Revista Coamo - Agosto de 2018
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LAVOURA DE INVERNO<br />
TRIGO,<br />
com resultado e<br />
particularida<strong>de</strong>s<br />
Uma imensidão ver<strong>de</strong> partindo<br />
para o amarelo. É esta<br />
a visão para quem olha os<br />
campos <strong>de</strong> produção na região <strong>de</strong><br />
Ivaiporã (Centro-Norte do Paraná). A<br />
maioria das áreas estão tomadas por<br />
lavouras <strong>de</strong> trigo, o carro-chefe da<br />
safra <strong>de</strong> inverno. Os cooperados da<br />
<strong>Coamo</strong> em Ivaiporã Laurindo Macri<br />
e Roberto Aparecido Ricardo, moradores<br />
da localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Barra Preta,<br />
em Jardim Alegre, são triticultores<br />
tradicionais na região. Eles trabalham<br />
em socieda<strong>de</strong> e apesar da estiagem<br />
ocorrida este ano esperam uma boa<br />
produção nos mais <strong>de</strong> 130 alqueires<br />
<strong>de</strong>stinados para o trigo nesta<br />
safra. “Para a nossa região, o trigo é<br />
a lavoura mais favorável porque não<br />
precisamos forçar a soja para plantar<br />
milho <strong>de</strong>pois. Outro motivo é que<br />
somos apaixonados pelo trigo. Nem<br />
sempre dá a renda que esperamos,<br />
mas <strong>de</strong>ixa um resultado muito bom<br />
para o solo”, comenta Macri. Ele recorda<br />
que na safra passada o clima<br />
não contribuiu e a produtivida<strong>de</strong> ficou<br />
abaixo do esperado. Contudo,<br />
a qualida<strong>de</strong> do cereal proporcionou<br />
uma boa renda.<br />
Cooperados Roberto Aparecido Ricardo e Laurindo Macri são triticultores tradicionais na região <strong>de</strong> Ivaiporã<br />
Roberto Aparecido Ricardo<br />
diz que plantam trigo pensando na<br />
renda financeira, mas também levam<br />
em consi<strong>de</strong>ração a importância<br />
do cereal para o sistema produtivo.<br />
“Com o trigo, reduzimos a infestação<br />
<strong>de</strong> plantas daninhas, gastando menos<br />
e facilitando o controle <strong>de</strong>ssas<br />
ervas para o plantio da soja”, diz o<br />
cooperado.<br />
Gregório Kurten mora em<br />
Arapuã e, também, é cooperado da<br />
<strong>Coamo</strong> em Ivaiporã. Ele planta trigo<br />
há mais <strong>de</strong> 20 anos ininterruptos. No<br />
ano passado, colheu uma média <strong>de</strong><br />
125 sacas por alqueire. “Em 2017<br />
tivemos falta <strong>de</strong> chuva justamente<br />
no momento que as plantas mais<br />
precisavam, o que reduziu a produtivida<strong>de</strong>.<br />
Este ano também tivemos<br />
estiagem, mas os investimentos<br />
realizados fizeram com que as plantas<br />
suportassem um pouco mais e<br />
esperamos uma boa média e trigo<br />
<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Se o preço continuar<br />
30 REVISTA<br />
<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>