Revista Coamo - Agosto de 2018
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DEFENSIVOS AGRÍCOLAS<br />
E<strong>de</strong>lfonso Becker adota várias práticas e sistemas para uma produção sustentável.<br />
Todo trabalho é acompanhado pelo engenheiro agrônomo Marcelo Soares da Silva<br />
Lição <strong>de</strong> casa bem feita<br />
Quando o assunto é agricultura, o brasileiro po<strong>de</strong><br />
estufar o peito e se orgulhar <strong>de</strong> ter nascido no Brasil, um<br />
país produtor <strong>de</strong> alimentos com alta tecnologia e um dos<br />
maiores exportadores do mundo. Porém, fazer a lição <strong>de</strong><br />
casa bem feita, vai além da produção. Prova disso, são os<br />
resultados que o Brasil tem no campo da <strong>de</strong>volução das<br />
embalagens vazias <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos agrícolas, ou seja, 94%<br />
da embalagens são <strong>de</strong>volvidas corretamente. No Estados<br />
Unidos, por exemplo, esse número cai para 33%.<br />
O coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> Operações do Inpev, Fábio Macul,<br />
ressalta que o sistema <strong>de</strong> <strong>de</strong>volução <strong>de</strong> embalagens<br />
vazias funciona. “Outros países vêm ao Brasil para ver como<br />
fazemos essa logística. Somos uma parte do sistema, que<br />
é composto pelo agricultor, revenda, cooperativa, po<strong>de</strong>r<br />
público e indústrias. O agricultor é peça chave, pois é consciente<br />
e colabora muito para que esse projeto continue dando<br />
gran<strong>de</strong> resultado.”<br />
Devolução das embalagens vazias é uma ação importante para a sustentabilida<strong>de</strong><br />
Jhony Moller, analista<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />
Técnico da Ocepar<br />
Cooperando<br />
a favor do mundo<br />
Jhony Moller, analista <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />
Técnico da Ocepar, avalia que o cooperativismo<br />
é um dos meios para que o agricultor<br />
trabalhe em favor <strong>de</strong> uma produção <strong>de</strong><br />
alimentos consciente. “A cooperativa por meio<br />
do quadro técnico recomenda o uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos<br />
conforme a necessida<strong>de</strong> para cada<br />
situação. São realizadas avaliações in loco na<br />
proprieda<strong>de</strong> dos cooperados e, conforme a<br />
necessida<strong>de</strong>, o agrônomo faz a recomendação<br />
para o controle daquela situação.”<br />
De acordo com Moller é possível que<br />
o agricultor alcance boas produtivida<strong>de</strong>s sem<br />
agredir o meio ambiente. “O uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos<br />
agrícolas é aliado a outras práticas que<br />
a cooperativa também <strong>de</strong>senvolve como, por<br />
exemplo, o manejo integrado <strong>de</strong> pragas e a<br />
avaliação do uso <strong>de</strong> um produto químico específico<br />
para o controle da praga. Sem necessida<strong>de</strong>,<br />
não há a indicação”, explica.<br />
“A produtivida<strong>de</strong> que se alcançou hoje<br />
no país, pelo volume <strong>de</strong> produção, <strong>de</strong>mandará<br />
em algum momento esse controle. Isso é<br />
necessário em razão <strong>de</strong> fatores que não temos<br />
interferência, como o clima, pragas, <strong>de</strong>ntre outros.<br />
O que se precisa é uma avaliação técnica,<br />
e por meio <strong>de</strong> cooperativas como a <strong>Coamo</strong>,<br />
esse trabalho tem sido muito bem conduzido”,<br />
analisa Moller.<br />
<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 17