Revista Boas Práticas Cocamar 2016

POTENCIAL - Situado quase na
divisa do Paraná com o estado
de São Paulo, o município de
Rancho Alegre foi o destino
final da quarta etapa do Rally.
Radicada há muitas décadas
no lugar, a família Lingnau, de
origem alemã, colheu uma safra
que, devido aos problemas
“
climáticos, acabou ficando
abaixo de suas expectativas.
Em 104 alqueires (251,6
hectares), onde são cultivados
soja e milho, a média da
oleaginosa foi de 119 sacas
(49,1/hectare). No entanto,
considerando um ano pelo
outro, a média tem variado
entre 130 e 140 sacas (de 53,7
a 57,8/hectare). “Temos muito
potencial a explorar”, comenta
o proprietário José Bruno
Lingnau, que liberou uma parte
da fazenda para que a Cocamar
promova dias de campo e
realize experimentos técnicos
voltados a testar novas variedades,
bem como tecnologias
mais recentes para incrementar
a produtividade das lavouras.
A Cocamar trouxe o consórcio milho e braquiária para a região de
Rancho Alegre, pensando na cobertura do solo e na maior produtividade
da soja no verão. Em uma pequena área, o produtor conseguiu 9 sacas
a mais por alqueire, assegurando um retorno financeiro muito atraente.
Agora, estamos pensando em planejar na próxima safra esse
consórcio em metade da propriedade. Esse último ano foi bem
problemático, choveu muito, a umidade do solo era excessiva, houve
a entrada de máquinas em momentos indevidos, e a saída que eu vejo
é a braquiária solteira ou o milho com a braquiária. Aqui a gente tem
de tudo para ser uma das melhores regiões do Brasil, basta saber
adequar e manejar esse solo. O produtor aqui na região já chegou a
170 sacas e a Cocamar está com essa perspectiva de chegar a
250 sacas por alqueire e considero isso palpável aqui para a região”
Yoshio e o produtor
José Bruno Lingnau,
de Rancho Alegre
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YOSHIO B. KUMASSAKA JR., Agrônomo da
Cocamar em Rancho Alegre (PR)