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Apólice 295

Edição de Fevereiro de 2024, com matérias sobre seguro transportee capa da TEM Saúde

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Mala Direta<br />

Básica<br />

9912281412/2011-SE/SPM<br />

Correcta Editora<br />

FEVEREIRO | 2024<br />

Nº <strong>295</strong> • ANO 29<br />

IMPRESSO FECHADO<br />

Pode ser aberto pela ECT<br />

>> ESPECIAL SEGURO TRANSPORTE<br />

O desafio de gerenciar os riscos para evitar<br />

a interrupção da cadeia de suprimentos<br />

Setor de logística aguarda investimento do<br />

Governo em infraestrutura e segurança<br />

TEM Saúde<br />

MUITO ALÉM DO<br />

CARTÃO SAÚDE<br />

O meio de pagamento que<br />

evoluiu para um ecossistema<br />

multisserviços, que oferece saúde<br />

e soluções de cuidados preventivos<br />

para uma população que está entre<br />

o SUS e os planos tradicionais<br />

CRAWFORD BRASIL<br />

investe em segurança da informação, compliance e sistemas para ajudar os<br />

clientes a mitigar seus riscos em transportes


EDITORIAL<br />

Crescendo junto<br />

com o Brasil<br />

Se tem uma carteira que reflete imediatamente a situação<br />

da economia brasileira, seu crescimento ou retração, é a<br />

de transportes. Seja na modalidade nacional ou internacional,<br />

ela é impactada pelas ondas de produção e consumo.<br />

Durante a pandemia, ela viu crescer a demanda por transporte<br />

de produtos importados principalmente da China. Quando<br />

a produção agrícola cresce, ou no período de colheita, aumenta a<br />

movimentação de cargas.<br />

Pelo lado do gerenciamento de riscos, a crise econômica<br />

faz crescer a necessidade de tecnologias e gestão para evitar o<br />

roubo de carga. Normalmente, são aplicadas as mais diferentes<br />

técnicas, que vão de análise do perfil do motorista, passando<br />

pelo monitoramento das viagens até a elaboração dos roteiros<br />

menos visados por bandidos. São processos que se renovam com<br />

frequência, para garantir que estejam atualizados com as técnicas<br />

mais modernas e capazes de antecipar as necessidades dos<br />

transportadores.<br />

Nesta edição, publicamos um Especial de Seguro Transporte,<br />

que mostra como a cadeia de suprimentos e a logística<br />

estão investindo em técnicas de gerenciamento de riscos e aplicabilidade<br />

do seguro para mitigar riscos, principalmente de roubo<br />

de cargas e de acidentes. A solução passa pela melhora da<br />

economia de forma macro, com investimentos em infraestrutura<br />

e segurança pública.<br />

Também trazemos nesta edição as soluções que algumas<br />

empresas estão oferecendo ao mercado para, junto com os<br />

clientes, buscar custos mais acessíveis para mitigar seus riscos de<br />

transporte.<br />

Vivemos de desafios e isso é muito importante. Encontrar<br />

soluções viáveis é o objetivo dos profissionais que atuam neste setor.<br />

Boa leitura<br />

FEVEREIRO • 2024 • Nº <strong>295</strong> • ANO 29<br />

EXPEDIENTE<br />

Diretora de Redação:<br />

Kelly Lubiato - MTB 25933<br />

klubiato@revistaapolice.com.br<br />

Diretora de Negócios:<br />

Graciane Pereira<br />

graciane@revistaapolice.com.br<br />

Redação:<br />

Nicole Fraga - MTB 92836<br />

nicole@revistaapolice.com.br<br />

Colaborador:<br />

André Felipe de Lima<br />

Diagramação e Arte:<br />

Enza Lofrano<br />

Tiragem:<br />

12.000 exemplares<br />

Circulação:<br />

Nacional<br />

Periodicidade:<br />

Mensal<br />

Os artigos assinados são de<br />

responsabilidade exclusiva de<br />

seus autores, não representando,<br />

necessariamente, a opinião desta revista.<br />

Esta revista é uma<br />

publicação independente<br />

da Correcta Editora Ltda e<br />

de público dirigido<br />

CORRECTA EDITORA LTDA<br />

Administração, Redação e Publicidade:<br />

Avenida Ibirapuera, 2033 - cjto 183<br />

Edifício Edel Trade Center<br />

04029-901 São Paulo/SP<br />

CNPJ: 00689066/0001-30<br />

Diretora de Redação<br />

Mande suas dúvidas,<br />

críticas e sugestões para<br />

redacao@revistaapolice.com.br


CONTEÚDO<br />

www.revistaapolice.com.br<br />

twitter.com/revistaapolice<br />

revista apólice<br />

linkedin.com/apolice<br />

instagram.com/revista_apolice<br />

ÍNDICE<br />

CAPA<br />

TEM Saúde nasceu como um<br />

cartão de desconto em saúde,<br />

para atender pessoas que não<br />

queriam depender do SUS,<br />

mas que também não podiam<br />

pagar pelos planos de saúde<br />

tradicionais<br />

>> PÁG. 14<br />

05 painel<br />

08 gente<br />

13 pesquisa<br />

Swiss Re foi uma das seguradoras<br />

destacadas pelos corretores de seguros nas<br />

categorias Riscos Financeiros e Seguro Rural<br />

ESPECIAL SEGURO TRANSPORTE<br />

CADEIA DE<br />

SUPRIMENTOS<br />

Pesquisas confirmam<br />

percentuais e números<br />

diversificados da realidade<br />

brasileira do transporte de<br />

carga terrestre, que sofre<br />

com a larga incidência de<br />

roubos e furtos, além da<br />

necessidade do investimento<br />

em infraestrutura<br />

>> PÁG. 18<br />

LOGÍSTICA<br />

O mercado de seguros<br />

sempres esteve ao<br />

lado da logística,<br />

seus recursos<br />

tecnológicos e sua<br />

análise minuciosa de<br />

riscos para garantir as<br />

melhores condições<br />

contratuais e<br />

mitigação de risco<br />

>> PÁG. 24<br />

ESPECIAL SEGURO TRANSPORTE<br />

29 gallagher<br />

Broker oferece atendimento personalizado<br />

e especializado, com experiência para<br />

atuar com todos os tipos de mercadorias<br />

no território nacional e internacional<br />

30 crawford<br />

A reguladora de sinistros possui um grande<br />

leque de serviços, que incluem transporte<br />

nacional e internacional, operador<br />

portuário e serviços de loss prevention<br />

32 wiz corporate<br />

As soluções da Wiz Corporate envolvem<br />

seguros, mapeamento de riscos<br />

estático e dinâmico, torre de controle,<br />

gerenciamento de riscos, prevenção de<br />

acidentes entre outros serviços<br />

33 evento<br />

Mag Seguros completa 189 anos e<br />

registra R$ 75,7 milhões em vendas novas<br />

em 2023. A empresa reuniu no Rio de<br />

Janeiro especialistas do setor, executivos<br />

e convidados para acompanharem o<br />

MAGNEXT 2024<br />

Os artigos assinados são de<br />

responsabilidade exclusiva de seus autores,<br />

não representando, necessariamente, a<br />

opinião desta revista.<br />

4


PAINEL<br />

aparelho seguro<br />

Corretor pode vender seguro para celular<br />

A Zurich disponibilizou<br />

aos corretores de<br />

seguros novas alternativas<br />

para comercialização<br />

do Zurich Celular. A seguradora<br />

já estava oferecendo<br />

aos consumidores<br />

a possibilidade de contratar<br />

o seguro para celular com até dois anos de uso da<br />

data de compra em uma plataforma 100% digital, com<br />

escolha do corretor de sua preferência.<br />

Agora, os corretores também contarão com<br />

duas opções de comercialização: podem realizar uma<br />

cotação ou disponibilizar um link personalizado ao<br />

cliente, no conceito de autosserviço. Ambas as formas<br />

estão disponíveis no Portal Corretor e são processos<br />

100% digitais.<br />

Segundo Marcio Benevides, diretor executivo<br />

de Distribuição da companhia, as novidades visam<br />

oferecer soluções dirigidas aos corretores para que<br />

atendam às necessidades de seus clientes. “Com essas<br />

ferramentas, o corretor poderá prestar uma consultoria<br />

de risco mais orientada e aumentar as possibilidades<br />

de diversificação de seu portfólio”, pontua.<br />

riscos cibernéticos<br />

Novo produto na área<br />

A AXA no Brasil<br />

apresentou ao mercado<br />

seu seguro de riscos<br />

cibernéticos, que nasce<br />

com soluções para empresas<br />

de todos os portes<br />

que possuam requisitos<br />

mínimos de cibersegurança,<br />

reforçando seu posicionamento de atender do<br />

pequeno ao grande risco. O objetivo da companhia é<br />

tornar-se uma referência nesse mercado.<br />

“Segurança cibernética faz parte do mapeamento<br />

de riscos de praticamente todas empresas do<br />

mundo. Em maior ou menor grau, todos estão expostos.<br />

Hoje, nosso seguro é voltado para empresas que já<br />

estão embarcadas neste tema, mas está em nosso horizonte<br />

desenvolver produtos que atendam também a<br />

negócios que ainda precisam amadurecer a maneira<br />

como tratam proteção digital”, explica Carla Almeida,<br />

Diretora de P&C da AXA no Brasil, para quem se reporta<br />

Petre Rascov. O profissional se junta à equipe técnica<br />

como especialista em segurança da informação, área<br />

em que atua desde 2015, com passagens pelo Banco<br />

Original, KPMG e AIG.<br />

sinistro<br />

Acidente em Joinville expõe o valor do seguro ambiental<br />

O acidente com o caminhão<br />

com ácido sulfônico que<br />

tombou na rodovia SC-418 e<br />

atingiu um rio que abastece<br />

Joinville, no último dia 29 de janeiro,<br />

ressalta a importância da<br />

contratação de um seguro de<br />

riscos ambientais para minimizar<br />

os danos ao meio ambiente<br />

e ressarcir os prejuízos, aponta<br />

o presidente da comissão de<br />

Responsabilidade Civil da FenSeg (Federação Nacional de<br />

Seguros Gerais), Fabio Barreto.<br />

“Um seguro para riscos ambientais, em geral, cobre<br />

os custos e despesas de limpeza da área afetada incluindo<br />

a destinação dos resíduos gerados, como sua principal co-<br />

bertura. Essa primeira resposta é<br />

fundamental para que se evite<br />

eventuais reclamações de terceiros<br />

afetados pela contaminação.<br />

Por tratar de danos ao meio<br />

ambiente, pode envolver custos<br />

expressivos, principalmente<br />

quando o contaminante atinge<br />

corpos hídricos, como foi o caso”,<br />

diz Barreto.<br />

Conforme divulgado esta<br />

semana pelo IMA (Instituto do Meio Ambiente de Santa<br />

Catarina), técnicos seguem na limpeza da área impactada.<br />

Segundo Barreto, oito dias de limpeza de uma área afetada,<br />

incluindo curso hídrico, pode atingir e, até extrapolar,<br />

R$ 500 mil.<br />

5


PAINEL<br />

ensino<br />

Certificação em Open Insurance e Finance<br />

terá nova turma em abril<br />

Corretores de seguros,<br />

funcionários de seguradoras,<br />

executivos e profissionais<br />

do setor interessados<br />

em obter conhecimentos e<br />

total entendimento sobre<br />

Open Insurance e Open Finance<br />

podem se matricular, até 9 de abril, na Certificação<br />

Avançada em Open Insurance / Finance.<br />

Ministrado pela ENS (Escola de Negócios e Seguros),<br />

o curso está com inscrições abertas para a segunda<br />

turma, que terá aulas online para todo o Brasil,<br />

entre 9 de abril e 9 de maio.<br />

O Open Insurance, também conhecido como<br />

Opin, tem ganhado destaque crescente no setor. Na<br />

Certificação, líderes que estão na vanguarda das discussões<br />

irão compartilhar os melhores direcionamentos<br />

e práticas para a implementação deste sistema inovador<br />

no Brasil.<br />

saúde<br />

Planos registram mais de 2 mil notíciascrime<br />

e ações cíveis em 2023<br />

Um levantamento da<br />

FenaSaúde (Federação Nacional<br />

de Saúde Suplementar)<br />

apontou que nos últimos<br />

5 anos, as associadas da entidade<br />

abriram mais de 4 mil<br />

notícias-crime e ações cíveis<br />

contra fraudadores de planos médicos e odontológicos<br />

no país. Só em 2023 foram 2.042 casos, representando<br />

um aumento de 66% em comparação ao ano anterior.<br />

Vera Valente, diretora-executiva da entidade, destaca<br />

que esse enfrentamento tem se intensificado e sido<br />

fundamental para garantir a sustentabilidade do setor.<br />

“As práticas fraudulentas comprometem a operação dos<br />

planos de saúde e causam impactos financeiros expressivos,<br />

exigindo esforços contínuos para preservar a integridade<br />

e confiança no setor. Sabemos que a maior parte<br />

dos usuários e prestadores são íntegros, e nosso intuito é<br />

continuar convocando a sociedade para se aliar a nós no<br />

combate às fraudesfraudes", afirma a executiva.<br />

parceria<br />

Recursos para o Instituto Ronald McDonald<br />

O torcedor brasileiro é reconhecido como um<br />

dos mais engajados do mundo. Aproveitando essa paixão,<br />

a Icatu Seguros se une a Zico, um dos maiores ícones<br />

da história do futebol no País, para lançar o Torcida<br />

Solidária, produto de Capitalização na modalidade filantropia<br />

premiável que destina recursos a instituições<br />

sociais. A partir de R$ 10, torcedores poderão apoiar<br />

diretamente o Instituto Ronald McDonald, uma organização<br />

sem fins lucrativos que há quase 30 anos atua<br />

para ajudar famílias no combate ao câncer infantojuvenil,<br />

ao mesmo tempo em que concorrem a prêmios de<br />

até R$ 210 mil.<br />

O produto, que destina parte de sua arrecadação<br />

para a instituição social, está disponível para<br />

aquisição a partir de R$ 10 no site. A contratação é totalmente<br />

digital, por meio de PIX ou cartão de crédito<br />

para qualquer pessoa, com CPF e idade a partir de 16<br />

anos. Ao participar, o cliente receberá um “número da<br />

sorte” para concorrer a prêmios de até R$ 210 mil.<br />

evento<br />

Assembleia para aprovação de contas<br />

No primeiro almoço<br />

do ano do Clube dos Corretores<br />

de Seguros de São<br />

Paulo, os associados foram<br />

convocados para Assembleia<br />

Geral Ordinária (AGO) para a<br />

apresentação e aprovação do<br />

Balanço do Exercício 2023.<br />

Álvaro Fonseca, presidente da entidade, aproveitou<br />

para comunicar que o livro sobre o cinquentenário do<br />

CCS-SP. Além das empresas parceiras que patrocinam a<br />

publicação, o mentor abriu espaço para a participação<br />

de associados. “<br />

6


história<br />

Apresentação ao mercado<br />

A UCS (União dos Corretores de<br />

Seguros) recebeu o novo presidente da<br />

seguradora Porto, Paulo Kakinoff, em<br />

seu 1º Trocando Ideias de 2024.<br />

Paulo Kakinoff se apresentou<br />

contando que é conhecido por todos<br />

os amigos como Kaki, e assim quer ser<br />

chamado pelos corretores da UCS. Ele<br />

tem 49 anos, é casado com a Fernanda,<br />

pai de dois filhos, o João, de 8 anos, e a Gabriela, de 6.<br />

“Nasci em Santo André na década de 70, e não tinha<br />

como não ser influenciado pela indústria automotiva.<br />

Sou aficionado por esse universo. Primeiro pensei que<br />

fosse somente pelo automóvel, mas depois pude constatar<br />

que é algo que extrapola, é por sistemas complexos<br />

que acontecem de forma harmônica e<br />

absolutamente eficiente, como a produção<br />

de um carro”, disse.<br />

Mesmo estando há quatro anos<br />

no setor, Kakinoff garante que o volume<br />

de informações que tem recebido<br />

desde que assumiu como presidente<br />

da Porto, em 2 de janeiro deste ano, é<br />

infinitamente maior. “É uma dinâmica<br />

completamente diferente, que me coloca no papel mais<br />

confortável e prazeroso desde que comecei a trabalhar<br />

aos 14 anos de idade: o de aprendiz esforçado. É assim<br />

que vocês, corretores de seguros, sempre me verão ao<br />

longo dessa trajetória, porque é incomparável o conhecimento<br />

que têm desse setor”, enfatizou.<br />

capacitação<br />

Guia para corretores de seguros<br />

A Bradesco Seguros<br />

lançou o Guia Bradesco Seguros,<br />

para auxiliar os corretores<br />

no dia a dia, com informações<br />

sobre os produtos de forma<br />

objetiva e didática. Já estão<br />

disponíveis no Portal de Negócios<br />

do Corretor os Guias<br />

sobre o Seguro Residencial Sob Medida, Seguro Condomínio,<br />

Seguro Empresarial e Seguro de Equipamentos.<br />

Os conteúdos podem ser encontrados na aba RE<br />

– Apoio à Venda – Manuais e Tutoriais.<br />

Segundo o diretor Comercial da seguradora,<br />

Leonardo Freitas, o guia foi elaborado de forma resumida<br />

e atrativa para o corretor, com o objetivo de<br />

auxiliá-lo em sua rotina com os clientes. “Elaboramos<br />

um material completo para consulta sobre coberturas,<br />

segmentação e diferenciais dos produtos de Ramos<br />

Elementares”, destaca o executivo.<br />

“Nossa seguradora investe, com frequência, no<br />

desenvolvimento do corretor de seguros, visando aprimorar<br />

sua experiência enquanto profissional e a de seu<br />

cliente. Estamos aqui para apoiá-lo em todas as etapas<br />

do processo de vendas, fornecendo treinamento,<br />

recursos e ferramentas tecnológicas para facilitar seu<br />

trabalho”, ressalta Freitas.<br />

agenda<br />

Prepare-se para o 23º Congresso Brasileiro<br />

de Corretores de Seguros<br />

O 23º Congresso<br />

Brasileiro dos Corretores<br />

de Seguros representa um<br />

passo importante rumo a<br />

uma nova era. A afirmação<br />

é do presidente da Fenacor (Federação Nacional<br />

dos Corretores de Seguros), Armando Vergílio, segundo<br />

o qual a entidade “está empenhada em organizar<br />

um evento do mais alto nível”.<br />

Vergílio acrescenta ainda que o tema dessa<br />

edição do Congresso será “O futuro da distribuição de<br />

seguros no Brasil”, com o foco direcionado para a consolidação<br />

do corretor de seguros como o provedor de proteção<br />

securitária e de soluções diversas, inclusive, para<br />

o planejamento financeiro das pessoas e das empresas.<br />

A expectativa é de que mais de cinco mil profissionais<br />

do mercado, a grande maioria corretores de<br />

seguros, além de congressistas, expositores, palestrantes,<br />

executivos e técnicos de seguradoras, estarão<br />

presentes no 23º Congresso Brasileiro dos Corretores<br />

de Seguros e na EXPOSEG. As inscrições serão abertas<br />

em breve.<br />

Esses eventos serão realizados, simultaneamente,<br />

nos dias 10, 11 e 12 de outubro deste ano, no centro<br />

de convenções EXPO MAG, no Rio de Janeiro.<br />

7


gente<br />

PAPO RETO<br />

A Conversu, startup<br />

especializada em Atendimento<br />

ao Cliente com o uso<br />

de IA, anuncia a contratação<br />

de Francisco Pantoja<br />

como novo COO da empresa.<br />

Gabriel Sares, CEO<br />

da Conversu, justificou a<br />

escolha: “Pantoja tem uma longa trajetória como<br />

executivo no mercado editorial de seguros, onde<br />

construiu uma grande malha de relacionamento<br />

com os diversos agentes do setor, e que pode nos<br />

ajudar bastante na operação do negócio”.<br />

Pantoja, por outro lado, viu neste convite<br />

uma oportunidade muito interessante em trabalhar<br />

com um produto voltado a melhorar a experiência<br />

do cliente, agilizando o atendimento e com<br />

mais eficácia. “A comunicação deve ser rápida e<br />

atender as necessidades do cliente. O modelo tradicional<br />

de atendimento automatizado gera muito<br />

desgaste por ser moroso e muitas vezes precisar<br />

de mais intervenção humana. Estou muito feliz em<br />

poder ajudar neste processo de inovação no atendimento<br />

ao cliente”.<br />

DE OLHO NO JURÍDICO<br />

O advogado Felipe<br />

Faraj é o novo diretor Jurídico<br />

da AXA no Brasil. Com<br />

16 anos de experiência no<br />

mercado de seguros, o profissional<br />

é bacharel em Direito<br />

pela PUC-MG e está na<br />

companhia desde 2021.<br />

Faraj já passou por empresas como Zurich,<br />

AIG e Sompo Seguros. Na seguradora, ocupou os<br />

cargos de gerente e superintendente Jurídico e, na<br />

nova função, além do departamento jurídico, também<br />

irá responder pela área de ESG.<br />

Entre alguns dos projetos de destaques<br />

dentro da AXA no Brasil está o Legal Design, que<br />

organiza as informações de maneira intuitiva e<br />

utiliza linguagem acessível, clara e simplificada,<br />

para facilitar a compreensão e melhorar a experiência<br />

dos clientes. Faraj responderá a Alexandre<br />

Campos, vice-presidente de RH, Jurídico, Compliance<br />

e Sustentabilidade e General Secretary da<br />

companhia.<br />

AVISO DE SINISTRO<br />

A Youse contratou<br />

Vivian Colella Yoshimura,<br />

para o cargo de gerente<br />

de Sinistros para Produtos<br />

Auto, Residência e Vida.<br />

Nessa nova posição, ela estará<br />

à frente das áreas de<br />

análise, regulação, oficinas,<br />

salvados, entre outras áreas operacionais.<br />

Entre as prioridades que a executiva terá,<br />

está o ganho de escalabilidade na digitalização das<br />

oficinas por meio do portal específico, assim como<br />

o investimento em tecnologia de Inteligência Artificial<br />

para aprimorar as vistorias de avaliação de<br />

veículos, além de outras iniciativas estratégicas.<br />

“Espero cada vez mais impulsionar a eficiência<br />

operacional da empresa, alinhando recursos e<br />

serviços de acordo com as necessidades da Youse<br />

e de nossos clientes.”, afirma Vivian.<br />

NOVO CICLO<br />

A Ciclic, insurtech da<br />

BB Seguros, reforçou a sua<br />

equipe com a contratação<br />

de Fernando Bertasson,<br />

que se junta ao board executivo<br />

da empresa para contribuir<br />

nos direcionamentos<br />

de negócios, visão de futuro e gestão estratégica.<br />

“A Ciclic já possui uma posição consolidada<br />

no mercado e meu objetivo é contribuir para que<br />

possamos continuar explorando oportunidades<br />

e maximizando o potencial de produtos, canais<br />

e parcerias. Pretendemos fortalecer e expandir<br />

ainda mais nossas parcerias com uma atuação de<br />

relevância no mercado B2B2C, trazendo soluções<br />

customizadas e rentáveis para cada parceiro. Também<br />

vamos explorar e expandir as estratégias B2B<br />

e vendas corporativas, trazendo inovação de fornecedores<br />

para entregas personalizadas para cada<br />

empresa “, afirma Bertasson.<br />

8


PUBLICAÇÃO COMERCIAL<br />

Graciane Pereira<br />

tornou-se sócia da Revista<br />

<strong>Apólice</strong> e passou a responder<br />

pela Diretoria Comercial.<br />

Graciane é jornalista<br />

de formação, mas sempre<br />

atuou em revistas do mercado<br />

de seguros no setor<br />

comercial. Sua veia comunicativa a tornou uma<br />

das profissionais mais admiradas pelo setor. Agora,<br />

ela divide a direção da <strong>Apólice</strong> com a jornalista<br />

Kelly Lubiato, que completa 30 anos de mercado<br />

de seguros hoje, 26 de janeiro.<br />

“Eu agradeço muito ao Francisco toda a parceria<br />

de uma vida inteira. Agora, junto com a Graciane,<br />

vamos formar uma administração feminina,<br />

mas que dará continuidade a todo o trabalho desenvolvido<br />

ao longo dos 28 anos da Revista <strong>Apólice</strong>,<br />

que nos proporcionou credibilidade e liderança<br />

de mercado”, antecipa Kelly.<br />

MULHERES NA LIDERANÇA<br />

A CEO da Quanta Previdência, Denise<br />

Maidanchen assumirá a presidência do LIDE Mulher<br />

SC. A nova presidente<br />

da vertical foi reconhecida<br />

em 2023 no Prêmio Líderes<br />

e, junto ao grupo, terá o<br />

compromisso de fortalecer<br />

negócios e mulheres empresárias<br />

e executivas para<br />

a alta gestão das organizações<br />

e instituições. Ela assume no lugar da atual<br />

presidente Larissa Linhares, empresária da LL/Comunicação,<br />

que se dedicará à liderança de novas<br />

iniciativas do ecossistema LIDE.<br />

“Estou extremamente contente por assumir<br />

a presidência do LIDE Mulheres. Ocupar um espaço<br />

tão relevante para o empreendedorismo feminino<br />

catarinense será uma honra e também uma grande<br />

oportunidade para criar um ecossistema de conexões,<br />

aprendizado e novas experiências.”, afirma.<br />

NOVOS DIRETORES<br />

Foi publicada a nomeação de novos diretores<br />

da Susep, com a nomeação de Airton Renato<br />

de Almeida Filho e Júlia Normande Lins. Airton<br />

Almeida possui graduação em<br />

Ciências Econômicas pela Universidade<br />

Metodista Bennett, além<br />

de MBA em Gestão Empresarial,<br />

com ênfase em Estratégia, pela<br />

FGV (Fundação Getulio Vargas).<br />

Tem larga experiência no setor<br />

de seguros, com atuação no IRB<br />

Brasil RE, onde ocupou os cargos<br />

de vice-presidente de Tecnologia<br />

e Facilities e vice-presidente de Relações Institucionais.<br />

No setor público, Almeida já atuou como Subsecretário<br />

Municipal de Fazenda da Cidade do Rio<br />

de Janeiro.<br />

Julia Normande é graduada em Direito pela<br />

UFAL (Universidade Federal de Alagoas), possui Mestrado<br />

em Direito Econômico pela USP (Universidade<br />

de São Paulo) e é Doutoranda em Desenvolvimento<br />

Econômico na Unicamp (Universidade de Campinas),<br />

possuindo experiência de mais de nove anos atuando<br />

na área de seguros. Desde julho de 2023, ocupava<br />

a Coordenação-Geral de Estratégia<br />

e Organização da Susep,<br />

sendo responsável, dentre outros<br />

temas, pela elaboração do<br />

novo Planejamento Estratégico<br />

da Autarquia e pela coordenação<br />

da análise dos resultados<br />

do Sandbox Regulatório e a preparação<br />

de um novo edital do<br />

projeto. Julia coordenou, ainda,<br />

o GT “Seguros, Novo PAC e Neoindustrialização”, lançado<br />

em setembro de 2023 e que permitiu a interlocução,<br />

diálogo e busca de consensos entre seguradores,<br />

segurados, corretores, outros participantes<br />

do mercado, especialistas e autoridades públicas,<br />

propiciando a construção de alternativas capazes de<br />

impulsionar o seguro como instrumento de um desenvolvimento<br />

econômico nacional.<br />

9


gente<br />

MUDANÇAS EM AUTOMÓVEIS<br />

A seguradora Zurich promoveu<br />

mudanças em sua estrutura de negócios<br />

em seguros de automóvel, com o objetivo<br />

de acelerar a estratégia de crescimento da<br />

companhia no segmento.<br />

A companhia anunciou a promoção<br />

de João Merlin, que está na empresa desde<br />

2019 e possui uma vasta experiência adquirida<br />

em passagens por bancos e seguradoras<br />

importantes no Brasil. Ele assume a nova diretoria<br />

de Negócios de Seguros de Automóvel, que acaba de<br />

ser criada. Caberá à Merlin impulsionar ainda mais o<br />

crescimento dos produtos de seguros de automóveis<br />

e gerir as áreas de subscrição, preços, análise de dados,<br />

propensão e performance do portfólio.<br />

Juntamente com a promoção, a companhia<br />

anuncia a criação da área de Business<br />

Analytics dentro da diretoria de Negócios de<br />

Automóvel. A nova divisão será liderada por<br />

Alex Ceccon, especialista em dados e inteligência<br />

artificial, com experiência sólida no<br />

mercado segurador. O papel do executivo<br />

será fundamental para a identificação e proposição<br />

de ações estratégicas baseadas em<br />

inteligência matemática que sustentarão o contínuo<br />

crescimento da Zurich no mercado.<br />

Outra alteração na estrutura da diretoria envolve<br />

a incorporação da área de Princing de Automóvel e Residencial,<br />

sob a gestão de Jackeline Campos, o que trará<br />

ainda mais agilidade para as respostas da Zurich ao setor.<br />

GESTÃO DE PESSOAL<br />

A Austral contratou<br />

o executivo Ismael Roger,<br />

que passou a liderar a área<br />

de Gente e Gestão da empresa.<br />

Com passagem por<br />

empresas como, GRU Airport,<br />

Invepar, Metrô Rio e<br />

Vale, Ismael conta com 19<br />

anos de experiência em recursos humanos, com<br />

atuação em áreas como, remuneração estratégica,<br />

cargos e salários e gestão dos indicadores de RH.<br />

Como Head de Gente e Gestão na Austral, o executivo<br />

responderá diretamente para o CEO da<br />

empresa, Carlos Frederico Ferreira, e ficará responsável<br />

pelas áreas de remuneração, orçamento,<br />

gestão, metas, treinamento e desenvolvimento,<br />

seleção e folha. “Queremos reforçar a nossa essência,<br />

um desafio encontrado por muitas empresas<br />

no pós-pandemia, onde novas formas de trabalho<br />

foram implementadas. Por meio de uma abordagem<br />

mais estratégica, quero apoiar a companhia<br />

na parte de resultados e no desenvolvimento da<br />

liderança e colaboradores. A diversidade também<br />

será um ponto forte e já temos bons indicadores<br />

em equidade de gênero, mas precisamos avançar<br />

em outras pautas”, comenta o executivo.<br />

CORRETORES CORPORATIVOS<br />

A Mapfre anunciou<br />

a contratação de Givânia<br />

Silva como head comercial<br />

de Corporate e Brokers, estrutura<br />

comercial que foi incorporada<br />

à área técnica de<br />

subscrição de seguros, com<br />

o objetivo de trazer mais sinergia<br />

entre os setores e aproximar ainda mais a<br />

companhia de clientes e corretores.<br />

Givânia desenvolveu ao longo de sua carreira<br />

profissional expertise na concepção de programas<br />

de seguros, abrangendo aspectos comerciais<br />

e técnicos para grupos corporativos globais<br />

e nacionais.<br />

Por meio do seu conhecimento em negócios,<br />

tendência de mercado, tecnologia e legislação,<br />

Givânia chega à companhia com o objetivo<br />

de transformar visões estratégicas em resultados<br />

importantes: “Estou muito contente em iniciar<br />

esse novo desafio na seguradora e confiante de<br />

que poderei compartilhar meus conhecimentos<br />

para ajudar a companhia a crescer ainda mais, impulsionando<br />

a inovação no mercado de seguros<br />

corporativos e tornando os processos mais ágeis,<br />

integrados e eficientes”, destaca a executiva.<br />

10


perdas<br />

HENRIQUE BRANDÃO<br />

Aos 74 anos, o presidente do Sindicato<br />

dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro,<br />

Henrique Jorge Duarte Brandão, faleceu<br />

em 12 de fevereiro. Ao longo de sua vitoriosa<br />

trajetória, de quase seis décadas como<br />

corretor de seguros, Henrique Brandão se<br />

destacou pela defesa dos interesses da categoria.<br />

Essa atuação tinha como principal<br />

foco a proteção dos pequenos corretores de seguros.<br />

Henrique Brandão foi membro titular do Conselho<br />

Nacional de Seguros Privados (CNSP) e membro ti-<br />

tular do Conselho de Recursos do Sistema<br />

Nacional de Seguros Privados, de Previdência<br />

Privada Aberta e de Capitalização<br />

(CRSNSP), nomeado pelo presidente da República,<br />

tendo sido reconduzido ao posto<br />

três vezes.<br />

Foi também vice-presidente da Fenacor,<br />

presidente da Assurê Administração<br />

e Corretagem de Seguros, uma das maiores empresas<br />

do segmento em todo o Brasil, e proprietário da<br />

Positiva Administradora de Benefícios.<br />

JOSÉ AMÉRICO PÉON DE SÁ<br />

José Américo Peon de Sá faleceu no<br />

dia 23 de janeiro. Bacharel em Ciências Atuariais<br />

pela Faculdade Nacional de Ciências<br />

Econômicas da Universidade do Brasil, atual<br />

UFRJ, José Américo Péon de Sá foi uma das<br />

personalidades que mais contribuiu para a<br />

modernização e crescimento do mercado<br />

de seguros brasileiro.<br />

Além de fundador da Delphois, junto com o<br />

também atuário Jayme da Silva Menezes, entre os vários<br />

cargos que exerceu ao longo dos anos de dedicação<br />

ao setor estão o de assessor atuarial do Banco<br />

Nacional de Habitação (BNH); presidente do Instituto<br />

Brasileiro de Atuária (IBA); presidente da Áurea<br />

Seguradora; diretor e presidente do Instituto<br />

de Resseguros do Brasil (IRB); diretor<br />

da United American Insurance Company;<br />

conselheiro do Conselho Nacional de Seguros<br />

Privados (CNSP); presidente da Fenaseg,<br />

hoje CNseg; e integrante da Academia Nacional<br />

de Seguros e Previdência (ANSP). O<br />

executivo era graduado pela Escola Superior<br />

de Guerra, pós-graduado em finanças pela Northwestern<br />

University – Institute of Financial Education de<br />

Chicago, e recebeu o Título de Benemérito do Estado<br />

do Rio de Janeiro da Assembleia Legislativa do Estado<br />

do Rio de Janeiro.<br />

ÁLVARO MAGALHÃES<br />

A Gallagher Brasil informou o falecimento<br />

de Álvaro de Magalhães, fundador<br />

do Grupo Interbrok de Seguros, corretora<br />

especializada em varejo. A empresa foi<br />

adquirida pela Gallagher Brasil em 2022<br />

como parte da estratégia de consolidação<br />

da marca global no país, sobretudo no<br />

segmento que atende pequenas e médias<br />

empresas e pessoas físicas.<br />

Em 1976, Álvaro fundou a Interbrok,<br />

inovando em gerenciamento de riscos e<br />

controle e prevenção de perdas. O grupo já<br />

esteve à frente de contas de empresas de<br />

enorme relevância no cenário econômico<br />

nacional, tais como o Grupo Fontoura, Bombril,<br />

Ticket, Coca-Cola, Phebo, FAAP e Petroquímica<br />

Triunfo.<br />

11


gente<br />

ARRUMANDO A CASA<br />

O Grupo HDI, formado pelas marcas Liberty Seguros<br />

e HDI, anunciou o quadro de profissionais que,<br />

ao final de 2023, passou a liderar as empresas de forma<br />

integrada no Brasil. O novo comitê é formado por<br />

pessoas que já atuavam em uma das duas<br />

companhias e que, agora, passam a fazer<br />

parte de um time unificado. São eles:<br />

Eduardo Dal Ri, CEO; Marcos Machini,<br />

vice-presidente Comercial; Vagner<br />

Guzella, vice-presidente administrativo Financeiro;<br />

Rafael Ramalho, vice-presidente<br />

técnico Auto; Igor Di Beo, vice-presidente<br />

técnico Não-Auto; Vanesa Bustamante,<br />

Chief Information Officer; Andre Steiner<br />

Truzz, Chief Transformation Officer; Marcio<br />

Popper Probst, Chief Claims Operations Officer; Carlos<br />

Savarese, Chief Actuarial Officer; Luciane Merli, COO<br />

da Fácil Assist; Delane Giannetti, Chief Talent Officer;<br />

Karen Schiavon, Chief Legal & Compliance Officer.<br />

VIDA NOVA<br />

Para expandir os negócios<br />

de Vida no Brasil, a<br />

Allianz Seguros criou uma<br />

diretoria exclusiva para este<br />

segmento. A área será liderada<br />

por Eric Dannemann<br />

Lundgren, com reporte direto<br />

a Eduard Folch, presidente da companhia.<br />

“Estou muito feliz em retornar para esta<br />

casa que já me acolheu por 15 anos. Agora, volto à<br />

companhia para cuidar de uma carteira com grande<br />

potencial de mercado. Temos apetite e queremos<br />

nos desenvolver, sobretudo, nas soluções voltadas<br />

ao Vida Individual, Vida em Grupo, Acidentes<br />

Pessoais e Seguro Viagem”, pontua.<br />

INOVAÇÃO E PRODUTOS<br />

Tem novidade na<br />

Gerência de Inovação e Produtos<br />

da Sabemi Seguros.<br />

Jaqueline Testolin, que exercia<br />

a função de supervisora de<br />

Inovação e Produtos, passou<br />

a responder como a nova gerente<br />

da área, sob gestão direta do Diretor de Seguros<br />

Rodrigo Pecoraro.<br />

Na Sabemi desde fevereiro de 2019, a nova<br />

gerente terá como principal desafio liderar o desenvolvimento<br />

de tecnologias que tornem a companhia<br />

ainda mais atraente para distribuidores e<br />

clientes, além de contribuir para a aceleração dos<br />

processos de inovação digital.<br />

RESSEGURO NA PONTA<br />

Com o objetivo de ampliar sua atuação na<br />

gestão de riscos, o IRB(Re) passa a contar com João<br />

Rabelo, que assume a diretoria de Novos Negócios<br />

do ressegurador. O executivo terá como base o recém-aberto<br />

escritório em Brasília (DF).<br />

“Dado o enorme gap de proteção do Brasil, é importante<br />

interagir tecnicamente com o setor público e<br />

levar o conhecimento e a experiência em precificação<br />

e gestão de riscos do IRB(Re). A<br />

ideia é trabalhar em conjunto<br />

com as esferas federal, estadual e<br />

municipal para identificar os riscos<br />

que devem ser avaliados. O<br />

escritório tem esse objetivo prático<br />

de facilitar essas interações<br />

técnicas”, afirma Rabelo.<br />

12


PESQUISA<br />

VENCEDORES<br />

Swiss Re Corporate Solutions se destaca em<br />

Riscos Financeiros<br />

PESQUISA REALIZADA PELA<br />

REVISTA APÓLICE COM MAIS DE 500<br />

CORRETORES DE SEGUROS MOSTRA<br />

A SEGURADORA EM POSIÇÃO DE<br />

DESTAQUE<br />

A<br />

Swiss Re Corporate Solutions foi<br />

uma das seguradoras mais lembradas<br />

pelos corretores de seguros<br />

na carteira de Riscos Financeiros em<br />

recente pesquisa organizada pela revista<br />

<strong>Apólice</strong>. Com operação nos ramos de Seguro<br />

Garantia Setor Público (75) e Seguro<br />

Garantia Setor Privado (76), a companhia<br />

alcançou a maior produção da sua história<br />

em 2023, chegando a ultrapassar a marca<br />

de R$ 250 milhões em prêmios emitidos.<br />

Segundo levantamento da CNSeg, João Di Girolamo<br />

o seguro Garantia teve alta de 23,8%, entre<br />

janeiro e novembro de 2023. Nesse período, mais de R$ 381,4<br />

milhões foram arrecadados pelas seguradoras. De olho nessa tendência,<br />

João Di Girolamo, Head Surety Brazil da Swiss Re Corporate<br />

Solutions, afirma que a meta para 2024 é continuar a expansão do<br />

Seguro Garantia nos setores público e privado, inclusive geograficamente,<br />

ampliando a atuação da empresa em regiões fora dos grandes<br />

centros corporativos, como São Paulo. “Nossa intenção é expandirmos<br />

a atuação comercial, de forma coordenada e regional, com<br />

apoio de nossos parceiros de negócios”, antecipa Girolamo.<br />

Nesse sentido, os principais desafios desta carteira são aumentar<br />

a quantidade de corretores de seguros capacitados para<br />

distribuir estes produtos, que envolvem negociações mais complexas;<br />

ampliar o conhecimento técnico, e conscientizar sobre a<br />

importância do seguro Garantia em uma grande em obra em construção,<br />

por exemplo. É esta a modalidade que vai garantir o cumprimento<br />

das obrigações assumidas em contrato para a conclusão<br />

total da obra.<br />

Para estimular os corretores a operarem com estes produtos,<br />

Girolamo destaca que a Swiss Re Corporate Solutions busca<br />

incentivá-los por meio de suporte constante. “Nossa área de apoio<br />

conta com uma equipe especializada para responder de forma ágil<br />

a todas as dúvidas, bem como estruturar treinamentos com o objetivo<br />

de tornar nossos parceiros cada vez mais especializados em<br />

Riscos Financeiros”.<br />

O executivo afirma que um dos valores essenciais da Swiss Re<br />

Corporate Solutions é prezar por uma relação cada vez mais próxima<br />

com os seus parceiros corretores para que<br />

eles se sintam acolhidos e seguros para<br />

operar em riscos novos. “Incentivamos os<br />

nossos subscritores a manterem sempre<br />

um canal aberto e uma comunicação direta<br />

no dia a dia com os corretores para<br />

atingirmos excelência em atendimento e<br />

solucionar os problemas identificados”.<br />

A Swiss Re Corporate Solutions é<br />

a unidade de seguros do Grupo Swiss Re<br />

que oferece soluções estruturadas e<br />

customizadas de transferência de riscos<br />

a clientes corporativos, buscando atender<br />

às amplas e complexas necessidades<br />

das empresas brasileiras. Suportada<br />

pela expertise e solidez financeira do<br />

Grupo Swiss Re, a Swiss Re Corporate<br />

Solutions fornece a seus clientes profundo<br />

conhecimento técnico, coberturas<br />

inovadoras e grandes capacidades para<br />

aceitação de riscos.<br />

No Brasil, comercializa seguros<br />

Agrícolas e Rurais, Garantia, Patrimonial<br />

e Empresarial Digital, Responsabilidade<br />

Civil, D&O, Cascos Marítimos e Transportes.<br />

13


CAPA<br />

TEM SAÚDE<br />

EMPRESA NASCEU COMO UM CARTÃO DE DESCONTO EM SAÚDE PARA ATENDER AS PESSOAS<br />

DEPENDENTES DOS SERVIÇOS DO SUS E EVOLUIU PARA UM ECOSSISTEMA MULTISSERVIÇOS<br />

COM SOLUÇÕES DE CUIDADOS PREVENTIVOS QUE PODEM, INCLUSIVE, SER ALIADAS DOS PLANOS<br />

DE SAÚDE TRADICIONAIS NO CONTROLE DA SINISTRALIDADE<br />

Ganhar escala é, sem sombra de<br />

dúvidas, um caminho para que<br />

as empresas encontrem resultados<br />

mais expressivos. A massificação de<br />

produtos e serviços é um fenômeno que<br />

vem acontecendo ao longo dos anos,<br />

mas só ganhou espaço na saúde com a<br />

entrada no mercado de empresas com<br />

modelos de negócios alternativos aos<br />

planos de saúde tradicionais, cujos custos tornaram a contratação<br />

quase proibitiva para uma enorme parcela da população.<br />

Para ocupar este espaço, a TEM Saúde criou um modelo de<br />

negócio viável para distribuição de serviços de saúde em massa. Sua<br />

característica de baixo custo e contratação desburocratizada permitiu<br />

a distribuição através de parceiros, que hoje inclui varejistas,<br />

bancos, financeiras, seguradoras, empresas de benefícios, associações,<br />

entre outros. Na criação de seu produto, a TEM Saúde eliminou<br />

o risco de sinistro com os cartões pré-pagos de saúde. “Nosso<br />

14


produto precisava ter as mesmas características já apresentadas<br />

em outros serviços distribuídos em modelos massificados”, explica<br />

Mariana Esteves, vice-presidente e sócia da TEM Saúde. Outro fator<br />

importante para entrada no mercado foi a flexibilidade operacional.<br />

“Comercialmente, nossa capacidade de criar produtos modulares e<br />

simplificar o processo de venda foi fundamental no segmento de<br />

afinidades”, lembra Mariana Esteves.<br />

O negócio, que nasceu em 2014, surgiu quando seus sócios<br />

fundadores, Tuca Ramos e Igor Pinheiro, identificaram no mercado<br />

a carência de um modelo de saúde que se posicionasse entre o SUS<br />

e os planos tradicionais.<br />

A empresa, por uma questão estratégica, estruturou-se jurídica<br />

e operacionalmente como um meio de pagamento. O objetivo<br />

era se diferenciar dos cartões de desconto convencionais disponíveis<br />

no mercado. “Ter um modelo de negócio transacional foi<br />

Mariana Esteves<br />

uma decisão que nos custou muito mais<br />

investimento e esforço operacional, mas<br />

nos colocou à frente da concorrência e<br />

também de possíveis entrantes. O modelo<br />

permitiu monitorar todas as etapas<br />

da jornada de utilização do cliente, e nos<br />

garantiu a capacidade de captar e acumular<br />

esses dados ao longo dos últimos<br />

10 anos”, explica a VP.<br />

Para Mariana, “a robustez operacional<br />

conferida por esse modelo de negócio<br />

também nos colocou em uma posição privilegiada<br />

quando os bancos começaram<br />

a olhar para a distribuição de serviços de<br />

saúde. Somos a única empresa com uma<br />

solução transacional, whitelabel e totalmente<br />

integrável, inclusive nas etapas de<br />

pagamento dos serviços. Por isso nós temos<br />

alguns dos grandes bancos e adquirentes<br />

como parceiros da casa”.<br />

Para a executiva, essa combinação<br />

de conhecimento dos usuários e robustez<br />

operacional deu à TEM uma capacidade<br />

incomparável em criar produtos personalizados<br />

para cada um de seus parceiros.<br />

“Nenhum projeto na TEM é igual ao outro.<br />

Isso só foi possível porque desde o início<br />

15


CAPA<br />

TEM SAÚDE<br />

desenvolvemos nosso sistema pensando em modularidade, então<br />

nossos serviços e características de negócio são 100% parametrizáveis”,<br />

completa.<br />

Em 10 anos, a TEM Saúde evoluiu do cartão pré-pago para o<br />

cartão digital e, depois, para Conta Saúde, uma carteira digital para<br />

uso exclusivo em serviços de saúde.<br />

A Conta Saúde permitiu diversificar as formas que o cliente<br />

pode usar para pagar pelos serviços de saúde. “Hoje o cliente já<br />

pode realizar recargas parceladas em sua carteira e futuramente deverá<br />

inclusive encontrar formas de financiamento dos serviços, mas<br />

nosso desafio sempre foi permitir também o pagamento direto ao<br />

prestador de serviço sem perder o rastreio sistêmico das utilizações,<br />

não queríamos abrir mão de ter dados e o controle do processo<br />

operacional. Recentemente desenvolvemos uma solução tecnológica<br />

que resolveu essa questão”, comemora Mariana.<br />

REDE DE PRESTADORES DE SERVIÇOS<br />

Para tornar seu cartão de acesso à saúde escalável, a TEM<br />

construiu uma ampla rede médica, odontológica e laboratorial, que<br />

se tornou um importante ativo na transformação do seu negócio.<br />

Com uma rede credenciada de saúde multidisciplinar e informações<br />

comportamentais dos usuários foi possível segmentar os<br />

prestadores para criar o que a TEM vem chamando de Ecossistema<br />

de Saúde.<br />

Com um grande portfólio de serviços, conectados entre si<br />

por protocolos próprios de saúde, o Ecossistema apresenta sua nova<br />

proposta de entregar ao mercado Linhas de Cuidado que permitem<br />

aos parceiros oferecerem jornadas de utilização customizáveis ao<br />

nível do usuário. O mais importante, nesse caso, são os protocolos<br />

definidos para cada linha de cuidado e quais recomendações esse<br />

usuário vai receber na sequência.<br />

Além do atendimento médico e ambulatorial, os clientes<br />

têm a possibilidade de acessar programas de cuidados por perfil,<br />

como por exemplo, TEM Mulher, TEM Viva Leve e TEM Acolher. “A<br />

ideia é cuidar da saúde preventiva, não apenas quando o cliente fica<br />

doente, queremos estar presente na vida dele, todos os dias”, completa<br />

Mariana.<br />

TECNOLOGIA APLICADA À OPERAÇÃO<br />

A tecnologia faz parte do DNA da TEM Saúde desde a sua<br />

fundação. “Nascemos como uma solução de pagamentos, controlamos<br />

os dados de consumo em tempo real e agora estamos buscando<br />

melhores jornadas com autosserviço e IA, mas sempre pensando<br />

phygital. A TEM é uma empresa que valoriza o contato humano desde<br />

sempre. Mesmo automatizando muitos processos para permitir<br />

escala, nosso concierge é o coração da operação. Ele garante que<br />

cada cliente tenha sempre o que precisa. E monitoramos a satisfação<br />

com pesquisa NPS”, pontua Mariana.<br />

De olho no futuro, a executiva conta que a empresa vem<br />

investindo no desenvolvimento de uma assistente digital de saúde<br />

capaz de acompanhar e antecipar as necessidades dos usuários,<br />

promovendo uma vida mais saudável e prevenindo problemas de<br />

saúde.<br />

Ter um modelo de negócio<br />

transacional foi uma decisão que<br />

nos custou muito mais investimento<br />

e esforço operacional, mas nos<br />

colocou à frente da concorrência e<br />

também de possíveis entrantes. O<br />

modelo permitiu monitorar todas as<br />

etapas da jornada de utilização do<br />

cliente, e nos garantiu a capacidade<br />

de captar e acumular esses dados<br />

ao longo dos últimos 10 anos”<br />

MARIANA ESTEVES,<br />

vice-presidente e sócia da TEM Saúde<br />

Um exemplo disso é que a empresa<br />

acaba de lançar uma nova versão do<br />

seu Aplicativo, já com uma primeira versão<br />

de Chatbot que deverá evoluir para<br />

a Assistente Digital de Saúde. Até o início<br />

do 2º semestre de 2024 essas aplicações<br />

já têm releases programadas com muitas<br />

novas funcionalidades.<br />

PLANOS PARA O FUTURO<br />

A TEM Saúde conta com uma agenda<br />

forte para criar programas de saúde<br />

para novos públicos, atendendo o usuário<br />

não só quando ele precisa de consultas e<br />

exames. A meta agora é expandir a penetração<br />

da empresa nos canais B2B. Segundo<br />

Mariana, “quando nós iniciamos o negócio<br />

havia uma dúvida sobre o modelo<br />

ter algum conflito ou concorrência com os<br />

planos de saúde, hoje com as nossas novas<br />

Linhas de Cuidado nós conseguimos<br />

um modelo altamente aderente e relevante,<br />

inclusive para população coberta por<br />

planos de saúde. Nossos programas propõem<br />

prevenção e o cuidado contínuo,<br />

um modelo que pode contribuir de forma<br />

comprovada na redução da sinistralidade<br />

dos planos. O desafio agora é mostrar para<br />

o RH o quanto podemos ser eficientes em<br />

baixarmos a conta com planos”.<br />

16


DEPOIMENTOS<br />

"Após pesquisa e análises com nossa base de clientes,<br />

entendemos que um produto ligado à saúde era a prioridade<br />

zero. Assim, encontramos propósito com o produto oferecido<br />

pela TEM Saúde, em função da relação custo x benefício.<br />

Estamos trabalhando em parceira com a TEM desde<br />

abril/20, juntos criamos o PagBank Saúde, que nada mais é do<br />

que uma customização do produto da TEM Saúde em White<br />

label. Somos sócios de um projeto vencedor que só vem crescendo,<br />

nos últimos 04 meses, nossa base cresceu 21 vezes.<br />

A TEM Saúde é um dos nossos principais parceiros,<br />

inclusive pela velocidade e flexibilidade para remodelar/customizar<br />

o produto e nos apoiar em campanhas e promoções.<br />

A saúde e o bem-estar são um grande atrativo para a<br />

nossa marca. Somos um banco digital oriundo de uma operação<br />

muito grande de adquirência. Logo, temos clientes dos<br />

mais variados portes e o PagBank Saude<br />

atende desde o cliente/empresa de<br />

maior porte até os microempreendedores."<br />

CLAUDIO QUAGLIA,<br />

Gerente Geral de Seguros - PagSeguro<br />

Na MAPFRE nós acreditamos que o seguro de vida<br />

não foi desenvolvido para ser utilizado apenas em caso de<br />

falecimento do segurado. Ele é um instrumento de proteção<br />

que oferece uma série de benefícios resgatáveis, que<br />

podem ser aproveitados em vida.<br />

A prevenção é uma das premissas de nossa companhia<br />

e a saúde é primordial para auxiliarmos nossos<br />

clientes, ainda mais em um momento em que os planos<br />

de saúde são reajustados acima da inflação média e ficam<br />

pouco acessíveis para boa parte da população.<br />

Desde o início da pandemia nós tivemos que nos<br />

adaptar às novas práticas e a telemedicina foi fundamental<br />

para que as pessoas pudessem ter um acompanhamento<br />

médico à distância. A parceria com a TEM Saúde é um ótimo<br />

exemplo. Por meio do MAPFRE Cuidando de Você oferecemos<br />

um programa de saúde particular com desconto<br />

em consultas e exames em uma rede de parceiros.<br />

Mas o diferencial é que além de toda a expertise<br />

em inovação, a TEM, nossa parceira no programa, está<br />

comprometida em promover uma transformação positiva<br />

no setor. No MAPFRE Cuidando de Você, por exemplo,<br />

oferecemos consultas presenciais em mais de 50 especialidades<br />

por apenas R$ 50, mais de 1500 tipos de exames<br />

laboratoriais e de imagem com até 70% de desconto<br />

e rede de dentistas para consultas, exames e tratamentos<br />

odontológicos e ortodônticos com preços reduzidos.<br />

Na MAPFRE, estamos constantemente aprimorando<br />

nosso portfólio com assistências e benefícios que<br />

atendam às necessidades da população e dos nossos segurados,<br />

e que podem ser aproveitados em vida.<br />

Saúde e o bem-estar são pilares fundamentais<br />

para uma vida plena. Nossa parceria visa<br />

fidelizar cada vez mais nossos clientes,<br />

com produtos que ofereçam<br />

qualidade e preços acessíveis”.<br />

HILCA VAZ, Diretora Técnica de<br />

Seguro de Pessoas da MAPFRE<br />

“A maior riqueza de uma empresa reside em seu<br />

portfólio de clientes. Cuidar bem dessa carteira significa<br />

cuidar de pessoas, contribuindo para seu bem-estar geral<br />

e para o sucesso do relacionamento de longo prazo. Atender<br />

às necessidades básicas e proporcionar qualidade de<br />

vida, garantindo a satisfação do cliente, são elementos<br />

que agregam um diferencial competitivo.<br />

A diferenciação primordial da TEM Saúde no<br />

mercado reside na qualidade e dedicação dos profissionais<br />

que colaboram conosco. Eles se comprometem em<br />

atender nossos clientes com excelência, compreendendo<br />

as necessidades do nosso público, um exemplo disso<br />

é a preferência de nossos clientes pelo contato através<br />

de atendimento humano. Este é um aspecto que a TEM<br />

Saúde sabe e mantém, investindo constantemente nesse<br />

canal tão importante.<br />

Saúde e bem-estar são fundamentais para nossa<br />

marca, proporcionando uma série de benefícios que<br />

incluem diferenciação no mercado, construção de confiança<br />

e fidelização dos consumidores. Estamos comprometidos<br />

em continuar investindo nesses aspectos para<br />

oferecer o melhor para nossos clientes, não<br />

renunciamos à nossa responsabilidade<br />

social corporativa."<br />

JORGE SOGAYAR JR,<br />

diretor Comercial e de Relacionamento<br />

da Afinz Seguros e Benefícios<br />

17


ESPECIAL SEGURO TRANSPORTE<br />

CADEIA DE SUPRIMENTOS<br />

Gerir o risco para evitar<br />

aINTERRUPÇÃO<br />

NA TRILHA DE INDICADORES<br />

EXTREMOS DE VIOLÊNCIA NO<br />

PAÍS, ROUBO DE CARGAS CRESCE<br />

EM LARGA ESCALA E SEM<br />

FREIO. PESQUISAS CONFIRMAM<br />

PERCENTUAIS E NÚMEROS<br />

DIVERSIFICADOS DESSA DRAMÁTICA<br />

REALIDADE, PORÉM TODOS<br />

APONTADOS PARA UM GRAVE<br />

PROBLEMA CUJO DESDOBRAMENTO<br />

COLOCA EM XEQUE O ESFORÇO<br />

DE AUTORIDADES, DO SETOR DE<br />

TRANSPORTES, DA CADEIA DE<br />

SUPRIMENTOS EM GERAL E DA<br />

INDÚSTRIA DE SEGUROS. HÁ<br />

EMPENHO PARA COMBATER O CRIME<br />

ORGANIZADO POR TRÁS DOS ROUBOS<br />

DE MERCADORIAS, MAS AINDA HÁ<br />

MUITO A SER FEITO NA ESFERA DE<br />

SEGURANÇA PÚBLICA, NA SEARA<br />

DAS LEIS E, SOBRETUDO, NO CAMPO<br />

POLÍTICO<br />

André Felipe de Lima<br />

Os números são contraditórios.<br />

Alguns apontam para alta, outros<br />

para baixa, mas prevalece a<br />

certeza nos últimos anos de que o roubo<br />

de cargas é o fator principal para a<br />

insônia de quem atua na área de transportes,<br />

principalmente na cadeia de suprimentos,<br />

sendo o fator de risco mais<br />

complexo com os quais lida o setor de<br />

seguros, com a precificação sempre oscilante<br />

e nas alturas. E não é para menos<br />

tantas disfunções que cercam empresários<br />

em geral. Os estudos mais recentes, embora com informações<br />

dissonantes entre si, assustam. A pesquisa intitulada Brasil: Relatório<br />

Trimestral de Roubo de Carga, do Centro de Inteligência da<br />

Overhaul, sinaliza que o Brasil registrou 17.230 roubos de cargas<br />

entre janeiro e julho de 2023. Em percentuais, houve um crescimento<br />

de 5,5% ao se comparar com o resultado de igual período<br />

de 2022. São Paulo e Rio de Janeiro estão, confirma o estudo da<br />

Overhaul, no topo do ranking de estados afetados com o alarmante<br />

problema.<br />

Outra pesquisa, esta desenvolvida pela Associação Nacional<br />

do Transporte de Cargas e Logística, revelou que, somente<br />

em 2022, cerca de 85% do total de pouco mais de 13 mil registros<br />

18


de roubo de mercadorias foram identificados na região Sudeste.<br />

Os percentuais restantes ficam, nesta ordem, com as regiões sul<br />

(6,12%), nordeste (4,66%), centro-oeste (2,81%) e norte (1,23%).<br />

No geral, as perdas decorrentes do roubo de cargas foram de,<br />

aproximadamente, R$ 1,2 bilhão.<br />

Na Baixada Santista, por exemplo, onde há 24 municípios e<br />

na qual, em Santos, concentra-se o maior porto marítimo do Brasil,<br />

o roubo de cargas aumentou incríveis 156% no ano passado<br />

em comparação com o ano anterior, Foram 602 casos em 2023<br />

contra 235 em 2022, como revelou recentemente a Secretaria de<br />

Segurança Pública do estado de São Paulo. A maior incidência de<br />

roubos de carga ocorre no Guarujá, em Cubatão, em São Vicente e<br />

na Praia Grande, cidades vizinhas a Santos.<br />

Em reportagem do jornal Folha de<br />

S.Paulo, a Secretária de Segurança informou<br />

que as ocorrências do tipo caíram<br />

4,2% em todo o estado no ano passado,<br />

ou seja, de 6.331 em 2022 para 6.063 no<br />

ano seguinte.<br />

Recentemente, o Instituto de Segurança<br />

Pública (ISP) informou que as<br />

forças de segurança do estado do Rio de<br />

Janeiro conseguiram reduzir em 23,7%<br />

o índice de roubo de cargas no ano<br />

19


ESPECIAL SEGURO TRANSPORTE<br />

CADEIA DE SUPRIMENTOS<br />

Quando há um aumento de sinistralidade, como<br />

é o caso, aumenta-se o prêmio, o valor médio.<br />

Isso vale em qualquer produto de seguro,<br />

automóvel, vida... no caso, também, no seguro<br />

de transporte, no seguro de roubo. Há uma<br />

certa defasagem de preço, de tempo, mas isso<br />

terá que ser repassado em alguma hora ao<br />

consumidor”<br />

FRANCISCO GALIZA, consultor<br />

DANILO ALEXANDRINO DE SOUZA,<br />

da Ceva Logistics<br />

passado, em relação a 2022. O crime,<br />

porém, permanece atingindo empresas<br />

da área de logística e caminhoneiros<br />

autônomos, uma vez que foram registrados<br />

3.225 casos registrados em 2023,<br />

cerca de nove por dia, principalmente<br />

na região metropolitana. A nota técnica<br />

Panorama do roubo de carga no estado<br />

do Rio de Janeiro, 2024, produzida pela<br />

Federação das Indústrias do Rio (Firjan),<br />

com base nos dados do ISP e considerando<br />

o valor médio das cargas roubadas,<br />

indica que o prejuízo direto é de R$<br />

283 milhões. Há também os custos indiretos<br />

como a contratação de segurança privada e seguros que, em<br />

muitos casos, superam a perda direta.<br />

As quedas registradas no Rio de Janeiro e em São Paulo,<br />

onde há a maior incidência de roubos de mercadorias, não atenuam<br />

o problema. As ocorrências ainda são grandes e a preocupação<br />

do mercado, inclusive o de seguros, cresce dia a dia, como explica<br />

o consultor Francisco Galiza: “Quando há um aumento de sinistralidade,<br />

como é o caso, aumenta-se o prêmio, o valor médio. Isso vale<br />

em qualquer produto de seguro, automóvel, vida... no caso, também,<br />

no seguro de transporte, no seguro de roubo. Há uma certa<br />

defasagem de preço, de tempo, mas isso terá que ser repassado em<br />

alguma hora ao consumidor”.<br />

Segundo o especialista Danilo Alexandrino de Souza, da<br />

área de seguros da Ceva Logistics, cuja matriz fica em Marselha, na<br />

França, os desdobramentos do roubo de cargas é extenso. “O impacto<br />

não só afeta o mercado segurador como outros clientes que<br />

não têm sinistros e pagam na renovação pelo índice de prejuízo da<br />

carteira de transportes, mas também o aumento de custo para as<br />

empresas transportadoras e embarcadores que precisam investir<br />

mais em GR [gerenciamento de risco] por obrigação, o que acaba<br />

onerando toda cadeia logística”, diz.<br />

Head de Marine, Aviation & Motor Fleet na Willis Towers<br />

Watson (WTW), tradicional consultoria internacional de seguros,<br />

Marco Darhouni explica que o roubo de cargas é maior nos estados<br />

de São Paulo e Rio de Janeiro devido a uma combinação de<br />

fatores socioeconômicos, condições de segurança e um contexto<br />

histórico complexo. “Ambos os estados enfrentam desafios únicos<br />

que contribuem para essa realidade, além de serem considerados<br />

os centros financeiros do país. Historicamente, São Paulo e Rio de<br />

Janeiro são centros comerciais e industriais importantes. Essa posição<br />

proporcionou o desenvolvimento das cidades e a concentração<br />

de atividades econômicas, criando um ambiente propício para<br />

o roubo de carga”, salienta o especialista.<br />

20


Além disso, assinala Darhouni, as condições de segurança<br />

também desempenham um papel crucial no contexto. A infraestrutura<br />

rodoviária e de transporte em São Paulo e do Rio de Janeiro<br />

é extensa e complexa, oferecendo muitas oportunidades para<br />

os criminosos agirem. “Acredito que a falta de investimento em segurança<br />

pública e, infelizmente, a corrupção em alguns níveis governamentais<br />

podem contribuir para a impunidade e a continuidade<br />

do roubo de carga. Para enfrentar esse desafio, é necessário<br />

um esforço conjunto entre o governo, as empresas e a sociedade<br />

civil. Investimentos em segurança pública, tecnologias de rastreamento<br />

e monitoramento de carga, além de políticas que abordem<br />

a desigualdade socioeconômica, podem ajudar a reduzir o roubo<br />

de carga nessas regiões”, sugere o consultor da WTW.<br />

Há 22 anos no mercado, a Angel Lira atua no desenvolvimento<br />

de sistemas e de prestação de serviços na área de logística,<br />

sobretudo no monitoramento de risco, de gestão de operações<br />

logísticas e de controle de jornada do motorista. Para o<br />

CEO da empresa, Marcio Lira, o roubo de cargas impulsiona a<br />

oscilação constante nos valores das apólices de transporte e de<br />

cargas. “Claro que São Paulo, sendo a locomotiva financeira do<br />

Brasil, lidera o ranking, devido ao grande volume de negócios e<br />

circulação de mercadorias. Na sequência, o Rio de Janeiro segue<br />

como estado com grande risco no transporte devido aos sérios<br />

problemas com a segurança pública. Mas estados como Bahia e<br />

Paraná vêm aparecendo no cenário de uma maneira mais agressiva.<br />

Certamente, com o aumento de roubos, as apólices securitárias<br />

sofrem o impacto dos ressarcimentos e, por consequência,<br />

acabam aumentando seus prêmios no momento da renovação<br />

das apólices, cujo custo é diretamente repassado aos produtos,<br />

gerando uma reação em cadeia que aumenta o custo para o consumidor<br />

final”, constata Lira.<br />

O CEO da Angel Lira ressalta, porém, que os registros de roubos<br />

de cargas no Brasil não são muito claros. Dados como quantidade<br />

de eventos, valores sinistrados e mercadorias roubadas são<br />

conflitantes. O conceito do que é ou não considerado roubo de<br />

cargas também pode ser politicamente modificado em cada estado<br />

brasileiro, maquiando resultados, enfatiza ele. “Nesse sentido, atualmente<br />

adotamos analisar os dados do anuário de segurança pública<br />

lançado pelo governo federal, que tende a trazer um estudo mais<br />

detalhado e apurado sobre os registros dessa natureza, norteando<br />

nossos trabalhos. Acompanhamos isso desde 2015. Paralelamente,<br />

com dados mais precisos, registramos os dados de nossos clientes,<br />

nos mostrando uma mancha criminal mais detalhada, porém da realidade<br />

dos produtos e clientes que monitoramos e não do Brasil<br />

como um todo. Um estudo complementa o outro. Analisamos o cenário<br />

nacional, as tendências e possibilidades, inserimos os dados<br />

de nossos clientes e temos um cenário mais limpo e preciso, que nos<br />

dá condições de indicar tendências e agir mais cirurgicamente na<br />

proteção das cargas de nossos clientes”, descreve Lira.<br />

REAÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS<br />

A cadeia de suprimentos reage para que a produção não<br />

pare diante desse aumento contínuo de roubo de cargas, com<br />

MARCIO LIRA,<br />

da Angel Lira<br />

tecnologia, com informação, com contratação<br />

de pessoal.<br />

Estudos realizados no Reino Unido<br />

por um comitê de transporte de cargas,<br />

denominado Joint Cargo Committee,<br />

apontam que o Brasil está entre os dez<br />

piores países do mundo para se transportar<br />

cargas, sendo comparado com países<br />

em guerra como Síria, Líbia, Afeganistão,<br />

Somália e outros. Para Marcio Lira, essa<br />

dificuldade de fazer o transporte de cargas<br />

no Brasil faz com que a cadeia de<br />

suprimentos reaja, criando soluções que<br />

minimizem o cenário e diminuam os impactos<br />

financeiros para os produtores,<br />

embarcadores e transportadores. “Há<br />

muita tecnologia disponível no mercado<br />

para gerenciar essas situações e o Brasil,<br />

nesse sentido, é um dos países mais avançados<br />

do mundo. Não há um sistema de<br />

gerenciamento de riscos tão complexo e<br />

completo quanto o brasileiro”, enaltece o<br />

CEO da Angel Lira.<br />

Toda cadeia deve investir em gerenciamento<br />

de risco com a utilização de<br />

inovações e tecnologia e um bom desenho<br />

de rotas e riscos a ser seguido, temos<br />

que ser mais espertos que as quadrilhas<br />

atuantes, recomenda Alexandrino: “Estamos<br />

falando em roubo, mas o que vem<br />

crescendo também e não podemos parar<br />

de olhar, são os acidentes. Ainda mais<br />

que muitas das cargas, mesmo que estejam<br />

intactas, por regra de fabricação, deve-se<br />

condenar todo o logo, o que vem<br />

21


ESPECIAL SEGURO TRANSPORTE<br />

CADEIA DE SUPRIMENTOS<br />

MARCO DARHOUNI,<br />

da Willis Towers Watson<br />

dando bastante prejuízo para o mercado,<br />

e devemos olhar para prevenção da<br />

perda para que isso também não cresça.<br />

Afinal, o produto tem que ser produzido<br />

e entregue para o cliente final.”<br />

Uma das soluções para ajustar a<br />

cadeia de suprimentos, como sugerem<br />

consultores do setor de transportes, é<br />

o compliance. Um dos principais benefícios<br />

da governança, reforça Darhouni,<br />

é a transparência. Ao estabelecer claramente<br />

as responsabilidades e expectativas<br />

em todos os níveis da cadeia<br />

de suprimentos, a governança ajuda a<br />

garantir que todos os envolvidos entendam<br />

seu papel na proteção contra<br />

o roubo de carga. “Isso pode incluir a<br />

implementação de controles internos<br />

robustos, como monitoramento de rotas,<br />

rastreamento de veículos e escoltas<br />

de segurança para identificar e evitar<br />

áreas de alto risco. Além disso, a governança<br />

pode promover uma cultura<br />

de segurança e vigilância. Quando os<br />

funcionários e parceiros de negócios<br />

entendem que são responsáveis pela<br />

segurança da carga durante o processo<br />

transporte, eles tendem a ser mais vigilantes<br />

na identificação e relato de comportamentos<br />

suspeitos ou situações<br />

de risco. Isso cria uma mentalidade de<br />

proteção proativa, onde a prevenção<br />

do roubo de carga é uma prioridade<br />

constante”, sustenta.<br />

ONDE ENTRA O SEGURO?<br />

Darhouni reconhece que o seguro de transportes desempenha<br />

um papel crucial na gestão de riscos associados ao aumento<br />

da produção na cadeia de suprimentos. À medida que a produção<br />

aumenta, também cresce a necessidade de transporte de mercadorias,<br />

o que naturalmente aumenta os riscos de transportes,<br />

como roubos e perdas durante o trânsito. “Nesse contexto, os seguros<br />

de transporte oferecem segurança e cobertura contra esses<br />

riscos, proporcionando tranquilidade às empresas e permitindo<br />

que se concentrem no crescimento e na eficiência de suas operações<br />

de produção”, observa.<br />

Apoiados pelas gerenciadoras de risco, o mercado segurador<br />

e seus corretores já vêm trabalhando fortemente junto aos<br />

seus clientes, para minimizar o impacto dos roubos na cadeia de<br />

suprimentos, assinala Marcio Lira. “O importante é que todos os<br />

stakeholders estejam engajados nesse combate. Transportadores<br />

têm o papel fundamental de conscientização, qualificação dos<br />

profissionais, fiscalização dos processos, disciplina e registro de<br />

informações, uma vez que são eles os operadores da logística na<br />

prática”, ensina.<br />

Danilo Alexandrino, da Ceva Logistics, reforça que a indústria<br />

de seguros ajuda a preservar o patrimônio de cada empresa,<br />

garantindo que não mexam em seu caixa para pagar possíveis<br />

perdas. “Esta indústria [securitária] vem atuando de forma conjunta<br />

com os clientes para tentar reduzir esta imagem, mas para<br />

que isso aconteça cada um deve cumprir o seu papel de gerenciador<br />

de riscos. Mesmo assim, com tudo certo, imprevistos sempre<br />

acontecem”, ressalta.<br />

GENTE TREINADA PARA GESTÃO DE RISCO<br />

Um estudo setorial denominado Raio X da Logística no Brasil<br />

2023, uma pesquisa online realizada entre os dias 23 de maio e<br />

5 de junho do ano passado pela Trackage, uma empresa de tecnologia<br />

dirigida ao setor logístico, aponta que 43% das empresas<br />

utilizam softwares para realizar a gestão logística. Em contraponto,<br />

78,6% dos que responderam ao questionário online, afirmaram<br />

que um serviço de consultoria logística especializada poderia ajudar<br />

a empresa a superar os desafios atuais de transporte, principalmente<br />

o roubo de mercadorias. Esse estudo é outro sinal de que<br />

a gestão de riscos está na ordem do dia e que o seguro é chave-<br />

-mestra dessa postura cuidadosa.<br />

Após as empresas entenderem que um evento de sinistro<br />

não é somente uma perda financeira e que impõe impacto<br />

na imagem da companhia, além de um eventual abalo no<br />

relacionamento comercial com seus clientes, Marco Darhouni<br />

entende ser a gestão de riscos uma atividade em evolução que<br />

cada vez mais ganha espaço nas empresas que encaram riscos<br />

com profissionalismo. “O mercado segurador costuma ser muito<br />

receptivo com clientes que possuem programa de gestão e prevenção<br />

de perdas e também atuam na melhoria constante do<br />

risco. Também notamos uma maior especialização destes profissionais<br />

face as novas características das recentes ocorrências”,<br />

completa.<br />

22


O<br />

mercado securitário tem, desde junho de 2023,<br />

novas normas (Lei 14.599, de 20 de junho de<br />

2023) que regem seguros de responsabilidade<br />

civil dos transportadores de carga. Mas elas não<br />

mexeram somente nas regras em si. Elas desencadearam<br />

um aumento médio de 59% nas despesas com<br />

os seguros, como mostra pesquisa intitulada Sondagem<br />

Especial Seguro de Cargas no Transporte Rodoviário realizada<br />

pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que<br />

ouviu, entre os dias 1º e 14 de setembro, contou com a<br />

participação de 1.486 empresas industriais, das quais<br />

1.266 utilizam o modal rodoviário. A alta apontada pelos<br />

44% dos empresários que já estão submetidos às novas<br />

normas tem impacto nos custos da indústria e no preço<br />

final dos produtos ao consumidor, aponta a sondagem da<br />

CNI divulgada no dia 20 de dezembro. No dia seguinte,<br />

a Confederação protocolou Ação Direta de Inconstitucionalidade<br />

(ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando<br />

as alterações feitas pela Lei 14.599 nas regras de<br />

contratação do seguro rodoviário de cargas.<br />

A pesquisa da CNI reforça que a repercussão das<br />

mudanças nas regras de contratação do seguro de carga<br />

tem sido gradualmente percebida pelas empresas. Isso porque<br />

a vigência das apólices é anual e, portanto, os impactos<br />

dessas alterações só serão integralmente percebidos<br />

depois do dia 29 de dezembro de 2023, quando as empresas<br />

que estão submetidas às regras da MP 1.153, de 2022,<br />

deverão renovar a contratação do seguro, e, ainda, após a<br />

plena regulamentação dos seguros obrigatórios por parte<br />

da Superintendência de Seguros Privados (Susep).<br />

Lei Polêmica<br />

SETOR DE SEGUROS REBATE CNI<br />

Vice-presidente da comissão de seguro transporte<br />

da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Marcos<br />

Siqueira rebate o argumento da CNI: “Nós, da Fenseg,<br />

avaliamos e declaramos que não há aumento no preço do<br />

seguro, porque classificamos o seguro de acordo com o risco,<br />

ou seja, de acordo com o tipo de mercadoria, de acordo<br />

com a disposição, de acordo com a origem e destino. E<br />

como não mudou o risco, não há o que aumentar. Também,<br />

se olharmos os números do mercado Susep, podemos perceber<br />

que não houve aumento da produção do seguro de<br />

transportes devido à implantação da nova lei. Então é cedo<br />

para falarmos isso [em aumento da precificação]. No mercado<br />

existe uma expectativa, sim, de um aumento, mas um<br />

aumento no sentido daqueles transportadores ou embarcadores<br />

que não vão contratar o seguro e venham a contratar<br />

devido à obrigatoriedade agora do seguro de roubo.<br />

Mas ainda não estamos sentindo isso no prêmio. Mas o risco...<br />

ele não piorou. O risco continua igual e vai ser avaliado<br />

de acordo com a sua exposição. Portanto a resposta é que<br />

não houve aumento no preço dos seguros.”<br />

Siqueira salienta que, no momento, o setor de seguros<br />

e a Susep trabalham com afinco pela regulamentação<br />

da nova lei ainda neste semestre para que o mercado<br />

não seja impactado e tenha a maior oferta possível, com<br />

preços adequados e sem aumento de custo no seguro e<br />

sim precificação de acordo com o risco.<br />

Além de transferir ao transportador a responsabilidade<br />

pelo seguro, a nova lei impôs a contratação de<br />

mais duas modalidades de seguro (a de responsabilidade<br />

civil do transportador rodoviário por desaparecimento de<br />

carga e a de responsabilidade civil do veículo). São fatores<br />

que, segundo o relatório da CNI, encarem ainda mais o escoamento<br />

dos produtos industriais.<br />

AÇÃO NO STF<br />

Em nota enviada por sua a assessoria de imprensa,<br />

a CNI informa que na Ação Direta de Inconstitucionalidade<br />

(ADI), com pedido de liminar, a entidade aponta a “violação<br />

dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade”,<br />

uma vez que a medida estende a todos os transportadores<br />

a exclusividade da contratação dos seguros obrigatórios sobre<br />

a carga. E frisa que “há a intervenção desarrazoada” na<br />

logística e no gerenciamento de riscos ao “excluir” o embarcador,<br />

agente com melhor poder informacional e capacidade<br />

de diluir riscos que envolvem a sua carga. “Na ação também<br />

apontamos que a lei viola princípios constitucionais<br />

como o da não-intervenção na economia e no mercado, ao<br />

pleno exercício da autonomia da vontade, à liberdade de<br />

contratar e ao direito de concorrência, uma vez que incentivar<br />

a concentração no mercado de transporte rodoviário de<br />

cargas nas mãos de grandes transportadoras, o que possibilita<br />

o aumento arbitrário dos lucros”, ressalta a nota.<br />

<strong>Apólice</strong> indagou à CNI se a entidade estaria discutindo<br />

o tema com a Susep (e até mesmo com a Confederação<br />

Nacional de Transportes) para uma possível alteração<br />

das regras do seguro de cargas no transporte rodoviário<br />

que mitigue os efeitos das novas regras que culminaram,<br />

no que afirma a CNI, no encarecimento das coberturas para<br />

o segmento. Na mesma nota, a entidade responde que está<br />

“acompanhando” o tema e que “tem interesse em participar<br />

dos processos públicos de discussão relativos à lei”.<br />

23


ESPECIAL SEGURO TRANSPORTE<br />

LOGÍSTICA<br />

Conte<br />

com<br />

o<br />

SEGURO<br />

O SETOR SECURITÁRIO SEMPRE ESTEVE LADO A LADO COM O MERCADO DE LOGÍSTICA, QUE AGUARDA MAIS<br />

INVESTIMENTOS DO GOVERNO EM INFRAESTRUTURA PARA EMPREGAR RECURSOS TECNOLÓGICOS QUE<br />

GARANTAM MAIS SEGURANÇA PARA O TRANSPORTE DE CARGAS, CONSEQUENTE REDUÇÃO DE RISCOS E,<br />

CLARO, TORNEM A PRECIFICAÇÃO DE COBERTURAS MAIS ACESSÍVEL PARA O NEGÓCIO<br />

André Felipe de Lima<br />

São muitos os desafios, mas a expectativa<br />

para o setor logístico<br />

em 2024 é a melhor possível,<br />

como projetam especialistas do setor,<br />

sobretudo em função de um cenário econômico<br />

que vem apontando como protagonistas<br />

o setor agrícola e petroleiro. A<br />

gestão de riscos (principalmente os grandes)<br />

está no topo da pauta das empresas<br />

e entidades do setor. Esbarra-se, contudo,<br />

em pouca cultura no país para lidar<br />

com essa questão, identificando ameaças<br />

e monitorando-as continuamente.<br />

O gargalo encontra-se, porém, não somente na área privada, mas<br />

também no engessado Poder Público que, na maioria das vezes, age<br />

somente de forma reativa, quando o risco já aconteceu. Ao lado de<br />

ambos, a indústria securitária busca orientá-los para mitigar os efeitos<br />

desse risco e, essencialmente, preveni-los. E é sempre oportuno<br />

frisar: o seguro de transportes é obrigatório por lei desde 1967, com<br />

o produto de responsabilidade civil do transportador rodoviário de<br />

carga (RCTR-C).<br />

Divulgada no ano passado, porém atualíssima, a Análise de<br />

Grandes Riscos do Setor de Transporte, da série Transporte & Desenvolvimento,<br />

da Confederação Nacional de Transportes (CNT),<br />

aponta que os cinco principais riscos para transporte e logística<br />

concentram-se nas alterações ou insuficiências nas políticas legais,<br />

24


normativas, tarifárias, fiscais e/ou tributárias; no crime organizado<br />

nacional e/ou transnacional; na escassez de mão de obra qualificada<br />

e nos eventos climáticos extremos e excesso de entraves burocráticos,<br />

jurídicos, administrativos e/ou técnicos.<br />

Dados da CNT registram que, hoje, atuam cerca de 220 mil<br />

empresas no transporte de cargas e algumas centenas de cooperativas<br />

pelo país. O modal rodoviário corresponde a 65% do transporte<br />

de cargas. Nesse contexto, 90% são pequenos empreendimentos<br />

que esbarram na burocracia para a contratação do seguro, como<br />

alerta o Anuário da CNT há algumas edições.<br />

O transporte de cargas mostrou sinais de recuperação em<br />

novembro do ano passado (0,6%) após três quedas consecutivas<br />

em seu volume de serviços, como sinaliza o Boletim de conjuntura<br />

econômica, de janeiro deste ano, produzido pela CNT. Com isso, o<br />

volume de serviços do transporte de cargas encontra-se 37,9% acima<br />

do pré-pandemia. Houve salto também em postos de trabalho.<br />

Entre os segmentos de transporte, o rodoviário de cargas, o principal,<br />

apresentou em novembro de 2023 o saldo de 4.936 empregos<br />

em novembro, acumulando 75.423 postos gerados no ano.<br />

Os números são razoáveis, porém o setor logístico precisa encontrar<br />

soluções para seus desafios.<br />

Vice-presidente da comissão de seguro e transporte da Federação<br />

Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Marcos Siqueira reforça<br />

que a principal solução hoje é o investimento em infraestrutura, ou<br />

seja, nas estradas: “As estradas do Brasil ainda são muito precárias.<br />

Nós sabemos que pelo menos de 65% a 70% do transporte são por<br />

meio rodoviário. Então, o investimento em infraestrutura evitaria<br />

muitos acidentes e, consequentemente, contaminação do meio<br />

ambiente, mortes de motoristas e, também, equilibraria melhor o<br />

preço do seguro.”<br />

A Fenseg trabalha a questão juntamente com a Agência Nacional<br />

de Transportes Terrestres (ANTT), a CNT e o Ministério dos<br />

Transportes. “Temos reuniões agendadas agora nesse primeiro semestre,<br />

inclusive com o nosso regulador, a Susep, para melhorar o<br />

atendimento e para expor as principais dores, hoje, do mercado de<br />

seguros. A Fenseg trabalha muito no sentido de ofertar produtos<br />

para o embarcador, o dono da mercadoria e também para o transportador,<br />

que transporta mercadorias de terceiros. Nós somos o<br />

maior interessado para que haja o maior número de seguradoras<br />

ofertando produtos no mercado”, expõe Siqueira.<br />

CEO da Emtel, Luciano Miranda também demonstra preocupação<br />

com a situação que envolve a logística no país. A empresa<br />

tem 30 anos de atuação na locação de frota, logística e transporte,<br />

com 10 unidades próprias nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-<br />

-Oeste. Para Miranda, os maiores desafios para a logística no Brasil<br />

são a infraestrutura precária, os custos elevados e a burocracia<br />

excessiva. Somente investimentos robustos para modernização de<br />

estradas, portos e aeroportos, além da diversificação dos modais<br />

de transporte, podem resolver o problema, acredita o executivo: “É<br />

fundamental também trabalharmos na simplificação do sistema tributário<br />

e na redução da burocracia, adotando tecnologias que agilizem<br />

os processos e tornem nossa logística mais eficiente e menos<br />

custosa”, completa o CEO da Emtel.<br />

MARCOS SIQUEIRA,<br />

da Fenseg<br />

Diretor Comercial e de Marketing<br />

da NDD Tecnologia, empresa brasileira<br />

com presença em 35 países e com atuação<br />

nos setores de transporte e logística, de<br />

inteligência fiscal, Alceu Keller reconhece<br />

que os desafios para a logística no Brasil<br />

são vastos e multifacetados, refletindo<br />

tanto a complexidade geográfica do país<br />

quanto a infraestrutura e a regulação do<br />

setor. Além das condições ruins das estradas,<br />

da falta de modais alternativos e do<br />

alto índice de acidentes, ele insere na lista<br />

de problemas para o transporte de cargas<br />

pontos de congestionamento crítico que<br />

afetam diretamente a eficiência logística.<br />

Para tudo isso, ele sugere como solução<br />

investimentos em alta tecnologia que<br />

possam otimizar a roteirização de cargas<br />

e permitam o rastreio e comprovação de<br />

entrega mesmo em veículos não rastreados,<br />

via aplicativo para caminhoneiros.<br />

“Estas soluções atualmente possibilitam<br />

que, já no planejamento da viagem, sejam<br />

considerados múltiplos parâmetros<br />

para a melhor escolha da rota. Durante<br />

a execução do transporte, embarcadores<br />

e transportadoras podem ter visibilidade<br />

em tempo real da movimentação de cargas<br />

e incidentes durante a rota. Com isso,<br />

podem realizar ajustes dinâmicos em rotas<br />

ou ainda efetuar a reprogramação dos<br />

horários de recebimento com clientes,<br />

bem como obter a confirmação em tempo<br />

real da entrega da mercadoria”, justifica<br />

Keller.<br />

25


ESPECIAL SEGURO TRANSPORTE<br />

LOGÍSTICA<br />

ONDE HÁ AJUDA<br />

O SETOR DE SEGUROS É UM GRANDE ALIADO DA LOGÍSTICA<br />

POR AJUDAR A MITIGAR OS PROBLEMAS CAUSADOS PELA<br />

FALTA DE SEGURANÇA NO TRANSPORTE, ALÉM DE CONTRIBUIR<br />

PARA A EFICIÊNCIA E A COMPETITIVIDADE DO SETOR. A<br />

CONTRATAÇÃO DE UM SEGURO ADEQUADO À ATIVIDADE<br />

LOGÍSTICA TRAZ DIVERSOS BENEFÍCIOS, COMO:<br />

Preservação da segurança dos colaboradores<br />

Fortalecimento da tomada de decisões<br />

LUCIANO MIRANDA,<br />

da Emtel<br />

O executivo também aborda os<br />

desafios regulatórios fiscais. Sua avaliação<br />

é de que as empresas não conseguem<br />

acompanhar as constantes alterações na<br />

legislação e, muitas vezes, são multadas.<br />

Segundo Keller, a complexidade fiscal se<br />

estende para a emissão, recepção e gestão<br />

de documentos fiscais, seguro de carga<br />

e diversos outros aspectos burocráticos,<br />

gerando barreiras significativas. Para<br />

resolver a questão, ele sugere que os empresários<br />

e executivos da área logística e<br />

de transportes contem com uma empresa<br />

especializada que mantenha o setor<br />

contábil e fiscal munido de informações<br />

atualizadas, bem como com soluções<br />

tecnológicas que simplifiquem a emissão<br />

e recepção de documentos fiscais e<br />

averbação de carga, integrando-se aos<br />

sistemas dos clientes e automatizando<br />

processos para reduzir erros, aumentar a<br />

eficiência e garantir compliance fiscal.<br />

A gestão ineficiente da contratação<br />

e pagamento de frete e o alto custo<br />

de pedágios também representam um<br />

desafio constante para a rentabilidade e<br />

a competitividade não apenas do setor<br />

logísticos, mas de toda a cadeia de suprimentos.<br />

“É necessário [para mitigar o<br />

problema] contar com soluções tecnológicas<br />

que melhorem a eficiência das rotas<br />

e permitam que a empresa opte por qual<br />

a melhor contratação em cada situação.<br />

Por exemplo, definir sistemicamente entre<br />

o uso de uma transportadora, frota<br />

Eliminação do fator surpresa ao se “preparar para o pior”<br />

Maior estabilidade para o negócio<br />

Prevenção de prejuízos financeiros<br />

Melhoria da imagem da empresa<br />

Redução dos riscos e das perdas financeiras em caso de sinistros<br />

Maior confiança e credibilidade dos clientes e fornecedores<br />

Cumprimento das normas e regulamentações do setor<br />

Melhoria da gestão e do controle da operação logística<br />

própria ou caminhoneiros autônomos para realizar determinada<br />

rota, com base em parâmetros que permitam a melhor eficiência<br />

operacional. Para isso, as soluções devem estar preparadas para<br />

atender todas as regulamentações de pagamento de vale pedágio<br />

e frete, permitirem a auditoria e a análise das informações da operação<br />

para a tomada de decisões que possam reduzir os custos operacionais”,<br />

enfatiza Keller, da NDD Tecnologia.<br />

Fundador da MRR&PVA, corretora de seguros que atua no<br />

segmento de transporte de cargas e mantém escritórios em Manaus<br />

(AM) e em Recife (PE) para atendimento nacional, Manoel Raposo faz<br />

coro à Marcos Siqueira e Alceu Keller sobre as péssimas condições<br />

das estradas, a falta de mão de obra qualificada e o roubo de cargas,<br />

que estão no topo dos problemas com os quais a logística se depara<br />

no país. Ele acrescenta, porém, outros desafios para o mercado:<br />

as mudanças contínuas no preço dos combustíveis, o alto custo das<br />

tecnologias embarcadas e a desvalorização da carga reversa. “Como<br />

já acompanhamos há décadas, a maioria das estradas brasileiras sofre<br />

com problemas de estrutura que se prolongam por anos. Buracos<br />

nas estradas, infiltrações pelas chuvas, riscos de desmoronamento<br />

de pontes, isso sem falar do perímetro rural. Roteirizar melhor o plano<br />

de transporte pode ser útil para minimizar os impactos da baixa<br />

infraestrutura das estradas brasileiras na logística da sua empresa.<br />

Por outro lado, o país necessita de uma ação conjunta dos governos<br />

para investir e manter as estradas”, observa Raposo.<br />

26


Há no quadro descrito pelos especialistas alguns setores do<br />

campo logístico que se encontram mais vulneráveis. Keller lista-os,<br />

assinalando que muitos são os motivos, incluindo questões estruturais,<br />

dependência de cadeias de suprimentos complexas e desafios<br />

operacionais específicos do setor. O primeiro destes segmentos<br />

mais fragilizados diante do cenário atual é o de produtos perecíveis<br />

(alimentos e farmacêuticos), segundo Keller: “Este setor enfrenta desafios<br />

significativos devido à necessidade de controle rigoroso de<br />

temperatura e condições de armazenamento durante o transporte.<br />

A falha em manter essas condições pode resultar em perdas substanciais<br />

de produtos, impactando a rentabilidade e a sustentabilidade<br />

operacional.”<br />

Outra área vulnerável é a de e-commerce, acrescenta Keller:<br />

“Com o crescimento exponencial do comércio eletrônico, especialmente<br />

após a pandemia de covid-19, as empresas que operam<br />

através de e-commerce enfrentam vulnerabilidades relacionadas à<br />

capacidade de atender à demanda de entrega rápida e eficiente, gerenciamento<br />

de retornos e a expectativa de baixo ou nenhum custo<br />

de frete por parte dos consumidores.”<br />

O executivo destaca ainda duas outras áreas: a de eletrônicos<br />

e componentes de alta tecnologia e indústria automotiva. A primeira,<br />

segundo ele, é altamente sensível a atrasos e danos durante o<br />

transporte, dada a natureza delicada e o alto valor dos produtos.<br />

Além disso, a dependência de cadeias de suprimentos globais torna<br />

o setor vulnerável a interrupções. Já a segunda demonstra uma<br />

complexa cadeia de suprimentos que depende da entrega pontual<br />

de componentes para produção just-in-time, tornando o setor<br />

particularmente suscetível a interrupções logísticas. A escassez de<br />

semicondutores recentemente destacou essa vulnerabilidade. “Para<br />

mitigar essas vulnerabilidades, é essencial que as empresas invistam<br />

em soluções logísticas robustas e adaptáveis para superar desafios<br />

logísticos, melhorar a eficiência e reduzir riscos operacionais”, orienta<br />

Keller.<br />

O QUE OFERECE O SEGURO?<br />

Considerando proteção não apenas para o risco de roubo,<br />

mas também de colisão, espalhamento de substâncias, cargas, equipamentos,<br />

funcionários, patrimônio, entre outros, o mercado de seguros<br />

vem oferecendo uma gama de coberturas para garantir que o<br />

risco esteja bem protegido no campo da logística. São vários os produtos<br />

da lista que podem ser brevemente listados, entre os quais os<br />

seguros de transporte embarcador (transporte nacional e internacional<br />

de importação e exportação), de transporte/ transportador,<br />

de risco ambiental, D&O, de riscos cibernéticos, de RC operador portuário,<br />

de riscos para diversos equipamentos, de cascos marítimos,<br />

de aeronaves, empresarial ou de riscos nomeados, de vida, saúde,<br />

odontológico e de frota. Norteando todas estas carteiras de seguros<br />

e, sobretudo, o setor de logística encontram-se as tecnologias em<br />

várias frentes para o transporte. Como explica Marcos Siqueira, estas<br />

mesmas tecnologias não são, contudo, difundidas em larga escala<br />

como deveria.<br />

“Rodovias totalmente digitalizadas só existem na região Sudeste.<br />

São rodovias conectadas que ajudam a reduzir o número de<br />

ALCEU KELLER,<br />

da NDD Tecnologia<br />

acidentes e a controlar o índice de roubo<br />

de cargas, o que é muito bom para o mercado.<br />

São tecnologias de trava de quinta<br />

roda, trava de baú, sensor para quando o<br />

motorista ficar desatento, de controle de<br />

velocidade e mais uma série de outros<br />

recursos que beneficiam e evitam acidentes<br />

e a contaminação de rios e de solos,<br />

porque se o motorista está transportando<br />

um produto químico, é muito ruim quando<br />

acontece um acidente ou uma colisão<br />

e o solo é contaminado. É o que mais se<br />

trabalha hoje em tecnologia”, exemplifica<br />

Siqueira.<br />

Recursos que permitam a redução<br />

dos números de acidentes e de roubos de<br />

cargas também estão na lista de tecnologias<br />

de segurança contemplada pelas<br />

áreas de logística e de seguros. Siqueira<br />

cita uma delas, popularmente chamada<br />

de “isca”, que pode ser empregada na<br />

embalagem da mercadoria ou dentro da<br />

própria carga. Trata-se de um dispositivo<br />

por bateria que também pode ser colocado<br />

no motorista ou em quem está transportando<br />

a carga junto com ele sem que<br />

saibam. “No caso de um roubo, conseguimos<br />

rastrear e localizar onde está aquela<br />

mercadoria”, frisa Siqueira, assinalando,<br />

inclusive, que muitas vezes essa “isca” sai<br />

da fábrica dentro, por exemplo, de uma<br />

televisão, ajudando a mitigar riscos e estimulando<br />

o mercado de seguros para a<br />

oferta de coberturas mais amplas e competitivas<br />

para os segurados.<br />

27


ESPECIAL SEGURO TRANSPORTE<br />

LOGÍSTICA<br />

MANOEL RAPOSO,<br />

da MRR&PVA<br />

“Outro fator muito importante é<br />

a manutenção do caminhão. A Fenseg<br />

e o setor em geral estão muito atentos<br />

para a manutenção do caminhão e os<br />

itens de segurança com que ele sai do<br />

mercado, que apontam quando tem que<br />

fazer manutenção de determinada peça,<br />

por exemplo, de uma lona de freio ou de<br />

pneus. Isso é muito importante porque<br />

isso reduz acidentes também. Estamos<br />

muito ligados se a empresa faz as manutenções<br />

corretas ou não e se há desenho<br />

de um bom plano de gerenciamento de<br />

risco de acordo com a mercadoria e a origem<br />

e destino”, observa Siqueira.<br />

Segurança está na ordem do dia<br />

por um incômodo motivo: a falta dela<br />

para o setor de transportes encarece a<br />

logística. Os analistas reforçam que o seguro<br />

pode ser aliado para amenizar ou<br />

mesmo solucionar o problema. Manoel<br />

Raposo alerta para a questão e os prejuízos<br />

decorrentes dela, como danos ou<br />

perdas de cargas por acidentes, roubos,<br />

furtos ou desastres naturais; atrasos na<br />

entrega e insatisfação dos clientes; riscos<br />

para a vida e a saúde dos colaboradores<br />

e custos adicionais com manutenção,<br />

reparo ou reposição de veículos e equipamentos.<br />

“Diante desse cenário, o setor<br />

de seguros é fundamental para dar<br />

sustentação e continuidade à atividade<br />

logística, pois ele protege o patrimônio<br />

do proprietário da carga, assim como a<br />

responsabilidade civil de terceiros, que<br />

atuam durante o deslocamento das mais variadas cargas e nos mais<br />

variados percursos”, afirma Raposo.<br />

Marcos Siqueira complementa a observação do fundador<br />

da MRR& PVA, corretora de seguros. Para ele, a logística fica, em um<br />

primeiro momento, mais cara com os investimentos de segurança,<br />

mas eles ajudam a balancear esse aumento de custo. Mas nem tudo<br />

depende somente do empenho do empresário. O representante da<br />

Fenseg alerta que, para que haja esse balanceamento de custo, o<br />

primordial é que o governo faça mais investimentos em infraestrutura.<br />

“A notícia boa é que o governo está atuando no setor. Há um<br />

orçamento este ano de R$ 57 bilhões de investimento em infraestrutura<br />

e grande parte desse investimento será destinada a rodovias,<br />

pontes e túneis”, pondera Siqueira.<br />

Segundo ele, a melhoria prevista com esse maciço investimento<br />

do governo federal impactará positivamente na precificação<br />

do seguro conforme o risco. Siqueira explica como: “Se é uma região<br />

de origem e destino com maior risco, obviamente o preço será<br />

maior. Com mercadoria com maior exposição podemos citar como<br />

exemplo o agronegócio na região centro-oeste. Como não temos<br />

grandes investimentos em tecnologias, os caminhões não tem rastreamento<br />

e monitoramento e não tem sensores, automaticamente<br />

o risco aumenta de desvio de carga, de roubo, de acidente e, consequentemente,<br />

o seguro vai ser um pouco maior.”<br />

Siqueira diz que a Fenseg vem debatendo insistentemente os<br />

desafios logísticos e o impacto no seguro com a Susep, a ANTT e<br />

outros órgãos públicos e entidades de mercado que cobre a cadeia<br />

de suprimentos e logística para que haja mais investimentos em<br />

infraestrutura e seja possível um preço do seguro compatível com<br />

risco. Ele deixa claro, contudo, que a indústria securitária somente<br />

precifica conforme o risco. “Se é uma região que tem estradas não<br />

adequadas, onde acontecerão mais acidentes, automaticamente o<br />

custo do seguro será maior”, justifica.<br />

SUSTENTABILIDADE NECESSÁRIA<br />

A sustentabilidade é prioridade para o transporte de cargas<br />

atual. Como explica Luciano Miranda, da Emtel, com o aumento<br />

da conscientização sobre os impactos ambientais, é imprescindível<br />

que o setor logístico e o de transportes busquem formas de<br />

minimizar a pegada de carbono das operações de transporte de<br />

cargas. Isso inclui a adoção de modais de transporte mais eficientes<br />

e limpos, a otimização das rotas para reduzir quilometragens<br />

desnecessárias e a utilização de embalagens sustentáveis. “Além<br />

de ser uma necessidade ambiental, a sustentabilidade se tornou<br />

um diferencial competitivo importante no mercado global”, assinala<br />

Miranda.<br />

Alceu Keller, da NDD Tecnologia, lembra que existem pressões<br />

de consumidores e de reguladores por práticas mais ecológicas<br />

e responsáveis, que, no setor logístico, está traduzida em uma busca<br />

contínua por redução das emissões de carbono, otimização de rotas<br />

e adoção de tecnologias verdes associadas a uma forte governança<br />

e ao olhar para questões sociais dentro e fora das empresas.<br />

“A sustentabilidade está intimamente conectada à governança das<br />

empresas”, conclui.<br />

28


ESPECIAL SEGURO TRANSPORTE<br />

GALLAGHER<br />

Atendimento personalizado e<br />

especializado<br />

A GALLAGHER POSSUI EXPERTISE PARA ATUAR COM DIVERSOS TIPOS DE MERCADORIAS<br />

TRANSPORTADAS NO TERRITÓRIO LOCAL E INTERNACIONAL<br />

O<br />

mercado observou nos últimos<br />

anos uma mudança relevante no<br />

perfil das operações logísticas no<br />

Brasil, o que gerou novas demandas para<br />

o mercado segurador. A Gallagher Brasil<br />

acompanhou esta movimentação e desenvolveu<br />

uma estrutura personalizada<br />

para prestar o melhor serviços aos seus<br />

clientes.<br />

Alan Castelo Branco, Diretor da<br />

Área de Transportes da Gallagher, conta<br />

que a corretora possui uma estrutura de<br />

atendimento aos seus clientes segmentada,<br />

o que proporciona mais visibilidade<br />

de cada setor. “Além disso, nosso time<br />

técnico de Transporte é 100% especializado<br />

e contribui de forma ativa na gestão<br />

das operações, acompanhando as tendências<br />

do mercado logístico”.<br />

Para atender os segurados, a<br />

corretora criou soluções sob medida<br />

no seguro de Transporte, com fluxos<br />

diferenciados, que proporcionam benefícios<br />

e agilidade em todo o processo<br />

de administração das apólices, e<br />

não limitado a isto, a Gallagher possui<br />

uma metodologia de Consultoria que<br />

contempla o Gerenciamento de Riscos<br />

dentro do seguro de Transporte, “pilar<br />

considerado como essencial em nossas<br />

operações. A proposta é oferecer visibilidade<br />

aos nossos clientes, gerando valor<br />

e ajudando-os na aplicação da melhor<br />

estratégia de mitigação de riscos".<br />

Este modelo agrega ainda mais<br />

valor aos serviços prestados, pois vai<br />

muito além de identificar o risco. “É<br />

fundamental ter um time especializado<br />

atuando de forma consultiva, entendendo<br />

a realidade de cada operação,<br />

e desta forma, criando diferenciais que<br />

ajudam os clientes a obterem os melhores<br />

resultados”, ressalta o executivo.<br />

Alan Castelo Branco<br />

Alan aponta que o seguro de Transporte já vem crescendo no<br />

Brasil nas últimas décadas e tem um grande potencial de continuar<br />

evoluindo nos próximos anos. “Um dos maiores desafios do mercado<br />

está relacionado à inovação nos produtos e serviços prestados<br />

atualmente, que precisam constantemente de adequações para<br />

atendermos às novas necessidades das operações de transporte”.<br />

“O futuro do seguro de transporte no Brasil é promissor”, acredita<br />

o executivo, mesmo com os desafios que o país enfrenta neste<br />

momento para avançar com o crescimento no aspecto econômico.<br />

“Em uma primeira análise, podemos nos ater a este ponto porque o<br />

seguro de transporte pode ser diretamente impactado pela produção<br />

das empresas, e consequentemente, no valor da movimentação<br />

de cargas declarado nas apólices. Seguindo essa linha de raciocínio,<br />

a tendência é que os prêmios arrecadados sofram um impacto<br />

semelhante ao resultado econômico, contudo, a carteira de seguro<br />

de transporte vai muito além, se considerarmos outras variáveis, tais<br />

como: sinistralidade, novas coberturas para atender as necessidades<br />

oriundas das mudanças logísticas, novas garantias que podem ser desenvolvidas,<br />

dentre outros fatores que influenciam a precificação do<br />

seguro, percebemos um movimento positivo que pode proporcionar<br />

um crescimento ainda mais significativo para o setor”, completa.<br />

29


ESPECIAL SEGURO TRANSPORTE<br />

CRAWFORD<br />

Uma empresa, muitas especialidades<br />

AS EMPRESAS DE REGULAÇÃO DE SINISTROS COM UMA AMPLA GAMA DE SERVIÇOS TÊM SE DESTACADO<br />

NO SETOR DE TRANSPORTE, OFERECENDO SOLUÇÕES INTEGRADAS QUE AGREGAM VALOR E EFICIÊNCIA<br />

AOS NEGÓCIOS. UMA DESSAS EMPRESAS, COM VASTA EXPERIÊNCIA E RENOME INTERNACIONAL, BUSCA<br />

COMPARTILHAR SUAS PRÁTICAS DE SUCESSO NESTE SETOR<br />

No dinâmico mercado do transporte,<br />

as empresas multiespecializadas<br />

estão ganhando cada vez<br />

mais relevância. Estas organizações oferecem<br />

uma variedade de serviços para o<br />

transporte terrestre nacional e internacional,<br />

operações portuárias e prevenção<br />

de perdas, entre outros.<br />

A Crawford é uma das principais<br />

empresas reguladoras de sinistros no Brasil,<br />

com um histórico sólido no transporte<br />

internacional. Contudo, sua abrangência<br />

vai além, buscando agora mostrar sua expertise<br />

no transporte nacional, no ramo<br />

21, no 54 (RCTR-C) e no 55 (RC-DC). Sua<br />

presença abrange todo o território brasileiro,<br />

evidenciando sua solidez financeira,<br />

estrutural e capacidade de atender em<br />

qualquer parte do país.<br />

A abordagem da Crawford vai<br />

além dos serviços tradicionais de reguladoras<br />

de sinistros. “Investimos muito em<br />

segurança da informação, compliance e<br />

sistemas, além de conhecer o mercado<br />

de forma ímpar”, ressalta o Presidente<br />

para América Latina, Leonardo Semenovitch.<br />

A empresa mantém uma abordagem<br />

proativa em relação aos desafios do<br />

setor, utilizando dados acumulados ao<br />

longo dos anos para identificar problemas<br />

e oferecer soluções personalizadas.<br />

Alinhada à cadeia de suprimentos,<br />

a Crawford desempenha um papel fundamental<br />

em todas as etapas do processo<br />

logístico. Desde a importação de insumos<br />

até a entrega final ao cliente, a atuação<br />

abrangente e especializada garante a segurança<br />

e eficiência em cada operação.<br />

Com escritórios em São Paulo, Santos,<br />

Manaus e aeroportos de Guarulhos e Viracopos,<br />

além de presença global e uma extensa<br />

rede de parceiros, a empresa oferece<br />

suporte em mais de 70 países, garantindo<br />

Marcio Trindade<br />

assistência em todas as etapas da operação. A empresa oferece uma<br />

política de remuneração que privilegia o pagamento rápido a seus<br />

parceiros, reconhecendo a sensibilidade da área em que atua.<br />

Marcio Trindade, head de Marine da Crawford, ressalta a importância<br />

da empresa em ser um provedor capaz de atender todos<br />

os processos do cliente, acompanhando operações desde o embarque<br />

no exterior até a entrega no cliente final. Esse acompanhamento<br />

integral evita a segmentação do processo de transporte, garantindo<br />

uma abordagem integrada e eficaz. Para o transporte nacional,<br />

uma central de atendimento dedicada opera 24/7, proporcionando<br />

suporte especializado e ágil em qualquer situação. “Toda a operação<br />

é pautada pela eficiência e qualidade, garantindo o máximo de segurança<br />

e minimização de perdas para os clientes”, afirma Trindade.<br />

Além disso, a Crawford possui uma ampla experiência em<br />

diversos segmentos, desde cargas sensíveis até eletrônicos, farmacêuticos,<br />

aço, chapa, bobinas, fertilizantes, em todos os modais. Sua<br />

atuação se baseia em protocolos rigorosos que visam minimizar as<br />

perdas e garantir a segurança dos produtos transportados.<br />

A empresa também se destaca por sua preocupação com a<br />

transparência e conformidade. Com auditorias internas e externas<br />

anualmente, um DPO para proteção de dados, telefone de linha ética,<br />

treinamento de compliance para todos os funcionários, planos<br />

de contingência e redundância de Data Center, a Crawford demonstra<br />

seu compromisso com a excelência em todas as áreas de atuação.<br />

“Na busca pela excelência, garantimos a máxima segurança e satisfação<br />

para nossos clientes”, afirma Semenovitch.<br />

Empresas multiespecializadas desempenham um papel crucial<br />

no setor de transporte, oferecendo soluções integradas e eficientes<br />

para as demandas do mercado. Com um compromisso contínuo<br />

com a excelência e inovação, essas organizações estão moldando o<br />

futuro do transporte e da logística global.<br />

30


31


ESPECIAL SEGURO TRANSPORTE<br />

WIZ CORPORATE<br />

Solução para todo ecossistema da Cadeia Logística<br />

WIZ CORPORATE OFERECE SOLUÇÕES ADERENTES QUE ENVOLVEM SEGUROS, MAPEAMENTO DE RISCOS<br />

ESTÁTICO E DINÂMICO, TORRE DE CONTROLE, GERENCIAMENTO DE RISCOS, PREVENÇÃO DE ACIDENTES,<br />

TECNOLOGIAS, SOFTWARES, AUDITORIAS E CONSULTORIA EM SINISTROS<br />

Os corretores de seguros precisam ser muito mais do que emissores<br />

de apólice na Cadeia de Abastecimento. é preciso ter uma<br />

atuação ativa como parceiros de negócios dos clientes, customizando<br />

os serviços de maneira integrada e com alta qualidade, garantindo<br />

eficiência e performance elevada, além de gerar colidez para a operação<br />

e redução do custo logístico. Com esta missão, a Wiz Corporate realiza<br />

um trabalho individualizado e personalizado em cada etapa do processo<br />

logístico, com soluções aderentes às necessidades da operação, fazendo<br />

com que o produto chegue de maneira eficiente ao seu destino.<br />

“A Wiz Corporate está mudando a visão do mercado sobre Serviços<br />

em Riscos Logísticos”, afirma Diego Zanini, diretor Comercial da<br />

empresa. “Oferecemos aos clientes soluções em uma visão 360º, não somente<br />

durante o trânsito, mas suportando todas as etapas do processo<br />

de distribuição, com opções de entregas para Seguros, Mapeamento de<br />

Riscos Estático e Dinâmico, Torre de Controle, Gerenciamento de Riscos,<br />

Prevenção de Acidentes, Tecnologias, Softwares, Auditorias e Consultoria<br />

em Sinistros”, acrescenta Zanini.<br />

A atuação da empresa é volta para<br />

embarcadores envolvidos com logística e,<br />

principalmente, transportadores, operadores<br />

logísticos e portuários, importadores e<br />

exportadores.<br />

Zanini explica que é preciso mapear<br />

todas as etapas do processo do cliente<br />

e entender as suas vulnerabilidades para<br />

chegar a um diagnóstico assertivo sobre<br />

as soluções necessárias. “Entendemos que<br />

nosso trabalho tem resultados<br />

na diminuição das<br />

perdas, melhoria da eficiência<br />

e, consequentemente,<br />

redução significativa<br />

do custo logístico”,<br />

completa o executivo. Diego Zanini


EVENTO<br />

MAG<br />

MAG Seguros: 189 anos marcados por<br />

resiliência e proteção à vida<br />

SEGURADORA REGISTROU R$ 75,7 MILHÕES EM VENDAS NOVAS EM 2023, ALCANÇANDO UM CRESCIMENTO<br />

DE 24%. A EMPRESA REUNIU NO RIO DE JANEIRO ESPECIALISTAS DO SETOR, EXECUTIVOS E CONVIDADOS<br />

PARA ACOMPANHAREM O MAGNEXT 2024<br />

Nicole Fraga<br />

Vencedores do Galo de Ouro<br />

Com uma carteira de 6 milhões de<br />

vidas, capital segurado superior a<br />

R$ 875 bilhões, cerca de 800 parceiros<br />

de negócios e 6 mil corretores na<br />

base, a MAG Seguros completou 189 anos<br />

em janeiro. A companhia fechou 2023<br />

com R$ 75,7 milhões em vendas novas, R$<br />

3,5 bilhões em arrecadação e crescimento<br />

de 24%, considerando a Sicoob, segundo<br />

dados disponibilizados no site da Susep<br />

(Superintendência de Seguros Privados).<br />

Para celebrar este resultado, a<br />

seguradora promoveu entre 11 e 13 de<br />

janeiro, na capital carioca, o Magnext<br />

2024. Com a programação voltada para<br />

seus parceiros e colaboradores, o tema<br />

do Congresso Potencialize deste ano foi<br />

Veja a lista completa dos vencedores do Galo de Ouro 2023:<br />

1 - Unidade De Negócio – Rede: Marcos Veríssimo Barbalho<br />

2 - Gerente Comercial Grande Porte – Rede: Felipe Artur Martins Pereira<br />

3 - Gerente Comercial – Rede: Camila Galvão Finizola Veloso Freire<br />

4 - Gerente Formador De Treinandos: Victor Minaya<br />

5 - Gerente De Negócios E Previdência: Melissa Porto Santos<br />

6 - Gerente De Contas: Rogério Alvares Sevilha<br />

7 - Agente Comercial: Felipe Crepaldi<br />

8 - Treinando: Luciana Franzoi Farias de Araújo<br />

9 - Corretor / Pleno: Darci Dutra de Santana<br />

10 - Senior: Rodrigo Venâncio<br />

11 - Master: Luciana Machado<br />

12 - Top: Sidnei Larrosa Júnior<br />

13 - Corretor Absoluto: Lucas Simões<br />

14 - Corretor Estruturado: Tatiana Monteiro de Pinho<br />

15 - Escritório de Investimentos: Monte Bravo Investimentos<br />

16 - Agência e Assessoria: Legado Assessoria<br />

33


EVENTO<br />

MAG<br />

Nilton Molina<br />

“Construindo Futuros: Resiliência, Inovação e Longevidade nos negócios<br />

e na vida”, e abordou temas como empreendedorismo, motivação<br />

e tendências. O principal objetivo do evento é promover a<br />

capacitação dos 1.400 participantes, reunindo especialistas em diversas<br />

áreas e os principais executivos da companhia.<br />

SUPERAÇÃO<br />

“Para uma empresa de seguros chegar a 189 anos de atuação<br />

no Brasil, não é fácil. Acreditamos no seguro de vida como um produto<br />

que transforma a vida das pessoas, e isso prova que os nossos<br />

parceiros, corretores e clientes podem confiar na MAG”, afirma Nilton<br />

Molina, presidente do Conselho de Administração da empresa.<br />

De acordo com Nilton, para conquistar novos clientes e expandir<br />

a carteira, os corretores devem entender, principalmente, a necessidade<br />

de cada consumidor e estabelecer um valor para a apólice<br />

compatível com a realidade de cada família. “É importante que o nosso<br />

setor aumente a acessibilidade aos produtos, mas é preciso capacitar<br />

constantemente nossos parceiros de distribuição para expandir<br />

a parcela da população protegida por um seguro de vida. O projeto<br />

estratégico da MAG é fazer no futuro o que ela fez no passado”.<br />

Leonardo Secundo, diretor de Marketing da seguradora, falou<br />

com a reportagem da Revista <strong>Apólice</strong> sobre a importância da<br />

comunicação para o crescimento do setor e do papel do corretor na<br />

distribuição. “Os corretores são grandes instrumentos de capitalização,<br />

e sobretudo agentes de educação financeira. Vivemos em um<br />

país onde a penetração do seguro de vida é muito baixa quando<br />

comparada com outras economias, como Europa e Ásia. Temos aqui<br />

a grande oportunidade de transmitir para a sociedade brasileira a<br />

importância de proteger a vida e as finanças, disseminando conteúdos<br />

nos canais digitais para que a nossa força de vendas tenha apoio<br />

no momento de oferecer uma apólice”.<br />

GALO DE OURO<br />

A seguradora também realizou a premiação do Galo de Ouro<br />

2023, que levou os ganhadores para conhecerem as Ilhas Maldivas.<br />

A cerimônia foi conduzida pela jornalista e influenciadora Fernanda<br />

Gentil. Como atração principal, os convidados puderam aproveitar<br />

o show do cantor Diogo Nogueira. Além<br />

disso, o destino da viagem da próxima<br />

edição do prêmio já foi definido: os vencedores<br />

irão para a Tailândia.<br />

Abrindo a premiação, o CEO da<br />

MAG Seguros e do Grupo Mongeral Aegon,<br />

Helder Molina, ressaltou a missão<br />

da equipe comercial da seguradora e dos<br />

corretores parceiros de levar proteção,<br />

segurança e tranquilidade às milhares de<br />

famílias no país.<br />

“Todos vocês abriram mão de diversos<br />

dias com a família para estarem<br />

aqui hoje, batalhando o ano passado inteiro<br />

para levar a mensagem de cuidado ao<br />

próximo. Por isso, não posso deixar de homenageá-los,<br />

de relembrar do esforço, dedicação<br />

e sacrifício de cada um de vocês.<br />

Parabéns, galistas, e obrigado por tanto”.<br />

Darci Duarte, corretora plena da<br />

unidade de Campinas e uma das galistas,<br />

comentou sobre como foi o ano passado.<br />

“2023 foi um ano maravilhoso! Estou<br />

muito feliz em poder agora levar meus<br />

segurados para a MAG. Não vi grandes dificuldades,<br />

mas eu estou muito motivada<br />

e tive sim muita dedicação, muito empenho<br />

para obter os resultados que alcancei.<br />

Eu atuo no segmento há 25 anos, mas<br />

somente há um ano abri de fato a minha<br />

corretora, me tornei parceira da MAG, e<br />

vendo toda a minha trajetória, foi aqui<br />

que tive o maior apoio, também o melhor<br />

reconhecimento financeiro e em diversas<br />

ações que a seguradora proporciona”.<br />

Fausto de Oliveira, CEO da Legado<br />

Assessoria, ganhadora da categoria ‘Agência<br />

e Assessoria’ do Galo de Ouro 2023,<br />

afirmou que a comunicação no mercado<br />

de seguros, principalmente quando se<br />

fala de seguro de vida, evoluiu bastante<br />

nos últimos anos. “Principalmente depois<br />

da pandemia, os clientes estão entendendo<br />

a necessidade de contarem com a<br />

proteção, e as seguradoras estão desenvolvendo<br />

produtos mais inovadores. Isso<br />

auxilia na disseminação da importância<br />

do seguro de vida, prova disso é que nos<br />

últimos anos a carteira faturou mais do<br />

que o tradicional seguro automóvel. Vejo<br />

um crescimento gradual do seguro de<br />

vida e muitas oportunidades de negócio<br />

pela frente”.<br />

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