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Revista Apólice #237

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Ano 23 - nº 237<br />

Outubro 2018


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3


editorial<br />

Ano 23 - nº 237<br />

Outubro 2018<br />

Esta revista é uma<br />

publicação independente<br />

da Correcta Editora Ltda<br />

e de público dirigido<br />

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Tiragem:<br />

15.000 exemplares<br />

Circulação:<br />

Nacional<br />

Periodicidade:<br />

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São Paulo/SP<br />

Tel. (11) 5082-1472 / 5082-2158<br />

Os artigos assinados são de responsabilidade<br />

exclusiva de seus autores, não<br />

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<strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong><br />

O corretor<br />

mostra sua força<br />

Apesar de todos os avanços tecnológicos, o corretor de seguros<br />

mostra ao mercado que sua intermediação é fundamental<br />

nas negociações de seguro. As inovações avançam a forma<br />

de contratar produtos massificados, mas ainda são poucas as<br />

iniciativas que se mostram relevantes. Por enquanto.<br />

Nesta edição especial da <strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong> conversamos<br />

com muitos corretores para entender qual caminho<br />

eles pretendem seguir. Todos demonstram interesse na sua<br />

atualização, para continuar em dia com as transformações da<br />

sociedade. Após um período de consolidação do mercado,<br />

em que vários profissionais se juntaram em grupos, agora é o<br />

momento de mostrar que valeu a pena este ganho de escala,<br />

principalmente para melhorar as negociações com as seguradoras.<br />

Outra demonstração de força dos corretores de seguros<br />

aconteceu no XVIII Conec - Congresso dos Corretores de<br />

Seguros. O Sincor-SP, organizador do evento, estima que 10<br />

mil pessoas tenham participado, o que torna o Conec um<br />

dos maiores eventos de corretores de seguro do mundo.<br />

Um dos temas mais tratados no Congresso foi a mudança<br />

do foco da comercialização, saindo do produto e passando<br />

a olhar mais atentamente para o perfil dos clientes. Porém,<br />

para fazer isso o corretor precisa do apoio das seguradoras.<br />

Nós conversamos com os seguradores para entender como<br />

as companhias podem respaldar estas mudanças, com<br />

produtos e serviços mais flexíveis e capazes de se adequar ao<br />

perfil do consumidor.<br />

Também nesta edição trazemos um especial sobre o<br />

Prêmio Melhores do Seguro, que aconteceu no mês de<br />

agosto. Você vai conhecer os vencedores e alguns dos cases<br />

de sucesso premiados. São iniciativas que ajudam a deixar o<br />

mercado ainda melhor.<br />

Boa leitura!<br />

Diretora de Redação<br />

Mande suas dúvidas, críticas e sugestões para redacao@revistaapolice.com.br<br />

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sumário<br />

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painel<br />

gente<br />

capa<br />

Confitec trabalha para atender seus clientes que, por seu<br />

tamanho e várias implicações operacionais, buscam novas<br />

formas de aplicar a tecnologia para gerir melhor seus custos<br />

e serviços<br />

especial corretor<br />

fala, corretor!<br />

Em comemoração ao Dia do Corretor de Seguros, profissionais<br />

de diferentes regiões do país revelam as características que<br />

farão dos novos colegas um corretor de sucesso no futuro<br />

fenacor 50 anos<br />

Desde a sua criação, o objetivo da entidade sempre foi bastante<br />

claro: representar os corretores de seguros na defesa<br />

dos direitos da categoria<br />

concorrência<br />

Enquanto os grandes bancos de varejo reforçam suas operações<br />

de seguros, plataformas digitais se propagam e novos<br />

players desembarcam no mercado de distribuição<br />

conec<br />

De casa nova, evento recebe quase 10 mil participantes<br />

para debater o futuro da profissão, as mudanças no ramo de<br />

automóvel e o novo formato de negócios com as insurtechs<br />

exposeg<br />

Feira de negócios recebeu as empresas do setor que apostam<br />

em ferramentas para ajudar e facilitar o trabalho dos<br />

corretores de seguros<br />

prêmio melhores do seguro<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong> premia o trabalho dos corretores<br />

que mais contribuíram para o desenvolvimento técnico<br />

e mercadológico do setor de seguros brasileiro.<br />

Confira os vencedores da premiação, que visa reconhecer as<br />

corretoras de seguros que se destacaram em 2018<br />

cases<br />

Veja alguns dos cases premiados no evento que ocorreu no<br />

dia 23 de agosto, em São Paulo.<br />

Baeta – Portal agiliza venda de planos de saúde pela internet<br />

Grupo Exalt – Expansão de corretoras associadas<br />

Fracel – Gerenciamento de riscos pessoais<br />

Gebram – Atendimento customizado para franqueados<br />

Gigliotti – Crescimento regionalizado<br />

Lojacorr – Modelo de negócios inovador<br />

Lojacorr – Giftcorr - Programa de benefícios para parceiros<br />

Minuto – Tsuru Louco: comunicação com colaboradores<br />

Miura – Desenvolvimento de produto exclusivo<br />

Seguros do Brasil – Gestão de vendas em clube de benefícios<br />

Som.us – SOM.US online<br />

TDA – Sistema online para Seguros Imobiliários<br />

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painel<br />

• negócio<br />

Operadora fecha acordo de<br />

aquisição<br />

A Amil fechou o acordo de aquisição do Grupo Sobam,<br />

que engloba os planos de assistência médica Sobam e APS<br />

Saúde, o Hospital Pitangueiras e mais oito centros médicos em<br />

Jundiaí e região. A operação foi concluída após a aprovação<br />

do Cade e da ANS. Os planos<br />

Sobam e APS Saúde atendem<br />

a cerca de 120 mil clientes,<br />

que passarão a contar com a<br />

expertise em gestão de saúde<br />

da Amil, que hoje possui 4 milhões<br />

de beneficiários em seus<br />

planos médicos e 2 milhões em<br />

planos odontológicos em todo<br />

o Brasil. “A performance do<br />

grupo, aliada a característica<br />

socioeconômica e ao movimento<br />

empresarial de Jundiaí, foi<br />

fundamental para o nosso interesse. O perfil do negócio, que<br />

une operadora de saúde a hospital e unidades ambulatoriais,<br />

é o que buscamos para investimento”, pontua o CEO da Amil,<br />

Sergio Ricardo Santos.<br />

• naquisição<br />

Compra de corretora por R$ 5,6<br />

bilhões<br />

A corretora Marsh comprou<br />

a JLT para criar uma nova<br />

proposta de valor mais atraente<br />

para os clientes, colegas e acionistas<br />

das empresas. O negócio<br />

foi fechado por US$ 5,6 bilhões.<br />

A Marsh pagou £ 19,15 por<br />

ação, um ágio de 33,7% sobre o<br />

preço da ação. “O acordo entre<br />

as nossas empresas cria uma<br />

plataforma para fornecer serviços<br />

excepcionais aos clientes e<br />

oportunidades para os nossos colegas”, disse Dan Glaser, CEO<br />

da Marsh & McLennan. O valor total em dinheiro equivale<br />

a US $ 5,6 bilhões de dólares em valor de capital totalmente<br />

diluído, ou um valor estimado de US $ 6,4 bilhões. A transação<br />

será financiada por uma combinação de dinheiro em caixa e<br />

proveniente do financiamento da dívida.<br />

Com informações da Insurance Times<br />

• ¢ parceria<br />

Sinal verde para transferência<br />

de controle acionário<br />

A Susep aprovou a transferência do controle acionário<br />

direto e da ingerência efetiva nos negócios da QBE no<br />

Brasil para a Zurich. Com a conclusão da operação, a Zurich<br />

amplia sua capacidade de somar mais negócios em<br />

afinidades, seguro viagem e seguros empresariais, bem<br />

como aumentar escala e ampliar canais de distribuição no<br />

país. A aquisição da QBE foi anunciada pelo Grupo Zurich<br />

no final de fevereiro e, além do Brasil, incluiu as operações<br />

da companhia na Argentina, Colômbia, Equador e México.<br />

• nentidade<br />

Reitor anuncia propostas para<br />

nova gestão<br />

À frente do Clube da Bolinha,<br />

Neival Freitas pretende<br />

que os encontros mensais se<br />

tornem “fórum de discussão<br />

do que acontece no mercado,<br />

mesclando a experiência dos<br />

profissionais mais antigos<br />

com o entusiasmo dos mais<br />

jovens”. Como vice-reitora, ele<br />

terá o apoio de Gloria Faria,<br />

primeira mulher a integrar<br />

a reitoria do Clube. Freitas<br />

conta ainda com a participação de todos os associados em<br />

sua gestão. Para ele, o fato de o Clube existir há tanto tempo<br />

demonstra a sua relevância dentro do setor. “Nossa missão<br />

será criar bases para que essa relevância se solidifique e se<br />

estenda pelas próximas cinco décadas”, completa. Para a<br />

programação, ele promete o convite a personalidades do<br />

mercado e divulgação das inovações que cada vez mais são<br />

elaboradas e adotadas no setor.<br />

8


• nproduto<br />

Coberturas reformuladas e<br />

ampliadas<br />

A Previsul Seguradora reformulou o Seguro AP Coletivo<br />

(Acidentes Pessoais), que passou de seis para 16 coberturas.<br />

Dentre as novidades estão auxílio funeral por acidente, diárias<br />

de internação hospitalar por acidente e rescisão contratual por<br />

morte acidental. O Seguro VG (Vida em Grupo) também foi<br />

modificado e agora tem três formas de comercialização: Vida em<br />

Grupo Faixa Etária, Vida em Grupo por Idade e o Vida em Grupo<br />

Taxa Média; além de 25<br />

coberturas que incluem diárias<br />

de incapacidade temporária<br />

por acidente, perda<br />

de renda por desemprego e<br />

diagnóstico de câncer. As<br />

novas coberturas estavam<br />

disponíveis somente na<br />

venda individualizada e<br />

passaram a ser encontradas<br />

também nos seguros para<br />

grupos.<br />

• naplicativo<br />

Mais facilidade aos usuários<br />

A Previsul lançou um novo aplicativo com layout e funcionalidades<br />

que entregam mais facilidade aos usuários. A<br />

novidade é a presença do Portal do Corretor na ferramenta,<br />

permitindo a consulta das comissões pagas e pendentes, e<br />

acesso à pontuação do Clube Sou + Previsul. Para o segurado,<br />

os diferenciais são a integração com o Portal do Segurado:<br />

lista detalhada de apólices e extrato financeiro, além da<br />

consulta de benefícios do Clube +Vantagens Previsul e suas<br />

respectivas localizações. A versão anterior da plataforma<br />

deixou de funcionar.<br />

É necessário<br />

desinstalar o antigo<br />

e instalar o<br />

novo aplicativo,<br />

que está disponível<br />

para download<br />

no Google<br />

Play (Android) e<br />

AppStore (IOS).<br />

9


painel<br />

• ne-book<br />

Canal de comunicação com o mercado<br />

A ANSP lançou o e-book Seguros em Artigos de<br />

Acadêmicos. Com mais de 90 artigos de 38 autores, a<br />

obra é um canal de comunicação entre a entidade e o<br />

mercado, que fomenta e viabiliza a produção e difusão<br />

do conhecimento. Dividido em duas partes (uma de<br />

artigos doutrinários e outra de textos mais curtos), o<br />

e-book reúne diversos assuntos, como o contrato de<br />

seguro, DPVAT, fraude, Microsseguro, Previdência,<br />

sustentabilidade, resseguro, gerência de riscos e ramos<br />

específicos do seguro, e facilita a consulta a uma série<br />

de estudos. “Reforçamos o impacto positivo do esforço<br />

de estudo e discussão dos Acadêmicos e colaboramos para o fortalecimento e<br />

o ganho de consistência técnica pelo setor de seguros”, diz João Marcelo dos<br />

Santos, presidente da entidade.<br />

• nsaúde<br />

Fraudes e desperdícios<br />

consomem quase R$ 28 bi<br />

Em 2017, quase R$ 28 bilhões dos gastos das<br />

operadoras de planos de saúde do Brasil com contas<br />

hospitalares e exames foram consumidos indevidamente<br />

por fraudes e desperdícios com procedimentos<br />

desnecessários. A estimativa consta em um estudo<br />

produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Segundo<br />

o documento, as despesas assistenciais das operadoras médico-hospitalares<br />

somaram R$ 145,4 bilhões no ano passado. “Sendo assim, os gastos de R$ 27,8<br />

bilhões com fraudes e desperdícios representam 19,1% desse total, comprometendo<br />

fortemente a qualidade da assistência, as finanças do setor e acabando<br />

por onerar os contratantes de planos de saúde”, argumenta Luiz Augusto<br />

Carneiro, superintendente executivo da instituição.<br />

• nevento<br />

Os impactos da bebida na segurança viária<br />

O Sindseg-SP e o Observatório Nacional de Segurança<br />

Viária (ONSV) apresentaram um estudo com o resultado<br />

de blitzes realizadas contra o uso de bebidas alcoólicas<br />

atrelado à direção de veículos e seus impactos à segurança<br />

pública e viária. Entidades também lançaram a campanha<br />

“Quando você bebe e dirige, alguém sempre se machuca”.<br />

O diretor-presidente do Observatório, José Aurelio<br />

Ramalho, apresentou detalhes da campanha e divulgou<br />

carta aberta aos candidatos aos governos estaduais em<br />

apelo à ampliação das Operações Lei Seca em todo o país.<br />

“Criar as Operações foi um desafio. Além do álcool, devemos fiscalizar também se<br />

o veículo está em alta velocidade, se o motorista usou alguma substância ilícita e,<br />

ainda, se o uso do celular ao volante se faz presente”, reforçou.<br />

SOM.US realiza<br />

segunda convenção<br />

brasileira<br />

Em um mundo em que transformações<br />

rápidas causam grandes<br />

disrupções em modelos de negócios<br />

tradicionais, qual a importância de desenvolver<br />

um novo mindset de inovação<br />

dentro<br />

da nossa organização?<br />

Esse foi o um<br />

dos temas<br />

de discussão<br />

da segunda<br />

Conferência<br />

Som.us, realizada<br />

em<br />

Teresópolis, Rio de Janeiro, entre os<br />

dias 20 e 23 de setembro de 2018, que<br />

contou com a participação de todos<br />

os líderes da empresa, algumas seguradoras<br />

parceiras e de uma empresa de<br />

consultoria de inovação.<br />

“Uma empresa que quer inovar<br />

precisa olhar para as pessoas e construir<br />

relacionamento. É preciso conhecer o<br />

público para quem você está projetando<br />

algo, compreender o que ele valoriza<br />

e gerar soluções que contenham<br />

valor para essas pessoas”, comenta<br />

Fabio Basilone, CEO Wholesale AL.<br />

Foram três dias de imersão e muito<br />

debate sobre todos os aspectos da<br />

operação da companhia no Brasil, definindo<br />

as bases estratégicas para 2019<br />

e revisando a estratégia do ano que<br />

está em curso. Temas como gestão do<br />

negócio, coordenação entre todas as<br />

filiais, sinergia entre as áreas da empresa<br />

e como melhorar a experiência dos<br />

clientes ressignificando a troca de valores,<br />

foram os pilares do evento e que<br />

deverão nortear a atuação da Som.us.<br />

“O objetivo desse encontro é colocar<br />

todos os líderes da empresa em<br />

uma mesma sala, trocando experiências,<br />

trabalhando em absoluta sinergia<br />

e planejando como vão se divertir no<br />

ano seguinte, fazendo aquilo que foi<br />

combinado. Esse é o objetivo”, conclui<br />

Basilone.<br />

10


• ncampanha<br />

Corretores são premiados com viagem à Bahia<br />

A Ameplan realizou, em São Paulo, um evento<br />

que marcou a premiação dos corretores que tiveram<br />

o melhor desempenho em vendas entre 1º de<br />

janeiro e 31 de agosto de 2018. Os profissionais<br />

concorreram a 35 viagens com acompanhante<br />

para o Eco Resort Arraial D’Ajuda, na Bahia, além<br />

de mais de R$ 300 mil em prêmios em dinheiro.<br />

“Quando conversei com empreendedores no fim<br />

de 2017, todos diziam que 2018 seria um ano de<br />

desafios. Foi muito além disso. Tivemos crise,<br />

greve. Temos ainda a incerteza política e, mesmo<br />

assim, conseguimos bons resultados”, disse o<br />

gerente comercial, Marcelo Belber.<br />

Já o diretor comercial, Laureci Zeviani,<br />

destacou os números da companhia no período<br />

de janeiro a agosto deste ano. “A sinistralidade<br />

do setor de saúde, principalmente nesses últimos<br />

meses de inverno, foi alta”, afirmou. Ele lembrou<br />

que os sinistros, de acordo com a ANS, foram de<br />

82,1%, e que a Ameplan conseguiu manter essa<br />

taxa em 70,2%. “Além do mais, com o fim da<br />

estação, vamos baixar esse número para a casa<br />

dos 68%”, afirmou.<br />

Zeviani apresentou um comparativo dos percentuais<br />

de variação no número de beneficiários<br />

do segmento com as variações de beneficiários<br />

na carteira da Ameplan nos últimos oito anos.<br />

Enquanto as variações no número de beneficiários<br />

do setor foram negativos nos três últimos anos,<br />

estabilizando-se em 2017. Foi também em 2017<br />

que a companhia teve movimentos positivos, com<br />

crescimento financeiro de 25% ante 2016, registrando<br />

aumento de 5,4% no número de beneficiários,<br />

mesmo em um período ainda de recuperação.<br />

Premiação<br />

Além dos ganhadores divulgados abaixo, foram contemplados<br />

funcionários administrativos das plataformas e gestores da Ameplan<br />

e dos parceiros, totalizando 35 viagens com um acompanhante cada.<br />

Denise Berbet, secretária da Superintendência Geral, foi a vencedora<br />

do Prêmio Top Team Ameplan 2018 e também foi premiada com uma<br />

viagem com acompanhante.<br />

PREMIAÇÃO AMEPLAN<br />

❱❱<br />

1. Corretora repasse – LPX Corretora<br />

❱❱<br />

2. Supervisor repasse – Antônio Robson (LPX Corretora)<br />

❱❱<br />

3. Gerente repasse – Rodrigo Desco (Affinity)<br />

❱❱<br />

4. Plataforma pendência zero – DP White (+1 ADM indicado)<br />

❱❱<br />

5. Plataforma campeã – Century Corretora (+1 ADM indicado)<br />

❱❱<br />

6. Supervisor plataforma – Ailton Menezes (Estilo Corretora)<br />

❱❱<br />

7. Gerente plataforma – Claudia Vilela (DJ Atlantis)<br />

❱❱<br />

8. Vencedor pendência zero – Alexandre Roberto (DP White)<br />

❱❱<br />

9. Vencedor plano corporativo (PJ) – Aline Cristina R. O. Frenesda<br />

(Piamont Corretora)<br />

❱❱<br />

10. Vencedor PF (2º colocado) – Carlos Santana (LPX Corretora)<br />

❱❱<br />

11. Vencedor PF (1º colocado) – Marcelo Benício (Estilo Corretora)<br />

❱❱<br />

12. Vencedor PME (3º colocado) – Erquison Macedo (DP White)<br />

❱❱<br />

13. Vencedor PME (2º colocado) – Vilma Negri (LPX Corretora)<br />

❱❱<br />

14. Vencedor PME (1º colocado) – Robson Castro (Castro Corretora)<br />

PREMIAÇÃO PARCEIROS<br />

❱❱<br />

Affix – Antonio Marcos Chinoque / Adenir Portela de Miranda<br />

❱❱<br />

Corpore – Emerson dos Santos Costas / Jair Nunes<br />

❱❱<br />

Dentalpar – Clésio Santana / Cléber Passos<br />

❱❱<br />

Divicom – Edvam Batista do Nascimento / Ana Selma dos Santos<br />

Gomes<br />

❱❱<br />

Hebrom – Adriana Claudia de Oliveira / Cássio Cabrera<br />

11


painel<br />

• ¢ resseguro<br />

Companhias movimentam<br />

R$ 5,6 bi até junho<br />

No primeiro semestre de 2018, o volume de resseguro cedido<br />

pelas seguradoras brasileiras foi de R$ 5,62 bilhões, alta de<br />

3,6% ante os R$ 5,43 bilhões registrados no mesmo período de<br />

2017. Deste volume, R$ 4,11 bilhões (73% do total) foi colocado<br />

em resseguradoras locais (+0,8%). Os dados fazem parte de<br />

um relatório divulgado pela Terra Brasis Resseguros. Entre os<br />

destaques, as resseguradoras locais aceitaram riscos do exterior<br />

estimados em R$ 1,38 bilhão contra R$ 1,06 bilhão no 1º semestre<br />

do ano anterior (+30,3%). O resseguro emitido pelas companhias,<br />

considerando negócios domésticos e do exterior, foi de R$ 5,49<br />

bilhões (+10,2%). Já a sinistralidade bruta permaneceu estável<br />

em relação ao mesmo período do ano passado, em 61%. O<br />

Combined Ratio ficou em 89%, uma melhora em comparação<br />

aos 95% apresentados em 2017.<br />

• nintegração<br />

Associação atuará com planos de<br />

saúde e odonto<br />

Fundada por um grupo de empresários mineiros, a Associação<br />

dos Corretores e Agentes de Planos de Saúde e Odontológico de<br />

Minas Gerais (Ascor-MG) nasce com o propósito de desenvolver<br />

e integrar o mercado de intermediação de planos de saúde e odontológico<br />

por meio da qualificação dos profissionais que atuam no<br />

segmento. A Ascor atuará como instituição articuladora de projetos<br />

que objetivem a promoção e a defesa da instituição do seguro/plano<br />

de saúde e odontológico, o cumprimento de leis e normas aplicáveis<br />

ao sistema e o aperfeiçoamento da relação socioeconômica entre<br />

os agentes do setor. “Queremos um mercado mais qualificado,<br />

transparente e ético, por isso investiremos na profissionalização<br />

das corretoras, vendedores, representantes e demais agentes do<br />

setor”, ressalta André Beraldo de Morais, presidente da entidade.<br />

foto: Arnaldo Athayde<br />

Natan Sena (conselheiro fiscal), Rodrigo Pinheiro (conselheiro fiscal),<br />

Rodrigo Oliveira (vice-presidente), Fábio Santos (conselheiro fiscal),<br />

André Beraldo (presidente), Breno Campos (diretor tesoureiro),<br />

Felipe Astoni (diretor social) e Kátia Barros (diretora secretária).<br />

• ninauguração<br />

Companhia abre escritório em<br />

Curitiba<br />

A HDI Seguros está<br />

com novas instalações em<br />

Curitiba (PR), no bairro<br />

Prado Velho. Com a mudança,<br />

ficam unificados<br />

o escritório comercial,<br />

antes localizado no bairro<br />

Mercês, e a unidade de<br />

atendimento de sinistros<br />

Bate-Pronto, até então instalada<br />

no bairro Hauer. A<br />

estrutura deve proporcionar<br />

praticidade a segurados<br />

e parceiros pela maior gama de serviços disponíveis em<br />

um só local. “Nosso objetivo ao inaugurar uma estrutura<br />

mais completa é proporcionar comodidade aos nossos<br />

clientes. O time HDI também terá a oportunidade de<br />

estreitar o relacionamento com corretores e segurados”,<br />

afirma Moacir Abba de Souza, diretor regional da companhia<br />

no Estado do Paraná.<br />

• ¢ tecnologia<br />

Assistência<br />

digital para<br />

segurados<br />

A assistente digital BIA (Bradesco Inteligência Artificial)<br />

chegou ao Google Assistente oferecendo uma<br />

série de serviços aos segurados da Bradesco Seguros.<br />

Inicialmente para o segmento Auto, em casos de batida<br />

de carro, panes (seca, elétrica ou mecânica), troca de<br />

pneu ou ajuda com chaveiro, o usuário poderá solicitar,<br />

por mensagem de voz ou escrita, o serviço desejado<br />

no Google Assistente. Implementada em 2017 para<br />

clientes do banco, a BIA faz parte de um plano do Grupo<br />

Bradesco para melhorar a experiência do usuário com<br />

a Inteligência Artificial. Hoje, a BIA tem uma média de<br />

74 mil usuários por dia e já realizou aproximadamente<br />

44 milhões de interações, com 85% de satisfação do<br />

usuário. O sistema responde cerca de 5.500 perguntas<br />

por hora sobre 82 tipos diferentes de serviços do banco<br />

e da seguradora.<br />

12


• noperação<br />

Seguradoras concluem processo de<br />

integração<br />

O Grupo Axa concluiu o processo<br />

de integração com o Grupo XL. A nova<br />

divisão Axa XL é composta pela Axa<br />

Corporate Solutions, Axa Matrix Risk<br />

Consultants e Axa Art e as operações de<br />

seguro e resseguro da XL. A integração<br />

da XL à Axa Brasil também foi feita,<br />

mesmo que em nível local o processo<br />

ainda esteja sob análise da Susep.<br />

“A integração com a XL vai acelerar<br />

nosso crescimento, trazendo novas<br />

oportunidades de negócios em Grandes<br />

Riscos e Specialties”, comenta Delphine<br />

Maisonneuve, CEO da operação da Axa<br />

no Brasil.<br />

Renato Rodrigues, da XL, assume o cargo de Deputy CEO da Axa<br />

no Brasil e passa a integrar o Comitê Executivo da empresa. “Teremos<br />

uma operação ainda mais robusta e sustentável, com uma oferta excelente<br />

de produtos e serviços para as empresas no Brasil”, afirma o executivo.<br />

• npesquisa<br />

Os desafios das empresas<br />

com benefícios<br />

A Willis Towers Watson divulgou uma pesquisa<br />

sobre a projeção da visão do empregador<br />

versus empregado em relação aos benefícios<br />

até 2019. O estudo revela que 80% das companhias<br />

brasileiras acreditam que os custos dos<br />

benefícios são uma fonte de preocupação. Em<br />

relação à América Latina, as empresas brasileiras<br />

parecem mais pessimistas quanto aos custos.<br />

Ao menos 84% delas afirmam que até 2020 o<br />

aumento do custo do benefício será um desafio,<br />

contra 68% na América Latina. Suporte<br />

financeiro insuficiente para fazer as mudanças<br />

necessárias e o impacto das mudanças regulatórias<br />

são os desafios que aparecem na sequência,<br />

respectivamente com 57% e 39%. O estudo<br />

entrevistou 1.103 instituições na América Latina,<br />

sendo 356 companhias brasileiras.<br />

13


GENTE<br />

Diretor de Marketing e<br />

Canais<br />

Rafael Caetano<br />

Tongnole passou<br />

a liderar o time de<br />

Marketing e Canais<br />

da Icatu Seguros com<br />

o desafio de melhorar<br />

a experiência do<br />

cliente. Tongnole construiu carreira no<br />

Grupo Porto Seguro, onde esteve à frente<br />

de equipes de Marketing, Canais Digitais,<br />

E-commerce e CRM.<br />

Gerente na sucursal<br />

Sete Lagoas<br />

A Mapfre anunciou<br />

Claudia Maria<br />

Suarez como gerente<br />

da sucursal em Sete<br />

Lagoas (MG). Ela<br />

será responsável pela<br />

gestão comercial e de<br />

equipe da unidade e<br />

por implantar esforços<br />

nas ações comerciais locais, além da divulgação<br />

e prospecção de novas oportunidade<br />

de negócios no mercado.<br />

Aprovado no Senado<br />

para diretoria<br />

O Senado Federal aprovou o nome de<br />

Paulo Roberto Rebello Filho, chefe de<br />

gabinete do Ministério da Saúde, para o<br />

cargo de diretor da ANS. Ele foi indicado<br />

pela Presidência da República para ocupar a<br />

vaga deixada pela ex-diretora Karla Coelho,<br />

que terminou seu mandato em julho.<br />

Diretor Comercial<br />

A Regula Sinistros<br />

contratou<br />

Donizetti Ferreira<br />

para ocupar a<br />

função de diretor<br />

Comercial. O<br />

profissional tem<br />

20 anos de experiência<br />

na área comercial do mercado<br />

segurador, especializado no tratamento<br />

com o canal de distribuição – corretores<br />

e assessorias de seguros.<br />

Mudanças na estrutura<br />

organizacional<br />

A estrutura organizacional da<br />

Berkley foi reformulada. Eduardo Viegas<br />

deixou a função de diretor de Riscos<br />

Financeiros e assumiu como vice-presidente<br />

técnico operacional. Já o atual<br />

COO (Chief Operating Officer), Leandro<br />

Okita, assumiu o cargo de vice-presidente<br />

executivo.<br />

Leandro Okita, José Marcelino (CEO)<br />

e Eduardo Viegas<br />

Novo CEO<br />

Luiz Camargo assumiu como CEO<br />

da Care Plus em substituição a Roberto<br />

Laganá, que permanece na empresa como<br />

membro do Conselho. Com o novo cargo,<br />

Camargo também se torna membro da<br />

equipe executiva da<br />

Bupa Global Latin<br />

America (BGLA).<br />

A transição faz<br />

parte de um processo<br />

de integração<br />

da Care Plus após<br />

ser adquirida pela<br />

Bupa, em 2016.<br />

14


15


capa | confitec<br />

Prontos para<br />

resolver as dores do<br />

mercado segurador<br />

Fotos: Antranik Photos<br />

Ricardo Stamato, diretor de inovação,<br />

Carlos Radicchi, diretor comercial<br />

e Jailson Meireles, CEO da Confitec<br />

Uma empresa em constante “construção”. Assim, a Confitec trabalha<br />

para atender seus clientes que, por seu tamanho e várias implicações<br />

operacionais, buscam novas formas de aplicar a tecnologia para gerir<br />

melhor seus custos e serviços<br />

16


As seguradoras, para tornar sua<br />

operação rápida e financeiramente<br />

viável, investem em<br />

modelos tecnológicos capazes<br />

de agilizar aquilo que elas precisam entregar<br />

para seus stakeholders, sejam eles<br />

consumidores, corretores ou autoridades<br />

fiscalizadoras.<br />

Foi justamente para atuar nesta<br />

lacuna que a Confitec surgiu, em 2003.<br />

Com olhar voltado exclusivamente para o<br />

mercado de seguros, a empresa conseguiu<br />

desenvolver produtos a partir da demanda<br />

que observou utilizando seu profundo<br />

conhecimento do negócio de seguro.<br />

Depois de vários anos atuando apenas<br />

em sustentação e desenvolvimento de<br />

projetos sob demanda, a Confitec passou<br />

também a criar produtos a partir das necessidades<br />

identificadas nas seguradoras.<br />

O primeiro deles foi o GEPRO (Gestão<br />

de Provisões e Registros Oficiais). A sua<br />

criação envolveu trabalho de um ano e<br />

meio de dedicação de vários funcionários<br />

full time. “Quando ele foi apresentado<br />

às seguradoras, de pronto se tornou um<br />

sucesso”, afirma Jailson Meireles, CEO<br />

da Confitec.<br />

“Todos os nossos produtos e serviços<br />

nasceram de dores reais das seguradoras.<br />

Temos no Brasil um mercado complexo,<br />

altamente regulado e burocrático, o que<br />

nos faz pensar sempre em como a tecnologia<br />

pode amenizar essas características”,<br />

completa o executivo.<br />

Muito deste conhecimento vem da<br />

experiência adquirida pelos profissionais<br />

da empresa. O diretor Comercial, Carlos<br />

Radicchi, é um atuário com mais de 25<br />

anos de mercado, passando pela Susep.<br />

Com toda esta bagagem, tornou-se capaz<br />

de entender as dores do mercado<br />

segurador. “Conseguimos dialogar com<br />

os profissionais das seguradoras com conhecimento<br />

de causa. Quando recebemos<br />

a especificação de como desenvolver um<br />

sistema, temos capacidade de discutir o<br />

melhor caminho para a solução”, comenta<br />

Radicchi.<br />

O objetivo da Confitec é lançar um<br />

novo serviço a cada ano. Um produto<br />

forte, que demande investimento e dedicação<br />

exclusiva de pessoal. “Alguns<br />

produtos dão muito certo, outros nem<br />

tanto. Porém, estamos sempre alertas<br />

para resolver as dores das seguradoras e<br />

resseguradoras”, direciona Jailson.<br />

Cada empresa tem seu sistema core,<br />

que registra a apólice, recebimento, pagamento<br />

do sinistro etc. A estratégia da<br />

Confitec é criar sistemas periféricos que<br />

conversam com o sistema core, auxiliando-o<br />

a fazer todas as operações propostas<br />

e necessárias. “O custo para a troca ou<br />

modernização de um sistema core é muito<br />

alto. As deficiências que eventualmente<br />

estes sistemas apresentam, a Confitec<br />

consegue solucionar com os produtos<br />

prontos ou com aqueles especialmente<br />

customizados”, garante Jailson.<br />

A empresa obteve crescimento positivo<br />

ao longo de todos os anos, seja de<br />

faturamento, de número de funcionários<br />

ou de resultado. “Mas, sentimos que o<br />

mercado teve uma retraída em função das<br />

condições econômicas, o que preocupou<br />

o setor como um todo”, lamenta Jailson.<br />

Transformação Digital<br />

A transformação digital mudou o<br />

funcionamento das operações e a forma<br />

como as empresas lidam com seus processos<br />

internos. A venda de um seguro,<br />

antes, dependia de uma visita pessoal.<br />

Com a chegada da internet isso mudou.<br />

Hoje, só se fala dos grandes canais digitais.<br />

“Diversas insurtechs tem surgido<br />

para atuar neste ponto, na comercialização<br />

e em posição para gerar novos<br />

negócios”.<br />

O mercado de seguros, assim como<br />

outros setores da economia, passa por<br />

um momento importante, de transição,<br />

no qual os canais digitais aumentam<br />

sua participação. Outro fator de suma<br />

importância é a nova geração de consumidores,<br />

que espera que suas relações<br />

comerciais sejam pautadas pela parceria,<br />

colaboração, relação ganha-ganha, alto<br />

valor percebido e muita praticidade nas<br />

negociações. “Podemos dizer que ser<br />

digital não é mais uma tendência e sim<br />

uma realidade”, constata Jailson.<br />

Jailson aponta que a atuação dos<br />

corretores de seguros está obrigando as<br />

seguradoras a se prepararem para atendê-<br />

-los, oferecendo facilidades no cálculo do<br />

seguro. “O seguro passa por uma fase de<br />

mudança. Agora, ele não é mais focado<br />

no produto que as seguradoras possuem,<br />

mas naquilo que o consumidor realmente<br />

deseja”, acredita o executivo.<br />

O cliente não quer mais um produto<br />

fechado. Ele quer uma proteção bem direcionada<br />

para o risco que possui. “A telemetria<br />

para o seguro auto, por exemplo,<br />

mostra quanto o consumidor deve pagar<br />

de acordo com o risco que ele representa.<br />

No seguro de vida, os relógios inteligentes<br />

já oferecem mais informações para a<br />

subscrição. O mercado já possui mais parâmetros<br />

para diferenciar o seguro de um<br />

indivíduo para outro. Agora, temos que<br />

estudar como passar estas informações<br />

para as seguradoras e como elas farão o<br />

uso direcionado”, pontua.<br />

Por isso, cabe à Confitec atuar em<br />

duas linhas distintas: conhecimento<br />

de negócios e atualização tecnológica.<br />

17


confitec<br />

O CEO afirma que a empresa realiza<br />

investimentos maciços em treinamentos<br />

para os funcionários. “São 240 pessoas,<br />

entre Rio de Janeiro e São Paulo. Para<br />

refrescar as ideias, a empresa também<br />

estuda a contratação de mais estagiários”,<br />

completa Jailson, ressaltando que a empresa<br />

busca grandes nomes da inovação<br />

nacional no mercado para transmitir suas<br />

experiências para a equipe, abrindo cada<br />

vez mais a mente de todos para soluções<br />

inovadoras.<br />

A Confitec percebeu que o mercado<br />

está começando a aquecer novamente e<br />

acredita na melhora da economia. Por<br />

isso, Jailson adianta que o objetivo é<br />

continuar a distribuição dos produtos já<br />

desenvolvidos e criar novas soluções para<br />

o mercado segurador, sempre buscando<br />

maior capilaridade neste setor tão competitivo.<br />

“Temos, por exemplo, nosso<br />

produto GIRUS (Gestão de resseguro),<br />

18<br />

Pablus Marins, diretor de TI<br />

Jailson Meireles, CEO da Confitec<br />

para o qual, claramente, ainda temos<br />

muito mercado para atuar”.<br />

O produto GIRUS é uma importante<br />

ferramenta que visa permitir à Seguradora<br />

fazer toda a gestão dos contratos<br />

realizados com as Resseguradoras ou<br />

Brokers do mercado. “Percebemos uma<br />

oportunidade de negócio no resseguro<br />

pois, embora seja responsável por uma<br />

boa fatia do risco assumido pela Seguradora,<br />

carece de sistemas para tratamento<br />

destas informações no mercado”, conta<br />

Pablus Marins, diretor de TI da Confitec.<br />

Tratamento igualitário<br />

Uma empresa moderna tem que aplicar<br />

conceitos de igualdade entre todos os<br />

seus colaboradores. Assim acontece na<br />

Confitec. De acordo com Valquiria Pinto,<br />

CFO da empresa, todos os salários da<br />

empresa são equiparados com o mercado,<br />

sem distinção por gênero. “Entretanto,<br />

admitimos que ainda há poucas mulheres<br />

trabalhando com o desenvolvimento de<br />

produtos”. A reduzida presença feminina<br />

nas áreas de tecnologia é difícil de ser explicada,<br />

uma vez que não existe diferença<br />

técnica entre os gêneros.<br />

As mulheres, no entanto, estão cada<br />

vez mais deixando de seguir e aceitar um<br />

padrão de vida sexista. Tanto é que hoje<br />

muitas são responsáveis financeiramente<br />

pelas contas domésticas e pela gestão de<br />

equipes e empresas.<br />

“Mesmo que os dados ainda sejam<br />

uma fatia pequena, vejo com boas perspectivas<br />

a força de crescer cada vez mais<br />

a presença de profissionais mulheres no<br />

setor. Apesar de formada em tecnologia,<br />

hoje tenho o papel administrativo dentro<br />

da empresa. Minhas amigas de faculdade<br />

estão quase todas fora da área. Essa é a<br />

realidade, mas acredito que ela esteja mudando,<br />

pois temos ótimos exemplos nesse<br />

mercado para inspirar as novas gerações,<br />

como as CEOs da SAP e Microsoft no<br />

Brasil”, anima-se Valquiria.<br />

iRisk: vistoria à distância<br />

mostra poder da tecnologia<br />

O suporte à inspeção de riscos e de<br />

sinistros das seguradoras é uma questão<br />

bastante sensível. A Confitec criou uma<br />

ferramenta de análise de risco e combate<br />

às fraudes do mercado, operada<br />

da forma como o segurador julgar mais<br />

conveniente.<br />

O iRisk utiliza as facilidades da<br />

plataforma Web e a mobilidade dos<br />

smartphones e tablets, com fácil conexão<br />

ao sistema de negócios da seguradora.<br />

Ele conta com um robusto motor de<br />

Produtos<br />

❱❱<br />

GEPRO: Gestão de Provisões e<br />

Registros Oficiais, um produto que<br />

faz a interface entre os sistemas de<br />

negócio da Seguradora e a Susep,<br />

uniformizando os dados que devem<br />

ser enviados para a autarquia, com<br />

revisão analítica e contábil;<br />

❱❱<br />

GEPRO-Re: Produto similar ao GE-<br />

PRO, porém desenvolvido para as<br />

Resseguradoras Locais;<br />

❱❱<br />

BDPO: Banco de Dados de Perdas<br />

Operacionais, para atender a cobrança<br />

da Susep sobre as perdas<br />

operacionais das seguradoras;<br />

❱❱<br />

GIRUS: Sistema para administrar os<br />

contratos de resseguro dentro da seguradora.<br />

Controla desde a emissão<br />

dos contratos até a gestão do prêmio<br />

a pagar e dos sinistros a recuperar<br />

com as Resseguradoras / Brokers;<br />

❱❱<br />

PROJUR: Sistema para administrar os<br />

processos judiciais das seguradoras,<br />

sejam eles provenientes de sinistros<br />

judiciais ou quaisquer outras demandas<br />

trabalhistas, civil etc.<br />

❱❱<br />

iRISK: Inspeção prévia ou de sinistro,<br />

feito por um inspetor ou pelo próprio<br />

cliente.


Carlos Radicchi, diretor comercial<br />

Workflow para o controle de execução<br />

das atividades típicas do processo de<br />

inspeção.<br />

“O novo módulo de inspeção remota<br />

permite que a inspeção seja realizada sem<br />

a necessidade do técnico especializado<br />

se deslocar até o local do risco, para efetivamente<br />

realizar a inspeção”, destaca<br />

Ricardo Stamato, diretor de inovação da<br />

Confitec.<br />

Para quando a inspeção presencial<br />

se faz necessária, o iRisk também possui<br />

um aplicativo que pode ser instalado nos<br />

smartphones dos inspetores que funciona<br />

de maneira remota on-line ou off-line.<br />

Suas funções de respostas para questionários<br />

com fotos, permitem a geração<br />

de um laudo digital bastante consistente<br />

sobre o risco em análise.<br />

O aplicativo iRisk foi desenvolvido<br />

também para os próprios inspetores e<br />

profissionais da área de inspeção que<br />

desejam melhorar suas operações, reduzir<br />

riscos, custos e fornecer mais entendimento<br />

sobre suas ações aos parceiros<br />

profissionais.<br />

Os laudos não são genéricos, isto<br />

é, a própria seguradora poderá criar<br />

laudos específicos para cada tipo de<br />

risco, cobertura, localização geográfica,<br />

valor em risco e enquadramento, e novas<br />

versões desses questionários podem ser<br />

feitas pelos próprios usuários, conforme a<br />

seguradora for aprimorando o seu próprio<br />

processo de inspeção.<br />

“Nosso objetivo foi criar um procedimento<br />

de inspeção que fosse simples,<br />

onde os usuários da plataforma não<br />

dependessem da área de TI, e pudessem<br />

Valquiria Pinto, CFO<br />

operar a ferramenta por conta própria”,<br />

explica Stamato.<br />

Ele acrescenta que, além do módulo<br />

principal de gestão do processo, os<br />

clientes podem contar com 3 ferramentas<br />

diferentes para realização da inspeção,<br />

podendo aplicá-las da forma que for mais<br />

conveniente em cada caso:<br />

• l iRisk Mobile: app que permite a<br />

emissão do laudo digital com a<br />

presença do inspetor no local do<br />

risco. Possui ainda crachá digital,<br />

agendamento, troca de mensagens<br />

com a seguradora, fotos com geolocalização;<br />

• l iRisk Auto Inspeção: laudo digital<br />

feito pelo próprio segurado no local<br />

do risco. Este módulo oferece a geolocalização<br />

do segurado, garantindo<br />

sua presença no local do risco,<br />

deixando ele livre para realização<br />

no momento em que for mais conveniente,<br />

não requerendo nenhuma<br />

instalação de app para funcionar;<br />

• l iRisk Remote: laudo digital feito<br />

remotamente via streaming pelo<br />

inspetor, guiando o segurado pelo<br />

local do risco. Este módulo permite<br />

que o inspetor capture fotos e<br />

vídeos do local de risco estando no<br />

seu escritório, precisando apenas<br />

de acesso à internet, sendo, portanto,<br />

uma excelente ferramenta de<br />

redução de custos operacionais. São<br />

armazenadas as devidas geolocalizações<br />

destas imagens e vídeos,<br />

comprovando o local do risco, e o<br />

laudo é registrado diretamente no<br />

módulo principal do iRisk.<br />

Ricardo Stamato, diretor de inovação<br />

PROJUR: área jurídica<br />

também é beneficiada<br />

As tarefas de medir, controlar e avaliar<br />

os riscos estão sendo transformadas<br />

pelo ambiente digital e os principais<br />

líderes do mercado de seguros estão<br />

conscientes disso.<br />

Olhando para esta direção, a Confitec<br />

desenhou, em parceria com uma seguradora<br />

do mercado, o PROJUR – Sistema<br />

de Gestão de Processos Judiciais, cujo<br />

princípio básico é oferecer maior confiabilidade<br />

e integração das informações,<br />

reduzindo o risco de fraudes.<br />

Com o PROJUR também é possível<br />

reduzir o tempo de tramitação interna<br />

dos processos judiciais e corporativos,<br />

proporcionando mais assertividade e<br />

confiança no atendimento das demandas<br />

legais, auditorias e processos de fiscalização<br />

da Susep.<br />

A engrenagem de Workflow do<br />

sistema cria automaticamente compromissos<br />

na agenda do advogado indicado<br />

do processo, oferecendo maior controle<br />

e visibilidade de suas atividades.<br />

Outro benefício obtido através do<br />

PROJUR é o cálculo da PSLj, bem<br />

como da provisão de outras contingências,<br />

além do cálculo da atualização<br />

monetária.<br />

Todos esses recursos estão concentrados<br />

em dois módulos funcionais: o<br />

Consultivo, que permite a administração<br />

de todas as consultas internas para o<br />

setor jurídico, e o Contencioso, cujo foco<br />

é controlar todos os processos judiciais<br />

em andamento.<br />

19


20


21


especial corretor | fala, corretor!<br />

Em comemoração ao Dia<br />

do Corretor de Seguros,<br />

profissionais de diferentes<br />

regiões do país revelam as<br />

características que farão<br />

dos novos colegas um<br />

corretor de sucesso no<br />

futuro<br />

Lívia Sousa<br />

Eles por eles<br />

Eles já ultrapassam a marca de 93<br />

mil em atividade no Brasil. São<br />

exatos 93.859 profissionais, de<br />

acordo com a Federação Nacional<br />

dos Corretores de Seguros (Fenacor).<br />

Nos últimos anos, viram a categoria<br />

passar por grandes transformações e<br />

foram atrás de acompanhar todas elas.<br />

Tiveram conquistas, enfrentaram desafios<br />

e reafirmaram seu espaço no mercado<br />

segurador – embora a tecnologia avance<br />

a passos largos neste segmento, são eles<br />

que passam as orientações corretas ao<br />

segurado e continuarão na vanguarda da<br />

distribuição dos produtos.<br />

Em comemoração ao Dia do Corretor<br />

de Seguros (12 de outubro), a <strong>Revista</strong><br />

<strong>Apólice</strong> quer saber: como será o corretor<br />

do futuro? Profissionais de diferentes<br />

regiões do país revelam o que esperam<br />

de seus colegas de profissão nos próximos<br />

anos. Todos, porém, concordam em um<br />

ponto: é preciso continuar se especializando<br />

para não ser “engolido” pela tecnologia<br />

e pelas mudanças constantes do setor.<br />

Confira o que os corretores de hoje<br />

têm a dizer para os corretores de amanhã.<br />

“Sou corretor desde 1986, quando a atividade era exercida<br />

por pessoas que adquiriram a arte da venda de seguros<br />

atuando em instituições bancárias ou nas filiais de seguradoras.<br />

A chegada dos eletrônicos mudou o cenário do mercado.<br />

Ganhamos agilidade e celeridade no atendimento, no<br />

fechamento dos negócios e na busca do melhor preço para o<br />

cliente, mas estamos perdendo o cliente-amigo e ganhando<br />

o cliente virtual. O corretor do futuro deve se manter amigo<br />

das tecnologias, além de participar dos eventos da categoria.<br />

Aos meus colegas de profissão,<br />

lembro que fidelidade,<br />

honestidade e princípios<br />

éticos são fundamentais<br />

para manterem-se vivos.”<br />

Romer Alves Torres,<br />

presidente do Sindicato<br />

das Empresas Corretoras de<br />

Seguros do Rio Grande do<br />

Norte (Sinec-RN)<br />

“Quando comecei, há 18 anos, corretor de seguros<br />

era uma profissão desacreditada e pouco valorizada,<br />

principalmente para as mulheres. O mercado segurador<br />

mudou muito em nosso país com o avanço da tecnologia<br />

e a rapidez na comunicação. Os consumidores<br />

aumentaram o conhecimento a respeito da profissão e<br />

perceberam a nossa importância para a sociedade. No<br />

futuro, será uma profissão que terá como sobrevivente o<br />

corretor que se adequar às novas tecnologias. Cada dia a<br />

nossa profissão se afunilará<br />

mais e quem caminhar<br />

alinhado à tecnologia<br />

terá diferencial atrelado<br />

à sua credibilidade no<br />

mercado. Temos que nos<br />

reinventar sempre.”<br />

Luciana Soares Gomes<br />

Barros Fonseca, da<br />

MYSG Corretora de<br />

Seguros (São Luís – MA)<br />

22


“No futuro, o corretor de<br />

seguros que comercializa o<br />

produto automóvel vai ficar<br />

cada vez mais esquecido. É<br />

importante que ele procure<br />

se especializar em outras áreas<br />

para oferecer mais demandas<br />

ao cliente, porque quem tem<br />

o planejamento do cliente,<br />

realmente tem o cliente. Que<br />

o corretor seja um consultor<br />

com conhecimento em outras<br />

áreas, especialmente na área financeira. No Brasil não temos<br />

educação financeira, então há uma atratividade muito grande<br />

no que diz respeito a este assunto. As empresas de investimentos<br />

financeiros levam nossos clientes de previdência com<br />

mais facilidade porque têm domínio sobre o produto ofertado.<br />

Aconselho os corretores a se profissionalizarem nessa área<br />

também.”<br />

Tania Santiago, da AP&G Seguros (Brasília-DF)<br />

“Não me formei<br />

em seguros e não me<br />

tornei corretor de seguros<br />

para ser mais um<br />

do mercado. Os erros<br />

me levaram a ter bastante<br />

cuidado e ficar<br />

atento às informações<br />

que chegam. Com isso,<br />

melhorei bastante meu<br />

atendimento e a preocupação<br />

da passar as<br />

informações corretas aos clientes dobrou. O corretor<br />

do futuro terá que se reinventar, mudar seu modelo de<br />

trabalho e de abordagem, porque o mercado vai exigir.<br />

Estão criando várias ferramentas e aproximando os clientes<br />

das informações e o corretor que não acompanhar<br />

vai ficar para trás.”<br />

Rogério Gomes, da RGSegs Corretora de Seguros<br />

(Rio de Janeiro – RJ)<br />

“Empreendedor, inovador, flexível,<br />

cuidador de resultados, dinâmico,<br />

bom gestor de todas as áreas e<br />

alto conhecimento em tecnologia<br />

são as características do corretor do<br />

futuro. Se ele não possuir essas qualificações,<br />

será engolido, assim como<br />

muitos que sabiam ou sabem vender<br />

apenas seguro de automóveis e que<br />

estão perdendo uma grande fatia do<br />

mercado por não querer mudança.<br />

Para toda conquista, se paga se um<br />

preço. Principalmente as horas, dias,<br />

meses de cursos para nos tornarmos competitivos em um gigante<br />

mercado.”<br />

Rosimeri Ribeiro, da Alfagarves Corretora de Seguros (Cuiabá – MT)<br />

“O corretor do futuro é o que entende de<br />

administração, economia, marketing digital,<br />

processos, pessoas, e-commerce, que investiga<br />

e questiona, que busca fazer diferente e que procura<br />

alternativas para ser diferente do que é hoje.<br />

O cliente mudou e muitos corretores precisam<br />

acordar para a nossa nova condição. Vender seguros<br />

não é exclusividade dos corretores há muito<br />

tempo e se não melhorarmos iremos deixar de ser<br />

o maior canal de distribuição. Temos que ser mais<br />

profissionais porque tem muito dinheiro na mesa<br />

e outros setores estão em busca de oportunidades<br />

para aumentar receitas e ganhar dinheiro novo. É<br />

hora de virar a página e escrevermos uma nova<br />

história para que possamos nos tornar necessários.<br />

Temos que realmente ser importantes no processo<br />

de transferência de riscos.”<br />

“O corretor de seguros do<br />

futuro terá que acompanhar o<br />

avanço da tecnologia e se reinventar<br />

dentro das novas formas<br />

de transações comerciais. Ele terá,<br />

cada vez mais, um papel muito<br />

mais de consultor do que de um<br />

vendedor.”<br />

Renato Carvalho Fernandes,<br />

da Convicto Corretora de Seguros<br />

(Contagem/MG)<br />

Arley<br />

Boullosa,<br />

da Moby<br />

Corretora (Rio<br />

de Janeiro - RJ)<br />

23


fala, corretor!<br />

“Em 25 anos na área, vejo<br />

que a atuação vai ser mais<br />

profissionalizada. Existem<br />

alguns nichos de seguros<br />

pouco conhecidos na região<br />

Nordeste. Na medida em que<br />

a economia se desenvolve,<br />

amplia também a carteira de<br />

outros produtos que não são<br />

comercializados aqui. Em São<br />

Paulo, por exemplo, você tem<br />

um público que contrata mais<br />

seguros da área de benefícios. No Nordeste, o que ainda<br />

predomina é o seguro de automóvel. Com o surgimento de<br />

outros nichos, se o corretor procurar conhecer outras áreas<br />

e desenvolver outro tipo de carteira, ele vai estar sempre<br />

atuando. Mas, se ficar voltado aos seguros massificados e<br />

de fácil contratação, com certeza estará fora do mercado.”<br />

Adilson Santana de Oliveira,<br />

da Haven Seguros (Salvador – BA)<br />

“As ferramentas digitais já<br />

são realidade no segmento de<br />

seguros. Logo, os corretores<br />

com carteiras e produtos<br />

voltados para pessoa física<br />

(Automóvel, Vida e Residência)<br />

terão que se atualizar ou<br />

certamente podem ter problemas<br />

pela frente. As visitas e<br />

reuniões são cada vez menores<br />

em função das distâncias<br />

ou trânsito. A vídeoconferência<br />

é mais produtiva, pois hoje é comum a expressão ‘vamos<br />

fazer um call’. Vejo que o corretor de seguros do futuro será<br />

totalmente dependente da tecnologia, com exceção dos<br />

segmentos de seguros consultivos e corretores especialistas,<br />

onde o cliente não sabe o que precisa contratar. Nesses casos,<br />

o conhecimento técnico e a experiência prevalecerão.”<br />

Fauze Farhat,<br />

da Ayfa Seguros (São Paulo – SP)<br />

“Quanto mais o<br />

corretor do futuro se<br />

especializar em tecnologia,<br />

melhor. Ele tem<br />

que estar preparado<br />

para essa área. Existem<br />

ramos de seguros que<br />

são mais trabalhosos.<br />

Tudo será mais prático<br />

com a tecnologia. Já<br />

é, na verdade. Os aplicativos<br />

nos ajudam a<br />

ficar atento às renovações das apólices e isso faz com<br />

que o corretor ganhe diferencial em atendimento.<br />

Melhorias virão, mas mais na parte tecnológica ou<br />

então em diferencial de produtos dentro de um ramo<br />

específico no sentido de apresentar mais condição,<br />

mais novidades. Quanto mais você chamar atenção<br />

pela diferença e se destacar, melhor. O cliente gosta<br />

de novidade, garantia e segurança.”<br />

Valber Barbosa, da Nordeste Seguros (Recife – PE)<br />

“Tivemos um avanço gigantesco<br />

em tecnologia e o futuro do corretor<br />

será atrelado a isso e à legislação. Em<br />

automóvel, sairá do mercado o corretor<br />

que não tiver agilidade e informação<br />

na palma da mão, inclusive quem<br />

não disponibilizar o autoatendimento<br />

ao cliente. Isso será para os próximos<br />

dois, três anos, não está longe. Muitas<br />

corretoras já apresentam cotação via<br />

internet. As seguradoras tradicionais<br />

disponibilizam ao segurado o cálculo<br />

online e encaminham para algum corretor. Quanto mais agilidade<br />

a gente tiver, mais competitivo a gente se torna. Perderá o corretor<br />

que só vende o que o cliente pede. Aquele que se especializar em<br />

outros ramos tem a crescer, pois não perderá tanto para a tecnologia.<br />

A perspectiva é que até 2030 os sistemas façam sozinhos a maioria<br />

dos trabalhos repetitivos. Esse é o tipo de coisa que temos que nos<br />

preocupar, porque querendo ou não o corretor é um vendedor.”<br />

Diogo Macedo,<br />

da BemResolvido Corretora de Seguros (Porto Velho – RO)<br />

“Sou novo neste segmento, mas vejo grandes evoluções tanto nas seguradoras quanto<br />

na qualificação dos profissionais. Sistemas de cálculo online, emissão da apólice com mais<br />

rapidez, isenção de vistorias e apólice digital provavelmente serão tendência de mercado.<br />

A tecnologia é muito importante para o nosso dia a dia, porém não devemos esquecer do<br />

atendimento humano, que sempre faz a diferença. Mesmo com tanta tecnologia, o seguro<br />

é bastante complexo devido às suas propriedades e o cliente necessita do corretor para<br />

avaliar suas necessidades, até porque o brasileiro não tem como hábito fazer seguros. O<br />

próprio corretor deve valorizar sua profissão.”<br />

Edmundo Koscianski, da Hantschel Corretora de Seguros (São Bento do Sul – SC)<br />

24


25


especial corretor | fenacor 50 anos<br />

A entidade que<br />

não desiste da luta<br />

pelos corretores<br />

Desde a sua criação,<br />

o objetivo da Fenacor<br />

sempre foi bastante<br />

claro: representar os<br />

corretores de seguros<br />

na defesa dos direitos<br />

da categoria<br />

Kelly Lubiato<br />

José Quirino de Carvalho Tolentino (1976 a 1979)<br />

As últimas cinco décadas assistiram<br />

as várias metamorfoses<br />

do Brasil e da economia.<br />

Neste ínterim, o mercado de<br />

seguros conseguiu que algumas de suas<br />

principais demandas fossem ouvidas,<br />

como a obrigatoriedade da presença do<br />

corretor de seguros nos contratos do setor,<br />

a concorrência predatória dos bancos<br />

na comercialização dos produtos ou a<br />

inclusão do corretor no Simples. Outras<br />

reivindicações ainda repousam no campo<br />

do desejo, como a criação de um Conselho<br />

Federal da categoria.<br />

Seja como for, desde 25 de outubro<br />

de 1968 a categoria passou a contar com<br />

uma Federação que unisse os anseios dos<br />

Sindicatos regionais. Roberto Barbosa,<br />

do alto de seus 86 anos, lembra bem o<br />

seu périplo por Brasília, junto com os<br />

amigos e também corretores de seguros<br />

José Quirino de Carvalho Tolentino e<br />

Paulo Gynner Barreto Correa.<br />

O Brasil atravessava um momento<br />

delicado de sua história, com o golpe<br />

militar de 1964. Não havia interesse por<br />

parte do Governo na criação e manutenção<br />

de entidades representativas fortes,<br />

mesmo que elas fossem ligadas aos patrões,<br />

não aos empregados. Os militares<br />

não incentivavam a criação de entidades<br />

que pudessem semear novas ideias, principalmente<br />

contra o regime vigente.<br />

Mesmo assim, com o apoio de sete<br />

Sindicatos de Corretores de Seguros<br />

(Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro,<br />

Bahia, Rio Grande do sul, Santa Catarina<br />

e Pernambuco), os profissionais levaram<br />

a sua demanda para avaliação do Ministério<br />

do Trabalho. Após vários anos de<br />

idas e vindas, atravessando mesas de assessores<br />

e ministros, o Projeto de Criação<br />

da Federação Nacional dos Corretores de<br />

Seguros foi assinado.<br />

Um dos primeiros projetos aprovados<br />

neste período foi a Lei 6.317, de 22 de<br />

dezembro de 1975. A destinação da corretagem<br />

obrigatória em favor da Escola<br />

Nacional de Seguros, antiga Funenseg<br />

(Fundação Escola Nacional de Seguros).<br />

Anteriormente, este valor era destinado<br />

aos cofres do IRB (Instituto Brasileiro<br />

de Resseguros).<br />

As lutas da classe<br />

Nos idos de 1995, poucos meses depois<br />

de assumir a presidência da entidade,<br />

Renato Bechara Amin disse em entrevista<br />

à <strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong> que o País passava por<br />

um momento de transformação, apesar<br />

de manter-se ainda restritivo em relação<br />

ao mercado de seguros. “Lamentamos<br />

não ver esta disposição do Governo no<br />

setor de seguros, em relação à sua saída<br />

de certas áreas da economia. Tanto mais<br />

pela excessiva, e absolutamente desnecessária,<br />

participação, com a existência<br />

de 37 corretoras e seguradoras estatais<br />

e paraestatais”. Ao longo do tempo, esta<br />

26


❙❙<br />

Roberto Barbosa (1982 a 1988)<br />

bandeira da saída do Estado no mercado<br />

foi bastante tremulada. Entretanto, esta<br />

fórmula foi aos poucos perdendo espaço,<br />

culminando com a quebra do monopólio<br />

do resseguro, em 2007.<br />

Se hoje os produtos de seguro ainda<br />

não são de conhecimento da maior parte<br />

da população, ainda na década de 1990<br />

ele era uma barreira muito maior. Outro<br />

presidente da Fenacor, Leoncio de Arruda,<br />

tentou de muitas formas ampliar<br />

o conhecimento da sociedade. Por um<br />

lado, foram organizadas missões internacionais<br />

para que legisladores brasileiros<br />

conhecessem outras realidades. Dentro<br />

do país, Arruda abraçou o esforço de<br />

falar sobre seguros no horário nobre,<br />

período em que foram feitas publicidades<br />

e até merchandising na novela das nove<br />

(transmitida às 20h, naquela época).<br />

Arruda também defendia a profissionalização<br />

dos corretores de seguros, pois<br />

naquele momento chegavam ao Brasil<br />

muitas seguradoras estrangeiras e ameaça<br />

dos canais alternativos de comercialização<br />

de produtos era mais latente.<br />

A conquista da inclusão no<br />

Simples<br />

“Quem fez a Fenacor grande importante<br />

como ela é hoje foi, sem dúvidas,<br />

Armando Vergilio dos Santos”. Esta é a<br />

opinião de Roberto Barbosa, que também<br />

presidiu a entidade em oportunidades<br />

diferentes. Em um período conturbado<br />

e crítico para o setor, Vergilio conseguiu<br />

aumentar a representatividade dos profissionais<br />

em Brasília, conscientizando os<br />

políticos sobre a importância da proteção<br />

para a sociedade e, consequentemente,<br />

da proteção dos profissionais que detém<br />

esta tarefa.<br />

Além de presidir a Fenacor, Vergilio<br />

ocupou cargos legislativos federais. Assim,<br />

com conhecimento dos meandros<br />

da política, ele foi capaz de angariar<br />

simpatizantes para a causa da inclusão<br />

dos corretores de seguros no Simples (um<br />

sistema de tributação simplificado, com<br />

alíquotas menores e com objetivo de facilitar<br />

o recolhimento das contribuições).<br />

“O ano de 2014 entra para a história dos<br />

corretores de seguros. Agora, livre da<br />

absurda e inadequada carga tributária<br />

que sufocava a categoria, finalmente poderemos<br />

planejar o fomento do negócio,<br />

novos investimentos e a contratação de<br />

mais colaboradores”, declarou para a<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong> a época.<br />

Vergilio atuou como presidente da<br />

Comissão Especial da Câmara na qual<br />

foi elaborado o texto final da lei. “Foram<br />

12 anos de muita luta. Neste período,<br />

amargamos três vetos presidenciais, após<br />

aprovação da conquista no Congresso.<br />

Muitos já duvidavam da nossa capacidade<br />

de articulação. Mas, persisti e coloquei<br />

esta questão como razão do meu mandato<br />

de deputado federal”, comemorou.<br />

Mas não foram apenas estas as batalhas<br />

vencidas pela categoria ao longo dos<br />

últimos anos. A pressão política também<br />

foi fundamental para a provação da Lei<br />

dos Desmontes, que entrou em vigor<br />

❙❙Renato Bechara Amin (1995 a 1996)<br />

❙❙<br />

Leoncio de Arruda (1996 a 2002)<br />

em maio de 2015. A lei regulamenta a<br />

atividade dos desmanches de veículos<br />

e seu objetivo era combater o comércio<br />

clandestino de peças, o que tem impacto<br />

direto no roubo e furto de veículos. Além<br />

disso, a regularização destes estabelecimentos,<br />

teoricamente, abriria mais condições<br />

técnicas para a criação de produtos<br />

de seguro de automóveis populares.<br />

As condições atuais<br />

Com a licença de Armando Vergilio,<br />

quem está interinamente à frente da<br />

Fenacor é Robert Bittar, que também<br />

ocupa a presidência da Escola Nacional<br />

de Seguros.<br />

Hoje, o grande objetivo da entidade<br />

continua o mesmo: manter a classe unida,<br />

obedecendo à dinâmica do mercado<br />

atual. Há também um cenário que inspira<br />

cuidados em relação à defesa dos profissionais<br />

que atuam no mercado.<br />

“Nosso interesse agora é protagonizar<br />

ações no sentido de ampliar a diversificação<br />

dos produtos, para assim aumentar<br />

a penetração do mercado de seguros”,<br />

argumenta Bittar. Ele lembra que ainda<br />

há ações necessárias ao desenvolvimento<br />

do mercado que dependem de outros, não<br />

apenas dos órgãos reguladores.<br />

Vale destacar que a Superintendência<br />

de Seguros Privados, entidade responsável<br />

por fiscalizar e normatizar o setor de<br />

seguros no País, desde de 2016 é comandada<br />

por um corretor de seguros, Joaquim<br />

Mendanha, que presidiu o Sindicato dos<br />

Corretores de Seguros de Goiás até a sua<br />

nomeação.<br />

27


fenacor 50 anos<br />

❙ ❙<br />

Armando Vergilio dos Santos Junior<br />

(desde 2002)<br />

A grande batalha que a Fenacor<br />

possui para o futuro é a criação do<br />

Conselho Federal dos Corretores de Seguros.<br />

Esta entidade seria a responsável<br />

pela autorregulação da classe. Desde<br />

1980 a federação busca este objetivo. De<br />

acordo com Roberto Barbosa, em artigo<br />

publicado pelo Sincor-MG em 2005, sob<br />

a presidência de Paulo Gynner Barreto<br />

Correia, que também presidia o Sincor-<br />

-RJ, a classe sentiu a necessidade de criar<br />

um órgão próprio de autorregulação e de<br />

fiscalização da profissão.<br />

“O objetivo central é a própria classe<br />

estabelecer os parâmetros do exercício da<br />

profissão, zelando pela ética no relacionamento<br />

do corretor com o consumidor<br />

e com o Mercado Segurador. Além<br />

disso, o Conselho faz a fiscalização do<br />

exercício profissional, impedindo que<br />

atravessadores não comprometidos com<br />

a profissão, exerçam a profissão. Era a<br />

época da entrada dos Bancos no Mercado<br />

de Seguros”, conta Barbosa.<br />

Bittar ressalta que o Conselho Federal<br />

dos Corretores de Seguros não deixou<br />

de ser um sonho. “Muitas vezes, temos<br />

que deixar um projeto em stand by porque<br />

LINHA SUCESSÓRIA DA FENACOR<br />

16/02/1976 a 18/02/1979 19/02/1979 a 03/03/1982<br />

não há clima político para ele evoluir ou<br />

maturar. Se um dia for oportuno voltar<br />

a este projeto ou a esta discussão, será<br />

muito importante para a categoria como<br />

um todo”.<br />

O atual presidente da Federação<br />

ensina: “quem faz política institucional<br />

não tem direito a desistir. Nós debatemos<br />

a abertura do mercado de resseguros<br />

durante três décadas. Um dia esta abertura<br />

aconteceu e hoje está mais do que<br />

comprovado de que foi uma providência<br />

acertada, necessária, que proporcionou o<br />

crescimento de mercado e o reposicionou<br />

no cenário internacional.<br />

As conquistas que os corretores<br />

tiveram ao longo dos últimos anos podem<br />

não ser facilmente percebidas. A<br />

organização dos Sindicatos da Federação<br />

foi necessária para a própria subsistência<br />

da categoria. Sem a força política, a<br />

categoria já teria sucumbido em outras<br />

épocas, como na década de 70, quando<br />

os bancos entraram na comercialização<br />

de seguros. Naquele ponto havia a certeza<br />

de que os corretores desapareciam.<br />

Foi o contrário. Com o passar do tempo,<br />

um canal conviveu com o outro, com a<br />

posterior superação e o que sobrou foi a<br />

categoria dos corretores de seguros como<br />

vencedora.<br />

Futuro Sindical<br />

“O Brasil, por distorções legislativas<br />

do passado, acabou criando sindicatos demais<br />

em todas as categorias profissionais,<br />

quer sejam patronais ou laborais”, afirma<br />

Bittar. O Brasil tem muitos sindicatos e<br />

isso vem daquela prática de possibilidade<br />

de indicação de vogais e juízes leigos.<br />

Segundo informações do Metro Jornal,<br />

de São Paulo, em 2017 havia mais de<br />

17 mil sindicatos abertos. Não é difícil<br />

imaginar de onde vem o ceticismo do<br />

trabalhador em relação ao seu sindicato.<br />

A reforma trabalhista retirou o principal<br />

❙❙<br />

Robert Bittar, presidente em exercício<br />

meio financiador das entidades, a contribuição<br />

obrigatória. A ordem do dia é se<br />

reinventar.<br />

Bittar garante que é isso que a Fenacor<br />

fará, porque a entidade não pode<br />

simplesmente sucumbir a uma questão<br />

meramente financeira. “Teremos que ser<br />

provedores de serviços para o associado,<br />

valorizar a atuação sindical para que<br />

o corretor perceba valor naquilo que o<br />

sindicato faz para a sua posição”.<br />

O caminho será agregar serviços,<br />

sejam eles da área de consultoria empresarial,<br />

tributária, jurídica, fiscal ou<br />

até a criação de mecanismos de inserção<br />

tecnológica.<br />

“Comemoramos os 50 anos porque<br />

só quem viveu isso sabe quanto foi difícil<br />

chegar até aqui, e chegamos bem, a ponto<br />

de ter o que comemorar. Difícil enxergar<br />

um futuro tão longínquo com tantas mudanças<br />

no comportamento da sociedade.<br />

Mas acredito que a instituição tem plenas<br />

condições de continuar agregando valor<br />

para a categoria representada, para a<br />

sociedade e para o setor de seguros. Não<br />

tem por que ela não pensar de forma<br />

bastante positiva no cenário dos próximos<br />

50 anos”, completa Bittar.<br />

José Quirino de C. Tolentino Paulo Gyner Barreto Correa Roberto Silva Barbosa Octávio José Milliet<br />

01/04/1993 a 17/01/1995 18/01/1995 a 31/03/1996<br />

04/03/1982 a 03/03/1985 e<br />

04/03/1985 a 03/03/1988<br />

Antonio Candido Sobrinho Renato Bechara Amim Leôncio de Arruda<br />

01/04/1996 a 29/03/1999 e<br />

30/03/1999 a 02/04/2002 03/04/2002<br />

04/03/1988 a 31/01/1991 e<br />

01/02/1991 a 31/03/1993<br />

Armando Vergilio dos<br />

Santos Junior<br />

28


29


30


31


especial corretor | concorrência<br />

Um leão por dia<br />

Enquanto os grandes bancos de varejo reforçam suas operações de seguros,<br />

plataformas digitais se propagam e novos players desembarcam no mercado de<br />

distribuição. A competição esquenta e desafia o principal canal do setor: os corretores<br />

Uma diferença de R$ 640,00<br />

– ou duas cestas básicas – no<br />

preço do seguro de automóvel<br />

parcelado em dez vezes em<br />

relação ao valor cobrado pela Youse,<br />

seguradora digital da Caixa Econômica<br />

Federal, não impediu o corretor André G.<br />

Vieira, da AGV Corretora de Seguros, de<br />

renovar a apólice de um cliente de longa<br />

data. A disputa, assim como em qualquer<br />

32<br />

Manuela Almeida<br />

❙❙André G. Vieira, da AGV Corretora<br />

outra concorrência, lhe rendeu um ganho<br />

menor, mas, de quebra, conseguiu manter<br />

o seu segurado. Ainda assim, surpreende<br />

no cenário atual, principalmente no segmento<br />

de automóvel, no qual os segurados<br />

priorizam o preço. Em alguns casos,<br />

conforme Renato Bidin, sócio da Boschi<br />

Corretora, o cliente troca de corretor por<br />

uma diferença de singelos R$ 30,00 no<br />

custo anual da apólice. Esse cenário de<br />

concorrência acirrada, e muitas vezes baseada<br />

em preço, se repete todos os dias e<br />

cada vez com mais frequência para quem<br />

vende seguro no Brasil. “Meu cliente<br />

priorizou a segurança, a confiança e o<br />

atendimento. Há ainda uma geração que<br />

privilegia essas questões, mas cada vez<br />

mais é preciso ser mais rápido no atendimento.<br />

Por isso, estou sempre conectado<br />

no whatsApp – que já responde por 80%<br />

dos meus negócios fechados. Tenho de<br />

estar sempre pronto”, diz Vieira, da AGV,<br />

em entrevista à <strong>Apólice</strong>.<br />

Tradicionalmente aquecida seja pela<br />

pulverização nos canais de venda com<br />

mais de 90 mil corretoras de seguros, de<br />

acordo com balanço da Federação Nacional<br />

dos Corretores de Seguros (Fenacor),<br />

ou pelos pesos pesados que disputam o<br />

segmento, a competitividade na distribuição<br />

de apólices tem se intensificado no<br />

País. Na mira, o mesmo alvo: um mercado<br />

subpenetrado e que apesar de ter dobrado<br />

na última década, segue estacionado ao<br />

redor dos 6% do Produto Interno Bruto<br />

(PIB) brasileiro. Atraídos pelo potencial<br />

do segmento e a enxurrada de novas<br />

tecnologias que vêm acompanhadas da<br />

chamada “economia de acesso”, na qual<br />

a experiência de uma sociedade dita as<br />

regras do jogo e a necessidade da posse<br />

❙❙Renato Bidin, da Boschi Corretora


fica em segundo plano, novos players e<br />

outros já bastante consolidados se voltam<br />

para o segmento de seguros. Tem competidor<br />

de tudo que é tamanho e focado<br />

nos diversos ramos deste mercado. Esse<br />

acirramento da concorrência ocorre, em<br />

uma frente, com a maior atuação dos<br />

grandes bancos de varejo neste segmento.<br />

Depois de se desfazerem das suas carteiras<br />

de grandes riscos, esses players estão<br />

debruçados em expandir a maior operação<br />

do segmento: o bancassurance, ou seja, o<br />

seguro vendido nos canais bancários. No<br />

primeiro semestre deste ano, os grandes<br />

bancos responderam por 70% do mercado<br />

de seguros no País versus 30% da fatia<br />

nas mãos de seguradoras independentes,<br />

segundo dados da Superintendência de<br />

Seguros Privados (Susep). Essa divisão<br />

vem se mantendo no segmento, mas pode<br />

ficar ainda mais desproporcional com o reforço<br />

das instituições financeiras em suas<br />

operações de seguros. Com a retomada<br />

ainda lenta da oferta de crédito, principal<br />

atuação de um banco em qualquer lugar<br />

do mundo, os grandes do setor estão vendo<br />

no seguro uma opção de elevarem suas<br />

receitas de serviços com um segmento<br />

que consome menos capital, no caso das<br />

apólices de varejo como seguro de automóvel<br />

e residência. Além disso, os bancos<br />

têm o seu próprio braço de distribuição de<br />

seguros, ou seja, além de ganharem com a<br />

subscrição do risco também lucram com<br />

a comissão da venda.<br />

Do lado dos públicos, enquanto o<br />

Banco do Brasil avança na renegociação<br />

com a seguradora espanhola Mapfre, que<br />

ainda depende de aval dos reguladores, a<br />

Caixa Econômica Federal segue com o<br />

leilão do seu braço de seguros que visa<br />

a replicar os moldes de atuação da BB<br />

Seguridade, holding que concentra a operação<br />

de seguros do BB – fora a atuação<br />

da Youse, que vem ganhando espaço na<br />

venda digital. Em ambos os casos, cada<br />

um com seu estágio de avanço, o foco<br />

é reforçar a operação de bancassurance<br />

e elevar as receitas. Na arena privada,<br />

a ofensiva vem por parte do Itaú Unibanco,<br />

que recentemente abriu a sua<br />

plataforma de seguros para comercializar<br />

produtos de terceiros assim como fez em<br />

investimentos. O banco já fechou com a<br />

MetLife para ofertar seguro dental no<br />

❙❙<br />

Silvio Abrahão Laban Neto, do Insper<br />

cartão de crédito, com a Chubb, para oferecer<br />

apólices para celulares nos canais<br />

massificados e ainda com a Prudential,<br />

para vender seguro de vida para clientes<br />

Personnalité, com renda mínima de R$ 10<br />

mil. Também estabeleceu parcerias com<br />

a Icatu Seguros em capitalização e, mais<br />

recentemente, passou a vender planos de<br />

saúde com a operadora Amil, da UnitedHealth.<br />

“Alguns produtos são como<br />

locomotivas como seguro saúde, auto,<br />

residência. Era importante que tivéssemos<br />

toda essa quantidade de ofertas uma<br />

vez que isso facilitaria a comercialização<br />

de outros produtos”, admitiu o diretor<br />

geral de Varejo do Itaú Unibanco, Márcio<br />

Schettini, durante conversa recente com<br />

investidores e analistas.<br />

A fala do executivo reforça a ambição<br />

do banco de crescer neste setor. Além<br />

das parcerias já fechadas, o Itaú também<br />

avança em conversas para ampliar o<br />

❙❙Marcelo Ortega, especialista em vendas<br />

portfólio de produtos da Porto Seguro<br />

em seus canais de distribuição. Alguns<br />

nichos já foram acertados, conforme<br />

fontes ouvidas por <strong>Apólice</strong>, como fiança<br />

locatícia, segmento no qual a Porto tem<br />

90% de market share, seguro condomínio<br />

e saúde para pequenas e médias empresas<br />

nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.<br />

As conversas prosseguem, sinalizando<br />

que a parceria entre a seguradora e o<br />

banco podem crescer ainda mais, além do<br />

casamento selado há quase uma década<br />

no âmbito dos produtos de automóvel e<br />

residência. Já o Santander Brasil, que<br />

possui uma joint venture global para<br />

venda de seguros com a suíça Zurich,<br />

está próximo de concluir a criação de<br />

uma seguradora de automóveis digital<br />

em parceria com a HDI, pertencente ao<br />

grupo alemão Talanx.<br />

Relacionamento<br />

Não bastasse a ofensiva das grandes<br />

instituições financeiras no setor de<br />

seguros, em outra via, plataformas de<br />

investimentos como a XP, bancos digitais<br />

e novas corretoras de seguros com foco na<br />

venda online e, consequentemente, mais<br />

amigável e cobrando preços menores, têm<br />

se propagado no mercado, contribuindo<br />

para ampliar ainda mais a concorrência<br />

na venda de seguros no Brasil. Esse<br />

movimento, contudo, é irreversível, na<br />

visão de especialistas. Portanto, não<br />

adianta lutar contra ele. O especialista<br />

em vendas Marcelo Ortega ressalta que<br />

o primeiro passo é aceitar as evoluções<br />

que batem à porta dos corretores todos<br />

os dias. Além disso, o corretor precisa,<br />

de uma vez por todas, ser mais relacional<br />

que comercial. Aquela velha história de<br />

procurar o segurado mais vezes no ano e<br />

não apenas na renovação de suas apólices<br />

faz ainda mais sentido seja para vender<br />

mais ou para fortalecer o relacionamento<br />

existente. “Ninguém acorda querendo<br />

um seguro. Cabe ao corretor ser altivo<br />

e presente para convencer as pessoas da<br />

importância de cuidarem de suas vidas<br />

e de seus patrimônios”, atenta Ortega.<br />

Apesar de os corretores de seguros,<br />

em geral, serem donos de pequenas e<br />

médias empresas e, consequentemente,<br />

com estruturas bastante enxutas, esses<br />

empresários têm em mãos ativos valiosos<br />

33


34


35


concorrência<br />

“Não é só um vendedor. É<br />

um consultor de seguros.<br />

Consumidores usam a<br />

internet para pesquisa,<br />

mas não fecham<br />

negócios na maioria<br />

dos casos. O corretor de<br />

seguros é fundamental”<br />

Roberto Santos,<br />

presidente da Porto Seguro<br />

para fazer frente à concorrência com os<br />

grandes do mercado: flexibilidade e proximidade.<br />

É o “sempre estar pronto para<br />

atender” do corretor André Vieira. Essa<br />

postura, conforme o professor de marketing<br />

do Insper, Silvio Abrahão Laban<br />

Neto, faz com que o corretor de seguros<br />

se diferencie de seus concorrentes. Até<br />

mesmo porque, lembra ele, as grandes<br />

empresas ainda que tenham mais funcionários<br />

para tocar a operação de venda<br />

de seguros – no caso dos grandes bancos,<br />

os gerentes de agências não conseguem<br />

ter o mesmo nível de proximidade e humanização<br />

de um corretor de seguros. O<br />

grande competidor tem várias vantagens<br />

e mais recursos para investir. Por outro<br />

lado, tem de seguir mais regras, fora a<br />

dificuldade de implementar determinadas<br />

ações de aproximação com o cliente. “É<br />

um engano pensar que porque é pequeno<br />

não é possível se diferenciar e fazer<br />

frente à concorrência. O pequeno tem<br />

de se posicionar e buscar diferenciação,<br />

focando no público que deseja atender”,<br />

diz Neto, do Insper.<br />

36<br />

Atendimento tem sido a palavra de<br />

ordem para Bidin e seu sócio na Boschi<br />

Corretora. Segundo ele, não cabe ao<br />

cliente saber o que ou como o corretor desempenha<br />

a sua função, mas porque a faz<br />

e a importância desse papel, que é intermediar<br />

todas as relações do segurado com<br />

a seguradora, defendendo seus interesses.<br />

Uma saída para driblar a concorrência e<br />

fugir do verdadeiro leilão que os consumidores<br />

fazem para contratar seguro é<br />

apostar em nichos que são menos olhados<br />

pela maioria. Bidin admite que cerca de<br />

80% de sua produção vêm do seguro de<br />

automóvel, mas que como não se sabe o<br />

rumo do mercado nos próximos anos,<br />

devido à multiplicação de plataformas<br />

digitais, tem diversificado sua carteira a<br />

partir de ramos como risco de engenharia,<br />

de obras, educacional junto a escolas da<br />

região do ABC, em São Paulo, e ainda<br />

vida resgatável. “Temos ainda o cenário<br />

do País, no qual muitos brasileiros<br />

passam por dificuldades, tendo de matar<br />

um leão por dia para manter sua empresa<br />

aberta, pagar contas e impostos. Quando<br />

você chega para tratar de uma renovação<br />

de seguros tudo o que o cliente vai fazer<br />

é buscar no mercado uma condição melhor”,<br />

acrescenta Bidin.<br />

Esse atendimento consultivo por<br />

parte dos corretores de seguros sustenta<br />

a visão de seguradoras independentes de<br />

que esses profissionais são não apenas<br />

fundamentais bem como devem se perpetuar<br />

nos próximos anos como o principal<br />

canal para a venda de apólices no Brasil.<br />

O presidente da Porto Seguro, Roberto<br />

Santos, que assumiu o comando da companhia<br />

há seis meses, destaca que embora<br />

os consumidores recorram à internet para<br />

pesquisas na hora de renovarem seus<br />

seguros, ainda não se utilizam somente<br />

dos aparatos tecnológicos para fecharem<br />

negócios. Até mesmo nas corretoras de<br />

seguros digitais, o contato humano ainda<br />

se faz presente. “No máximo 10% das<br />

vendas fechadas de uma aponta a outra<br />

são feitas sem interseção de um contato<br />

humano. Até mesmo nas operações de<br />

bancassurance, a venda de seguros passa<br />

por uma pessoa, um especialista. Não<br />

vejo como uma ameaça. O corretor é<br />

fundamental”, diz Santos.<br />

Na Porto Seguro, o canal corretor –<br />

“A participação do<br />

mercado de seguros<br />

no PIB brasileiro dobrou<br />

em dez anos. Esse<br />

feito foi alcançado,<br />

em grande parte, pela<br />

atuação dos corretores<br />

de seguros”<br />

Francisco Vidigal Filho,<br />

presidente da Sompo Seguros<br />

formado por um exército de cerca de 30<br />

mil profissionais de diferentes tamanhos,<br />

representa 95% das vendas da seguradora.<br />

Santos afirma, inclusive, que não vê<br />

essa proporção se reduzindo a despeito da<br />

parceria com o Itaú, da qual ele não tece<br />

comentários sobre os novos produtos,<br />

e também o avanço das vendas digitais<br />

no mercado de seguros. Tanto é que,<br />

conforme ele, a seguradora tem elevado<br />

o investimento no canal corretor. Sem<br />

revelar números, o presidente da Porto<br />

Seguro garante que a companhia busca<br />

de maneira incessante mais eficiência<br />

para melhorar e facilitar o dia a dia do<br />

corretor de seguros.<br />

O presidente da Sompo Seguros,<br />

Francisco Caiuby Vidigal Filho, lembra<br />

que o índice de participação do mercado<br />

de Seguros no PIB brasileiro dobrou em<br />

dez anos, passando de cerca de 3% em<br />

2008 para uma faixa entre 6% e 6,5%<br />

com ajuda, sobretudo, do corretor de<br />

seguros. “É lógico que houve a contribuição<br />

dos demais agentes do mercado,<br />

como seguradoras etc, mas esse feito foi


alcançado, em grande parte, pela atuação<br />

dos corretores de seguros”, enfatiza o<br />

executivo.<br />

Embora a evolução tecnológica tenha<br />

facilitado muito a busca e troca de informações,<br />

ele acredita que ainda se faz necessária<br />

uma orientação adequada de um<br />

especialista para se contratar um seguro.<br />

Além disso, é esse especialista que vai<br />

identificar a necessidade de um segurado<br />

contratar outras modalidades ou adequar<br />

as coberturas e limites de indenização<br />

no endosso de sua apólice. Com cerca de<br />

23 mil corretores distribuídos por todo o<br />

País, a Sompo prega a política de “Portas<br />

Abertas”, tendo neste profissional o seu<br />

principal canal de venda de seguros no<br />

País. Assim como a Porto, não abre os<br />

investimentos aportados. Mas, Vidigal<br />

garante que a companhia japonesa, que<br />

no Brasil comprou a Marítima Seguros,<br />

segue destinando recursos substanciais<br />

para que esse “campo continue fértil”.<br />

Experiência versus venda<br />

Mudanças vistas no perfil do consumidor<br />

que podem impactar determinados<br />

mercados, no caso da venda de seguros,<br />

caso bem desempenhada, têm chances até<br />

mesmo de ter efeito positivo. Isso porque,<br />

conforme o especialista em empreendedorismo<br />

do Sebrae Nacional, Enio<br />

Pinto, a exemplo de serviços como o do<br />

aplicativo de mobilidade Uber e o de reserva<br />

de hospedagem Airbnb, as pessoas<br />

buscam na atualidade experiências com<br />

benefícios agregados. Procuram jornadas,<br />

conforme ele, que sejam fluídas, isto é,<br />

sem atrito, e o corretor, no caso da venda<br />

de seguros, é quem pode desempenhar<br />

esta função desde o momento inicial do<br />

relacionamento com o cliente até o pós-<br />

-venda. E não para por aí. “O sucesso não<br />

é mais medido pelo volume de vendas. Se<br />

um corretor vender seguro para o cliente<br />

e na hora que ele acionar sua apólice não<br />

tiver sucesso, o fato de já ter vendido e<br />

embolsado o lucro não significa que ele<br />

teve sucesso”, explica o especialista do<br />

Sebrae, acrescentando que o que vale<br />

nos dias de hoje é o conceito “customer<br />

success”, que prega que o sucesso é o<br />

sucesso do cliente.<br />

Do lado de quem vende, conforme<br />

Marcelo Ortega, também mudou o pensamento<br />

estratégico. O gestor e o vendedor<br />

têm de andar juntos para que sejam os<br />

principais fomentadores de lucro e não<br />

de desconto. “No passado, bastava ser<br />

comunicativo e bonachão, hoje, tem de ser<br />

um estrategista empreendedor, um estudioso<br />

incessante e com enfoque absoluto<br />

em mitigar riscos e criar oportunidades<br />

onde não existem”, conclui Ortega.<br />

Nada de agente<br />

Embora o agente de seguros,<br />

replicando o modelo visto em mercados<br />

mais maduros ao redor do<br />

mundo, tenha estado mais em voga,<br />

as seguradoras que têm como principal<br />

canal de distribuição o corretor<br />

não veem essa figura ganhando<br />

corpo no Brasil, ao menos, por ora.<br />

O assunto ganhou mais abertura<br />

nas últimas gestões da Superintendência<br />

de Seguros Privados (Susep)<br />

e tem simpatia junto ao órgão regulador<br />

do mercado, conforme fontes<br />

ouvidas por <strong>Apólice</strong>. Para Santos, da<br />

Porto Seguro, um profissional exclusivo<br />

de uma seguradora nos dias de<br />

hoje não faz sentido, principalmente,<br />

considerando a visão cliente, uma<br />

vez que o corretor trabalha para<br />

atender às suas necessidades conforme<br />

todo o portfólio de produtos do<br />

mercado e não de apenas uma companhia.<br />

Já Vidigal, da Sompo, afirma<br />

que a despeito de a figura do agente<br />

de seguros já ser observada em diversos<br />

mercados pelo mundo, não<br />

vê esse profissional se propagando<br />

no mercado de seguros doméstico<br />

num futuro próximo.<br />

37


especial corretor | conec<br />

A força da distribuição<br />

de seguros<br />

Foto: Antranik Photos<br />

De casa nova, Congresso de Corretores de<br />

Seguros recebe quase 10 mil participantes para<br />

debater o futuro da profissão, as mudanças<br />

no ramo de automóvel e o novo formato de<br />

negócios com as insurtechs<br />

O<br />

Congresso de Corretores<br />

de Seguros (Conec) chegou<br />

em sua 18ª edição cheio de<br />

novidades, a começar pela<br />

data. Normalmente realizado na primeira<br />

quinzena de outubro, foi antecipado para<br />

os dias 27, 28 e 29 de setembro. Também<br />

passou do Anhembi para o Transamérica<br />

Expo Center, mudança que segundo<br />

o Sincor-SP, anfitrião do evento, veio<br />

para receber o público cada vez mais<br />

crescente: enquanto na 17ª edição 6.600<br />

profissionais estiveram reunidos em três<br />

dias de congresso, nesta o número de<br />

participantes saltou para quase 10 mil.<br />

“Vivemos em um mundo de mudanças,<br />

que enxergamos como oportunidades.<br />

Todas as mudanças trazem medo e<br />

Kelly Lubiato, Lívia Sousa e Maike Silva<br />

insegurança, mas nos fazem pensar no<br />

futuro, nos desafios e no planejamento. O<br />

Sincor-SP encarou o desafio de preparar a<br />

maior edição do evento e conseguiu”, comemorou<br />

Boris Ber, presidente interino<br />

da entidade, durante a abertura do evento.<br />

Ele lembrou que a política deve ser<br />

o cerne da orientação e da resolução dos<br />

problemas, principalmente em momentos<br />

difíceis como o que o Brasil atravessa.<br />

“Seguimos apostando na gestão profissional<br />

e no empreendedorismo. Mas<br />

temos que agir de forma mais intensa<br />

para garantir a continuidade da atuação.<br />

Estamos reduzindo os custos e ajustando<br />

o tom do atendimento ao corretor. O<br />

Sincor-SP será referência como entidade<br />

representativa de classe”, garantiu.<br />

Como representante das mulheres<br />

no mercado segurador, a vice-presidente<br />

da entidade, Simone Martins, exaltou o<br />

papel de protagonista dos corretores. “O<br />

Sincor-SP é uma plataforma de soluções,<br />

debates e muitas entregas para todos os<br />

corretores. Novos e importantes desafios<br />

nos mobilizam neste momento”, declarou.<br />

Já Mauro Cesar Batista, presidente do<br />

SindsegSP, deu ênfase ao mote do evento<br />

– de que os corretores são a força motriz<br />

da distribuição de seguros. “Temos que<br />

fortalecer a parceria entre os dois sindicatos,<br />

pois este é um momento de grande<br />

unidade para o futuro. O cliente é a razão<br />

do nosso trabalho e ele é o alvo de todas<br />

as relações de negócios. Queremos clientes<br />

felizes e o corretor é o elo fundamental da<br />

instituição com o segurado”, aconselhou,<br />

destacando a importância de programas<br />

de aculturamento da sociedade, como o<br />

Educar para Proteger.<br />

Quem também participou da cerimônia<br />

de abertura foi o presidente da<br />

Fenacor, Robert Bittar, que convidou os<br />

presentes a refletirem sobre o que têm feito<br />

de sua vida cidadã. “Temos em todos os<br />

momentos decisões para nos engajarmos<br />

38


num projeto ou nos omitirmos”, conclamou.<br />

Bittar relembrou eventos históricos<br />

para os quais houve a mobilização dos<br />

corretores (aprovação do Simples e pressão<br />

contra a seguradora American Home<br />

e pela aprovação da lei do Mercado Marginal)<br />

e citou ainda a reforma trabalhista,<br />

que foi um baque para o setor. O cenário<br />

de retração econômica afeta as instituições,<br />

assim como a Escola Nacional de<br />

Seguros, também presidida por ele, que<br />

precisa ser abraçada pelo segmento para<br />

garantir sua subsistência. “Sua abrangência<br />

de atuação é inigualável, porque vai<br />

além da função acadêmica”, completou.<br />

Representando a CNseg, o seu presidente,<br />

Marcio Coriolano, disse que o<br />

setor precisa saber que tem menos reconhecimento<br />

do que sua real importância<br />

para a economia. “Nossa luta comum,<br />

seguradoras e corretores, deve ser para<br />

recolocar a atividade de seguros no centro<br />

das políticas públicas. Temos propostas<br />

práticas e construtivas. Na previdência, já<br />

há consenso da necessidade de mudança;<br />

no âmbito social, temos produtos para<br />

proteger a capacidade de renda. Para a<br />

infraestrutura, temos a possibilidade de<br />

dar suporte pelo seguro, pauta que deve<br />

ser destravada pelo poder legislativo”,<br />

enumerou. Para Coriolano, os corretores<br />

já são protagonistas da distribuição e<br />

agora devem capitanear as mudanças.<br />

“Precisamos apoiar o protagonismo dos<br />

corretores como representante do segurado”,<br />

concluiu.<br />

Joaquim Mendanha, superintendente<br />

da Susep, destacou que todas as normas<br />

aprovadas pela autarquia têm como<br />

foco o consumidor. “O órgão quer que<br />

o mercado cresça para que mais pessoas<br />

tenham a proteção do seguro”, finalizou.<br />

Também participaram da abertura<br />

toda a diretoria do Sincor-SP, assim como<br />

Alexandre Camillo, que se licenciou da<br />

presidência da entidade para concorrer<br />

a uma vaga de Deputado Estadual nas<br />

eleições de 2018. O vereador José Police<br />

Neto representou o prefeito da cidade de<br />

São Paulo, Bruno Covas.<br />

Reação às oportunidades<br />

O setor precisa reagir rápido para<br />

aproveitar as capacidades que a tecnologia<br />

proporciona e entender o que os novos<br />

clientes desejam e como eles preferem<br />

ser atendidos. Para isso, todos devem<br />

caminhar juntos. “Se continuarmos como<br />

estamos fazendo, o mundo vai nos deixar<br />

para trás”, sentenciou Luís Gutiérrez,<br />

CEO do Grupo BB e Mapfre.<br />

Apesar de existirem novos modelos<br />

de distribuição neste cenário, Vinicius<br />

Albernaz, presidente do Grupo Bradesco<br />

Seguros, lembrou que o mais importante<br />

é pensar sobre a camada de tecnologia por<br />

trás dos serviços envolvidos no seguro. “É<br />

um processo no qual estamos sujeitos a<br />

novas formas de relacionamento com os<br />

clientes, e que será mais lento do que no<br />

setor financeiro”, disse.<br />

O mercado segurador sobrevive a<br />

uma série de crises econômicas e muito<br />

desse sucesso se deve aos corretores.<br />

“Quando os bancos começaram a vender<br />

seguros, falaram que o corretor ia acabar.<br />

Ele não acabou, mas não podemos<br />

negar que a mudança está acontecendo”,<br />

afirmou Gabriel Portella, presidente da<br />

SulAmérica.<br />

De olho nessas mudanças, a Tokio<br />

Marine aposta na inovação de produtos<br />

e na criação de ferramentas para que o<br />

pequeno, médio e grande corretor possa<br />

vender mais e reduzir suas atividades<br />

operacionais, explicou José Adalberto<br />

Ferrara, presidente da seguradora. Por<br />

outro lado, os corretores e o próprio<br />

setor investem pouco em educação em<br />

seguros. “A cultura do seguro é feita por<br />

nós. Vemos um trabalho muitas vezes<br />

solidário na Escola Nacional de Seguros<br />

no sentido de fortalecer essa cultura. Fora<br />

isso, são ações mais isoladas”, observou<br />

Francisco Caiuby Vidigal Filho, presidente<br />

da Sompo.<br />

Os desafios do ramo Auto<br />

As mudanças já começam a aparecer<br />

no ramo de automóvel e, em breve, a tecnologia<br />

embarcada deve mudar a natureza<br />

dos riscos que as seguradoras terão que<br />

cobrir. “Ainda estamos na superfície do<br />

que vai acontecer em termos de mudança<br />

de produtos e de distribuição, que será<br />

cada vez mais digital, o que não significa<br />

que seja uma tendência de desintermediação”,<br />

pontuou o CEO da Zurich Brasil,<br />

Edson Franco.<br />

Temas como carros autônomos já<br />

são palpáveis e discutidos no mercado.<br />

“A cada ano, colocamos mais essa pauta<br />

em evidência. A indústria de automóvel<br />

está mudando e isso só ocorre uma vez a<br />

cada cem anos”, analisou Miguel Fonseca,<br />

vice-presidente executivo da Toyota<br />

no Brasil.<br />

O CEO da Minuto Seguros, Marcelo<br />

Blay, aproveitou a oportunidade para<br />

fazer uma provocação sobre o papel do<br />

corretor com a chegada dos carros autônomos.<br />

“Quem é que vai fazer um seguro<br />

para um carro autônomo?”, questionou.<br />

Fonseca defendeu que em vez de segurar<br />

o automóvel, seja segurado o movimento<br />

das pessoas dentro dele. “Há novos riscos<br />

que podem ser buscados”.<br />

O mercado, contudo, ainda não se<br />

adaptou totalmente às novas tecnologias,<br />

pois a inovação é cara e leva tempo para<br />

ser implantada. Mas Fábio Leme, vice-<br />

-presidente Técnico da HDI, garantiu<br />

que o setor vai conseguir acompanhar a<br />

transformação à medida em que ela vai<br />

chegando nas mãos das pessoas. “Temos<br />

que seguir nesse ritmo para fazermos a<br />

gestão de risco adequada”, ressaltou.<br />

Diretor geral da Porto Seguro, Rivaldo<br />

Leite assumiu não saber para onde o<br />

movimento de transformação vai, mas<br />

alertou que as concessionárias devem se<br />

precaver antes do setor segurador. “As<br />

mudanças vão bater de frente com as<br />

concessionárias. Os jovens não querem<br />

carro, eu mesmo vim de taxi para cá”,<br />

exemplificou.<br />

Outro desafio da carteira é o envelhecimento<br />

da frota. Se antes carro antigo<br />

era sinônimo de consumidor de menor<br />

renda, a crise veio e com ela a atual supersafra<br />

de carros antigos. “Diferente do<br />

passado, esses consumidores têm renda”,<br />

atentou Murilo Setti Riedel, CEO da HDI.<br />

As seguradoras continuam com<br />

estratégias claras de vendas para consumidores<br />

de carros mais novos, mas<br />

precisam mudar a arquitetura de seus<br />

produtos para que as pessoas tenham<br />

acesso a soluções mais adequadas e<br />

com preço acessível. A Porto Seguro já<br />

realiza algo nessa direção, oferecendo o<br />

Auto Popular. Entretanto, o presidente da<br />

empresa, Roberto Santos, acredita que as<br />

normas estabelecidas pela Susep ainda<br />

não são suficientes para resolver o pro-<br />

39


conec<br />

Foto: Antranik Photos<br />

blema. “Não chegamos a 5% de redução<br />

de preço por uso de peça não genuína.<br />

Estamos trabalhando para desenvolver<br />

um produto com condições de alcançar<br />

essa camada da população que precisa de<br />

cobertura”, afirmou.<br />

Visão de futuro para um Brasil<br />

melhor<br />

Ao lado do advogado Antonio Penteado<br />

Mendonça, além de Jayme Garfinkel<br />

e Marcos Abarca (presidente do Conselho<br />

de Administração da Porto Seguro e 1º<br />

secretário do Sincor-SP, respectivamente),<br />

o ministro do Supremo Tribunal<br />

Federal (STF), Luís Roberto Barroso,<br />

falou sobre sua visão de futuro para um<br />

Brasil melhor.<br />

O político fez um balanço de como<br />

o país se desenvolveu ao longo dos últimos<br />

anos. “Em 2009, a The Economist<br />

publicou uma capa com o Cristo Redentor<br />

voando e a chamada ‘O Brasil decola’. O<br />

país tinha prestígio internacional”, declarou.<br />

“Tínhamos um crescimento de 5% ao<br />

ano, disputávamos um lugar no Conselho<br />

de Segurança da ONU e sediaríamos a<br />

Copa do Mundo e as Olimpíadas”.<br />

Barroso também lembrou da crise<br />

que o Brasil passou quatro anos depois.<br />

“Tivemos a queda do preço das commodities,<br />

do petróleo, a desaceleração<br />

da economia chinesa, a fuga de investimentos,<br />

o aumento da inflação, o déficit<br />

fiscal”, pontuou. “A capa da revista agora<br />

era ‘O Brasil se desencontrou?’”.<br />

40<br />

Apesar da crise econômica, do<br />

grande número de desempregados e dos<br />

escândalos de corrupção, o ministro tem<br />

uma visão otimista para o que vem a<br />

seguir. “2019 será um ano de refundação<br />

do Brasil. Teremos um novo presidente.<br />

Teremos a possibilidade de uma reforma<br />

política. A população está cada vez mais<br />

engajada nas questões econômicas e<br />

sociais”, enfatizou.<br />

A tecnologia do presente<br />

prepara o corretor do futuro<br />

As insurtechs nasceram com o intuito<br />

de ajudar o ecossistema segurador a<br />

ser mais eficiente e moderno, mas muitas<br />

pessoas que atuam no segmento, sobretudo<br />

os corretores, ainda olham para elas<br />

com preocupação. Embora receosos, os<br />

profissionais precisam entender o que a<br />

tecnologia pode oferecer a seu favor. “Isso<br />

não significa saber linguagens técnicas<br />

de programação. Significa saber mais do<br />

que a maioria das pessoas sabe. Você não<br />

precisa se tornar especialista, mas ir mais<br />

fundo no assunto”, disse Omar Ajame,<br />

CEO da TEx.<br />

Se por um lado a tecnologia rompe<br />

padrões, é importante frisar que ela,<br />

por si só, não é disruptiva. “Nenhuma<br />

empresa foi morta por causa da tecnologia”,<br />

garantiu Robson Machado, membro<br />

do Comitê Insurtechs da Câmara-e.net.<br />

“Elas morreram porque deixaram de<br />

antecipar o que os seus consumidores<br />

queriam”, atentou. O momento pede que<br />

os corretores estabeleçam parceria com<br />

as insurtechs e essa associação talvez seja<br />

a maior oportunidade do mercado.<br />

Apesar de facilitarem o dia a dia<br />

dos agentes do setor e proporcionarem<br />

mobilidade na resolução de problemas,<br />

o ingresso das insurtechs no mercado de<br />

seguros não é simples. “São empresas<br />

pequenas, ágeis, com alto conhecimento<br />

tecnológico e boas ideias para que possamos<br />

evoluir, mas que esbarram em um<br />

desafio ao apresentar suas soluções”, explicou<br />

Eduardo Weber, superintendente<br />

executivo da Porto Seguro, que as auxilia<br />

através da Oxigênio Aceleradora.<br />

Enquanto os corretores ainda se<br />

mostram ressabiados, as seguradoras<br />

veem nas insurtechs um caminho para<br />

conversar com todos os envolvidos no<br />

setor. “Essas empresas podem vir com<br />

soluções para que essa engrenagem seja<br />

colocada para frente”, opinou Wilson<br />

Leal, CIO da Tokio Marine.<br />

De tudo isso, fica o recado: é preciso<br />

viver fora da zona de conforto em<br />

um mundo volátil, incerto, complexo e<br />

ambíguo. Como as pessoas continuarão<br />

fazendo a diferença neste cenário? “Não<br />

podemos perder a essência do seguro,<br />

que é atender o cliente. Transmitimos<br />

segurança e tranquilidade ao segurado.<br />

Quando perdemos isso, perdemos nosso<br />

propósito. Vamos interagir, colaborar e<br />

levar para a rua o que o cliente pede”,<br />

aconselhou André Lauzana, VP Comercial<br />

da SulAmérica.


especial corretor | exposeg<br />

Elas apresentam suas<br />

soluções<br />

Realizada paralelamente ao Conec, feira de negócios<br />

recebeu as empresas do setor que apostam em<br />

ferramentas para ajudar e facilitar o trabalho dos<br />

corretores de seguros<br />

Kelly Lubiato, Lívia Sousa e Maike Silva<br />

A<br />

mudança para o Transamérica<br />

Expo Center permitiu que a<br />

Exposeg, feira de negócios<br />

realizada paralelamente ao<br />

Conec, ganhasse melhor acomodação<br />

para que as empresas pudessem receber<br />

os corretores de seguros. Nesta edição,<br />

os expositores contaram com uma<br />

metragem maior para a montagem dos<br />

estandes, que passou de 2.800 m² para<br />

4.100 m².<br />

As companhias apresentaram diferentes<br />

soluções para que o corretor tenha<br />

uma postura proativa.<br />

Rede Lojacorr<br />

Pela segunda vez consecutiva no<br />

Congresso, a Rede Lojacorr vê no Conec<br />

uma grande oportunidade de networking<br />

e qualificação. “Aqui fazemos em três<br />

dias a agenda de seis meses de trabalho,<br />

tamanha riqueza do conhecimento que<br />

compartilhamos nesse evento”, disse o<br />

CEO, Diogo Arndt. Ele acredita que o<br />

trabalho do corretor vai se tornar cada<br />

vez mais importante. “É o profissional<br />

que desempenha um papel fundamental<br />

nesse mercado, trabalhando como<br />

consultor, fazendo uma curadoria para o<br />

cliente, ajudando o segurado a tomar as<br />

melhores decisões”, afirmou.<br />

Previsul Seguradora<br />

A Previsul aproveitou a oportunidade<br />

para divulgar as ferramentas<br />

que desenvolve com o intuito de trazer<br />

autonomia ao corretor. “Apostamos na<br />

digitalização para que ele não tenha<br />

uma venda focada em produtos, mas nas<br />

necessidades do consumidor”, explicou o<br />

presidente, Renato Pedroso. Entre essas<br />

ferramentas está o Cota+, cotador online<br />

disponível dentro do Portal do Corretor,<br />

onde o profissional parceiro encontra<br />

produtos variados e pode fazer um mix<br />

de soluções e coberturas para a junção<br />

entre necessidade e produto, atendendo<br />

o segurado da melhor maneira possível.<br />

Outras novidades apresentadas pela<br />

empresa foram os seguros Residencial<br />

e Empresarial, além do seguro Odonto<br />

Previsul.<br />

Regula Sinistros<br />

Há apenas um ano no mercado, a<br />

Regula terceiriza a área de atendimento<br />

de sinistros para o corretor, dando a ele<br />

a oportunidade de reduzir seus custos.<br />

O CEO da empresa, Daniel Bortoletto,<br />

comemorou o fato de participar do maior<br />

evento de seguros do país. “É a oportunidade<br />

de apresentar a Regula para esse<br />

universo de corretores, que visitam nosso<br />

estande e convidam outros colegas que<br />

não nos conhecem”, declarou.<br />

Bradesco<br />

Para a Bradesco Vida e Previdência,<br />

veterana em Conec e Exposeg, a 18ª edição<br />

do Congresso trouxe uma reflexão<br />

contemporânea do papel da tecnologia<br />

na interação entre corretor, cliente e<br />

mercado. “Somos digitais nas transações<br />

e analógicos no relacionamento. E esse é<br />

o papel do corretor: estar mais próximo<br />

do cliente e usar a inovação como meio,<br />

e não como fim. Afinal, a relação do seguro<br />

é uma relação de confiança, e nós<br />

continuamos acreditando e investindo<br />

no corretor como principal veículo para<br />

estreitar essa relação com o mercado, com<br />

as seguradoras e com o nosso cliente”,<br />

41


exposeg<br />

pontuou o presidente Jorge Nasser.<br />

Representando o braço segurador<br />

da Bradesco, Vinicius Albernaz<br />

reiterou que a Bradesco Seguros tem<br />

investido em tecnologia e processos<br />

tanto para facilitar a rotina do corretor<br />

quanto para lançar novos produtos que<br />

estejam em linha com a necessidade<br />

dos clientes. “Hoje temos gerações<br />

diferentes de clientes, que querem se<br />

relacionar de maneiras diferentes com<br />

as seguradoras. Temos clientes de<br />

16, 20 anos de idade, e de 80 anos. É<br />

importante que nesse relacionamento<br />

a gente entenda a necessidade de cada<br />

um deles”, disse ele, em sua primeira<br />

participação no evento.<br />

Ituran<br />

A Ituran levou algumas inovações<br />

para a Exposeg 2018, como o novo Ituran<br />

com Seguro. Reformulado, o produto<br />

possibilita uma amplitude maior<br />

ao corretor, que agora pode atender<br />

clientes com perfil de baixo e alto risco.<br />

“Damos ao corretor a chance de ter o<br />

controle. Ele poderá agravar o prêmio e<br />

ter uma remuneração maior. Ele passa a<br />

ter o controle de todas as instalações, se<br />

o cliente foi fazer a instalação ou não, e<br />

se está ou não inadimplente”, explicou<br />

o diretor comercial, Roberto Posternak.<br />

O Ituran com Seguro completa 10<br />

anos com mais de 1 milhão de apólices<br />

emitidas e com as companhias HDI,<br />

Mapfre e Liberty como parceiras.<br />

Porto Seguro<br />

Além de exercer a função de consultor,<br />

é importante que o corretor saia<br />

da posição reativa. “Ele deve identificar<br />

no perfil do seu cliente realmente que<br />

necessidade ele tem no conceito puro<br />

de proteção”, aconselhou Roberto<br />

Santos, presidente da Porto Seguro.<br />

Aos corretores parceiros, a companhia<br />

disponibiliza ferramentas analíticas<br />

que identificam que tipo de produto um<br />

determinado cliente tem propensão de<br />

contratação. “É isso que deve mudar<br />

no corretor. Ele precisa enxergar a sua<br />

carteira de clientes como uma joia de<br />

muito valor, mas ele precisa ter uma<br />

postura proativa, utilizando a ajuda das<br />

seguradoras”.<br />

TEx<br />

A primeira participação da TEx<br />

no Conec foi em 2008, ocasião em que<br />

apresentou o Teleport ao mercado. Dez<br />

anos depois, a empresa retornou ao evento<br />

com uma estrutura maior, recebendo<br />

leads e prospects interessados em conhecer<br />

o produto e os novos planos (mais<br />

acessíveis) lançados pela companhia.<br />

“Queremos atender corretores de todos os<br />

portes. Hoje temos a nossa melhor linha<br />

de produtos para atendê-los. Não importa<br />

se ele tem um ou 500 usuários, temos uma<br />

solução para o cliente”, garantiu o CEO,<br />

Omar Ajame.<br />

Argo Seguros<br />

Um seguro voltado a placas fotovoltaicas<br />

foi a novidade da Argo Seguros<br />

para a Exposeg 2018. “A parte de energia<br />

limpa é uma tendência de mercado, é algo<br />

que vai realmente crescer muito. Há um<br />

incentivo governamental para esse setor.<br />

Entendemos que ele é muito promissor”,<br />

justificou Roberto Uhl, gerente de Canais<br />

Digitais. A empresa também aproveitou<br />

a feira para reforçar seus seguros para<br />

bikes e as funcionalidades do Protector,<br />

plataforma digital de vendas já conhecida<br />

no setor.<br />

SulAmérica<br />

Entre as pautas discutidas pela SulAmérica<br />

está sobre como as seguradoras<br />

devem trabalhar com o corretor do futuro,<br />

para apresentar soluções a um público<br />

cada vez mais exigente e com o comportamento<br />

mudando a cada dia. “Acreditamos<br />

que a apresentação de uma oferta<br />

com a combinação de preço, serviço e<br />

conveniência é um diferencial que o corretor,<br />

junto coma a gente, pode apresentar<br />

aos nossos segurados”, declarou André<br />

Lauzana, vice-presidente da companhia.<br />

Segundo ele, isso faz com que a experiência<br />

do consumidor seja diferente e ele<br />

passe a ver tanto no corretor quanto na<br />

seguradora um propósito, que atende às<br />

suas necessidades. “Às vezes, o que falta<br />

é a informação. O corretor preparado<br />

dar vai ter todas as opções aos seus segurados,<br />

seja o agendamento, sejam as<br />

novas tendências de telemetria para uma<br />

precificação, seja em um cotador, em que<br />

a gente diminuiu para três o número de<br />

42


perguntas para um formulário de riscos,<br />

facilitando a interação e a emissão da<br />

nossa apólice de automóvel”, aconselhou.<br />

Liberty Seguros<br />

A experiência da Liberty nos Estados<br />

Unidos mostra que só 2% dos clientes<br />

fecham negócios online. Para que o<br />

corretor cresça junto com a empresa, a<br />

seguradora entrega ferramentas digitais<br />

com o objetivo de que os profissionais<br />

tenham mais exposição no Instagram e<br />

no Facebook. Também oferece treinamentos<br />

para que o corretor desenvolva<br />

sua publicidade. “Por meio de peças de<br />

publicidade que a Liberty oferece, ele<br />

consegue customizar, colocando nome,<br />

logo e uma mensagem para o cliente”,<br />

explicou o CEO, Carlos Magnarelli.<br />

Quiver<br />

Marca criada com a fusão da Sistema<br />

Seguros e da Virtual Softwares, a Quiver<br />

estreou na Exposeg mostrando como o<br />

corretor pode superar os seus limites.<br />

“Em nossa rede de produtos temos softwares<br />

de gestão voltado para pequenas,<br />

médias e grandes corretoras, e também<br />

para o corretor pessoa física”, resumiu<br />

o VP Financeiro e de Operações, Fernando<br />

Rodrigues. Há ainda soluções de<br />

multicálculo através de webservice, com<br />

comunicação direta com a seguradora; e<br />

através de robô, que visa facilitar o dia a<br />

dia do corretor.<br />

MetLife<br />

Há quase 30 anos no mercado, a<br />

MetLife acredita que o corretor precisa<br />

urgentemente entender o que está<br />

ofertando e o que o cliente dele precisa.<br />

“Estamos muito próximos de todos os<br />

colaboradores, com muita preocupação<br />

com o cliente. Mudamos a marca e temos<br />

um posicionamento diferente, para<br />

ver o cliente da melhor forma possível”,<br />

disse Durvalice Fontana, gerente regional<br />

Norte/Nordeste.<br />

Zurich<br />

Seguradora multilinha de negócios, a<br />

Zurich trabalha com produtos que podem<br />

ser vendidos de forma combinada ou<br />

individual e conta com um conjunto de<br />

ferramentas tecnológicas e capacitação<br />

para que os parceiros diversifiquem a<br />

oferta. “O corretor que acompanha a vida<br />

do cliente pode fazer uma boa assessoria<br />

não só num determinado momento, mas<br />

ao longo da vida. As necessidades de<br />

cobertura de risco de uma pessoa não<br />

são estáveis, mudam ao longo da vida,<br />

e não há ninguém melhor para fazer<br />

esse processo de assessoria contínua do<br />

que o corretor”, destacou Edson Franco,<br />

presidente da empresa.<br />

Já o Chief Claims Office, Roberto<br />

Martinez, falou sobre os avanços da<br />

empresa em regulação de sinistros. “Estudamos,<br />

analisamos e trabalhamos com<br />

um processo de regulação de sinistro<br />

baseado em inteligência artificial, inteligência<br />

cognitiva, machine learning, para<br />

melhorar a experiência dos segurados e<br />

corretores. Temos conseguido reduzir<br />

o tempo de regulação de 25 dias para<br />

somente três”, explicou.<br />

Tokio Marine<br />

Com o propósito de mostrar ao<br />

corretor seu desejo de passar uma<br />

mensagem da forma mais simples e<br />

enfrentar o momento das novas formas<br />

de distribuição, a Tokio Marine aposta<br />

na ferramenta Brokertech. O diretor<br />

comercial, Valmir Rodrigues, deixou o<br />

recado: “Vamos disponibilizar diversas<br />

formas de contatar o cliente, mostrando<br />

a ele que você está totalmente dentro do<br />

mundo digital. Isso vai facilitar muito a<br />

vida do corretor”, disse, pedindo que os<br />

profissionais esqueçam a palavra disrupção<br />

e outras mais complexas. “A Tokio,<br />

que vê o corretor como o único canal de<br />

distribuição, vai se esforçar para que o ele<br />

atue no mercado de forma forte e possa<br />

deixar de lado questões do dia a dia para<br />

se dedicar a crescer”.<br />

Sompo Seguros<br />

A Sompo é uma companhia que tem<br />

uma diversificação grande de produtos.<br />

Os ramos elementares representam<br />

35% do portfólio da empresa, enquanto<br />

automóvel fica com 25%. “Precisamos,<br />

mesmo, é olhar o cliente e ter uma gama<br />

completa de produtos para atendê-lo<br />

em todas as suas necessidades”, frisou<br />

Francisco Caiuby Vidigal Filho, CEO<br />

da seguradora.<br />

43


prêmio melhores do seguro 2018<br />

Os destaques do ano<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong><br />

reconhece o trabalho<br />

dos corretores que<br />

mais contribuíram para<br />

o desenvolvimento<br />

técnico e<br />

mercadológico do setor<br />

de seguros brasileiro<br />

São Paulo foi novamente escolhida<br />

para a realização do<br />

Prêmio Melhores do Seguro<br />

– Corretoras, que pela terceira<br />

vez reconheceu as corretoras de seguros<br />

que mais se destacaram no ano. Realizada<br />

na Casa Itaim, zona Sul da cidade, a<br />

cerimônia de entrega dos troféus contou<br />

com a presença de 200 convidados, entre<br />

corretores, executivos de seguradoras e<br />

autoridades do mercado.<br />

O Prêmio visa estimular, promover<br />

e reconhecer o trabalho de corretores de<br />

seguros, serviços e produtos que mais<br />

contribuíram para o desenvolvimento<br />

técnico e mercadológico do setor de<br />

seguros brasileiro. Seu objetivo é reconhecer<br />

aqueles que tiveram uma atitude<br />

empreendedora, que se preocuparam em<br />

desenvolver novas maneiras de chegar<br />

ao consumidor ou de fomentar o crescimento<br />

de sua carteira, seja através de<br />

realinhamentos internos, produtos e serviços<br />

nas carteiras de ramos elementares,<br />

saúde, previdência privada, capitalização<br />

ou resseguros.<br />

Mudança de foco<br />

A primeira edição do Prêmio Melhores<br />

do Seguro foi realizada em 2010<br />

com o objetivo de estimular e reconhecer<br />

a produção de relatos sobre iniciativas<br />

das seguradoras atuantes no Brasil sobre<br />

suas ações de marketing, divulgação,<br />

novos canais, tecnologia, vendas e gestão<br />

cujos resultados obtidos sejam significativos<br />

para seus negócios e/ou para o<br />

mercado de forma geral. A mudança de<br />

foco ocorreu em 2016, quando a <strong>Revista</strong><br />

<strong>Apólice</strong> passou a premiar exclusivamente<br />

corretores de seguros e suas ações.<br />

Os vencedores de 2018<br />

Na edição de 2018, quase 100 corretoras<br />

de seguros pessoa jurídica inscreveram<br />

seus cases de sucesso no hotsite<br />

da <strong>Apólice</strong>. Todos eles traziam grande<br />

diversificação de temas. Uma equipe<br />

interna da revista foi responsável pela<br />

avaliação dos cases e sua classificação, de<br />

acordo com características como relevância<br />

e resultados. Ao final, 33 cases foram<br />

premiados – muitos ligados à tecnologia,<br />

como a digitalização de documentos ou a<br />

utilização de robôs para vendas. Há ainda<br />

o desenvolvimento de produtos exclusivos<br />

ou específicos para a necessidade de<br />

um cliente. Também foram premiadas<br />

iniciativas para o engajamento de colaboradores<br />

e clientes.<br />

A <strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong> agradece a todas<br />

as corretoras de seguros pela participação<br />

no Prêmio Melhores do Seguro 2018 e<br />

anuncia que já estuda mudanças para a<br />

edição de 2019, com a inclusão de empresas<br />

de outros segmentos participantes do<br />

mercado segurador.<br />

Cases premiados 2018<br />

Adminseg – Digitalização de documentos<br />

Aliadoss Seguros e Crédito – Destaque em seguro de vida<br />

Ally – Alle: automação das vendas<br />

Anubis – Live com Gelásio: tira dúvidas em saúde<br />

Aon Holdings – Aon pela vida<br />

Baeta & Associados – Portal agiliza venda de planos de saúde pela internet<br />

Bematize – Gestão de benefícios na Telefônica/Vivo<br />

Camed – Inovação em tecnologia, processos e pessoas<br />

Credrisk – Marketing digital<br />

Emerson Capaz – Ética e qualidade<br />

Fracel – Gerenciamento de riscos pessoais<br />

Frico – Soluções de seguros para multinacionais brasileiras<br />

Gebram – Atendimento customizado para franqueados<br />

Gigliotti – Crescimento regionalizado<br />

Grupo Case – Gestão de saúde integrada<br />

Grupo Exalt – Expansão de corretoras associadas<br />

ID Financial – ID Financial Trainning<br />

Infinity – Focus: apoio às vendas de previdência<br />

JLT Specialty Brasil – Robô de garantia<br />

Rede Lojacorr – Modelo de negócios inovador<br />

Rede Lojacorr – Giftcorr - Programa de benefícios para parceiros<br />

Minuto Seguros – Tsuru Louco: comunicação com colaboradores<br />

Miura – Desenvolvimento de produto exclusivo<br />

Positivo Seguros – Planejamento familiar ideal<br />

San Martin – Plano de sucesso de marketing do franqueado<br />

Segasp Univalores – Capacitação de consultores<br />

Seguros do Brasil – Gestão de vendas em clube de benefícios<br />

Som.us – Som.us online<br />

TDA – Sistema online para Seguros Imobiliários<br />

TGL Consultoria – Diagnóstico de necessidade de proteção<br />

TRR – Aplicativo para gestão de saúde e bem-estar<br />

Vencorr – V-Sales: inteligência digital de seguros<br />

Vigold – Capacitação e incentivo à inovação<br />

44


premiados<br />

Fotos: Antranik Photos<br />

❙ ❙<br />

Maria Filomena Branquinho, presidente do Sincor-MG,<br />

entrega o troféu para Alex de Lima Miranda, diretor da<br />

Adminseg, pelo case “Digitalização de documentos”<br />

❙ ❙<br />

José Edison Martinez, diretor da Aliadoss Seguros e Crédito,<br />

recebe o troféu de Duilio Varnier, superintendente Executivo<br />

da Bradesco Seguros, como “Destaque em seguro de vida”<br />

Denise Gadelha, gerente Comercial, e Guilherme Perondi,<br />

diretor Comercial (à direita), ambos da Swiss Re Corporate<br />

❙ ❙<br />

Solutions Brazil, entregam o prêmio para Alexandre Bueno<br />

Bertuol (centro), diretor Comercial da Ally Corretora de<br />

Seguros, pelo case “Alle: automação das vendas”<br />

❙ ❙<br />

Auri Bertelli, presidente do Sincor/SC, entrega o troféu para<br />

Gelásio Teixeira de Souza, diretor da Anubis Corretora de<br />

Seguros, pelo case “ Gelásio: tira-dúvidas em saúde”<br />

Renê Leitão, superintendente Comercial da Tokio Marine,<br />

❙ ❙<br />

entrega o troféu para Rafaela Matioli, diretora de Consultoria<br />

de Saúde e Benefícios, e Sueli Silva, coordenadora de<br />

Qualidade de Vida, ambas da AON, pelo case “ AON pela vida”<br />

O diretor Comercial Varejo RJ e ES da Tokio Marine, Sergio Brito,<br />

❙ ❙<br />

entrega o prêmio de “Destaque Assessoria de Seguros”<br />

para Luiz Philipe Baeta Neves, presidente, e Philippe Baeta<br />

Neves, diretor, ambos da Baeta & Associados<br />

45


premiados<br />

Ronn Gabay e Maurício Araújo, sócios-diretores da Bematize,<br />

❙ ❙<br />

recebem o prêmio pelo case “Gestão de benefícios na<br />

Telefonica/Vivo”, das mãos de Ana Paula Zacharias Monteiro,<br />

gerente Comercial da Icatu Seguros<br />

Neyana Moreira, diretora de Negócios, Ocione Marques<br />

Mendonça, diretor presidente, e Phillipe Brandão Pinheiro<br />

(à direita), superintendente de Negócios, todos da Camed,<br />

❙ ❙<br />

recebem o troféu pelo case “Inovação em tecnologia,<br />

processos e pessoas”, das mãos de Duilio Varnier,<br />

superintendente Comercial da Bradesco Seguros<br />

❙ ❙<br />

Kent Hendricks, sócio-diretor da Credrisk, recebe o troféu<br />

das mãos de Francisco Pantoja, diretor Executivo da <strong>Revista</strong><br />

<strong>Apólice</strong>, pelo case “ Marketing digital”<br />

❙ ❙<br />

Emerson Capaz, CEO da Emerson Capaz Corretora de<br />

Seguros, recebe o prêmio pelo case “Ética e qualidade” de<br />

Johnny Kristhofer, gerente de Filial da HDI Seguros<br />

❙ ❙<br />

Andreia Araújo, diretora da Previsul, entrega o troféu para<br />

Giovanni Cezimbra Balen, gestor de Riscos Diferenciados da<br />

Fracel, pelo case “Gerenciamento de riscos pessoais”<br />

46<br />

O superintendente Comercial Corporate da Tokio Marine,<br />

❙ ❙<br />

Ricardo Rodrigues, entrega o prêmio para Vicente Glitz,<br />

sócio-diretor da Frico, pelo case “Soluções de seguros para<br />

multinacionais brasileiras”


Julio Sato, diretor Comercial Varejo SP Interior I da Tokio<br />

❙ ❙<br />

Marine, entrega o prêmio pelo case “Atendimento<br />

customizado para franqueados” para Maureci Ferrite<br />

Oliveira, diretor da Gebram Seguros<br />

Luiz Alberto Gigliotti, CEO da Gigliotti Corretora, e Paulo<br />

Cesar de Moura, sócio-proprietário da corretora, recebem o<br />

❙ ❙<br />

prêmio de Mara Borges, presidente da União dos Corretores<br />

de Seguros SP, pelo case “Crescimento regionalizado”. Quem<br />

leva o troféu é o pequeno Antonio<br />

❙ ❙<br />

Rafael Sampaio, CEO do Grupo Case, recebe o troféu<br />

das mãos do presidente do Clube Vida em Grupo-SP,<br />

Silas Kasahaya, pelo case “Gestão de saúde integrada”<br />

Frederico Leopoldo, superintendente Comercial do Grupo<br />

Exalt; Rodrigo Moreno, superintendente Regional da<br />

Bradesco Seguros; João Celso Dalcol, presidente do Grupo<br />

❙ ❙<br />

Exalt; Ademir Cimionato e Fernando José Roveri, ambos<br />

conselheiros do Grupo Exalt recebem o troféu pelo case<br />

“Expansão de corretoras associadas”<br />

Ednir Fornazzari, mentor do Clube dos Corretores de<br />

❙ ❙<br />

Seguros de Osasco, entrega o troféu pelo case “ID Financial<br />

Training”, para Talita Tosi, Érika Crivellari e Lorena Vlan,<br />

sócias da ID Financial<br />

O presidente da Academia Nacional de Seguros e<br />

Previdência, João Marcelo dos Santos (2º à direita), entrega<br />

❙ ❙<br />

o troféu pelo case “Apoio às vendas de previdência” para a<br />

Infinity, representada por Justiniano Taveira, Rodrigo Afonso<br />

Ferreira e Bruno Yuti Taketomi, diretores Comerciais<br />

47


premiados<br />

Maurício Ramos, gerente Comercial Senior da Swiss Re<br />

Corporate Solutions Brazil; Stephanie Zalcman, diretora<br />

de Garantia da JLT Specialty Brasil; Rafael Rodrigues, head<br />

Property Empresarial da Swiss Re Corporate Solutions Brazil;<br />

Tatiana Moura, vice-presidente; Larissa Varela, especialista<br />

❙ ❙<br />

Técnica; Camila Marques, analista de Projetos; e Robson<br />

Carvalho da holding JLT Brasil receberam o prêmio pelo case<br />

“Robô de Garantia”<br />

O presidente da Previsul, Renato Pedroso, entrega o troféu a<br />

Ana Clara Baptistella, analista de Comunicação; Adriana<br />

❙ ❙<br />

Cordeiro, analista de Marketing; e Sandro Ribeiro dos Santos,<br />

diretor de Tecnologia da Rede Lojacorr, pelo case “ Modelo<br />

de negócios inovador”<br />

Marcelo Valêncio, gerente da Filial Santana da HDI, entrega<br />

❙❙<br />

prêmio pelo case “ GiftCorr, programa de benefícios para<br />

parceiros” para os representantes da Rede Lojacorr: Ana<br />

Clara Baptistella, Adriana Cordeiro e Sandro Ribeiro dos Santos<br />

❙ ❙<br />

Rosana Cândida Ramos, assessora Comercial da Icatu,<br />

entrega o troféu pelo case “Tsuru Louco: comunicação com<br />

os colaboradores” para Marcelo Blay, CEO da Minuto Seguros<br />

O presidente do CVG-RJ, Carlos Ivo Gonçalves (2º à esquerda),<br />

entrega o troféu pelo case “Desenvolvimento de produto<br />

❙ ❙<br />

exclusivo” para os representantes da Miura Corretora de<br />

Seguros: Fabio Miura, CEO; Fernando Miazaqui, gerente;<br />

Paulo Miura, diretor, e Helio Silva, coordenador<br />

48<br />

Gustavo Bentes, diretor Executivo da Positivo Seguros,<br />

❙ ❙<br />

e Regina Bentes, diretora Executiva da Ideal Consultoria,<br />

recebem o troféu do diretor Comercial da SulAmérica,<br />

Luciano Lima, pelo case “Planejamento Familiar Ideal”


Rodrigo Moreno, superintendente Executivo da Bradesco<br />

Seguros, entrega o prêmio para Vanessa Alves, diretora<br />

❙ ❙<br />

Comercial, e Samilo Lopes, diretor de Marketing, ambos<br />

da San Martin Corretora, pelo case “ Plano de sucesso de<br />

marketing do franqueado”<br />

Coriolano Teixeira de Oliveira (centro), gerente Comercial da<br />

❙ ❙<br />

Icatu, entrega troféu a Marcelo Rea, Emerson Soares, Ricardo<br />

Tarantello e Mauro Sergio Lovalho, todos diretores da<br />

Segasp Univalores, pelo case “Capacitação de Consultores”<br />

Sandro Cesar Alarcão, diretor Executivo da Seguros do Brasil,<br />

❙ ❙<br />

recebe o troféu de Osmar Bertacini, presidente da<br />

Associação Paulista dos Técnicos de Seguros, pelo case<br />

“Gestão de vendas em clube de benefícios”<br />

Marcos Colantonio (2º à direta), presidente da Aconseg SP,<br />

❙ ❙<br />

entrega o prêmio pelo case “Som.us Online” para Diovanni<br />

Simim, gestor do projeto; Raquel Monteiro, marketing; e<br />

Fabio Basilone, CEO de Whole Sale da Som.us<br />

Jocimar de Carvalho, mentor do Clube dos Corretores de<br />

❙ ❙<br />

Seguros do ABC, entrega troféu para Sergio Habibe Costa,<br />

sócio-diretor da TDA Corretora de Seguros, pelo case<br />

“Sistema online para seguros”<br />

❙ ❙<br />

Andreia Araujo, diretora da Previsul, entrega prêmio pelo<br />

case “ Diagnóstico de necessidade de proteção” para<br />

Rogério Abreu de Araújo, diretor da TGL Consultoria<br />

49


premiados<br />

Armando Alcoforado, diretor Comercial, e Marusia Gomez,<br />

CEO, ambos da Ikê Assistência, entregam troféu pelo case<br />

❙ ❙<br />

“Aplicativo para gestão de saúde e bem-estar” para Waleska<br />

Confortini, superintendente de Canais de Atendimento, e<br />

Fabio Herszkowicz, CEO da TRR Corretora de Seguros<br />

Francisco Pantoja, da <strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong>, entrega troféu pelo<br />

case “ V-sale: inteligência digital de seguros”, para Guilherme<br />

❙ ❙<br />

Caraciolo, partner de Tecnologia; Rodrigo Simões, CEO;<br />

Victor Guerra, head de Tecnologia e Inovação; e Diniz<br />

Cavalcanti, Produto e Marketing da Vencorr Corr. de Seguros<br />

Kelly Lubiato, diretora de Redação da <strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong>,<br />

entrega o prêmio pelo case “Capacitação e incentivo à<br />

❙ ❙<br />

inovação” para Guilherme Grunfeldt, gerente Comercial;<br />

Vigold Grunfeldt, sócio fundador; e Ramon Grunfeldt,<br />

gerente Geral, todos da Vigold Corretora de Seguros<br />

50


flashes<br />

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52<br />

flashes


53


case premiado | baeta<br />

Portal agiliza venda de planos<br />

de saúde pela internet<br />

Um serviço gratuito foi colocado<br />

à disposição dos corretores de<br />

seguros que atuam junto à Baeta<br />

& Associados. Trata-se de<br />

um portal para venda de planos de saúde.<br />

O portal www.saude.baeta.com.br é uma<br />

solução tecnológica cujo objetivo é ajudar<br />

o corretor de seguros parceiro a diversificar<br />

e ampliar sua carteira de negócios,<br />

sempre com o foco nos planos de saúde.<br />

A previsão é de que mais de mil corretores<br />

de seguros da Baeta & Associados<br />

serão beneficiados pela ferramenta, com<br />

a geração de aumento na produção destes<br />

profissionais em cerca de 20% a 30% do<br />

faturamento. “Esta é uma ferramenta<br />

única no mercado. É muito boa, mas o<br />

mais importante mesmo são as pessoas<br />

que irão utilizá-las”, afirmou o presidente<br />

da Baeta & Associados, Luiz Philipe<br />

Baeta Neves.<br />

O projeto foi idealizado pela Segbox,<br />

empresa de tecnologia e marketing digital<br />

do Grupo Baeta, que tem desenvolvido<br />

sites para várias entidades do mercado,<br />

como o Sindicato dos Corretores de Seguros<br />

(Sincor-RJ), o CVG-RJ e de várias<br />

corretoras de seguros.<br />

O portal possibilita a corretores e<br />

clientes o pedido de cotação de plano<br />

Sergio Brito, diretor Comercial Varejo RJ da Tokio Marine, entrega o prêmio para Luiz<br />

Philipe Baeta Neves, presidente, e Philippe Baeta Neves, diretor da Baeta & Associados<br />

❙❙João Arthur Baeta Neves, da Segbox<br />

de saúde online. Os clientes, ao solicitarem<br />

a cotação, são automaticamente<br />

direcionados para um corretor parceiro,<br />

identificado por geolocalização, mais<br />

próximo a eles. Além disso, o portal fornece,<br />

de forma clara, rápida e objetiva, a<br />

comparação dos planos escolhidos das<br />

sete seguradoras e operadoras que são<br />

parceiras da Baeta & Associados: Amil,<br />

Assim, Bradesco, Golden Cross, Intermédica,<br />

Sompo e SulAmérica.<br />

Segundo João Arthur Baeta Neves,<br />

que comanda a Segbox, a ferramenta de<br />

cotação é simples e prática. Com poucos<br />

cliques, o corretor já terá uma apresentação<br />

detalhada, incluindo valores e rede<br />

credenciada, entre outros, para enviar ao<br />

cliente. “Faremos a assessoria do início<br />

ao fim, ou seja, acompanharemos desde<br />

a criação da cotação até a implantação<br />

do plano”, explica o executivo, acrescentando<br />

que o serviço é totalmente gratuito<br />

e exclusivo para corretores parceiros da<br />

Baeta & Associados.<br />

Ao justificar a escolha do ramo saúde,<br />

ele lembra que o mercado de assessorias<br />

cresceu voltado quase que exclusivamente<br />

para os seguros de automóvel e ramos<br />

elementares. Com o passar dos anos, foi<br />

identificada uma demanda crescente para<br />

os corretores “automoveiros” a venderem<br />

outros ramos. “Pesou muito nesta decisão<br />

o avanço do setor de saúde, que representa<br />

27% da carteira global das seguradoras.<br />

Se for considerado todo o mercado, incluindo<br />

operadoras, no ano passado, por<br />

exemplo, a receita com planos de saúde<br />

somou R$ 196,2 bilhões, com incremento<br />

de 10% em comparação a 2016. E a tendência<br />

de crescimento deve ser mantida<br />

nos próximos anos. Além disso, há uma<br />

expectativa de aumento significativo da<br />

produção total dos corretores parceiros<br />

no ramo saúde, hoje na faixa de 20%”,<br />

completa.<br />

54


case premiado | grupo exalt<br />

Expansão de corretoras<br />

associadas<br />

Apenas dois anos. Esse foi o<br />

tempo que o Grupo Exalt<br />

levou para mais que triplicar<br />

o número de corretoras associadas<br />

à empresa. Vencedora do Prêmio<br />

Melhores do Seguro 2018 – Corretoras<br />

com o case “Expansão de corretoras<br />

associadas”, a empresa, sediada em Campinas,<br />

interior de São Paulo, somava 11<br />

corretoras em sua formação inicial até<br />

2016. Começou 2017 com 28 unidades<br />

e traçou um planejamento estratégico<br />

para alcançar a marca de 50 corretoras<br />

associadas até o final do mesmo ano.<br />

O superintendente comercial do<br />

Grupo, Frederico Leopoldo, comenta<br />

que inicialmente a ideia era alcançar esse<br />

objetivo em 2018. “Reduzir o prazo foi<br />

uma meta ousada”, reconhece. Para isso,<br />

a empresa colocou em prática um plano<br />

bem desenhado. Entre as principais estratégias<br />

traçadas pela empresa estavam<br />

a definição do público alvo e critérios<br />

de escolha, o alinhamento e consulta<br />

às seguradoras parceiras, a divulgação<br />

e indicações internas, a apresentação<br />

profissional do modelo de negócio, além<br />

da triagem e seleção dos interessados.<br />

“Toda a expansão foi baseada em<br />

uma série de critérios de escolhas e houve,<br />

de fato, uma seleção dessas corretoras.<br />

A estratégia era uma corretora associada<br />

indicar outra corretora. Feita a indicação,<br />

cada corretora selecionada passava por<br />

um crivo para que seu ingresso no Grupo<br />

fosse validado”, reforça o executivo.<br />

Se o primeiro ponto era a indicação<br />

de uma empresa que, de certo modo, já<br />

mantinha um relacionamento com as corretoras<br />

dentro do Grupo, outros aspectos<br />

levados em consideração eram o histórico<br />

dessa corretora no mercado e sua estrutura<br />

mínima de pessoas, processos e tecnologia.<br />

Era imprescindível que a empresa<br />

escolhida fosse capaz de, ao entrar no<br />

Grupo Exalt, interagir com tudo aquilo<br />

que a empresa oferece. “Não faria sentido<br />

Ademir Cimionato, conselheiro; Frederico Leopoldo, superintendente comercial;<br />

João Celso Dalcol, presidente do Grupo Exalt e Fernando José Roveri, conselheiro<br />

trazermos uma corretora que não pudesse<br />

absorver o que oferecemos de benefícios”,<br />

explica Frederico. O perfil empreendedor<br />

dos sócios-proprietários das corretoras<br />

também foi avaliado e utilizado para auxiliar<br />

no processo de evolução do Grupo.<br />

A marca de 50 corretoras associadas<br />

foi alcançada em janeiro deste ano. O próximo<br />

passo, de acordo com o superintendente<br />

comercial, será consolidar o modelo<br />

e a operação com as empresas escolhidas.<br />

“Estamos bem ‘pé no chão’, mesmo. O ano<br />

de 2018 será de consolidação do modelo<br />

e contratamos algumas consultorias para<br />

nos assessorar nesta tarefa. A partir de<br />

2019, começaremos a atuar mais forte<br />

no processo de desenvolvimento dessas<br />

corretoras”, adianta. Nos próximos anos,<br />

o Grupo Exalt deverá investir ainda mais<br />

em benefícios para os associados, fortalecer<br />

as parcerias já consolidadas, focar em<br />

tecnologia e processos e, principalmente,<br />

em capacitação das pessoas – tanto corretores<br />

como colaboradores e sucessores.<br />

“O futuro caminha para esse lado”,<br />

conclui Frederico Leopoldo, que pelo<br />

segundo ano consecutivo comemora<br />

a conquista do Prêmio Melhores do<br />

Seguro. “Em 2017, falamos do nosso<br />

modelo de negócio e saímos vitoriosos.<br />

Repetimos o feito este ano. Temos uma<br />

gratificação enorme pela <strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong><br />

e é uma felicidade muito grande<br />

ganhar esse prêmio”.<br />

55


A<br />

Fracel Corretora de Seguros<br />

atua no segmento há 27 anos.<br />

Possui 60 funcionários, sendo<br />

27 deles na matriz, localizada<br />

em Chapecó (SC). Outros 33 ficam dispostos<br />

em suas 12 filiais espalhadas pelos<br />

estados de Santa Catarina, Rio Grande do<br />

Sul e Goiás. A empresa tem hoje 16.785<br />

clientes, mas conta com uma carteira de<br />

mais de 120 mil segurados devido ao<br />

grande volume de apólices de seguro<br />

de Vida em Grupo. Foi justamente o excessivo<br />

número de sinistros em grandes<br />

grupos de seguro de Vida que levou a<br />

companhia a gerenciar riscos pessoais.<br />

“As causas de boa parte desses sinistros<br />

poderiam ter sido evitadas”, afirma Giovanni<br />

Cezimbra Balen, gestor de Riscos<br />

Diferenciados da corretora.<br />

Para gerenciar esses riscos, foi realizado<br />

um mapeamento minucioso de cada<br />

sinistro registrado nos últimos três anos.<br />

Nos tópicos avaliados estavam as razões<br />

de suas causas e o período de diagnóstico<br />

de doença, além da confecção da tábua de<br />

mortalidade (óbitos esperados no grupo) e<br />

a comparação com a tábua de morbidade<br />

(doenças esperadas) levantada pela operadora<br />

do plano de saúde do grupo. As<br />

principais doenças que acometiam os secase<br />

premiado | fracel<br />

Gerenciamento<br />

de riscos pessoais<br />

gurados foram ranqueadas<br />

e estudadas. Treinamentos<br />

junto à comissão interna<br />

de prevenção de acidentes<br />

foram realizados para<br />

redução de acidentes de<br />

trânsito e de trabalho,<br />

assim como inspeções<br />

internas nas fábricas com<br />

o objetivo de observar a<br />

exposição a riscos que<br />

poderiam acometer o grupo<br />

segurado (como o uso<br />

de ferramentas cortantes<br />

e pneumáticas, por<br />

exemplo). A detecção de<br />

fraudes em sinistros de<br />

invalidez por acidente foi<br />

outra medida importante para a redução<br />

da sinistralidade.<br />

Todo o mapeamento foi feito via<br />

sistema ASA (A step ahead), que gera<br />

um relatório das causas principais e secundárias<br />

dos sinistros de vida. “Usamos<br />

informação a serviço da prevenção”,<br />

resume Giovanni. “O sistema foi desenvolvido<br />

e parametrizado por nós no<br />

decorrer dos últimos anos. De posse das<br />

estatísticas, começamos a comparar os<br />

níveis de ocorrências (por causa) com os<br />

Equipe Fracel<br />

índices nacionais e internacionais”, explica<br />

o executivo. As causas que apresentam<br />

“desvios” nos índices passam a ser tratadas<br />

em conjunto com os estipulantes e,<br />

por sua vez, com as operadoras de planos<br />

de saúde. Como a natimortalidade, por<br />

exemplo, que apresentava índices superiores<br />

à média nacional e internacional.<br />

Feito o estudo, descobriu-se que 50%<br />

dos casos podem ser evitados com um<br />

pré-natal adequado, o que não acontece.<br />

“A maioria dos casos estão vinculados<br />

à diabetes ou hipertensão arterial das<br />

gestantes. Ou seja, o ‘mapeamento’ no<br />

grupo de gestantes para diagnosticar<br />

precocemente a pré-existência de uma<br />

dessas doenças, e um pré-natal adequado,<br />

pode salvar a vida dos bebês e, obviamente,<br />

evitar uma depressão nas mães que<br />

perdiam seus filhos”, justifica.<br />

Isso se repete em inúmeras outras<br />

doenças, como as pulmonares. Grupos de<br />

doenças crônicas foram criados para um<br />

acompanhamento mais próximo da enfermidade,<br />

postergando a vida dos pacientes e<br />

aumentando sua qualidade de vida.<br />

Esse trabalho, segundo Giovanni, é<br />

bastante curioso pelo conflito de interesses:<br />

a corretora e a seguradora de Vida<br />

56


produto | riscos cibernéticos<br />

esperam que a pessoa tenha o melhor<br />

tratamento e sua vida postergada pelo<br />

maior prazo possível, e para isso, muitas<br />

vezes, depende de longas internações –<br />

considerado o pior sinistro pela ótica do<br />

seguro saúde. Mas, o mais difícil nesse<br />

processo foi a aproximação da operadora.<br />

“Queira ou não, podemos concorrer<br />

com eles em Saúde, e eles conosco no<br />

seguro de Vida”, lembra. “É um trabalho<br />

que exige muita cautela e paciência das<br />

partes para chegar ao ‘acordo’ de trocar<br />

informações”.<br />

Conhecimento<br />

O principal recurso empregado nesse<br />

processo foi o conhecimento. Utilizar,<br />

por analogia, o conhecimento adquirido<br />

em Gerenciamento de Riscos industriais<br />

para a mitigação de riscos pessoais é<br />

algo ainda pouco falado ou comentado<br />

em nível mundial. Por isso, investir em<br />

conhecimento, seja qual for a área, é<br />

extremamente importante e necessário<br />

para que a empresa ou o profissional se<br />

destaque no mercado.<br />

“Na corretagem de seguros, a maioria<br />

dos profissionais se limita a fazer o<br />

básico. Negócios transacionais, sem uma<br />

consultoria mais aprofundada ao segurado.<br />

E isso nos diferencia”, avalia Giovanni.<br />

A Fracel, por exemplo, já fez três certificações<br />

internacionais e foi aprovada no<br />

exame CPC1 da Confederação Nacional<br />

das Seguradoras (CNseg), fator que para<br />

o executivo faz a corretora competir em<br />

condições de igualdade com as corretoras<br />

multinacionais, que geralmente possuem<br />

maior conhecimento técnico.<br />

Resultados<br />

A melhora na qualidade de vida<br />

do grupo reduz o número de sinistros e<br />

aumenta a expectativa de vida dos segurados.<br />

Também alavanca a credibilidade<br />

junto às companhias seguradoras, que<br />

estão naturalmente interessadas em diminuir<br />

os custos com as indenizações.<br />

“A própria sociedade se beneficia quando<br />

os sinistros são controlados, pois vidas<br />

são salvas e os recursos preservados”,<br />

declara Giovanni. Estudos revelam ainda<br />

que a ansiedade é reduzida, uma vez que<br />

o segurado sabe que a empresa está preocupada<br />

com o seu bem-estar e, mesmo<br />

que ocorra um sinistro, o seguro estará<br />

ali para garantir a indenização.<br />

A ação de gerenciar riscos pesso-<br />

“A ação de gerenciar<br />

riscos pessoais é parte<br />

de um projeto que está<br />

sendo desenvolvido<br />

pela Fracel e que deve<br />

ser apresentado pela<br />

corretora em uma<br />

premiação na Espanha<br />

no próximo ano”<br />

ais é parte de um projeto que está sendo<br />

desenvolvido pela Fracel e que deve<br />

ser apresentado pela corretora em uma<br />

premiação na Espanha no próximo ano.<br />

Seu impacto ainda não foi mensurado.<br />

Por ora, a companhia pretende expandir<br />

as ações para outras doenças, hábitos e<br />

atitudes preventivas. Mas Giovanni garante<br />

que, a cada dia, surge algum fator<br />

novo que vem a somar nessa operação.<br />

Projetos<br />

A Fracel é desafiada a se manter<br />

em constante movimento e acompanhar<br />

as inovações do mercado de seguros.<br />

“Olhando por essa ótica, sempre temos<br />

e teremos boas práticas e inovações que<br />

permitirão concorrer às próximas premiações.<br />

Acreditamos no nosso capital<br />

humano”, garante o executivo.<br />

Na constante busca de conhecimento,<br />

surgem também novas ideias. Nesse<br />

sentido, a empresa trará ao Brasil duas<br />

modalidades de seguro que já existem<br />

lá fora e que ainda não foram exploradas<br />

por aqui. Uma delas é ligada à matriz<br />

econômica da região Sul (agronegócio)<br />

e, outra, ligada a órgãos governamentais.<br />

“Temos condições de dobrar de<br />

tamanho em apenas três anos por conta<br />

de novos projetos. Considerando que não<br />

somos pequenos, é bastante audacioso,<br />

mas plenamente possível por conta desses<br />

novos negócios”, finaliza.<br />

Fracel Corretora<br />

de Seguros<br />

❙❙Cris Balen, Sinistros Vida e Giovanni Cezimbra Balen, gestor de Riscos Diferenciados<br />

Sede: Chapecó (SC)<br />

Número de funcionários: 60 (27 na<br />

matriz e 33 dispostos nas filiais em SC,<br />

RS e GO)<br />

57


case premiado | gebram<br />

Atendimento customizado<br />

para franqueados<br />

A<br />

Gebram Corretora de Seguros<br />

vislumbrou a oportunidade de<br />

ampliar o atendimento a um<br />

grande cliente, um forte grupo<br />

franqueador do Brasil. A rede franqueada<br />

conta com mais de 1.150 lojistas espalhados<br />

pelo país, que necessitavam de um<br />

trabalho customizado.<br />

O trabalho para a elaboração de um<br />

portal para o atendimento aos franqueados<br />

foi realizado a seis mãos. Neste<br />

case de worksite de sucesso, o Portal de<br />

Seguros do Franqueado passou a oferecer<br />

cotação para os seguros de automóvel,<br />

residencial, empresarial e de vida e acidentes<br />

pessoais.<br />

O desenvolvimento foi realizado a<br />

partir de informações fornecidas pelo<br />

cliente do comportamento e das necessidades<br />

dos franqueados. Depois, o trabalho<br />

de efetiva criação do portal levou em<br />

conta itens como navegabilidade e fácil<br />

visualização, para que os franqueados<br />

tivessem acesso às informações de forma<br />

transparente e rápida.<br />

Além do site, também foi criada e<br />

disponibilizada aos franqueados uma<br />

58<br />

Central de Atendimento<br />

exclusiva e<br />

uma linha 0300 direta.<br />

Desde então, são<br />

realizados inúmeros<br />

atendimentos por mês.<br />

Este projeto foi<br />

feito numa parceria<br />

muito próxima entre<br />

a diretoria Comercial<br />

da Gebram Corretora<br />

de Seguros, a equipe<br />

de Tecnologia da Informação<br />

da corretora<br />

e das seguradoras<br />

parceiras. Ao longo<br />

❙ de três meses, quinze ❙<br />

Julio entregou<br />

pessoas estiveram envolvidas no desenvolvimento<br />

do portal.<br />

Desde a implantação do portal, em<br />

dezembro de 2016, já foram comercializados<br />

mais de 1,1 mil produtos para<br />

franqueados, proprietários, familiares e<br />

colaboradores. Destes, 943 clientes ainda<br />

estão ativos, sendo que 55% são do ramo<br />

de seguros empresariais e 18% do ramo<br />

de automóveis.<br />

Fernando Gebram, Fernando Damasco, Julio Sato (Tokio Marine) e Vitor Oliveira<br />

Sato, diretor comercial Varejo SP da Tokio Marine,<br />

o troféu para Maureci Ferrite, diretor da Gebram<br />

Além do atendimento via Portal, o<br />

canal via telefone 0300 recebe chamadas<br />

para departamentos exclusivos, como<br />

sinistro, cobrança e vendas. A comunicação<br />

sobre as novidades em termos<br />

de produtos e serviços é realizada via<br />

e-mail marketing. O mais importante é<br />

que existe uma dedicação exclusiva ao<br />

público ligado à Franqueadora.<br />

O modelo desenvolvido para o atendimento<br />

deste cliente pode ser replicado<br />

para outras redes franqueadas, o que<br />

promove a disseminação da cultura do<br />

seguro e a transparência de informações<br />

para os clientes.<br />

Com o atendimento realizado na<br />

ponta aumenta a velocidade com que o<br />

cliente final recebe as respostas, o que<br />

amplia também o seu grau de satisfação<br />

com os produtos.<br />

Para as seguradoras, este trabalho<br />

pioneiro também abre novas frentes de<br />

negócios.<br />

Agora, o portal já atende também<br />

demandas por seguro viagem e seguro<br />

para equipamentos eletroportáteis. É uma<br />

evolução que acontece de forma continua,<br />

pois à medida em que surgem as novas<br />

demandas é possível agregar novas funcionalidades<br />

e produtos ao Portal.


case premiado | gigliotti<br />

Crescimento regionalizado<br />

Há 26 anos, com o objetivo<br />

de proporcionar um estilo<br />

diferente de atendimento e<br />

administração dos anseios<br />

dos clientes, nascia, em Barra Bonita, a<br />

Gigliotti Seguros. Os fundadores Luiz<br />

Alberto Gigliotti e Antonio Julio Gigliotti<br />

Neto ainda baseiam-se neste mesmo<br />

foco para capitanear o crescimento e a<br />

expansão da empresa.<br />

Atuando em todo o estado de São<br />

Paulo, a Gigliotti já possui escritórios em<br />

20 cidades. O crescimento da empresa<br />

foi fortalecido pela aquisição de 16 corretoras<br />

de seguros no estado. Já há mais<br />

duas empresas em negociação para o ano<br />

de 2019, inclusive fora do estado de São<br />

Paulo. Seu mix de carteira, apesar de ter<br />

62% voltados para o seguro de automóvel,<br />

contempla também os seguros de<br />

pessoas, com 20%, e o restante em ramos<br />

elementares.<br />

Preocupada com a sustentabilidade,<br />

não apenas do seu negócio mas do mundo,<br />

como um todo, a Gigliotti investiu em<br />

um sistema de geração de energia solar<br />

fotovoltaica, para diminuir a emissão dos<br />

gases causadores de efeito estufa. Esta<br />

usina fotovoltaica alimenta 14 unidades<br />

da empresa.<br />

Mapa de<br />

São Paulo<br />

Atuação<br />

Araraquara, Catanduva, Lins, Araras,<br />

Hortolândia, Piracicaba, Barra<br />

Bonita, Ibitinga, Ribeirão Preto,<br />

Bauru, Itápolis, São Paulo, Cajuru,<br />

Jaú, Sumaré, Campinas e Novo<br />

Horizonte, São José do Rio Preto.<br />

A sua força na região do interior<br />

de São Paulo pode ser verificada pela<br />

presença em diversos universos diferentes.<br />

Por exemplo, a corretora de seguros<br />

patrocina várias equipes esportivas amadoras,<br />

em várias cidades nas quais atua. A<br />

marca já esteve presente no uniforme do<br />

Esporte Clube XV de Novembro de Jaú,<br />

tendo alcançado sucesso na divulgação<br />

por meio do esporte. Para o futuro a<br />

empresa planeja intensificar. No esporte<br />

amador destaca-se a equipe de Futebol de<br />

Barra Bonita, campeã amadora de 2017 e<br />

o Barcelona Futebol Clube de Hortolândia,<br />

também campeão amador de 2017.<br />

É importante ressaltar também a atuação<br />

de um dos sócios da corretora de seguros,<br />

Luiz Alberto Gigliotti, é narrador<br />

esportivo há quase 20 anos. Ele trabalhou<br />

em várias rádios do interior de São Paulo,<br />

como Rádios Jauense e Piratininga em<br />

Jaú, emissora da Barra, Canoa Grande<br />

em Igaraçu do Tietê, Cultura de Dois<br />

Córregos, Regional de Lins<br />

entre outras. O objetivo é<br />

a divulgação da empresa e<br />

dos produtos, o que sempre deu<br />

ótimo retorno, principalmente na<br />

fixação da marca Gigliotti.<br />

Por tudo isso, a expectativa da<br />

Gigliotti Corretora para 2019 é a melhor<br />

possível, continuando o processo<br />

de fusões e aquisições para o seu crescimento.<br />

59


cases premiados | lojacorr<br />

Modelo de negócios inovador<br />

Com presença nacional, a Rede<br />

Lojacorr se tornou parceira<br />

estratégica para distribuição de<br />

seguros em todo o país. Oferece<br />

às corretoras soluções em seguros, resseguros,<br />

produtos financeiros, canais estratégicos<br />

e operações especiais. Distribuída<br />

em 21 estados mais o Distrito Federal, a<br />

Rede conta com o suporte de 180 colaboradores.<br />

Sua sede administrativa fica<br />

em Curitiba, no Paraná, enquanto a sede<br />

comercial está instalada em São Paulo.<br />

O modelo de negócios da companhia<br />

beneficia atualmente mais de 1,1 mil<br />

profissionais de seguros. Com presença<br />

nacional por meio de 50 unidades e<br />

corretores distribuídos em mais de dois<br />

mil municípios, além da parceria com 36<br />

seguradoras, a Rede protege mais de 300<br />

mil segurados, entre famílias e empresas.<br />

Essa capilaridade impacta na distribuição<br />

de seguros no Brasil, pois algumas<br />

seguradoras não possuem tanta presença<br />

geográfica. Por isso, sua atuação tem sido<br />

determinante para o delineamento de estratégias<br />

e investimentos de parceiros – ou<br />

para os que, por este motivo, se interessam<br />

pela parceria e buscam crescer juntos.<br />

Evolução<br />

A Rede Lojacorr foi fundada em<br />

1996 com a proposta de desenvolver soluções<br />

comerciais para corretoras de seguros<br />

na região de Curitiba (PR) através do<br />

desenvolvimento do modelo de negócio<br />

e da plataforma de tecnologia. Hoje, atua<br />

em todo o país aumentando a eficiência<br />

e a competitividade de corretoras de<br />

todos os portes. Muitos entraves, porém,<br />

surgiram até se alcançar esse resultado.<br />

“Enfrentamos vários desafios no início<br />

da nossa operação, desde a validação<br />

do modelo de negócio ao reconhecimento<br />

do mercado. Muitos nos viam como uma<br />

ameaça e não entendiam o nosso propósito”,<br />

recorda Sandro Ribeiro, diretor<br />

de Tecnologia da Rede. Foi através do<br />

trabalho em conjunto com corretores e<br />

seguradoras que a proposta da companhia<br />

ficou mais clara. As pessoas, enfim,<br />

60<br />

❙❙<br />

Sandro Ribeiro, diretor de Tecnologia<br />

começaram a compreender o objetivo da<br />

empresa: levar soluções para corretores<br />

e seguradoras parceiras na distribuição e<br />

comercialização de seus produtos. “Hoje,<br />

temos muito orgulho em falar que a Rede<br />

é um organismo vivo. Através do compartilhamento,<br />

todos se transformam a cada<br />

dia”, comemora o executivo.<br />

Por intermédio da Rede, corretores<br />

e seguradoras nacionais e multinacionais<br />

conectam-se por meio do Broker One,<br />

plataforma de soluções tecnológicas que<br />

integra corretores, unidades, BackOffice<br />

operacional, gestão comercial, demais<br />

áreas e parceiros. Com essa ferramenta, a<br />

Lojacorr consegue ter uma maior conectividade<br />

e agilidade dos seus negócios, facilitando<br />

o acesso e o compartilhamento<br />

das informações da rede.<br />

Foco na expansão<br />

No primeiro semestre deste ano, a<br />

Rede obteve um crescimento de 22,38%,<br />

três vezes acima do registrado pelo mercado<br />

segurador. Considerando a produção<br />

do consórcio e demais produtos financeiros,<br />

foram atingidos R$ 250 milhões em<br />

produção de janeiro a junho, o que projeta<br />

a produção final em 2018, acima do meio<br />

bilhão. Já de janeiro a agosto deste ano,<br />

a empresa contou com a entrada de 174<br />

novas corretoras de seguros, totalizando<br />

1.081 integrantes. Mantendo o foco na<br />

expansão, a companhia pretende atingir<br />

a marca de dois mil parceiros até 2021.<br />

“Estamos atuando na expansão de<br />

nossas unidades. Apesar de estarmos em<br />

mais de dois mil municípios, acreditamos<br />

que a Rede possa se expandir ainda a<br />

outras regiões”, declara Ribeiro.


Giftcorr – Programa de<br />

benefícios para parceiros<br />

Um programa que visa reconhecer<br />

o trabalho desenvolvido<br />

pelas corretoras de seguros e<br />

unidades da Rede Lojacorr em<br />

todo o país levou a companhia a mais de<br />

uma conquista no Prêmio Melhores do<br />

Seguro 2018 – Corretoras. O projeto,<br />

intitulado como Giftcorr, foi desenvolvido<br />

em parceria com a Dotz, empresa<br />

líder em programa de fidelidade no varejo<br />

brasileiro.<br />

“Por realizarmos várias campanhas<br />

exclusivas para as nossas corretoras em<br />

conjunto com as seguradoras parceiras,<br />

vimos a necessidade de desenvolver um<br />

programa que unisse todos os benefícios<br />

em um só lugar”, afirma o diretor de Canais<br />

Estratégicos e Operações Especiais,<br />

Marcelo Amaral. Por meio do Giftcorr,<br />

os parceiros da Rede passaram a ter uma<br />

forma simplificada e única de receber os<br />

prêmios, além de flexibilidade na troca,<br />

por meio de 50 mil itens como produtos,<br />

viagens e experiências disponíveis no<br />

Catálogo Dotz. Todos os itens e outras<br />

novidades podem ser acessados e resgatados<br />

por prêmios como eletrônicos,<br />

eletrodomésticos, itens de vestuário,<br />

entretenimento, passagens aéreas e hospedagens.<br />

Também é possível fazer recargas<br />

de celular e realizar o pagamento de<br />

contas. Os pontos podem ser acumulados<br />

pelo mesmo CNPJ ou CPF.<br />

Campanhas especiais estão sendo<br />

desenvolvidas em conjunto com as seguradoras<br />

e demais parceiras da Rede,<br />

promovendo produtos exclusivos, qualidade<br />

no atendimento, e estimulando<br />

o desenvolvimento da produção por<br />

“Por realizarmos várias<br />

campanhas exclusivas<br />

para as nossas corretoras<br />

em conjunto com as<br />

seguradoras parceiras,<br />

vimos a necessidade<br />

de desenvolver um<br />

programa que unisse<br />

todos os benefícios em<br />

um só lugar”<br />

Marcelo Amaral, diretor de Canais<br />

Estratégicos e Operações Especiais<br />

segmentação. Por meio da iniciativa, os<br />

participantes cadastrados acumulam pontos<br />

nas compras do dia a dia em parceiros<br />

físicos e online da Dotz. Depois, os Dotz<br />

são trocados por produtos e serviços via<br />

aplicativo, em parceiros físicos ou no<br />

próprio site da Dotz.<br />

“Lançamos o Giftcorr com três<br />

campanhas. Todas as corretoras de seguros<br />

da Rede Lojacorr podem participar.<br />

Porém, cada campanha tem suas regras<br />

específicas dentro de cada critério estabelecido<br />

nos regulamentos pela seguradora<br />

parceira ou nas campanhas internas da<br />

Rede”, explica Amaral, acrescentando<br />

a aceitação positiva do programa pelas<br />

seguradoras. “Elas entenderam que através<br />

de campanhas específicas podem dar<br />

destaque a produtos sazonais, focar em<br />

crescimento de produção e ainda destacar<br />

seu posicionamento na rede”.<br />

Considerando as tratativas iniciais e<br />

a negociação dos modelos de negócios, a<br />

Lojacorr e a Dotz levaram quase um ano<br />

para consolidar o Giftcorr. Mas o diretor<br />

adianta que a Rede já assinou outros<br />

acordos para novas ações comerciais<br />

conjuntas.<br />

“Com o programa Giftcorr traremos<br />

muitas novidades, com parceiros relevantes,<br />

com novos modelos de campanhas e<br />

com a liberdade de escolha dos prêmios<br />

e produtos através da Dotz. E isso é só o<br />

começo”, garante Amaral.<br />

61


Em 2017, a Minuto Seguros, em<br />

decorrência do crescimento,<br />

percebeu que a comunicação<br />

interna possuía alguns ruídos<br />

que faziam com que os informativos<br />

não chegassem com clareza a todos<br />

os colaboradores. Com esse problema<br />

em mãos, a corretora foi em busca de<br />

soluções modernas e que suprissem a<br />

necessidade de se comunicar com quase<br />

500 funcionários.<br />

Diante desse cenário, a Minuto descobriu<br />

o Workplace, uma ferramenta de<br />

comunicação interna que o Facebook disponibiliza<br />

às empresas. Ela é considerada<br />

uma central de comunicação que conecta<br />

todos da organização para gerar colaboração<br />

e resultados corporativos. Assim,<br />

passou a conversar com os funcionários<br />

por meio dela, com o intuito de comunicar<br />

as informações mais importantes,<br />

como os prêmios que a corretora recebe,<br />

alterações nas áreas, participações na<br />

mídia, elogios a funcionários, séries com<br />

funcionários em vídeos, dicas de livros,<br />

mudanças em sistemas etc.<br />

Dentre o plano de expansão para a<br />

ferramenta, além de comunicações mais<br />

assertivas, foi criado uma brand persona,<br />

que se comunica com os funcionários de<br />

maneira mais leve e informal, como se<br />

fosse um deles. O personagem, no caso,<br />

62<br />

case premiado | minuto<br />

Tsuru Louco: comunicação<br />

com colaboradores<br />

é o “Tsuru Louco”, uma alusão à ave que<br />

faz parte da marca e, entre os funcionários<br />

e dentro da comunicação interna,<br />

oferece uma linguagem despojada.<br />

O personagem teve completo sucesso<br />

e os comunicados, mesmo os mais<br />

importantes e com temas delicados, são<br />

trazidos de maneira leve. Assim, as comunicações<br />

passaram a ser recebidas e<br />

aceitas de forma tranquila e natural, solucionando<br />

um dos problemas da corretora.<br />

Então, pode-se dizer o que antes era um<br />

“problema” e tinha barreiras, hoje é algo<br />

aguardado pelos funcionários: algum<br />

tipo de comunicação que a empresa solta,<br />

independentemente do tema.<br />

Além das comunicações internas e<br />

que são feitas pelo perfil corporativo, os<br />

colaboradores aderiram à ideia de ter um<br />

“Facebook de Empresa”, que facilita a<br />

comunicação entre líderes, supervisores,<br />

coordenadores, gerentes e diretores. Todos,<br />

independentemente do cargo, podem<br />

utilizar a ferramenta para comunicar algo<br />

à equipe, ao colega de trabalho, outras<br />

áreas e afins, o que qualificou e otimizou<br />

os processos internos.<br />

Com a aceitação cada vez maior, foi<br />

definido um calendário de publicações,<br />

com temas diversos, sejam avisos para<br />

qualificar áreas, vídeos institucionais,<br />

dicas de seguradoras, dicas de sistemas,<br />

Nova sede da Minuto Seguros<br />

Rosana Ramos, da Icatu, entrega o<br />

prêmio para Marcelo Blay, CEO da Minuto<br />

elogios, aberturas de vagas internas,<br />

dicas de leitura, apresentação de novos<br />

funcionários, melhores funcionários do<br />

mês, melhores funcionários da história,<br />

resumos de encontros e comitês etc.<br />

Sem contar a participação diária do<br />

CEO, Marcelo Blay, e do sócio, Manes<br />

Erlichman, com comentários em posts,<br />

além do engajamento com publicações. A<br />

valorização que todos deram à ferramenta,<br />

na verdade, foi o fator preponderante<br />

para o sucesso.<br />

Os resultados, de início, já foram<br />

extremamente positivos, com mais de<br />

75% das pessoas se engajando com os<br />

posts ou, pelo menos, visualizando a<br />

informação passada. A métrica que o<br />

Facebook considera de positiva beira os<br />

60%. Na questão de funcionários cadastrados,<br />

94% das pessoas aderiram à conta,<br />

outro número superior ao que o Facebook<br />

considera como ideal, que é cerca de 80%.<br />

Com o passar dos meses e os ajustes<br />

do teor das comunicações, a Minuto,<br />

atualmente, engaja mais de 85% da base<br />

de funcionários, além de garantir que<br />

100% dos funcionários tenham uma<br />

conta. Passados alguns meses, a Minuto<br />

Seguros foi chamada no Facebook, empresa<br />

dona do Workplace, para entender<br />

o tipo de linguagem, abordagem com os<br />

funcionários e comunicação que estava<br />

sendo feita, pois, atualmente, a corretora<br />

é uma com um dos maiores engajamentos<br />

do Brasil, frente a empresas gigantescas<br />

e com mais funcionários.


case premiado | miura<br />

Desenvolvimento de produto<br />

exclusivo<br />

Presente em 130 países, a Miura<br />

Corretora de Seguros é uma das<br />

mais tradicionais corretoras no<br />

mercado Brasileiro e tem em<br />

sua carteira de clientes médias e grandes<br />

empresas, principalmente companhias<br />

multinacionais. Coube a ela trabalhar<br />

com um risco novo, fora dos parâmetros<br />

tradicionais, ao receber de uma de suas<br />

unidades no exterior a missão de atender<br />

uma empresa internacional detentora<br />

de um aplicativo voltado à entrega de<br />

encomendas via motoboys autônomos.<br />

A companhia já operava com sucesso<br />

no exterior e desembarcaria no Brasil<br />

em breve.<br />

“Essa empresa não tinha conhecimento<br />

em relação à legislação e aos possíveis<br />

riscos a serem cobertos pelo seguro.<br />

Apesar disso, estava determinada e com<br />

data certa para o início das operações”,<br />

lembra o diretor executivo, Fabio Miura.<br />

Estreante no Prêmio Melhores do Seguro,<br />

a corretora se propôs a identificar todos os<br />

pontos de risco da operação e apresentar<br />

ao cliente as soluções em seguros para a<br />

mitigação do risco.<br />

Pelas características do risco (entrega<br />

por motoboys) e inovação no modelo de<br />

negócio, inicialmente nenhuma seguradora<br />

estava disposta a aceitar o risco. Um<br />

material visual e didático, com linguagem<br />

acessível e elaborado com base teórica e<br />

legal do seguro, foi apresentado a essas<br />

companhias. Diante dessa argumentação,<br />

a Miura teve a aceitação de uma delas,<br />

especializada em Responsabilidade Civil,<br />

que cobriria todos os riscos identificados<br />

– incluindo os danos causados pelos<br />

motoboys a terceiros, considerado o mais<br />

crítico de todos. Mas os desafios não<br />

pararam por aí.<br />

“Alguns dias depois, recebemos a<br />

comunicação que a apólice no Brasil<br />

deveria seguir as mesmas condições da<br />

apólice da Matriz. Porém, as coberturas<br />

impostas não estavam de acordo com a<br />

Fabio Miura, diretor executivo da Miura; Carlos Ivo Gonçalves, presidente do CVG/RJ; Fernando<br />

Miazaqui, gerente; Paulo Miura, diretor, e Helio Silva, coordenador da Miura Corretora de Seguros<br />

realidade do risco brasileiro”, declara o<br />

executivo. A corretora, então, solicitou<br />

algumas adaptações e adequações de<br />

coberturas já existentes para o risco<br />

específico do cliente.<br />

Outro desafio foi apresentar para a<br />

matriz estrangeira a legislação e os riscos<br />

locais. “Tivemos diversas reuniões por<br />

videoconferência e com todo o embasamento<br />

teórico, conseguimos esclarecer<br />

todas as dúvidas”.<br />

Conhecer e entender profundamente<br />

o risco do cliente, apresentá-los às<br />

seguradoras brasileiras de forma lógica<br />

e de fácil entendimento e manter um<br />

relacionamento no exterior para envolver<br />

o corretor estrangeiro na negociação foi<br />

essencial para o sucesso desta operação,<br />

que resultou em cliente satisfeito e devidamente<br />

coberto para a realização de<br />

suas atividades com segurança.<br />

Traçando o futuro<br />

Com 40 anos de atuação, a Miura<br />

atribui seu sucesso no mercado a algumas<br />

características que fazem parte do DNA<br />

da corretora. Entre elas especialização<br />

em ramos de seguros mais complexos<br />

não explorados pelo mercado e de grande<br />

utilidade para as empresas, inovação<br />

contínua, investimento em conhecimento<br />

e treinamento, crescimento sustentável,<br />

além da internacionalização da empresa,<br />

feita em 2016.<br />

“Enxergamos nosso negócio como<br />

uma consultoria e não como uma corretora<br />

de seguros”, afirma Fabio, que também<br />

destaca a gestão profissional do negócio.<br />

“Apesar de ser uma empresa familiar<br />

de pequeno porte, a gestão é feita como<br />

uma grande empresa. Temos política de<br />

governança corporativa, contratação de<br />

consultoria para gestão de RH, acordo de<br />

quotistas. O retrato mais claro disso foi<br />

a mudança de gestão que ocorreu há dez<br />

anos, quando o atual diretor executivo<br />

assumiu a operação em função da aposentadoria<br />

do fundador. O novo diretor<br />

possui uma sólida formação acadêmica e<br />

conta com vasta experiência no mercado<br />

financeiro, inclusive internacional, e já<br />

ocupou cargos executivos em grandes bancos<br />

nacionais e internacionais”, pontua.<br />

A Miura caminha para atingir, ainda<br />

em 2018, a meta de 30% de crescimento<br />

em relação ao ano anterior. Para os demais<br />

anos, projeta um crescimento médio<br />

anual de 25% e investir cada vez mais no<br />

fortalecimento da marca e na formação<br />

de pessoas de dentro da própria casa. Para<br />

um futuro ainda sem previsão, vislumbra<br />

a fusão com outros players para se manter<br />

competitivo perante seus principais<br />

concorrentes.<br />

63


case premiado | seguros do brasil<br />

Gestão de vendas em<br />

clube de benefícios<br />

Assim como muitos players que<br />

atuam no mercado segurador,<br />

a Seguros do Brasil enfrentou<br />

no último ano altos e baixos<br />

na oxigenação de novos clientes. As<br />

campanhas realizadas nas redes sociais,<br />

onde a empresa conta com mais de 16<br />

mil seguidores, agregavam na marca,<br />

mas não traziam o sucesso necessário em<br />

conversões de vendas. Era preciso de fato,<br />

uma estratégia mais agressiva.<br />

A corretora teve a ideia de focar e<br />

levar os melhores benefícios para um<br />

nicho específico: Servidores Públicos.<br />

“Escolhemos trabalhar com esses profissionais<br />

pelo perfil de consumo e o fato<br />

de estarmos no coração do funcionalismo<br />

público no Brasil, o que flexibiliza ainda<br />

mais oportunidades no projeto”, justifica<br />

Sandro César Alarcão, diretor executivo<br />

da Seguros do Brasil. Para isso, foi realizada<br />

uma intensiva pesquisa de mercado,<br />

concentrando o objetivo em alcançar o<br />

melhor acesso ao público-alvo.<br />

A ação foi ainda mais assertiva<br />

quando a corretora fechou acordo com<br />

uma plataforma de convênios que integra<br />

❙❙Sandro César Alarcão, diretor executivo da Seguros do Brasil<br />

64<br />

as principais associações, sindicatos,<br />

autarquias e conselhos federais do país,<br />

criando soluções para fortalecer essas<br />

instituições e potencializando as principais<br />

categorias de classes do Brasil.<br />

São mais de 69 mil associados do Poder<br />

Judiciário e membros do Ministério Público,<br />

auditores fiscais da Receita Federal<br />

e profissionais dos Conselhos Federal e<br />

Regional de Engenharia e Agronomia.<br />

A parceria consiste em descontos diferenciados<br />

destinados a esse público nos<br />

ramos Automóvel, Residencial e Vida.<br />

Operacionalmente, o associado solicita<br />

seu desconto diretamente na plataforma<br />

de convênios através de um link criado<br />

especialmente para o projeto. Este link<br />

é responsável por gerar os leads que são<br />

enviados para a corretora. As negociações<br />

são feitas em tempo real pela equipe de<br />

consultores da Seguros do Brasil. Também<br />

é disponibilizada uma opção para<br />

as solicitações através de aplicativo próprio<br />

da corretora, que pode ser baixado<br />

gratuitamente pelas lojas Google Play e<br />

Apple Store.<br />

“Nosso maior desafio foi estruturar<br />

“Escolhemos trabalhar<br />

com esses profissionais<br />

[Servidores Públicos] pelo<br />

perfil de consumo e o<br />

fato de estarmos no<br />

coração do funcionalismo<br />

público no Brasil, o que<br />

flexibiliza ainda mais<br />

as oportunidades no<br />

projeto”<br />

descontos diferenciados e também a<br />

melhor ponte de acesso aos nossos benefícios,<br />

mas driblamos esses obstáculos<br />

firmando parceria com as principais<br />

seguradoras entregando condições exclusivas<br />

e formas de pagamentos mais<br />

flexíveis e de fácil contratação”, revela<br />

Sandro César.<br />

Com a mudança de estratégia, a<br />

Seguros do Brasil alcançou até aqui, um<br />

crescimento de 63,5% nos seguros automóveis,<br />

78,4% nos seguros residenciais e<br />

43% nos seguros de vida individuais. A<br />

corretora hoje está presente em Brasília<br />

(DF), Goiânia (GO) e São Paulo (SP),<br />

mas já planeja concluir sua expansão nas<br />

regiões Sul e Sudeste.<br />

A dificuldade na captação de clientes<br />

ficou para trás. Mas, para as corretoras<br />

que hoje enfrentam o mesmo problema,<br />

Sandro César deixa um recado. “Acreditem<br />

e acompanhem a evolução cada<br />

vez mais acelerada do nosso mercado,<br />

participem dos eventos e insurtechs que<br />

vem pra trazer todas as novidades que<br />

precisamos saber para nos adequar ao<br />

futuro cada vez mais próximo, invistam<br />

em capital intelectual e em sistemas de<br />

gestão que facilitam o dia a dia. Com uma<br />

estrutura organizacional compartilhada<br />

por todos da equipe, é possível garantir o<br />

sucesso nos negócios e ser um verdadeiro<br />

empreendedor”, aconselha.


case premiado | som.us<br />

SOM.US online<br />

Diovanni Simim, gestor do projeto e Raquel Monteiro, marketing da Som.Us; Marcos Colantonio,<br />

presidente da ACONSEG SP, e Fabio Basilone, CEO de Whole Sale da Som.Us<br />

Com o intuito de automatizar<br />

os processos operacionais,<br />

agilizar e organizar o suporte a<br />

corretores, a Som.us Assessoria<br />

em Seguros e Resseguros implementou<br />

uma ferramenta de gestão de atendimento<br />

totalmente computadorizada, o Som.us<br />

Online. O processo, que antes era manual<br />

e feito de formas diferentes em cada unidade,<br />

permitiu que a empresa tivesse seus<br />

processos organizados, centralizando<br />

em um único lugar todos os registros de<br />

atendimento. Desta forma, foi possível<br />

priorizar corretamente as solicitações.<br />

O sistema permite identificar as<br />

principais necessidades, dúvidas e desafios<br />

dos corretores e envolver outras<br />

pessoas da equipe para apoiar na resolução<br />

do problema. Para oferecer uma<br />

experiência de relacionamento diferenciada,<br />

um grupo formado por lideranças<br />

e colaboradores de diversas áreas da<br />

Som.us trabalhou, durante 3 meses,<br />

no desenvolvimento do sistema. Antes<br />

da implementação do projeto, um dos<br />

maiores desafios da assessoria consistia<br />

no acompanhamento das chamadas, bem<br />

como em todo o clico de vida de cada<br />

solicitação. Era preciso integrar todas<br />

as demandas, visto que, até então, não<br />

existia um controle sistematizado das<br />

chamadas, KPIs e estatísticas para que<br />

se avalie o desempenho da equipe frente<br />

a todas as solicitações.<br />

Ao compreender toda a jornada de<br />

atendimento e construir um banco de<br />

dados com informações dos corretores,<br />

seguradoras e produtos, a equipe de TI<br />

criou um canal comum de registros e<br />

acompanhamento das solicitações, facilitando<br />

a visão macro dos processos e a<br />

medição do nível de satisfação do cliente<br />

com cada atendimento recebido. O sistema<br />

cria alertas, envia notificações personalizadas<br />

com base em ações, armazena<br />

informações, gera relatórios gerenciais<br />

e muito mais. Entendendo as características,<br />

necessidades, demandas e desafios<br />

dos clientes, agora é possível sinalizar as<br />

seguradoras, identificar oportunidades e<br />

aumentar a rapidez e agilidade na criação<br />

de novas soluções.<br />

O projeto piloto foi implantado<br />

primeiramente em Belo Horizonte. Assim,<br />

será possível aperfeiçoar o sistema,<br />

aprender a metodologia e desenhar o<br />

plano de implantação nas demais assessorias.<br />

Para se adequar ao sistema, os<br />

profissionais passaram por um amplo<br />

programa de treinamentos, recebendo<br />

informações sobre o sistema, produtos<br />

e serviços das seguradoras parceiras.<br />

Como resultado, agora, a Som.us conta<br />

com clientes e parceiros mais satisfeitos<br />

e engajados, que se lembrem da Som.us<br />

como uma empresa que pensa em toda<br />

a experiência do cliente com a marca e<br />

que se comunica com ele da forma mais<br />

assertiva possível.<br />

65


case premiado | tda<br />

Sistema online para Seguros<br />

Imobiliários<br />

A<br />

dificuldade para as imobiliárias<br />

calcularem e efetivarem o<br />

seguro Incêndio dos imóveis<br />

que alugam motivou a TDA<br />

Corretora de Seguros, de Brasília (DF),<br />

a criar um sistema 100% online. Há 16<br />

anos atuando com seguros voltados ao<br />

segmento imobiliário (seguro incêndio<br />

para os imóveis alugados, seguro fiança<br />

e título de capitalização), a corretora<br />

observou que o mercado necessitava de<br />

um processo de cálculo e emissão de propostas<br />

mais ágeis e com maior autonomia<br />

para as próprias imobiliárias.<br />

Na ferramenta, o funcionário da imobiliária<br />

responde a três perguntas simples<br />

e obtém, em questão de segundos, a cotação<br />

em quatro seguradoras. Em seguida,<br />

escolhe a companhia para fechamento da<br />

apólice e preenche os dados cadastrais<br />

necessários do inquilino e do proprietário<br />

do imóvel, recebendo a proposta e o<br />

boleto da seguradora por e-mail. Também<br />

é possível, entre outros serviços, efetuar a<br />

simulação do Seguro Fiança e do Título<br />

de Capitalização, solicitar serviços da Assistência<br />

24 horas, consultar e efetivar as<br />

renovações, receber avisos de promoções<br />

e campanhas de vendas das seguradoras e<br />

da TDA, e consultar propostas enviadas.<br />

“Contratamos uma empresa de<br />

Tecnologia da Informação, desenhamos<br />

❙ ❙<br />

Sérgio Habibe Costa e Samira Falcão<br />

Habibe Costa, da TDA<br />

todo o sistema e investimos recursos<br />

financeiros próprios no desenvolvimento”,<br />

declara Sérgio Habibe Costa, Sócio<br />

Diretor da TDA. “É preciso entender<br />

as necessidades de cada imobiliária e<br />

adequá-las ao nosso sistema. Os desafios<br />

são constantes”, afirma.<br />

A corretora alcançou um crescimento<br />

expressivo no número de imobiliárias<br />

parceiras em Brasília e pretende, em<br />

breve, comercializar a ferramenta para<br />

os demais corretores no Brasil que têm<br />

como foco os seguros imobiliários. “A<br />

receptividade das imobiliárias é muito<br />

grande. Estamos sempre dispostos a<br />

conversar com esses profissionais para<br />

Equipe TDA<br />

“É preciso entender as<br />

necessidades de cada<br />

imobiliária e adequálas<br />

ao nosso sistema.<br />

Os desafios são<br />

constantes”.<br />

trocarmos experiências e fazermos parcerias<br />

saudáveis no ramo de seguros”,<br />

pontua Habibe.<br />

O sistema está sendo preparado para<br />

integração com uma grande seguradora<br />

do mercado via webservice, processo<br />

que a TDA espera concluir ainda este<br />

ano. Futuramente, a companhia planeja<br />

prepará-lo para outros corretores interessados<br />

e trazer módulos com aplicação da<br />

Inteligência Artificial.<br />

Habibe comemora a conquista<br />

do Prêmio Melhores do Seguro<br />

2018 – Corretoras. “É o gratificante<br />

reconhecimento de muito trabalho e<br />

dedicação ao longo dos últimos dois<br />

anos”, finaliza.<br />

TDA Corretora de Seguros<br />

Sede: Brasília (DF)<br />

Número de funcionários: 10<br />

Produtos mais vendidos: Seguro<br />

Incêndio Imobiliário, Título de Capitalização<br />

para Aluguel e Seguro Fiança<br />

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