Revista Boas Práticas Cocamar 2016
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A saga de um desbravador<br />
Em Presidente Venceslau,<br />
que fica próximo a Presidente<br />
Prudente, no pontal do Paranapanema,<br />
o produtor Marcos<br />
Antonio de Almeida ainda é um<br />
iniciante no cultivo de soja.<br />
Para chegar até sua propriedade<br />
– ele possui 60 alqueires<br />
(145,2 hectares) e arrendou<br />
outros 120 (290,4 hectares)<br />
da vizinhança – é preciso<br />
andar quilômetros e mais quilômetros<br />
com pastos a perder<br />
de vista em ambos os lados<br />
da estrada. Numa parte do<br />
ano as terras são destinadas<br />
a produção de sementes de<br />
forrageiras. Em seguida, vem<br />
a soja para ocupar o mesmo<br />
espaço por duas temporadas.<br />
Almeida, que mora em Santo<br />
Anastácio, ali perto, se sente<br />
um desbravador. Nos primeiros<br />
talhões, colheu de 100 a 120<br />
sacas por alqueire (entre 41,3<br />
a 49,5 sacas/hectare), mas<br />
nos outros, a expectativa era<br />
chegar a 160 (66,1 sacas/hectare).<br />
Bem diferente de outros<br />
anos, quando perdeu tudo com<br />
a seca. “A soja é uma alternativa<br />
boa”, diz o produtor, que<br />
leva a produção para o entreposto<br />
da <strong>Cocamar</strong> em Iepê, a<br />
mais de 100 quilômetros de<br />
distância.<br />
Almeida acha que, no<br />
futuro, muito gente vai plantar<br />
soja por ali, como ele. “Não se<br />
pode ficar como está, é preciso<br />
produzir mais e mais”.<br />
30 - 31<br />
Marcos Antônio de Almeida,<br />
de Presidente Venceslau (SP)