho em apenas três anos por conta<br />
de novos projetos. Considerando que não<br />
somos pequenos, é bastante audacioso,<br />
mas plenamente possível por conta desses<br />
novos negócios”, finaliza.<br />
Fracel Corretora<br />
de Seguros<br />
❙❙Cris Balen, Sinistros Vida e Giovanni Cezimbra Balen, gestor de Riscos Diferenciados<br />
Sede: Chapecó (SC)<br />
Número de funcionários: 60 (27 na<br />
matriz e 33 dispostos nas filiais em SC,<br />
RS e GO)<br />
57
case premiado | gebram<br />
Atendimento customizado<br />
para franqueados<br />
A<br />
Gebram Corretora de Seguros<br />
vislumbrou a oportunidade de<br />
ampliar o atendimento a um<br />
grande cliente, um forte grupo<br />
franqueador do Brasil. A rede franqueada<br />
conta com mais de 1.150 lojistas espalhados<br />
pelo país, que necessitavam de um<br />
trabalho customizado.<br />
O trabalho para a elaboração de um<br />
portal para o atendimento aos franqueados<br />
foi realizado a seis mãos. Neste<br />
case de worksite de sucesso, o Portal de<br />
Seguros do Franqueado passou a oferecer<br />
cotação para os seguros de automóvel,<br />
residencial, empresarial e de vida e acidentes<br />
pessoais.<br />
O desenvolvimento foi realizado a<br />
partir de informações fornecidas pelo<br />
cliente do comportamento e das necessidades<br />
dos franqueados. Depois, o trabalho<br />
de efetiva criação do portal levou em<br />
conta itens como navegabilidade e fácil<br />
visualização, para que os franqueados<br />
tivessem acesso às informações de forma<br />
transparente e rápida.<br />
Além do site, também foi criada e<br />
disponibilizada aos franqueados uma<br />
58<br />
Central de Atendimento<br />
exclusiva e<br />
uma linha 0300 direta.<br />
Desde então, são<br />
realizados inúmeros<br />
atendimentos por mês.<br />
Este projeto foi<br />
feito numa parceria<br />
muito próxima entre<br />
a diretoria Comercial<br />
da Gebram Corretora<br />
de Seguros, a equipe<br />
de Tecnologia da Informação<br />
da corretora<br />
e das seguradoras<br />
parceiras. Ao longo<br />
❙ de três meses, quinze ❙<br />
Julio entregou<br />
pessoas estiveram envolvidas no desenvolvimento<br />
do portal.<br />
Desde a implantação do portal, em<br />
dezembro de 2016, já foram comercializados<br />
mais de 1,1 mil produtos para<br />
franqueados, proprietários, familiares e<br />
colaboradores. Destes, 943 clientes ainda<br />
estão ativos, sendo que 55% são do ramo<br />
de seguros empresariais e 18% do ramo<br />
de automóveis.<br />
Fernando Gebram, Fernando Damasco, Julio Sato (Tokio Marine) e Vitor Oliveira<br />
Sato, diretor comercial Varejo SP da Tokio Marine,<br />
o troféu para Maureci Ferrite, diretor da Gebram<br />
Além do atendimento via Portal, o<br />
canal via telefone 0300 recebe chamadas<br />
para departamentos exclusivos, como<br />
sinistro, cobrança e vendas. A comunicação<br />
sobre as novidades em termos<br />
de produtos e serviços é realizada via<br />
e-mail marketing. O mais importante é<br />
que existe uma dedicação exclusiva ao<br />
público ligado à Franqueadora.<br />
O modelo desenvolvido para o atendimento<br />
deste cliente pode ser replicado<br />
para outras redes franqueadas, o que<br />
promove a disseminação da cultura do<br />
seguro e a transparência de informações<br />
para os clientes.<br />
Com o atendimento realizado na<br />
ponta aumenta a velocidade com que o<br />
cliente final recebe as respostas, o que<br />
amplia também o seu grau de satisfação<br />
com os produtos.<br />
Para as seguradoras, este trabalho<br />
pioneiro também abre novas frentes de<br />
negócios.<br />
Agora, o portal já atende também<br />
demandas por seguro viagem e seguro<br />
para equipamentos eletroportáteis. É uma<br />
evolução que acontece de forma continua,<br />
pois à medida em que surgem as novas<br />
demandas é possível agregar novas funcionalidades<br />
e produtos ao Portal.
case premiado | gigliotti<br />
Crescimento regionalizado<br />
Há 26 anos, com o objetivo<br />
de proporcionar um estilo<br />
diferente de atendimento e<br />
administração dos anseios<br />
dos clientes, nascia, em Barra Bonita, a<br />
Gigliotti Seguros. Os fundadores Luiz<br />
Alberto Gigliotti e Antonio Julio Gigliotti<br />
Neto ainda baseiam-se neste mesmo<br />
foco para capitanear o crescimento e a<br />
expansão da empresa.<br />
Atuando em todo o estado de São<br />
Paulo, a Gigliotti já possui escritórios em<br />
20 cidades. O crescimento da empresa<br />
foi fortalecido pela aquisição de 16 corretoras<br />
de seguros no estado. Já há mais<br />
duas empresas em negociação para o ano<br />
de 2019, inclusive fora do estado de São<br />
Paulo. Seu mix de carteira, apesar de ter<br />
62% voltados para o seguro de automóvel,<br />
contempla também os seguros de<br />
pessoas, com 20%, e o restante em ramos<br />
elementares.<br />
Preocupada com a sustentabilidade,<br />
não apenas do seu negócio mas do mundo,<br />
como um todo, a Gigliotti investiu em<br />
um sistema de geração de energia solar<br />
fotovoltaica, para diminuir a emissão dos<br />
gases causadores de efeito estufa. Esta<br />
usina fotovoltaica alimenta 14 unidades<br />
da empresa.<br />
Mapa de<br />
São Paulo<br />
Atuação<br />
Araraquara, Catanduva, Lins, Araras,<br />
Hortolândia, Piracicaba, Barra<br />
Bonita, Ibitinga, Ribeirão Preto,<br />
Bauru, Itápolis, São Paulo, Cajuru,<br />
Jaú, Sumaré, Campinas e Novo<br />
Horizonte, São José do Rio Preto.<br />
A sua força na região do interior<br />
de São Paulo pode ser verificada pela<br />
presença em diversos universos diferentes.<br />
Por exemplo, a corretora de seguros<br />
patrocina várias equipes esportivas amadoras,<br />
em várias cidades nas quais atua. A<br />
marca já esteve presente no uniforme do<br />
Esporte Clube XV de Novembro de Jaú,<br />
tendo alcançado sucesso na divulgação<br />
por meio do esporte. Para o futuro a<br />
empresa planeja intensificar. No esporte<br />
amador destaca-se a equipe de Futebol de<br />
Barra Bonita, campeã amadora de 2017 e<br />
o Barcelona Futebol Clube de Hortolândia,<br />
também campeão amador de 2017.<br />
É importante ressaltar também a atuação<br />
de um dos sócios da corretora de seguros,<br />
Luiz Alberto Gigliotti, é narrador<br />
esportivo há quase 20 anos. Ele trabalhou<br />
em várias rádios do interior de São Paulo,<br />
como Rádios Jauense e Piratininga em<br />
Jaú, emissora da Barra, Canoa Grande<br />
em Igaraçu do Tietê, Cultura de Dois<br />
Córregos, Regional de Lins<br />
entre outras. O objetivo é<br />
a divulgação da empresa e<br />
dos produtos, o que sempre deu<br />
ótimo retorno, principalmente na<br />
fixação da marca Gigliotti.<br />
Por tudo isso, a expectativa da<br />
Gigliotti Corretora para 2019 é a melhor<br />
possível, continuando o processo<br />
de fusões e aquisições para o seu crescimento.<br />
59
cases premiados | lojacorr<br />
Modelo de negócios inovador<br />
Com presença nacional, a Rede<br />
Lojacorr se tornou parceira<br />
estratégica para distribuição de<br />
seguros em todo o país. Oferece<br />
às corretoras soluções em seguros, resseguros,<br />
produtos financeiros, canais estratégicos<br />
e operações especiais. Distribuída<br />
em 21 estados mais o Distrito Federal, a<br />
Rede conta com o suporte de 180 colaboradores.<br />
Sua sede administrativa fica<br />
em Curitiba, no Paraná, enquanto a sede<br />
comercial está instalada em São Paulo.<br />
O modelo de negócios da companhia<br />
beneficia atualmente mais de 1,1 mil<br />
profissionais de seguros. Com presença<br />
nacional por meio de 50 unidades e<br />
corretores distribuídos em mais de dois<br />
mil municípios, além da parceria com 36<br />
seguradoras, a Rede protege mais de 300<br />
mil segurados, entre famílias e empresas.<br />
Essa capilaridade impacta na distribuição<br />
de seguros no Brasil, pois algumas<br />
seguradoras não possuem tanta presença<br />
geográfica. Por isso, sua atuação tem sido<br />
determinante para o delineamento de estratégias<br />
e investimentos de parceiros – ou<br />
para os que, por este motivo, se interessam<br />
pela parceria e buscam crescer juntos.<br />
Evolução<br />
A Rede Lojacorr foi fundada em<br />
1996 com a proposta de desenvolver soluções<br />
comerciais para corretoras de seguros<br />
na região de Curitiba (PR) através do<br />
desenvolvimento do modelo de negócio<br />
e da plataforma de tecnologia. Hoje, atua<br />
em todo o país aumentando a eficiência<br />
e a competitividade de corretoras de<br />
todos os portes. Muitos entraves, porém,<br />
surgiram até se alcançar esse resultado.<br />
“Enfrentamos vários desafios no início<br />
da nossa operação, desde a validação<br />
do modelo de negócio ao reconhecimento<br />
do mercado. Muitos nos viam como uma<br />
ameaça e não entendiam o nosso propósito”,<br />
recorda Sandro Ribeiro, diretor<br />
de Tecnologia da Rede. Foi através do<br />
trabalho em conjunto com corretores e<br />
seguradoras que a proposta da companhia<br />
ficou mais clara. As pessoas, enfim,<br />
60<br />
❙❙<br />
Sandro Ribeiro, diretor de Tecnologia<br />
começaram a compreender o objetivo da<br />
empresa: levar soluções para corretores<br />
e seguradoras parceiras na distribuição e<br />
comercialização de seus produtos. “Hoje,<br />
temos muito orgulho em falar que a Rede<br />
é um organismo vivo. Através do compartilhamento,<br />
todos se transformam a cada<br />
dia”, comemora o executivo.<br />
Por intermédio da Rede, corretores<br />
e seguradoras nacionais e multinacionais<br />
conectam-se por meio do Broker One,<br />
plataforma de soluções tecnológicas que<br />
integra corretores, unidades, BackOffice<br />
operacional, gestão comercial, demais<br />
áreas e parceiros. Com essa ferramenta, a<br />
Lojacorr consegue ter uma maior conectividade<br />
e agilidade dos seus negócios, facilitando<br />
o acesso e o compartilhamento<br />
das informações da rede.<br />
Foco na expansão<br />
No primeiro semestre deste ano, a<br />
Rede obteve um crescimento de 22,38%,<br />
três vezes acima do registrado pelo mercado<br />
segurador. Considerando a produção<br />
do consórcio e demais produtos financeiros,<br />
foram atingidos R$ 250 milhões em<br />
produção de janeiro a junho, o que projeta<br />
a produção final em 2018, acima do meio<br />
bilhão. Já de janeiro a agosto deste ano,<br />
a empresa contou com a entrada de 174<br />
novas corretoras de seguros, totalizando<br />
1.081 integrantes. Mantendo o foco na<br />
expansão, a companhia pretende atingir<br />
a marca de dois mil parceiros até 2021.<br />
“Estamos atuando na expansão de<br />
nossas unidades. Apesar de estarmos em<br />
mais de dois mil municípios, acreditamos<br />
que a Rede possa se expandir ainda a<br />
outras regiões”, declara Ribeiro.
Giftcorr – Programa de<br />
benefícios para parceiros<br />
Um programa que visa reconhecer<br />
o trabalho desenvolvido<br />
pelas corretoras de seguros e<br />
unidades da Rede Lojacorr em<br />
todo o país levou a companhia a mais de<br />
uma conquista no Prêmio Melhores do<br />
Seguro 2018 – Corretoras. O projeto,<br />
intitulado como Giftcorr, foi desenvolvido<br />
em parceria com a Dotz, empresa<br />
líder em programa de fidelidade no varejo<br />
brasileiro.<br />
“Por realizarmos várias campanhas<br />
exclusivas para as nossas corretoras em<br />
conjunto com as seguradoras parceiras,<br />
vimos a necessidade de desenvolver um<br />
programa que unisse todos os benefícios<br />
em um só lugar”, afirma o diretor de Canais<br />
Estratégicos e Operações Especiais,<br />
Marcelo Amaral. Por meio do Giftcorr,<br />
os parceiros da Rede passaram a ter uma<br />
forma simplificada e única de receber os<br />
prêmios, além de flexibilidade na troca,<br />
por meio de 50 mil itens como produtos,<br />
viagens e experiências disponíveis no<br />
Catálogo Dotz. Todos os itens e outras<br />
novidades podem ser acessados e resgatados<br />
por prêmios como eletrônicos,<br />
eletrodomésticos, itens de vestuário,<br />
entretenimento, passagens aéreas e hospedagens.<br />
Também é possível fazer recargas<br />
de celular e realizar o pagamento de<br />
contas. Os pontos podem ser acumulados<br />
pelo mesmo CNPJ ou CPF.<br />
Campanhas especiais estão sendo<br />
desenvolvidas em conjunto com as seguradoras<br />
e demais parceiras da Rede,<br />
promovendo produtos exclusivos, qualidade<br />
no atendimento, e estimulando<br />
o desenvolvimento da produção por<br />
“Por realizarmos várias<br />
campanhas exclusivas<br />
para as nossas corretoras<br />
em conjunto com as<br />
seguradoras parceiras,<br />
vimos a necessidade<br />
de desenvolver um<br />
programa que unisse<br />
todos os benefícios em<br />
um só lugar”<br />
Marcelo Amaral, diretor de Canais<br />
Estratégicos e Operações Especiais<br />
segmentação. Por meio da iniciativa, os<br />
participantes cadastrados acumulam pontos<br />
nas compras do dia a dia em parceiros<br />
físicos e online da Dotz. Depois, os Dotz<br />
são trocados por produtos e serviços via<br />
aplicativo, em parceiros físicos ou no<br />
próprio site da Dotz.<br />
“Lançamos o Giftcorr com três<br />
campanhas. Todas as corretoras de seguros<br />
da Rede Lojacorr podem participar.<br />
Porém, cada campanha tem suas regras<br />
específicas dentro de cada critério estabelecido<br />
nos regulamentos pela seguradora<br />
parceira ou nas campanhas internas da<br />
Rede”, explica Amaral, acrescentando<br />
a aceitação positiva do programa pelas<br />
seguradoras. “Elas entenderam que através<br />
de campanhas específicas podem dar<br />
destaque a produtos sazonais, focar em<br />
crescimento de produção e ainda destacar<br />
seu posicionamento na rede”.<br />
Considerando as tratativas iniciais e<br />
a negociação dos modelos de negócios, a<br />
Lojacorr e a Dotz levaram quase um ano<br />
para consolidar o Giftcorr. Mas o diretor<br />
adianta que a Rede já assinou outros<br />
acordos para novas ações comerciais<br />
conjuntas.<br />
“Com o programa Giftcorr traremos<br />
muitas novidades, com parceiros relevantes,<br />
com novos modelos de campanhas e<br />
com a liberdade de escolha dos prêmios<br />
e produtos através da Dotz. E isso é só o<br />
começo”, garante Amaral.<br />
61
Em 2017, a Minuto Seguros, em<br />
decorrência do crescimento,<br />
percebeu que a comunicação<br />
interna possuía alguns ruídos<br />
que faziam com que os informativos<br />
não chegassem com clareza a todos<br />
os colaboradores. Com esse problema<br />
em mãos, a corretora foi em busca de<br />
soluções modernas e que suprissem a<br />
necessidade de se comunicar com quase<br />
500 funcionários.<br />
Diante desse cenário, a Minuto descobriu<br />
o Workplace, uma ferramenta de<br />
comunicação interna que o Facebook disponibiliza<br />
às empresas. Ela é considerada<br />
uma central de comunicação que conecta<br />
todos da organização para gerar colaboração<br />
e resultados corporativos. Assim,<br />
passou a conversar com os funcionários<br />
por meio dela, com o intuito de comunicar<br />
as informações mais importantes,<br />
como os prêmios que a corretora recebe,<br />
alterações nas áreas, participações na<br />
mídia, elogios a funcionários, séries com<br />
funcionários em vídeos, dicas de livros,<br />
mudanças em sistemas etc.<br />
Dentre o plano de expansão para a<br />
ferramenta, além de comunicações mais<br />
assertivas, foi criado uma brand persona,<br />
que se comunica com os funcionários de<br />
maneira mais leve e informal, como se<br />
fosse um deles. O personagem, no caso,<br />
62<br />
case premiado | minuto<br />
Tsuru Louco: comunicação<br />
com colaboradores<br />
é o “Tsuru Louco”, uma alusão à ave que<br />
faz parte da marca e, entre os funcionários<br />
e dentro da comunicação interna,<br />
oferece uma linguagem despojada.<br />
O personagem teve completo sucesso<br />
e os comunicados, mesmo os mais<br />
importantes e com temas delicados, são<br />
trazidos de maneira leve. Assim, as comunicações<br />
passaram a ser recebidas e<br />
aceitas de forma tranquila e natural, solucionando<br />
um dos problemas da corretora.<br />
Então, pode-se dizer o que antes era um<br />
“problema” e tinha barreiras, hoje é algo<br />
aguardado pelos funcionários: algum<br />
tipo de comunicação que a empresa solta,<br />
independentemente do tema.<br />
Além das comunicações internas e<br />
que são feitas pelo perfil corporativo, os<br />
colaboradores aderiram à ideia de ter um<br />
“Facebook de Empresa”, que facilita a<br />
comunicação entre líderes, supervisores,<br />
coordenadores, gerentes e diretores. Todos,<br />
independentemente do cargo, podem<br />
utilizar a ferramenta para comunicar algo<br />
à equipe, ao colega de trabalho, outras<br />
áreas e afins, o que qualificou e otimizou<br />
os processos internos.<br />
Com a aceitação cada vez maior, foi<br />
definido um calendário de publicações,<br />
com temas diversos, sejam avisos para<br />
qualificar áreas, vídeos institucionais,<br />
dicas de seguradoras, dicas de sistemas,<br />
Nova sede da Minuto Seguros<br />
Rosana Ramos, da Icatu, entrega o<br />
prêmio para Marcelo Blay, CEO da Minuto<br />
elogios, aberturas de vagas internas,<br />
dicas de leitura, apresentação de novos<br />
funcionários, melhores funcionários do<br />
mês, melhores funcionários da história,<br />
resumos de encontros e comitês etc.<br />
Sem contar a participação diária do<br />
CEO, Marcelo Blay, e do sócio, Manes<br />
Erlichman, com comentários em posts,<br />
além do engajamento com publicações. A<br />
valorização que todos deram à ferramenta,<br />
na verdade, foi o fator preponderante<br />
para o sucesso.<br />
Os resultados, de início, já foram<br />
extremamente positivos, com mais de<br />
75% das pessoas se engajando com os<br />
posts ou, pelo menos, visualizando a<br />
informação passada. A métrica que o<br />
Facebook considera de positiva beira os<br />
60%. Na questão de funcionários cadastrados,<br />
94% das pessoas aderiram à conta,<br />
outro número superior ao que o Facebook<br />
considera como ideal, que é cerca de 80%.<br />
Com o passar dos meses e os ajustes<br />
do teor das comunicações, a Minuto,<br />
atualmente, engaja mais de 85% da base<br />
de funcionários, além de garantir que<br />
100% dos funcionários tenham uma<br />
conta. Passados alguns meses, a Minuto<br />
Seguros foi chamada no Facebook, empresa<br />
dona do Workplace, para entender<br />
o tipo de linguagem, abordagem com os<br />
funcionários e comunicação que estava<br />
sendo feita, pois, atualmente, a corretora<br />
é uma com um dos maiores engajamentos<br />
do Brasil, frente a empresas gigantescas<br />
e com mais funcionários.
case premiado | miura<br />
Desenvolvimento de produto<br />
exclusivo<br />
Presente em 130 países, a Miura<br />
Corretora de Seguros é uma das<br />
mais tradicionais corretoras no<br />
mercado Brasileiro e tem em<br />
sua carteira de clientes médias e grandes<br />
empresas, principalmente companhias<br />
multinacionais. Coube a ela trabalhar<br />
com um risco novo, fora dos parâmetros<br />
tradicionais, ao receber de uma de suas<br />
unidades no exterior a missão de atender<br />
uma empresa internacional detentora<br />
de um aplicativo voltado à entrega de<br />
encomendas via motoboys autônomos.<br />
A companhia já operava com sucesso<br />
no exterior e desembarcaria no Brasil<br />
em breve.<br />
“Essa empresa não tinha conhecimento<br />
em relação à legislação e aos possíveis<br />
riscos a serem cobertos pelo seguro.<br />
Apesar disso, estava determinada e com<br />
data certa para o início das operações”,<br />
lembra o diretor executivo, Fabio Miura.<br />
Estreante no Prêmio Melhores do Seguro,<br />
a corretora se propôs a identificar todos os<br />
pontos de risco da operação e apresentar<br />
ao cliente as soluções em seguros para a<br />
mitigação do risco.<br />
Pelas características do risco (entrega<br />
por motoboys) e inovação no modelo de<br />
negócio, inicialmente nenhuma seguradora<br />
estava disposta a aceitar o risco. Um<br />
material visual e didático, com linguagem<br />
acessível e elaborado com base teórica e<br />
legal do seguro, foi apresentado a essas<br />
companhias. Diante dessa argumentação,<br />
a Miura teve a aceitação de uma delas,<br />
especializada em Responsabilidade Civil,<br />
que cobriria todos os riscos identificados<br />
– incluindo os danos causados pelos<br />
motoboys a terceiros, considerado o mais<br />
crítico de todos. Mas os desafios não<br />
pararam por aí.<br />
“Alguns dias depois, recebemos a<br />
comunicação que a apólice no Brasil<br />
deveria seguir as mesmas condições da<br />
apólice da Matriz. Porém, as coberturas<br />
impostas não estavam de acordo com a<br />
Fabio Miura, diretor executivo da Miura; Carlos Ivo Gonçalves, presidente do CVG/RJ; Fernando<br />
Miazaqui, gerente; Paulo Miura, diretor, e Helio Silva, coordenador da Miura Corretora de Seguros<br />
realidade do risco brasileiro”, declara o<br />
executivo. A corretora, então, solicitou<br />
algumas adaptações e adequações de<br />
coberturas já existentes para o risco<br />
específico do cliente.<br />
Outro desafio foi apresentar para a<br />
matriz estrangeira a legislação e os riscos<br />
locais. “Tivemos diversas reuniões por<br />
videoconferência e com todo o embasamento<br />
teórico, conseguimos esclarecer<br />
todas as dúvidas”.<br />
Conhecer e entender profundamente<br />
o risco do cliente, apresentá-los às<br />
seguradoras brasileiras de forma lógica<br />
e de fácil entendimento e manter um<br />
relacionamento no exterior para envolver<br />
o corretor estrangeiro na negociação foi<br />
essencial para o sucesso desta operação,<br />
que resultou em cliente satisfeito e devidamente<br />
coberto para a realização de<br />
suas atividades com segurança.<br />
Traçando o futuro<br />
Com 40 anos de atuação, a Miura<br />
atribui seu sucesso no mercado a algumas<br />
características que fazem parte do DNA<br />
da corretora. Entre elas especialização<br />
em ramos de seguros mais complexos<br />
não explorados pelo mercado e de grande<br />
utilidade para as empresas, inovação<br />
contínua, investimento em conhecimento<br />
e treinamento, crescimento sustentável,<br />
além da internacionalização da empresa,<br />
feita em 2016.<br />
“Enxergamos nosso negócio como<br />
uma consultoria e não como uma corretora<br />
de seguros”, afirma Fabio, que também<br />
destaca a gestão profissional do negócio.<br />
“Apesar de ser uma empresa familiar<br />
de pequeno porte, a gestão é feita como<br />
uma grande empresa. Temos política de<br />
governança corporativa, contratação de<br />
consultoria para gestão de RH, acordo de<br />
quotistas. O retrato mais claro disso foi<br />
a mudança de gestão que ocorreu há dez<br />
anos, quando o atual diretor executivo<br />
assumiu a operação em função da aposentadoria<br />
do fundador. O novo diretor<br />
possui uma sólida formação acadêmica e<br />
conta com vasta experiência no mercado<br />
financeiro, inclusive internacional, e já<br />
ocupou cargos executivos em grandes bancos<br />
nacionais e internacionais”, pontua.<br />
A Miura caminha para atingir, ainda<br />
em 2018, a meta de 30% de crescimento<br />
em relação ao ano anterior. Para os demais<br />
anos, projeta um crescimento médio<br />
anual de 25% e investir cada vez mais no<br />
fortalecimento da marca e na formação<br />
de pessoas de dentro da própria casa. Para<br />
um futuro ainda sem previsão, vislumbra<br />
a fusão com outros players para se manter<br />
competitivo perante seus principais<br />
concorrentes.<br />
63
case premiado | seguros do brasil<br />
Gestão de vendas em<br />
clube de benefícios<br />
Assim como muitos players que<br />
atuam no mercado segurador,<br />
a Seguros do Brasil enfrentou<br />
no último ano altos e baixos<br />
na oxigenação de novos clientes. As<br />
campanhas realizadas nas redes sociais,<br />
onde a empresa conta com mais de 16<br />
mil seguidores, agregavam na marca,<br />
mas não traziam o sucesso necessário em<br />
conversões de vendas. Era preciso de fato,<br />
uma estratégia mais agressiva.<br />
A corretora teve a ideia de focar e<br />
levar os melhores benefícios para um<br />
nicho específico: Servidores Públicos.<br />
“Escolhemos trabalhar com esses profissionais<br />
pelo perfil de consumo e o fato<br />
de estarmos no coração do funcionalismo<br />
público no Brasil, o que flexibiliza ainda<br />
mais oportunidades no projeto”, justifica<br />
Sandro César Alarcão, diretor executivo<br />
da Seguros do Brasil. Para isso, foi realizada<br />
uma intensiva pesquisa de mercado,<br />
concentrando o objetivo em alcançar o<br />
melhor acesso ao público-alvo.<br />
A ação foi ainda mais assertiva<br />
quando a corretora fechou acordo com<br />
uma plataforma de convênios que integra<br />
❙❙Sandro César Alarcão, diretor executivo da Seguros do Brasil<br />
64<br />
as principais associações, sindicatos,<br />
autarquias e conselhos federais do país,<br />
criando soluções para fortalecer essas<br />
instituições e potencializando as principais<br />
categorias de classes do Brasil.<br />
São mais de 69 mil associados do Poder<br />
Judiciário e membros do Ministério Público,<br />
auditores fiscais da Receita Federal<br />
e profissionais dos Conselhos Federal e<br />
Regional de Engenharia e Agronomia.<br />
A parceria consiste em descontos diferenciados<br />
destinados a esse público nos<br />
ramos Automóvel, Residencial e Vida.<br />
Operacionalmente, o associado solicita<br />
seu desconto diretamente na plataforma<br />
de convênios através de um link criado<br />
especialmente para o projeto. Este link<br />
é responsável por gerar os leads que são<br />
enviados para a corretora. As negociações<br />
são feitas em tempo real pela equipe de<br />
consultores da Seguros do Brasil. Também<br />
é disponibilizada uma opção para<br />
as solicitações através de aplicativo próprio<br />
da corretora, que pode ser baixado<br />
gratuitamente pelas lojas Google Play e<br />
Apple Store.<br />
“Nosso maior desafio foi estruturar<br />
“Escolhemos trabalhar<br />
com esses profissionais<br />
[Servidores Públicos] pelo<br />
perfil de consumo e o<br />
fato de estarmos no<br />
coração do funcionalismo<br />
público no Brasil, o que<br />
flexibiliza ainda mais<br />
as oportunidades no<br />
projeto”<br />
descontos diferenciados e também a<br />
melhor ponte de acesso aos nossos benefícios,<br />
mas driblamos esses obstáculos<br />
firmando parceria com as principais<br />
seguradoras entregando condições exclusivas<br />
e formas de pagamentos mais<br />
flexíveis e de fácil contratação”, revela<br />
Sandro César.<br />
Com a mudança de estratégia, a<br />
Seguros do Brasil alcançou até aqui, um<br />
crescimento de 63,5% nos seguros automóveis,<br />
78,4% nos seguros residenciais e<br />
43% nos seguros de vida individuais. A<br />
corretora hoje está presente em Brasília<br />
(DF), Goiânia (GO) e São Paulo (SP),<br />
mas já planeja concluir sua expansão nas<br />
regiões Sul e Sudeste.<br />
A dificuldade na captação de clientes<br />
ficou para trás. Mas, para as corretoras<br />
que hoje enfrentam o mesmo problema,<br />
Sandro César deixa um recado. “Acreditem<br />
e acompanhem a evolução cada<br />
vez mais acelerada do nosso mercado,<br />
participem dos eventos e insurtechs que<br />
vem pra trazer todas as novidades que<br />
precisamos saber para nos adequar ao<br />
futuro cada vez mais próximo, invistam<br />
em capital intelectual e em sistemas de<br />
gestão que facilitam o dia a dia. Com uma<br />
estrutura organizacional compartilhada<br />
por todos da equipe, é possível garantir o<br />
sucesso nos negócios e ser um verdadeiro<br />
empreendedor”, aconselha.
case premiado | som.us<br />
SOM.US online<br />
Diovanni Simim, gestor do projeto e Raquel Monteiro, marketing da Som.Us; Marcos Colantonio,<br />
presidente da ACONSEG SP, e Fabio Basilone, CEO de Whole Sale da Som.Us<br />
Com o intuito de automatizar<br />
os processos operacionais,<br />
agilizar e organizar o suporte a<br />
corretores, a Som.us Assessoria<br />
em Seguros e Resseguros implementou<br />
uma ferramenta de gestão de atendimento<br />
totalmente computadorizada, o Som.us<br />
Online. O processo, que antes era manual<br />
e feito de formas diferentes em cada unidade,<br />
permitiu que a empresa tivesse seus<br />
processos organizados, centralizando<br />
em um único lugar todos os registros de<br />
atendimento. Desta forma, foi possível<br />
priorizar corretamente as solicitações.<br />
O sistema permite identificar as<br />
principais necessidades, dúvidas e desafios<br />
dos corretores e envolver outras<br />
pessoas da equipe para apoiar na resolução<br />
do problema. Para oferecer uma<br />
experiência de relacionamento diferenciada,<br />
um grupo formado por lideranças<br />
e colaboradores de diversas áreas da<br />
Som.us trabalhou, durante 3 meses,<br />
no desenvolvimento do sistema. Antes<br />
da implementação do projeto, um dos<br />
maiores desafios da assessoria consistia<br />
no acompanhamento das chamadas, bem<br />
como em todo o clico de vida de cada<br />
solicitação. Era preciso integrar todas<br />
as demandas, visto que, até então, não<br />
existia um controle sistematizado das<br />
chamadas, KPIs e estatísticas para que<br />
se avalie o desempenho da equipe frente<br />
a todas as solicitações.<br />
Ao compreender toda a jornada de<br />
atendimento e construir um banco de<br />
dados com informações dos corretores,<br />
seguradoras e produtos, a equipe de TI<br />
criou um canal comum de registros e<br />
acompanhamento das solicitações, facilitando<br />
a visão macro dos processos e a<br />
medição do nível de satisfação do cliente<br />
com cada atendimento recebido. O sistema<br />
cria alertas, envia notificações personalizadas<br />
com base em ações, armazena<br />
informações, gera relatórios gerenciais<br />
e muito mais. Entendendo as características,<br />
necessidades, demandas e desafios<br />
dos clientes, agora é possível sinalizar as<br />
seguradoras, identificar oportunidades e<br />
aumentar a rapidez e agilidade na criação<br />
de novas soluções.<br />
O projeto piloto foi implantado<br />
primeiramente em Belo Horizonte. Assim,<br />
será possível aperfeiçoar o sistema,<br />
aprender a metodologia e desenhar o<br />
plano de implantação nas demais assessorias.<br />
Para se adequar ao sistema, os<br />
profissionais passaram por um amplo<br />
programa de treinamentos, recebendo<br />
informações sobre o sistema, produtos<br />
e serviços das seguradoras parceiras.<br />
Como resultado, agora, a Som.us conta<br />
com clientes e parceiros mais satisfeitos<br />
e engajados, que se lembrem da Som.us<br />
como uma empresa que pensa em toda<br />
a experiência do cliente com a marca e<br />
que se comunica com ele da forma mais<br />
assertiva possível.<br />
65
case premiado | tda<br />
Sistema online para Seguros<br />
Imobiliários<br />
A<br />
dificuldade para as imobiliárias<br />
calcularem e efetivarem o<br />
seguro Incêndio dos imóveis<br />
que alugam motivou a TDA<br />
Corretora de Seguros, de Brasília (DF),<br />
a criar um sistema 100% online. Há 16<br />
anos atuando com seguros voltados ao<br />
segmento imobiliário (seguro incêndio<br />
para os imóveis alugados, seguro fiança<br />
e título de capitalização), a corretora<br />
observou que o mercado necessitava de<br />
um processo de cálculo e emissão de propostas<br />
mais ágeis e com maior autonomia<br />
para as próprias imobiliárias.<br />
Na ferramenta, o funcionário da imobiliária<br />
responde a três perguntas simples<br />
e obtém, em questão de segundos, a cotação<br />
em quatro seguradoras. Em seguida,<br />
escolhe a companhia para fechamento da<br />
apólice e preenche os dados cadastrais<br />
necessários do inquilino e do proprietário<br />
do imóvel, recebendo a proposta e o<br />
boleto da seguradora por e-mail. Também<br />
é possível, entre outros serviços, efetuar a<br />
simulação do Seguro Fiança e do Título<br />
de Capitalização, solicitar serviços da Assistência<br />
24 horas, consultar e efetivar as<br />
renovações, receber avisos de promoções<br />
e campanhas de vendas das seguradoras e<br />
da TDA, e consultar propostas enviadas.<br />
“Contratamos uma empresa de<br />
Tecnologia da Informação, desenhamos<br />
❙ ❙<br />
Sérgio Habibe Costa e Samira Falcão<br />
Habibe Costa, da TDA<br />
todo o sistema e investimos recursos<br />
financeiros próprios no desenvolvimento”,<br />
declara Sérgio Habibe Costa, Sócio<br />
Diretor da TDA. “É preciso entender<br />
as necessidades de cada imobiliária e<br />
adequá-las ao nosso sistema. Os desafios<br />
são constantes”, afirma.<br />
A corretora alcançou um crescimento<br />
expressivo no número de imobiliárias<br />
parceiras em Brasília e pretende, em<br />
breve, comercializar a ferramenta para<br />
os demais corretores no Brasil que têm<br />
como foco os seguros imobiliários. “A<br />
receptividade das imobiliárias é muito<br />
grande. Estamos sempre dispostos a<br />
conversar com esses profissionais para<br />
Equipe TDA<br />
“É preciso entender as<br />
necessidades de cada<br />
imobiliária e adequálas<br />
ao nosso sistema.<br />
Os desafios são<br />
constantes”.<br />
trocarmos experiências e fazermos parcerias<br />
saudáveis no ramo de seguros”,<br />
pontua Habibe.<br />
O sistema está sendo preparado para<br />
integração com uma grande seguradora<br />
do mercado via webservice, processo<br />
que a TDA espera concluir ainda este<br />
ano. Futuramente, a companhia planeja<br />
prepará-lo para outros corretores interessados<br />
e trazer módulos com aplicação da<br />
Inteligência Artificial.<br />
Habibe comemora a conquista<br />
do Prêmio Melhores do Seguro<br />
2018 – Corretoras. “É o gratificante<br />
reconhecimento de muito trabalho e<br />
dedicação ao longo dos últimos dois<br />
anos”, finaliza.<br />
TDA Corretora de Seguros<br />
Sede: Brasília (DF)<br />
Número de funcionários: 10<br />
Produtos mais vendidos: Seguro<br />
Incêndio Imobiliário, Título de Capitalização<br />
para Aluguel e Seguro Fiança<br />
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