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dos na sua atividade de financiadores da<br />
atividade exportadora.<br />
Ainda ao nível do investimento estrangeiro,<br />
as grandes empresas são normalmente<br />
o alvo. Mas sobram apenas a<br />
Galp, EDP (que está sob uma OPA da<br />
CTG) e o grupo Queiroz Pereira (que<br />
tem pouca margem para ser comprado,<br />
uma vez que <strong>é</strong> detido maioritariamente<br />
pela família).<br />
A banca, como player de M&A, <strong>é</strong> uma<br />
grande incógnita. Está em aberto o futuro<br />
do Montepio e do Novo Banco, uma<br />
vez que o maior acionista <strong>é</strong> um fundo<br />
de private equity (o Lone Star), com um<br />
perfil de investidor imobiliário que não<br />
tem tradição no setor bancário.<br />
No imobiliário e no turismo, o maior<br />
negócio será o da venda da Herdade da<br />
Comporta, que terá o seu desfecho em<br />
breve. Mas poderá implicar ainda a assessoria<br />
jurídica nos próximos anos.<br />
Não se prevê que haja grandes alterações<br />
legislativas na área de M&A.<br />
Desporto<br />
Por Jos<strong>é</strong> Carlos Lourinho<br />
O ano de <strong>2018</strong> tem sido bastante intenso<br />
em novidades no Direito do Desporto<br />
e os advogados do setor consideram<br />
que o ritmo não deverá abrandar no<br />
próximo ano.<br />
O forte investimento que tem vindo<br />
a ser feito por parte de algumas entidades<br />
no mundo do desporto em Portugal<br />
implica a necessidade de adaptação ao<br />
nível das sociedades desportivas, esperando-se,<br />
assim, que o futebol continue<br />
a marcar a área de prática no próximo<br />
ano. Em Portugal, a área do Direito<br />
do Desporto continua a viver muito à<br />
sombra do futebol e aquilo que marcará<br />
o essencial da agenda de trabalho<br />
dos departamentos de Direito do Desporto<br />
continuará a depender muito das<br />
vicissitudes do ‘desporto-rei’ e dos seus<br />
agentes desportivos. Mas não só, porque<br />
o Direito do Desporto em Portugal<br />
tem vindo a ser marcado por uma notória<br />
diversificação das modalidades, que<br />
está a provocar tendência no sentido de<br />
várias modalidades se quererem constituir<br />
como federações desportivas, algo<br />
que <strong>é</strong> considerado por várias fontes<br />
como um desafio para 2019 no que concerne<br />
à evolução do associativismo. Por<br />
outro lado, e a tomar conta da agenda<br />
de trabalho dos advogados na área do<br />
Direito do Desporto, estão os conflitos<br />
latentes entre os direitos de imagem e o<br />
crescimento da abrangência e influência<br />
das redes sociais.<br />
No que concerne a nova legislação, as<br />
entidades públicas estão preocupadas<br />
com o match fixing, o doping (a questão<br />
do Laboratório de Dopagem será<br />
essencial para o IPDJ – Instituto Português<br />
do Desporto e da Juventude e para<br />
a Secretaria de Estado da Juventude e<br />
Desporto), a segurança nos estádios e<br />
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