Opinião ALEXANDRE CALEGARI Mais de 16 anos de experiência em Tecnologia da Informação na área de Medicina Diagnóstica. Graduado em Tecnologia e Processamento de Dados pela UNIRP e pós-graduado em Administração de Empresas pela FGV, atualmente lidera projetos estratégicos da Shift e a área de Gestão de Produtos. Gerente de Produto da Shift. alexandre@shift.com.br A importância da medicina laboratorial na prevenção de doenças A medicina laboratorial apoia a tomada de decisões médicas mais assertivas e dá a possibilidade de fazer um diagnóstico precoce para um tratamento mais efetivo. Nesse sentido, é preciso conscientização das pessoas sobre a importância do checkup preventivo que, além de prevenir doenças, ainda diminui as despesas do segmento de saúde como um todo. Porém, pesquisas apontam que, no Brasil, oito em cada dez pessoas não realizam checkups preventivos. Esse número ainda é bastante significativo num momento em que a tecnologia permite o fácil acesso à saúde. No caso da medicina laboratorial, a tecnologia tem revolucionado os processos de diagnóstico e o tratamento de doenças, uma vez que exames, procedimentos e resultados tornaram-se mais simples, rápidos e seguros, facilitando a tomada de decisões dos médicos no tratamento mais adequado. Esse avanço é bastante significativo para o setor já que 70% das decisões tomadas pelos profissionais de saúde estão baseadas nos resultados dos exames laboratoriais. Além disso, os laboratórios contam com softwares muito mais eficientes, com verificação automática de resultados, mínima necessidade de digitação, alertas para resultados alterados, redução de recoleta, entre outros benefícios que reduzem chances de erros e, consequentemente, de custos operacionais. Em meio a essas transformações também observamos um novo perfil de consumidor, muito mais conectado e informado, tornandose cada vez mais exigente em relação a sua saúde e bem-estar. Na busca de atender esse novo consumidor, laboratórios apostam em plataformas tecnológicas que disponibilizam serviços em tempo real ao paciente, desde o pré-agendamento de exames até a consulta de resultados. Mesmo com todas essas facilidades disponíveis pela tecnologia, a baixa adesão aos checkups ainda é expressiva, o que está levando importantes associações ligadas à saúde organizarem campanhas para conscientização das pessoas em relação à importância dos checkups preventivos. Uma delas é a campanha #ImportantePrevenir, da SBPC/ML - Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, com o objetivo de alertar a população da importância dos exames laboratoriais no diagnóstico precoce e prevenção de diversas doenças. No mesmo caminho segue o movimento Valorizalab da SBAC - Sociedade Brasileira de Análises Clínicas para valorização das análises clínicas no Brasil. A campanha tem duas frentes: uma voltada para o gestor laboratorial (disponibilizando conteúdo para ajudar o laboratório a se comunicar melhor com o público) e outra para o grande público (conscientizando a sociedade sobre a importância dos exames laboratoriais e das análises clínicas). Levando em consideração esses aspectos, embora a tecnologia ofereça agilidade aos processos laboratoriais, garantindo exames cada vez mais simples, com resultados precisos para facilitar a decisão médica, é preciso maior conscientização das pessoas sobre a importância dos checkups preventivos. Além de prevenir doenças, o checkup de rotina ainda evita gastos e tempos desnecessários, tanto por parte do paciente, quanto do setor de saúde como um todo. Os testes bioquímicos mais importantes para o estudo das hepatopatias são aqueles que avaliam a atividade de certas enzimas presentes no hepatócito tais como, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase, fosfatase alcalina, gama glutamil transferase. A fosfatase alcalina e a gama glutamil transferase são enzimas caniculares que raramente se elevam em casos de lesão hepática, elas se encontram alteradas nos processos hepáticos obstrutivos. Diante do exposto, será abordado a importância das aminotranferases na lesão hepática. A transaminase glutâmico-oxalacética TGO, atualmente denominada aspartato aminotransferase sérica (AST), e a transaminase glutâmico pirúvica (TGP), chamada também de glutamato piruvato transaminase sérica (SGTP), e conhecida ainda como alanina aminotransferase (ALT). A ALT-TGP é uma enzima específica do tecido hepático apresentando baixíssimas concentrações em outros tecidos. Ao contrário a AST-TGO, pode ser encontrada Avaliação enzimática da lesão hepática em altas concentrações em outros órgãos tais como coração, rins, cérebro e músculo esquelético. Outra diferença importante que se faz entre AST-TGO e ALT-TGP, é que a primeira é encontrada tanto no citoplasma dos hepatócitos quanto nas mitocôndrias, sendo que a segunda está presente somente no citoplasma. Os valores normais da AST-TGO são < 31 U/L (mulheres) e < 37 U/L (homens) e os da ALT-TGP são < 32 U/L (mulheres) e < 42 U/L (homens). O sinal característico de lesão hepatocelular aguda é o aumento das atividades de aminotransferases, tipicamente em mais de oito vezes os valores de referência. A relação AST/ALT (Índice DeRitis) pode ser utilizada para auxiliar no diagnóstico diferencial das hepatopatias. Elevações pequenas de ambas, ou apenas de ALT em pequena proporção, são encontradas na hepatite crônica (especialmente hepatite C e esteato-hepatite não alcoólica). Como na hepatite alcoólica há maior lesão mitocondrial, proporcionalmente, do que nas outras hepatopatias, observa-se 30 tipicamente elevação mais acentuada (o dobro ou mais) de AST (que é encontrada nas mitocôndrias) do que de ALT, ambas geralmente abaixo de 300 U/L. Elevações de ambas acima de 1.000 U/L são observadas em hepatites agudas virais ou por drogas. Dada a importância desses marcadores no diagnóstico das hepatopatias, a BioTécnica disponibiliza os kits AST-TGO e ALT-TGP em sua linha de produtos. Anderson A. B. Silva www.biotecnica.ind.br sac@biotecnicaltda.com.br +55 (35) 3214-4646
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