Revista Boas Práticas Cocamar 2016
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DESAFIOS<br />
PRECISÃO - Em seus 38,5<br />
alqueires (93,17 hectares), o<br />
produtor Sérgio Viúdes, que é<br />
engenheiro mecânico e passou<br />
a fazer parte, este ano, do<br />
Conselho Fiscal da <strong>Cocamar</strong>,<br />
colheu a média de 164 sacas<br />
de soja por alqueire (67,7/<br />
hectare), mas teve pico de 189<br />
sacas/alqueire (78/hectare).<br />
“Acredito que podemos evoluir<br />
muito mais”, ressalta Viúdes.<br />
“O tempo para o produtor é<br />
precioso”, cita, explicando<br />
que a incorporação de novos<br />
conhecimentos e tecnologias<br />
para impulsionar a produtividade<br />
das lavouras não pode ser<br />
morosa, sob pena de se perder<br />
competitividade. Para tanto,<br />
Viúdes vem implantando a<br />
agricultura de precisão, sendo<br />
um dos primeiros a tomar essa<br />
iniciativa em sua região.<br />
“Ampliar a propriedade<br />
é difícil. Temos que<br />
trabalhar a produtividade”,<br />
afirma Viúdes, que investe<br />
em agricultura de precisão<br />
“<br />
A agricultura é uma indústria a céu aberto e o produtor tem<br />
que minimizar os efeitos dessa exposição. Há ferramentas<br />
disponíveis, como a agricultura de precisão, que nos auxilia<br />
na identificação de problemas, bem como na busca de solução<br />
de alguns fatores que venham influenciando na<br />
produtividade. O preço da terra é muito alto e você tem que<br />
tirar o máximo possível desse investimento inicial para que<br />
se tenha resultados. Precisamos enxergar isso e tentar<br />
alcançar. A tecnologia não é algo opcional, mas obrigatória.<br />
Ela representa a melhoria contínua dentro da atividade rural,<br />
temos que usar todos os recursos disponíveis e acessíveis<br />
para que aconteça o aumento constante da produtividade.<br />
Essa tecnologia precisa do esforço do produtor também, para<br />
que ele alcance isso. Não cai na mão, ele tem que buscar”<br />
50 - 51<br />
SÉRGIO VIÚDES, de Cambé (PR)