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R E P O R T A G E M<br />
tinha pensado no assunto e que “é inevitável que<br />
se a quarentena se mantiver não é possível trazer<br />
artistas… até poderá ser possível num caso ou no<br />
outro e independentemente das característica dos<br />
eventos, às vezes artistas que existe uma relação<br />
mais de amizade, pessoal, mas agora no nosso caso<br />
concreto é quase impossível conseguir trazer estes<br />
artistas e eles terem que car 14 dias, duas semanas<br />
fechados num hotel, porque os artistas chegam no<br />
próprio dia ou no dia antes”.<br />
Para a organizadora do RFM Beach Power “o<br />
festival não se consegue por de pé de um dia para<br />
o outro. É um trabalho como vocês já disseram de<br />
ano e temos de ter algum tipo de garantias e datas<br />
para que isto possa acontecer”, mas a organizadora<br />
“por muito preocupada que eu esteja com a<br />
situação atual nós também temos de pensar que<br />
o setor da cultura e da criatividade também tem<br />
aqui uma excelente oportunidade para se adaptar<br />
àquilo que estamos a viver e o que é facto eu<br />
também acredito que com as outras organizações<br />
aqui presentes também tenham a capacidade de<br />
se adaptar para que num pior contexto possamos<br />
continuar a exercer a nossa atividade que não pode<br />
parar. Nós já tivemos aqui esta conversa e acho que<br />
foi o Filipe que mencionou tudo aquilo de bom e<br />
de positivo que trazem os eventos, mas acima de<br />
tudo a saúde mental de todos (…)”. Patrícia leite<br />
apela ainda para não esquecer que “se o COVID<br />
também passou de forma mais ligeira para todos<br />
aqueles que estão em casa, deve-se ao setor<br />
cultural, porque foi o que se chegou à frente para<br />
animar as pessoas. Nós assistimos a manifestações<br />
culturais de forma completamente gratuita, as<br />
pessoas dispuseram-se a fazer muito daquilo que<br />
os outros não zeram, por isso é muito necessário<br />
que todos os setores não esqueçam a importância<br />
do setor cultural para o bem estar da população<br />
e para a economia é muito importante que nós<br />
consigamos continuar a exercer a atividade”,<br />
esclarece ainda que “precisamos da ajuda das<br />
entidades governamentais, das autarquias.<br />
Fundamental será exercer nos próximos tempos<br />
eventos sempre com supervisão da direção<br />
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