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e temos um guardião para tomar conta das<br />
crianças. Temos ainda um botão de<br />
emergência no local, caso ocorra algum<br />
incidente, e um cilindro de oxigênio”, reforça<br />
Alessandro. Ele ressalta a importância de<br />
contratar profissionais especializados e<br />
comemora os resultados das ações<br />
preventivas: “Todos os serviços possuem a<br />
garantia dos contratados. Graças a Deus não<br />
temos relatos de crianças acidentadas por<br />
falta de manutenção ou por mau uso da área<br />
de lazer do condomínio.”<br />
Luiz Carlos Rodrigues é morador do<br />
Condomínio Palazzo Di Siena, no Méier, desde<br />
1990 e, em seu quinto mandato como síndico,<br />
aposta na comunicação eficiente para evitar<br />
acidentes com crianças. Para ele, é muito<br />
importante orientar os responsáveis sobre a<br />
importância de os pequenos estarem sempre<br />
acompanhados, tanto nas dependências do<br />
prédio quanto nas áreas de lazer.<br />
“Periodicamente emitimos avisos que ficam<br />
nos quadros dos elevadores e, quando<br />
ocorrem episódios com mais frequência,<br />
enviamos circular a todos os moradores”,<br />
conta o síndico. Segundo ele, no Regulamento<br />
Interno consta que os menores de 8 anos<br />
A manutenção preventiva é<br />
fundamental para garantir<br />
a segurança das crianças e<br />
também para assegurar<br />
melhor durabilidade de<br />
brinquedos e equipamentos<br />
devem circular acompanhados por um<br />
responsável. Já nos elevadores, a idade<br />
mínima para transitarem desacompanhados é<br />
de 10 anos. No entanto, ele admite enfrentar<br />
a resistência de alguns condôminos: “Nem<br />
sempre as regras são cumpridas<br />
integralmente, mas os funcionários são<br />
instruídos a acompanhar as movimentações<br />
dos menores pelas câmeras e informar os<br />
responsáveis caso estejam desacompanhados.”<br />
Composto por dois blocos com 48 unidades<br />
cada, o condomínio apresenta diversas opções<br />
para os pequenos, como playground, quadra<br />
de futebol de salão e área de brinquedos de<br />
grupo com mesa de pingue-pongue, totó e<br />
tamancobol. Luiz Carlos considera a<br />
manutenção preventiva fundamental para<br />
garantir a segurança das crianças e também<br />
para assegurar melhor durabilidade de<br />
brinquedos e equipamentos.<br />
“No caso dos brinquedos específicos de<br />
playground, existe hoje a Norma NBR<br />
16071/2012, que define, entre outras coisas,<br />
a necessidade de manutenção preventiva e<br />
inspeção periódica para todos os<br />
equipamentos lotados no playground”, diz o<br />
síndico, que garante que a manutenção dos<br />
brinquedos está em dia. “O estado de<br />
conservação dos brinquedos é verificado<br />
mensalmente nos estacionários e<br />
semanalmente nos brinquedos que têm<br />
movimentos (balanços e escorregas).<br />
Normalmente a manutenção é feita pela<br />
empresa fornecedora do equipamento”,<br />
acrescenta.<br />
Apesar do investimento em ações preventivas,<br />
Luiz Carlos admite que é preciso implementar<br />
outras melhorias para adequar o playground<br />
às diretrizes da ABNT. “Estamos agora<br />
preparando mudanças no posicionamento dos<br />
brinquedos, que hoje estão em um espaço<br />
aberto. A ideia é colocá-los em uma área<br />
cercada e revestir o piso com material de<br />
absorção de impacto, conforme a Norma. Já<br />
temos o projeto e estamos aguardando<br />
apenas apropriação de verba para a<br />
implantação”, finaliza o síndico.<br />
Ana Clara Carvalho<br />
SECOVI RIO / 2018 / nº <strong>113</strong> / 52