Revista Coamo Edição de Dezembro de 2019
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DIVERSIFICAÇÃO<br />
responsável pela continuida<strong>de</strong> do trabalho iniciado<br />
em 1962, pelo seu avô. “Ele [o avô] veio<br />
<strong>de</strong> Rancho Alegre [Norte do Paraná]. Em 1969,<br />
meu pai também se mudou para Ivaiporã. Eu<br />
estava com três meses <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e posso dizer<br />
que fui criado no meio do café”, <strong>de</strong>staca.<br />
O associado revela que tudo o que<br />
conseguiram foi com a cultura. “Somos gratos<br />
ao café. Também plantamos um pouco <strong>de</strong><br />
soja para ter uma renda a mais, mas não tenho<br />
a intensão <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar o café. Pelo contrário, a<br />
i<strong>de</strong>ia é investir sempre para que tenhamos<br />
boa produção e qualida<strong>de</strong> no produto”, pon<strong>de</strong>ra<br />
Garbelini.<br />
Na proprieda<strong>de</strong> existem cerca <strong>de</strong> 15<br />
mil pés <strong>de</strong> café espalhamos em quatro alqueires.<br />
As plantas têm como características o ciclo<br />
<strong>de</strong> produção bianual, ou seja, em um ano<br />
produzem bem e no seguinte uma quantida<strong>de</strong><br />
menor. De acordo com o cooperado, <strong>2019</strong><br />
foi um ano <strong>de</strong> baixa produção. “Tradicionalmente,<br />
nos anos bons produzimos mais <strong>de</strong> mil<br />
sacas <strong>de</strong> café. Já em anos ruins, a produção<br />
cai até 70%”, revela.<br />
Ele revela que ao longo dos anos as<br />
lavouras foram diminuindo <strong>de</strong>vido aos preços,<br />
falta <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra e geadas, que erradicaram<br />
muitas áreas. “Ficaram as famílias tradicionais,<br />
àquelas que gostam e que fazem questão <strong>de</strong><br />
manter o café”, frisa. De acordo com ele, toda<br />
a produção é entregue na <strong>Coamo</strong> e se sente<br />
orgulhoso em ver o produto industrializado<br />
sendo consumido por milhares <strong>de</strong> pessoas. “É<br />
uma sensação muito boa. Produzir uma bebida<br />
admirada e faz parte da família brasileira.”<br />
Conforme o engenheiro agrônomo<br />
Danilo Preve<strong>de</strong>l Capristo, da <strong>Coamo</strong> em Ivaiporã,<br />
a região <strong>de</strong> Jacutinga é on<strong>de</strong> se concentra<br />
a maior parte das lavouras <strong>de</strong> café. Ele revela<br />
que são estimados cerca <strong>de</strong> 200 alqueires<br />
com a cultura. “As famílias que ainda resistem<br />
estão sempre buscando novas tecnologias e<br />
alguns <strong>de</strong>les <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m exclusivamente da<br />
cultura como fonte <strong>de</strong> renda. Eles não abrem<br />
mão <strong>de</strong> lavouras produtivas e <strong>de</strong> produzirem<br />
café com qualida<strong>de</strong>.”<br />
Edvaldo Garbelini entrega toda a produção na <strong>Coamo</strong>. Ele diz que se sente orgulhoso<br />
<strong>de</strong> ver o produto industrializado e sendo consumido por milhares <strong>de</strong> pessoas<br />
Na proprieda<strong>de</strong> existem cerca <strong>de</strong> 15 mil pés <strong>de</strong> café espalhados em quatro alqueires<br />
<strong>Dezembro</strong>/<strong>2019</strong> REVISTA 37