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Mindset magazine Janeiro 2019A

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Porquê?<br />

Porque a Culpa que ela lança sobre si própria irá<br />

sempre funcionar como um impedimento<br />

inconsciente, lançando um sentimento de<br />

desmerecimento que vai sabotando todos os<br />

esforços que possa encetar para atingir a Felicidade.<br />

Ou seja, se eu carrego Culpa (mesmo que seja numa<br />

dimensão muito leve, ou quase subtil), não me<br />

sentirei merecedor de estar bem, de me sentir feliz.<br />

E este é um “circuito cognitivo” que observo muito<br />

frequentemente.<br />

Uma espécie de “vírus” que carregamos no nosso<br />

inconsciente que vai sabotando todos os passos que<br />

se possam dar para o caminho da Felicidade.<br />

Também quando a Culpa é lançada para o outro, e<br />

se fica numa espécie de revolta ou ressentimento<br />

subtil ou mais explícito, parece que ficamos presos<br />

ao passado à espera da reposição de uma justiça<br />

Universal. Neste caso, à espera do castigo do outro.<br />

Algo que nos prende ao passado, mantendo-nos no<br />

papel de vítima, consumindo-nos energia e<br />

impedindo-nos de avançar no nosso merecido<br />

caminho da Felicidade.<br />

Todas estas situações me foram ensinando o quanto<br />

necessário é cumprir esta etapa de Paz, para<br />

podermos desbravar o Feliz Caminho.<br />

*a pedido do autor, este texto não segue as normas do acordo ortográfico<br />

Neste processo de pacificação interna (e para o<br />

exterior), a perspectiva prática que apresento não<br />

é aquela habitual distribuição de Perdão por todas<br />

as frentes e dimensões, como habitualmente se<br />

defende ou se apregoa. Não, necessariamente.<br />

Mais do que nos obrigarmos a perdoar, a nós<br />

próprios ou aos outros, importa parar de<br />

(auto)recriminar. Abrindo-se janelas de<br />

compreensão e aceitação, sem termos de<br />

concordar ou perdoar.<br />

Se pelo menos esta primeira etapa for cumprida,<br />

cada um começará a sentir vislumbres de Paz. Que<br />

poderão ser então consolidados, respeitando a<br />

história de cada um e a sua dor pessoal.<br />

Desta forma, trabalha-se então - estrategicamente<br />

- o atingir da Felicidade – de um modo menos<br />

directo, talvez. Mas mais alicerçado e consolidado.<br />

Porque à medida que este apaziguamento se vai<br />

conseguindo, a Naturalidade de que<br />

Fernando/Alberto nos escrevia no seu poema vai<br />

surgindo.<br />

E a Felicidade vai visitando-nos cada vez mais<br />

frequentemente, mantendo-se bem perto por cada<br />

vez mais tempo.<br />

MÁRIO RUI SANTOS<br />

HIPNOTERAPEUTA, FORMADOR E COORDENADOR<br />

mrs@marioruisantos.net<br />

www.MarioRuiSantos.net<br />

M I N D S E T M A G A Z I N E | 5 2

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