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Hospitais Portugueses ANO VI n.º 33 julho 1954

Editorial Novidades técnicas, 1954 Projecto do regulamento dos serviços internos do hospital de uma Santa Casa da Misericórdia Limites ao emprego de supositórios em terapêutica pediátrica Orçamento e contas de gerência das instituições particulares O custo de produção na farmácia hospitalar Um problema na Maternidade Cuidados de enfermagem em oto-rino-laringologia Escola Técnica de Enfermeiras Enfermagem Notícias dos Hospitais Notícias pessoais Notícias do Ultramar Suplemento económico Mercadorias

Editorial
Novidades técnicas, 1954
Projecto do regulamento dos serviços internos do hospital de uma Santa Casa da Misericórdia
Limites ao emprego de supositórios em terapêutica pediátrica
Orçamento e contas de gerência das instituições particulares
O custo de produção na farmácia hospitalar
Um problema na Maternidade
Cuidados de enfermagem em oto-rino-laringologia
Escola Técnica de Enfermeiras
Enfermagem
Notícias dos Hospitais
Notícias pessoais
Notícias do Ultramar
Suplemento económico
Mercadorias

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~HOSPITAIS<br />

PORTVGVESES<br />

cJ.G!)<br />

<strong>ANO</strong> <strong>VI</strong><br />

N .o<br />

a a


I<br />

HOSPITAIS PORTVGVESES<br />

RE<strong>VI</strong>STA DE HOSPITAIS E ASSISTÊNCIA SOCIAL<br />

EDIÇÃO E PROPRIEDADE DE CORIOL<strong>ANO</strong> FERREIRA<br />

~==E=d=nt=or=ffa=n ;;;;;;;:;;;)<br />

CONSELHO TÉCNICO<br />

Doutor Manuel dos Santos Silva<br />

Director do Hosp.-Colónia Rovisco Pai.s<br />

Doutor Francisco Ibérico Nogueira<br />

Da Faculdade de Medicina de Coimbra<br />

Dr. Carlos Diniz da Fonseca<br />

CheEe de Rep. da Di1:1ec.-Geral de Assi.st.<br />

Dr. Rafael Ribeiro<br />

Administrador dos Ho·sp. Civis de Lisboa<br />

Dr. Joaquim de Paiva Correia<br />

Director-Adjunto do Hosp. Júlio de Matos<br />

Dr. Evaristo de Menezes Pascoal<br />

Chefe de Serviços dos H. U. C.<br />

D. Maria Leonor Correia Botelho<br />

Chef·e do Serviço Social do I. A. F.<br />

D. Maria da Cruz Repenicado Dias<br />

Superintendente de Enfermag>em dos H. C. L.<br />

REDACTORES-DELEGADOS<br />

António Maria Andrade<br />

(Misericói'dia de Portalegre)<br />

Horácio de Carvalho<br />

( M~sericórdia do Porto)<br />

Cap. José Maria Coutinho<br />

(Misericórdia de Águeda)<br />

REDACTOR-SECRETÁRIO<br />

F. Silva Martins<br />

ADMINISTRADOR<br />

Madeira da Fonseca<br />

íNDICE GERAL DO N. 0 <strong>33</strong><br />

Editor.ial.<br />

Novidades técnica3, <strong>1954</strong>. -<br />

Projecto do regulamento dos serviços<br />

internos do hospital de uma Santa<br />

Casa da Misericórdia- António Maria<br />

Andrade.<br />

Limites ao emprego de suposit5:io·s ·em<br />

terapêutica pediátrica- Pro:. Paolo<br />

Tolentino.<br />

Orçamento e con1tas de gerência da·s<br />

instituições particulares.<br />

O custo de produção na farmácia hostpitalar-<br />

Dr. F ernando da Silveira.<br />

Um problema na Maternida!de- Dr.<br />

Manucl. Sarafana.<br />

Cuidados de enfermagem em oto-'I"ino­<br />

-laringologia-Entf." Freitas Andrade.<br />

Escola Técnica de EniÍermei.ras- Lisboa-D.<br />

Maria Ma~garida Bachmann<br />

de Mello.<br />

Enrfermagem.<br />

Notícias dos hospitais.<br />

Notícias pessoais.<br />

Notícias do Ultramar.<br />

Suplemento Económico<br />

Mercadoria"l.<br />

1<br />

3<br />

H<br />

15<br />

24<br />

5 \<br />

29<br />

31<br />

35<br />

41<br />

44<br />

45<br />

46<br />

49<br />

51<br />

V ária:- Técnica lrospitaiária; Actividade dos<br />

serviços farmacêUJbicOI~ do Hospital Júlio de<br />

Matos; rConcursos.<br />

Publicidade:- Páginas 22, 23, 30, <strong>33</strong>, 34, 40,<br />

47, 48, 50, 53 e 55.<br />

Redacção e administração: Composto e impresso na Tipo- Assinatura anual 90$00<br />

Avenida Sá da Bandeira, n.• 92 grafia da Atlântida- R. Ferreira Estrangeiro<br />

Telefone 2 8 4 3 - COIMBRA Borges, 103- 111 - COIMBRA Número avulso<br />

ESTE NÚMERO FOI <strong>VI</strong>SADO PELA COMISSÃO DE CENSURA<br />

120$00<br />

10$00<br />

v<br />

1<br />

.tlssistêJteia hOSJ)italat·<br />

Pelo CAPIT Ã:O JOSÉ M. COUTINHO<br />

Secretário Geral da Misericórdia de Águeda<br />

Como se salbe, foi •enviado •à Câma-ra Oorpomtiva, pela P.residênci:a do<br />

Conse1ho, um pmjecto de Lei sdb11e a Assistência Hospirt:ar1ar. Documento<br />

importante, não podia, nem devia, ser feito de ânimo leve. Quem o elaborou<br />

não ignoraV'a a·s dificuldades dos hospitais, principalmente no que diz respeito<br />

às Misericóf'di·as.<br />

Dada a categori•a e alrta competência dos Ilustres Procur.ado11es daquele<br />

organismo, parece descabida qualquer observação a tal respeito. Porém, ·as<br />

pessoas que, como nós, sentem, na 'administração dos hospitais que lhes estão<br />

confiados, 'as agru11as dum orçamento com despesas certas a pagar com receitas<br />

prováveis, não podem deixar de fazer certos I'eparos, isto na intenção de tornar<br />

melhor e mais eficiente a a•cção do Gov•erno que, diga-se de passagem, tem dado<br />

às Ins·tituições de Caridade tleis sábias e auxílios financeiros que nunca em<br />

qua~quer outm época tiveram ou sonha11am vir a ter.<br />

O nosso I'eparo de hoje vai para ·a primeira parte do art. 5. 0 do projecto<br />

·em ·oausa ·e para o seu parágrafo 2. 0 , ·os quais, segundo nos parece, não sofreram<br />

modificação:<br />

Art. 5."- «Os assistidos pobres s·erão divididos •em grupos ou escalões,<br />

conforme o seu rendimento familiar ou o das pessoas que, nos termos do n." 2."<br />

do aTt. 1." sejam responsáveis pelos encargos de assistência».<br />

§ 2."- «A participação das Câmams Municipais nos termos deste artigo.<br />

não poderá ex:ceder 20, 30 e 40 por cento, conforme se tratar de hospitais<br />

subregionais, regionais ou centrais».<br />

O art. 13.", ao 11eferir-se a indigentes, nada diz sobre a percentagem<br />

atribuída às Câmaras Municipais, no que respeita ra esta classe de doentes, pelo<br />

que supõe s.ejla a mesma.


O art:. 10. 0<br />

autoriza as Câmaras Municipais a mandar tra·tar os seus<br />

doentes pobres em hospi·tais ·estranhos ao conoelho, quando não houver hospital<br />

.na localidade ou havendo-o, ·este não esteja apetrechado para o fazer, pagando<br />

.àquel-es 20, 30 ou 40 por cento da despes·a.<br />

N•es•tes termos, ocorre perguntar:<br />

Se a CâmaTa Municipa·l dum •concelho estmnho ao do Hospital que tPa1:a<br />

cos doentes só lhe paga 20, 30 ou 40 por cento da despesa, quem paga os restantes<br />

80, 70 ou 60 ?<br />

«Os fundos e receitas das instituições que houverem prestado a assistênci


S urgiu no mercado um novo detergente: o «S 1».<br />

Trta-se, ·com efeito, de um ex·c.elente produto destinado<br />

I<br />

a prestar os m elhores serviços a todos os estabellecimentos<br />

hospi'ta[ares.<br />

Aconselha-mo-lo por o considerarmos eficiente.<br />

~<br />

~ .<br />

I. I<br />

I<br />

DElERGENTI<br />

Pt•ojeeto do •·e~••lalneJJt .o fios se1•vi­<br />

(!OS i1atet•1tos do ltospital de 111na<br />

Satata Casa da Miset•ieót•(Jia<br />

Por ANTÓNIO MARIA ANDRADE<br />

(Continuação)<br />

Em tO'das as nO'Vas ·ediiicaçõ·es se instalam hoje os<br />

indispensáveis estores, não ·apenas por uma questão de<br />

embelezamento, mas, antes, por se reconhecer a sua utilidade<br />

sobre o aspecto higiénico.<br />

De entre os muifus modelos que existem, 0<br />

estor<br />

«Solcris» ocupa, sem dúvida, u'm 1 lugar de relevo, possuindo<br />

notáveis características.<br />

Aconselhamos, por isso, o seu emprego.<br />

O novo microscópio do laboratório «RC», que<br />

recentemente foi posto à v;enda no nosso país, é, sem<br />

dúvida, um excelente apa,relho, de t'écnica notá·vel,<br />

aperfeiçoadíssimo e de grande precisão.<br />

Em rodos os [aboratórios, quer particu1ares quer<br />

de estabelecimentos hospitalares, desnecessário se torna<br />

recomendar a utilização desse microscópio «RC».<br />

Não se aceitam anúncios para esta secção.<br />

A escolha de «Novidades»<br />

e o texto respectivo são da exclusiva iniciativa e responsabilidade<br />

da r~dacção da revista 1<br />

tendo como único fim 1 0 de<br />

bem informar os seus leitores.<br />

_I<br />

4 HOSPITAIS<br />

I.<br />

I<br />

I<br />

o<br />

F-~<br />

CAPÍTULO IV<br />

CORPO CLÍNICO<br />

Afltigo 44. 0 - T'erá a San


Artigo 46." - Ao conselho médico compete especia[mente:<br />

1. 0 ~Dar parecer, por escrito, quando assim lhe for pedido, solbl'e todas<br />

as consu'ltas dirigidas pela Mesa ou pelo dir·ector olínirco;<br />

2." - DiscutiT todos os assuntos que o director clínico julgue conveniente<br />

submeter à sua rcansideração;<br />

3. 0 - Tlfa1JaT de todos os melhoramentos mraterirais que interess•em à<br />

hi'giene e ao s<br />

conse'lho m:édico, em casos de urgência, devendo, porém, dar conhecimento da<br />

sua reso}ução, desde togo, à rMesa, e na sua primeix;a sessão àquele conselho;<br />

14.0 ~De acordo com o Provedor, autorizar qualquer médico substituto a<br />

prestar serviço V'Oluntàriarmente, quando este o solicite e não hrajra inconveniente<br />

para o serviço;<br />

15.0 - Organizar mensalmente o quadro de s·erviços dos médicos, por<br />

períO'dos semarnrais, o qual estará patente na Secretaria, Galeria e no guarda-<br />

-portão;<br />

SUBDIRECTOR CLÍNICO<br />

Artigo 51." - Ao subdirector clínico inrcumbe especialmente:<br />

1.0 - Cooperar com o director clínico e substituí-rio na sua ausência<br />

ou impedimento;<br />

2." ~Dirigir especialmente os serviços externos, regulando todos os serviços<br />

·especializados deste sector hospitalar;<br />

3." ~Durante 'OS seus impedimentos s•erá o directolf clínico o ~eu substituto,<br />

ou na sura falta um dos médicos refectivos, convidado pelo Provedor.<br />

DOS DIRECTORES DE ENFERMARIA<br />

Artigo 52." - Os médicos directores de enfermaria têm a seu 'Cargo a<br />

direcção clínica e higiénica da sua enfermaria, pelo que são directamente res-<br />

PORTUGUESES<br />

'l


ponsáveis, •e, no exerc1c1o das suas .funções são directamente subordinados à<br />

M ·esa Admini&tratiVia, incumbindo-lhes mais:<br />

1. 0 - Visitar diàriamente os doentes• da sua enfermaria, visita que terá, lugar<br />

antes das 13 horas, escrevendo nos hdletins as necessárias pres,crições di•etêticas e<br />

terapêuticas, descrevendo sum'àriamente as 'diversas f•as·es· do tratamlento e anotando<br />

tudo o mais que interesse a·os reg'iSJtos hospita[aTes e à esitatística;<br />

2. 0 - Fazer as visi•tJas extraordinárias que o es·bado dos doentes exigir<br />

e acudir s'empr:e que, por qualquer motivo ou ocorrência urgente, seja 'cham•ado;<br />

3. 0 - Subordinar ·as suas pres•criç6es ao formulário em uso no hospita•l<br />

e aprovado pela M•esa Ad'rninistra'tiva, 'tendo sempre em atenção que só devem<br />

ser requisitados os medicamentos e as diétas precisas para um dia;<br />

4. 0 - FisoaEzar o cumprimento das pPescrições que tiver f·eito, bem<br />

como dar aos empl'egados s·eus subor:dinados todas •as inst:n.ições técnic•as, necessárias<br />

para que possam cumprir •com rigor as suas obrigações;<br />

5. 0 - Na ocasião da visita ordinária verificará se as prescrições feitas<br />

na última visita fol'am ;fielmente cumpridas, e se a ·enfermarira, roupas e mais<br />

·object:os de serviço em uso dos doentes estão no devido estado de asseio e limpeza<br />

•e dispostos ·convenientemente;<br />

6. 0 - Convidar para junta médica outro médi•co efectivo, quando algum<br />

caso s•e lhe apPesente de Pesponsabilidade; e ·comparecer prontamente quando<br />

convidado para o mesmo fim;<br />

7. 0 - Quando o doente tiver alta, o director da enfermaria lançará no<br />

boletim clínico o di,agnóstico definitivo, o motivo da a•lta e a r;espectiva data;<br />

8. 0 - Vigi·ar e fiscahzar a qualidade e regU'Iar distribuição dos remédios<br />

e dietas, participando qua'lquer irregu1aridade encontrada ao Fiscal de Mês<br />

ou ao Provedor, •s•e o julga·r conV'eniente palfla a boa ordem te disciplina dos ~·er ­<br />

viços hospita1ar:es;<br />

9. 0 - Ordenar a colocação dos doentes a d entro da sua enf·ermaria, •e, de<br />

comum acordo com outro director de enfermaria, transferir algum doente que<br />

diss•o neoessite por efeito do seu tratamento ou da disciplina hospitalar;<br />

10. 0 - Ordenar a remoção dos oadáVieres para a cas·a mo·rtuári•a depois<br />

de verif~car o óbito;<br />

11. 0 - Inspeccionar sempre que o julgue conveniente ou, lhe for solicitado<br />

pelo Fiscal de Mês ou pelo Provedor, ·as dietas, os víveres e géneros destinados<br />

à alimentação dos doentes e empregados bem como dos utensí1lios da<br />

cozinha, pedindo a sua inutilização ou autorizoando o seu uso conforme o<br />

seu estado;<br />

12. 0 - Participar por ·escrito ao Provedor ou ao Fiscatl de Mês, quando<br />

apareçam no Hospital quaisquer doenças infecciosas ou coontagiosa3, com carácter<br />

de epidemia, para se tomarem as providências extraordinárias que se julgarem<br />

necessárias e indispensáV'eis;<br />

13. 0 - Dar 0 seu pareoer e o seu conselho em tudo que s·eja melhorar os<br />

serviços médicos, de higiene e hospitalização dos doentes a oargo da Misericórdia,<br />

bem como as condições higiénicas ·e de hospitaEzação do próprio estabelecimento;<br />

14. 0 - Tra·tar gratuftam•ente tanto no hospita'l como em suas casas, os<br />

empregados c•ontratados e os serV!ent:es da Misedcórdia, bem como as pessoas<br />

de sua família que com eles vivam e esteja·m a seu exclusivo oargo (mulher,<br />

filhos e pais) quando lhes seja pedido;<br />

15. 0 - Participar ao Deleg.ado de Saúde todos os casos de doença contagiosa-<br />

dedamção obrigatória- que se registarem no Hospitarl;<br />

16. 0 - Comparecer às sessões da Mesa Administrativa, sempr'e que para<br />

isso seja convidado;<br />

17. 0 - Responder às consu'ltas que •a Mesa Administrativa lhe faç·a, quer<br />

por escrito quer verbaQmente, sobPe 'assuntos. de carácter técnico;<br />

18. 0 - Presta'f os socorros médicos de que careça qualquer doente hospitalizado,<br />

quando esteja ausente o director da respectiva enfermaria, dando<br />

conhecimento ·a este dos soco·rros prestados;<br />

19. 0 - ConcorPer no serviço da consu'lta externa quando para isso for<br />

nomeado;<br />

20. 0 - Fazer-se acom'panhar, durante a visita, da respectiva enfermeira ou<br />

enfermeiro, para tomar conhecimento das a~terações ocorridas no estado dos doentes<br />

e da•r ... 1Jle instruções sdbre a :forma de rninistra·r os necessários trata 1 mentos;<br />

21. 0 -Não se fazer subs·titui'f no serviço da sua enfermana, no todo ou<br />

em parte, sem prévio conhecimento do Fisoa·I de Mês ou do Provedor;<br />

22. 0 - Os cirurgiões além das demais obrigações constantes dos números<br />

antecedentes, são obrigados a praticar as operações cirúrgicas que s·e tornem<br />

nece.>sárias ao tratamento dos •enfermos;<br />

23. 0 - Procurar ter s•empre na enfermaria 2 camas vagas para qua'lquer<br />

doente de urgência;<br />

Artig-o 53. 0 - Os directores das enfermari•as de cirurgia e medicina de<br />

ambos os sexos, deV'em permitir que cada um dos seus colegas, directores das<br />

restantes enferm•arias, tratem na sua enfermaria, até ao máximo de três doentes,<br />

oada um.<br />

Artigo 54. 0 - Todos os directoPes d e enfermaria podem ter um substituto,<br />

de sua escolha, de acordo com o director clínico e do Provedor.<br />

DOS MÉDICOS SUBSTITUTOS<br />

Artigo 55. 0 - Haverá ainda na Misericórdia o número de médicos<br />

substitutos que se torne necessário às necessidades do serviço, podendo ser<br />

nomeado um médico substituto por cada um dos efectivos.<br />

[ <<br />

8 HOSPITAIS<br />

PORTUGUESES 9


li<br />

I<br />

Artigo 56.0 -Os médicos substitutos têm preferência no preeiTchimento<br />

das v;ag,as dadas pelos médicos do quadro ·efec~ivo, tendo em atenção:<br />

a)- Os serviços prest·ados no Hospital;<br />

b) - A maior antiguidade no corpo clínico.<br />

Artigo 57. 0 - Os méclicos substitutos obrigam-se:<br />

1. o - A substituir 0 mrédico .efectivo nos seus impedimentos;<br />

2.0 - A comparecer no Hospital sempre que s•eja chamado por motivo<br />

de serviço;<br />

3.0 - A in~e!"Vir nos serviços do Hospitarl somente quando rfor chamado<br />

para esse fim, ou, quando o director dínico ou o di·rector da enfermaria lhe distribuir<br />

se!"Viço;<br />

4. 0 - A assistir às reuniões do ·cons-elho médico s•empl'e que pam esse<br />

fim for chamado;<br />

Artigo 58. 0 - O médico substituto quando ficar a substituir o médico<br />

director da enfermaria, fica com as mesmas obrigações ·e deve11es que pertençam<br />

àquelle;<br />

Artigo 59. 0 - O médico substituto só poderá receber ordenado Q'Uiando<br />

0<br />

médioo do quadro efectivo estiver em situação que não reoeba vencimento.<br />

Artigo 60. 0 - · Os médicos subs•titutos, quando requererem a sua admissão,<br />

juntarão aos seus requerimentos os documentos necessários a tais nomeações.<br />

Artigo 61. 0 -<br />

DOS MÉDICOS ESPIECMLISTAS<br />

No Hospi•tal poderão trabalhar os médicos espedalistas que<br />

se tornem necessários desde que se obriguem:<br />

1. o - A dar as ·consul~as da sua especialidade nos dias e horas por ·eles<br />

marcadas em aviso afixado na portaria do Hospital, devendo dirigir-se ao<br />

director clínilco ou dlirector 1 da enfermaria, sempre que necessitem de qua'lquer<br />

informação ou auxílio de ordem técnica, e ao Provedor para tudo o mars;<br />

2. 0 - Os honorários das operações pmticadas por estes médicos, ficam<br />

sujeitos às disposições que regularem o desconto das operações feitas p elos médicos<br />

do quadro efectivo;<br />

3.0 - A comparecer no Hospital sempre que seja chamado por motivo .<br />

de sei"Viço;<br />

4. 0 - A •assistir às reuniões do cons-elho médico sempre que paro ·esse fim<br />

for chamado;<br />

§ único. -Aos médicos especiarlistas poderá ser •aplicado o disposto no<br />

artigo 56. 0 , em igua~dade de circunstâncias com os médi,cos substitutos, para o<br />

que deverão apresentar o respectivo requerimento e mais do·cumentos.<br />

(Continua).<br />

Litnit.es ao<br />

•<br />

t•tos etn<br />

O ,abuso aetual da forma fa1'Illaçêu~ica<br />

de supositórios na administração<br />

de medi 1 camentos de toda •a ·esp·écie,<br />

pa11eoe muito 1 l,amentável, tanto<br />

mais quanto S'e trarta de medi,ca,mentos<br />

que S'e devem administrrar segundo<br />

uma pos·ologi,a determinada. A via<br />

de introdução .Peebal, ·sendo dada a<br />

ab;;;orção a,}eatóPia que ela comporta,<br />

deve ser limi ·~ada aos •crasos de intolerância<br />

arbso'lurta por via oral 'e quando<br />

se trata de medicamentos que se não<br />

podem administtra'r por via parenteral.<br />

Nestes oasos o empPego de excipientes<br />

à base 'de pol>i-etilenos glicois parece<br />

preferív·el porque da permite uma<br />

absorção mais regula·r.<br />

A época •em que vivemos já foi<br />

definida por alguns, justamente e não<br />

sem orgulho, «era terapêutica» e «em<br />

antibióhca» por caus'a da profunda<br />

mudança que a moderna quimiotePapia<br />

trouxe à evolução e ao prognóstico<br />

da maior parte dos quadros mórbidos<br />

da patologira humana.<br />

Eia .corre, porém, o ri,sco (pelo<br />

menos no que se obs'erva •em Itália)<br />

de s•er chamada um pouco ironicamente<br />

por algum dos nossos descendentes<br />

a «era dos supositórios», pela<br />

falta daqueles que não podendo igualar<br />

as gr'andes inovaÇões terapêuticas,<br />

~e contentam em lançaT no mercado<br />

no~as fonnas [armacêuticas para me-<br />

etDJ)t·e~o fie supositópediátt•iea<br />

tet·apêtttiea<br />

Pelo Prof. PAOLO TOLENTINO<br />

dicamentos já exis~entes , e •ca~em inevitàvelmente,<br />

por uma razão de<br />

«moda», n'a exploração .da ·absorção<br />

!'ectal por medicamentos que 'ainda<br />

não tinham sido 'empregados por esta<br />

via.<br />

Quanbos medioamentos não 'São<br />

hoj.e «renovados» ('fisonj


utilidade da via ·da introdução !'ectal<br />

.em 1gera1; o neo-ldipl•oma'do enco'ntrar­<br />

-s,e-á pois um tanto desconce!.'bado<br />

pela diferença entre aquilo que a>prendçu<br />

nos Evros de f•arma·cologia aJ propósito<br />

da:s dif·erentes vi.as de introdução<br />

de medicamentos e da sua<br />

.absorção ·externa, e a:qui'1o que lhe<br />

s ugere quotid~anamente a mas·sa. de<br />

pan:fletos publicitários. E . as assistentes<br />

sociais pediatras que s1aiem da<br />

Esco4a L. Gaslini ·anexa a •este Instituto,<br />

às qua·is eu ensinei durante anos,<br />

a farma.co1ogila ·e a terapêutica em<br />

pedi'a1tria, encontra·r- se- ão, tahnez,<br />

também desconcertadas no exercício<br />

.da sua profissão. Mas, após alguns<br />

.anos de clínica livre, mui·tos médicos<br />

práticos pouco se S'erV'em dos livros,<br />

convencidos 'que na ·contínua renovação<br />

terapêutica, a melhor actualiza­<br />

-ção, é •repr.esen't'a.dia exactamente pelos<br />

recla·mes que acompanham com<br />

grande profusão de papel os novos<br />

_produtos que são continuamente postos<br />

em ·circulação.<br />

Esta ·inf'lacção de supositórios será<br />

jusrifica·da ? E quais são as hipotéticas<br />

vanta·gens e desvantagens deste<br />

emprego •sem descriminação ? E quais<br />

são os limi·tes delas ?<br />

Comparada com a introdução por<br />

via órai, a administração f'ectal tefi.a<br />

•a V·anta·~em de impedir as perturbações<br />

gástfiicas provocadas pe1a acção<br />

do medicamento sobre ·a mucosa (náuseas,<br />

vómitos), particularmente evidentes,<br />

por •exemplo, no oaso das<br />

sulfam~das, e das pré - existentes à<br />

.administração (devidas a causas intestina~s<br />

ou centrais). T1eria, além<br />

disso, a vant1ag•em de evitar a passagem<br />

pelo fígado de medicamentos que<br />

são •captados ou tmnsformados por<br />

'este órgão {hormonas por e~emplo).<br />

Es,ta última afirmação é, a'liás, bas•eada<br />

sob!'e uma hipótes'e anratómioa<br />

·errónea, como fo:i demonstmdo por<br />

Oesta·ri, porque nós não podemos<br />

admitir que ·os medicamentos intro-.<br />

duzidos por supositórios •sigam a via<br />

do pLexo hemorroidáóo inferior (que<br />

reune somente ·os vasos da mucos:a do<br />

esfinater), m 'as 'Sim a vi•a do piexo<br />

superior '(que reune os Vlasos da .ampo'l•a<br />

l.'eoba'l, onde •o supositório .chega<br />

imediatamnte) que é tributária da<br />

vera po•rta.<br />

Comparada com a vi•a intra-muscular,<br />

a via ·rectal terila a únioa Vlantag·em,<br />

na verdade importante, de<br />

•evita·r uma vi'a não natural sempre<br />

dolorosa, sobretudo na 'criança (e eis<br />

porque em pecliatria •esta, vi'a testá<br />

prestes a faz-er fortuna) ·e de evi1:aT<br />

a as·sistência de urna enfermeifla necessária<br />

S'Ohretudo no oaso •em que se<br />

deve repetir a administração em pequenos<br />

intervalos de tempo. Es·ta<br />

·aversão pa•ra •as inj•ecções (que 'aparece,<br />

para as criança's, igualmente no<br />

artigo de Borrino no «T·ratado de<br />

Pediatria» dirig.ido por Fontali) não<br />

é, provàvelmente, tão espa•lhada e~p<br />

todos os países (por ex. na América<br />

do Sw o tmtamento por injecções gosa<br />

dum fa·vor mui·to superior ao tflatamento<br />

por via oral 'e Pecbal, da parte<br />

dos médicos e dos doentes, e algumas<br />

vezes injustificadamente).<br />

Em face desta•s vantagens, há po­<br />

Tém desvan~agens que não são indi-<br />

f,er.entes: a ir·ri taJ;ão locS, poT •acção<br />

do muco e pelo espessa1mento da mu­<br />

CUs·a). Daí, o conselho que se dá<br />

habitua'lmente, de duplicar •as doses<br />

orais dum .medi'oamento, quando se<br />

pretende •adminis~á-lo por via Pedal,<br />

não pode ·certamente ser interpre!!ado<br />

como um elem·ento suficiente pam<br />

garantir uma absorção çons·tante e<br />

S'egura, para todos os medicamentos e<br />

em todos os ca'SOS.<br />

Conc'lui-se que a ·administração de<br />

um medi.c;a·mento sob .a forma de<br />

supositórios é 'admissível (quando dela<br />

extmfmos lliS vantag·ens que enumerámos)<br />

para os medicamentos nos<br />

quai's não é necessário s'egui·r uma<br />

posologi.a definida; quando não se<br />

pode efectuar a ·administração por via<br />

oral, sempre preferível-( ainda que as<br />

duas vias de introdução, oral ·e rectal,<br />

sejam igualmente definidas «naturais»<br />

no sentido farmacológico em oposição<br />

às vias artificiais de injecção, é evi-<br />

dente que no sentido literal e fisiológico<br />

somente •a primeifla vila tem o<br />

diTeito ·a esta denominação, porque a<br />

lfl!atureza deu-nos somente ·esta via<br />

para a introdução da alimentação)­<br />

PaTa os medicamentos que deVlem ser<br />

1administrados s·egundo uma poso.fogia<br />

bem definida, deve es'oolher-se a via<br />

parenteral quando a ·adminiSJtmção<br />

oral não é possível. Is,to tem vaior<br />

sobretudo paTa os antibióticos, dos<br />

quais a dosagem infierio·r às necessidades<br />

terapêuticas ~raz pre juízo não<br />

somente •ao doente, mas também à<br />

oomunidade porque provüoa a aparição<br />

de estirpes antibiótico-Tesistentes.<br />

(é muito pPOváv·e'l que .a penicilina­<br />

-resistênci1a de al-gumas estirpes de<br />

estreptococo ·escarlatinoso, observado<br />

recentemente>- os •estafilococos são<br />

actualmente na m•aior parte insensíveis<br />

·ao medicamento- deve ser atribuída<br />

·ao empr,ego da peni·cilina em<br />

supositórios no 'tratamento da escarlatina,<br />

já denunci:ada por ocasião de<br />

uma recente Teunião •S'oibre .este ·assunto<br />

aqui •em Géno,va). Inlfe1izmente pa•ra o<br />

cloranf,enicol (que representa talvez<br />

hoje o 'antibiótioo que possui o espectro<br />

de actividade mais extenso, dos<br />

•estafilococos às salmonelas, das brucelas<br />

às Escheviobia patogénioas e •aos<br />

virus gigantes) a vi'a inf.ectável apresenta<br />

ainda 'a'lguns dbstácul·os, de maneiro<br />

que nos oasos onde, polf ·Causa<br />

de vómitos incoercíveis, não se pode<br />

administra·r o medi'oamento por vi'a<br />

oml, 1é necessário empregar supositórios.<br />

Ê por isso, precisamente, que é<br />

necessário encorajar todos os meios<br />

12<br />

HOSPITAIS<br />

PORTUGUESES<br />

13


tendentes 1a melhoraT a abso-rção por<br />

esta via.<br />

Um de~es meios pareoe ser a substituição<br />

do veku~o habitual à base de<br />

manteig·a de cacau, por um veículo<br />

consti'ru~do pOT polietileno - glkois<br />

substâncias que, pelo facto de serem<br />

so·lúveis na água ·e não serem irritantes,<br />

favofleoem a 1absorção, comparada<br />

com outros excipientes. Este<br />

facto com .efeito, foi 1 contro~ado por<br />

nós, em determinações da taxa de<br />

cloramf•enicdl. no ~angue l(dos,agem<br />

biológica: Salmonel'l•a interitis) numa<br />

séri•e doe cri1ança,s às quais foram :administmdos<br />

~positórios de dommf•enico·l<br />

em manteiga de cacau e em caTbowax<br />

(poli.eti}eno-gli•col) e da·s quais nós<br />

podemos resumir os 'resultados da seguinte<br />

maneira:<br />

1. 0 - adiministf!ação de supositórios<br />

a 0,25 gr. de clorarn'feni.col ·em m 1 anteig.a<br />

de cacau em '5 easos de 2-3 anos<br />

de idade: as dosag'ens 'Pf1a•ti.cadas· todas<br />

as hora•s, dllf1ante ·as 5 horas sucessivas<br />

à administr·ação, reve1am sàmente<br />

eJCcepcionalmente a presença de dorarnfenicol<br />

no sangue de doses superiores<br />

'a 1 gmma pOT c.c.<br />

2. 0 - administração de supositórios<br />

a 0,25 gr. de dor.amfenicol em oarbowax:<br />

presença constante do meditcamento<br />

em dos•es variáveis de 1,25 a<br />

5 .g•amas po'f c .. c.<br />

3. 0 - administração de supositórios<br />

a 0,50 gr. de clommfenicol em manteiga<br />

de cacau, •a 5 crianças de 6-8<br />

anos, e de supositórios •a 0,50 gr. de<br />

cloramfenicol em carbowax aos mesmos<br />

indivíduos: as taxas hemáticas<br />

demonstrando sempre um nível apreciávd<br />

nos dois casos, são ligeimmente<br />

mais ·cons'bantes no caso dos supositórios<br />

·em car'bowax ('Ver o ·esquema);<br />

0,50 gr. } em manteiga de cacau (--)<br />

cloramfenkol em c.arbowax (- - -)<br />

(m'édia das concentrações sanguíneas em<br />

10 casos).<br />

4. 0 - administração de supositórios<br />

a 1 gr. de cloramf·enicol e m cat'bowax,<br />

a crianças de 6-8 anos: nesta dose<br />

(que ·corresponde 1ao P'eso real de um<br />

supositório de cerca de 4 gr.) o carbowax<br />

exerce um estí.mulo à ·evacuação,<br />

de sorte que não é possível, Ulllla<br />

vez que •o supositório é expulso ràpidamente,<br />

que o medicamento seja<br />

albso·rvido. As doses inferiores, ao<br />

contrário, mesmo ·em administração<br />

prolongada, nunca provocaram fenómenos·<br />

de irritação.<br />

Eu .entendo pois que, no ·oaso em<br />

que •a admi·nistmção dum medi.cament:o<br />

s·ob forma de su:positórios é<br />

inevitável, deve dar-s·e a preferência<br />

a este novo excipi,ente em vez da manteiga<br />

de cacau habitual.<br />

(Traduzido da «Gazetta Sanitaria» -<br />

Edition Française- Italie).<br />

O•·~atne•ttos<br />

das ittstitlli~ôes<br />

e eo11tas de ~et•êtteia<br />

paa·tiet.tlat•es<br />

Conforme prometemos no nosso último número, publicamos na integra,·<br />

a circular n . 0 20/ 2 B, de 27 de Abril de <strong>1954</strong>, emitida pela Direcção-Geral de<br />

Assistência, àcerca da elaboração de orçamentos e contas de gerência.<br />

Porque se tra~a de diploma de maior importância, permitimo-nos pedir,<br />

para ele, a mais cuidada atenção dos nossos leitores.<br />

«•Dec·orridos cerca de sete •anos<br />

sobf1e a publicação e vigência da circular<br />

7/ 2 B, que contém ·as normas<br />

reguladoras da matéria de orçamentos<br />

e ·contas, ju1ga-se cheg•ada a oportunidade<br />

de cor.rigir ou .rec·tificar al•gumas<br />

da·s suas disposições, completa'f e aditar<br />

outras, em harmoni•a com os ensinamentos<br />

colhidos da experiência vivida<br />

neste lapso de tempo e com o<br />

objectivo únioo de tornar mais proficiente<br />

o exame ·e estudo dos documentos<br />

que exprimem a vida administmtiV'a<br />

e a•ssis'tenci:al das instituiçõ-es e<br />

concomitantemente procurar facilitar<br />

a estas, mediante esclarecimentos mais<br />

completos, a sua no'bre e porventura<br />

peno&a tarefa.<br />

Animados, pois, deste propósito,<br />

elaborou-se 'a present•e circular, condensando<br />

ne!la todas as normas a<br />

observar em matéria de orçamentos e<br />

ainda a parte relativa às entidades<br />

julgadoras e forma de remessa das<br />

Contas de g•erência, considerando-se<br />

assim revogada express•a·m ente a circular<br />

n. 0 7/ 2 B , de 18 de Agosto<br />

de 1947, a fim de evitar os inconv·enientes<br />

·e perturbações que acarretaria<br />

a pu~v·erizaçã o de princípios e disposi-<br />

ções sobre ·a mesma matéria por diversos<br />

documentos.<br />

R:essalva-se, contudo, a 'fecente circular<br />

18/ 2 B, de 3 de Novembro de<br />

1952 cuja doutrina sobre a organização<br />

das contas ·e respectiva documentação,<br />

quer p ela importância que re­<br />

Vleste, quer pela sua extensão, justifica<br />

inteiramente uma circuLar própria.<br />

ORÇAMENTOS ORDINÁRIOS<br />

E SUPLEMENTARES<br />

1) Os orçamentos deV'erão ser<br />

elabomdos, tanto quanto possível, segundo<br />

os modelos fornecidos pela<br />

Direcção-Gef'al de Assistência, ou no<br />

caso de ainda não terem sido recebidos<br />

·pel-a instituição, serão seguidos os<br />

modelos utilizados nos anos anteriores,<br />

f·azendo-se a necessária discriminação<br />

e evitando o agrupamento de<br />

despesas de natureza diferente.<br />

2) Os orçamentos serão remetidos<br />

pe1as instituições e comissões paroquiais<br />

às respectivas Comissões Municipa•is<br />

de Assistência, •em quadruplicado,<br />

devidamente assinados p ela direcção<br />

da instituição •e acompanhados<br />

14<br />

HOSPITAIS<br />

PORTUGUESES<br />

15


de um exemplar de oada um doo<br />

documentos seguintes:<br />

a) Cópi•a da acta da sessão<br />

da mesa em que tenham sido discutidos<br />

e aproV'ados;<br />

b) Relações das dívidas activas<br />

e passiV'as, com deC'laração da<br />

sua orig•em, naturez·a e anos económicos<br />

a que respeitam, ou deCilar:ação<br />

de que não existem dí'Vidas;<br />

c) Mapa do produto líquido<br />

de cada um dos rendimentos nos<br />

três anos anteriores, discriminados<br />

por rubri.oas ;<br />

d) Declaração de que os project:os<br />

e orçamentos de obr.as que<br />

constem do orçamento da instituição<br />

se acham aprovados pela Direcção-Geral<br />

de Assistência ou de<br />

que as obras se não realizarão antes<br />

do cumprimento dessa formalidade;<br />

e) Oertidão, pass·ada p elo secretário,<br />

de terem .estado os orçamentos<br />

patentes durante oito dias,<br />

bem como de que não houve reclamações<br />

ou indicação das reclamações,<br />

no caso de terem sido apresentadas.<br />

No caso de se tratar de orçamento<br />

suplementar não é necessário o -documento<br />

rderído na alínea c) que será<br />

substituído por:<br />

f) Dedaração, devidamente<br />

justificada dos motivos que tornamm<br />

necessária a elaboração do orçamento<br />

suplementar, isto é, das<br />

razões por que as verbas nele incluídas<br />

não figuraram no orçamento<br />

ordinário.<br />

Nota:- Quanto ·às Comissões Paroquiai•s<br />

de Assistência bas1ta en'Víar os<br />

documentos referidos nas a~ín eas a),<br />

b) ·e c) ou f) conforme o orçamento<br />

é ordinário ou suplementar.<br />

3) As receitas certas deverão ser<br />

inscritas pelo seu quantitativo; ·as receitas<br />

de variação irregu·lar pelas médias<br />

dos 3 últimos anos, (obtidas no<br />

mapa do produto líquido de oada um<br />

dos rendimentos nesses 3 anos) e as<br />

de v·ar1ação regular pela V'erba do ano<br />

anterior corrigida para mais ou para<br />

menos de •acordo •com •a tendência<br />

apresentada na variação.<br />

Em anexo ao orçamento constará<br />

a justificação das oorrecçõ·es realizadas.<br />

4) Como subsídio da Direcção­<br />

-Geral de Assistêncita deoverá ser inscrita<br />

no orçamento quantia igual à<br />

do subsídio ordinário, de cooperação<br />

anual conoedido no ano anterior. No<br />

oaso do subsídio ser diminuído, a instituição<br />

deverá restringir ·as despesas<br />

de igual montante ao da quebra. Ao<br />

contrário, quando houv·er aumento,<br />

pode rectificar-se nessa base em orçamento<br />

suplementar.<br />

Os subsídios eventua~s só podem<br />

s·er inscritos depois de concedidos.<br />

Quanto aos subsídios 11esul1Jantes de<br />

acordos de cooperação, pode ser incluída<br />

no orçamento verba idêntica à<br />

recebida no ano transacto à semelhança<br />

do que se passa com os subsídios<br />

ordinários.<br />

5) Todos os subsídios, seja qua[<br />

for •a sua natureza (ordinário, eventual<br />

ou de acordo) e fim a que s•e destinam<br />

(manut.enção, obras, ·etc.) terão<br />

de ser orçamentados, como aliás a lei<br />

·expressament·e impõe.<br />

6) A Direcção-Gem'l de Assistência<br />

comunicará aos Gov.ernos Civis,<br />

Comissões Municipa·is ·e instituições,<br />

todos os despachos de concessão de<br />

subsídios, quer de cooperação, quer<br />

eventuais, constituindo tal comunicação<br />

documento compmvativo de que<br />

as importâncias dos mesmos se acham<br />

efectivamente asseguradas.<br />

Quanto aos subsídios das autarquias<br />

e outras entidades, deverão ser<br />

inscritos montantes idênticos 'aos dos<br />

anos anteriores, se tiverem carácter<br />

habitual, bem como aqueles já r·ecebidos<br />

ou devidamente assegurados.<br />

7) No orçamento da «R,eceita»,<br />

como no da «Despesa» d evem evitar-se<br />

as descrições de rubricas v•agas tais<br />

como: «R•eceitas imprevist·as», «receitas<br />

eventuais» e «despesas imprevistas»,<br />

«despesas eventuais», •etc ..<br />

8) As V'erbas recebidas com fim<br />

determinado, em que a instituição é<br />

um simples intermediário ( oaso dos<br />

descontos aos empregados com destino<br />

às Cai:x~as de Previdência, por exemplo)<br />

de'Verão figurar no capítulo «Con_<br />

signação de Receitas» da Receita e<br />

«Pagamentos a diversas ·entidades por<br />

consignação de Receitas» na Despesa<br />

e terão o mesmo montante um e outro.<br />

9) A ·alien•ação de bens e os empréstimos<br />

ca·recem, nos term,os legais,<br />

de auto~rização da Direcção-G-eral de<br />

Assistência, devendo indi•oar--se na~<br />

respectiV'as V'er'bas do orçamento os<br />

despachos que autorizaram esses emprésti~os<br />

ou al:iefilações.<br />

10) Os leg·ados ·e heranças em dinhei.ro<br />

que não tiverem fim especial,<br />

deverão ser convertidos em certificados<br />

de renda perpétua (art. 1. 0 do decreto<br />

34.549, de 28 de Abril de 1945).<br />

Boderão, contudo, as instituições aplicar<br />

os legados nestas ·condições em<br />

determinados fins, como por exemplo<br />

em obras, des-de que obtenham ·a indispensável<br />

auto·rização superior.<br />

11) Os saldos da g·erência anterior<br />

só podem ser incluídos no primeiro<br />

o·rçamento organizado depois de<br />

devidamente apurados. Deverá procurar<br />

discriminar - se a orig•em do3'<br />

mes·mos saldos, especialmente a parte<br />

pro'Veniente de verbas com fim determinado.<br />

12) A receita extraordinária só<br />

é inscrita depois de arrecadada ou<br />

quando a sua •arrecadação esteja devidamente<br />

garantida.<br />

13) Na Despesa terá sempre de<br />

fazer-se a divisão das despesas nas<br />

classes «Pessoal» «Material» e «Pagamentos<br />

de ser


de uma modalidade, procumrá separar<br />

os encargos de oada uma del·as.<br />

14) Se a instituição tiver mais de<br />

um estabelecim·ento organizará· um<br />

único orçamento com capítulos distin­<br />

·:.:os pam cada um deles ou, no caso<br />

de estes terem 'autonomia administrativa,<br />

apresentará um orçamento gem•l<br />

com as verba·s globais dos orçamentos<br />

de cada um dos .estabelecimentos, juntand•o<br />

·em anexo os orçamentos discriminados<br />

r·espectivos.<br />

15) P ara aprovação de orçamen ··<br />

to3 que induam pag·amentos a pesso.a'l<br />

.;:5 indispensável que o quadro respect<br />

ivo se ache 3ancionado pela Direcção­<br />

-Geral de Assistênci•a, única ·entidade<br />

competente par·a o faz·er, e que o orçam<br />

·ento esteja rigorosamente de acordo<br />

;c-om esse quadro.<br />

A despes-a com pessoal não pode<br />

ex:c.eder 30 % da·s receitas da instituição,<br />

salvo quando tenha ·havido autorização<br />

ministerial expressa.<br />

Nos orçamentos deve ser indicada<br />

a data de aprovação do quad11o do<br />

pessoal. Os ·quadros de pessoal não<br />

podem s·er alterados antes de decorrido<br />

um an•o ·após a aprovação da<br />

Direcção-Ger.al de Assistência, salvo<br />

casos excepcionais devidamente justificados.<br />

Às Comissões Municipais de Assistênóa<br />

não é permitido manter pessoal<br />

privativo, à excepção do de •cobrança<br />

ou serviço social, competindo os serviços<br />

de expediente à Misericórdia<br />

1ocal ou na sua fa'lta à Câmara Municipat<br />

16) Os orçamentos suplementares<br />

não têm ·carácter de previsão, de'V'endo<br />

as despesas nelles inscrÍ'tas ter contrlapartida<br />

exciJ.usiv.amente em Peceitas<br />

certas, que só poderão ser:<br />

a) o produto de •empréstimos<br />

b) ·as sobras de v.erbas de desp<br />

esas que se não realizam ou t~nha·m<br />

sido excessivamente dotadas<br />

c) o saldo da gerência a nte -<br />

rior<br />

d) · os subsídios eventuais do<br />

Estado ou autar quias<br />

17) As verbas dos orçamentos suplementar.es<br />

deV1em ser descritas 'OOm<br />

a mesma dassificação •e numeração<br />

dadas no orçamento ordinário às verbas<br />

d'a mesma natureza.<br />

18) Em cada ano, não poderão<br />

ser elaborados mais de dois orçamentos<br />

suplemen"!iaPes, SJalvo se se tra,tar,<br />

como prevê •a lei, de:<br />

a) Despesas a custear por<br />

meio de empréstimo<br />

b) Subsídios •extraordinários<br />

concedidos pelo Estado<br />

c) Comparticipação em receitas<br />

que f.oram atriburdas às instituições<br />

pelo Estado<br />

d) Despesas urgentes eimprevistas<br />

imposta'S por '1ei ou oem oaso<br />

de sinistro ou de calamidade pública<br />

19) Os orçamentos suplementares<br />

devem ser aprovados dentro do ano<br />

a que respeitam. Assim as instituições<br />

remeterão os referidos orçamentos<br />

às Comissões Municipais de Assis-<br />

tência até 8 de Dezembro o mais<br />

tardar.<br />

Chama-s•e por isso a especial atenção<br />

das Comissões Muni·cipais no sentido<br />

de darem com a maior urgênci·a<br />

o compe~en1Je par·ecer sohr;e estes orçamento.s,<br />

os quais, como é óbvio, deverão<br />

ser elaborados o mais cedo possív


tência que, por sua vez, •arquivará um<br />

e remeterá o outro •ao Gov.emo Civi 1 l<br />

do Distrito.<br />

Quando for da 'competênci-a da<br />

Direcção-Geral de AssiSitênci.a .a aprovação<br />

dos orçamentos, as Comissões<br />

Municipais dev.erão enviar-lhe os quatro<br />

ex•emp1a·r·es, acom


Máquinas espe cialmente construidos po ro mútip lo s serviços e m Hospítois,<br />

Sanatórios, Casos de Saúde e Estabe le cime ntos congé neres<br />

CONTROLE DE TESOURARIA<br />

CONTAS CORRENTES<br />

-Câmaras Municipais<br />

-Doentes<br />

-Fornecedores<br />

-Honorários Clínicos<br />

-Etc.<br />

I "<br />

CONTROLE DE EXISTJ'tNCIA<br />

-Móveis e Utensílios<br />

-Artigos de Penso e Consumo<br />

-Material Cirúrgico<br />

-Medicamentos<br />

-Tecidos, Roupa e Calçado<br />

- Depósito de Géneros<br />

--Materiais para Obras<br />

-Etc.<br />

ESTATÍSTICA<br />

CONTABILIDADE ORÇAMENTAL<br />

CONTAS DE ADMINISTRAÇÃO<br />

ETC., ETC.<br />

Asseguramos a mais eficiente assistência técnica e mecânica<br />

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COIMBRA- Ruo Ferreiro Borges, 79-1. 0 - Telef. 5030<br />

LUANDA- Calçado do Município, 20- Cx. Postal 2298<br />

22<br />

HOSPITAIS<br />

Um aspecto da me


I<br />

I<br />

O e1tsto de pt•oflu~áo<br />

bospit.alat•<br />

11a fa•·•·náeia<br />

P elo Dr. FERNANDO DA SILVEIRA<br />

Lic. em Ciências Económicas e F inanceiras<br />

A análise deta·lhada dos Relatórios da Gerência ·dos nossos<br />

hospitais permitirá a um observador atento verificar fàd,lmente<br />

a rápida ascensão das verbas dispendidas .com as suas<br />

farmácia·.;; privativas- consideradas ·como laboratórios produtores<br />

de medicamentos- ·e também a elevação contínua das despesas<br />

feitas com a aquisição de drogas e medicamentos.<br />

Sabe-se que o incremento destas despesas se deve, em parte, ao U;So c-rescente<br />

de antibióti·co.:; e outros medicamentos de e1eva·do custo r•equeridos pela<br />

modern a terapêutica, mas são também por demais conhecidas as di'fi•culdades<br />

em que se debat>em os no:;so·.> princi·pais estabelecimentos h 03pitalares para que<br />

tão sensível aumento mereça ser profundamente analisado.<br />

De facto, os hoJpit>ais portugueses mais importantes dispõem, para contrapor<br />

às variadas exigências da sua administração, de subsídios decla ~ra dam ente<br />

insuficientes, embora avulhados, e de um impressionante volume d e crédito.><br />

sobre as autarquias locais de cobrança mais ou menos problemática.<br />

Notando ·embora que tal não acontece só no nosso País, temos de reconhecer<br />

inteira razão às just:ficadas queixas dos responsáveis pela a-dministração<br />

hospitalar que tod·os OJ ano.> têm difi·culdades evidentes na elabruação do3<br />

:Deus orçamentos.<br />

Essa razão foi também devidamente a'preciada p elas enüda1 des superiores<br />

e é de p rever que a cobrança dos citados crédito3 venha em bPeve a ser fa::ilitada,<br />

o que certame!'te virá dar mais desafogo à administtação hos-pitalar.<br />

No que respeita à farmácia hoopitalar semi-industrial, não nos compete a<br />

nós avaliar da necessidade da sua existência, mas é intuito que el>a só terá r3zão<br />

de ser se a sua expio ação fôr económica, permitindo portanto que, com as verbas<br />

antes destinadas à sua aquisição, se trate um maior número d e doentes com<br />

medicamentos por ela fabric:ados.<br />

Doutra maneira, é óbvio que a farmácia hospitala•r será apenas um peso<br />

.inútil agravando mais ainda um orçamento já precàriamente equilibrado.<br />

Não quepemos dizer, vinquemos, que se atenda exclusivamente à conveniência<br />

económica quando se elaborem os planos de produção-tal não será<br />

sempre possível- mas ela deve ser elemento a oonsiderar primordialmente<br />

q uando se trate de medicamentos que a indústria fornece vulgarmente.<br />

Se assim n ão fôr, além do prejuízo que daí resulta para o próprio hospi-<br />

24 HOSPITAIS<br />

tal, a sua farmácia concorrerá injustamente com a referida indústria que, ao<br />

contrário do que se pensa, não vive também em condições de inte iro desafogo<br />

económico.<br />

Caímos assim no problema que queríamos focalizar; par-a poder dizer se<br />

determinado m edicamento ofei'ec·e vantagens em ser produzido no Laboratório<br />

.ou s·e s·erá preferível adquiri-'lo no mereado, a farmácia hospita'lar deve estar<br />

habilitada com os meios que lhe permitam saber, com a possível ·ex•BJctildão, qual<br />

será o seu custo de produção.<br />

Parece ser uma conclusã·o fácil de ti·rar, mas é verdade que esta necessidade<br />

da deberminação dos pi'eços de custo até por parte dos dirigentes da indústria<br />

tem sido esqu ecida.<br />

As razões •d esse olvido- muitas v-ez;es propositado -sã·o bem •conhecidas:<br />

-aumento de despesas com pessoal devidamente habilitado e com a sua<br />

instalação;<br />

:.._ a incompreensão por parte dos responsáveis desta necessidade.<br />

Não há dúvida que mais pesso·a1 significa maior despesa, mas este<br />

aumento não será muito grande, atlé pOI'que as ·economias devidas à instal·ação<br />

dum sistema de determinação de custos o compensarão, em parte pelo menos.<br />

Quanto à segunda razão- in'Compreensão por parte dos responsáveis-<br />

.apontam-se como suas causas principais:<br />

-Preferência por processos rotineiros.<br />

-Falta de prepaTação adequada.<br />

-Inabilidade pam usa'r devidamente as informações colhidas nos cálculos<br />

de custos.<br />

Recusando-nos a ·a•oeitar o primeiro motivo, pa-rece-nos que, s•endo o Quími·co<br />

Farmacêutico 0 dirig-ente, por direito próprio, da farmá·cia hospitaloar ou do<br />

Laboratório Industria1 a inclusão duma •cadeira de Economia Industrial, ou<br />

qualquer aut>ra em que sejam d ebatidos es·tes pmblemas, no que nos dizem. já<br />

reconhecida como necessária, numa projectada refonpa dos estudos farmacêuticos,<br />

deve contribuir ·decisivamente para a inteira solução do problema.<br />

Para 0 fim principal a que s·e destina- comparaçã-o do preço do· medi·camento<br />

fabricado na farmácia hospibaialf com o do similar industrial- o cáku


de fabrico- 0 mais delicado de todos- que pede, a quem presidir à sua distribuição,<br />

0<br />

maiOT cuidado e ponderação para que da faça o mais justamente possível<br />

entre as várias pr·eparações.<br />

Além do fim primordial a que aludimos, a determinação dos custos de<br />

produção chama a atenção do Quími-co Fanna•cêutico para a técni•ca adopta~a<br />

para as diversas preparações ·em rdação ao número de horas de traba1lho da maO><br />

de obra e às despesas gerais do fabrico e pode portanto conduzir a sensível<br />

melhoramento e economia.<br />

Relendo 0 que escrevemos, receamos ter dado a impressão que julgamos<br />

necessário que se deva transformar a farmácia hospitalar num laboratório industrial;<br />

tal não seria possível, mas a sua administração deve assemelhar-se à<br />

daquele no que respeita ao critério económico do conseguir com a mínima despesa<br />

o melhor resultado.<br />

Algumas vezes acontecerá, no entanto, que se tenham de fabriçar na<br />

farmácita hospita·lar determinados produtos, embora o seu custo de produção seja<br />

mais elevado do que o do ·corre3pondente industrial.<br />

Trata-se neste caso de uma questão de ordem ·técni:ca ou de organização.<br />

que àbviamente s·e torna necessário respeitar.<br />

Outras vezes 0 mesmo produtó continuará a fabricar-se, como por exemplo,<br />

se for impo3sível diminuir •as despesas do pessoal ou as despes•as gerais se<br />

se deixar de o fazer.<br />

Vemos então que ·também não pode hav.er uma inteim subordinação aos<br />

pr-eços de custo determinados. Parece-nos porém que é indiscutível a necessidade<br />

da sua determinação e vejamos portanto como se deve orientar o 'flespectivo<br />

cálculo.<br />

O preço de custo de uma mercadoria em qualquer momento da sua génese<br />

ou evolução, é igual à soma das despesas que foi neoessário efectuar para obter<br />

essa mercadoria nci estado ou .fonna e nas ciPcunstânóas em que se encontra<br />

(Dumarohey).<br />

Resulta desta definição que, para cada estado da sua produção, uma mercadoria<br />

tem o seu pPeço de ·custo, considerando-se na indústria os seguinte'><br />

em especial:<br />

- preço de custo primário.<br />

-preço de custo industri•al (de fabrico).<br />

-preço de custo tO'tai (comercial).<br />

0 pdmeiro correspondente à totalidade das despesas que concorrem directamente<br />

para a produção da mepcadofi.a, isto é, custo dos materiais consumido3<br />

mais o custo da mão de obra directa.<br />

Não cremo3 que seja necessário introduzir modifiçações de qualquer espécie<br />

na organização das nossas farmácias hoopitalares para s·e conseguir o cálculo<br />

deste custo primário de cada preparação e unidade fabricada em certo período.<br />

26 HOSPITAIS<br />

Calculado o preço de custo da ma.téria prima e do material de emba 1 lagem<br />

adquiridos, é fá·cil aproveitar a actua·l ocgânica de controle dos consumos,.<br />

seguindo a vrda daqueles materia~s -sua entrada em Arm'B.zém, saída para<br />

determinada preparação, restituição da parte não utlizada- de modo que se·<br />

possa insCI'ever em cada um dos mapas relatirvos às variadas preparações quais.<br />

as qua•lidades e valores das matérias consumidas.<br />

Também não ofereoe ·difi.culdades o cál·culo de custo da mão de obra correspondente<br />

a oada preparação. Sabido o número de horas que cada operário<br />

dedicou a uma preparação, cálculo do custo de cada uma é trabalho de pura<br />

contabilida•de e resulta da divisão dos sa·lários totais pagos em certo períodO><br />

de tempo pelas horas de tralbalho efectivo 'do mesmo período, sendo normalmente<br />

considerada na indústria também uma quota a aJCre3eentar a esse<br />

preço horário referente a outras despesas com a mão de obra (•J;érias, prémios,.<br />

seguros, enc.).<br />

O preço de custo industrial obtém-se do pr-eço de custo primári·o polf adição<br />

dos gastos de flabri•co. Estes são constituídoo por todas as despesas industriais<br />

de im1putação indirecta, isto é, aquelas que não se podem atribuirr a determinada<br />

tpreparação. As despesas de energia vapor e g·az podem considemr-se de<br />

imputação directa feita a partir do ·consumo horário médio de cada máquina.<br />

Ê óbvio que as despesas devem ser, quanto poosível, imputadas directamente<br />

às preparações, visto que a repartição dos g:astoo de fatbrioo é sempre mais ou.<br />

menos subjectiva, falseando por isso os r·esultados doo cákU'los doo custos.<br />

Sobre a repartição daqudas despes•as que não podem ser •atribuídas directamente<br />

a determinada prepa•ração muito está escrito e muito há a diz·er. Ê­<br />

imens•a a div·ersidade de rcritérios usados pam repartição todos mais ou menos:<br />

falíveis e, como dissemos, pecando pOT sulbjectirvismo.<br />

Es.tas despesas- 03 gastos gerais do fabrico- são normalmente '


Só a experiência pode ditaT qual a melhor pam cada oaso e ess•a será<br />

.a que provooa•r menos flutuações nos preços no espaço de alguns anos.<br />

Como princípio, e par:a evilla•r est1Jes incon'V'enientes, as despesas de<br />

imputação indirecta devem ser, s·empve que pos ~sivd, tmnsformadas em despesas<br />

de imputação directa. Para isso contribuirá a divisão do laboratório em<br />

departamentos - Secção Galénica; Secçã'O de Emba•lagem; Secção Química ;<br />

Laboratório de Análises-que serão considerados como centros ·ooleotores de<br />

.despesas, fad1itando a srua atribuição.<br />

O preço de custo total cqrnpreenderá, n'O nosso caso, a soma do pr:eço de<br />

.custo industrial •com as despesas de administração e de venda (se houver) da<br />

iarmáda hospital.ar. T.ambém estas despesas são de imputação indirecta e<br />

para a sua distribuição pelas várias preparações utiliz•am-se ·critérios s·emelhan·<br />

t é'S aos indicados pam a Pepartição dos gas·tos g·ei1ais de fabrico.<br />

Parece-nos pois que a principal difi:cu'l.dade a resofver para a adopção de<br />

1.1m sistema de ·cá1culos de ·custos nas fa·rmácias hospita-lares é a da pPepamção<br />

d o técnico que v·enha a s·er ·encarPegado da superintendência da sUta elaboração<br />

visto que a recolha dos dados indispensáveis poderá taiJ:vez ser fei:ta aproveitando<br />

.o actua1l esquema organiz,ativo com algumas altemções de pormen'OL<br />

Fundamentalmente o que importa pois é que, pe[a introdução de um pro­<br />

.cesso de ·cãkulo de custos, a farmácia hospitala•r dê o maior rendimento possí-vel,<br />


:são não somente de medidas de higiene<br />

mas de hábitos de higiene ;<br />

2. 0 ) a ·aplicação da profi}aúa; 3. 0 ) 'leis<br />

de protecção- já não digo ·como•as de<br />

Roma em que as mulhePes grávidas<br />

goz,avam direitos pPeferenciais ou<br />

.como as de Licurgo que •comparnvam<br />

.a mulher morta em traba-lho de parto<br />

.a os guerreiros ~a·criificados em honra<br />

.da Pátria.<br />

Todas estas três condições e ainda<br />

a medicina cumtiva - higi•ene pública<br />

«Técnica Hospitalária »<br />

·e serviço socia.1l ·estão orientados e em<br />

plena acti·vidat~e .<br />

Um imporTante ·e sério prÔblema<br />

seria: se p or a caso foss·e neces·sário<br />

internar ou m esmo prestar assistência<br />

a t odas as grávidas. Mas •a situação<br />

rea•l é que o p arto é urna ob11a da<br />

natureZ'a e, b em perfeita. E o que se<br />

torna neoessário é aument ar as enormes<br />

probabiiJ.idades duma long•a vida<br />

através dos necessár ios recursos da<br />

profil-axia e ·controle d a doença.<br />

M ais uma revista apa•receu no mundo para ·estuda•r as questões de 1Jécnit:as<br />

hospi'ta·la!J"es.<br />

«'fiécnica hospirtatlária» publica-se em Cara•cas- Venezuelae<br />

é dirigida pelo D r. J orge Soro-R ivera, um dos mais ilustres técnicos hospitalares<br />

da América Latina.<br />

O primeiro número é magnificamente apvesootatdo, bem 1 colaborado e<br />

cheio de interesse.<br />

Enviamos deste t]rado do Atlântico os mais sinceros cumprimentos ao<br />

nosso confrade a·mericano.<br />

I QUEIJOS «VouGA SuL»<br />

TIPO PRATO-TIPO BOLA<br />

CASEÍNA<br />

COALHO - LACTEA<br />

11<br />

MANTEIGA<br />

LEITE HIGIENIZADO<br />

~ACTJCÍNIOS DE AVEIRO, L.D~<br />

"<br />

30 HOSPITAIS<br />

~ 11idados de etafet•tna~etn em<br />

oto-•·i•ao-lat•i•a~olo~ia<br />

2 - CORPOS ESTRANHOS AURI­<br />

CULARES -Seu tratamento e<br />

cuidados.<br />

sada pela presença<br />

rúmen.<br />

F a•lamos no<br />

oapít ulo anterior,<br />

da surdez<br />

mais ou menos<br />

acentuada, que,<br />

pode ser ·cau -<br />

do m lho de oe-<br />

Abordamos •agora outra causa q ue<br />

não só ocasiona surdez, como também<br />

pode ·ter com;·equêndas grav·es, ~l'loém<br />

de requerer trata·mento re cuidados<br />

especiais.<br />

Os corpos estranhos que se introduzem<br />

no conduto .au ditivo podem ser<br />

iner.tes o u vivos.<br />

Entre 'OS corpos estranhos «inertes»,<br />

são frequentes os pedaços de algodão,<br />

folha\S stecas nos radu'ltos,<br />

pequeninas pedras ou areias, contas<br />

de colares e, sobretudo, nas crianças, ·<br />

os feijões e grãos de milho.<br />

Os corpos estranhos vivos são<br />

quase sempre ins·ectos larvas ou aracnídeos.<br />

Tr.a·ta-se em regra de indivíduos<br />

que pernoitam ao ar li·vre.<br />

Além da surdez que ocasiona, podem<br />

provocar, com frequência, sensações<br />

muitíssimo desagradáv·eis, tais<br />

como ruídos de grande intensidade,<br />

PORTUGUESES<br />

Pelo Enf.° FR•EIT AS ANDRADE<br />

o talgias (dor ) e prurido intenso, por<br />

VJezes vertingens, conjunto que, p elo<br />

seu •aparecimento brusco em pleno<br />

sono, não é m ro encher de pâni.oo a<br />

vítima d e t ão indesejável visita.<br />

As suas co mplicações podem ser<br />

graves, como sej•am •a perfuração timpâni·ca,<br />

paralizia facial, traumatismo<br />

da cai~a in terna, otites, que po·r vezes<br />

se comp licam amiú do de m astt>idite e<br />

menigite.<br />

O enfermeiro nunca tentará a extracção<br />

destes corpos ·estranhos, com<br />

pinças ou qualquer outPo instrumento<br />

cirúrgico, a não ser quando pa•ra isso<br />

esteja au torizado e habili·tado a fazê­<br />

-·lo, pois caso contrário t:at:almente os<br />

empurrará pa.ra a profundidade, encerrando-os<br />

aí com .t;odas as graves e<br />

desagradáveis .consequências.<br />

Nos corpos •estr·anhos inertes, como<br />

sejam, arei•as, pedrn:s, algodão, etc.,<br />

far-s·e-á s•emprre a lavagem auricular,<br />

como s·e tratasse de um rolhão de<br />

cerúmen. Regra geral, esta Iava'gem,<br />

quando não existam outras anom•alias,<br />

será o suficierrte para •arrastar<br />

para o exterior o corpo estranho.<br />

Contvàriamente, quando estamos<br />

em presença de um corpo estranho,<br />

como por exempllo feijões, grãos de<br />

milho, ervilhas, etc., a lavagem é a<br />

todos os títulos condenável, pois que<br />

iriamos aumentar o volume do cereal;<br />

31


-a sua extmcção só deverá se1' feita<br />

por um Médico experi·ente.<br />

Regra ge ral, o doente, quase sempre<br />

uma criança, só quando as dores<br />

o incomodam mais se '!'es·olve a .confessar<br />

à f.amí'lia o sucedido, que, p or<br />

sua vez, inconscientemente, com um<br />

pa'lito, gancho do cabelo ou outro<br />

qualquer obj·ecto dos muitos que<br />

abundam por cima da mesa e que<br />

caiba no ouvido, procurará daí retirá-lo.<br />

Estas manobras, como fàcilmente<br />

será de calcular, longe de J.'lesolver o<br />

p1'o]jlema, agravam, pelo •contrário, a<br />

situação, pois que vão encravar, mais<br />

ainda, o coPpo estr.anho; com uma<br />

intervenção pr.ecooe •e segura do Médico,<br />

as suas oonsequências seriam<br />

inofensivas.<br />

Nos casos etn 'que não houve tentatiov:a<br />

de extl'acção, o Médico costuma<br />

retirá-'los com g.anohos especiais de<br />

co1'pos ·estranhos, •após prévia anestesia<br />

local ou gera'L<br />

Nos oasos mais graves, com enc1'avamento<br />

na profundidade, ou aumento<br />

do seu volume, costuma frequentemente<br />

utilizar a pinç.a de extracção de<br />

«Du Play» de dentes de Tato.<br />

Em certos casos, o Médico ordenará<br />

ao enfermei1'o a extracção po'I'<br />

meio da lavagem auricular, mas esta<br />

deve ser p1'ecedida, pelo menos, de<br />

24 horas de insti'lações 1'epetidas de<br />

alcool puro para obte1' a desid1'ação<br />

do cereatl.<br />

Seja qual fo1' o pmcesso usado na<br />

extmcção do corpo estranho, é de<br />

boa norma, após a sua saída, proceder<br />

-se a uma lavagem auricular de<br />

32<br />

á·gua fervida tépida com uma concentração<br />

ligeira de P eninciEna. A<br />

manobra terá a maior suavidade, de<br />

maneira ·a que a acção m ecânica do<br />

jacto não vá traumatizoar mais ainda<br />

o conduto e o tímpano.<br />

Quando se trate de , um animal<br />

vivo, ins·ti'lar com azeite, Glicerina ou<br />

vazdina líquida o conduto auditivo<br />

até o encher completamente, o que<br />

pwvocará a morte do anima·!; depois<br />

fazer a lavag•em do ouvido pela técnica<br />

habitual.<br />

Fóta esta, o Médico costuma fazer<br />

uma otoscopia cuidada, para verificar<br />

se não f·icamm lar'V'as depositadas no<br />

conduto, o que a acontece1' terão que<br />

ser cuidadosamente 1'etiradas com<br />

uma pinça depois de prévia instilação<br />

de umas gotas de Clo•rofórmio.<br />

Dissemos há pouco não estar ao<br />

a·loanoe do enfermeiro actuar diroectamente<br />

no tratamento dos corpos estranhos<br />

auricU!lares, salvo casos especiais.<br />

Pol'ém, pa'f'ece-nos útil desc1'ever<br />

aqui, se bem :resumidamente, a técnica<br />

mais f1'equentemente usada nos se1'­<br />

viços onde p·1'estamos a nossa colabomção,<br />

e também aquela que nos pareoe<br />

ser menos perigosa.<br />

Em p1'imeiro lugar, é preciso lembrar<br />

não se1' possív1> 80<br />

IIIA 1 \IU,t::.I·COIHBRA<br />

• Se o AS ;•..,.!'lo~ lr1111jo<br />

d.o bor•l~o. l-.mbt.,.ot<br />

"I'IOSAÍCO~ Ás~<br />

---.,~ ..<br />

;::::::-/- ·~<br />

- ----------------------· ----- ---<br />

PERGUNTAS INDISCRETAS:<br />

Suponha-se doente e internado numa enfermaria, senhor administrador.<br />

Que pensaria das suas próprias ordens e determinações ?<br />

Que pensaria e que diria da comida do seu hospital? E da roupa?<br />

E do conforto ? Peça já alta, senhor administrador.<br />

------ -----------------·-----<br />

PORTUGUESES <strong>33</strong><br />

I


CÃ LCI [) ~Ãll .<br />

[)l<br />

Eseola ,.rée1aiea de Enfe•·•nei•·as<br />

-Lisboa<br />

P ela Enf.ermeira-Profes·so·ra<br />

D . MARIA MARGARIDA BACHMANN DE MELLO<br />

P. A. S. (cálcico) .<br />

Hidrazida do ác. isonicotinico<br />

NUMA D!lAGEIA<br />

0,500 gr.<br />

0,015gr.<br />

NOTICIÁRIO DAS ACTI<strong>VI</strong>DADES ESCOLARES<br />

DE OUTUBRO DE 1953 A ABRIL DE <strong>1954</strong><br />

ESTA EQUILIBRADA ASSOCIAÇÃO REPRESENTA<br />

UM NOVO PROGRESSO NA TERAPÊUTICA DA<br />

TUBERCULOSE EM QUALQUER LOCALIZAÇÃ O<br />

e Potenciaçãc de acção.<br />

e Alargamento de eficiência terapêutica por diminuição dos<br />

casos de resistência.<br />

e Larga zona de manejo.<br />

PosoLoGIA: 3 a 4 drageias por cada r o Kgrs. de peso, nas 24 horas.<br />

LABORA'l'ORIO SANITAS<br />

A Escola Técni·ca<br />

de E n f enm e i r a s<br />

criada pe~o D ecPetJo<br />

n. 0 30 . 447 publicado<br />

no Diário do<br />

Governo 114, destina-s.e<br />

à preparação<br />

de Enf·ermeiras profissionais· pam funções<br />

de En~ermagem HospitalaT, de<br />

Saúde tPública •e Ensino de Enfermagem.<br />

P ara ta•l ofereoe um •curso básico<br />

de 3 anos constituído potr 4 períodos<br />

de ensino teórico seguidos de práticas<br />

hospitalares e de Saúde Pública referentes<br />

às disciplinas inC'luídas no período<br />

de teoria preoedente.<br />

Par.a dar por terminado o piograma<br />

de estudos aprovado pela<br />

Escd1a e ter dir-eito ao título de Enfermeira<br />

é necessário a Nluna ter compLetado<br />

um mínimo de 2/ 3 do<br />

n.o tota'l de horas atribuídas a cada<br />

disciplina de 90% dos dias atribuídos<br />

ao ensino de cada uma das práticas<br />

hospitalares e de Saúde Pública.<br />

A Teoria é minis


Ao inióar-se o ano lectivo de<br />

1953-<strong>1954</strong> o corpo de alunas da Escola<br />

Técnica de Enf.ermeinas era constituido<br />

por 72 a'lunas respeotivamente;<br />

24 recém admitidas à frequência<br />

do L• •ano<br />

29 admitidas à frequência do<br />

2.• ano<br />

19 admitidas à frequência do<br />

3.• ano.<br />

Preparação académica das 24 alu-<br />

nas admitidas à f11equência do L • ano·<br />

da Esc~a em Outubro de 1953.<br />

21 com o Curso Geral dos Liceus<br />

(S.• •ano) das quais 1 tem o Curso<br />

Comp~·ementar de Letras e~oepto<br />

História e 'OUtra as cadeiras de Ciên­<br />

·cias F1sico-Químicas, Fi'losofia e Organização<br />

Politica do ·Curso Complementar<br />

de Ciências.<br />

1 com ü Curso Complementar de<br />

Letras<br />

1 com o Curso Complementar de<br />

Ciências<br />

Í-ACTI<strong>VI</strong>DADES ACADÉMICAS<br />

Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril<br />

A mesa que p~e&idiu à cerimónia da ·entrega das insígnias<br />

gala, D. Maria da Gmça Moera-is de<br />

M ello Corrêa, D. Maria Ofélia Emauz<br />

Leite Ribeiro e D. Margarida Bachmann<br />

de MeHo.<br />

São Instrutoras as s.as D. Maria<br />

Cristina Andrade M·endes de Magalhães,<br />

D. Maria Manuela Costa Reis,<br />

D. Mariana Dulce Dinis de Sousa<br />

e D. Maria Emília Franco Henriques.<br />

O Corpo Docente da Es'Cola compreende<br />

·ainda um Médico Escolar e<br />

uma Enfermeira do Serviço de Saúde<br />

que tem à sua responsabilidade a<br />

execução do programa de Saúde Escolar<br />

e uma Professora de Educação<br />

Física que colabora no mesmo programa<br />

dentro da sua especilalidade.<br />

Quando a Esco~a utiliza campos de<br />

práti.ca dirigidos por Enfermeiras Graduadas<br />

pela Escola Técnioa de Enfermeiras,<br />

·estas participam no ensino e<br />

orientação das alunas como acontece<br />

no Instituto Português de Oncologia<br />

e Centros de Saúde Pública.<br />

O pPesente noticiário destina-se a<br />

dar uma breve int:ormação sobre a<br />

vida esoolar da Escola Técnica de<br />

Enfermeim·s e passará a ser feito periodicamente<br />

três v·ezes por ano<br />

incluindo:<br />

I -Actividades Académicas<br />

II - Condições de Saúde<br />

lU -Actividades Sociais<br />

111° Ano 1.• Teoria<br />

--- ----- -,------ - -<br />

Prática de<br />

2. 0 An'o Enfermagem<br />

Cirúrgica<br />

3.• Ano<br />

Prática de<br />

Enfermagem<br />

Médica<br />

Prática de Enfermagem<br />

Pediatrica<br />

NOTA- Em ~elação às prá1;icas hospitalares<br />

e de Saúde Pública as alunas são<br />

divididas em vários grupos atendendo ao<br />

número de aiunas que cada serviço pode<br />

comportar de forma a poder oferecer uma<br />

experiência adequada. Neste plano segue-se<br />

apenas o plano de rotação referente a um<br />

grupo de alunas.<br />

Consoante o plano de rotação<br />

anexo •as actividades académ1cas das<br />

alunas resumiram-se a:<br />

1.• Teoria<br />

1<br />

1<br />

Prática de<br />

Enfermagem<br />

Psiquiatrica<br />

4.• Teoria<br />

Prática de<br />

Enfermagem 2.• Teoria<br />

Preliminar<br />

3." Teoria<br />

Prática de<br />

Administ.<br />

Hospitalar<br />

"' rn<br />

"C .... "'<br />

.... ·~<br />

•., o<br />

cl:;Z<br />

rn<br />

.~<br />

1. 0 ano-Um período de Teoria<br />

que se estende de Outubro de 1953 a<br />

Feve11eiro de <strong>1954</strong> por 17 semanas.<br />

Todo o ·ensino relacionado com a<br />

Erúermagem esteve a cargo da En.fer-·<br />

meira P1101fessoTa Senhora D. Maria<br />

Margarida Bachmann de Md1lo auxiliada<br />

pela Enfermeira Instrutora 8enhora<br />

D . M,aria Cristina Andrade<br />

Mendes de Magalhães.<br />

Durante est~ período as aiunas fo-<br />

., ...<br />

tz.<br />

•<br />

36<br />

HOSPITAIS<br />

PORTUGUESES<br />

37


am gradualmen{le integradas na vida<br />

hospita~ar e, no campo de Saúde Pública<br />

por meio de clll"tos períodos de<br />

observação das actividades da Enfermagem<br />

de Saúde Pública.<br />

De Fevereiro a Março, durante<br />

5 semanas, estas alunas fiz·eram no<br />

Hoopita~ do Instituto Português de<br />

Oncologia, a sua prática de Enfermagem<br />

Preliminar, orientadas pela·:;; mesmas<br />

Enfermeiras, ainda auxiliadas pelas<br />

Enfermeiras D. Maria da Graça<br />

Mo·rais de M·eHo Corrêa, D. Mariana<br />

Dulc·e Dinis de Sous•a, D. Maria Emília<br />

Franco Henriques.<br />

A partir de 22 de Março este grupo<br />

de alunas entrou no seu 2. 0 período de<br />

Teoria, de 10 s·emanas, que s•e destina<br />

principalmente ao ensino de<br />

Medicina, Cirurgia, Psiquiatria e Especi.a•lidades<br />

e Enf,ermagem correspondente<br />

a cada um destes campos.<br />

i 2. 0 ano-De Outubro a Dezembro,<br />

es't'as ·alunas compiJetaram as suas<br />

práticas de Enfermagem Médi'Ca e<br />

Cirurg-ica respectivamente na Clínica<br />

M 2 B do Ex.mo Sr. Pmf·essoc Dr. Mário<br />

Moreira e C 2 CD do Ex.mo Sr. Professor<br />

Dr. Virgílio de Morais do Hospital<br />

EscolaT de Santa Marta.<br />

A prática de Enfermagem Cirurgica<br />

indui ainda um período de prática<br />

de Especi·alidade:;; de 4 semanas,<br />

e de Técnica de Sa•la de Operações<br />

de 3 semanas, que se r·ealizam nos diversos<br />

serviços do hospital do Instituto<br />

Português de Oncologia.<br />

A prática de Especialidades está a<br />

cargo da Enfermeira Professora Senhora<br />

D. M•aria da Graça Momis de<br />

• M ello Corrêa e a de Técnica de Sala<br />

de Operações do Serviço Operatório<br />

do Instituto Português de Oncologia<br />

a cargo da Senhora Enrf.ermeira D. Mari•a<br />

Helen!a Salles Lougares.<br />

De ]'aneiro a princípios de Março<br />

dlll"ante 8 semanas, este grupo de alunas<br />

fez nos diversos serviços do Hospital<br />

de Júlio de Matos a sua prática<br />

de Enf·ermagem P:;;iquiátrioa a cargo<br />

da Enfermeira Prof. Senhora D. Ofélia<br />

Emauz Leit:


Ernfermagem )<br />

O trabalho da enfet•nteh•a hospitalaJ•<br />

de hoje<br />

O Prof. Francisco G.entil entrega as insígnias a uma nova ·enf·ermeira<br />

Doutor Edmundo Lima Ba5to e a<br />

Estudante Enf·ermeira D. Tereza Maria<br />

de Ornelas e Brag·ança, como<br />

PI'esidente da Associação das Alunas.<br />

Encerrou a sessão o Ex.mo Sr. Professor<br />

Doutor Francisco Gentil, fa-<br />

ADELINO DIAS COSTA & c.•,<br />

L.da (FÁBRICA ADICO) -Mobiliário<br />

cirúrgico e hospitalar (Fábrica<br />

de).- Avanca- Portugal. Telef. 2<br />

- Avanca- Telegramas: Adico.<br />

zendo algumas comunicações de interess•e<br />

para a enfermag•em portuguesa.<br />

Lisboa e Escola Técnica de Enfermeiras<br />

do Instituto Português de<br />

Oncologia em 22 de Maio de <strong>1954</strong>.<br />

S I N G E R SEWING MACHINE<br />

• COMPANY- Departamento Industrial.-<br />

Séde em Lisboa- Av. 24 de<br />

Julho, n.• 42. Máquinas industriais<br />

para todos os trabalhos de costura em<br />

lavandarias<br />

Os 01bservadores inter.rogam-se hoje, se não é chegado o momento de rever<br />

toda a questão0 dos cuida.dos aos doentes, pois dada a multiphcidade de tarefas<br />

que se lhe exige, a enfermeira tende cada vez mais, a supOi!'tar IOOdos os cuidados<br />

técnioos e a entregar os ·cuidados gerais a pessoas menos treinadas, alunas ou<br />

auxi'li·ares. O ·trabaiho técnico tem por toda a parte ·e sempre a prioridade e por<br />

consequência são os cuidados g·erais que sofrem a maior fa'lta de pessoa•! e<br />

material.<br />

Que fazer ? R•etroceder, proibir todo o trabalho técnico às enfermeiras<br />

para que elas tenham tempo de se ocupar dos seus doentes ?<br />

Isto não é nem possível nem desejável. Então, diz o inquérito, restam<br />

duas possitb1litdades: o0u a enferrneim a·ceitaria tornar-se uma técnica especializada<br />

ou procUI'ará um compromisso insistindo sobre o fiacto de que os «cuidados<br />

gerais» e os «cuidados técnicos não representam senão um único e mesmo<br />

trabalho».<br />

A enfermeira especializada o~erece vantagens, •ess·encia'lmente do ponto<br />

de vista económico, mas também sérias desvantagens: primeiro ·e sobretudo para<br />

o doente que se enoontra a cargo duma série de enfermeiras ·especializadas, mas<br />

do qual nenhuma se ocupa inteiramente; em seguida, para o médico, que espera<br />

da enfermeira observações feitas durante todo o dia e não somente no momento<br />

·da injecção; finalmente pam ·a prépfi.a enfermeira que, pelas suas pro[undas<br />

aspirações, é menos uma técnica-·especializada, que aquela que leva aos doentes<br />

cuidados físicos e compreensão moral.<br />

Por consequência, parece que o verdade~ro traba'lho da enfermeira será<br />

aquele que a •coloca .em contacto directo com o doen·te, pouco importa por que<br />

:razão: refeição, leito, cuidados técnicos complicados. Em contrapartida, ela<br />

deveria poder ser a'liviada de todo o tarba•liho .que a não põe em contact!o directo<br />

com o doente: formação das alunas, traba'lhos administrativos, cuidados com<br />

·o ma·teria,l, rouparia.<br />

Quem poderia ali'Viar a enfermeira ?<br />

Os observadores estão extremamente chocados pór ver quanto as «as<br />

auxiliares de enfermagem» são mal e insuficientes utilizadas. Ora assimiladas<br />

Pelas enfermeiras, ora ·criadas, das não têm tarefas definidas; o inquérito sugere<br />

40<br />

HOSPITAIS<br />

l'ORTUGUESES 41


que a questão das auxi·liares e a sua prepração seja seriamente estudada, mas em<br />

função, por um lado do ·Oonoeiro da enfermeira d:ar todo o seu tempo ao doente,<br />

e por outro lado, da revisão do ·estatulto das alunas- enfermeiras. É evidente<br />

que o p~dblema das alunas depende do tempo de que dispõem as enfermeiras<br />

diplomadas ·e também do seu número. «Desde que· as alunas representem mais<br />

de metade das forças activas duma divisão, a sua educação profissional passará<br />

sempre para depois das necessidades do serviço».<br />

São muito sumária •e impardalmente resumidos, alguns pontos somente,<br />

deste grande inquérito que as inglesas ex.aminam seriamente no momento aotuaL<br />

Com efeito, parece-nos que é a e las rque incumbe ver que •conclusões tirar deste<br />

trabal!ho.<br />

Três pontos parecem dever ·chamar particuLarmente a nossa atenção:<br />

1) «A organização actual dos nossos hospitais» onde não há com certeza.<br />

um número suficiente de «enfermeiras auxiliares» ·e de «criadas». Mais ainda<br />

são necessárias ·enfermeims desejosas de organizar o seu trabalho •e que saibam<br />

claramente qual é a sua tarefa, e qual a que deve exigir de um pessoal auxiHar.<br />

2. 0 ) A formação das alunas, pois todas as conclusões váEdas em Inglaterm<br />

são-no também na Suíça. As enfermeir.as responsáveis de doentes não têm<br />

tempo de ocupar-se da formação das alunas. Contudo .a função das enfermeiras<br />

M·onitoras levanta numerosas Pesistências, tanto da par1te das enfermeiras por<br />

receio de toda a inovação, agitando velhas rotinas, oomo do lado administrativo,<br />

por razões de economia.<br />

Que faz·er? É preciso encontrar uma solução e quanto mais cedo melhor.<br />

3. 0 ) Last but not least (último mas menos importante) -A gmve questão<br />

de s•aber o que queremos ser e que, bem ou ma'l, nós esta·mos a torna:rmo-nos.<br />

Especializada ou enfermeira no s·entido em que o ·entendem todos arqueies<br />

que pensam no doente não como um «caso» mas como numa pessoa ?<br />

Estamos no pequeno domínio que é o nosso, presas do frequente mal de<br />

hoje: a especialização a todo o transe.<br />

A medicina sofre disso g·ravemente «(a medicina psicosomática é um<br />

ensaio de regressão) e nós, enfermeiras, sentimo-lo forçadamente em contra­<br />

-partida.<br />

Nada disso nos tir•a a responsabilidade de ·experimentalf na medida das<br />

nossas poss.ibilirdades e ver daro no domínio da nossa profissão. «Pois que o fim<br />

é 0 doente, e é ele que primeiramente beneficiará de tudo o que fizermos para<br />

ser melhores- o que devemos ser.<br />

É ·evidente que somos menos especializados que as Americanas e as Inglesas<br />

que conhecem o (Job-aHocation), sistema segundo o qual o trabalho da<br />

sala é atribuído pela Enfermeira-Chefe, única responsável de tudo, a todas as<br />

enfermeiras: uma faz todas as injecções, outm todas as fricções, uma terceira<br />

todas as c•a:taplasmas, etc., espéci·e de 'trabalho em cadeia que nos espanta. E no<br />

entanto, entre nós que se f;az ? É costume e~ certos serviços importantes que<br />

o -doente mude frequentemente de sala e por conseguinte de enfermeira e de<br />

médicos, dw-ante a sua permanência no hospital (até oito vezes, parece ... )<br />

segundo s•e trata de uma «entrada para observação» um «operado do dia», ()lU um<br />


Hospital Subregional<br />

de Montijo<br />

Pelo Sr. Dr. Melo e Castro, ilustre<br />

Subsecretário da Assistência, foi inaugurado<br />

·o Hospita'l Subregiona'l de<br />

Montijo.<br />

Misericórdia de Guimarães<br />

A Misericórdia de Guimarães vai<br />

proceder à construção de uma 'lavandaria<br />

no seu HospitaiJ., cujas obras,<br />

.que serão comparticipadas pelo Estado,<br />

montam a esc. 103.520$00.<br />

Hospital-Asilo de Vouzela<br />

de Cristal, foi, inaugurado, co'm a presença<br />

do Sr. Subsecretário da Assistência,<br />

Prof. Luís de Pina, autoridades<br />

dvis e mihtares, um pavi•lhão da Misericórdia<br />

do Porto.<br />

Hospital de Tábua<br />

Na vila de Tábua realizou-se uma<br />

importante reunião dos elementos que<br />

constituem as comissões de freguesias<br />

encarregadas de dbter donativos para<br />

o cortejo de oferendas, em que foi<br />

organizado o programa.<br />

Em toda a população da vi•la de<br />

Tábua reina grande entusiasmo peij,o<br />

projectado cortejo de oferendas.<br />

Dr. Joaquim José Machado<br />

de Araujo<br />

Acsaba de ser nomeado administrador<br />

do Hospital Sobra·l Cid, de<br />

Coimbra, o Dr. Joaquim José Machado<br />

de Araújo que at:é agora desempenhou<br />

as !funções de inspector da<br />

assistênci·a ·e delegado distrital do Instituto<br />

de Assistência à Família.<br />

A forma altamente criteriosa por<br />

que dirigiu em Coimbra a de'legação<br />

do I. A. F., levam-nos a assegurar do<br />

novo administrador os maiores êxitos<br />

nas suas novas funções.<br />

A revista <strong>Hospitais</strong> <strong>Portugueses</strong><br />

que o Dr. Machado de Araújo muitas<br />

vezes honrou com a sua colaboração<br />

apresenta- 1 lhe agora as mais sinceras<br />

felicitações.<br />

cia'l, o Sr. Dr. Francisco Lopes Vieira<br />

de Oliveira Dias, interno dos <strong>Hospitais</strong><br />

Civis. As nossas ifelicitações.<br />

Dr. António Vasconcelos<br />

Marques<br />

Tomou poss•e do cargo de neuro­<br />

-cirurgião dos <strong>Hospitais</strong> Civis de Lisboa-'lugar<br />

recentemente criado pela<br />

reforma dos serviços hospita•lareso<br />

Dr. António Vasconcelos Marques.<br />

Dr. Elias Damião Pires<br />

Foi nomeado, para desempenhar<br />

funções no serviço de cirurgia plástica<br />

e reconstrutiva do Hospita•l Militar<br />

Principal, o Dr. Elias Damião Pires.<br />

A empreitada da 2.a fase das grandes<br />

obras de remodelação 'do Hospital-Asilo<br />

de Vouzela, :foi já adjudi­<br />

.cada. A base de


("' Notft'das do UUraman)<br />

produto de aceitação mundial<br />

Círculo de Saúde da Zambézia­<br />

Construção das maternida·des definitivas<br />

do A1~to-Molocué, Nante, He,<br />

MaetJiba, Gi~é, Ailto Ligonha, Nicoadada<br />

e de Gurué.<br />

Construção dos postos sanitários<br />

definitivos de M edrumbo, Munhama·de,<br />

Nanela, Derre, M'll'levala,<br />

1<br />

Chimbazo, Nante, Borano, Chaomo,<br />

e Massingire.<br />

Construção 'da residência para o<br />

médico na delega·cia de saúde de Nama,curm,<br />

Mapeia ·e Gurué, para enfermeiros<br />

europeus em Nam·arroi, Mapeia<br />

e Pelbane e pa'l"a enfermeiro<br />

amci'lia'f em Macuba.<br />

Diversas reparações 'e outros melhoramentos<br />

no hospitaJ de Quelimane,<br />

nas enferma·rias regionais de<br />

Milang·e e Mossumbala e outras e<br />

na gafaria do Alto-Mo~ocué.<br />

Círculo de Saúde do Niassa-Construção<br />

de uma enfermaria pa1'a indígenas<br />

nas delegacias de saúde de<br />

Montepuez e de António Enes e<br />

t:onfermaria regiona'l de Nama.pa.<br />

Construção das maternidades definitivas<br />

de Mariamba, Vila Cabral!, Ribaué,<br />

Nametil, Mu:tuá1i, Mitucué, de<br />

Mogovolas e de Memba.<br />

Construção dos postos sanitários<br />

definitivos de Quinga, Mecula, Maúa,<br />

Netia, Mutamba, Nungo, Lumbo, Negamano,<br />

·Nairoto, Catur, Muembe,<br />

Namuno, Melolo.<br />

Construção dos postos sanitários<br />

46<br />

provisórios de Ma.rrupa, Metangula,<br />

Oobué, Litunde, Mandimba, Mecanhelas,<br />

Metarica, Malema, Nacaréa,<br />

Cuamba, La,rde, Chalana, Cormne,<br />

La1ana, Murrupula, Chiure. Ioluti,<br />

Nanripo, Namuno, Ocua, Memlba, Lúrio,<br />

Na•ca'la, ItocuJo, Muatua e<br />

Tarrua.<br />

Constn:.ção do posto médico de<br />

Nampula.<br />

Construção de res,idências para<br />

médico no Mossurrl, para efl'fermeiros<br />

europeus em Meconta, Eráti ,e Morna,<br />

e para enfermeiros auxiliares em Corrane,<br />

Mossuri'l, N ampula, Ca,condes,<br />

Mandimba, Mocímboa do Ro'Vllma,<br />

Liupo e QuinX'ax.<br />

Construção da residênci:a para<br />

as Irmãos n:a Gafaria de António Enes<br />

e div·ef'S'as obras na Gatfaria de Montepuez.<br />

Divers·as reparações e outros melhoramentos<br />

nos hospitais de Nampu'la<br />

Moçamlhi:que, Porto Amélia<br />

e outros.<br />

Para a realização de todas esttas<br />

obras -concorrer·am dotações das verbas<br />

1da Assistência Médica e Materna 1 1<br />

aos Indígena's do Fundo dos subsídios<br />

algodoeiros e de verbas atribuídas aos<br />

Serviços das Obras Púb'litcas, no montante<br />

total de cerca de 40.000.000$00.<br />

As verbas atribuídas aos Serviços<br />

de Saúde passaram de 62.537.903$00,<br />

em 1947, para 85.430.150$00 em <strong>1954</strong>.<br />

HOSPITAIS<br />

De todos os pontos do mundo, em<br />

que se pratica a moderna cirurgia, nos<br />

chegam, constantemente, relatos de trabalhos<br />

acerca do uso do Pentothal Sodium<br />

na anestesia intravenosa.<br />

Actualmente o número desses trabalhos<br />

~ltrapassam já mais do que 2.000.<br />

~ons~Ituem eles pormenorizada guia da<br />

1Docu1dade e eficácia deste anestésico.<br />

E_ntre .as vantagens mais importantes que<br />

tem s1 do referidas em relação ao Pentothal<br />

Sodium, destacaremos: simplicidade<br />

daapar~lhagem anestésica, indução rápida,<br />

seu: an~1edade da parte do doente, recuperaç~o<br />

rapida e agradável. ausência de risco<br />

de Incêndio ou de "xplosão.<br />

d" .s~ desejar mais esclart:cimentos queira<br />

pmgir·se por carta à filial de Abbott, em<br />

o.rtu)!al, para o endereço abaixo indicado,<br />

e Imediatamente, lhe será enviada literatura<br />

pormenorizada sobre o produto.<br />

Como adjuvante do<br />

de 10 c. c. cada c.<br />

MII~CA<br />

REGISTADA<br />

( Thiopental Sodium, estéril, Abbott)<br />

Pentothal Sodium-d- TUBOCURARINA (Cloreto) Abbott, em ampolas<br />

c. corresponde a 3 mg. de pentahidrato de cloreto de d· Tubocurarina.<br />

ABBOTT LABORATÓRIOS, LDA.<br />

Rua Joaquim António de Aguiar, 43, r/c, Dt.o- LISBOA<br />

Telefone 4 4073 I Endereço telegráfico: Abbottlab- Lisboa<br />

ATENAS • BO B<br />

TR M AIM • BRUXELAS • BUENOS AIRES • BULAWAYO • C: ALI • CARACAS • CIUDAD<br />

UJILLO • DUBLIN • GUATEMALA •<br />

JO,HANNESBURGO • KARACHI • LA PAZ . G UAYAQUJL • HAVANA • HONOLULU ISTAMBUL<br />

MEXICO • MONTE<strong>VI</strong>::>EU • PANAMÁ • • LIMA • LOND RES • MANÁGUA • MANILA • CID ADE DO<br />

CHiLE • SÃO PAULO • ESTOCOLMO • S, JUAN PUERTO RICO • SAN SALVADOR • SANTIAGO,<br />

SYNDNÉY • WELLINGTON • PARIS • MADRID • ROMA


li<br />

li<br />

li<br />

Satata Casa da Hiset•ieórdia<br />

de La1n .e~o<br />

CONCURS O<br />

Acha-se aberto o concurso documental para o contrato dos seguintes<br />

funcionários desta Instituição.<br />

Chefe da Secretaria •com habilitações mínimas do 3. 0<br />

ciclo dos Liceus,<br />

idade entre 21 e 35 anos ·e vencimento mensa'l de 1.200$00, mais 90% de<br />

subsídio.<br />

Administrador e Técnico dos Se·rviços Agrícolas com res~dência permanente<br />

nas propriedades de S. João de LobTigos, concelho de Santa 'M ·arta de<br />

P enaguião, Eng.enheiro•-IAgrónomo ou R·egente Agrkola, com idade e vencimentos<br />

máximos iguais aos de Ohefe da Secretari•a.<br />

As restantes condições encontram-se patentes na Secretaria, .e os respectivos<br />

documentos deverão ser entregues no prazo de 10 dias , a contar da data da<br />

classificação provisória que será opo·rtunamente comunicada.<br />

Os requerimentos feitos e assinados pelo próprio pun>ho dos candidatos.<br />

deverão ser entregues na Secretaria até às 12 'horas do dia 11 de Setembro p . 0 f. 0<br />

e mencionar quais as condições obrigatórias a que satisfaz·em, ·e devem ser acompanhadas<br />

do documento comprovativo das habi1itações literárias, e no caso de<br />

já serem funcionários públicos· ou particul-ares, do documento comprovativo de<br />

boas informações acerca dos serviços p restados, e em que condições.<br />

V. REIS, Lirnitada<br />

IMP. - EXP.<br />

PRODUTOS QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS - EMPOLAS DE <strong>VI</strong>DRO<br />

<strong>VI</strong>DRARIA PARA LABORATÓRIOS - FILTROS DE PAPEL - MATERIAL<br />

CIRÚRGICO - ESPECIALIDADES FARMACÊUTICAS<br />

T ELEF O NE 21056<br />

T ELE GRAMAS ALMOUROL<br />

Rua dos Correeir os, 28 - 2. 0<br />

LISBOA -<br />

POR TUGA L<br />

li<br />

BNTRas,<br />

as novas ideias mercantis •e minúdas gemis que o ajudarão em sua<br />

escolha, quando fiZ'er 'aquisições. Se de sahe o que oa!da Vie11dedor tem para<br />

oferecer, não é provável que seja enganado por qualquer um deles. Deve, portanto,<br />

estaT disposTo a receber os vendedores, mesmo que não tenha in:tenção<br />

de compraT.<br />

O agente de compms precisa, entretanto, preservar s·eu tempo e su:as energias;<br />

não pode dar audiên>ci>a ilimitada •a cada vendedor que o rprocum. Ele desenvolve<br />

o hábito de julgar I"àpidamente os que entram em seu gabinete. Se é<br />

evidente que o 'V'eflldedor nada tem de valioso para lhe oferecer, em mercadoria,<br />

conselho ou informação, é inútil perder tempo com ele. Se, ao contrário, ele<br />

tem •alguma coisa de que o compradoT nee>essita, o tempo é gern1m>ente de<br />

importância secundária.<br />

Um dos métodos pelos quais o •comprador pode defender-se ·é ter secretário<br />

ou oficiai de g;a>bi>enbe, que enil:Peviste preliminarmente os que desejam<br />

falar-lhe. Se o ·auxi~i,ar é capaz de julgtar os vendedores e suas propostas, de<br />

modo ·a conhecer •aqueles que darão informações sob11e as condições do mercado<br />

e os que têm mercadorias que possam interessaf" o comprador, esse estará alivi•ado,<br />

em parte, de muitos de seus aborrecimentos. Ê importante, todavia, que<br />

o oficia•l de gtaibinete seja homem de ta·cto, para não •alien'ar a boa vontade dos<br />

vendedores.<br />

Quando concede uma entrevista ao vendedor, >o •agente de aquisições<br />

julga-o tão :ràpidamente qutanto possível, sem demasiado risco de mau julgamento<br />

e ·ana'lisa a proposta de que é portador. Se a proposta intePessa, ele ouve<br />

o que o vendedor tem a diz·er, prolongando ·a entrevista, se n ecessário. Ele<br />

naturalmente assume uma atitude defensiva, porque o vendedor V'eio para estimulá-lo<br />

e influenciá-lo no sentido de reagir favoràvelmente a seus esforços para<br />

vender. Estando na defens.iva, o comprador pode protegeT-se contTa a prosa<br />

do vendedor e os argumentos i 1 lógicos, por meio de crítictl. Sua experiênda<br />

em compras ·ensina-o •a domin•ar suas reacções, de modo a não correr o perigo<br />

48<br />

HOSPITAI S<br />

PORTUGUESES 49


de proceder impulsivamente. Ele é gui,ado também por seu conhecimento<br />

técnico •e julgamento profissional, baseados sobre:<br />

I•<br />

1. 0 - Conhecimento do mercado, se os preços estão subindo, oaindo, etc ..<br />

2. 0 - Produção, ou ·of·ert:Ja e procura. Se de sa'be da e:ristênci•a de grande<br />

suprimento de oerta merc'adoria no mercado, não tem néoessidade<br />

de apress•ar-se em ruas


I!<br />

ll<br />

11<br />

li<br />

li<br />

atingiram o valor de 1.998 milhões<br />

de dólares.<br />

O preço do café no Brasil<br />

O Banco do Brasil anunciou que<br />

financiaria os exportadores que desejassem<br />

compr·ar café verde ·ao preço<br />

de base de 87 cêntimos por libra.<br />

Este preço é aphcado para a nova<br />

colheita •expedida paf1a os portos desde<br />

2 de Julho do ano corrente. Até ao<br />

pres·ente, os e)Qportadorres não compraram<br />

café da nova co·lheita devido<br />

A produção de trigo<br />

e de centeio deve ultrapassar<br />

a da colheita de 1953<br />

Segundo a última folha de informaçõ·es<br />

do Serviço de Estatística Agrícola<br />

do Instituto Nacional de Estatística,<br />

o mês de Junho decorreu com<br />

grandes variações térmicas. Houve<br />

dias de intenso oalor e outros de temperaturas<br />

bastante suave.>, registande-so,<br />

porém, sempre noites extremamente<br />

frescas. Nos primeiros dez dias<br />

do mês verificaram-se aguaceiros nas<br />

regiões do Norte, principalmente nas<br />

montanhas; os ·resttantes dias do mês<br />

decorreram com bastante secura e<br />

vento por vezes de rajadas muito<br />

fresca.>.<br />

As ceifas de cereais praganosos<br />

atingiram a máxima intensidade depois<br />

das chuvas do princípio do mês,<br />

Agricultura<br />

às cG>as corações de Nova York<br />

subirão quando outras fontes de aprovisiona,mento<br />

se esgotarem o que deveria<br />

certificar-se nos fins do mês de<br />

Ju1ho ou começo de Agos·to.<br />

O Governo efectuou importantes<br />

compras aos cultivadores no âmbito<br />

do seu programa de apoio. O preço<br />

de apoio equivale ·a 80 % do preço<br />

mínimo de ·exportação paf1a o café que<br />

já se ·encontra nos port'Os.<br />

devendo prolongar-se ainda por Julho.<br />

As previsões referentes à presente<br />

campanha são animadoras, devendo<br />

as produções de trigo e centeio ultrapassar<br />

as do ano •anterior em cerca<br />

de 10 e 4 por cento, respecti·vamente.<br />

Os resultados dras culturas de aveia<br />

e de cevada, embora inferiores, muito<br />

se aproximam dos obtidos na última<br />

campanha. De um modo gera'l, as<br />

culturas da Primavera, ainda no início<br />

de ciclo vegel:lativo, apresentam-se<br />

com desenvolvimento regular, devendo<br />

e.>perar-se boas produções, desde que<br />

s·eja possível ef•ectuar :as indispensáveis<br />

regas estivais, para o que se supõe<br />

existirem razoáveis disponibilidades de<br />

água. O mesmo não se pode dizer das<br />

culturas de sequeiro, que acusam de<br />

maneira sensível a falta de chuva,<br />

encontrando-se alguns milheirais com<br />

a produção bastante comprometida,<br />

principalm·ente os das terms arenosas,<br />

o mesmo sucedendo com o :feijão e<br />

alguns granais.<br />

Melhoraram consideràvel·<br />

mente as searas de arroz,<br />

que se apresentam com<br />

prometedor aspecto<br />

As sea•ras de ·arroz, que inicialmente<br />

se desenvolveram com lentidão,<br />

melhoraram consideràvelrnente, sobretudo<br />

'as de sementeira directa que<br />

tinham sido mais prejudicadas pelo<br />

vento e baixas temperaturas, apresentnado-se<br />

agof1a certas e com promet:edor<br />

aspecto. Nas vinhas é de<br />

notar o óptimo •estado fito-sanitário e<br />

a grande abundância de cachos. Com<br />

excepção dos primeiros dias do mês,<br />

as condições do tempo foram desfavoráveis<br />

ao desenvolvimento do mildio,<br />

não se tendo manif•esl:lado mais<br />

que um ou<br />

intensidade.<br />

influenciar •a<br />

outro foco com fraca<br />

Igualmente não devem<br />

produção global alguns<br />

casos de desavinho que se registaram<br />

no Norte do País. Se a maturação<br />

decorrer normalmente, a próxim1a<br />

colheita poderá ser 'lig·eiramente superior<br />

à do ano passado. Dos olivais<br />

continua a esperar-se uma produção<br />

superior às que até hoje se verificaram<br />

em anos de contra-safm. O !abaixamento<br />

da quota atribuída ao estado<br />

desta cultura é devido à introdução<br />

ne novos factores de correcção, ainda<br />

não disponíveis no mês anterior e não<br />

a agravamento real. Continua-se, portanto,<br />

a esperar que a produção de<br />

azeite venha a atingir cerca de 60 por<br />

cento da obtida na última campanha<br />

ou 150 por cento na última contf1a­<br />

-safTa. Embora afectados pelas geadas<br />

e frios intensos do Inverno, os<br />

pomares •ap11esentam bom aspec·to, podendo<br />

considerar-se que o 'ano é de<br />

regular produção de fruta. Nas feims<br />

realizadas durante o mês, notou-se<br />

fraca concorrência, o que é habitual<br />

nesta épo•ca do ano. O meroado dos<br />

vinhos atravessa n!a ocasião a sua<br />

fase crítica, este ano ag·ravada pelas<br />

perspectivas da colheita abundante;<br />

os preços do vinho baixaram sensivelmente,<br />

·estiando pràticamenrte pamlizado<br />

o seu movimento comercial.<br />

Entrebanto, a mão- de- obm rural,<br />

ocupada, ao máximo, nos múltiplos<br />

trabalhos 'agrícolas da épooa, viu-se<br />

remunerada pelos slalários mais elevados<br />

do ano.<br />

Quanto à fava, prevê-se a produção<br />

de 677 milhares de hectolitros, o<br />

que representa cerca de 88 por cento<br />

da produção do ano anterior e 113<br />

por cento da média do último decénio.<br />

FÁBRICA DE BORRACHA «MON­<br />

SANTO», L. da- Borracha : - Anilhas,<br />

botões «Sanitas», guarnecimentos<br />

de rodas de marquezas, juntas<br />

«Unitas», ponteiras para bengalas e<br />

muletas, rolhas para frascaria de laboratório,<br />

tapetes para lavabos, tubos<br />

de irrigador, tubagem diversa, válvulas<br />

para autoclismo, emboques para<br />

bidets, revestimentos, passadeiras e<br />

carpetes em todas as dimensões e<br />

toda a espécie de artefactos mediante<br />

amostra ou simples desenho. Rua do<br />

Centro Cultural, 35- Alvalade, Lisboa.-<br />

Tels.: 73520-71052-71053.<br />

52<br />

HOSPITAIS<br />

PORTUGUESES<br />

53<br />

.


I'<br />

EXPORTAÇÃO<br />

Exportação de batata<br />

para Inglaterra<br />

Importando a Ingl,a•berr·a •elevadas<br />

quantidades de batata de 'consumo, e<br />

dispondo o nosso país de excedentes<br />

em determinadas épocas do ano, a<br />

1<br />

Junta Nacional de Frutas tomou<br />

público que haverira o maior interesse<br />

para a noss'a •economia em conseguir<br />

ca·naliz·ar os exc·essos da nossa produção<br />

para aque1e mercado, o que não<br />

tem sido viável dadas as restrições que<br />

os serviços ingleses de inspecção impunhram.<br />

Para melhora'f este •estado de coisas<br />

foram feitas pelos serviços ofidais<br />

portugues·es várias diligências junto do<br />

Ministério da Agricultura bri:tânico, de<br />

que resultou a vinda ·a Portugal de<br />

um delegado do ref.erido departamento<br />

para estudar as nossa·s condições de<br />

pmdução e inspecção. Assistido pela<br />

Repartição dos Serviços Fitopatológicos<br />

da Direcção-Geral dos Serviços<br />

Agrícolas e pelos serviços da Junta, o<br />

citado técnico teve ooasião de visitar<br />

os campos de cultura, armazéns de<br />

escolha e embal


Nota do mês<br />

Mês de Setembro<br />

Continua este tempo de férias que,<br />

se por um lado é indispensável para o<br />

retemperamento do pessoal, esgotado<br />

por um ano inteiro de trabalho intenso,<br />

por outro perturba, às vezes gravemente<br />

os serviços. Há empresas particulares<br />

que preferem fechar os seus<br />

estabelecimentos durante todo o período<br />

de férias, em vez de se sujeitarem<br />

ao mau funcionamento dos serviços,<br />

resultante da falta d'e pessoal.<br />

Infelizmente, os estabelecimentos<br />

de assistência não podem encerrar as<br />

portas.<br />

Convém, por isso, diluir quanto<br />

possível as férias, através de um plano<br />

devidamente estudado.<br />

Mesmo assim, o trabalho há de<br />

acumular-se e perturbar as primeiras<br />

semanas dos meses de actividade normal.<br />

Obrigações legais regulamentares<br />

- A'té ao dia 10 deposli.tam-se os<br />

descontos para o Fundo do Desemprego,<br />

Funcionários Civis Tubercu[osoo,<br />

Caixa Geml de Alposentações e<br />

respeitantes ao imposto do selo, onde<br />

haja autorização para o pagar por<br />

guia.<br />

-Até ao •dia 20 depositam-se os<br />

descontos destinados às Caixas de<br />

Abono de Família e de Previdência<br />

dos Empregados da Assistência.<br />

Obrigações legais específicas<br />

- De 15 de Setembro a 15 de<br />

Outubro, devem as instituições pa·rtioulares<br />

de ass~stência e as Comissões<br />

Paroquia~s de As~stência envia r às<br />

C


NAS CARÊNCIAS<br />

PROTEICAS<br />

AMINO TÓNICO<br />

FRASCO DE 200 c~.<br />

40$00<br />

LABORATÓRIOS DO INSTITUTO PASTEUR DE LISBOA<br />

LISBOA PORTO COIMBRA

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