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Quem é Quem Advocacia 2018

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guesas ou daquelas que tenham alcance<br />

extraterritorial e que lhes sejam aplicáveis,<br />

como o Foreign Corruption Practice Act<br />

(Estados Unidos), UK Bribery Act (Reino<br />

Unido) e Lei da Empresa Limpa (Brasil).<br />

“Temos os vindo a registar um aumento<br />

significativo de procura de serviços jurídicos<br />

associados à elaboração, revisão e implementação<br />

de políticas de compliance,<br />

tendência que, julgamos, se irá manter e<br />

reforçar durante o ano de 2019”, asseguram<br />

a sócia e o associado coordenador.<br />

Quanto ao departamento de bancário<br />

e financeiro, na opinião de Pedro Malta<br />

da Silveira, managing partner da SPS<br />

Advogados, prevê-se que se ajuste às necessidades<br />

deste segmento, entre as quais<br />

o aumento do endividamento público e<br />

privado, o acr<strong>é</strong>scimo do nível de cr<strong>é</strong>dito<br />

malparado e um aumento da oferta de<br />

serviços no ramo dos seguros devido ao<br />

novo quadro legal oriundo da Diretiva de<br />

Distribuição de Seguros (IDD).<br />

A celebração do segundo ano da entrada<br />

em vigor do Regulamento Geral<br />

da Proteção de Dados (RGPD) em Portugal<br />

será igualmente um aspeto de diferenciação<br />

entre os players (sociedades,<br />

consultoras, empresas de tecnologia…),<br />

que já deverão ter deixado para trás as<br />

conferências introdutórias e a ideia de<br />

que prestam os melhores serviços para<br />

estar em conformidade com a lei. É, então,<br />

expectável, que se centrem agora em<br />

mais aspetos, inclusive o regime sancionatório<br />

– numa altura em que deverão<br />

ser conhecidas mais coimas do regulador<br />

e que o diploma sobre o regulamento deixa<br />

de estar a ‘marinar’ na Assembleia da<br />

República.<br />

Os advogados de Propriedade Intelectual<br />

e Tecnologias de Informação da<br />

Abreu Advogados aguardam a “já muito<br />

tardia” aprovação no Parlamento da lei<br />

que assegurará a execução na ordem jurídica<br />

portuguesa do RGPD. “Será tamb<strong>é</strong>m<br />

relevante, na sequência da entrada em vigor<br />

do regime jurídico da segurança do<br />

ciberespaço em agosto deste ano, a aprovação<br />

da legislação relativa aos requisitos<br />

A proteção de dados<br />

vai continuar a ser um<br />

tema em destaque no<br />

mercado português,<br />

depois da entrada<br />

em vigor do RGPD,<br />

com a definidação<br />

das medidas para a<br />

segurança das redes<br />

e dos sistemas de<br />

informação<br />

ANÁLISE<br />

de segurança das redes e dos sistemas de<br />

informação – ou seja, as medidas t<strong>é</strong>cnicas<br />

e organizativas adequadas proporcionais<br />

para gerir riscos da segurança das redes e<br />

dos sistemas de informação –, bem como<br />

a aprovação da legislação sobre os requisitos<br />

de notificação de incidentes informáticos,<br />

cujo prazo limite seria janeiro”,<br />

referem o sócio Manuel Durães Rocha e<br />

os associados Simão de Sant’Ana e Inês<br />

Pires. “Não podemos ignorar o impacto<br />

que o RGPD tem estado a ter nas empresas,<br />

sendo certo que apenas entre 8 a 10%<br />

estão adaptadas ao novo regulamento”,<br />

completa Fernando Antas da Cunha, managing<br />

partner da Antas da Cunha Ecija<br />

& Associados.<br />

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