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Mala Direta<br />

Básica<br />

9912281412/2011-SE/SPM<br />

Correcta Editora<br />

SETEMBRO 2023 • Nº <strong>291</strong> • ANO 28<br />

conectando você ao mercado de seguros<br />

IMPRESSO FECHADO<br />

Pode ser aberto pela ECT<br />

ZURICH<br />

SEGUROS<br />

Estratégia 360<br />

para estar perto<br />

de corretores e<br />

segurados<br />

Distribuição, sustentabilidade e<br />

reconhecimento da marca são os<br />

pilares estratégicos da Zurich para<br />

crescer no mercado brasileiro<br />

Riscos declináveis ainda<br />

assombram a atividade do<br />

corretor de seguros<br />

Conheça alguns produtos<br />

que se destacam na carteira<br />

das seguradoras<br />

OTIMIZANDO OS DADOS<br />

HealthBit utiliza a Inteligência de Dados em Saúde para otimizar os contratos<br />

de planos de saúde e encontrar o caminho ideal para cada empresa


EDITORIAL<br />

O risco nosso<br />

de cada dia<br />

Há sempre um bom motivo para se negar um risco. Pelo<br />

menos, pela lógica do mercado, deveria haver. Reza a<br />

lenda que todo risco pode ser coberto, desde que precificado<br />

corretamente. Porém, ainda existem algumas áreas e<br />

produtos que não conseguem colocação, ou, se conseguem e<br />

acontece um sinistro, não é feita a renovação.<br />

Esta ainda é uma queixa constante dos corretores de<br />

seguros, conforme constatamos em reportagem publicada nas<br />

páginas seguintes. O mais interessante é que este tema é espinhoso<br />

para as seguradoras. A maioria delas prefere não falar<br />

sobre riscos declináveis, certamente com receio de ser taxada<br />

como uma companhia avessa aos riscos.<br />

Por outro lado, o mercado de seguros brasileiro também<br />

é conhecido por sua resiliência e grande capacidade de<br />

inovação. Por isso, trazemos um especial de produtos do mercado,<br />

mostrando a diversidade, criatividade, dimensão e possibilidades<br />

para corretores e consumidores.<br />

Vale lembrar que o setor arrecadou, até julho de 2023,<br />

R$ 217,18 bilhões, um crescimento de 8,6% em relação ao mesmo<br />

período de 2022. O consultor Francisco Galiza apontou que<br />

a lucratividade do primeiro semestre de 2023 foi a maior da<br />

história do mercado segurador brasileiro, ficando na casa de R$<br />

18 bilhões. E, apenas para lembrar, historicamente, os melhores<br />

resultados do setor acontecem no segundo semestre.<br />

Portanto, 2023 promete ser muito bom e deve alcançar<br />

a projeção de crescimento da CNseg, na casa de 11,01%. Vamos<br />

aguardar e conferir!<br />

Boa leitura!<br />

SETEMBRO 2023 • Nº <strong>291</strong> • ANO 28<br />

EXPEDIENTE<br />

Diretora de Redação:<br />

Kelly Lubiato - MTB 25933<br />

klubiato@revistaapolice.com.br<br />

Diretor Executivo:<br />

Francisco Pantoja<br />

francisco@revistaapolice.com.br<br />

Redação:<br />

Nicole Fraga<br />

nicole@revistaapolice.com.br<br />

Colaborador:<br />

André Felipe de Lima<br />

Executiva de Negócios:<br />

Graciane Pereira<br />

graciane@revistaapolice.com.br<br />

Diagramação e Arte:<br />

Enza Lofrano<br />

Tiragem:<br />

12.000 exemplares<br />

Circulação:<br />

Nacional<br />

Periodicidade:<br />

Mensal<br />

Os artigos assinados são de<br />

responsabilidade exclusiva de seus autores,<br />

não representando, necessariamente, a<br />

opinião desta revista.<br />

Esta revista é uma<br />

publicação independente<br />

da Correcta Editora Ltda e<br />

de público dirigido<br />

CORRECTA EDITORA LTDA<br />

Administração, Redação e Publicidade:<br />

Avenida Ibirapuera, 2033 - cjto 183<br />

Edifício Edel Trade Center<br />

04029-901 São Paulo/SP<br />

CNPJ: 00689066/0001-30<br />

Diretora de Redação<br />

Mande suas dúvidas,<br />

críticas e sugestões para<br />

redacao@revistaapolice.com.br


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CAPA<br />

Seguradora investe em<br />

pilares como parceria com<br />

o corretor de seguros,<br />

sustentabilidade e<br />

reconhecimento da marca<br />

para se fortalecer no<br />

mercado<br />

>> PÁG. 10<br />

ÍNDICE<br />

06 painel<br />

08 gente<br />

16 newe<br />

Entrevista com Átila Santos,<br />

superintendente de Linhas<br />

Financeiras, sobre seguro<br />

paramétrico e outros produtos<br />

RISCOS DECLINÁVEIS<br />

O risco declinável, que<br />

antes era associado aos<br />

cenários mais complexos<br />

de seguros, hoje abarca os<br />

ditos “riscos especiais”, estes<br />

considerados mais simples,<br />

porém cercados de inúmeras<br />

contraposições e polêmicas.<br />

>> PÁG. 20<br />

17 healthbit<br />

A HealthBit utiliza a Inteligência<br />

de Dados em Saúde para otimizar<br />

os contratos de planos de saúde<br />

e encontrar o caminho ideal para<br />

cada empresa<br />

18 homenagem<br />

Corretor de Segurosé a melhor<br />

opção de distribuição,<br />

como atestam os parceiros nesta<br />

homenagem<br />

PRODUTOS<br />

Depois de um período de<br />

vários ajustes no setor,<br />

principalmente no período<br />

pós-pandemia, parece que o<br />

mercado está voltando a uma<br />

certa normalidade. Em 2019,<br />

tudo seguia muito bem, com<br />

o setor acompanhando a<br />

evolução da economia.<br />

>> PÁG. 27<br />

33 sindiplanos<br />

Especialistas participaram do 2º<br />

Café de Negócios Sindiplanos para<br />

comentarem sobre as dificuldades<br />

do mercado e a importância da<br />

força de vendas<br />

Os artigos assinados são de<br />

responsabilidade exclusiva de<br />

seus autores, não representando,<br />

necessariamente, a opinião desta revista.<br />

4


PAINEL<br />

sustentabilidade<br />

Seguradora emite quinto ‘Título Verde’<br />

O Grupo Generali<br />

emitiu um novo<br />

título, em Euro, denominado<br />

“Tier 2”, com<br />

vencimento para setembro<br />

de 2033, e é reconhecido<br />

em formato<br />

“verde” (green bond*),<br />

de acordo a Estrutura<br />

de Títulos de Sustentabilidade da companhia.<br />

Esse é o quinto título neste formato. Os recursos<br />

obtidos com a emissão serão direcionados para financiar<br />

projetos de sustentabilidade. Durante o processo<br />

de formação da carteira, a companhia notou interesse<br />

expressivo por parte de investidores globais, ultrapassando<br />

€ 1,1 bilhão, com mais de 180 investidores institucionais<br />

diversificados, o que representou mais de 90%<br />

das alocações. Essa demanda reflete o forte compromisso<br />

do Grupo com a sustentabilidade e a confiança dos<br />

investidores em sua estratégia.<br />

Para o Cristiano Borean, CFO do Grupo Generali,<br />

a emissão do novo título reafirma o posicionamento da<br />

companhia e o compromisso com projetos sustentáveis.<br />

“Temos sólida posição financeira e a confiança dos investidores<br />

em nosso plano estratégico ‘Lifetime Partner 24:<br />

Driving Growth’. Essa transação não só fortalece nosso<br />

perfil de vencimento de títulos, mas também nos permite<br />

financiar projetos verdes, alinhados com nosso compromisso<br />

com a sustentabilidade”, comenta o executivo.<br />

evento<br />

3º Congrecor será realizado em Brasília (DF)<br />

O 3º Congrecor<br />

(Congresso<br />

Regional Centro-Oeste,<br />

Minas<br />

Gerais e Espírito<br />

Santo dos Corretores<br />

de Seguros)<br />

será realizado de<br />

24 a 26 de abril<br />

de 2024 no Royal<br />

Tulip Alvorada, um dos mais tradicionais hotéis de Brasília<br />

(DF), localizado às margens do Lago Paranoá. Com<br />

o tema “Corretor de Seguros: Operacional, Tático ou Estratégico?”,<br />

o evento é uma realização dos Sincor’s de<br />

Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato<br />

Grosso do Sul e, a partir da edição de 2024, também do<br />

Espírito Santo, entidades filiadas à Fenacor (Federação<br />

Nacional dos Corretores de Seguros).<br />

Nos três dias de evento, as entidades representativas<br />

dos corretores de seguros nesses estados e no Distrito<br />

Federal promoverão um congresso com conteúdo<br />

técnico. A estimativa é de que o 3º Congrecor receba,<br />

entre representantes de companhias seguradoras, corretores<br />

de seguros e autoridades, um público de aproximadamente<br />

1,3 mil pessoas. Porém, o impacto do evento<br />

ocorre sobre toda a base de corretores de seguros que<br />

atuam nos seis estados organizadores, de quase 20 mil<br />

profissionais.<br />

As inscrições para o 3º Congrecor já estão abertas.<br />

resultado<br />

Mercado de seguros arrecada R$ 217,18 bilhões até julho<br />

A Susep (Superintendência<br />

de Seguros Privados) acabou<br />

de divulgar o seu relatório Síntese<br />

Mensal, com dados do setor<br />

de seguros referentes ao mês<br />

de julho. O documento é produzido<br />

pela entidade, com base<br />

nos dados encaminhados pelas<br />

empresas supervisionadas pela<br />

autarquia.<br />

A arrecadação do setor supervisionado no acumulado<br />

até o sétimo mês deste ano foi de R$ 217,18 bilhões,<br />

o que representa crescimento de<br />

8,6% em relação ao mesmo período<br />

de 2022. O setor retornou à<br />

sociedade, por meio de indenizações,<br />

resgates e sorteios, um montante<br />

de R$ 130,56 bilhões.<br />

Os segmentos de seguros<br />

de danos e pessoas, excluindo-se<br />

o VGBL, apresentaram uma alta de<br />

11,7% no acumulado até julho de<br />

2023, em relação ao mesmo período de 2022, com uma<br />

arrecadação total de R$ 105,92 bilhões.<br />

6


gente<br />

ÁREA TÉCNICA<br />

Alessandra Monteiro é a nova diretora técnica<br />

da corretora de seguros Bancorbrás. Colaboradora<br />

há 17 anos, Alessandra<br />

iniciou o seu trabalho como<br />

temporária e com o passar<br />

dos anos foi conquistando<br />

mais espaço dentro do ambiente<br />

corporativo. Anteriormente,<br />

ocupava o cargo de<br />

gerente executiva Comercial<br />

e de Relacionamento e atuava na parte estratégica,<br />

orçamentária, planejamento, marketing e gestão<br />

de pessoas.<br />

“É gratificante ter o meu trabalho reconhecido<br />

dentro da empresa e é uma honra iniciar essa<br />

nova jornada. Com certeza será uma experiência de<br />

muito sucesso”, afirma Alessandra.<br />

SEGURO GARANTIDO<br />

A Akad Seguros anunciou<br />

o nome de Mariana<br />

Vale como nova gerente<br />

da área de Seguro Garantia,<br />

compondo a equipe de Fernando<br />

Gonçalves, head de<br />

Linhas Financeiras, Garantia<br />

e P&C da companhia. A nova executiva chega com<br />

a missão de impulsionar a expansão da companhia<br />

em um mercado com imenso potencial.<br />

“Temos um time grande de tecnologia que<br />

está tratando o produto com cuidado e carinho”,<br />

observa Mariana. “Notei de cara que existe um empenho<br />

em se transformar e fazer acontecer, por isso<br />

estou tão animada para fazer parte desse projeto e<br />

ajudar a colocar a Akad entre as maiores do País em<br />

Seguro Garantia”, encerra a executiva.<br />

TROCA DE EQUIPE<br />

A Berkley Brasil Seguros anunciou uma nova e estratégica<br />

movimentação da área comercial, para fortalecer<br />

sua presença e distribuição no mercado de seguros.<br />

Com o objetivo de impulsionar o crescimento<br />

das operações e expandir sua atuação, a seguradora<br />

reorganizou e contratou uma nova equipe comercial<br />

de alto nível, liderada pelo experiente Eduardo Garcia,<br />

que assume a posição de Diretor Comercial.<br />

Além de Garcia, fazem parte desta equipe: Alberto<br />

Fernandes (superintendente comercial das Regionais<br />

São Paulo, Minas Gerais e Centro-Oeste); Nazareth<br />

Ayres (superintendente comercial das Regionais<br />

Rio de Janeiro, Norte, Nordeste e Planejamento Comercial);<br />

Carolina Ozório (superintendente comercial Seguro<br />

Garantia); Adriano Dal’Jovem (gerente Regional Sul);<br />

Eduardo Garcia, Carla Acras, Edson Toguchi e Fabiano Rossetto<br />

Ricardo Modesto de Oliveira acabou<br />

de assumir como novo superintendente<br />

de Riscos da seguradora Zurich. O executivo<br />

irá reportar-se diretamente à Mariane Bottaro,<br />

diretora executiva de Gestão de Riscos.<br />

O executivo, que nos últimos oito<br />

anos atuou na companhia como superintendente<br />

de Auditoria, possui MBA em Tecnoloe<br />

Janete Faustino (gerente Regional Interior de São<br />

Paulo e Minas Gerais)<br />

MENOS RISCOS<br />

gia da Informação pela FGV e em Administração<br />

de Negócios pela UCI (University of<br />

California – Irvine). Com histórico de liderança<br />

em equipes e amplo conhecimento<br />

de mercado, o executivo dará continuidade<br />

ao trabalho de fortalecimento da área, permanecendo<br />

por um período de transição ao<br />

longo do mês na auditoria.<br />

8


DEMANDA POR CONSELHOS<br />

A 180 Seguros anunciou<br />

a contratação de Paulo<br />

Umeki para o cargo de Advisor<br />

Técnico. A seguradora<br />

aproveitará seu amplo conhecimento<br />

e experiência<br />

para fortalecer a companhia<br />

em um momento de validação<br />

e expansão de seus produtos, após ter recebido<br />

a licença de seguradora (S3) da Susep (Superintendência<br />

de Seguros Privados).<br />

O executivo se junta a Marcos Ferreira, ex-<br />

-CEO da Mapfre Latam, que chegou na empresa em<br />

novembro de 2022, também como advisor, e tem<br />

desempenhado papel importante na estratégia da<br />

seguradora. A insurtech acredita que o amplo conhecimento<br />

de mercado de Umeki e Ferreira, somado<br />

à proposta tecnológica da companhia, será um<br />

fator-chave na busca pela inovação e implementação<br />

de novos produtos e soluções.<br />

MAIS NEGÓCIOS<br />

A Galcorr investiu no segmento de transporte<br />

com a chegada do gerente comercial Eduardo<br />

Faial, que fortalece o time da equipe de novos negócios,<br />

liderado por Fernando Prado, diretor comercial<br />

da corretora.<br />

Com grande experiência<br />

no gerenciamento de<br />

carteira de clientes estratégicos,<br />

liderança de equipe<br />

de vendas e atendimento ao<br />

cliente, Faial, que atua há 18<br />

anos na área comercial e é<br />

graduado em Administração<br />

de Empresas, tem se dedicado, nos últimos cinco<br />

anos, ao mercado de logística. “O Brasil hoje em dia<br />

praticamente depende da malha rodoviária, que é<br />

o setor do qual venho, o transporte rodoviário de<br />

cargas”, diz o gerente comercial, que tem atuação<br />

como key account manager e hunter em diversos<br />

segmentos.


gente<br />

LÍDER DAS ASSESSORIAS<br />

Ricardo<br />

Montenegro foi<br />

eleito para presidir<br />

a Aconseg-SP<br />

(Associação das<br />

Empresas de Assessoria<br />

e Consultoria<br />

de Seguros<br />

do Estado de São Paulo) na gestão 2024/2025. Sua<br />

chapa é composta por: Milton Ferreira (vice-presidente),<br />

Alberto Novais (diretor Financeiro), Mônica<br />

Dargevitch (diretora Administrativa), Maria Guadalupe<br />

(diretora para o Interior), Marcos Holanda (presidente<br />

do Conselho). Jorge Teixeira Barbosa, Luiz Philipe<br />

Baeta e Wilson Lima compõem o conselho fiscal.<br />

Ao substituir Helio Opipari, Montenegro<br />

afirma que não pretende fazer mudanças radicais<br />

na associação. Sua proposta consiste em dar continuidade<br />

ao processo evolutivo que marca a história<br />

dos 20 anos da Aconseg-SP. “Começamos pequenos<br />

e chegamos, após 20 anos, a esses números maravilhosos.<br />

A nossa proposta traz melhorias e metas<br />

que serão focadas no nosso associado. Mas é uma<br />

continuidade da atual gestão”, comenta o presidente<br />

eleito. O novo presidente assumirá o cargo em<br />

janeiro de 2024.<br />

MUDANÇA NO COMERCIAL<br />

Heitor Augusto assumiu a posição de diretor<br />

Comercial da SulAmérica. Dentre as suas metas<br />

estão: impulsionar o crescimento,<br />

aumentar a receita,<br />

melhorar a participação no<br />

mercado e garantir a satisfação<br />

dos clientes.<br />

“A aproximação que<br />

tive com os clientes no começo<br />

da minha carreira foi<br />

fundamental e continua sendo, pois, para exercer<br />

a minha posição atual é preciso ter uma relação<br />

próxima com os beneficiários para entender as particularidades<br />

de cada região e as diferentes necessidades.<br />

É com essa leitura aprofundada que conseguimos<br />

oferecer a melhor experiência para eles”,<br />

comenta Augusto.<br />

NOVIDADES EM P&C<br />

A AXA no Brasil anunciou a chegada de<br />

Paulo Lisboa como superintendente de Property<br />

e Construction. O executivo tem 25 anos de experiência<br />

em seguros, com<br />

passagens pela Bradesco<br />

Seguros, Itaú e Chubb, onde<br />

atuou nos últimos oito anos<br />

com foco na subscrição<br />

de grandes riscos e atendimento<br />

a mega brokers,<br />

SME e varejo. Ele traz essa<br />

experiência para a companhia, com o objetivo de<br />

seguir fomentando o crescimento da empresa no<br />

segmento.<br />

“A carteira de Property é uma grande fortaleza<br />

da AXA e o ritmo de crescimento segue acelerado.<br />

Chego trazendo minha experiência nesse<br />

mercado, com forte atuação em grandes riscos,<br />

para contribuir com o meu conhecimento técnico<br />

e somar no relacionamento com corretores”, afirma<br />

Lisboa.<br />

LIDERANÇA NO SEGURO DE VIDA<br />

O corretor de seguros<br />

Felipe Eduardo Sousa é o<br />

novo presidente da MDRT<br />

Brasil (Country Chair Brazil).<br />

A Million Dollar Round Table<br />

(Mesa Redonda do Milhão<br />

de Dólares) é uma associação<br />

internacional que reúne<br />

profissionais de sucesso em seguro de vida. Nasceu<br />

como uma confraria reunindo os profissionais<br />

da corretagem com faturamento acima de US$ 1<br />

milhão (por isso o nome), mas hoje se tornou mais<br />

abrangente focando, sobretudo, em atuar como entidade<br />

de ensino e boas práticas sobre o ramo no<br />

mundo. A MDRT oferece aprendizado compartilhado<br />

com a indústria de seguros mundial, para mais<br />

de 200 países e 70.000 membros.<br />

Felipe Sousa atuava na última gestão como<br />

representante da MDRT Brasil na região Sudeste e<br />

Norte (Local Chair Brazil), responsável especialmente<br />

em relação às ações sociais da Fundação MDRT,<br />

que é um ponto forte da entidade.<br />

10


CAPA<br />

ZURICH<br />

Estratégia 360 graus para se<br />

aproximar dos consumidores<br />

SEGURADORA INVESTE EM PILARES<br />

COMO PARCERIA COM O CORRETOR<br />

DE SEGUROS, SUSTENTABILIDADE E<br />

RECONHECIMENTO DA MARCA PARA<br />

SE FORTALECER NO MERCADO<br />

Kelly Lubiato<br />

A<br />

Seguradora Zurich está investindo<br />

na tropicalização das<br />

estratégias Globais do Grupo,<br />

que envolvem alguns de seus princípios,<br />

valores e visões. No Brasil, quando se<br />

trata de distribuição de seguros, é preciso<br />

falar com os corretores de seguros,<br />

o principal canal e a maior prioridade da<br />

seguradora na maior parte de seus produtos.<br />

Além da distribuição, a Zurich foca<br />

também a sustentabilidade, olhando o<br />

futuro do mundo de forma responsável<br />

e pragmática. “Fazemos questão de inserir<br />

os temas de sustentabilidade, que<br />

envolvem uma série de outros aspectos<br />

relacionados, como responsabilidade<br />

social, prevenção a eventos decorrentes<br />

das mudanças climáticas e nosso papel<br />

de proteger além dos produtos de seguros,<br />

como o Fundo de Catástrofe que<br />

destina recursos para assistir pessoas<br />

afetadas por este tipo de evento, independente<br />

de serem seguradas ou não”,<br />

conta Fabio Leme, diretor executivo de<br />

Personal Lines & Marketing da Zurich.<br />

A dimensão da marca é uma missão global<br />

da seguradora, entretanto, aqui no<br />

Brasil há uma oportunidade clara de posicionamento<br />

em relação a vários de seus<br />

produtos. “Por sermos multiproduto, nós<br />

temos a chance de posicionar a Zurich<br />

com a percepção associada a cada um<br />

dos segmentos em que ela atua”, explica<br />

Leme, já adiantando que há muitas novidades<br />

a caminho ainda para 2023.<br />

A Zurich chegou a uma posição de importância no mercado<br />

através de linhas de negócios bastante nichados, como o canal de<br />

varejista de eletroeletrônicos, bancos e corretores especializados<br />

em riscos industriais. “A atuação da seguradora no varejo, como seguros<br />

de automóveis, residências, empresariais, de vida e previdência,<br />

ainda demonstra um grande potencial de crescimento para a<br />

Zurich. Ampliamos, ano a ano, os esforços de exposição da marca,<br />

seja através da comunicação externa, presença junto aos corretores<br />

e em eventos, além da mídia especializada. Buscamos os espaços<br />

de exposição além dos investimentos em mídias sociais e outros canais<br />

que abrangem consumidores e corretores de seguros”, explica<br />

o executivo de Personal Lines.<br />

12


Há um esforço de todas as áreas da seguradora para que o<br />

foco seja totalmente dirigido à jornada do cliente e ao canal de distribuição.<br />

Os produtos de Personal Lines (automóvel, residencial e<br />

pequenas empresas) têm no corretor de seguros o maior canal de<br />

distribuição. Eles serão o foco central do crescimento da seguradora<br />

para os próximos anos, estratégia embasada pela ampliação<br />

da base de corretores ativos da seguradora, que tem crescido na<br />

velocidade de 20% ao ano, em média.<br />

Apesar da grande concentração de poucas seguradoras nos<br />

produtos de varejo, ainda há um espaço relevante a ser ocupado<br />

pela Zurich, como acredita Fabio Leme. “Há uma excelente receptividade<br />

dos corretores de seguros que demonstram interesse<br />

para que a Zurich atue com mais afinco<br />

nestas linhas de negócios, adicionando<br />

também os produtos de seguro de vida<br />

e previdência privada”.<br />

APOSTA NOS CORRETORES DE<br />

SEGUROS E EM AUTOMÓVEIS<br />

O mercado de seguros de automóvel<br />

assiste a uma concentração de mercado<br />

em poucas empresas. Entretanto, Leme<br />

acredita que as pessoas, ao consumirem<br />

qualquer produto ou serviço, querem ter<br />

13


CAPA<br />

ZURICH<br />

opção de escolha. Ao escolher, as pessoas<br />

procuram a melhor relação custo x benefício<br />

para a sua demanda. Em seguros, isso<br />

não é diferente.<br />

“Um dos papeis principais dos<br />

corretores de seguros é representar os<br />

consumidores diante da seguradora,<br />

sugerindo a eles as melhores opções de<br />

produtos e serviços, conveniência, etc.<br />

Para isso, o corretor vai atrás de opções<br />

confiáveis, consistentes. A Zurich quer se<br />

destacar neste cenário de concentração,<br />

porque ela já é uma das maiores companhias<br />

do país e com oportunidade de<br />

crescimento sustentável exatamente nos<br />

produtos mais distribuídos pelos corretores<br />

de seguros, como é o caso do automóvel”,<br />

comemora Leme.<br />

No seguro de automóvel, as<br />

tendências de mercado apontam para<br />

novos produtos. A Zurich, nos últimos<br />

anos, foi uma das seguradoras que mais<br />

cresceu no segmento de automóvel. “A<br />

prioridade atual é investir, estruturar e<br />

criar bases sólidas para ter um crescimento<br />

substancial e estar posicionada<br />

entre as principais seguradoras do mercado”,<br />

avalia o executivo.<br />

A companhia ocupa a nona posição<br />

no ranking de seguros de automóvel<br />

elaborado pelo Sindicato dos<br />

Corretores de Seguros de São Paulo. Os<br />

investimentos deste ano é para que a<br />

seguradora salte várias posições e esteja<br />

entre as líderes de mercado. Fabio Leme<br />

alerta: “Não vamos nos contentar em ter<br />

apenas 2% deste mercado. Vamos crescer<br />

para multiplicar este número nos<br />

próximos anos”.<br />

A Zurich vai continuar como uma<br />

seguradora que traz inovações para seus<br />

parceiros. “Nossa parceria com os corretores<br />

de todo o Brasil é perene, com<br />

novos produtos e serviços. Um dos produtos<br />

que está no forno, e será lançado<br />

nos próximos meses, é o seguro para<br />

celulares usados, que vai cobrir roubo,<br />

furto qualificado, danos e que será de<br />

fácil contratação”, adianta o executivo,<br />

ressaltando que a Zurich é um dos maiores<br />

players do mercado de seguro para<br />

celulares no Brasil. Esta é uma evolução<br />

natural para uma empresa que já é responsável<br />

pela proteção de mais de 1,5 milhões de celulares, que<br />

irá oferecer processos de contratação facilitados e condições mais<br />

interessantes para integrar o portfólio de produtos dos corretores.<br />

Por ser uma seguradora multiprodutos, a Zurich pode criar um pacote<br />

completo de soluções para os segurados.<br />

O cross-sell faz parte dos objetivos da seguradora. Para atingir<br />

esta meta, a empresa está investindo no desenvolvimento de<br />

soluções de facílima contratação e cobrança conjunta, com benefícios<br />

cruzados como, por exemplo, para quem possui o seguro residencial<br />

e o automóvel, em caso de sinistro, tem desconto adicional<br />

de R$ 400 na franquia. “A criação de benefícios cruzados é uma forma<br />

de incentivar a comercialização de vários produtos. Não precisa<br />

ser necessariamente em uma única apólice. Basta que o segurado<br />

tenha todas as proteções garantidas e que a contratação e o acionamento<br />

sejam fáceis, estaremos atendendo os principais anseios<br />

dos consumidores”, confere o executivo da Zurich.<br />

SUSTENTABILIDADE, UM DOS PILARES DO CRESCIMENTO<br />

O crescimento de uma empresa, atualmente, não pode estar<br />

desconectado da preocupação com a sociedade à sua volta. No<br />

mundo atual, em que é possível verificar todos os efeitos das mudanças<br />

climáticas na vida prática, se o corretor ainda não busca empresas<br />

que invistam em sustentabilidade, ele estará, em um breve<br />

futuro, fora da realidade esperada pela maioria dos consumidores.<br />

Os impactos das mudanças climáticas batem à nossa porta.<br />

Basta verificar as várias catástrofes ao redor do mundo. Por aqui, as<br />

tempestades que ocorreram no Sul do Brasil têm alta relação com<br />

o aumento da temperatura. “Nós prevemos que estes eventos vão<br />

acontecer com mais frequência e, para a sociedade de forma geral,<br />

será cada vez mais evidente o que cada um pode fazer para melhorar<br />

o mundo para nossos filhos e netos”.<br />

Em breve, os próprios consumidores irão solicitar aos corretores<br />

produtos de empresas que estejam comprometidas com<br />

causas da sustentabilidade. “Em países onde estas questões estão<br />

mais maduras, estes conceitos já aparecem nas ofertas de proteção<br />

e conveniência que as seguradoras ofertam. No Brasil, não será<br />

diferente. A Zurich é uma das seguradoras mais atuantes no tema<br />

ESG no mundo, e tem em seus principais valores os temas relacionados<br />

à sustentabilidade e responsabilidade social, com ambição<br />

de ser uma das empresas que mais impacte positivamente o futuro<br />

do mundo”, antecipa Leme.<br />

A visão da Zurich, que é uma seguradora com 150 anos, é de<br />

longo prazo, para a garantia de que as novas gerações tenham boas<br />

condições de viver no planeta. Entre as suas principais ações está<br />

a iniciativa de compensação das emissões de carbono na carteira<br />

de seguro auto junto a dois importantes parceiros: a Localiza&Co e<br />

a Tempo. A partir de agora, as emissões resultantes do uso de carro<br />

reserva e de serviços de assistência 24h serão compensadas por<br />

meio da compra de créditos de carbono dos parceiros, sem qualquer<br />

custo adicional para o cliente.<br />

No caso do carro reserva, a Zurich é a primeira seguradora a<br />

fazer parceria com a Localiza&Co para aderir ao Neutraliza, programa<br />

lançado em 2022 e que visa minimizar as emissões referentes ao<br />

14


Por sermos multiproduto, nós temos a chance de<br />

posicionar a Zurich com a percepção associada a<br />

cada um dos segmentos em que ela atua”<br />

FABIO LEME<br />

escopo 3 - que são aquelas provenientes dos veículos alugados pela<br />

Zurich. Com esta iniciativa, as empresas estimam compensar aproximadamente<br />

3,2 mil toneladas de CO2 anualmente, por meio da<br />

aquisição de créditos de carbono de projetos alinhados aos Objetivos<br />

do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e que contribuem para<br />

o desenvolvimento social e preservação das florestas, por intermédio<br />

do Instituto Ekos.<br />

Já com a Tempo, serão compensados todos os serviços de assistência<br />

que geram emissões diretas, como guincho, táxi, socorro<br />

via moto e deslocamentos de chaveiros, através do projeto Tempo<br />

Sustentável. Só com os serviços de guincho, um dos mais utilizados<br />

pelos clientes da seguradora, as companhias calculam 3,3 mil toneladas<br />

de carbono compensadas por ano, uma média de 280 toneladas<br />

por mês. A Zurich também é a primeira seguradora a aderir ao<br />

programa da Tempo, lançado no início do ano.<br />

UMA MARCA DE VALOR<br />

Ser reconhecida como uma empresa<br />

que se preocupa com o planeta é um desafio<br />

a ser alcançado. A Zurich quer continuar<br />

sendo uma das seguradoras mais sólidas de<br />

seus mercados de atuação, com uma Governança<br />

de primeira linha, e trazendo inovações<br />

e soluções para o mercado. “Existem<br />

várias dimensões que traduzem as ações da<br />

companhia”, ressalta Leme.<br />

No futuro próximo, a Zurich vai reforçar<br />

a sua liderança nos segmentos de<br />

afinidades e riscos industriais no Brasil, trazendo<br />

inovações e desafiando a sua própria<br />

posição. “Nos segmentos nos quais<br />

pretendemos crescer bastante, como vida<br />

e previdência e Personal Lines, vamos nos<br />

posicionar como uma das principais opções<br />

para os corretores de seguros do Brasil<br />

inteiro, como uma marca mais conhecida<br />

pelos consumidores finais, criando<br />

condições para que o futuro seja perene<br />

em termos de evolução conjunta dentro<br />

do mercado”, finaliza Fabio Leme.<br />

15


ENTREVISTA<br />

NEWE<br />

Corretor é protagonista na<br />

distribuição de seguros inovadores<br />

ÁTILA SANTOS, DIRETOR DE LINHAS FINANCEIRAS DA NEWE SEGUROS, APOSTA NA PARCERIA COM CORRETORES<br />

PARA AMPLIAR A DISTRIBUIÇÃO DE SEGUROS PARAMÉTRICOS PARA AGRO, ENERGIAS RENOVÁVEIS E EVENTOS<br />

CATASTRÓFICOS, ALÉM DO SEGURO GARANTIA<br />

APÓLICE: Como a Newe<br />

Seguros pretende conquistar<br />

novos corretores<br />

para a sua base?<br />

Estamos investindo<br />

muito em plataformas<br />

tecnológicas para<br />

melhorar a experiência<br />

do corretor, dar agilidade<br />

às operações, com<br />

limites pré-aprovados,<br />

Átila Santos<br />

mas sem nos distanciar,<br />

afinal, ele continua sendo o principal protagonista do<br />

nosso negócio. Além disso, estamos atentos às dores de<br />

potenciais segurados e desenvolvemos novos produtos<br />

para atendê-los, como seguro cyber para pequenas e<br />

médias empresas, seguros paramétricos para o setor de<br />

energia e para a agricultura familiar e incrementamos o<br />

Agro com o seguro para máquinas e equipamentos, que<br />

está saindo do “forno”, com muitas novidades e coberturas<br />

diferenciadas.<br />

APÓLICE: Quantos corretores já operam com a Newe?<br />

Temos mais de mil corretores cadastrados na Newe e<br />

acreditamos que os nossos novos produtos vão atrair mais<br />

parceiros. Buscamos criar sinergia entre as nossas coberturas<br />

e os nichos em que atuamos, fazendo com que o corretor<br />

especializado em seguro garantia, por exemplo, possa visitar<br />

o cliente e oferecer a assessoria que ele realmente precisa.<br />

APÓLICE: A Newe atua com seguros mais diferentes. Como<br />

é o apoio ao corretor que deseja começar a atuar em garantia<br />

ou seguro rural, paramétrico, por exemplo?<br />

Atuar com linhas de seguros especiais exige muita<br />

dedicação, tanto aos corretores como aos clientes finais.<br />

Buscamos ficar muito próximos dos nossos parceiros,<br />

apoiando com treinamentos e soluções inovadoras.<br />

APÓLICE: A companhia atua com corretores de todas as<br />

regiões do Brasil? Existe alguma região que vocês querem<br />

ampliar mais rapidamente?<br />

Temos uma concentração maior de negócios com<br />

os corretores das regiões Sul e Sudeste do país, mas com<br />

o investimento em tecnologia e produtos para os diversos<br />

tamanhos de clientes, conseguiremos expandir para as<br />

demais regiões. E precisamos que eles conheçam a Newe.<br />

Estamos de portas abertas!<br />

APÓLICE: Em qual carteira vocês estão apostando para o<br />

crescimento da empresa?<br />

As duas principais linhas de negócio da companhia<br />

são o Agro e o Seguro Garantia, e pretendemos continuar<br />

crescendo. Estamos investindo fortemente em seguro Cyber<br />

para pequenas empresas e os seguros de resiliência<br />

climática, como seguros paramétricos Agro, energias renováveis<br />

e eventos catastróficos.<br />

APÓLICE: Além de treinamento, quais benefícios a Newe<br />

oferece aos corretores parceiros?<br />

Ofereceremos atendimento especializado. Quando<br />

um corretor nos procura, envidamos todos os esforços<br />

para apresentar uma solução. É assim que queremos nos<br />

destacar junto aos nossos parceiros.<br />

APÓLICE: Quando os corretores têm sugestões sobre produtos<br />

e serviços, eles são ouvidos pela companhia?<br />

Como disse anteriormente, temos uma política de<br />

portas abertas. Queremos ouvir nossos corretores e entender<br />

como podemos melhorar e inovar. Eles, muitas vezes,<br />

nos ajudam a enxergar as oportunidades porque, no<br />

fim das contas, é o corretor que está na ponta no negócio,<br />

junto do nosso cliente.<br />

APÓLICE: Alguma mensagem especial em relação a este<br />

mês de outubro, no qual se comemora o dia do corretor?<br />

Apesar de lembrar deles todos os dias, não tem<br />

como ser diferente, é importante que uma data como<br />

esta promova reflexão sobre o papel do corretor, reforce<br />

e valorize cada vez mais a especialização do setor e nos<br />

faça falar sobre o fundamental papel que desempenham<br />

na indústria do seguro, como estamos fazendo agora. Parabéns<br />

a todos!<br />

16


CORRETORA<br />

HEALTHBIT<br />

Parceria para promover<br />

melhores condições contratuais<br />

aos clientes<br />

A<br />

HealthBit é uma empresa que traz ao<br />

mercado tecnologias e processos<br />

inéditos para trazer mais<br />

inteligência para a gestão de saúde. A<br />

healthtech, nascida em 2015, desde<br />

2021 integra o Grupo RaiaDrogasil.<br />

O cofundador da empresa,<br />

Murilo Wadt, explica que a HealthBit<br />

possui parceria com mais de 40 corretoras<br />

de seguros e assessorias, com o<br />

objetivo de potencializar seus serviços<br />

e otimizar as soluções para a carteira<br />

de clientes. “Promovemos para estes parceiros<br />

um salto tecnológico, inteligência de<br />

dados e portfólio de saúde, que viabiliza concorrerem<br />

nos ambientes mais difíceis”, esclarece. Em<br />

outra ponta, a empresa também cria meios de gerar receita<br />

para seus parceiros, através da comercialização de<br />

produtos gerados com o Grupo RaiaDrogasil.<br />

Em um contexto desafiador, a inteligência de dados<br />

da HealthBit tem sido cada vez mais demandada,<br />

além dos seus produtos custo-eficientes de saúde. “Fazemos<br />

redesenhos de planos, customizações de rede, gestão<br />

de casos graves, auditorias e criação de diversas soluções<br />

corporativas de saúde, como clínicas in company<br />

e central de acolhimento (centralização da saúde corporativa)”,<br />

descreve Wadt. A healthtech já possui 1,4 milhão<br />

de vidas em seu portfólio, distribuídas em 180 empresas<br />

no Brasil inteiro.<br />

Ao iniciar o trabalho com o parceiro, a HealthBit<br />

assina todos os termos de sigilo necessários e aplica as<br />

regras de LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados, que resguarda<br />

o uso de dados sensíveis e sigilosos). Também<br />

importa os dados da assistência médica e outros disponíveis<br />

em seu sistema e com base nos processamentos<br />

e benchmarks, define quais os principais focos para promover<br />

a boa saúde na população avaliada. Com isso, tem<br />

condições de ofertar caminhos de execução. “As técnicas<br />

mais avançadas são focadas na identificação preditiva<br />

de casos de alerta e sua atuação antes de complicações”,<br />

pontua Wadt.<br />

CASE DA HORIENS<br />

A Horiens, consultoria que une inteligência de<br />

riscos e soluções em seguros, com o propósito de proteger<br />

empresas e pessoas em um mundo cada vez mais<br />

A HEALTHBIT UTILIZA A INTELIGÊNCIA DE DADOS EM<br />

SAÚDE PARA OTIMIZAR OS CONTRATOS DE PLANOS DE<br />

SAÚDE E ENCONTRAR O CAMINHO IDEAL PARA CADA<br />

EMPRESA<br />

complexo, é uma das novas parceiras. Laudelino<br />

de Souza Soares, Diretor de Riscos e<br />

Seguros na empresa, explica: “As soluções<br />

tecnológicas e análise de dados<br />

com o viés técnico e consolidado da<br />

medicina são vetores fundamentais<br />

para o contínuo desafio da gestão<br />

de riscos ligados à saúde e ao controle<br />

de sinistralidade na condução<br />

de seguros. Elas permitem oferecer<br />

aos nossos clientes ações eficientes,<br />

possibilitando o desenvolvimento de<br />

agendas integradas com as áreas médicas<br />

(saúde ocupacional e suplementar) e<br />

gestão de pessoas (recursos humanos e business<br />

partner) das empresas, e o desenho de planos<br />

de ações mais eficientes”.<br />

Alguns fatores foram determinantes para esta<br />

escolha, como o fato de a HealthBit ser focada exclusivamente<br />

na tecnologia de dados para a gestão de<br />

saúde, além do compromisso com a melhoria contínua<br />

e compartilhamento de boas práticas. “Olhamos também<br />

para a postura de atuação focada na solução, o<br />

que propicia um ambiente favorável para a inovação”,<br />

acrescenta Soares.<br />

A Horiens entende que o mais importante na gestão<br />

dos programas de seguros é atender bem às necessidades<br />

de seus clientes. “Acreditamos na importância de<br />

um olhar realmente customizado, que faça sentido para<br />

os desafios de cada projeto. No âmbito dos seguros de<br />

pessoas, trabalhamos pelo aumento da eficiência do sistema<br />

de saúde para que nossos clientes e seus funcionários<br />

desenvolvam a consciência sobre a saúde preventiva,<br />

sejam bem atendidos pelo plano de saúde e tenham seus<br />

casos resolvidos ou prevenidos, resultando em nível de<br />

excelência cada vez maior destes serviços. Isso acontece<br />

por meio de uma atuação conjunta e sinérgica entre as<br />

áreas médicas dos clientes, da Horiens e da HealthBit,<br />

com o suporte do nosso Risk Labs, ferramenta para análise<br />

preditiva de riscos por meio de modelagem estatística,<br />

e as áreas de Recursos Humanos das empresas e da equipe<br />

de Seguros de Pessoas da Horiens, juntamente com<br />

nossa unidade de relacionamento Olá Pessoas”, completa<br />

Soares.<br />

Visite o site da Healthbit para conhecer todas as soluções<br />

para Corretores de Saúde. www.healthbit.com.br<br />

17


PARABÉNS<br />

CORRETOR<br />

12 DE<br />

OUTUBRO<br />

“Tudo o que fazemos na<br />

Akad é para o corretor de seguros!<br />

Acreditamos muito que a tecnologia e a<br />

inovação – que estão em nosso DNA – precisam<br />

ser aplicadas sempre com o objetivo de facilitar<br />

a vida do corretor. E, junto aos nossos corretores<br />

parceiros, estamos democratizando o seguro<br />

para os brasileiros para<br />

construirmos uma sociedade<br />

mais protegida e segura.<br />

Parabéns, corretores<br />

de seguros! Vocês são o coração<br />

do nosso mercado!”<br />

Danilo Gamboa, CEO<br />

“Este ano completamos 10<br />

anos de vida e temos certeza de<br />

que conseguimos chegar tão longe, porque contamos<br />

com excelentes operadoras e, também, com a<br />

sua parceria, amigo corretor. Afinal, nossa comercialização<br />

é 100% feita por corretores, assessorias e<br />

plataformas de vendas. Já estamos em 20 estados<br />

do Brasil, com planos de saúde<br />

de 50 operadoras parceiras<br />

e mais de 90 entidades. Com<br />

seu apoio, vamos chegar ainda<br />

mais longe. Parabéns pelo seu<br />

dia!”<br />

Dirceu Canal, presidente<br />

"Ser corretor de seguros é<br />

entender necessidades únicas<br />

e oferecer sempre as melhores<br />

soluções. Hoje queremos<br />

expressar nossa gratidão a<br />

todos aqueles que cuidam e<br />

protegem os nossos bens mais<br />

preciosos. Parabéns pelo comprometimento<br />

e dedicação<br />

em oferecer tranquilidade e<br />

segurança. A Junker Assessoria<br />

deseja um feliz dia do<br />

corretor de seguros a todos!"<br />

"Aos corretores de seguros, o nosso<br />

muito obrigado por fazer a diferença na vida<br />

das pessoas e em todo o mercado segurador.<br />

O seu lado humano, prestativo e resiliente é<br />

o que nos torna mais fortes e digitais para<br />

superarmos limites e fortalecermos juntos<br />

os relacionamentos e conexões, tendo como<br />

resultado disso, o crescimento em escala do<br />

seu negócio e do ecossistema de seguros<br />

como um todo."<br />

"Neste dia especial, dia do Corretor, nós da Suíça Seguradora, gostaríamos<br />

de prestar uma homenagem a todos vocês, que ajudam a transformar<br />

momentos de incerteza em tranquilidade e bem-estar. Agradecemos<br />

em especial aos Corretores da Suíça, por sua dedicação, compromisso e por<br />

confiarem e oferecerem aos seus clientes nossos Seguros. Vocês são peças<br />

fundamentais para nossa companhia. Sem vocês, não seria possível planejar<br />

um futuro seguro e próspero. Parabéns pelo seu dia!"<br />

Diretoria Suíça<br />

18


CORRETOR DE SEGUROS CONTINUA SENDO A MELHOR OPÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO,<br />

COMO ATESTAM OS PARCEIROS NESTA HOMENAGEM<br />

"Hoje, diante de tantas oportunidades que se apresentam em nosso mercado, e de<br />

um mês tão importante para nossa profissão, Corretor de Seguros, eu quero destacar a<br />

nossa responsabilidade: levarmos proteção financeira para os nossos segurados, às suas<br />

famílias, negócios, empresas, deixando um pouco de lado a nossa especialização em produtos<br />

e assumindo a especialização em pessoas.<br />

Enfrentamos recentemente uma pandemia, na qual mais de 515.000 vítimas não possuíam<br />

nenhuma cobertura de seguros de vida. Na sua maioria, essas pessoas nunca foram<br />

abordadas a respeito dessa necessidade de protegerem suas famílias, seus sonhos.<br />

Vamos juntos mudar essa realidade. Por trás de cada automóvel, cada empresa, cada<br />

CNPJ, existe um Pai, uma Mãe, uma família. Vamos assumir nossa responsabilidade e<br />

aproveitar essa oportunidade!"<br />

Rogerio Araújo, CEO<br />

"Quando pensamos no sucesso, pensamos<br />

em pessoas com garra, dedicação e muito foco.<br />

Garra para ter disposição e correr atrás dos seus<br />

objetivos. Dedicação para ter entusiasmo e persistência.<br />

E foco para ter o autocontrole e a capacidade<br />

de buscar tudo aquilo que deseja. E, você,<br />

Corretor de Seguros, consegue<br />

reunir todas essas características<br />

com muita maestria.<br />

Parabéns por seu dia e<br />

obrigado por sua parceria!"<br />

Caio Abdalla,<br />

diretor Comercial<br />

"Com toda a certeza, os corretores são o<br />

fundamento para o crescimento do nosso mercado,<br />

sendo capazes de compreender as necessidades<br />

dos clientes, atendendo com qualidade e<br />

excelência.<br />

Na Excelsior, nossa missão<br />

sempre foi proteger o que<br />

é mais valioso para as pessoas<br />

e empresas. E graças a vocês,<br />

corretores, essa missão se<br />

torna uma realidade todos os<br />

dias. Obrigado pela parceria!"<br />

João Carlos Inojosa, diretor comercial<br />

"A TEx tem orgulho de trabalhar lado a<br />

lado com vocês, Corretores de Seguros, e<br />

estamos aqui para celebrar a nossa parceria.<br />

Vocês são os pilares do Mercado Segurador<br />

e peças-chave na missão que nos move<br />

todos os dias. Juntos, continuaremos a<br />

construir um futuro mais seguro para todos,<br />

ajudando a proteger o agora de milhares<br />

de brasileiros para que tenham um amanhã<br />

digno e tranquilo. Feliz Dia do Corretor!"<br />

"Em nome da HDI Seguros, quero<br />

parabenizar a todos os corretores<br />

e corretoras nessa data tão especial.<br />

A gente sempre contou com o trabalho,<br />

o empenho e a dedicação desses profissionais<br />

que são essenciais para o nosso setor. Tenho plena<br />

consciência de que só chegamos aqui por causa dessa<br />

parceria. A HDI sempre valorizou<br />

e vai continuar valorizando os<br />

corretores e corretoras de seguros;<br />

afinal, só é possível proteger<br />

o mundo dos nossos clientes<br />

com a sua colaboração. Parabéns,<br />

mais uma vez, e um forte abraço!"<br />

Eduardo Dal Ri, CEO<br />

19


MERCADO<br />

RISCOS DECLINÁVEIS<br />

Há mesmo<br />

O RISCO DECLINÁVEL, QUE ANTES<br />

ERA ASSOCIADO AOS CENÁRIOS<br />

MAIS COMPLEXOS DE SEGUROS,<br />

HOJE ABARCA OS DITOS “RISCOS<br />

ESPECIAIS”, ESTES CONSIDERADOS<br />

MAIS SIMPLES, PORÉM CERCADOS<br />

DE INÚMERAS CONTRAPOSIÇÕES<br />

E POLÊMICAS. PARALELAMENTE<br />

A ESSA PARTICULARIDADE DO<br />

SETOR SECURITÁRIO, HÁ UMA<br />

INCIPIÊNCIA DE DADOS ACERCA<br />

DOS RISCOS DECLINÁVEIS. CASO<br />

FOSSEM CONCENTRADAS, ESSAS<br />

INFORMAÇÕES PODERIAM TORNAR<br />

AINDA MAIS TRANSPARENTES OS<br />

NÚMEROS DO MERCADO E AJUDAR A<br />

ALAVANCAR A CULTURA DO SEGURO<br />

NO BRASIL<br />

André Felipe de Lima<br />

Aceitar ou não o risco? Esse dilema<br />

vem fomentando um<br />

intenso debate no setor de seguros<br />

nos últimos anos, principalmente<br />

durante e após a pandemia de Covid-19,<br />

mas também na esteira do conflito entre<br />

ucranianos e russos e da intensificação<br />

da crise climática, responsável direta e<br />

inclemente pelo aumento dos indicadores<br />

de sinistralidade ano após ano. Todo<br />

esse complexo contexto global vem provocando<br />

a redefinição de contratos com<br />

segurados e um aumento da precificação<br />

de seguros e de resseguros mundo afora.<br />

Em meio a esse cenário, os ditos riscos<br />

declináveis tornaram-se um incômodo<br />

calo para atores do mercado, sobretudo<br />

os corretores, que lidam com uma dificuldade<br />

cada vez mais frequente para que<br />

20


21


MERCADO<br />

RISCOS DECLINÁVEIS<br />

Conceitualmente, o único risco<br />

que não pode ser segurado é o fim<br />

do mundo, não porque não seja<br />

quantificável, mas porque não teria<br />

para quem pagar a indenização. Só<br />

que entre o conceitual e o mundo<br />

prático as coisas são diferentes”<br />

ANTONIO PENTEADO MENDONÇA,<br />

advogado<br />

seguradoras e resseguradoras comprem,<br />

como popularmente se diz, o “barulho”<br />

dos segurados. Embora não exista uma<br />

estatística oficial de que há crescimento<br />

de riscos declináveis, empiricamente ele<br />

é notado.<br />

Quando abordamos o tema, afirma-se,<br />

em tese, que todo risco pode ser<br />

segurado, o que varia é, no entanto, o<br />

valor do prêmio. Porém nem sempre isso<br />

acontece, desde os limites por idade nos<br />

seguros de vida e saúde até algumas atividades,<br />

como indústria farmacêutica, de<br />

colchões, dentre outras. Por que, afinal,<br />

nem sempre todo o risco pode ser segurado?<br />

O advogado Antonio Penteado<br />

Mendonça é enfático: “Conceitualmente,<br />

o único risco que não pode ser segurado é o fim do mundo, não porque<br />

não seja quantificável, mas porque não teria para quem pagar a<br />

indenização. Só que entre o conceitual e o mundo prático as coisas<br />

são diferentes.”<br />

Ele explica que o mercado segurador tem limite de capacidade<br />

e que por essa razão parou de aceitar, por exemplo, furacão em<br />

toda a Flórida e não mais apenas em Miami. “As seguradoras têm<br />

políticas comerciais que priorizam determinados ramos. Seguros de<br />

vida, veículos, celulares, responsabilidade etc. Os riscos declináveis<br />

são um erro. Não é lógico você dizer que não aceita um risco industrial<br />

apenas porque a empresa atua neste ou naquele ramo. Tem<br />

risco de ramo ruim, bom, e vice-versa. O problema é que as seguradoras,<br />

com os pacotes de cobertura, deixaram de fazer a análise<br />

dos riscos e taxar com base nela. Enquanto isso não for retomado,<br />

é difícil resolver a questão dos riscos declináveis”, resume Penteado<br />

Mendonça.<br />

Realmente, a rigor, todo risco pode ser precificado. No entanto<br />

cada seguradora possui a sua política de aceitação, em que são<br />

definidos os riscos aceitos com base na experiência de cada player<br />

do mercado, como pondera a superintendente técnica e atuarial da<br />

Seguros Unimed, Lara Facchini: “Normalmente, quando o risco não é<br />

segurado é porque o prêmio calculado para o risco é muito próximo<br />

do risco em si, tornando-o inviável.”<br />

Presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de Pernambuco<br />

(Sincor-PE), Carlos Valle assinala que, com relação a bens<br />

materiais visando a possibilidade de proteção através de uma apólice<br />

de seguros, deve-se considerar a sua licitude, uma vez que nada<br />

ilícito pode ser segurável, ou seja, se tem valor determinado, se o<br />

risco é provável — e nunca certo ou improvável —, e se consistem<br />

em um produto fora de linha e para o qual não haja peças e condições<br />

de reparos.<br />

“Para os bens imateriais, como os bens econômicos, há de se<br />

analisar sua vinculação a um contrato mensurando valores, prazo<br />

de duração, regras incluídas e excluídas, como franquias, quebra<br />

de contrato por greves, interrupção de fornecedores, clima etc”, diz<br />

Valle, acrescentando que para ambos os casos a seguradora ainda<br />

terá de verificar seus limites, contratos de resseguros, condições<br />

para avaliar sua aceitação e condições de coberturas, franquias e<br />

prêmios.<br />

O que se percebe sobre os riscos recusáveis, avalia a corretora<br />

Juciane Weirich, de Florianópolis (SC), é que não há uma forma de<br />

mensurar ou elevar o prêmio para que seja dada a oportunidade aos<br />

segurados de terem a garantia de uma apólice ativa e até mesmo<br />

que as seguradoras e o ressegurador (quando for o caso) obtenham<br />

um prêmio maior para certos riscos que se pressupõem um maior<br />

índice de sinistralidade.<br />

“Quando acontece um sinistro em um supermercado, por<br />

exemplo, as companhias fecham o cerco e não mais aceitam a atividade<br />

por conta desse sinistro ocorrido. Para que serve nosso papel<br />

como seguradores, resseguradores e corretores? Não seria o de<br />

minimizar as perdas financeiras obtidas por nossos segurados em<br />

possíveis eventos de sinistros? Se as seguradoras restringirem a aceitação<br />

mediante o elevado número de sinistralidade em certas ativi-<br />

22


“... devemos lembrar que a operação de seguro é uma<br />

transferência de risco, e nada mais justo que quem esteja<br />

assumindo/comprando o risco possa avaliá-lo e decidir<br />

por sua aceitação, sempre tendo em vista o mutualismo,<br />

que é outro princípio básico do seguro<br />

LARA FACCHINI, da Unimed<br />

dades, para qual finalidade teremos serventia?”, indaga Juciane, que<br />

completa: “O recado que recebemos das companhias seguradoras é<br />

que, se tivermos sinistros, vamos ter dificuldades para aceitação do<br />

risco, ou no caso de benefícios de vida, se a pessoa tiver uma idade<br />

mais avançada ou alguma doença pré-existente, não há aceitação<br />

do seguro. Nos seguros para residência em locais perigosos ou casas<br />

de madeira, não tem aceitação em algumas companhias. As empresas<br />

com atividades com manuseio de inflamáveis são risco excluído.<br />

Nesses locais tem pessoas trabalhando e famílias que dependem<br />

dessa empresa para sobreviver. As empresas geram oportunidades<br />

de trabalho e sempre estarão dispostas a ajustar o local para minimizar<br />

os acidentes.”<br />

É visível: a resposta para o risco declinável não é simples e<br />

uniforme. Os pontos de vista são muitos e desdobram-se em uma<br />

complexa teia de concepções de mercado, direitos legais (de empresas<br />

do setor e de segurados) e, de certa forma, de brechas jurídicas<br />

e de regulamentação e, por fim, de desconhecimento das<br />

peculiaridades do setor de seguros no país, como frisa o corretor Ricardo<br />

Gomes, de Cuiabá (MT): “Não é uma resposta simples porque<br />

ela envolve muitos fatores. Os principais são: poucas informações<br />

sobre o tamanho do mercado; falta de conhecimento técnico das<br />

seguradoras em relação a determinadas atividades, que impacta diretamente<br />

na adequada subscrição, além de não gerar segurança<br />

para os resseguradores, e a dificuldade na estruturação de resseguro<br />

para atividades de maior risco ou com histórico de alta sinistralidade,<br />

entre outras.”<br />

“CADA MACACO NO SEU GALHO”<br />

Prevaleceria, portanto, aquela premissa de “cada macaco no<br />

seu galho”, ou seja, de que uma seguradora deve permanecer em<br />

sua área de atuação sem adentrar nas de seus pares no mercado.<br />

Lara Facchini não observa uma segmentação de riscos por<br />

seguradora, apenas maior ou menor experiência e ou apetite para<br />

determinados riscos, muito baseado na experiência de cada uma.<br />

“Estas regras de aceitação costumam ser divulgadas aos corretores e<br />

são especificadas nas ferramentas de cálculo, de forma que, no momento<br />

de cotação, já é possível saber da cobertura ou não”, afirma a<br />

executiva da Seguros Unimed.<br />

Para Antonio Penteado Mendonça, cada seguradora tem sua<br />

política comercial e escolhe os ramos que pretende atuar. “Ela entrar<br />

em novos ramos é consequência disso e a mim não parece que tenha<br />

um impedimento ético porque antes<br />

ela não operava nele. Quanto a informar<br />

ao cliente, é importante lembrar que essa<br />

é a função do corretor, cabe a ele explicar<br />

as coberturas e apontar as melhores<br />

seguradoras para um determinado risco”,<br />

admite o consultor.<br />

Quais são, entretanto, os argumentos<br />

(sobretudo legais) que garantem<br />

à seguradora recusar um risco? O corretor<br />

Ricardo Gomes cita a circular Susep<br />

de número 642, de 2021, que dispõe<br />

sobre as regras de funcionamento e os<br />

critérios para operação das coberturas<br />

dos seguros de danos. Segundo Gomes,<br />

a circular estabelece que a seguradora<br />

tem, portanto, autonomia para decidir<br />

sobre a aceitação ou a recusa de um risco,<br />

independentemente dos motivos que<br />

o norteia. “Estipula (a circular) apenas regras<br />

de prazo e forma de proceder com<br />

a recusa. Inclusive, na maioria dos casos,<br />

ela simplesmente declara em suas manifestações<br />

expressões como ‘recusado por<br />

razões técnicas’”, diz o corretor.<br />

Mendonça é, por sua vez, enfático:<br />

“Ninguém é obrigado a contratar o<br />

que não quer”. Ele observa que, se uma<br />

seguradora não quer operar numa carteira<br />

ou aceitar um determinado risco ou<br />

não aceitar um segurado específico, é direito<br />

dela. “Mas ela tem prazo para fazer<br />

isso”, alerta.<br />

23


MERCADO<br />

RISCOS DECLINÁVEIS<br />

Para os bens imateriais, como<br />

os bens econômicos, há de se<br />

analisar sua vinculação a um<br />

contrato mensurando valores, prazo<br />

de duração, regras incluídas e<br />

excluídas, como franquias, quebra<br />

de contrato por greves, interrupção<br />

de fornecedores, clima etc”<br />

CARLOS VALLE, da Sincor-PE<br />

E esse prazo legal é de 15 dias,<br />

com a seguradora justificando o motivo<br />

da recusa, porém, passado este prazo, a<br />

apólice terá de ser emitida. “Mas devemos<br />

lembrar que a operação de seguro<br />

é uma transferência de risco, e nada<br />

mais justo que quem esteja assumindo/<br />

comprando o risco possa avaliá-lo e decidir<br />

por sua aceitação, sempre tendo<br />

em vista o mutualismo, que é outro<br />

princípio básico do seguro”, pondera<br />

Lara Facchini<br />

A corretora Juciane Weirich procura,<br />

por sua vez, aprofundar-se no didatismo<br />

para explicar a questão, classificando<br />

que as seguradoras podem não<br />

aceitar um risco se ele estiver fora das<br />

normas de aceitação. Ela exemplifica a falta de manutenção de<br />

extintores de incêndio para os quais há uma exigência obrigatória<br />

em toda contratação de seguros empresariais e condominiais.<br />

Já nos seguros de automóveis, ela cita como exemplo veículos<br />

oriundos de leilões, com vistorias ou pareceres recusáveis, ou com<br />

chassis remarcados, que podem apontar fraudes no veículo a ser<br />

segurado. “Nos seguros de vida, um exemplo que temos de recusas<br />

é quando o segurado possui uma doença pré-existente, tais como<br />

diabetes, ou problemas cardíacos, o que pode fazer a seguradora<br />

recusar o risco”, aponta Juciane.<br />

Carlos Valle lembra que antes mesmo de se discutir a questão<br />

do risco declinável é preciso destacar que o mercado tem regras e<br />

é livre para que segurados, corretores e seguradores façam suas escolhas,<br />

com causas diversas para uma variedade imensa de seguros.<br />

“Podemos exemplificar através do seguro auto, que geralmente é recusado<br />

por numeração do chassi adulterado, veículos fora de linha,<br />

veículos fabricados em fibras dentre outros”, enumera o presidente<br />

do Sincor-PE.<br />

Em resumo, os seguros se tornam obrigatórios quando a solicitação<br />

é feita para a área em que a seguradora opera desde que<br />

o risco oferecido se enquadre nas condições padrões pertinentes<br />

a ele. “No caso da contratação de um seguro de automóvel e se o<br />

segurado estiver com restrições cadastrais, essa situação vai agravar<br />

o risco, porém, isso não dá o direito de a seguradora recusar a<br />

aceitação do risco, ainda mais se o pagamento do prêmio for a vista”,<br />

explica a corretora Juciane Weirich.<br />

O também corretor Ricardo Gomes reconhece que qualquer<br />

risco pode ser recusado dentro do prazo estipulado na proposta<br />

ou sob condições gerais, com exceção de seguros obrigatórios e<br />

de contratação automática com emissão de certificados, dentre os<br />

quais seguros de acidentes pessoais, residencial através de certificados,<br />

DPVAT e DPEM. “Poucas seguradoras disponibilizam produtos<br />

através de certificados, justamente pela impossibilidade de filtrar<br />

através da subscrição”, esclarece Gomes.<br />

Como destaca Carlos Valle, há, entretanto, um fenômeno recente<br />

que, segundo ele, deverá mudar o padrão de recusa por idade<br />

do veículo, uma vez que já existe um bom número de veículos<br />

com mais de 10 anos, muito bem conservados, diferentemente dos<br />

veículos mais antigos que se deterioravam em cerca de cinco anos.<br />

“Antes, conhecíamos pessoas que trocavam de carro a cada ano, e<br />

no máximo, a cada dois anos, e hoje chegam a usar o veículo por<br />

cinco ou mais anos”, comenta Valle, lembrando, contudo, que já há<br />

seguradoras com aceitação de até 15 anos.<br />

ESTATÍSTICAS INCIPIENTES<br />

Embora não exista uma estatística de riscos declináveis no<br />

mercado brasileiro de seguros, o que se nota, dependendo da atividade<br />

da empresa, é um alto percentual de recusa. “O transporte<br />

de carga, que já foi considerado um dos melhores riscos do país, enfrenta<br />

resistência de várias seguradoras há décadas, desde que os<br />

furtos e roubos tomaram vulto, não há nada de novo nisso. Já os<br />

riscos declináveis são, por exemplo, mais visíveis nos seguros patrimoniais,<br />

roubo e embarcações”, recupera Mendonça.<br />

24


MERCADO<br />

RISCOS DECLINÁVEIS<br />

Nos seguros de vida, um exemplo<br />

que temos de recusas é quando o<br />

segurado possui uma doença préexistente,<br />

tais como diabetes, ou<br />

problemas cardíacos, o que pode<br />

fazer a seguradora recusar o risco”<br />

JUCIANE WEIRICH, corretora<br />

Juciane Weirich recorre a um exercício<br />

de equivalência. Segundo a corretora<br />

de Florianópolis, a comercialização de<br />

seguro (sobretudo em vida e saúde) cresce<br />

em média 20% ao ano desde 2019, paralelamente<br />

cresce também número de<br />

propostas que chegam às seguradoras<br />

e acabam sendo recusadas, sendo que<br />

na maioria dos casos por alguma sequela<br />

pós-covid-19. “A carteira com o maior<br />

índice de riscos recusáveis pós-pandemia<br />

é a carteira de seguros de vida pela crescente<br />

demanda de contratações, porém,<br />

em virtude da situação de saúde dos segurados,<br />

acabam não passando pela análise<br />

da seguradora”, entende a corretora.<br />

OS CORRETORES<br />

Como os corretores encaram o<br />

tema “riscos declináveis”? Quais pontos<br />

sensíveis podem ser identificados neles no dia a dia para os corretores?<br />

Como ressalta Antonio Penteado Mendonça, eles encaram com<br />

preocupação. “Afinal, são segurados a quem eles têm dificuldades<br />

de atender e, pior, em explicar por que não conseguem atender. É<br />

verdade, existem segurados que querem transferir seus problemas<br />

para o seguro, mas a maioria dos segurados é correta, honesta, cuida<br />

de seus riscos e, apesar disso, não consegue os seguros de que precisa<br />

ou se consegue, são muito caros”, avalia.<br />

Carlos Valle pontua que, inicialmente, deve-se entender que<br />

os riscos declináveis são “riscos especiais” e que é possível verificar<br />

o ingresso no mercado de diversas seguradoras focadas em “riscos<br />

especiais”. Segundo o presidente do Sincor-PE, são seguradoras<br />

varejistas que não possuem contratos de resseguros e, geralmente,<br />

se afastam mais desses riscos. “Temos que ter em mente que os<br />

riscos declináveis são oportunidades extraordinárias para o corretor<br />

de seguros, que terá uma missão graduada, que, além de fidelizar<br />

o cliente, terá o seu conceito elevado por atender a uma demanda<br />

especial”, justifica.<br />

Na avaliação de Lara Facchini , o tema é sensível aos corretores,<br />

pois precisam equilibrar as necessidades de clientes e seguradoras:<br />

“Normalmente, os corretores possuem um leque grande de<br />

seguradoras para que possam administrar a colocação de riscos de<br />

acordo com a política de cada uma delas, logo, um risco não aceito<br />

na seguradora ‘A’, pode ser aceito pela seguradora ‘B’, e ainda vemos<br />

constantemente em redes sociais os corretores se utilizando destas<br />

ferramentas para buscar informação de quais seguradoras estão<br />

aceitando determinados riscos.”<br />

Para o corretor Ricardo Gomes, o legislador foi assertivo<br />

quando não obrigou o mercado segurador a aceitar todos os riscos<br />

propostos, pois, acrescenta Gomes, “certamente reduziria” o número<br />

de companhias que operam no Brasil: “Acredito que isso acaba<br />

por exigir mais conhecimento e especialidade dos corretores sobre<br />

determinados riscos, pois, quando se tem conhecimento, podemos<br />

elaborar defesas bem fundamentadas e mudar a sensibilidade da<br />

seguradora em relação a um determinado risco, que, no primeiro<br />

momento, ela declinaria.”<br />

Na avaliação de Juciane Weirich, é muito difícil ter um risco<br />

declinado na carteira de seguros, principalmente se esses segurados<br />

possuem outros seguros contratados na carteira e estão vigentes.<br />

Segundo a corretora, é importante que tanto seguradoras<br />

quanto resseguradores tenham um olhar mais sensível sobre esse<br />

tema.<br />

“Existem ferramentas que podem ser apresentadas às empresas<br />

de adequações e melhorias onde as mesmas tenham a oportunidade<br />

de realizar os investimentos necessários e assim deixarem<br />

o risco mais perto do que as seguradoras esperam em termos de<br />

segurança e assim minimizarem os riscos de futuros sinistros. Falo<br />

de empresas onde famílias trabalham a vida toda e que em muitos<br />

anos construíram o seu patrimônio, essas famílias geram empregos<br />

e incentivam sonhos de outras famílias, essa é a verdadeira razão de<br />

existirmos, é ajudar a minimizar os impactos sofridos com as perdas<br />

de vidas, perdas financeiras e assim contribuir para o bem-estar socioeconômico<br />

da região onde vivemos”, conclui Juciane.<br />

26


SEGURADORAS<br />

PRODUTOS<br />

Produtos tradicionais garantiram<br />

às seguradoras lucro recorde<br />

no primeiro semestre 2023<br />

DEPOIS DE UM PERÍODO DE VÁRIOS AJUSTES NO SETOR,<br />

PRINCIPALMENTE NO PERÍODO PÓS-PANDEMIA, PARECE QUE O MERCADO<br />

ESTÁ VOLTANDO A UMA CERTA NORMALIDADE. EM 2019, TUDO SEGUIA<br />

MUITO BEM, COM O SETOR ACOMPANHANDO A EVOLUÇÃO DA ECONOMIA.<br />

A PANDEMIA, EM 2020, PROMOVEU UMA QUEDA NA LUCRATIVIDADE<br />

DAS EMPRESAS E TAXA DE VARIAÇÃO DE RECEITAS PARA BAIXO. TODOS<br />

TENTARAM SOBREVIVER, TANTO PESSOAS FÍSICAS QUANTO JURÍDICAS<br />

Kelly Lubiato<br />

Segundo o economista Francisco Galiza, em 2021 já houve<br />

alguns sinais de reação, não em todos os indicadores. “Em<br />

2022, a recuperação foi plena em todos os indicadores (faturamento<br />

e lucratividade). Para 2023, o ritmo está muito acima do<br />

que as pessoas esperavam”, explica.<br />

Existe uma correlação clássica entre crescimento do PIB e<br />

crescimento do setor de seguros: se a economia cresce 2% real, seguro<br />

pode crescer de 3% a 4%. “O que ninguém falou é que o lucro<br />

do primeiro semestre das seguradoras foi o maior da história do<br />

mercado segurador brasileiro, que ficou na casa de R$ 18 bilhões.<br />

Em 2021, no auge da pandemia, este número ficou em R$ 4 bilhões”.<br />

Vários fatores influenciaram nesta taxa de lucratividade, como<br />

a “estilingada” de alguns ramos que estavam presos, taxas de juros<br />

mais favoráveis, crescimento da economia, produtos com prêmios<br />

mais ajustados. “O que cresceu no mercado<br />

foi o seguro automóvel, por exemplo,<br />

a taxa de 60% nominal, depois da pandemia,<br />

porque ficou muito tempo parado e<br />

teve aumento de preços”, exemplifica o<br />

economista. De 2017 a 2021, o seguro automóvel,<br />

o faturamento ficou entre R$ 15 e<br />

R$ 20 bilhões. Em 2023, este número foi de<br />

R$ 25 bilhões no primeiro semestre.<br />

Outra carteira que teve um desempenho<br />

extraordinário foi o seguro rural. No<br />

primeiro semestre de 2019, ele faturou R$ 2<br />

bilhões. No primeiro semestre de 2023, ele<br />

foi de R$ 6 bilhões. “Uma série de fatores fez<br />

27


SEGURADORAS<br />

PRODUTOS<br />

com que o primeiro semestre fosse muito<br />

bom”, comemora Galiza.<br />

Novos produtos devem aparecer<br />

no mercado, sem, entretanto, ganhar<br />

relevância, na opinião de Galiza. Os seguros<br />

tradicionais são os que crescem<br />

e ocupam espaços. “Novos produtos surgem, mas nem sempre os<br />

produtos refletem o fato econômico”.<br />

Por isso, mostramos aqui tanto produtos tradicionais quanto<br />

novidades, sejam da carteira de seguro de pessoas ou ramos elementares.<br />

Trazemos aqui uma pequena amostra do que o mercado<br />

de seguros é capaz de fazer.<br />

SEGURO AUTO<br />

PORTO SEGURO<br />

O seguro auto da Porto Seguro oferece<br />

uma ampla rede de coberturas, desde<br />

básicas até adicionais que atendem as mais<br />

diversas necessidades e ocasiões, como higienização<br />

em casos de alagamentos e reembolsos<br />

para despesas hospitalares em<br />

caso de acidentes. Um grande diferencial<br />

para clientes é a possibilidade de obterem<br />

um carro reserva enquanto seu veículo está<br />

no conserto. Além disso, disponibilizamos o<br />

“Motorista da Vez”, na qual um motorista da<br />

Porto leva o segurado e o veículo de volta<br />

para casa em segurança, respeitando a Lei<br />

Seca.<br />

O seguro auto da Porto Seguro é comercializado<br />

por meio dos nossos corretores<br />

parceiros, que hoje somam mais de 30 mil.<br />

A Porto Seguro oferece uma série de vantagens,<br />

também, para esse público, como<br />

diversos treinamentos, oportunidades de<br />

desenvolvimento e ações para estreitar cada<br />

vez mais o relacionamento.<br />

“No 2º trimestre de 2023 registramos<br />

um aumento de 25,5% no seguro auto em<br />

comparação com o mesmo período do ano<br />

anterior. Isso é reflexo do trabalho que temos<br />

feito para oferecer um seguro cada vez<br />

mais completo e de acordo com as necessidades<br />

de nossos clientes. Além disso, nos<br />

preocupamos, também, em trazer<br />

conscientização às pessoas sobre<br />

o trânsito e incentivamos<br />

a manutenção preventiva<br />

do veículo com serviços<br />

gratuitos nos nossos centros<br />

automotivos”. Comenta<br />

Marcelo Sebastião, Diretor<br />

de Serviços na Porto.<br />

SEGURO<br />

TOKIO MARINE<br />

ALUGUEL<br />

Lançado em 2019, o Tokio Marine<br />

Aluguel foi pensado para resolver tudo com<br />

facilidade e segurança para os corretores,<br />

imobiliárias, proprietários e inquilinos e tem<br />

como principal característica garantir mais<br />

agilidade e segurança ao fechamento de um<br />

contrato de aluguel. É um produto que substitui<br />

as fianças locatícias tradicionais e é a única<br />

modalidade que garante o pagamento ao<br />

proprietário durante toda a vigência do contrato<br />

de locação, em caso de inadimplência,<br />

os inquilinos não precisam de fiador e nem<br />

dispor de alto valor para um depósito caução.<br />

A oferta do Tokio Marine Aluguel é<br />

uma oportunidade para os corretores diversificarem<br />

a sua carteira e mais uma opção para<br />

rentabilizar, utilizando força de vendas das<br />

imobiliárias. Por ser um produto 100% online,<br />

o seguro garante agilidade em todo o processo<br />

por não depender de terceiros como garantia<br />

– dispensa fiador ou caução.<br />

“O principal desafio do mercado securitário<br />

no geral é disseminar a cultura do<br />

seguro no País. No caso do Seguro Fiança<br />

Locatícia, existe hoje no Brasil bastante oportunidade<br />

de crescimento e o produto vem<br />

ganhando espaço em um cenário onde temos<br />

cada vez mais clientes que prezam por<br />

agilidade, flexibilidade e menos burocracia na<br />

hora de alugar um imóvel. O Tokio Marine<br />

Aluguel veio para suprir essa<br />

demanda, além de garantir<br />

mais proteção e segurança<br />

para inquilinos, proprietários<br />

e imobiliárias”, pontua<br />

Magda Truvilhano, Superintendente<br />

de Produtos RD<br />

Massificados da Tokio Marine<br />

28


MAPFRE<br />

AUTO<br />

A MAPFRE aperfeiçoou seu produto Auto<br />

ao adotar um sistema de contratação único e mais<br />

intuitivo, com menos campos de preenchimento<br />

e três opções de pacotes que oferecem o melhor<br />

custo-benefício. Esse novo formato facilita a<br />

busca pela melhor proposta e a contratação<br />

das coberturas e serviços adequados<br />

às necessidades de cada<br />

cliente.<br />

Além disso, houve uma<br />

melhoria na precificação do produto,<br />

com uma série de ações para<br />

obter um preço final mais justo e<br />

competitivo em veículos de passeio, pick-ups, táxi,<br />

motos e caminhões. Outra inovação é o processo de<br />

acompanhamento de sinistro via WhatsApp, permitindo<br />

que corretores e segurados recebam atualizações<br />

em tempo real. A Mapfre conta atualmente<br />

com mais de 19 mil corretores parceiros em todo o<br />

território nacional e 45 assessorias.<br />

“O novo Mapfre Auto simplifica processos e<br />

acelera a jornada do corretor para gerar de forma<br />

rápida um pacote com coberturas e assistências<br />

para atender de forma assertiva as necessidades do<br />

cliente”, afirma Luiz Padial, diretor executivo de Automóvel<br />

da Mapfre.<br />

BRADESCO<br />

SEGURO<br />

CAMINHÃO<br />

Recentemente, a Bradesco Seguros reformulou<br />

o seu Seguro Caminhão. O produto<br />

é voltado para caminhões leves, médios, pesados<br />

e rebocadores e conta com novas coberturas,<br />

serviços e benefícios. As novidades<br />

incluem serviço para vidros completos (farol,<br />

lanternas e retrovisores), cobertura de DMH<br />

(Despesas Médicas e Hospitalares), assistência<br />

residencial e assistência funeral para motoristas<br />

e ocupantes do veículo.<br />

“O Bradesco Seguro Caminhão é o produto<br />

ideal para proteger o bem de quem leva a<br />

vida na estrada, já que segura não só<br />

o caminhão, mas também confere<br />

benefícios ao caminhoneiro<br />

e a sua família, por meio das<br />

coberturas de Despesas Médicas<br />

Hospitalares e o serviço<br />

de assistência funeral”, destaca<br />

Saint´Clair Lima, Diretor<br />

da Bradesco Seguros.<br />

SEGURO ALFA<br />

IMOBILIÁRIO<br />

A Alfa Seguros está presente no setor<br />

de seguro imobiliário com soluções tecnológicas.<br />

Através de API’s integradas aos<br />

sistemas de parceiros, oferece facilidade na<br />

contratação de seguros de incêndio obrigatório<br />

e prestamista para imobiliárias e administradoras<br />

de condomínios. A empresa<br />

fornece uma plataforma online que permite<br />

aos parceiros acompanharem todo o processo,<br />

desde a cotação até o fechamento do<br />

seguro, com dashboards para gerenciamento<br />

eficaz e certificado emitido no ato da venda.<br />

“O Seguro Imobiliário Alfa resolve a<br />

demanda crescente no mercado<br />

de seguros imobiliários, oferecendo<br />

soluções tecnológicas<br />

e uma plataforma intuitiva<br />

que simplifica a contratação”,<br />

afirma Diego Gledys,<br />

Gerente Comercial da Alfa<br />

Seguros.<br />

29


SEGURADORAS<br />

PRODUTOS<br />

SEGURO VIDA<br />

VIVA BRADESCO<br />

O produto é uma solução flexível para todos<br />

os momentos de vida e está disponível para pessoas<br />

dos 18 aos 80 anos. Possui capital segurado de<br />

até R$ 10 milhões para morte do segurado ou do<br />

cônjuge e conta com planos para os mais variados<br />

níveis de renda e necessidades de proteção. Entre as<br />

principais coberturas estão: doenças graves como<br />

forma de apoio financeiro, o que possibilita ao segurado<br />

custear a jornada de tratamento, incluindo<br />

hospitalização, medicamentos, terapias e outros<br />

benefícios; doenças congênitas de filhos;<br />

perda de renda por desemprego Involuntário<br />

e diária de Incapacidade<br />

temporária, que mantém a renda<br />

do trabalho devido à doença ou<br />

acidente pessoal, contribuindo<br />

para o equilíbrio financeiro dos<br />

dependentes no período de restabelecimento<br />

do segurado.<br />

“Principalmente após a pandemia de Covid-19,<br />

as pessoas passaram a buscar produtos e serviços<br />

mais personalizados, e dentro do mercado de<br />

seguros não poderia ser diferente. A gente percebeu<br />

que, quanto mais adaptável ao momento de vida do<br />

cliente, mais ele pode contratar apenas o que realmente<br />

precisa. Foi nesse cenário, aliado à nossa estratégia<br />

de ter o cliente como centro das nossas ações,<br />

que desenvolvemos o Seguro Vida Viva Bradesco,<br />

solução que conta com 20 coberturas e 19 assistências.<br />

Esse produto é o reflexo do nosso investimento<br />

para desenvolver produtos cada vez mais personalizáveis<br />

com as necessidades dos nossos clientes e<br />

que reforcem a importância de proteções essenciais<br />

para serem utilizadas em vida. Temos orgulho em ter<br />

recebido com esse produto a premiação pela Efma-<br />

-Accenture, como destaque global em inovação no<br />

segmento”, comenta Bernardo Castello, Diretor da<br />

Bradesco Vida e Previdência.<br />

BRADESCO<br />

SAÚDE EFETIVO<br />

O produto garante cobertura nacional e se<br />

destaca por uma rede desenhada com olhar regional,<br />

com uma seleção de prestadores que são referência<br />

em qualidade assistencial para a população<br />

local. O Bradesco Saúde Efetivo já está disponível<br />

em versões locais em 18 praças, que juntos correspondem<br />

a mais de 80% do PIB do país.<br />

O Saúde Efetivo garante o melhor<br />

equilíbrio entre disponibilidade,<br />

qualidade e eficiência, a custos<br />

competitivos. Os beneficiários têm<br />

acesso, ainda, a atendimentos do<br />

programa Meu Doutor e da rede<br />

de clínicas Meu Doutor Novamed,<br />

além de vantagens como o Desconto<br />

Farmácia e o Clube+Saúde, com descontos em<br />

serviços de saúde e bem-estar. O produto está disponível<br />

para empresas de todos os perfis e tamanhos,<br />

desde as pequenas, a partir de 3 pessoas, até as grandes<br />

companhias, a custos competitivos, o que amplia<br />

o potencial de novos negócios para os corretores.<br />

“A Bradesco Saúde tem investido na diversificação<br />

de produtos, adaptados à necessidade das<br />

empresas de todos os tamanhos, com destaque<br />

para o foco na regionalização. Os planos Efetivo<br />

se diferenciam por garantirem cobertura nacional,<br />

mas serem desenvolvidos com olhar local, com uma<br />

rede de prestadores que o cliente reconhece e deseja<br />

na sua região”, ressalta Flávio Bitter, diretor-<br />

-gerente da Bradesco Saúde.<br />

30


ALLIANZ<br />

AUTO FROTA<br />

SEGURO DE VIDA<br />

LIBERTY<br />

O Allianz Auto Frota é focado em negócios<br />

de 3 a 60 itens, incluindo automóveis, ônibus, caminhões,<br />

semirreboques e motos, e conta com<br />

cotação, emissão e processo de vistoria 100%<br />

digitais. Além de ser abrangente em coberturas,<br />

é cotado por meio de sistema de preenchimento<br />

inteligente. O corretor só precisa preencher cinco<br />

campos: chassi, placa, CEP, bônus e se o veículo<br />

é zero quilômetro ou não, que os demais dados<br />

do veículo são carregados automaticamente. “O<br />

corretor leva, em média, cinco minutos para fazer<br />

a cotação de 15 veículos, que é uma ruptura no<br />

mercado de seguros. A cotação do produto de<br />

Frotas é bastante complexa de ser<br />

realizada, podendo levar até dias<br />

para ser concluída na mesa de<br />

subscrição, sem essa digitalização<br />

aplicada pela Allianz”,<br />

diz David Beatham, diretor<br />

executivo de Automóvel, Massificados<br />

e Vida.<br />

FUNDOS DE<br />

PREVIDÊNCIA<br />

DATA ALVO<br />

A família Target Date (Data Alvo) tem como principal<br />

caraterística o ajuste automático da carteira ao<br />

longo da fase de acumulação, sem necessidade de realocação<br />

de fundos, reduzindo a exposição ao risco e a<br />

taxa de administração à medida que se aproxima a data<br />

alvo fixada para a conversão dos recursos.<br />

Ele oferece readequação de risco<br />

e custo à medida em que se aproxima<br />

da data alvo e menor alíquota<br />

de IR*, trazendo economia e benefícios<br />

para os clientes. A solução<br />

também faz uso de modelagem<br />

matemática e quantitativa para<br />

alocação e controle de riscos. Outro<br />

“O seguro de vida da Liberty visa atender<br />

às diferentes necessidades e momentos de vida<br />

de cada cliente. O produto pode ser personalizado,<br />

englobando diversas coberturas e serviços<br />

para os mais variados tipos de consumidores.<br />

Um exemplo disso é a assistência pet, hoje indispensável<br />

no contexto de novos formatos familiares;<br />

além da facilidade de contratação através<br />

da plataforma Meu Momento de Vida, que<br />

permite ao segurado escolher a ‘apólice ideal’.<br />

Nos últimos anos, o mercado apresentou<br />

um aumento na procura por seguros de vida e<br />

queremos aproveitar o momento para fomentar<br />

uma mudança cultural, posicionando as proteções<br />

de vida como ferramentas fundamentais<br />

para garantir estabilidade e preparação para os<br />

imprevistos do cotidiano. Por isso, sempre trabalhamos<br />

para ir além do atendimento comum<br />

e criar novos espaços nesse mercado,<br />

bem como auxiliar no desenvolvimento<br />

dos corretores sobre o<br />

tema, visto que eles são consultores<br />

importantes para<br />

os consumidores e para as<br />

seguradoras.” Alexandre Vicente,<br />

diretor de Seguros de<br />

Pessoas da Liberty Seguros.<br />

ponto que merece destaque é que ele possui ticket<br />

de entrada a partir de R$ 50 mensais.<br />

“Os Fundos de Previdência Data Alvo são uma<br />

solução que se adapta à nova concepção de vida pessoal<br />

e profissional, menos linear e uniforme do que<br />

no passado, segundo apontam pesquisas relacionadas<br />

à longevidade. Nesse sentido, o produto vai muito<br />

além da aposentadoria, podendo ser programado<br />

pelo cliente para atender a objetivos predefinidos,<br />

como prover respaldo financeiro a um intercâmbio,<br />

uma especialização no exterior e até mesmo um período<br />

sabático, utilizando as opções de conversão de<br />

renda disponíveis”, explica Estevão Scripilliti, diretor<br />

da Bradesco Vida e Previdência.<br />

31


SEGURADORAS<br />

PRODUTOS<br />

PRUDENTIAL<br />

VIDA E SAÚDE<br />

AUTO FROTA<br />

FLEX<br />

A Prudential do Brasil traz ao mercado o<br />

único produto da carteira de vida individual a<br />

incluir cobertura vitalícia para doenças graves.<br />

Ele é oferecido pelos corretores franqueados à<br />

Prudential, Life Planners, e pode ser adquirido<br />

por pessoas com idades entre 14 e 70 anos.<br />

Carlos Cortez, vice-presidente de Marketing<br />

e Digital da Prudential explica: “O novo Prudential<br />

Vida e Saúde é inovador porque acompanha<br />

a evolução do cliente combinando saúde e<br />

longevidade. Temos orgulho de manter a vocação<br />

pioneira da Prudential e inovar oferecendo<br />

produtos e coberturas exclusivas para doenças<br />

graves no Brasil”.<br />

A demanda por proteções que podem ser<br />

usadas em vida vem crescendo ano a ano no Brasil.<br />

Essa tendência já havia sido observada pela<br />

Prudential em um estudo que apontou que mais<br />

de 40% dos clientes buscaram a proteção em vida<br />

como motivação para a contratação do seguro.<br />

Somente no primeiro semestre, a Prudential registrou<br />

R$ 195 milhões em prêmios<br />

emitidos no ramo de Doenças Graves<br />

Individual, o que representa<br />

um crescimento de 22%, acima<br />

da média do mercado. Atualmente,<br />

a Prudential é líder de<br />

mercado em Doenças Graves,<br />

com cerca de 50% de participação<br />

de mercado.<br />

O produto Auto Frota Flex faz da AXA a<br />

primeira companhia a oferecer seguro de danos<br />

elétricos para veículos elétricos com cobertura<br />

para cabos e carregadores, caso ocorra um sinistro<br />

de danos elétricos no momento de carregamento<br />

do automóvel. Ele está disponível para<br />

contratação em um processo totalmente digital,<br />

em que o corretor acessa o sistema de cotação e<br />

emissão online no Portal do Corretor.<br />

O corretor e o cliente poderão selecionar,<br />

no momento da cotação, o tipo de atendimento<br />

de sinistro, a utilização de peças e até o tipo de<br />

contratação de serviços. A escolha pode ser por<br />

apólice ou item, podendo selecionar qual o tipo<br />

de serviço que o cliente receberá por carro. “O produto<br />

nasceu por demanda dos corretores que trabalhavam<br />

com a AXA, que sentiam a necessidade<br />

da empresa trazer um produto focado na carteira<br />

de automóveis. Ele foi desenvolvido em conjunto<br />

com corretores parceiros e trazendo características<br />

que atendem as necessidades do mercado,<br />

com foco em uma contratação ágil,<br />

digital e fácil, além de flexibilidade<br />

aos clientes, se moldando às<br />

suas demandas das empresas<br />

e gerando uma cobertura realmente<br />

personalizada”, conta<br />

Clóvis Silva, Diretor de Produtos<br />

Massificados, Automóvel e<br />

Frotas da Axa no Brasil.<br />

SEGURO BIKE GENERALI<br />

A Generali Brasil e o Clube Santuu<br />

oferecem proteção completa para bikes<br />

novas e usadas, de todos os tipos, modelos<br />

e marcas e de qualquer valor. As<br />

apólices partem de R$ 40 mensais.<br />

“O compromisso com a pauta<br />

ESG faz parte do nosso plano estratégico.<br />

E o seguro tem um importante papel<br />

social na vida dos brasileiros. A ideia chamou<br />

atenção de grandes players do mercado, gerando<br />

uma tendência positiva no mundo dos<br />

seguros para bicicletas”, acrescenta Conrado<br />

Gordon, Diretor Técnico e de Sinistros da Generali.<br />

32


EVENTO<br />

SINDIPLANOS<br />

Corretor é peça fundamental na<br />

sustentabilidade da saúde suplementar<br />

ESPECIALISTAS PARTICIPARAM DO 2º CAFÉ DE NEGÓCIOS SINDIPLANOS PARA COMENTAREM<br />

SOBRE AS DIFICULDADES DO MERCADO E A IMPORTÂNCIA DA FORÇA DE VENDAS<br />

Nicole Fraga<br />

Vera Valente, da Fenasaúde; Silvio Toni, do Sindiplanos; e Marcelo Belber, da Ameplan<br />

Visando ampliar o conhecimento dos corretores e do mercado<br />

sobre a importância da força de vendas para a saúde suplementar,<br />

especialistas se reuniram em São Paulo, na sede<br />

da ENS (Escola de Negócios e Seguros), para participarem do 2º Café<br />

de Negócios Sindiplanos. Na segunda edição do evento, corretoras,<br />

operadoras e diversos agentes do segmento conversaram sobre o<br />

tema “A contribuição da força de vendas para a garantia da sustentabilidade<br />

do setor”. O encontro contou com a organização da Freela,<br />

empresa criada pelas revistas Apólice e Cobertura.<br />

Vera Valente, diretora executiva da FenaSaúde (Federação<br />

Nacional de Saúde Suplementar), abriu o evento apresentando<br />

dados do setor e quais ações a entidade vem adotando. De acordo<br />

com dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o<br />

mercado é responsável pela geração de 4,7 milhões de empregos e<br />

atende 50,7 milhões de beneficiários. Das 676 operadoras médicas<br />

no Brasil, mais da metade são de pequeno e médio porte. Somente<br />

em 2022, os planos de saúde realizaram 1,8 bilhão de procedimentos.<br />

“Números como esses só comprovam o quanto nosso segmento<br />

é fundamental para a economia e a vida dos brasileiros”.<br />

Vera afirmou que uma das missões<br />

da Federação é ampliar o acesso à<br />

saúde suplementar, e por isso a entidade<br />

é a favor da reforma regulatória. “Uma<br />

das propostas que temos para expandir<br />

o mercado é a de criar mecanismos que<br />

possibilitem a acessibilidade ao setor. É<br />

preciso desenvolver produtos mais flexíveis,<br />

para que as pessoas escolham qual<br />

se adapta melhor ao seu perfil e seu orçamento,<br />

pois o SUS está subfinanciado e<br />

não há como melhorar a captação se não<br />

mudarmos o sistema”.<br />

Sobre os desafios enfrentados pelo<br />

segmento, Vera comentou sobre como<br />

a longevidade impacta na carteira dos<br />

planos de saúde. Nos últimos 10 anos, o<br />

número de beneficiários na faixa etária<br />

dos 20 aos 39 anos caiu 8.9%, enquanto o<br />

33


EVENTO<br />

SINDIPLANOS<br />

Uma das propostas que temos para<br />

expandir o mercado é a de criar<br />

mecanismos que possibilitem a<br />

acessibilidade ao setor. É preciso<br />

desenvolver produtos mais flexíveis,<br />

para que as pessoas escolham<br />

qual se adapta melhor ao seu<br />

perfil e seu orçamento, pois o<br />

SUS está subfinanciado e não há<br />

como melhorar a captação se não<br />

mudarmos o sistema”<br />

VERA VALENTE, da FenaSaúde<br />

de pessoas com mais de 60 anos cresceu<br />

32,6%. A especialista também disse que<br />

o setor precisa refletir sobre como gerar<br />

riqueza suficiente para garantir à população<br />

acesso às novas tecnologias, mediante<br />

recursos finitos e velocidade de inovação.<br />

“Em 2022, foram incluídas 55 novas<br />

coberturas obrigatórias. O valor agregado<br />

de uma tecnologia deve ser avaliado para<br />

que esses recursos sejam usados de forma<br />

racional”.<br />

Além da longevidade e a adoção<br />

de novas tecnologias, Vera afirmou que<br />

a Lei 14.454/22, que trata sobre o Rol<br />

Exemplificativo, aumenta a insegurança<br />

jurídica e coloca o Brasil na contramão das melhores práticas mundiais<br />

de ATS (Avaliação de Tecnologias em Saúde). “Esse tipo de medida<br />

privilegia a demanda por inovação, preterindo o acesso a mais<br />

cuidado para mais pessoas, comprometendo a previsibilidade de<br />

despesas e a precificação das operadoras, o que pode causar maiores<br />

reajustes para os beneficiários”.<br />

Segundo a executiva, atualmente o principal problema que<br />

o setor vem enfrentando são as fraudes. De acordo com a ANS, somente<br />

em 2022 o mercado teve um prejuízo operacional de 10,7<br />

bilhões. “Esse é um desafio cultural. De 2018 a 2022, as associadas<br />

à FenaSaúde registraram 1.728 notícias-crime e ações cíveis relacionadas<br />

a fraudes. Para contribuir para a sobrevivência da saúde<br />

suplementar, é preciso que os corretores tenham conhecimento e<br />

adotem boas práticas de gestão da carteira”. Como representante<br />

do mercado, a Federação está estruturando uma área de prevenção<br />

e combate à fraude; plano de comunicação; análise de denúncias<br />

com atuação conjunta das operadoras associadas; e a apresentação<br />

de três notícias-crime ao Ministério Público de São Paulo, que foram<br />

desdobradas em dez inquéritos.<br />

Marcelo Belber, gerente comercial da Ameplan, apresentou os<br />

números do Grupo e falou sobre as oportunidades de negócios do<br />

setor. A empresa conta com 79.104 beneficiários, cinco hospitais, duas<br />

clínicas de especialidades e cinco centros de diagnósticos. “Só em<br />

2022, emitimos 204.354 guias, realizamos 315.760 consultas ambulatoriais,<br />

162.340 consultas no pronto socorro e 10.205 internações”.<br />

O executivo disse que a saúde suplementar foi um dos segmentos<br />

mais impactados pela pandemia de Covid-19, quando foi colocada<br />

em risco a sustentabilidade do setor. “O mercado está vivendo<br />

um momento adverso. Para sobrevivermos, temos que olhar isso de<br />

um ponto de vista mais criterioso para as operadoras e seguradoras.<br />

Quanto à questão das fraudes, penso que só existem vendedores de<br />

vantagens porque há compradores. Se nós conseguirmos ter o equilíbrio<br />

de oferecer conhecimento aos nossos parceiros, teremos mais<br />

sucesso no negócio e a expansão da nossa indústria será viável”.<br />

Lidiane Mazzoni, professora da ENS, aproveitou o evento<br />

para ressaltar a importância da qualificação dos corretores e que a<br />

pós-graduação em Saúde Suplementar foi desenvolvida para suprir<br />

uma necessidade do mercado. “Todos os dias temos uma situação<br />

diferente no setor de saúde. A proposta do curso é a de que o aluno<br />

coloque todo o aprendizado em prática no trabalho. O curso aborda<br />

desde questões introdutórias jurídicas até noções de LGPD (Lei Geral<br />

de Proteção de Dados), ou seja, todas as questões que vão se modulando<br />

no dia a dia para melhorar a operação do setor”.<br />

O presidente do Sindiplanos, José Silvio Toni Junior, reforçou<br />

que a saúde suplementar só irá continuar produzindo benefícios aos<br />

brasileiros se os agentes do setor estiverem unidos. “Todas as operadoras<br />

e entidades têm que contribuir para esse movimento, oferecendo<br />

treinamento para os corretores e fazendo com que a categoria<br />

foque não apenas na expansão, mas na qualidade da carteira. O corretor<br />

é uma ponte entre as empresas e os clientes, pois ele é quem<br />

auxilia o beneficiário no momento da contratação do plano de saúde<br />

e no pós-venda. A minha proposta é que nós repensemos o mercado<br />

a partir da operação, pois só assim iremos ampliar nossa atuação”.<br />

34

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