Revista da Sociedade - SEARVO - DEZEMBRO19-web
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
REVISTA
DA SOCIEDADE
DEZEMBRO/2019
SEARVO e
CREA-SP
uma parceria de 40 anos
02 Revista da Sociedade
CREA-SP
SEARVO E CREA-SP:
PARCERIA DE 40 ANOS GANHOU NOVOS ARES
As associações são parceiras do Crea-
SP no trabalho de valorização profissional,
sempre desempenhando um importante papel
no processo de ampliação das conquistas da área
tecnológica em suas respectivas regiões.
No que pesem suas limitações naturais
estabelecidas por lei, essa parceria permite
ao Crea-SP ampliar seu escopo de atuação
e, assim, participar mais ativamente das
discussões que tenham como objetivo aumentar
a representatividade das nossas categorias
profissionais, melhorar os serviços oferecidos à
nossa população e, principalmente, garantir que
a sociedade usufrua do nosso trabalho com toda
a segurança necessária.
Essas entidades também são fundamentais
na aproximação com o poder executivo municipal,
em um trabalho conjunto que nos possibilita
incrementar as atividades de fiscalização e de
elaboração de projetos nas cidades.
Essa união da área tecnológica é
fundamental para ampliarmos o nosso diálogo
e, assim, garantirmos a nossa força de atuação;
assim continuamos trabalhando para o
fortalecimento das entidades de classe, focando
em sua sustentabilidade, para garantir-lhes
maior autonomia.
Já são quatro décadas em que a Associação
dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de
Votuporanga - Searvo e o Crea-SP caminham
juntos no trabalho de valorização das nossas
profissões, mas nunca estivemos tão próximos
como nos últimos três anos.
A comunidade e seus associados puderam
acompanhar recentemente a realização do Colégio
de Inspetores e da operação de fiscalização
do Crea-SP no município e, este ano, com a
inauguração da sede reformada, ganharam um
espaço com melhores condições de atendimento
e promoção de sua capacitação, ampliando suas
condições de autonomia.
Hoje, presidida pelo Engenheiro Mamede
Abou Dehn Junior, que desenvolve um trabalho
de grande comprometimento com a atividade
profissional na região de Votuporanga, a Searvo
ganhou visibilidade para um número muito maior
de municípios, já que passou a integrar a União
das Associações de Engenheiros, Arquitetos e
Agrônomos do Novo Oeste do Estado de São
Paulo - UNO.
A proatividade visível em seu atual
presidente, que também atua na coordenação de
grupos como o Colégio Regional de Entidades
de São Paulo - CDER-SP e o Instituto Paulista
de Entidades de Engenharia e Agronomia –
IPEEA, torna claro quão produtiva pode ser a
atuação conjunta entre profissionais, entidades
e o Crea-SP. Parabéns à Gestão e a toda sua
Diretoria.
Que este novo canal de comunicação da
Searvo tenha vida longa e muita história para
contar!
Engenheiro Vinicius Marchese Marinelli
Presidente do Crea-SP
Revista da Sociedade 03
ÍNDICE
03 - Palavra da Diretoria
Searvo e Crea-SP: parceria de 40 anos ganhou novos ares
REVISTA
DA SOCIEDADE
06 - Parceiros
Uma instituição compromissada com a cidade
08 - Parceiros
Intercâmbio permanente de ideias
10 - Parceiros
SAEV Ambiental
12 - Sustentabilidade
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos,
o que é e por que o implantar?
14 - Artigo
Metodologia BIM: atualize-se
18 - Searvo: 40 anos
As origens da Searvo
22 - Searvo: 40 anos
Coquetel celebra quatro décadas de fundação
24 - Entrevista
‘Engenharia sempre pulsou mais forte’
32 - Retrospectiva
Engenharia de Votuporanga participa ativamente das
discussões sobre o rumo da profissão no país
38 - Reforma
Reforma da sede da SEARVO
42 - 2020
Jantar celebra 2019 e empossa nova
diretoria da SEARVO
04 Revista da Sociedade
Rogério de Sá Ferraz
Vice-Presidente
Thaís Cintia Sales Oliveira
1º Secretária
Marcos Elídio Tozetti Roda Junior
1º Tesoureiro
Diretoria 2019
Mamede Abou Dehn Junior
Presidente
Expediente
Diretor de Produção
Vergílio Dalla Pria Jr.
Diretor de Arte
Thiago Dantas
Diretor de Jornalismo
Marcelo Ferri | MTB: 39.205/SP
Colaboração
Michelle Monte Mor | MTB: 31.925/SP
Fotografia
Editora
Impressão
Gráfica São Sebastião
Distribuição
Editora
Tiragem
5.000 exemplares
Publicação
José Luis Nascimento
Diretor de Sede
Vanda Aparecida Bazzo
2º Secretária
Vinícius Sales Guerche
2º Tesoureiro
A Revista da Sociedade é uma publicação
da RP Industria Gráfica e Editora em
parceria com a Searvo
Associação dos Engenheiros
Rua Bahia, 2270 - Jardim Progresso
CEP 15501-197
Votuporanga/SP
www.searvo.com.br
Fone: (17) 3421-1129
RP Indústria Gráfica e Editora
Rua Ângelo Fabrini, 377 - Jardim Urupes
São José do Rio Preto/SP - CEP 15051-325
Fone: (17) 3215-0700
(17) 99775-3383
1
A
E
G
C
5
A
I
a
b
c
d
c
I
a
b
c
d
a
e
d
d
I
r
a
c
b
c
d
c
e
d
e
e
o
q
f
c
b
RESOLUÇÃO Nº 218/1973
Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia
Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional
correspondente às diferentes modalidades da Engenharia,
Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio,
ficam designadas as seguintes atividades:
Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;
Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;
Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo
e parecer técnico;
Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;
Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio
e divulgação técnica; extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem,
operação, reparo ou manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;
Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
Art. 3º - Compete ao ENGENHEIRO AERONÁUTICO:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução,
referentes a aeronaves, seus sistemas e seus componentes;
máquinas, motores e equipamentos; instalações
industriais e mecânicas relacionadas à modalidade; infra-estrutura
aeronáutica; operação, tráfego e serviços de comunicação
de transporte aéreo; seus serviços afins e correlatos;
Art. 4º - Compete ao ENGENHEIRO AGRIMENSOR:
I - o desempenho das atividades 01 a 12 e 14 a 18 do artigo
1º desta Resolução, referente a levantamentos topográficos,
batimétricos, geodésicos e aerofotogramétricos; locação de:
a) loteamentos;
b) sistemas de saneamento, irrigação e drenagem;
c) traçados de cidades;
d) estradas; seus serviços afins e correlatos.
II - o desempenho das atividades 06 a 12 e 14 a 18 do artigo
1º desta Resolução, referente a arruamentos, estradas e obras
hidráulicas; seus serviços afins e correlatos.
Art. 5º - Compete ao ENGENHEIRO AGRÔNOMO:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução,
referentes a engenharia rural; construções para fins
rurais e suas instalações complementares; irrigação e drenagem
para fins agrícolas; fitotecnia e zootecnia; melhoramento
animal e vegetal; recursos
naturais renováveis; ecologia, agrometeorologia; defesa sanitária;
química agrícola; alimentos; tecnologia de transformação
(açúcar, amidos, óleos, laticínios, vinhos e destilados); beneficiamento
e conservação dos produtos animais e vegetais;
zimotecnia; agropecuária; edafologia; fertilizantes e corretivos;
processo de cultura e de utilização de solo; microbiologia agrícola;
biometria; parques e jardins; mecanização na agricultura;
implementos agrícolas; nutrição animal; agrostologia; bromatologia
e rações; economia rural e crédito rural; seus serviços
afins e correlatos.
Art. 6º - Compete ao ENGENHEIRO CARTÓGRAFO ou ao
ENG. DE GEODÉSIA E TOPOGRAFIA ou ao ENG. GEÓGRA-
FO:
I - o desempenho das atividades 01 a 12 e 14 a 18 do artigo
1º desta Resolução, referentes a levantamentos topográficos,
batimétricos, geodésicos e aerofotogramétricos; elaboração de
cartas geográficas; seus serviços afins e correlatos.
Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENG. DE
FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos
e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento
de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens
e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas;
seus serviços afins e correlatos.
Art. 8º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRICISTA ou ao
ENG. ELETRICISTA, MODALIDADE ELETROTÉCNICA:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
Resolução, referentes à geração, transmissão, distribuição e
utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e máquinas
elétricas; sistemas de medição e controle elétricos;
seus serviços afins e correlatos.
Art. 9º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRÔNICO ou ao
ENG. ELETRICISTA, MODALIDADE ELETRÔNICA ou ao
ENG. DE COMUNICAÇÃO:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
Resolução, referentes a materiais elétricos e eletrônicos; equipamentos
eletrônicos em geral; sistemas de comunicação e
telecomunicações; sistemas de medição e controle elétrico e
eletrônico; seus serviços afins e correlatos.
Art. 10 - Compete ao ENGENHEIRO FLORESTAL:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
Resolução, referentes a engenharia rural; construções para
fins florestais e suas instalações complementares, silvimetria e
inventário florestal; melhoramento florestal; recursos naturais
renováveis; ecologia, climatologia, defesa sanitária florestal;
produtos florestais, sua tecnologia e sua industrialização; edafologia;
processos de utilização de solo e de floresta; ordenamento
e manejo florestal; mecanização na floresta; implementos
florestais; economia e crédito rural para fins florestais; seus
serviços afins e correlatos.
Art. 11 - Compete ao ENGENHEIRO GEÓLOGO ou GEÓLO-
GO:
I - o desempenho das atividades de que trata a Lei nº 4.076,
de 23 JUN 1962.
Art. 12 - Compete ao ENGENHEIRO MECÂNICO ou ao EN-
GENHEIRO MECÂNICO E DE AUTOMÓVEIS ou ao ENGE-
NHEIRO MECÂNICO E DE ARMAMENTO ou ao ENGENHEI-
RO DE AUTOMÓVEIS ou ao ENGENHEIRO INDUSTRIAL
MODALIDADE MECÂNICA:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
Resolução, referentes a processos mecânicos, máquinas em
geral; instalações industriais e mecânicas; equipamentos mecânicos
e eletro-mecânicos; veículos automotores; sistemas
de produção de transmissão e de
utilização do calor; sistemas de refrigeração e de ar condicionado;
seus serviços afins e correlatos.
Art. 13 - Compete ao ENGENHEIRO METALURGISTA ou
ENG. INDUSTRIAL E DE METALURGIA ou ENG. INDUS-
TRIAL MOD. METALURGIA:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
Resolução, referentes a processos metalúrgicos, instalações
e equipamentos destinados à indústria metalúrgica, beneficiamento
de minérios; produtos metalúrgicos; seus serviços afins
e correlatos.
Art. 14 - Compete ao ENGENHEIRO DE MINAS:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução,
referentes à prospecção e à pesquisa mineral; lavra
de minas; captação de água subterrânea; beneficiamento de
minérios e abertura de vias subterrâneas; seus serviços afins
e correlatos.
Art. 15 - Compete ao ENGENHEIRO NAVAL:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
Resolução, referentes a embarcações e seus componentes;
máquinas, motores e equipamentos; instalações industriais e
mecânicas relacionadas à modalidade; diques e porta-batéis;
operação, tráfego e serviços de comunicação de transporte hidroviário;
seus serviços afins e correlatos.
Art. 16 - Compete ao ENGENHEIRO DE PETRÓLEO:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
Resolução referentes a dimensionamento, avaliação e exploração
de jazidas pretrolíferas, transporte e industrialização do
petróleo; seus serviços afins e correlatos.
Art. 17 - Compete ao ENGENHEIRO QUÍMICO ou ao ENG.
INDUSTRIAL MODALIDADE QUÍMICA:
I - desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução,
referentes à indústria química e petroquímica e de alimentos;
produtos químicos; tratamento de água e instalações
de tratamento de água industrial e de rejeitos industriais; seus
serviços afins e correlatos.
Art. 18 - Compete ao ENGENHEIRO SANITARISTA:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução,
referentes a controle sanitário do ambiente; captação
e distribuição de água; tratamento de água, esgoto e resíduos;
controle de poluição; drenagem; higiene e conforto de ambiente;
seus serviços afins e correlatos.
Art. 19 - Compete ao ENGENHEIRO TECNÓLOGO DE ALI-
MENTOS:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
Resolução, referentes à indústria de alimentos; acondicionamento,
preservação, distribuição, transporte e abastecimento
de produtos alimentares; seus serviços afins e correlatos.
Art. 20 - Compete ao ENGENHEIRO TÊXTIL:
I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta
Resolução, referentes à indústria têxtil; produtos têxteis, seus
serviços afins e correlatos.
Art. 22 - Compete ao ENGENHEIRO DE OPERAÇÃO:
I - o desempenho das atividades 09 a 18 do artigo 1º desta
Resolução, circunscritas ao âmbito das respectivas modalidades
profissionais;
II - as relacionadas nos números 06 a 08 do artigo 1º desta
Resolução, desde que enquadradas no desempenho das atividades
referidas no item I deste artigo.
Art. 23 - Compete ao TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR ou
TECNÓLOGO:
I - o desempenho das atividades 09 a 18 do artigo 1º desta
Resolução, circunscritas ao âmbito das respectivas modalidades
profissionais;
II - as relacionadas nos números 06 a 08 do artigo 1º desta
Resolução, desde que enquadradas no desempenho das atividades
referidas no item I deste artigo.
Art. 25 - Nenhum profissional poderá desempenhar atividades
além daquelas que lhe competem, pelas características de seu
currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas
que contribuem para a graduação profissional, salvo
outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação,
na mesma modalidade.
RESOLUÇÃO Nº 1.002/2002
Código de ética profissional da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia
1. PROCLAMAÇÃO
As Entidades Nacionais representativas dos profissionais da
Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da
Geografia e da Meteorologia pactuam e proclamam o presente
Código de Ética Profissional.
5. DOS DEVERES
Art. 9º No exercício da profissão são deveres do profissional:
I – ante o ser humano e seus valores:
a) oferecer seu saber para o bem da humanidade;
b) harmonizar os interesses pessoais aos coletivos;
c) contribuir para a preservação da incolumidade pública;
d) divulgar os conhecimentos científicos, artísticos e tecnológicos
inerentes à profissão.
II – ante à profissão:
a) identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão;
b) conservar e desenvolver a cultura da profissão;
c) preservar o bom conceito e o apreço social da profissão;
d) desempenhar sua profissão ou função nos limites de suas
atribuições e de sua capacidade pessoal de realização;
e) empenhar-se junto aos organismos profissionais no sentido
da consolidação da cidadania e da solidariedade profissional e
da coibição das transgressões éticas.
III – nas relações com os clientes, empregadores e colaboradores:
a) dispensar tratamento justo a terceiros, observando o princípio
da equidade;
b) resguardar o sigilo profissional quando do interesse de seu
cliente ou empregador, salvo em havendo a obrigação legal da
divulgação ou da informação;
c) fornecer informação certa, precisa e objetiva em publicidade
e propaganda pessoal;
d) atuar com imparcialidade e impessoalidade em atos arbitrais
e periciais;
e) considerar o direito de escolha do destinatário dos serviços,
ofertando-lhe, sempre que possível, alternativas viáveis e adequadas
às demandas em suas propostas;
f) alertar sobre os riscos e responsabilidades relativos às prescrições
técnicas e as consequências presumíveis de sua inobservância;
g) adequar sua forma de expressão técnica às necessidades
do cliente e às normas vigentes aplicáveis.
IV – nas relações com os demais profissionais:
a) Atuar com lealdade no mercado de trabalho, observando o
princípio da igualdade de condições;
b) manter-se informado sobre as normas que regulamentam o
exercício da profissão;
c) preservar e defender os direitos profissionais.
V – Ante o meio:
a) orientar o exercício das atividades profissionais pelos preceitos
do desenvolvimento sustentável;
b) atender, quando da elaboração de projetos, execução de
obras ou criação de novos produtos, aos princípios e recomendações
de conservação de energia e de minimização dos
impactos ambientais;
c) considerar em todos os planos, projetos e serviços as diretrizes
e disposições concernentes à preservação e ao desenvolvimento
dos patrimônios sociocultural e ambiental.
6. DAS CONDUTAS VEDADAS
Art. 10 No exercício da profissão, são condutas vedadas ao
profissional:
I – ante ao ser humano e a seus valores:
a) descumprir voluntária e injustificadamente com os deveres
do ofício;
b) usar de privilégio profissional ou faculdade decorrente de
função de forma abusiva, para fins discriminatórios ou para auferir
vantagens pessoais;
c) Prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica
ou qualquer ato profissional que possa resultar em dano às
pessoas ou a seus bens patrimoniais.
II – ante a profissão:
a) aceitar trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa para os
quais não tenha efetiva qualificação;
b) utilizar indevida ou abusivamente do privilégio de exclusividade
de direito profissional;
c) omitir ou ocultar fato de seu conhecimento que transgrida a
ética profissional.
III – nas relações com os clientes, empregadores e colaboradores:
a) formular proposta de salários inferiores ao mínimo profissional
legal;
b) apresentar proposta de honorários com valores vis ou extorsivos
ou desrespeitando tabelas de honorários mínimos
aplicáveis;
c) usar de artifícios ou expedientes enganosos para a obtenção
de vantagens indevidas, ganhos marginais ou conquista
de contratos;
d) usar de artifícios ou expedientes enganosos que impeçam o
legítimo acesso dos colaboradores às devidas promoções ou
ao desenvolvimento profissional;
e) descuidar com as medidas de segurança e saúde do trabalho
sob sua coordenação;
f) suspender serviços contratados, de forma injustificada e sem
prévia comunicação;
g) impor ritmo de trabalho excessivo ou, exercer pressão psicológica
ou assédio moral sobre os colaboradores.
IV – nas relações com os demais profissionais:
a) intervir em trabalho de outro profissional sem a devida autorização
de seu titular, salvo no exercício do dever legal;
b) referir-se preconceituosamente a outro profissional ou profissão;
c) agir discriminatoriamente em detrimento de outro profissional
ou profissão;
d) atentar contra a liberdade do exercício da profissão ou contra
os direitos de outro profissional.
V – ante o meio:
a) prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica
ou qualquer ato profissional que possa resultar em dano ao
ambiente natural, à saúde humana ou ao patrimônio cultural.
8. DA INFRAÇÃO ÉTICA
Art. 13 Constitui-se infração ética todo ato cometido pelo profissional
que atente contra os princípios éticos, descumpra os
deveres do ofício, pratique condutas expressamente vedadas
ou lese direitos reconhecidos de outrem.
Art. 14 A tipificação da infração ética
para efeito de processo disciplinar será
estabelecida, a partir das disposições
deste Código de Ética Profissional, na
forma que a lei determinar. Revista da Sociedade 05
Parceiros
UMA INSTITUIÇÃO
COMPROMISSADA
COM A CIDADE
06 Revista da Sociedade
Parceiros
Temos a honra e o privilégio de ter em Votuporanga,
há 40 anos, a SEARVO (Associação dos Engenheiros,
Arquitetos e Agrônomos da Região de Votuporanga).
Fundada em 20 de junho de 1979, a entidade tem
o intuito de fortalecer a classe profissional e ser atuante
na sociedade, promovendo a união entre os profissionais
das áreas técnicas ligadas à engenharia, arquitetura
e agronomia.
Sem dúvida, uma das instituições mais respeitadas
de Votuporanga e região, a SEARVO trabalha
incansavelmente para fomentar o conhecimento, inovação
e profissionalismo de seus associados, e para
promover credibilidade de seus profissionais na comunidade.
Enquanto prefeito de Votuporanga, entendi a
SEARVO e o CREA-SP (Conselho Regional de Engenharia
e Agronomia) como parceiros e, por isso, me
dediquei a fortalecê-los, destacando suas atuações e
benefícios para uma cidade mais democrática.
Aproveito este espaço para destacar a atuação e
o mandato do atual presidente da SEARVO, Mamede
Abou Dehn Junior, que deixa o cargo no final deste
ano. Ele é um jovem engenheiro que, com menos de
30 anos de idade, não hesitou em assumir a gestão da
associação, colocando o desenvolvimento profissional
coletivo entre suas prioridades.
Mamede é um profissional entusiasmado, atento
às inovações do mercado e dedicado a deixar um legado
para cidade.
Desejo vida longa à SEARVO e deixo aqui minha
admiração e respeito pelos profissionais que desempenham
seus trabalhos com ética e profissionalismo.
Deputado Estadual Carlão Pignatari,
Líder do Governo João Dória na Assembleia
Legislativa de São Paulo
Revista da Sociedade 07
Parceiros
INTERCÂMBIO
PERMANENTE DE
IDEIAS
08 Revista da Sociedade
Parceiros
Organizar e estimular a sociedade civil no debate e
enfrentamento dos problemas, na busca de soluções,
é o caminho que todos os povos trilham para
se desenvolver, e não pode ser diferente no nosso,
mesmo quando o interesse é restrito territorialmente a um
município como Votuporanga.
Nessa linha, quero aqui, em primeiro lugar, demonstrar
meu apreço e admiração à contribuição que
a SEARVO (Associação dos Engenheiros, Arquitetos
e Agrônomos da Região de Votuporanga), nos seus 40
anos de vida, vem prestando à cidade, como sociedade
civil ligada à engenharia, arquitetura e urbanismo
e agronomia, através do intercâmbio permanente de
ideias.
A sua essência é sempre o questionamento, o por
quê.
Da discussão nasce a luz, diz o provérbio, ou seja,
boas ideias nascem quando compartilhamos civilizadamente
nosso ato de pensar, de investigar.
O momento atual é de revisão do Plano Diretor
para 2030 – plano que chamamos também de participativo,
pois abrimos o tema para a sociedade civil – e a
SEARVO tem papel importante na difusão no debate
e de influência das decisões, o que nos traz a certeza
de que podemos oferecer às próximas gerações uma
melhor qualidade de vida.
Cumprimento a SEARVO na pessoa de seu presidente,
o engenheiro de produção e civil Mamede Abou
Dehn Junior, e estendo as felicitações aos demais integrantes
da diretoria e a todos os associados.
Jorge Augusto Seba,
Secretário de Planejamento de Votuporanga
Revista da Sociedade 09
Parceiros
SAEV
AMBIENTAL
10 Revista da Sociedade
Parceiros
Em 5 de dezembro de 1968, o Departamento de
Água e Esgotos tornou-se autarquia municipal,
quando foi fundada a SAEV (Superintendência de
Água e Esgotos de Votuporanga), por meio da Lei
nº 1057, tendo como seu primeiro superintendente, Frutuoso
Martins Jurenti.
Na gestão do prefeito Junior Marão, por meio da lei
complementar nº 133, de 17 de abril de 2009, a autarquia
passou a ser chamada de SAEV Ambiental (Superintendência
de Água, Esgotos e Meio Ambiente de Votuporanga),
ficando responsável também pela área do meio ambiente e
tendo como o seu primeiro superintendente da nova fase o
engenheiro Marcelo Marin Zeitune.
O objetivo da autarquia é promover o saneamento
básico, definido como o conjunto de medidas para melhorar
a vida e a saúde dos habitantes. A OMS (Organização
Mundial de Saúde) estima que 6% de todas as doenças no
mundo são causadas por consumo de água não tratada e
pela falta de coleta de esgoto.
Segundo a Lei do Saneamento, todas as cidades devem
ter um plano municipal sobre os serviços de água, esgotos,
lixo e drenagem das águas de chuva construído com
a participação da população. Em Votuporanga, a lei vigente
foi revisada em 2019, na gestão do prefeito João Dado.
A SAEV Ambiental tem forte atuação nos serviços,
infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento
de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana,
manejo de resíduos sólidos e drenagem de águas pluviais,
sendo esta última de responsabilidade principal da Prefeitura
de Votuporanga, por meio das secretarias de Obras
(construção, manutenção e operação) e de Planejamento
(projeto de drenagem).
A SAEV Ambiental possui em 100% da cidade:
- Tratamento e distribição de água potável;
- Coleta, afastamento e tratamento de esgotos;
- Limpeza pública de ruas e avenidas;
- Coleta e tratamento de resíduos orgânicos (em aterro
sanitário regularizado) e materiais (através da coleta seletiva
para reciclagem).
- Recebimento de todos os materiais através de três
Ecotudos;
- Estrutura de fiscalização ambiental;
- Arborização urbana e reflorestamento com mais de
200 mil árvores já plantadas.
A autarquia sempre contou com uma excelente parceria
e canal de comunicação com a comunidade técnica
através da SEARVO (Associação dos Engenheiros, Arquitetos
e Agrônomos da Região de Votuporanga).
A SAEV possui em seus quadros vários profissionais,
como por exemplo, arquiteto, agrônomo, geólogo, geógrafo,
engenheiro sanitarista, ambiental civil, eletricista e químico.
Já com a comunidade acadêmica tem parceria científica
com a Unifev.
Waldeci Bortoloti
Superintendente da SAEV Ambiental
Revista da Sociedade 11
Sustentabilidade
PLANO DE
GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS,
O QUE É E POR QUE O
IMPLANTAR?
12 Revista da Sociedade
Sustentabilidade
O
PGRS é uma ferramenta técnica utilizada para a
correta gestão de resíduos sólidos que identifica
a tipologia e a quantidade de geração de cada tipo
de resíduo, indicando o manejo correto, englobando
as etapas de geração, acondicionamento, transporte,
transbordo, tratamento, reciclagem e disposição final.
É importante salientar a grande diferença entre lixo,
que é qualquer material considerado inútil, sem valor gerado
pelas nossas atividades cotidianas, e o resíduo é todo
material gerado pela atividade humana, mas que pode ser
reutilizado, reciclado e aplicado em outros processos, tornando-se
matéria prima, mas para isso precisamos de uma
correta gestão dos resíduos sólidos.
Daí vem a necessidade do PGRS ser elaborado por
profissional habilitado e que tenha pleno conhecimento do
processo onde o resíduo é gerado, para poder classifica-lo,
além da legislação pertinente ao mesmo para que a empresa
não corra risco de sofrer sanções punitivas dos órgãos
fiscalizadores ambientais.
Nele é feito uma caracterização geral do gerador, seja
ele um estabelecimento comercial, industrial, hospitais etc.
Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o plano é
obrigatório para geradores de resíduos perigosos (ABNT
10.004) e grades geradores (mais de 120 litros de resíduos
gerados por dia. O plano deve ser gerenciar os resíduos
sólidos conforme a figura abaixo.
O grande diferencial de um PGRS implantado e
acompanhado por um profissional habilitado pelo CREA
vem da garantia de um serviço de qualidade, frisando que o
plano deve ser uma ferramenta dinâmica e fluída que precisa
de treinamentos, acompanhamentos, alterações e ajustes
para que atenda totalmente a necessidades do gerador, ou
seja, não existe “receita de bolo”, cada plano é único e deve
ser construído exclusivamente para cada empresa.
Osmair Rossini de Caires, Engenheiro Ambiental
Future Engenharia
Revista da Sociedade 13
Artigo
METODOLOGIA BIM:
ATUALIZE-SE
14 Revista da Sociedade
Artigo
Para darmos início à discussão, precisamos ter um
primeiro conceito em mente: BIM não é um software,
BIM é uma tecnologia que diversos softwares
no mundo todo utilizam. Guarde essa informação,
encarecidamente. Segundo, que Revit não é a tecnologia
BIM, ele utiliza a tecnologia BIM, assim como outros softwares
também o fazem (ArchiCAD, QiBuilder, AECOsim,
entre outros).
Bom, para falarmos sobre o tema proposto, precisamos
abordar primeiramente a tecnologia difundida atualmente,
o famoso CAD (Computer Aided Design), ou Desenho
Assistido por Computador no bom português. Com seu
surgimento por volta da década de 1950, hoje, é a plataforma
mais difundida nas diversas áreas da engenharia, arquitetura,
design, agrimensura, geografia, entre outras especialidades,
que podem ser incorporadas a facilidade de representação
rápida e com precisão oferecida por essa tecnologia.
Agora, trazendo a discussão para nossa área (Engenharia e
Arquitetura) o CAD revolucionou a forma de projetar das
últimas décadas, transferindo ao computador o processo
de concepção de desenhos técnicos, desafio que antes era
realizado em pranchetas e grandes mesas apropriadas, onde
pontos eram ligados por linhas e esses elementos gráficos
simbolizavam os elementos de uma edificação. Só para
efeito de constatação, o Autocad, software desenvolvido pela
Autodesk, é o mais difundido e utilizado em nosso meio.
No entanto, os elementos criados no CAD, tanto na
dimensão 2D quanto na 3D, são apenas representações
geométricas, e as informações desses elementos não são
carregadas a outras disciplinas, ou em alguns casos, depois
de uma certa dedicação dos profissionais, essas informações
são parcialmente carregadas a outras áreas, a saber:
Estrutura, Hidráulica, Elétrica, etc. Outra característica
é que o projetista precisava imaginar para gerar cortes,
perspectivas, fazendo isso manualmente e combinando com
informações documentadas em detalhes, fragmentando
o modelo, ou alimentando arquivos desconectados do
projeto tridimensional. Com isso, a compatibilização – que
é o processo pelo qual todos os projetos são confrontados
– fica demasiadamente trabalhosa e dependente da precisão
humana, que como sabemos, depende de outros diversos
fatores para ser realmente precisa.
O BIM (Building Information Model), ou Modelagem
da Informação da Construção, em português, é inovador
quando o assunto é Projetos de Arquitetura e Engenharia. E
apesar de ser apresentada como uma “nova tecnologia”, teve
seu surgimento em meados da década de 1970, tendo como
precursor o professor Charles M. Eastman, que juntamente
Revista da Sociedade 15
Artigo
com uma equipe de estudiosos criaram esse
conceito, e observando do momento da história
que estamos agora, nos parece um tanto quanto
óbvio esse conceito. É comum pensarmos apenas
em programas de computador quando falamos
em BIM, mas como veremos, o termo faz muito
mais referência a uma mudança na cultura e nos
processos profissionais e empresariais.
A sigla principal do termo BIM é a letra “I”
que carrega o conceito sobre a INFORMAÇÃO
que alimenta os projetos que são desenvolvidos
na plataforma. Na tecnologia BIM, os elementos
contêm informações e essas informações estão
integradas ao modelo 3D, de forma que uma
alteração em uma “vista” ou configuração do
elemento, reflita em todas as demais vistas e
disciplinas, chamamos isso de paramétrica, que é o
que realmente aconteceria na execução real de uma
obra. Ou seja, o BIM chega como a peça que faltava
para se projetar com qualidade, pois o que antes era
somente um “desenho” ou uma “representação”,
agora passa a fazer parte do modelo 3D obtendose
informações gráficas associadas.
Há no mercado de softwares excelentes
modeladores 3D, podemos citar o famoso
SketchUp, uma incrível ferramenta de desenho
digital, leve e ágil que cumpre muito bem sua
finalidade: ser intuitivo, rápido e ideal para
modelagem de conceito, porém, pouco direcionado
ao trabalho em equipe – colaboração e interação
– não gerando produtividade e informação
ao modelo. Já em modelos BIM, abrangemos
totalmente os aspectos do processo de produção
da construção, gerando informações com
facilidade e permitindo a colaboração de toda a
equipe envolvida. No entanto, softwares BIM
como o Revit, por exemplo, não são especialistas
na concepção de ideias de forma rápida e intuitiva
com design facilitado, mesmo o Revit dispondo de
ferramentas para concepção também. Em resumo:
não há melhor software. O que existe é o software
mais adequado ao seu objetivo. Se você arquiteto
ou engenheiro, é um usuário cativo do Sket, fique
tranquilo, pois já existem plug-ins que facilitam a
importação de modelos .skt para dentro do Revit.
Fica fácil compreender a real necessidade
do BIM, quando desmembramos suas vertentes e
enxergamos a tecnologia nos seus aspectos mais
amplos:
3D – Modelagem do Projeto, realidade
virtual, realidade aumentada, renderizações,
maquetes, passeios virtuais, etc;
4D – Planejamento das etapas relacionadas
a execução do projeto (cronograma físico);
16 Revista da Sociedade
Artigo
5D – Levantamento de custos e
processamento do orçamento, aliando a evolução
financeira da construção (cronograma financeiro)
6D – Verificação da eficiência energética e
análise da sustentabilidade do empreendimento;
7D – Gerenciamento do pós obra, operação e
manutenção preventiva programada, prolongando
a vida útil do projeto.
Entendemos com isso que construir
virtualmente, antecipando a execução da obra, é uma
forma de prever problemas de incompatibilidade
entre as disciplinas envolvidas, omissões de
informações em projeto, falhas humanas no
processo, que causam transtornos, retrabalhos,
atrasos e consequentemente prejuízos no decorrer
da execução do empreendimento, prejuízos tanto
financeiro, quanto temporal. Com a utilização da
tecnologia BIM, temos ganhos na produtividade e
assertividade do projeto, identificando facilmente
possíveis incompatibilidades, antecipando assim as
soluções pertinentes.
Talvez a principal resistência enfrentada
pelos profissionais que desejam implementar
a ferramenta, esteja no significado do termo
COLABORAÇÃO que o BIM suscita como
fundamental para o concepção de projetos. Sem
a qual nenhum modelo será verdadeiramente
uma modelagem virtual da construção. Com isso,
trazemos à tona não apenas um conceito para seu
escritório, para sua construtora, mas também
um novo conceito para a VIDA, já que um bom
modelo BIM está totalmente atrelado a modelos
colaborativos, integrados e otimizados.
Vale lembrar que existe um tripé que servirá
como base para essa mudança de mindset, que
podemos citar: tecnologia, pessoas e processos.
Que serão norteadores para fundamentar o sucesso
da sua carreira ou empresa. Podemos tratar sobre
esses aspectos na nossa próxima publicação.
Não estamos mais falando do futuro da
construção civil (vale lembrar que a tecnologia
também engloba áreas como a indústria, por
exemplo), mas estamos tratando efetivamente de
um tempo presente, tanto nos ramos da arquitetura,
como da construção civil. Portanto, já não se trata
mais de um aprimoramento para se pensar daqui
há alguns anos. Não. Precisamos enfrentar os
desafios da mudança no nosso comportamento,
sair da zona de conforto, e partir para colher os
frutos que a adoção do BIM pode nos proporcionar
enquanto profissionais. E nem mencionamos aqui
a legislação – Decreto Nº 9.983 de 22 de agosto
de 2019 – que dispõe sobre a Estratégia Nacional
de Disseminação e institui o Comitê Gestor da
Estratégia do Building Information Modelling.
Em pleno século 21, mais e mais empresas
estão evoluindo e aderindo a transição entre as
plataformas. O fomento principal de tal revolução,
sem dúvida nenhuma, foi a grave recessão
enfrentada pela construção civil, aumentando
a concorrência do mercado de trabalho. Neste
cenário, as estatísticas têm mostrado um grande
avanço do setor tecnológico. E você profissional,
permanecerá restrito a sua zona de conforto, ou
experimentará os benefícios que essa revolução
pode te trazer?
Marcelo Roncolato Cambrais
Engenheiro Civil
CEO da Conceito BIM Arquitetura e Engenharia
Revista da Sociedade 17
Searvo: 40 anos
AS ORIGENS DA
SEARVO
18 Revista da Sociedade
Searvo: 40 anos
O
desenvolvimento da tecnologia e colocá-la a serviço
da sociedade sempre foi uma preocupação
constante de pessoas cujo ideal maior é um mundo
melhor para se viver. Colocam-se nesta categoria
os engenheiros, os arquitetos e os agrônomos. Como,
entretanto, tornar possível alcançar estes objetivos na comunidade
em que vivemos?
A nossa região, nas décadas passadas, por ser uma
das mais novas ocupações físicas em nosso estado não possuía
uma entidade que agrupasse estes profissionais e, por
consequência, que tivesse ações em benefício da população.
Sendo profissional na área de engenharia civil e para
me colocar perto da categoria, pertencia à então Sociedade
dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São José do
Rio Preto. Sentia, porém, que toda essa imensa região tinha
a potencialidade de iniciar uma nova entidade que reunisse
todos os profissionais, com as finalidades principais de
criar meios de atualização profissional constante e, consequentemente,
alcançar os seus objetivos.
Iniciei um trabalho primeiramente junto à autoridades
municipais das nossas principais cidades, demonstrando
a necessidade de possuírem em seus quadros administrativos
uma assessoria técnica, composta de departamentos
de obras, e ou, planejamentos, dirigida por engenheiros ou
outros profissionais da área tecnológica.
Assim conseguimos transmitir aos dirigentes municipais
destas cidades a importância de possuírem planos
de sustentação de seus desenvolvimentos e, consequentemente,
de serem criados os meios de acompanhamento do
progresso regional em sintonia com o progresso técnico de
todo o Estado de São Paulo.
No desenvolvimento deste trabalho, e para os contatos
necessários, procurei e tive a colaboração efetiva de colegas
de Votuporanga, Fernandópolis, Jales e Santa Fé do
Sul. Assim estava assegurado o grande fato: a necessidade
de todos os profissionais da área aglutinarem-se numa entidade
para análise, debate e soluções para assuntos propostos
e também dando suporte às ações administrativas
dos dirigentes municipais.
Daí para o passo seguinte, isto é, de formar uma sociedade
reunindo todos os profissionais de nossa região foi
um caminho natural e uma realidade inconteste.
Convocada uma assembleia geral para a cidade de
Fernandópolis, precisamente na Casa de Portugal, clube
recreativo daquela cidade, decidiu-se pela criação da Sociedade
dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos do Oeste
Paulista. Ainda por esta assembleia foi decidido, por aclamação,
o meu nome para primeiro da sociedade. Para a sede
da entidade foi escolhida a cidade de Votuporanga, com en-
Revista da Sociedade 19
Searvo: 40 anos
dereço à rua Amazonas, nº 968, meu escritório.
Foram 51 profissionais que fundaram e passam a participar da
nova sociedade, cujos objetivos principais visavam a procura de um
melhor desenvolvimento tecnológico para os profissionais e a sociedade,
a união com agrupamento desses profissionais e um fortalecimento
da classe por reivindicações aos seus direitos comuns e sociais.
Para um melhor entrosamento entre todos os profissionais da
região e um diálogo constante entre os mesmos, eram programadas
palestras técnicas nas diversas cidades da região, como também eventos
esportivos e sociais, englobando familiares e convidando setores
participativos da vida das nossas comunidades.
Com o passar dos anos vimos que o número de profissionais de
nossa área começou a aumentar e uma sociedade regional já não suportava
mais aquilo que ditava o progresso. Entretanto, há de se afirmar a
solidez das normas que deram início às atividades da sociedade regional,
foi como uma boa semente em terreno fértil.
Surgiram deste embrião três entidades que hoje abrigam todos
os profissionais de nossa imensa região, a de Votuporanga, a de Fernandópolis
e a de Jales.
A nossa SEARVO (Sociedade dos Engenheiros, Arquitetos e
Agrônomos da Região de Votuporanga, hoje firmemente consolidada,
já é maior em número de profissionais, daquele que foi o ponto de partida
reunindo todos os profissionais da região.
Lembramos, porém, que desde a data de sua fundação, em 20 de
junho de 1979, mantemos firmemente os nossos propósitos que são o
de difundir aquilo que representa a maior importância para uma nação:
o desenvolvimento da tecnologia, colocando-a a serviço de toda a
sociedade, respeitando e defendendo o meio ambiente, para que nossos
descendentes tenham uma vida condigna.
Jesus Silva Melo é engenheiro civil
20 Revista da Sociedade
Revista da Sociedade 21
Searvo: 40 Anos
COQUETEL CELEBRA QUATRO
DÉCADAS DE FUNDAÇÃO
A
noite de 20 julho ficou marcada pela
celebração dos 40 anos de fundação da
SEARVO (Associação dos Engenheiros,
Arquitetos e Agrônomos da Região de
Votuporanga).
A sede da entidade foi o local escolhido
para abrigar a festa de aniversário. O evento – o
maior já realizado no espaço e o primeiro pós-reforma
– reuniu engenheiros, arquitetos, agrônomos,
lideranças municipais e regionais, além do
presidente do CREA-SP, Vinicius Marchese Marinelli,
acompanhado de comitiva, e diretores do
IPEEA (Instituto Paulista de Entidades de Engenharia
e Agronomia)
A celebração contou com momentos especiais,
como a homenagem prestada a todos os
ex-presidentes da SEARVO, pessoas que dedicaram
tempo precioso de suas vidas construindo e
contribuindo com a consolidação da entidade ao
longo dos últimos 40 anos.
Conforme eram convidados a discursar, os
ex-presidentes eram presenteados com broches
do CREA-SP, entregues pelo presidente da entidade
paulista e pelo atual presidente da SEAR-
VO, o engenheiro de produção e civil Mamede
Abou Dehn Júnior, que permanece no cargo até
31 de dezembro deste ano.
No caso dos ex-presidentes já falecidos, a
homenagem foi prestada a familiares.
Outro momento de destaque da festa de 40
anos da SEARVO foi o discurso do presidente do
CREA-SP.
Vinicius enalteceu a contribuição que
a entidade dos engenheiros de Votuporanga
tem oferecido ao sistema CONFEA/CREA.
Para Mamede, a noite de celebração e homenagens
será lembrada como um dos “maiores
momentos de confraternização da engenharia
da história de Votuporanga”.
“Conseguimos reunir, em nosso recém-reformado
espaço, pessoas muito importantes para a
associação, além de mostrar toda nossa gratidão
àqueles que ajudaram a escrever a história da
SEARVO”, disse Mamede.
22 Revista da Sociedade
Searvo: 40 Anos
Revista da Sociedade 23
Entrevista
‘ENGENHARIA SEMPRE
PULSOU MAIS FORTE’
Presidente da SEARVO por três mandatos, Mamede Abou
Dehn fala sobre a vida e o trabalho à frente da entidade
24 Revista da Sociedade
Entrevista
Mamede Abou Dehn Júnior é engenheiro de
produção e engenheiro civil. Tem 31 anos e é
natural de Votuporanga. Ainda criança já mostrava
fascínio por montar e desmontar coisas.
Na infância, brincar com peças de Lego era seu passatempo
predileto.
Próximo de completar 14 anos, estimulado por Fábio
Taveira, engenheiro civil e amigo bem próximo da família,
começou a mexer no AutoCad, software para elaboração de
desenhos técnicos. Foi quando ensaiou o que ele chama de
seus primeiros projetinhos.
No segundo semestre de 2004, então com 16 anos,
ingressou no curso de Marcenaria no Senai (Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial) de Votuporanga. De
manhã estudava no 2º ano do colégio regular. À tarde ia
para o ensino técnico. À noite dedicava-se aos estudos das
línguas inglesa e italiana.
Em 2005, ano de conclusão do ensino regular, Mamede
manteve sua intensa rotina de estudos, trocando apenas
os cursos noturnos de línguas estrangeiras pelo cursinho
preparatório para o vestibular da Coopevo Dinâmica.
Em 2006, ano de conclusão do ensino técnico, Mamede
passou a dividir o tempo entre o Senai, o cursinho prévestibular
do Colégio Celtas e o curso superior noturno de
Física da Unifev (Centro Universitário de Votuporanga).
Com a engenharia pulsando forte nas veias desde
criança, em 2007, aos 18 anos de idade, Mamede passou no
vestibular da UEM (Universidade Estadual de Maringá –
PR), onde foi cursar Engenharia de Produção.
A opção pela Engenharia de Produção Mamede atribui
às influências dos professores que teve durante a trajetória
escolar, em especial, Paulo Sérgio Gonçalves e Mário
Eduardo Cazzão, coordenador e diretor, respectivamente,
do Senai de Votuporanga.
Em 2013 Mamede formou-se engenheiro de produção
no norte do Paraná e no ano seguinte voltou para Votuporanga.
Em seu retorno à cidade natal, logo associou-se
à SEARVO à convite de Rafael Salerno. Também retornou
à sala de aula, desta vez como aluno do curso de Engenharia
Civil da Unifev. Graças ao diploma de Engenharia
de Produção, conseguiu eliminar mais da metade da carga
horária.
À convite do então presidente da SEARVO Marco
Aurélio Davanço, em 2015 Mamede passou a colaborar
com a diretoria. Sua dedicação e eficiência lhe renderam
o convite para que no final daquele ano concorresse como
vice-presidente na chapa de Davanço, que tentaria a reeleição.
Conforme o estatuto da SEARVO, o mandato da dire-
Revista da Sociedade 25
Entrevista
toria é de um ano, com direito a duas reeleições.
Assim sendo, no final de 2016 Mamede lançou-se
à presidência da entidade e, sem concorrentes, foi
eleito para o mandato de 2017.
O primeiro mandato coincidiu com o ano
de conclusão do curso de engenharia civil. Mesmo
dividindo seu tempo entre a faculdade e a
presidência, Mamede, com importante auxílio
da diretoria – em especial de seu vice presidente,
Thiago Del Pino – fez o suficiente para ser reeleito
para seu segundo mandato.
Ao final do mesmo ano de 2017, Mamede
já acumulava sua segunda graduação em engenharia
no currículo e o desafio de dirigir a SE-
ARVO por mais um ano.
Além de presidente da SEARVO, cargo
que ocupa até o final deste ano, quando termina
seu terceiro mandato, Mamede também é presidente
do IPEEA (Instituto Paulista de Entidades
de Engenharia e Agronomia), coordenador
do CDER-SP (Colégio de Entidades Regionais
de São Paulo) e coordenador-adjunto do CDER
Nacional.
Incansável, no ano que vem Mamede assume
o cargo de 2º vice-presidente da SEARVO,
que em 2020 será presidida pelo engenheiro eletricista
e de Segurança do Trabalho, Gabriel Gomes
Bifaroni.
Acostumado à rotina intensa desde sempre,
Mamede atualmente se divide entre a presidência
da SEARVO e os outros três cargos que
ocupa com dedicação e desenvoltura suficientes
para trabalhar pelo bem da engenharia brasileira
e elevar o nome de Votuporanga ao cenário nacional
do desenvolvimento tecnológico.
É engenheiro de produção e civil, ou engenheiro
civil e de produção?
Sou engenheiro de produção com ênfase
em construção civil. Produção é minha primeira
graduação. Civil é a segunda e veio para complementar
a primeira.
A Engenharia de Produção sempre foi a
mãe das engenharias para mim. Tudo em que
trabalho, mesmo na construção civil, é focado em
gestão e planejamento. Mesmo em projetos fora
da área técnica, a engenharia de produção acaba
sendo encaixada. A gente tem de planejar, otimizar
processos, então a engenharia de produção é
quem rege minha vida.
Continua estudando?
Sim. Estou prestes a concluir uma especialização
em Gestão Estratégica de Marketing.
Como isso vai somar na sua profissão?
Sou um engenheiro com uma função de
relações institucionais, cuido da parte política,
governamental. O marketing é essencial nessa
função. Imagem pessoal, trato com o cliente. Uso
o termo cliente para o profissional associado. Ele
precisa da atuação de órgãos como a SEARVO
e o CREA (Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia) para poder ter valorização, auxílio.
Quando resolveu seguir carreira na engenharia?
Desde criança sempre adorei montar coisas.
Lego era o meu brinquedo favorito. Tinha
um amigo da família, muito próximo, que era engenheiro
civil [Fábio Taveira]. Eu tinha 13 para
14 anos e ele me ensinou a mexer no AutoCad.
Foi quando comecei a fazer projetinhos.
A engenharia sempre pulsou mais forte. Na
hora de decidir qual fazer, o gestor do Senai falou:
Faça [engenharia de] produção, pois é uma
engenharia que abre um leque muito grande de
atuação, abre a mente para várias coisas.
E a produção é a engenharia menos técnica
que existe. É mais gerencial. Tanto que o trabalho
do engenheiro de produção só é excepcional
quando tem outro engenheiro técnico atuando
junto com a gente.
Sempre gostei da parte gerencial. Atuei em
grêmio estudantil, participei de empresa júnior
na faculdade. Creio que esses tipos de ações me
levaram a essas atividades de gestão que desenvolvo
hoje.
Quando resolveu ser dirigente de entidade
de classe?
Entrei para a SEARVO em agosto de 2014,
à convite do Rafael Salerno. Havia acabado de
voltar para Votuporanga. No ano seguinte a associação
precisava de uma nova diretoria. Marco
Aurélio Davanço foi eleito e chamou os jovens
que faziam parte da associação para participar
do mandato. Eu não fazia parte da diretoria oficialmente,
mas comecei a ajudar tocando a parte
operacional.
No segundo ano de mandato do Marco assumi
a vice-presidência. Continuei fazendo todo
o trabalho de planejamento e operacional também.
Então, foi uma coisa natural partir para a
presidência da associação.
Além da SEARVO, você também é dirigente
do IPEEA, do CDER-SP e do CDER
Nacional. Como foi sua trajetória nesses espaços?
Sobre o IPEEA, no início do meu segundo
mandato à frente da SEARVO, o presidente Vinícius
[Vinicius Marchese Marinelli, presidente do
CREA-SP] fez o convite para que eu integras-
26 Revista da Sociedade
Entrevista
se a chapa que concorreria à direção do IPEEA.
Aceitei e entrei como diretor administrativo. Vinícius
era o presidente, Daniel Robes o primeiro
vice-presidente, Benito Saes o segundo vice-presidente,
José Dutra como primeiro tesoureiro e o
Luís Moretti segundo tesoureiro.
Assim que a diretoria assumiu, Vinícius pediu
renúncia do cargo e Daniel assumiu. Daniel
era técnico e após a separação dos técnicos do
conselho, pediu licenciamento. O Benito assumiu,
mas em agosto deste ano precisou se dedicar
mais à vida profissional e acabou renunciando.
Quanto ao CDER-SP e o CDER Nacional?
O CDER foi constituído em 2017. O Rafael
Salerno representava a associação. Eu não tinha
condições de ir à São Paulo com a frequência necessária
por causa do último ano de faculdade de
Engenharia Civil. Mas no ano seguinte assumi
a cadeira e a coordenação do comitê de comunicação.
Meu trabalho no IPEEA e no CDER
fez com que, em 2019, às vésperas das eleições
para o CDER-SP, eu me lançasse à coordenação.
Sai como candidato único, graças ao histórico de
gestão na SEARVO, de participação efetiva no
IPEEA e de toda a bagagem que fui acumulando
no caminho.
Sobre o CDER Nacional, neste ano foram
promovidos alguns encontros. O primeiro foi em
Brasília-DF. Depois tivemos um em Curitiba-PR
e outro em Palmas-TO, no qual seria escolhida
a nova coordenação. Ainda em Curitiba comecei
a estreitar laços com colegas e a trabalhar
com projetos. Quando cheguei em Palmas, eu e
o coordenador do CDER-PR desenvolvemos vários
projetos que acabaram inseridos na pauta.
Ao apresentar esse material, minha escolha acabou
sendo uma coisa natural. Foi o trabalho do
CDER-SP e do CDER-PR que alavancou minha
escolha e hoje sou o coordenador adjunto, com
mandato até fevereiro de 2020.
Quais projetos conquistaram os votantes?
O projeto para o CDER Nacional foi fazer
o senso das entidades nacionais de todos os estados.
A gente tem de ter estratificado tudo o que
as entidades produzem. Quantos sócios, utilização
de verba, divulgação. Enfim, dados que nos
possibilitem fazer política junto ao CONFEA
(Conselho Federal de Engenharia e Agronomia)
para melhorar a sustentabilidade das entidades
municipais e estaduais. Assim conseguimos padronizar
nossos processos e dar melhor condição
para as entidades e para os associados. Além disso,
promover ações parlamentares no Congresso
Nacional para melhoria da atuação das entidades
e dos profissionais.
Como você se divide entre o papel de
dirigente de diversas entidades e a profissão?
Chega um ponto em que é necessário delegar
funções a diversas pessoas. Formei uma rede
de parceiros que realmente me ajuda a resolver
todas as demandas. Na SEARVO, por exemplo,
geralmente estou às segundas e sextas-feiras.
Nos dias em que não estou, o restante da diretoria
auxilia na condução da entidade. Temos reunião
toda quinta-feira à noite e eu volto de São
Paulo a tempo de poder tocá-la.
Em relação aos outros cargos, às terças-feiras
vou para São Paulo e faço alguns despachos
até quinta-feira. Também sempre tem algum
evento para o qual sou convidado a representar
a SEARVO, o CDER ou o IPEEA, ou ainda representar
o presidente do CREA-SP. Atuo bastante
também na parte parlamentar, auxiliando e
acompanhando processos junto com as assessorias
parlamentares do CREA-SP e do CONFEA,
o que me leva frequentemente à Brasília e à Assembleia
Legislativa de São Paulo.
Qual a importância da SEARVO para
Votuporanga?
A associação é presente no município. É
uma união de profissionais que tem o único intuito
de valorizar-se. Assim fomentamos o trabalho
técnico e mostramos para a sociedade a importância
de ter sempre profissionais habilitados
trabalhando. Isso estabelece uma ligação entre
sociedade e profissional.
Outra função da associação é devolver para
a sociedade algumas garantias. A gente tem parceria
com a Câmara Municipal, que sempre nos
solicita algum parecer técnico, ou para auxiliar
em um projeto. Acho que é função nossa fazer
isso, trabalhar em prol da sociedade.
Revista da Sociedade 27
Entrevista
A associação é uma entidade de utilidade
pública desde 1983 no município. Fazemos parte
de diversos conselhos municipais, como o de
Meio Ambiente, que tem como presidente um
associado, o de Patrimônio Histórico, o de bacias
hidrográficas. Atuamos diretamente em parceria
com a administração municipal.
O que faz o CDER?
Temos hoje em São Paulo em torno de 200
entidades dentro de um colegiado, que é o CDER-
-SP. Nos juntamos no plenário para discutir ações
de sustentabilidade das entidades, aproximação
com o poder público, temas de relevância como
barragens, defesa civil, acessibilidade. Começamos
há três anos. É um colegiado recente.
Já o CDER Nacional é mais recente ainda,
começou há um ano e meio. E não somos colegiados
institucionais pelo CONFEA. Somos um
fórum autônomo. Os coordenadores do CDER
de cada estado se juntaram para fomentar discussões.
Qual a realidade dos outros estados
comparados a São Paulo?
São Paulo é bem desenvolvido e possui inúmeras
entidades, o que é muito bom no momento
de trocar experiência e buscar soluções. O CDER
do Paraná existe há 15 anos e é um exemplo a
ser seguido. Em Santa Catarina e Minas Gerais
os CDER também são bem estruturados. Já o
que a gente verifica em outros lugares do país é
diferente. Alguns estados tem o CDER, tem as
iniciativas, mas ainda são pequenos. Estão engatinhando.
Então a função do CDER Nacional é
estender a mão e auxiliar em políticas para fomentar
as entidades.
Eu estive recentemente em Salvador, no
CDER da Bahia, que conta com apenas 11 entidades.
A Bahia é um estado imenso, no entanto
encontra dificuldades em criar e manter associações.
Então o que o CDER Nacional faz é trocar
experiências e contribuir na formação da unidade
em cada estado.
A 5ª geração da Internet Móvel tem previsão
de começar a funcionar nos EUA, Japão
e Coreia do Sul a partir de dezembro deste
ano. Já no Brasil, as operadoras afirmam que
a tecnologia chega somente depois de 2021.
A indústria afirma que com o 5G o mundo vai
mudar radicalmente a uma velocidade jamais
vista. Qual o papel da SEARVO e das demais
entidades de classe para que o engenheiro
brasileiro não fique atrasado demais?
O Brasil é atrasado em tecnologia. A indústria
4.0 implantada aqui no ano passado, na
Alemanha existe há 10 anos. Nossos profissionais
acabam ficando vendidos por essa situação.
Mas acredito que o estudo constante é indispensável
em qualquer profissão. Dentro da
engenharia ainda mais, pois é uma área tecnológica.
Independentemente do setor da economia
que a engenharia atue, precisamos estar sempre
a frente.
Para nos mantermos atualizados, além
das universidades, podemos contar com as associações,
que existem exatamente para isso. No
âmbito paulista e regional nosso papel é levar o
profissional à associação, para que ele possa se
atualizar com custo baixo e alta qualidade.
As associações estão preparadas para
cumprir esse papel?
A associação, por si só, tem dificuldade em
andar. Precisa de pessoas que tragam ideias. É
sempre o presidente e a diretoria que carregam o
piano nas costas sozinhos. Quando o profissional
nos procura e sugere linhas de atuação é muito
bom. Se for o caso até mudamos o planejamento,
ou o adaptamos para poder atender à necessidade
profissional.
Temos um exemplo recente de alguns profissionais
de Votuporanga que foram autuados
pela Autodesk, fornecedora de softwares gráficos,
por conta de estarem usando software pirata.
É uma realidade generalizada o uso do software
pirata, mas a associação, como meio de dar o lápis
e a borracha para o profissional trabalhar, estuda
uma linha de contratação de assinaturas do software
para fornecer ao profissional a ferramenta
de trabalho dele.
Com a dificuldade vivida pelas associações
e a velocidade da evolução tecnológica
a partir do 5G, a tendência é que a distância
entre Brasil e países desenvolvidos aumente
ainda mais?
Acredito que sim. Mas tenho fé no profissional
de engenharia brasileiro. Pois depende exclusivamente
dele. A engenharia, quando a economia
dar qualquer sinal de ser prejudicada, é a
primeira a ser afetada e a última a ser retomada
em larga escala.
Quando tivemos o boom da engenharia em
2009, 2010, cogitou-se trazer profissionais do
exterior, pois no Brasil não tinha engenheiro. O
pessoal ficou preocupado com a ameaça de ocupação
dos postos de trabalho por gente de fora. E
o X da questão dessa situação é que a economia
mostra sinais de reaquecimento e, se os profissionais
brasileiros não estiverem preparados, vai
ser uma realidade difícil de ser revertida e vai vir
profissional de fora.
28 Revista da Sociedade
Entrevista
O Brasil não tem engenheiros o suficiente?
Número de engenheiros temos. Se pegarmos
a quantidade de engenheiros que se forma
é absurda. O que acontece é que, com a economia
desacelerada, esses profissionais acabam
alocados em outros postos de trabalho fora da
engenharia e ficam desatualizados. Talvez por
questão de falta de incentivo, ou de pró atividade.
Então, o que esperamos de coração dentro da
associação é que os profissionais de engenharia
compareçam, levem demandas. Precisamos nos
atualizar, pois na hora em que o jogo começar
de verdade, a gente tem de estar preparado. É
dentro do associativismo que se cria forças para
conseguir o que precisa.
Sobre os anos de gestão na SEARVO.
Qual a maior dificuldade?
A maior dificuldade foi trazer e manter os
sócios na entidade. Foi um trabalho iniciado na
gestão anterior, do presidente Marco Aurélio
Davanço. Quando ele assumiu, começou a trazer
palestras. Antigamente vinham pouquíssimos
palestrantes para cá.
Quanto aos avanços na gestão?
Tive uma certa dificuldade no primeiro
mandato. Eu ainda fazia a segunda graduação.
O meu vice-presidente à época me ajudou imensamente.
Tocou a associação comigo. Na época
eu abria a associação, começava a reunião e no
meio tinha de ir para a aula. Foi um ano muito
difícil pra mim por conta dessa questão pessoal.
Em contrapartida, as pessoas começaram a frequentar
a associação. Continuamos trazendo palestras
e cursos e as pessoas se fidelizaram.
Essa maior frequência é importante, mas
acho que o principal marco da gestão foi ter conseguido
fazer a reforma da sede, que é antiga.
Nossos ex-presidentes, com muito custo, conseguiram
ergue-la. Mas desde então não havia sido
feita reforma.
Minha mãe esteve na sede em um final de
semana em que eu não estava e, quando me encontrou,
falou: É lá que vocês ficam? Respondi
que sim, de boca cheia. Ela seguiu: Você não tem
vergonha da casa dos engenheiros ser daquele
jeito?
Me doeu bastante. No sentido de ser o pontapé
inicial para que pudéssemos mudar nossa
realidade. Então, no final de 2018, início de 2019,
fizemos uma grande reforma na sede. O espaço
melhorou mais de 100%. Inclusive, hoje conseguimos
ter renda com a nossa sala de reuniões.
Diria que o grande feito foi a reforma. Além disso,
após eu ter entrado para o CDER e para o
IPEEA, consegui levar o nome de Votuporanga
a outros patamares.
Quais, por exemplo?
Votuporanga hoje é uma cidade reconhecida
dentro do sistema Confea/CREA. Anteriormente
era só mais uma cidade. Não é demérito
de nenhum de meus antecessores, muito pelo
contrário. Eles trabalharam e eu assumi em um
ponto em que consegui realmente jogar a bola
para cima.
O que isso traz de benefícios à cidade?
Os olhos do CREA-SP se voltam com mais
atenção ao município. Em 2018, uma das políticas
do presidente Vinícius foram as blitze de
fiscalização e uma delas foi oficializada em Votuporanga.
Fiscais do CREA estiveram aqui. A
frota de veículos estava aqui. Prefeito da cidade
estava presente, deputado estadual. Votuporanga
passou a ser prestigiada pelo CREA-SP, que
está aí para defender a sociedade. Foi um grande
avanço, pois nunca havia acontecido algo assim.
Qual a importância de uma entidade
como o CREA-SP para impulsionar as associações?
O CREA possui três linhas de patrocínio
para as associações. Uma é o plano de trabalho
anual, a qual um termo de colaboração é assinado
mediante à elaboração de um cronograma de
execução durante 12 meses. Tenho sempre de
atender fiscalização, valorização profissional e legislação
profissional. Dentro desses três pilares,
o CREA adota diversos critérios para mensurar
valores e repassa-los mensalmente.
Também tem o termo de fomento, que são
específicos para a valorização do profissional e
atualização sobre a legislação. A terceira, que é
específica do CREA-SP, é o termo de cessão de
uso. O CREA-SP, para fortalecer a associação
dentro do município, instala sua unidade dentro
da associação. Nossa sede é própria e o CREA-
-SP aluga um espaço para promover atendimento
profissional. É uma forma de trazer os profissionais
da região inteira aqui para dentro.
Quantos associados tem a SEARVO?
Tem atualmente 100 associados. Oscila
bastante. À medida que sai algum profissional,
entram novos, a maioria estudantes. Estamos
mantendo esse número de associados há pouco
mais de três anos.
No segundo semestre de 2019 começamos
a trazer palestrantes de renome e isso tem dado
uma sacudida na nossa realidade. Acreditamos
que o número de associados possa aumentar.
Revista da Sociedade 29
Entrevista
Quantos engenheiros tem a região de
Votuporanga?
A informação de 2017 é de que havia em
torno de 1 mil profissionais. A região administrativa
abrange 17 municípios e tem engenheiros
de diversas áreas. Temos hoje oito grandes
áreas da engenharia: Civil, Elétrica, Mecânica,
Segurança, Geologia, Agronomia, Química e
Agrimensura. Dentro dessas oito áreas existem
diversas ramificações.
Votuporanga deu salto de qualidade visível
até esteticamente. Qual a importância
da SEARVO dentro desse processo?
O atual deputado Carlão [deputado estadual
Carlos Pignatari], quando prefeito da cidade,
sempre foi parceiro da SEARVO. O ex-prefeito
Juninho [Júnior Marão] também manteve
essa mesma linha de parceria.
Certa vez, na associação, o deputado comentou
que prefeito bom é prefeito amigo da
associação dos engenheiros. Assim consegue dividir
a responsabilidade da gestão na área técnica
com profissionais da cidade. Se tem alguma
decisão muito importante e não há expertise, o
gestor de bom senso procura a associação e divide
a responsabilidade.
A associação, inclusive, quer participar dos
processos de decisão do município. Muitas vezes
a Câmara Municipal ou o prefeito não tem conhecimento
para resolver uma questão e acabam
tomando decisões tecnicamente não eficientes. É
comum de acontecer em qualquer gestão. É muito
cultural nosso, do brasileiro.
O papel do CREA e das associações é
mostrar para a sociedade a importância da
engenharia? Não apenas cuidar da classe profissional?
Hoje o CREA tem única e exclusivamente
a função de defender a sociedade do exercício ilegal
da profissão.
Como disse anteriormente, o proprietário
de uma obra, por exemplo, não procura o engenheiro
por achar que pagar R$ 2 mil, R$ 3 mil
em um projeto é muito caro. Ele procura direto o
construtor e o problema é que ele fica desprotegido
dentro do âmbito técnico e legal. Além disso
está desvalorizando uma classe.
Aí vem o profissional e fala que o CREA
não faz nada por ele. Mas faz. Faz por meio do
apoio às associações. Quem faz pelo profissional
são as entidades de classe. E com sua linha de
crédito, o CREA devolve para o profissional.
Quando ouvimos que o CREA é arrecadador
e que não faz nada pelo profissional é falta de
informação pura. A SEARVO só sobrevive hoje
porque o CREA põe o dinheiro que o profissional
aqui dentro [da associação].
Qual a vantagem em integrar uma associação
de classe?
Temos diversas associações pelo estado.
Em comum entre elas é a busca pela valorização
profissional por meio de cursos e palestras. Algumas
entidades conseguem grandes parcerias
nos municípios, como descontos no comércio,
convênios com postos de gasolina, restaurantes,
farmácias, as vezes até plano de saúde.
Hoje temos uma realidade em Votuporanga
que não é essa dos convênios com o comércio.
Inclusive a associação acaba perdendo profissional
por não ter esse diferencial.
Defendo que a vantagem de ser associado
da SEARVO é, por exemplo, participar ativamente
de discussões do município, integrar
conselhos. Nossos associados que fazem parte
dos conselhos municipais levam as demandas à
associação.
Sem contar nossa atuação parlamentar
ativa. Se geramos uma demanda em Votuporanga,
levamos para o CDER, para o CREA, para o
IPEEA. A coisa vai para frente.
Consegue manter a mesma relação que
tem com Votuporanga com os demais municípios
que integram a região da SEARVO?
Apesar de termos profissionais dos 17 municípios
de nossa jurisdição, é difícil. Os associados
que são de fora de Votuporanga geralmente
são inspetores especiais do CREA-SP. Temos dificuldade
em conseguir trazer os profissionais da
região, que eventualmente participam de eventos
que fazemos.
Quais os planos para 2020?
Meu mandato na presidência da SEARVO
acaba em 31 de dezembro e acho que o principal
papel de um gestor é identificar novas lideranças,
prepara-las e coloca-las para continuar o trabalho.
Essa oxigenação é importante para todos.
Em 2020 assumo o cargo de 2º vice-presidente
da SEARVO e vou ajudar o Gabriel [Gabriel
Gomes Bifaroni, engenheiro eletricista e de
Segurança do Trabalho, que assume a presidência
da entidade ano que vem], uma nova liderança
com capacidade dar continuidade ao trabalho
e avançar.
Já no CDER-SP permaneço até março,
que é o prazo regimental, e possivelmente devo
deixar o cargo. No CDER Nacional, da mesma
forma. O que é certo é que vou continuar contribuindo
com o CREA-SP, com o presidente
Vinicius. Os planos, no entanto, ainda não estão
claros.
30 Revista da Sociedade
Revista da Sociedade 31
Retrospectiva
ENGENHARIA DE
VOTUPORANGA
PARTICIPA
ATIVAMENTE
DAS DISCUSSÕES
SOBRE O RUMO DA
PROFISSÃO NO PAÍS
A engenharia de Votuporanga e região, representada
pelo engenheiro de produção e civil
Mamede Abou Dehn Junior, nos últimos dois
anos participou efetivamente das discussões sobre
os rumos da profissão no país.
Confira na sequência uma resumida retrospectiva
dos principais eventos que contaram com
a colaboração do presidente da SEARVO (Associação
dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos
da Região de Votuporanga).
11 abril de 2018
Encontro com deputado estadual Carlos
Pignatari
O presidente do CREA-SP, Vinicius Marchese
Marinelli, e Mamede Abou Dehn Junior,
presidente da SEARVO, receberam o deputado
estadual Carlos Eduardo Pignatari, ex-prefeito
de Votuporanga entre 2001 e 2008, para discutir
possibilidades de parcerias de aprimoramento da
fiscalização do exercício profissional e demandas
de profissionais da região.
26 de julho de 2018
Qualidade do ar condicionado
Na sede Angélica do CREA-SP, conselheiros
e integrantes do CDER-SP (Colégio de Entidades
Regionais) estiveram reunidos para um
debate sobre manutenção de ar condicionado em
edifícios de uso público e coletivo, com foco na
Lei nº 13.589, de 4 de janeiro de 2018, que estabeleceu
o cumprimento do PMOC (Plano de
Manutenção, Operação e Controle de ar condicionado).
A lei exige que edifícios de uso público
e coletivo com ambientes climatizados artificialmente
devem dispor de um PMOC dos sistemas
de climatização, visando à eliminação ou minimização
de riscos potenciais à saúde dos ocupantes.
6 de agosto de 2018
Força-tarefa do CREA-SP em Votuporanga
Votuporanga foi a cidade escolhida pelo
CREA-SP para sediar uma força-tarefa de fiscalização
em empreendimentos de toda a região, incluindo
Catanduva, Fernandópolis, Jales, Mirassol,
Novo Horizonte, Santa Fé do Sul e São José
do Rio Preto. O foco da força-tarefa foi fiscalizar
atividades relacionadas ao meio ambiente em
usinas de açúcar e álcool, extração de minérios,
aterros sanitários, indústrias e outros segmentos
que podem causar prejuízos ambientais. Para o
trabalho, agentes fiscais utilizaram novos veículos
da frota do CREA-SP.
29 de setembro de 2018
Colégio de Inspetores em Votuporanga
O CREA-SP fez em Votuporanga o encer-
32 Revista da Sociedade
Retrospectiva
ramento da 7ª etapa regional do Colégio de Inspetores.
Durante a solenidade, Mamede dividiu
a mesa diretora com o presidente do CREA-SP,
Vinicius Marchese Marinelli, outros diretores
e engenheiros. Na ocasião, CREA-SP e Unifev
firmaram parceria para oferecer oportunidades
de aperfeiçoamento aos profissionais registrados.
Também foram apresentados os resultados
das ações de fiscalização realizadas na 9ª Região
Administrativa do Conselho, além de palestras
sobre empreendedorismo, inovação tecnológica
e meio ambiente, e laboratórios com as oito Câmaras
Especializadas do CREA-SP.
12 de dezembro de 2018
Audiência Pública no Congresso Nacional
Ao lado de representantes de entidades de
classe e de diretores do CREA-SP, Mamede participou
de uma audiência pública na Câmara dos
Deputados, em Brasília-DF, para proteger atribuições
profissionais e discutir o PDC nº 901/18
e o PL 9818/18, de autoria do deputado federal
por São Paulo Ricardo Izar, que revogam a
prerrogativa do CAU (Conselho de Arquitetura
e Urbanismo) de definir como exclusivas atividades
que sempre foram desempenhadas por várias
outras modalidades profissionais.
26 de março de 2019
Mamede toma posse como coordenador
do CDER-SP
Em reunião na sede Angélica do CREA-SP,
o CDER-SP deu posse à nova coordenação para
o exercício de 2019, quando foram aclamados
os nomes dos engenheiros Mamede Abou Dehn
Junior (coordenador), presidente da SEARVO, e
Renato Archanjo de Castro (coordenador adjunto),
presidente da Associação dos Engenheiros e
Arquitetos de Americana.
5 de abril de 2019
Primeira reunião do Colégio Regional
de Inspetores
Cerca de 450 inspetores participaram da
primeira reunião do Colégio Regional de Inspetores
de 2019, realizada pelo CREA-SP, em Araçatuba.
A reunião foi parte do programa preparatório
para o Colégio Estadual de Inspetores, que
aconteceu em agosto. O coordenador do CDER-
-SP, o engenheiro Mamede Abou Dehn Junior,
participou do evento cujo objetivo foi apresentar
os resultados da primeira ação de fiscalização realizada
pela Força-Tarefa do Conselho em 2019,
abrangendo municípios das 1ª e 9ª Regionais
Administrativas, com sedes em Araçatuba e São
José do Rio Preto.
6 de abril de 2019
Congresso Regional de Profissionais do
Ano
Em Araçatuba, Mamede fez parte da mesa
diretora dos trabalhos do 1º CRP (Congresso
Regional de Profissionais) de 2019. O evento foi
parte do programa preparatório para o 10º CEP
(Congresso Estadual de Profissionais). Esse
ciclo de encontros acontece a cada três anos,
culminando sempre com a realização do CNP
(Congresso Nacional de Profissionais). Nos encontros
locais, microrregionais e regionais são
feitas as escolhas de delegados que participarão
do evento nacional, levando proposições específicas
em prol do desenvolvimento da Engenharia
e da Agronomia.
24 de abril de 2019
Homologação de Comitês Temáticos
O calendário anual de reuniões dos comitês
temáticos foi homologado durante a segunda
reunião do ano do CDER-SP. No encontro foram
definidos os nomes dos integrantes dos cinco
Comitês, que discutirão com Entidades de Classe
intervenções na área tecnológica. A programação
foi comandada pelos engenheiros Mamede
Abou Dehn Junior e Renato Archanjo de Castro,
respectivamente coordenador e coordenador adjunto
do CDER-SP. Ocorreram ainda palestras
da Fundacentro sobre novas tecnologias, como
a chamada nanotecnologia, e sua influência nas
condições de trabalho.
26 de abril de 2019
Mamede participa da segunda etapa do
Colégio de Inspetores
A segunda etapa anual do Colégio Regional
de Inspetores aconteceu na estância turística
de Igaraçu do Tietê e reuniu profissionais da área
tecnológica das regiões de Assis, Bauru, Marília,
Botucatu, Itapeva e Sorocaba. Eles debateram
sobre a fiscalização do exercício profissional de
engenharia e agronomia. Durante o encontro, o
presidente do CREA-SP, Vinicius Marchese Marinelli,
apresentou os resultados da ação de fiscalização
realizada, nos meses de fevereiro e março,
nas regiões de Garça e São Roque. A ação cobriu
mais de 150 municípios e fiscalizou 3.471 atividades
técnicas desenvolvidas em 211 empreendimentos
por mais de 32 mil profissionais e mais
de 6.700 empresas, que têm impacto direto na
vida de quase 5 milhões de pessoas.
16 de maio de 2019
Cidades Inteligente é tema de palestra
do Fórum de Entidades de Classe
O CREA-SP realizou no auditório da Sede
Revista da Sociedade 33
Retrospectiva
Angélica, a primeira reunião do ano dos Fóruns
de Entidades de Classe e Instituições de Ensino,
que adotaram em 2019 o tema “Estratégias
da Engenharia e Agronomia para o Desenvolvimento
Tecnológico no Brasil do Século 21”. Na
ocasião, o especialista em tecnologia da Telefónica,
Eduardo Cleim Piovani, proferiu palestra
sobre “Cidades Inteligentes e Inovações Tecnológicas”.
De acordo com o palestrante, cidade inteligente
é o lugar onde os cidadãos desfrutam de
melhor qualidade de vida, recursos sustentáveis,
arquitetura e urbanismo planejados, com aplicação
de alta tecnologia em mobilidade urbana,
meio ambiente, educação, saúde, segurança e outras
necessidades da população. Mamede compôs
a mesa de abertura do evento.
4 de junho de 2019
Audiência com os deputados federais
Kim Kataguiri e Enrico Misasi
Acompanhado do presidente do CREA-SP,
Vinicius Marchese Marinelli, Mamede reuniuse
em audiência com os deputados federais Kim
Kataguiri e Enrico Misasi na Câmara dos Deputados,
em Brasília-DF, para acompanhar os desdobramentos
do projeto de lei PL 3.769/2004,
que cria a “Lei Geral do Licenciamento Ambiental”,
e da Frente Parlamentar Mista em Defesa
pelo Saneamento. A Lei Geral do Licenciamento
Ambiental altera o processo de emissão dessas
autorizações no país, extinguindo a necessidade
de licenças para boa parte das atividades agropecuárias
e empreendimentos de infraestrutura de
baixa complexidade.
4 de junho de 2019
Audiência com o senador por São Paulo
José Serra
Ao lado do presidente do CREA-SP, Mamede
participou de audiência com o senador por
São Paulo José Serra, em Brasília-DF, para apresentar
esclarecimentos sobre as condições de infraestrutura
e fiscalização no estado de São Paulo
e, por oportuno, falar sobre a Política Nacional de
Manutenção Predial e seus impactos na atividade
dos engenheiros atuantes no estado, bem como
sobre a proteção das atribuições profissionais das
carreiras fiscalizadas pelo conselho.
12 de junho de 2019
Fórum de Entidades de Classe debate
Acessibilidade Urbana
O Fórum de Entidades de Classe e Instituições
de Ensino do CREA-SP reuniu no auditório
da Sede Angélica, quase duas centenas de
pessoas, entre conselheiros, presidentes e diretores
de associações, para a apresentação de duas
palestras sobre Acessibilidade Urbana. Mamede,
representando o CDER-SP, integrou a mesa de
abertura do evento.
12 de junho de 2019
CDER-SP fornece novas orientações às
Entidades de Classe
Representantes de associações profissionais
do CDER-SP estiveram reunidos para apresentação
dos resultados de levantamento feito
inicialmente com 115 entidades sobre o perfil das
associações e as regras do novo Edital de Chamamento
Público para Formalização de Termos de
Fomento expostas pelos funcionários da UCFP
(Unidade de Convênios, Fomento e Parcerias).
14 de junho de 2019
CREA-SP promove etapa do Colégio
Regional de Inspetores
O CREA-SP realizou em Praia Grande a
quinta reunião do ano do Colégio Regional de
Inspetores. O objetivo foi apresentar os resultados
da quinta ação de fiscalização realizada pela
força-tarefa do conselho em 2019, de 22 a 26 de
abril, nos municípios das 4ª e 5ª Regionais Administrativas,
que compreendem as regiões de
Santos e Registro e as regiões da Capital e Barueri,
respectivamente. Outras ações do gênero
foram realizadas pela força-tarefa do CREA-SP
nos primeiros cinco meses deste ano, em municípios
das regiões de Araçatuba e Votuporanga
(de 11 a 15/02), Garça e São Roque (de 25/02 a
01/03), Barretos e Araraquara (de 18 a 22/03),
Campinas e Limeira (de 01 a 05/04), e Taubaté e
Santo André – ABCD (13 a 17/05).
26 de junho de 2019
CREA-SP visita obras na rodovia dos
Tamoios
Uma comitiva do CREA-SP da qual Mamede
fez parte esteve nas obras de duplicação
do trecho de serra da Rodovia dos Tamoios. O
encontro priorizou os aspectos tecnológicos e
sustentáveis da operação. Com cerca de 85% do
traçado cortando o Parque Estadual da Serra do
Mar, a preservação ambiental é prioridade tanto
no projeto quanto na execução. Pontes, viadutos
e túneis serão amplamente utilizados como recursos
sustentáveis. Nos 12,8 km de túneis previstos
em toda a extensão, incluindo aquele que
será o maior do Brasil, com 5.550 m, é utilizado o
método construtivo NATM. O material rochoso
resultante das escavações é reutilizado em aterros
e produção de agregados.
5 de julho de 2019
São José dos Campos abriga debate so-
34 Revista da Sociedade
Retrospectiva
bre exercício legal da profissão
Profissionais da área tecnológica reuniram-se
em São José dos Campos, na última etapa
do Colégio Regional de Inspetores do CREA-SP,
para debater a fiscalização do exercício profissional
da engenharia e da agronomia. Mamede
compôs a mesa diretora das discussões. Na oportunidade
foi apresentado o balanço de fiscalizações
feitas em mais de 600 municípios paulistas,
verificando mais de 26 mil atividades técnicas desenvolvidas
em mais de 4 mil empreendimentos
por mais de 310 mil profissionais e cerca de 60
mil empresas, cujo impacto atinge uma população
aproximada de 50 milhões de pessoas.
10 de julho de 2019
CDER-SP reúne comitês temáticos em
reunião extraordinária
Representantes de associações profissionais
estiveram em São Paulo com membros dos
comitês temáticos do CDER-SP. Foram tratados
temas como Ciência, Tecnologia e Inovação; Desenvolvimento
Paulista; Educação, Ética e Exercício
Profissional; Legislação Profissional; Organização
e Estruturação do CDER-SP; Frente
Parlamentar; Lei de Caderneta de Obra; Lei de
Inspeção Predial; Acessibilidade; Apoio à Fiscalização
do CREA-SP, entre outros. Mamede, como
coordenador do CDER-SP, compôs a mesa de
abertura do evento.
26 de julho de 2019
Qualidade do ar em prédios de uso coletivo
e públicos
Mamede integrou mesa diretora para formatação
de um plano de trabalho conjunto entre
CREA-SP e ABRAVA (Associação Brasileira
de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e
Aquecimento) para fiscalização do cumprimento
do PMOC (Plano de Manutenção, Operação e
Controle em edifícios de uso público e coletivo),
com foco na Lei 13.589 de 4 de janeiro de 2018,
que dispõe sobre a manutenção de instalações
e equipamentos de sistemas de climatização de
ambientes.
3 de agosto de 2019
CREA-SP define propostas para o Congresso
Nacional de Profissionais
Representando o CDER-SP, Mamede compôs
o dispositivo de honra do 10º Congresso
Estadual de Profissionais, evento realizado em
Olímpia e que, junto com o Colégio Estadual de
Inspetores do CREA-SP, reuniu cerca de 3 mil
pessoas. Na ocasião foram definidas propostas
que foram apresentadas no CNP (Congresso Nacional
de Profissionais), realizado em setembro,
em Palmas-TO. As propostas tiveram base em
eixos temáticos como Inovações Tecnológicas,
Recursos Naturais, Infraestrutura, Atuação dos
Profissionais e das Empresas de Engenharia.
7 de agosto de 2019
CDER-SP apresenta termos de fomento
e cadernos técnicos
Em reunião do CDER-SP, na Sede Angélica
do CREA-SP, com representantes de entidades
de classe e instituições de ensino do Estado, Mamede
apresentou os cadernos técnicos “Normas
técnicas aplicadas na construção de edifícios” e
“Cuidados na aplicação de fios e cabos para instalações
elétricas prediais”, desenvolvidos pela
Unacen (União das Associações de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia do Centro Norte), por
meio das entidades de Bebedouro, Monte Alto e
Batatais, com o objetivo de orientar os profissionais
quanto à correta aplicação das normas técnicas
da ABNT.
31 de agosto de 2019
CDER-SP lança ação de comunicação
em massa no Instagram
Entre 31 de agosto e 1 de setembro o
CREA-SP promoveu, em São Pedro, a reunião
extraordinária do CDER-SP, que reuniu mais de
200 representantes de entidades de classe e instituições
de ensino do Estado de São Paulo. Entre
os diversos temas abordados, destaque para
o lançamento da primeira ação de comunicação
em massa do CDER-SP, que definiu o Instagram
como plataforma. Na ocasião Mamede também
mostrou modelos de outdoor e de cadernos técnicos
como parte da estratégia de comunicação
do colegiado.
19 de setembro de 2019
Mamede é eleito coordenador adjunto
do CDER Nacional
Durante o 3º Encontro Nacional dos
CDERs (Colégios de Entidades Regionais), na
76ª SOEA (Semana Oficial da Engenharia e da
Agronomia), considerado principal evento de
tecnologia do país e que neste ano aconteceu em
Palmas-TO, Mamede falou sobre sua experiência
na coordenação do CDER-SP. Os profissionais
dos CDERs também estiveram reunidos para
a eleição dos novos coordenadores nacionais. O
geógrafo Danilo Giampietro Serrano, do CDER-
-PR, foi eleito coordenador e Mamede o coordenador
adjunto.
5 de outubro de 2019
CREA-SP Jovem promove encontro sobre
profissional do futuro
Revista da Sociedade 35
Retrospectiva
A ocasião reuniu, no auditório da Sede
Angélica do CREA-SP, jovens profissionais e
formandos da área tecnológica de diversas cidades
do Estado, entre elas Votuporanga. Ao lado
do presidente do conselho, Vinícius Marquese
Marinelli, um dos idealizadores do CREA-SP
Jovem, da coordenadora do CREA-SP Jovem,
Karla Borelli Rocha, Mamede, representando o
CDER-SP, compôs a mesa diretora que conduziu
as atividades do 10º encontro do CREA-SP
Jovem, que teve como tema a Engenharia 4.0: O
profissional do futuro.
9 de outubro de 2019
CREA-SP cria colegiado para ampliar
interação com universidades
Com o objetivo de ampliar a interação do
sistema profissional com a academia, o CRE-
A-SP instalou o CIES (Colégio de Instituições
de Ensino Superior), integrado por coordenadores
de cursos de graduação da área tecnológica
do Estado. Coordenador do CDER-SP, Mamede
participou da reunião com 50 representantes de
instituições de ensino superior. Na ocasião foram
apresentadas sugestões para atuar na construção
das DCNs (Diretrizes Curriculares Nacionais)
do Conselho Nacional de Educação, órgão subordinado
ao Ministério da Educação.
10 de outubro de 2019
Manifesto de repúdio à dispensa de peritos
imobiliários
Encontro do CDER-SP, coordenado por
Mamede e com a presença do presidente do
CREA-SP, definiu por enviar manifesto ao Banco
Central em repúdio à Resolução nº 4.754, que
dispensa a necessidade de contratação de peritos
para avaliação de valores de imóveis. “Vemos
essa decisão com apreensão, pois entendemos
que a presença do perito é condição mínima para
garantia de segurança e habitabilidade, valorização
das profissões e defesa da sociedade”, disse
Mamede na ocasião.
17 de outubro de 2019
Fomento a criação de entidades em encontro
do CREA-BA
Promovido pelo CREA-BA, o Encontro de
Formação para Entidades de Classe teve entre os
destaques a palestra de Mamede. O coordenador
do CDER-SP apresentou instituições que contribuem
na qualificação de entidades de classe
e abordou aplicabilidades do conselho e das organizações.
“Fomentar a criação de entidades é
essencial para atender os profissionais de ponta
a ponta. O CREA fiscaliza e defende a sociedade
e as entidades são o estímulo dos profissionais”,
afirmou na ocasião.
30 de outubro de 2019
Discussão de projetos e políticas de interesse
da engenharia
Representando a SEARVO e o CDER-SP,
Mamede coordenou as atividades do fórum consultivo
do CREA-SP, na cidade de São Pedro. Foram
discutidos temas de interesse das profissões
jurisdicionadas pelo sistema CONFEA/CREA,
projetos normativos de interesse geral das profissões
e políticas de formação, especialização e
atualização de conhecimentos. Vinícius Marquese
Marinelli, presidente do CREA-SP, e 200 presidentes
de associações de engenheiros do Estado
de São Paulo participaram do encontro.
6 de dezembro de 2019
Palácio dos Bandeirantes recebe fórum
do CREA-SP
O Palácio dos Bandeirantes, sede do governo
de São Paulo, recebeu o Fórum Conjunto
CREA-SP e Entidades de Classe. Mamede compôs
o chamado dispositivo de honra ao lado do
presidente do CREA-SP, Vinicius Marchese Marinelli,
e outros dirigentes. Na ocasião, Vinícius
destacou o resultado histórico de 1 milhão e 7
mil ARTs recolhidas no ano por empresas e profissionais
registrados. Mamede ressaltou a importância
das entidades de classe para o fomento
da engenharia. O encerramento foi marcado pela
retrospectiva das atividades de 2019. Foram 158
mil ações fiscalizatórias até o final de novembro,
contra 136 mil de 2018. Também foi apresentado
o plano de fiscalização para 2020.
10 de dezembro de 2019
Encontro de Capacitação Corporativa
O CREA-SP realizou o Encontro de Capacitação
Corporativa, dias 10 e 11 de dezembro,
no Hotel Transamérica São Paulo. O evento
serviu para treinar agentes administrativos e
fiscais, chefes de unidades, gerentes regionais e
atendentes das associações vinculadas ao IPEEA
(Instituto Paulista de Entidades de Engenharia
e Agronomia), presidido por Mamede. Paralelamente
ao treinamento, o IPEEA reuniu atendentes
das entidades de classe para uma exposição
sobre “Elaboração, Execução e Prestação
de Contas de Parcerias”. Já o CDER-SP apresentou
relatórios finais de seus comitês temáticos,
prestação de contas e novas informações sobre
termos de colaboração. A ocasião também foi de
homenagens. Representantes do CDER-SP receberam
certificados pelos trabalhos realizados.
36 Revista da Sociedade
Revista da Sociedade 37
Reforma
REFORMA
DA SEDE DA SEARVO
38 Revista da Sociedade
Reforma
Mamede Abou Dehn Júnior destaca a reforma
completa da sede, realizada neste ano,
como o seu principal feito na presidência
da SEARVO (Associação dos Engenheiros,
Arquitetos e Agrônomos da Região de Votuporanga).
“Nossa sede foi erguida e mantida graças a um esforço
tremendo de todos aqueles que ajudaram a escrever
a história da SEARVO, mas nunca havia passado
por reformas. Neste ano em que celebramos 40
anos de fundação da entidade, creio ter sido esse o presente
perfeito para os associados”, disse Mamede.
A reforma custou pouco mais de R$ 60 mil e foi
realizada com recursos próprios. Teve como responsável
técnico de projeto o ex-presidente Marco Aurélio
Davanço. Já os responsáveis técnicos de execução
foram Mamede, Marcos Elídio Tozetti Rodas Júnior,
Gabriel Gomes Bifaroni, que em janeiro de 2020 assume
a presidência da entidade, e Lara Comar Riva.
Revista da Sociedade 39
Reforma
40 Revista da Sociedade
Reforma
Revista da Sociedade 41
VER
PIG
BIFA
GAB
DE P
2020
JANTAR CELEBRA 2019 E EMPOSSA
NOVA DIRETORIA DA SEARVO
VER
PIG
BIFA
ABO
COR
PRE
ARQUITETO THIAGO FERNANDES DEL PINO, ENGENHEIRO CIVIL DIEGO ANDRÉ OSTI ANTONIASSI, ENGENHEIRA CIVIL MARIA ELZA DE ALMEIDA PRADELLA, ENGENHEIRO ELETRICISTA
GABRIEL GOMES BIFARONI, ENGENHEIRO CIVIL E DE PRODUÇÃO MAMEDE ABOU DEHN JUNIOR, ENGENHEIRO SANITARISTA EVALDO DIAS FERNANDES, ENGENHEIRO CIVIL MARCOS ELIDIO
TOZETTI RODA JUNIOR, ENGENHEIRO AMBIENTAL OSMAIR ROSSINI DE CAIRES E ENGENHEIRA AGRONOMA LARA COMAR RIVA.
A
SEARVO (Associação dos Engenheiros,
Arquitetos e Agrônomos da Região
de Votuporanga) reuniu associados,
familiares e representantes da diretoria
do CREA-SP em jantar no Centro Social de
Votuporanga, marcado por confraternização,
homenagens e a cerimônia de posse da diretoria
para o exercício de 2020.
Diretoria SEARVO 2020
Presidente
Engenheiro eletricista e de segurança do trabalho
Gabriel Gomes Bifaroni
1º vice-presidente
Engenheira civil e de segurança do trabalho
Maria Elza de Almeida Pradella
2º vice-presidente
Engenheiro de produção e civil
Mamede Abou Dehn Junior
1º secretário
Engenheiro civil
Marcos Elídio Tozetti Roda Junior
2ª secretária
Engenheira agrônoma
Iara Comar Riva
1º tesoureiro
Engenheiro sanitarista
Evaldo Dias Fernandes
2º tesoureiro
Engenheiro civil
Diego Antuniassi
Diretor de integração
Arquiteto e urbanista
Thiago Fernandes Del Pino
Diretor de sede
Engenheiro ambiental
Osmair Rossini de Caires
PRE
GOM
GAB
PRE
JUN
SILV
CIVI
ELE
42 Revista da Sociedade
SEC
BRA
MAR
VEREADOR DR. ANTÔNIO CARLOS FRANCISCO, DEPUTADO CARLÃO
PIGNATARI, PRESIDENTE 2020 ENG. ELETRICISTA GABRIEL GOMES
BIFARONI, PRESIDENTE 2019 ENG. CIVIL E DE PRODUÇÃO MAMEDE
ABOU DEHN JUNIOR, VICE PRESIDENTE DO CREA/SP GLAUCO
CORTEZ, CHEFE DE GABINETE DO CREA/SP PAULO GRAVA E
PRESIDENTE DA FEV CELSO PENHA VASCONCELOS.
2020
VEREADOR DR. ANTÔNIO CARLOS FRANCISCO, DEPUTADO CARLÃO
PIGNATARI, PRESIDENTE 2020 ENG. ELETRICISTA GABRIEL GOMES
BIFARONI, VICE PRESIDENTE DO CREA/SP GLAUCO CORTEZ, CHEFE DE
GABINETE DO CREA/SP PAULO GRAVA E PRESIDENTE 2019 ENG. CIVIL E
DE PRODUÇÃO MAMEDE ABOU DEHN JUNIOR.
PRESIDENTE EMPOSSADO 2020 ENGENHEIRO ELETRICISTA GABRIEL
GOMES BIFARONI E PRESIDENTE 2019 MAMEDE ABOU DEHN JUNIOR.
NATHALIA EVELIN VRECH DE SOUZA E ENGENHEIRO CIVIL E
DE PRODUÇÃO MAMEDE ABOU DEHN JUNIOR.
PRESIDENTE EMPOSSADO 2020 ENGENHEIRO ELETRICISTA GABRIEL
GOMES BIFARONI E JUCIMEIRE GOMES DA SILVA BIFARONI (MÃE DO
GABRIEL).
ENG. ELETRICISTA GABRIEL GOMES BIFARONI E ENG. CIVIL E DE
PRODUÇÃO MAMEDE ABOU DEHN JUNIOR (RECEBENDO HOMENAGEM
DA SEARVO).
VICE PRESIDENTE DO CREA/SP GLAUCO CORTEZ, ENGENHEIRO
AGRÔNOMO DAGOBERTO JOSÉ MIRA ALVES (RECEBENDO
HOMENAGEM) E ENGENHEIRA AGRÔNOMA LARA COMAR RIVA.
PRESIDENTE 2019 ENG. CIVIL E DE PRODUÇÃO MAMEDE ABOU DEHN
JUNIOR, SECRETÁRIA DA CULTURA E TURISMO DE VOTUPORANGA
SILVIA BRANDÃO CUENCA STIPP (RECEBENDO HOMENAGEM), ENG.
CIVIL MARIA ELZA DE ALMEIDA PRADELLA E PRESIDENTE 2020 ENG.
ELETRICISTA GABRIEL GOMES BIFARONI.
PRESIDENTE EMPOSSADO 2020 ENGENHEIRO ELETRICISTA GABRIEL
GOMES BIFARONI E ADVOGADA PRISCILLA GASPARINI QUATRINI (NOIVA
DO GABRIEL).
GUSTAVO GOMES BIFARONI (IRMÃO DO GABRIEL), JUCIMEIRE
GOMES DA SILVA BIFARONI (MÃE DO GABRIEL), ENGENHEIRO
ELETRICISTA GABRIEL GOMES BIFARONI E ALTAIR ANTÔNIO
BIFARONI (PAI DO GABRIEL).
SECRETÁRIA DA CULTURA E TURISMO DE VOTUPORANGA SILVIA
BRANDÃO CUENCA STIPP (RECEBENDO HOMENAGEM) E ENG. CIVIL
MARIA ELZA DE ALMEIDA PRADELLA.
PRESIDENTE 2019 ENG. CIVIL E DE PRODUÇÃO MAMEDE ABOU
DEHN JUNIOR, ENG. AGRÔNOMO DAGOBERTO JOSÉ MIRA ALVES
(HOMENAGEADO) E PRESIDENTE 2020 ENG. ELETRICISTA GABRIEL
GOMES BIFARONI.
PRESIDENTE 2020 ENG. ELETRICISTA GABRIEL GOMES
BIFARONI E ENG. ELETRICISTA Revista ROGÉRIO da ROCHA Sociedade MATARUCCO. 43
44 Revista da Sociedade
Revista da Sociedade 45
46 Revista da Sociedade
Revista da Sociedade 47
48 Revista da Sociedade