*Abril/2020 Revista Condominium 28
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A REVISTA DO SÍNDICO<br />
WWW.REVISTACONDOMINIUM.COM.BR<br />
Entrevista<br />
Fernando Francischini,<br />
deputado estadual<br />
MÚSICA NOS<br />
CONDOMÍNIOS<br />
Lives aliviam<br />
isolamento social<br />
Segurança<br />
Ano VI • N°<strong>28</strong><br />
Abril <strong>2020</strong><br />
Atenção redobrada com<br />
os deliveries<br />
Limpeza<br />
Pós-obra exige equipe e<br />
empresa especializadas<br />
Solidariedade<br />
Projeto social presente em<br />
mais de 50 condomínios<br />
Foto: Nizo Gomide
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sumário<br />
06 Editorial<br />
08 Notas<br />
18 Principal<br />
22 Solidariedade<br />
26 Limpeza<br />
32 Saúde<br />
38 Gente que cuida<br />
40 Segurança<br />
44 Perfil<br />
46 Entrevista<br />
04
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Ano VI • N°<strong>28</strong><br />
Abril <strong>2020</strong><br />
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A <strong>Revista</strong> do Síndico e dos Condôminos www.revistacondominium.com.br Ano VI • N.<strong>28</strong> • Abril <strong>2020</strong><br />
A REVISTA DO SÍNDICO<br />
Entrevista<br />
MÚSICA NOS<br />
CONDOMÍNIOS<br />
Lives aliviam<br />
isolamento social<br />
Fernando Francischini,<br />
deputado estadual<br />
Segurança<br />
Atenção redobrada com<br />
os deliveries<br />
Limpeza<br />
Pós-obra exige equipe e<br />
empresa especializadas<br />
Solidariedade<br />
Projeto social presente em<br />
mais de 50 condomínios<br />
Foto: Nizo Gomide<br />
Nesta edição<br />
as editorias de<br />
saúde, segurança,<br />
convivência,<br />
solidariedade e a<br />
entrevista trazem os<br />
impactos do isolamento<br />
social nos condomínios.<br />
A foto de capa é de<br />
Nizo Gomide.<br />
Ano VI | Edição nº <strong>28</strong> | Abril <strong>2020</strong><br />
Diretores<br />
Comercial: Fábio Alexandre Machado<br />
Executivo: Pedro Bartoski Jr.<br />
revistacondominium@revistacondominium.com.br<br />
Momento atual<br />
pede reflexão<br />
Vivemos tempos difíceis propícios para reflexão e mudança.<br />
Nos planejamos tanto para o ano de <strong>2020</strong> e já no primeiro<br />
trimestre nos deparamos com uma pandemia que atinge o<br />
planeta. Nossa residência virou home office para alguns, que<br />
podem ficar em casa e colaborar com o isolamento social como<br />
determina a OMS (Organização Mundial da Saúde).<br />
Nos condomínios a rotina mudou. Crianças não estão indo<br />
para a escola e agora os pais ou responsáveis precisam se<br />
virar para dar conta do acompanhamento das aulas online e de<br />
muita criatividade para preencher o tempo que passam agora<br />
mais juntos. O isolamento social também trouxe angústia para<br />
muitas pessoas que precisam aprender com a monotonia do<br />
dia a dia, saindo de casa só para o essencial. Essa monotonia<br />
vem sendo quebrada em muitos condomínios com as famosas<br />
lives, tema da matéria principal desta edição. Contamos<br />
aqui a história de três condomínios, que com seus moradores<br />
músicos, estão levando alegria e fazendo os vizinhos de suas<br />
sacadas cantarem e dançarem juntos. Nesta edição ainda,<br />
continuando a falar do impacto do Covid-19, trouxemos na<br />
editoria de segurança o tema dos deliveries, que aumentaram<br />
consideravelmente as entregas nos últimos meses e exigem<br />
cuidados redobrados nas portarias. A solidariedade também<br />
ganha espaço especial com o Projeto Somos Formiguinhas,<br />
que com a ajuda de moradores de mais de 50 condomínios<br />
ajudam a arrecadar alimentos e produtos de limpeza para<br />
diversas ONGs, que passam por dificuldades nesse período.<br />
Fechamos a edição com a entrevista de Fernando Francischini<br />
(PSL), deputado estadual e autor do projeto que obriga os condomínios<br />
a comunicarem à polícia indícios e casos ocorridos de<br />
violência contra as mulheres, crianças, adolescentes e idosos,<br />
tanto nas unidades, como nas áreas comuns – incluindo os<br />
condomínios comerciais.<br />
Desejamos uma ótima leitura com a esperança que logo<br />
nossas vidas voltarão ao normal o mais breve possível. Fiquem<br />
bem, se cuidem e, se puderem, vamos ajudar!<br />
Departamento Comercial<br />
Marcelo Marcet de Andrade - Teaser Comunicação<br />
Regiane Caetano - JOTA EDITORA<br />
comercial@revistacondominium.com.br<br />
Redação<br />
jornalismo@revistacondominium.com.br<br />
Colaboração<br />
Redação: Brisa Teixeira<br />
Projeto Gráfico<br />
Supervisão: Fabiana Tokarski<br />
Fabiano Mendes<br />
Crislaine Briatori Ferreira<br />
criacao@jotacomunicacao.com.br<br />
Depto. de Assinaturas<br />
assinatura@revistareferencia.com.br<br />
0800 600 2038<br />
www.revistacondominium.com.br<br />
A <strong>Revista</strong> CONDOMINIUM é uma publicação<br />
da JOTA Editora<br />
Rua Maranhão, 502 - Água Verde<br />
CEP 80610-000 - Curitiba (PR) - Brasil<br />
Fone/Fax: +55 (41) 3333-1023<br />
A <strong>Revista</strong> CONDOMINIUM é uma publicação bimestral independente,<br />
dirigida ao público curitibano, síndicos e condôminos da capital paranaense<br />
e Região Metropolitana. A CONDOMINIUM não se responsabiliza<br />
por conceitos emitidos em artigos e colunas assinadas, por serem de<br />
responsabilidade de seus autores. A utilização e reprodução pode ser feita<br />
desde que informada e citada a fonte. A <strong>Revista</strong> CONDOMINIUM também<br />
não se responsabiliza por fotos de divulgação, bem como, por anúncios e<br />
imagens enviadas por terceiros, por entender serem de responsabilidade<br />
de seus produtores.<br />
06
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notas<br />
Videoconferência<br />
com Adonai Arruda<br />
Covid-19 nas relações trabalhistas e contratuais, as<br />
precauções que se deve ter com a higienização, a<br />
importância do uso de máscaras e os cuidados com<br />
idosos. Estes foram alguns temas da videoconferência<br />
realizada com especialistas de diversas áreas para<br />
discutir temas relativos ao Covid-19 e seu impacto na<br />
execução de atividades do setor. Entre os especialistas<br />
estava Adonai Aires de Arruda, presidente da<br />
holding Higi Serv, do Seac-PR (Sindicato de Asseio<br />
e Conservação do Paraná) e da Facop (Fundação de<br />
Asseio e Conservação do Estado do Paraná). Para<br />
Adonai Arruda, quanto mais se fala da importância<br />
da higiene mais é possível ajudar as pessoas a esclarecer<br />
sobre as medidas de limpeza. Além de Adonai<br />
Arruda, participaram da discussão os advogados<br />
Hélio Gomes e José Paulo Damasceno, o promotor<br />
de Saúde Pública, Geraldo Bizerra, o médico Luiz<br />
Amaral, a executiva da Facop, Cássia Almeida, a diretora<br />
pedagógica Cepnka, escola da Facop, Letizia<br />
Marchese e Ricardo Hudson, CEO da Verzani.<br />
Foto: divulgação<br />
Trocas e<br />
devoluções<br />
Foto: divulgação<br />
As vendas pela internet evoluem a cada ano e, com<br />
o isolamento social, a cultura das comprar online<br />
tende a crescer ainda mais. Nas compras virtuais, o<br />
consumidor não pode avaliar em mãos o produto,<br />
nem experimentar a peça e muito menos verificar<br />
qual o material usado na fabricação. Pelo respeito<br />
que tem por seus clientes, a Mundo Azul para manter<br />
a credibilidade e alcançar a satisfação do consumidor,<br />
criou uma Política de Troca e Devolução. No caso do<br />
produto adquirido na loja apresentar defeito, após<br />
os sete dias, a contar da data do recebimento, mas<br />
dentro do prazo de garantia do fabricante, o consumidor<br />
poderá entrar em contato com o fabricante para<br />
comunicar a ocorrência e obter esclarecimentos ou<br />
dirigir-se a uma das Assistências Técnicas credenciadas<br />
pelo próprio fabricante, indicadas no manual.<br />
Produtos devolvidos deverão estar sem violação do<br />
lacre original do fabricante, acompanhados de nota<br />
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na embalagem original.<br />
08
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equipamentos da empresa do setor de<br />
construções, obras e manutenções são<br />
utilizados para lapidação do concreto<br />
e polimento de pisos como mármore<br />
e granito, além de todo processo ser<br />
executado a seco, ganhando rendimento das ferramentas diamantadas e sem gerar resíduos, aumentando sua produtividade<br />
e reduzindo tempo de obra. Mais informações por meio do site: www.elevasul.com.br<br />
Imagem: reprodução<br />
Menos plástico,<br />
mais natureza<br />
Foto: divulgação<br />
Entre as campanhas de sustentabilidade da Serra Verde<br />
Express que merecem destaque, uma diz respeito à<br />
conscientização da redução do consumo do plástico.<br />
Aderindo ao movimento global Plastic Free July, a Serra<br />
Verde Express lançou o ano passado a campanha “Menos<br />
Plástico, Mais Natureza”, que visa conscientizar colaboradores,<br />
guias, fornecedores e clientes sobre a temática<br />
do consumo consciente. Dentre as iniciativas adotadas<br />
estão: eliminação de copos plásticos da sede da empresa<br />
e distribuição de copos retornáveis para todos os colaboradores<br />
diretos e indiretos; treinamentos e conversas com<br />
colaboradores e guias de turismo em torno da separação<br />
do lixo, além da importância da aderência e repasse de<br />
informações aos passageiros sobre a campanha; extinção<br />
do uso de canudos plásticos e copos de acrílico antes<br />
oferecidos no serviço de bordo; eliminação da embalagem<br />
plástica que envolvia os kits de souvenir da Loja do<br />
Trem; inclusão de alternativas para os passageiros em<br />
relação ao uso de determinados utensílios, como canudos<br />
de inox, ecobags e copos retornáveis; e contratação de<br />
fornecedores que utilizam guardanapos e mexedores de<br />
café feitos de materiais sustentáveis e biodegradáveis. A<br />
Serra Verde Express informa que as bilheterias de Curitiba<br />
e Morretes encontram-se temporariamente fechadas. Informações<br />
pelo e-mail contato@serraverdeexpress.com.<br />
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10
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notas<br />
Fissuras: sinais<br />
de alerta<br />
A Idone – engenharia especializada em prevenção,<br />
diagnóstico e tratamento das patologias nas construções<br />
– faz um alerta para os sinais de fissura.<br />
Segundo os engenheiros da empresa, o problema<br />
que mais atinge as edificações residenciais, comerciais<br />
ou institucionais, surge nas obras novas<br />
e até nas estruturas que estão prestes a colapsar.<br />
A variação térmica dos materiais, ao longo do dia,<br />
varia de temperatura. A fissura pode aumentar<br />
no período mais quente do dia e retrair a noite.<br />
Quando as temperaturas já estão amenas, outros<br />
fatores são: encontro de diferentes materiais, por<br />
exemplo, o concreto e alvenaria, presença de umidade,<br />
carga em excesso, execução de obra vizinha,<br />
trânsito de veículos, materiais de baixa qualidade<br />
e técnica inadequada. No geral, as fissuras com<br />
ângulo de 45° (graus), localizadas na estrutura<br />
(vigas, lajes e pilares), são mais preocupantes. O<br />
profissional habilitado será capaz de avaliar se trata<br />
de um problema estrutural ou não. O tamanho da<br />
abertura da fissura não está ligado diretamente à<br />
sua gravidade. Para um diagnóstico é preciso mapear<br />
as trincas, classificar em ativas ou passivas e<br />
acompanhar sua evolução para aplicar a técnica e<br />
o material mais adequado.<br />
Foto: divulgação<br />
Desenvolvimento<br />
humano e profissional<br />
Foto: divulgação<br />
A Administradora Paraná tem motivos de sobra para<br />
comemorar. Já são 30 anos de serviços prestados<br />
contabilizando conquistas como os 1.000 m² (metros<br />
quadrados) da sede própria, 80 colaboradores administrativos,<br />
360 colaboradores externos, 270 contratos<br />
segmentados, 25 mil condôminos e gestão de folha<br />
de pagamentos com 1.500 funcionários. Nessas três<br />
décadas, a empresa atua na administração patrimonial<br />
em condomínios, envolvendo a gestão de recursos<br />
humanos, financeira, materiais, relações pessoais,<br />
contabilidade, conservação e manutenção predial. O<br />
sucesso e a satisfação dos clientes têm origem nos<br />
valores da empresa que acredita que, somente por<br />
meio da valorização das pessoas e desenvolvimento<br />
humano e profissional, é possível atingir os objetivos<br />
e alcançar os resultados esperados.<br />
12
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Funcionários do Grupo CM Premium, terceirizados,<br />
síndicos e funcionários dos condomínios<br />
atendidos pelo Grupo CM receberam<br />
máscaras de tecido laváveis para ajudar na<br />
proteção contra o Covid-19. Foram ao todo<br />
1.500 máscaras distribuídas gratuitamente.<br />
O Grupo CM <strong>Condominium</strong> solidariza-se e<br />
agradece a todos que colaboram e se esforçam<br />
para superação dos desafios nesse<br />
momento de isolamento social. Em carta<br />
aberta aos clientes, foi informado que o<br />
Grupo CM <strong>Condominium</strong> está seguindo as<br />
recomendações da Organização Mundial da<br />
Saúde e o Ministério da Saúde, no que se<br />
refere as tratativas no Brasil. “A cada momento<br />
estamos nos atualizando e revendo<br />
nossas ações diante a pandemia (...) Todos<br />
os funcionários estão sendo orientados<br />
para que, mesmo em home office, atendam<br />
todos da melhor forma possível.”<br />
Foto: divulgação<br />
Santex: visita à<br />
Jota Editora<br />
Foto: divulgação<br />
Recebemos na sede da Jota Editora, o empresário<br />
Rogério Santoro, da Santex, empresa referência no<br />
mercado de fabricação de uniformes profissionais e<br />
vestimenta de segurança. Rogério Santoro reunido<br />
com Regiane Caetano, comercial da <strong>Revista</strong> CON-<br />
DOMINIUM, falou sobre os 20 anos de existência<br />
da Santex atendendo diversos órgãos públicos e<br />
empresas privadas em todo Brasil. Ao longo desses<br />
20 anos, a empresa tem investido na capacitação<br />
técnica de seus profissionais e em novas tecnologias,<br />
cumprindo as exigências das normas de<br />
segurança do trabalhador. O empresário destacou<br />
a certificação pela Santista Têxtil para a confecção<br />
de roupas profissionais e uniformes. Segundo ele,<br />
os tecidos utilizados pela Santex cumprem exigentes<br />
normas técnicas e são aprovados nos testes<br />
realizados pelo Senai, atendendo a cada segmento<br />
com qualidade, durabilidade, resistência e conforto.<br />
14
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Prestes a completar 20 anos de atuação, em<br />
outubro deste ano, a Testil, empresa construtora,<br />
que atua com obras novas e reformas,<br />
é especializada também em fachadas de<br />
prédios. Nasceu com o intuito de atender<br />
condomínios e pessoas físicas com reparos,<br />
pinturas e manutenções hidráulicas em Curitiba<br />
e Região Metropolitana. A ideia inicial era<br />
pequenos reparos. Com o passar do tempo<br />
passou a oferecer e executar manutenções<br />
mais completas e elaboradas, como a troca<br />
de telhados, impermeabilizações, pinturas<br />
em condomínios e prédios, lavagens de fachadas,<br />
construções e reformas em geral. O<br />
proprietário da empresa, Delvicio Fernandes,<br />
satisfeito com o crescimento da empresa,<br />
assegura aos seus clientes: “Temos certamente<br />
o melhor custo e benefício na área<br />
de construção e reforma de obras. Nossos<br />
prazos de entrega das obras são os menores<br />
do mercado”, garante Delvicio.<br />
Foto: divulgação<br />
Habitacon<br />
<strong>2020</strong><br />
Foto: divulgação<br />
Fornecedores de máquinas, equipamentos, tecnologias<br />
e serviços para construção e condomínios<br />
têm encontro marcado na Feira Habitacon, que<br />
este ano ocorrerá de 21 a 24 de outubro, no Expobarigui,<br />
em Curitiba (PR). O público visitante<br />
conhecerá expositores nas áreas de materiais<br />
de construção, tecnologia, serviços e manutenção<br />
para administração condominial, máquinas<br />
e equipamentos para indústria mineral, portaria<br />
remota, segurança patrimonial, energia renovável,<br />
terraplanagem, revestimento, lajes, administradoras<br />
condominiais, consórcios, entre outros.<br />
Fornecedores desses segmentos podem solicitar<br />
informações comerciais ou a visita de um representante<br />
para confirmar e/ou reservar o espaço na<br />
Habitacon. Informações: (41) 3203-1189 ou pelo<br />
e-mail: montebello@montebelloeventos.com.br<br />
16
Foto: Nizo Gomide<br />
principal<br />
18
Lives alegram<br />
condomínios<br />
MÚSICOS AJUDAM VIZINHOS A<br />
ENFRENTAR O ISOLAMENTO SOCIAL<br />
om as determinações de distanciamento<br />
para conter a pandemia acompanhada<br />
da hashtags #ficaemcasa, o<br />
C<br />
setor de entretenimento parou. Com os bares<br />
e casas de espetáculo fechados, happy hours<br />
e shows foram cancelados. Músicos dos mais<br />
diversos gêneros agora cantam e tocam das<br />
suas próprias casas, nas famosas lives. São<br />
transmissões ao vivo, que levam alegria não<br />
só por meio das redes sociais, como também<br />
para os vizinhos ao serem transmitidas das<br />
sacadas dos prédios e das áreas comuns dos<br />
condomínios.<br />
Além de ajudar as pessoas a lidarem com<br />
a pandemia, grande parte dessas iniciativas<br />
também têm caráter filantrópico e ajudam a<br />
arrecadar doações para as mais diversas causas.<br />
Um exemplo ocorreu no Infinity & Privilege<br />
<strong>Condominium</strong>, onde mora o músico Maurício<br />
Gebran, percussionista do Bloco do Elvis. Com<br />
107 apartamentos, no bairro Campo Comprido,<br />
a ideia da live surgiu por parte dos próprios<br />
condôminos. “Conversei com o Maurício e<br />
ele aceitou na hora”, disse Edenise Stonoga<br />
Tedardi, a síndica. “Foi possível do deck do<br />
nosso condomínio, em 2h (horas) de música,<br />
nos sentirmos conectados mesmo estando<br />
separados fisicamente. Um momento único<br />
e de muita alegria, não só para os moradores<br />
do Infinity & Privilege como outros ao redor!”,<br />
lembra emocionada.<br />
“Nós, como músicos, sentimos falta de<br />
estar onde o povo está. Foi muito emocionante<br />
fazer um show para todos os moradores e os<br />
que estavam assistindo a live. Foi muito legal<br />
ver as pessoas que hoje estão fechadas em<br />
seus apartamentos acenarem para nós, dançarem<br />
e curtirem o show”, disse Maurício. Ele<br />
conta ainda que durante a semana pós-show<br />
recebeu muitos elogios e agora é parado nos<br />
corredores do condomínio pelos vizinhos que<br />
querem saber quando será a próxima. “As<br />
www.revistacondominium.com.br 19
principal<br />
pessoas estão carentes e precisam de calor<br />
humano, mesmo que seja à distância. Fiquei<br />
também muito feliz com os alimentos doados<br />
para uma causa nobre”, enaltece o músico se<br />
referindo a ação conjunta de doações, que<br />
foram destinadas aos técnicos profissionais<br />
dos setores da arte, cultura e entretenimento.<br />
Para o baterista do Vivotrio, Ruy Feuerschuette<br />
Jr., esse movimento de tocar nas sacadas<br />
criou uma enorme proporção no mundo,<br />
depois que a Itália se tornou o epicentro da<br />
pandemia. “Essa prática já é muito comum na<br />
Europa. Aqui estamos começando a entender<br />
a importância da música em espaços públicos,<br />
explorar mais as ruas e buscar levar isso como<br />
uma nova forma de diversão sem muita aglomeração,<br />
trazendo mais alegria aos que estão<br />
próximos”, disse.<br />
O baterista conta que, mesmo antes da<br />
pandemia, os seus parceiros de banda, os<br />
músicos e irmãos Kako Louis e Titi Barros,<br />
moradores do prédio Anna Clélia, localizada no<br />
Centro de Curitiba, já faziam lives da sacada.<br />
“A gente tinha uma espécie de ‘intuição’ de<br />
explorar locais onde a música pode ser tocada e<br />
atingir um número grande de pessoas, levando<br />
um conceito novo de difundir a arte, a cultura”,<br />
defende Ruy. Segundo o baterista, o retorno<br />
do público sempre foi positivo: “Nas ruas, os<br />
motoristas buzinam, nas calçadas as pessoas<br />
filmam e das janelas dos prédios o pessoal<br />
aplaude e filma”. Se antes, já dava resultado,<br />
agora com o isolamento social o Vivotrio vem<br />
intensificando as lives.<br />
imaginar que uma simples ação teria tamanha<br />
repercussão!?! A serenata atingiu o coração<br />
de uma infinidade de pessoas. Não apenas<br />
os nossos vizinhos do prédio, mas de vários<br />
outros edifícios da região que acompanharam<br />
das sacadas e cantaram junto várias músicas!”<br />
Segundo ela, foram muitas mensagens<br />
de agradecimento e incentivo que todos os<br />
músicos receberam por parte dos moradores.<br />
“Nosso maior presente é saber que conseguimos<br />
levar um pouco de alegria e acalanto<br />
a todos os que nos assistiram presencial ou<br />
virtualmente. Foi bom demais sentir o amor e<br />
a esperança no coração das pessoas.”<br />
Foto: Bem Paraná<br />
SERENATA<br />
No piso do salão de festas do prédio Montefiori,<br />
os moradores foram presenteados com<br />
uma serenata. Localizado nas imediações da<br />
Praça Oswaldo Cruz, a música chegou aos ouvidos,<br />
não só dos moradores do condomínio,<br />
assim como se estendeu para quem passava<br />
pela praça e parou para assistir.<br />
A ideia partiu da cantora, advogada e moradora<br />
do Montefiori, Rossana Zanella. Em<br />
seu perfil no facebook, ela revela a tamanha<br />
alegria que foi proporcionar este momento<br />
para as pessoas em um momento de tanta<br />
tensão, insegurança e isolamento. “Como<br />
Foto: Bem Paraná<br />
20
DEPOIMENTOS DE VIZINHOS<br />
“A live com o bloco do Elvis foi sensacional!<br />
Trouxe alegria para mim, para meu esposo, meus<br />
filhos e nossa cachorrinha Avelã! Todos curtiram<br />
e participaram muito! Foi um momento muito<br />
especial em família e um tempo para relaxar em<br />
meio a essa quarentena! Precisávamos muito<br />
dessa energia para recarregarmos! Além de<br />
proporcionar um momento ímpar aos moradores<br />
do nosso condomínio, pudemos fazer uma ação<br />
do bem também, através da arrecadação de<br />
alimentos para distribuir às pessoas que tanto<br />
necessitam! Enfim, foi sensacional!”<br />
Cátia Eliz Boscardin, moradora do<br />
Infinity & Privilege <strong>Condominium</strong><br />
“O evento proporcionou-nos alguns momentos<br />
de distração e ao mesmo tempo aproveitou-<br />
-se a oportunidade para conscientizar todos sobre<br />
a necessidade de afastamento social. Deu a todos<br />
um alento para esses dias pesados e de grande<br />
apreensão, também representou uma oportunidade<br />
de refletirmos sobre as nossas relações,<br />
sobre a necessidade de pensar no próximo e na<br />
forma como estamos conduzindo nossas vidas<br />
e a vida do planeta. Somos todos muito gratos e<br />
certamente sempre nos lembraremos deste dia.<br />
Obrigado pela oportunidade!”<br />
Luiz Eduardo Hirata, morador do<br />
Infinity & Privilege <strong>Condominium</strong><br />
“Foi uma ideia brilhante. A repercussão foi<br />
maravilhosa. Trouxe alegria e ânimo aos nossos<br />
corações. Estamos um mês isolados do contato<br />
social e imagino o quanto fez bem para os vizinhos<br />
idosos, os que moram sozinhos e até para<br />
aqueles que estão passando pela depressão<br />
devido à pandemia. O repertório veio ao encontro<br />
à nossa alma e fez a gente se libertar da<br />
tristeza e da crise em meio ao pânico. Cantamos,<br />
dançamos e pulamos juntos de nossas sacadas.<br />
A serenata entrou em cada um dos lares, reconectou<br />
as pessoas distantes pelo isolamento e,<br />
assim, nos sentimos próximos uns dos outros.”<br />
Reini Dantas Leal, moradora do<br />
Condomínio Montefiori<br />
Foto: Nizo Gomide<br />
Foto: Nizo Gomide<br />
www.revistacondominium.com.br 21
solidariedade<br />
Juntos somos<br />
mais fortes<br />
PROJETO AJUDA ONGs POR MEIO<br />
DE DOAÇÕES DOS CONDOMÍNIOS<br />
Fotos: divulgação<br />
22
www.revistacondominium.com.br 23
solidariedade<br />
rês amigas se uniram para fazer o bem<br />
em tempos de pandemia. Daniele Motta,<br />
Marjorie Pierosan e Luziany Queiroz<br />
T<br />
criaram o projeto Somos Formiguinhas. Trata-se<br />
de um grupo de amigos e voluntários, sem fins<br />
lucrativos, apolítico e laico, com o objetivo de<br />
ser a ponte entre pessoas que querem ajudar,<br />
mas não sabem como e os projetos sociais que<br />
precisam das doações de voluntários.<br />
A missão é colocar as caixas de coleta nas<br />
portarias de prédios/condomínios, para que<br />
as pessoas possam doar sem sair de casa,<br />
garantindo a segurança e o cuidado que o<br />
momento exige de todos. Quando a caixa fica<br />
completa de doações, um dos parceiros do<br />
projeto faz a coleta e destina a instituição que<br />
precisa de ajuda.<br />
Marjorie conta que a ideia teve início no dia<br />
23 de março. “Vimos uma postagem de uma<br />
ONG parceira e ficamos sabendo que estavam<br />
com uma necessidade grande de insumos e<br />
não estavam dando conta da demanda. Resolvemos<br />
nos engajar.” Dois dias depois, já tinha<br />
sido criado a conta no Instagram @somosformiguinhas<br />
www.instagram.com/somos.<br />
formiguinhas/ e com o whatsapp funcionando<br />
para a troca de contatos com os interessados.<br />
“Começamos a ação no meu condomínio.<br />
Deu super certo, os vizinhos se engajaram, até<br />
que vimos que seria inevitável expandir para as<br />
amigas que também moram em condomínios.”<br />
Resultado: em duas semanas já eram 30 condomínios<br />
e um mês depois, dia 23 de abril, 50<br />
condomínios espalhados por Curitiba e Região<br />
Metropolitana.<br />
Hoje sete ONGs são atendidas e outras,<br />
que quiserem participar, precisam entrar em<br />
contato por meio do instagram: @somosformiguinhas.<br />
Tanto as ONGs quanto os responsáveis<br />
de cada condomínio, que queiram<br />
colaborar, preenchem um formulário para que<br />
tudo fique documentado. As entregas com<br />
alimentos pra marmitas, cestas básicas, água,<br />
lanches, produtos de higiene e limpeza acontecem<br />
diariamente.<br />
VAQUINHA VIRTUAL<br />
Para quem não mora em prédio ou condomínio<br />
ou simplesmente quer ajudar de outra<br />
forma, foi criada a vaquinha virtual do Somos<br />
Formiguinhas! Marjorie conta que como o<br />
projeto é voluntário e conta com ajuda dos<br />
moradores dos condomínios, acaba que precisa<br />
para se manter de dinheiro para gastos com<br />
a gasolina e outros insumos que precisam<br />
ser acrescidos nas caixas de doação como<br />
alimentos que não vêm com muita frequência<br />
e material gráfico e de papelaria.<br />
24
PARA PARTICIPAR:<br />
Instagram: @somos.formiguinhas<br />
E mail: somosformiguinhas@gmail.com<br />
WhatsApp: (41) 98845-4292<br />
Vaquinha Virtual: www.vakinha.com.br/<br />
vaquinha/somos-formiguinhas<br />
REDE DE APOIO<br />
Outro tipo de solidariedade comum nos<br />
condomínios, em época de isolamento social,<br />
são as “Redes de Apoio.” No Edifício Noeme foi<br />
criado um grupo de whatsapp com esse nome<br />
com objetivo de criar uma rede de voluntários<br />
disposta a ajudar quem precisasse em virtude<br />
da pandemia.<br />
Entre as pessoas ajudadas, têm aquelas<br />
afetadas psicologicamente e por isso não<br />
conseguem sair de seus apartamentos para<br />
fazerem compras, assim como os grupos de<br />
risco como diabéticos, cardíacos, pessoas com<br />
câncer e os idosos.<br />
Eliza Maria Vanhoni, por exemplo, ajudou<br />
o vizinho Angelo Marcus Pires Santos. Ele<br />
tem problemas cardíacos e por isso faz parte<br />
do grupo de risco. Ele precisou de Eliza para ir<br />
ao mercado. Ao fazer essa ação ela conta que<br />
colabora no processo de procurar sempre se<br />
tornar uma pessoa melhor. “Quero que esse<br />
sentimento de solidariedade fique para sempre.<br />
É preciso pensar no vizinho com amor e<br />
dedicação para ajudar quem precisa. Quero<br />
ajudar outras pessoas que precisem de mim.”<br />
Já Marcus conta que essa rede de apoio<br />
proporcionou conhecer mais as pessoas que<br />
moram perto dele. “Sou baiano e sinto falta de<br />
um contato maior com as pessoas. O pessoal<br />
aqui é meio fechado, mas vi que são cooperativos.<br />
Já recebi ajuda de vários vizinhos”,<br />
agradece Marcus, que acredita que após a<br />
pandemia os vizinhos estarão mais unidos e<br />
se conhecendo mais.<br />
www.revistacondominium.com.br 25
limpeza<br />
Limpeza pós-obra:<br />
muito mais que<br />
uma faxina<br />
CONHECIMENTO TÉCNICO E PROFISSIONAIS<br />
ESPECIALIZADOS SÃO ESSENCIAIS<br />
Fotos: Arquivo Santa Marta<br />
26
www.revistacondominium.com.br 27
limpeza<br />
espera pela obra pronta causa ansiedade<br />
e impaciência. São tantos detalhes<br />
desde o início da construção até<br />
A<br />
a sua finalização, sem contar os imprevistos<br />
de tempo, contratação de mão de obra e os<br />
eventuais atrasos. E quando tudo parece estar<br />
pronto há um detalhe que não pode ficar de<br />
fora: a limpeza pós-obra.<br />
Empresários do setor explicam que a<br />
limpeza pós-obra demanda, acima de tudo,<br />
conhecimento técnico de equipamentos e<br />
produtos profissionais de limpeza.<br />
Para o responsável técnico do Grupo GS,<br />
Michael Silva, a limpeza pós-obra faz toda a<br />
diferença nos acabamentos e no tratamento<br />
de piso, por exemplo, pois, segundo ele, garante<br />
que o ambiente esteja sem excessos<br />
de resíduos, que acaba por prejudicar os<br />
trabalhos, aumentando consideravelmente<br />
o tempo de execução dos trabalhos de acabamento<br />
da obra.<br />
“Cada obra é diferente, cada arquiteto<br />
e construtor adota uma linha de execução”,<br />
explica a empresária Josilene Eliza Conrado,<br />
da Santa Marta. Ela conta que muitos<br />
clientes questionam o valor dessa limpeza e,<br />
em muitos casos, optam por fazer com suas<br />
colaboradoras, porém, ela faz um alerta: “A<br />
limpeza de pós-obra não pode ser comparada<br />
com limpeza diária, pois quando uma empresa<br />
especializada é contratada, é dada a devida<br />
importância para cada ambiente, respeitamos<br />
o tempo de ação de cada produto, com<br />
materiais não abrasivos para não danificar as<br />
superfícies, além da contratação de profissionais<br />
especializados.”<br />
<strong>28</strong>
PASSO A PASSO<br />
Acompanhe aqui um passo a passo para<br />
guiar a sua limpeza pós-obra.<br />
1. Entenda o que vai limpar e quais as<br />
necessidades de cada cômodo. Para realizar<br />
uma boa limpeza, acima de tudo é necessário<br />
conhecer o local e saber quais produtos são<br />
necessários para o ambiente, já que cada<br />
material exige um produto específico. Para<br />
isso uma visita prévia é fundamental.<br />
2. Recolha todo o lixo e organize a bagunça.<br />
Isso facilitará o restante da limpeza.<br />
3. Proteja-se, quando for utilizado produtos<br />
mais fortes, o uso de EPI’s se faz mais<br />
que necessário.<br />
4. Comece limpando de cima para baixo,<br />
ou seja, primeiro o teto, depois as paredes e<br />
por último o chão.<br />
5. Tire tudo que puder ser removido antes<br />
de começar a varrer, abrindo espaço para a<br />
limpeza.<br />
6. Após todo o preparo inicial, a limpeza<br />
pode ser iniciada com suas técnicas e produtos<br />
específicos para cada sujidade.<br />
Fonte: Santa Marta<br />
“A limpeza de pós-obra<br />
não pode ser comparada<br />
com limpeza diária”<br />
Josilene Eliza Conrado<br />
www.revistacondominium.com.br 29
limpeza<br />
SAIBA A DIFERENÇA ENTRE LIMPEZA<br />
FINA E LIMPEZA GROSSA<br />
O responsável técnico do Grupo GS, Michael<br />
Silva, explica que existe dois tipos de<br />
limpeza pós-obra: a limpeza grossa e a limpeza<br />
fina. As duas são diferentes da limpeza<br />
comum. Uma limpeza comum, explica o técnico,<br />
é a manutenção do dia a dia. “Quando<br />
falamos de uma limpeza pós-obra estamos<br />
tratando de uma sujidade de volume muito<br />
maior e de resíduos que diariamente não são<br />
encontrados em uma limpeza comum.”<br />
Segundo ele, para a limpeza grossa é mais<br />
indicada a utilização de profissionais masculinos<br />
devido ao peso e os residuais que são<br />
extraídos nessa etapa. Já para a limpeza fina<br />
o mais indicado é a utilização de profissionais<br />
femininos pelos cuidados com limpezas mais<br />
detalhadas.<br />
“A limpeza pós-obra<br />
faz toda a diferença<br />
nos acabamentos e<br />
no tratamento<br />
de piso”<br />
Michael Silva<br />
“Na limpeza grossa são retirados os<br />
excessos de construção existentes, já a limpeza<br />
fina ela deve ocorrer quando todos os<br />
acabamentos da obra estiverem finalizados,<br />
pois nessa etapa serão limpos locais mais<br />
específicos, como por exemplo, portas e<br />
janelas”, aponta Michael.<br />
O diretor explica ainda que a limpeza grossa<br />
deve ser realizada quando a obra já está<br />
com pelo menos 80% concluída. “Isso acelera<br />
o processo de se entrar a fase de acabamento<br />
e ajuda a não se gastar tempo excessivo<br />
na limpeza fina”, orienta. Outra orientação<br />
que ele destaca é que se use todos os equipamentos<br />
de níveis industriais para auxílio<br />
no recolhimento dessas sujidades e que a<br />
limpeza, se possível, seja realizada em áreas<br />
onde não haja grande circulação de pessoas.<br />
Foto: divulgação<br />
30
CUIDADOS<br />
• Não deixar resíduos de construção dentro de encanamentos, evitar o respingo de cimento<br />
em pisos, paredes, esquadrias e vidros.<br />
• Os problemas mais comuns encontrados são: excesso de resíduo de construção, restos<br />
de fios, restos de conduítes, tintas etc.<br />
• Sempre quando contratar uma empreiteira para a realização de qualquer obra, se orientar<br />
se a mesma tem algum tipo de parceria para essa limpeza ou se o cliente terá que contratar<br />
um segundo prestador de serviço para tal.<br />
• Equipamentos de proteção são essenciais: EPI’s de uma forma geral devem ser utilizados,<br />
capacetes, botas, máscaras, óculos, luvas, mesmo na fase de limpeza fina.<br />
• Para a fase de limpeza grossa e mais pesada, aconselha-se o uso de produtos mais ácidos<br />
para a remoção de cimentos (limpadores Decrust B e Bowl Cleanse, por exemplo).<br />
• Após a utilização desses limpadores ácidos, é necessário que se faça uma neutralização<br />
com produtos alcalinos (limpador desengraxante H2d2, por exemplo) de maneira que esses<br />
ácidos não agridam pisos e superfícies.<br />
• Na fase de limpeza fina é aconselhado que sejam realizados com limpadores neutros e de<br />
preferências com características multiuso.<br />
Fonte: Grupo GS<br />
www.revistacondominium.com.br 31
saúde<br />
Condomínios<br />
se mobilizam<br />
para enfrentar a pandemia<br />
É PRECISO QUE TODOS TENHAM<br />
CONSCIÊNCIA DE SE CUIDAR E<br />
CUIDAR DO PRÓXIMO<br />
Fotos: divulgação<br />
32
www.revistacondominium.com.br 33
saúde<br />
N<br />
ão são só os supermercados e os shoppings<br />
centers lugares de risco onde<br />
circula o Covid-19. O perigo mora ao<br />
lado e é preciso que as medidas de segurança<br />
quanto à saúde sejam encaradas com seriedade<br />
dentro dos condomínios.<br />
As medidas vão desde a colocação de<br />
álcool em gel em lugares estratégicos como<br />
elevadores e entradas dos blocos, assim como<br />
dispensa de funcionários ou prestadores de<br />
serviço, que estejam entre os grupos de risco,<br />
uso de máscara por todos moradores e trabalhadores,<br />
assim como diminuição de fluxo de<br />
condôminos em áreas coletivas, até mesmo<br />
no elevador.<br />
Toda essa conscientização deve partir de<br />
todos os moradores com a ajuda dos síndicos,<br />
que têm um papel fundamental de informar<br />
aos moradores medidas de segurança e recomendações<br />
de colaboração para o bem-estar<br />
para o bem comum.<br />
Um exemplo de comunicação eficiente<br />
aconteceu no Edifício Loregiola, localizado<br />
no Centro de Curitiba. Com três blocos, 44<br />
apartamentos e cerca de 130 moradores, a<br />
síndica enviou uma circular aos condôminos<br />
informando sobre as mudanças ocorridas em<br />
decorrência do Covid-19. A síndica Rosilene<br />
Cipriano Dias explica que já no início do isolamento<br />
social iniciaram as reclamações de<br />
condôminos incomodados com festas, som<br />
alto e, até mesmo, aglomeração de pessoas,<br />
mesmo com a determinação das autoridades<br />
de saúde, que orientam para o distanciamento<br />
o máximo possível para evitar contaminação.<br />
Na circular a informação era um pedido de<br />
conscientização por parte de todos: “A maioria<br />
dos condôminos estão em casa, cumprindo a<br />
quarentena, isolados conforme determinado<br />
e não é justo com essas pessoas que estão<br />
se cuidando ter que conviver com pessoas de<br />
fora transitando pelos corredores e colocando<br />
os moradores em risco.”<br />
A síndica destaca também: “Durante esse<br />
período difícil que estamos vivendo é preciso<br />
que todos tenham consciência de se cuidar e<br />
34
cuidar do próximo, evitando trazer convidados<br />
e, principalmente, evitando festas nesse momento”.<br />
Ela reforçou ainda para os condôminos<br />
que “existem pessoas de risco, como idosos,<br />
doentes crônicos e crianças que precisam de<br />
respeito para seu bem-estar e saúde”.<br />
Outra determinação foi dispensar – com os<br />
direitos trabalhistas assegurados – uma das<br />
diaristas com mais de 60 anos, enquadrada no<br />
grupo de risco. Com uma funcionária a menos,<br />
o pedido feito aos moradores foi de estarem<br />
mais atentos aos procedimentos do condomínio,<br />
cada um fazendo a sua parte no que for possível<br />
e, assim, ajudando-se uns aos outros nesses<br />
tempos difíceis. “Vamos seguir as orientações<br />
das autoridades de saúde para nos mantermos<br />
saudáveis e assim colaborar com a saúde dos<br />
vizinhos”.<br />
Entre as recomendações de colaboração<br />
passadas a todos os condôminos, Rosilene<br />
destaca:<br />
Toda essa<br />
conscientização deve<br />
partir de todos os<br />
moradores com a<br />
ajuda do síndico<br />
• Tenha compaixão pelos seus vizinhos,<br />
não faça festa, com aglomeração de pessoas<br />
e som alto, mesmo que dentro dos horários<br />
permitidos, evite ao máximo trazer pessoas<br />
de fora para o condomínio.<br />
• Cuide do armazenamento e descarte do<br />
seu lixo.<br />
• Deixem seus sapatos de rua para fora<br />
da porta.<br />
• Lave suas roupas e tome banho, assim<br />
que chegar da rua.<br />
• Higienizem constantemente suas mãos<br />
com sabão e álcool em gel.<br />
• Usem máscaras mesmo que de tecido<br />
ao sair para a rua e ao conversar com outras<br />
pessoas que não seja do seu convívio.<br />
• Hidrate-se e alimente-se bem para manter<br />
em alta a sua imunidade.<br />
www.revistacondominium.com.br 35
saúde<br />
CRESCE PROCURA PELA<br />
SANITIZAÇÃO<br />
Com a pandemia, aumentaram as preocupações<br />
no combate a bactérias, ácaros e fungos.<br />
É comum escutarmos que mesmo quando<br />
tudo isso acabar, haverá uma conscientização<br />
maior por parte de todo população. As pessoas<br />
já perceberam que vassouras e detergentes<br />
não são suficientes na eliminação de ameaças<br />
invisíveis, que circulam no ar. Diante disso, já é<br />
possível ver uma procura maior pela sanitização<br />
de ambientes, que ajuda a frear a disseminação<br />
de doenças respiratórias, como rinites e resfriados,<br />
além de contribuir na conservação de<br />
alimentos e objetos e eliminar completamente<br />
os odores.<br />
Este tipo de trabalho pode ser contratado<br />
por qualquer pessoa, seja para residências<br />
ou estabelecimentos comerciais. Casas com<br />
animais, por exemplo, podem se beneficiar<br />
desse serviço, como explica Willians dos Reis,<br />
proprietário da Sanitiza Ar: “Utilizamos métodos<br />
de ozônio, que elimina cheiro e combate<br />
até 99% das bactérias, junto com o atomizador<br />
que faz uma película de proteção mantendo<br />
o ambiente limpo”. A eficácia, destaca ele, é<br />
mais rápida que água sanitária, não deixando<br />
nenhum resíduo no ambiente.<br />
O princípio ativo do produto funciona à base<br />
de peróxido de hidrogênio. “Na Medicina, a<br />
substância é utilizada como desinfetante ou<br />
agente esterilizante”, explica Willians. Na eliminação<br />
de microorganismos prejudiciais, o alto<br />
poder desinfetante, recomendado pela OMS<br />
(Organização Mundial da Saúde) é o mesmo<br />
utilizado em quarentenas e hospitais.<br />
“Utilizamos métodos<br />
de ozônio, que<br />
elimina cheiro e<br />
combate até 99% das<br />
bactérias”<br />
Willians dos Reis,<br />
proprietário da Sanitiza Ar<br />
36
O custo-benefício, conta Willians, é barato<br />
para sua aplicação, levando em consideração<br />
todos os benefícios que ele traz para o ambiente<br />
ficar livre desses micro-organismos. A recomendação<br />
de periodicidade para a realização de<br />
um novo serviço depende do espaço com um<br />
intervalo de três em três meses, no entanto,<br />
em alguns casos, é necessária a aplicação uma<br />
vez por mês.<br />
Ozonizador – Além da sanitização tradicional,<br />
é possível fazer a aplicação do ozonizador.<br />
Este aparelho tem por função desinfetar o ar,<br />
eliminar mofo, ácaros, bactérias e uma série<br />
de outros micro-organismos. Como não utiliza<br />
químicos, até mesmo pessoas alérgicas podem<br />
utilizá-lo. Para ambientes com odores como os<br />
do cigarro, o ozonizador é uma ótima alternativa<br />
para eliminar esse cheiro, entre outros odores<br />
desagradáveis.<br />
PROTEÇÃO COMPLETA<br />
PARA O QUE importa!<br />
Soluções inteligentes no<br />
controle de pragas urbanas<br />
Desinsetização<br />
Desratização<br />
Descupinização<br />
Controle de Pombos<br />
e Morcegos<br />
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Expurgo e Fumigação<br />
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(41) 99213-5858<br />
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Av. Nossa Senhora Aparecida, 1220 - Santa Terezinha<br />
Fazenda Rio Grande - PR
gente que cuida<br />
Condomínio limpinho<br />
e agradável<br />
Fotos: divulgação<br />
ZELADORA FAZ CONTENTE<br />
QUALQUER TRABALHO QUE<br />
SE PROPÕE A FAZER<br />
38
N<br />
oili da Silva é zeladora do Condomínio<br />
Noeme, atividade que exerce há três<br />
anos. Antes dessa função, já foi cuidadora<br />
de idosos e prestou alguns serviços<br />
na área da culinária. Sempre com um sorriso<br />
no rosto, Noili conta que mora em Piraquara<br />
(PR) e que leva 1 hora e meia para chegar no<br />
seu posto de trabalho localizado no Bigorrilho.<br />
A distância não é empecilho. Chega no trabalho<br />
com disposição e sempre com um sorriso<br />
no rosto. Ela conta que faz animada qualquer<br />
trabalho que se propõe a fazer. “Me dou bem<br />
com os moradores e isso ajuda bastante.<br />
Quando estou aqui me sinto bem e gosto do<br />
que faço”, valoriza Noili.<br />
Aos 32 anos, Noili guarda uma meta, que<br />
tem certeza que um dia alcançará. “Quero ter<br />
meu negócio próprio na área de culinária!”,<br />
projeta a zeladora, que tem como especialidade<br />
os salgados. “Sempre tive essa vontade de<br />
ter meu negócio próprio, é um sonho que não<br />
consegui realizar ainda, mas que sei que vou<br />
alcançar”, almeja.<br />
“Sempre tive essa<br />
vontade de ter meu<br />
negócio próprio”<br />
Noili da Silva,<br />
zeladora<br />
• Tem uma história legal para nos contar de um funcionário (porteiro ou zelador) do seu condomínio? Entre em contato conosco pelo email:<br />
jornalismo@revistacondominium.com.br | As histórias mais interessantes serão publicadas nas seções: Gente que Cuida e Perfil<br />
TRABALHO, RESPEITO<br />
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Construção civil<br />
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(41) 3343-6275 (41) 98401-6759
segurança<br />
Covid-19<br />
e o aumento dos deliveries<br />
Fotos: Arquivo TS Portaria Virtual e divulgação<br />
CONDOMÍNIOS INVESTEM<br />
EM ALTA TECNOLOGIA E<br />
REDOBRAM A ATENÇÃO<br />
COM OS ENTREGADORES<br />
40
www.revistacondominium.com.br 41
segurança<br />
A<br />
derir às determinações da OMS (Organização<br />
Mundial da Saúde) quanto<br />
ao confinamento social em tempos<br />
de pandemia é a maneira mais eficiente para<br />
combater o contágio do Covid-19. No entanto,<br />
por causa do isolamento, aumentaram os<br />
pedidos dos deliveries e, consequentemente,<br />
os cuidados quanto à segurança nos condomínios<br />
precisam ser redobrados.<br />
Em alguns residenciais, que não se<br />
atentaram para os perigos do aumento dos<br />
entregadores, é possível ver um entra e sai<br />
de entregas, com trânsito livre dentro dos<br />
prédios. Já em outros, foram criadas normas<br />
de restrição da entrada desses entregadores,<br />
assim como em alguns prédios residenciais<br />
e comerciais que estão investindo mais em<br />
segurança virtual, câmeras de última geração<br />
com o uso da inteligência artificial, aplicativos<br />
e a substituição da biometria pela leitura<br />
facial.<br />
Para Madson Duarte Leite, da Entri, a<br />
portaria remota tem sido uma solução para<br />
o aumento significativo da segurança com<br />
o aumento das entregas nos condomínios.<br />
Segundo ele, as entregas que eram comuns<br />
de três a quatro vezes por semana passaram<br />
a ser de três a quatro vezes por dia. Com<br />
esse aumento, explica ele, há muitas pessoas<br />
se passando por entregadores. “Quando<br />
o porteiro é presencial, ou seja, funcionário<br />
ou prestador de serviço do condomínio, ele<br />
mesmo abre o portão, correndo o risco de<br />
ser roubado. Já com a portaria remota, nosso<br />
operador não abre o portão, enquanto o entregador<br />
não se identifica e nesse momento alguns<br />
mal-intencionados desistem do roubo.”<br />
LEITURA DE BIOMETRIA X<br />
RECONHECIMENTO FACIAL<br />
A leitura da biometria para entrada de pessoas<br />
nos condomínios tem sido substituída<br />
pela tecnologia de reconhecimento facial. “A<br />
leitura da biometria acabou se tornando um<br />
42
vilão. Isso porque o toque tem sido fonte<br />
de contágio do Covid-19”, explica Madson.<br />
Aplicativos de reconhecimento facial vem<br />
sendo mais utilizados e inseridos nos condomínios.<br />
“O próprio morador cadastrado e<br />
com GPS estando no condomínio pode liberar<br />
a entrada”.<br />
Os diretores da TS Portaria Virtual, Luís<br />
Alberto Percegona e Adriana Turatto Salla<br />
também confirmam a mudança. “Por causa<br />
do toque, sistemas hoje de controle de acesso<br />
para abertura de portas, portões e até mesmo<br />
entrada autorizada em áreas internas de lazer,<br />
academia, dentre outros podem ser feitos<br />
por reconhecimento facial”, destaca. Essa<br />
tecnologia, explica ele, é feita por câmeras,<br />
que além da imagem verificam o perímetro<br />
e dimensões da face.<br />
Estes equipamentos interligados a softwares<br />
integrado à uma central de portaria<br />
remota ou mesmo em operação stan-alone,<br />
que tem por base os cadastros de usuários<br />
internos nos equipamentos, fazem com que<br />
ao reconhecer a face humana gerem comando<br />
de abertura via automatizadores, que abrem e<br />
fecham portas e portões sem o toque humano<br />
em nenhuma tecla, sensor ou dispositivo.<br />
www.revistacondominium.com.br 43
perfil<br />
Simpatia e<br />
bom humor<br />
Fotos: duvulgação<br />
PORTEIRO RECEBE MORADORES<br />
SEMPRE COM UM SORRISO<br />
ESTAMPADO NO ROSTO<br />
naildo Eliton da Silva Bezerra há três<br />
anos faz a alegria dos moradores do<br />
E<br />
Colina Ecoville. Porteiro do condomínio<br />
– conhecido pela sua simpatia e bom<br />
humor – Enaildo está sempre com um sorriso<br />
estampado no rosto. Sua característica de<br />
estar sempre sorridente já foi até questionada<br />
por moradores. “Respondi que sou sempre<br />
feliz assim, não que não tenha problema, mas<br />
enquanto estou trabalhando, sempre estarei<br />
sorrindo.” E complementa: “Me sentiria muito<br />
chateado se fosse morador e não fosse rece-<br />
44
ido com um sorriso. A empatia faz diferença<br />
na vida das pessoas. Já sou feio, imagina se<br />
atendesse os moradores de cara amarrada?”,<br />
explica o porteiro.<br />
Enaildo trabalhou durante 18 anos com<br />
mármore e granito, até que chegou o momento<br />
de pensar na sua saúde e no seu bem-estar.<br />
“Escolhi ser porteiro. É um trabalho que gosto,<br />
principalmente porque conheço muitas pessoas<br />
e porque gosto de as tratar bem.”<br />
Quando perguntado sobre o maior sonho,<br />
ele não perde a oportunidade: “Meu sonho é<br />
ser morador do Colina Ecoville e ter uma BMW<br />
na garagem.” Mais sereno e depois de pensar<br />
melhor, refaz o projeto de vida. “Só sairei do<br />
Colina aposentado, depois disso tenho o desejo<br />
de morar na praia”, finaliza.<br />
“A empatia faz<br />
diferença na vida<br />
das pessoas”<br />
Enaildo Eliton da Silva Bezerra,<br />
porteiro<br />
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entrevista<br />
Fernando<br />
Francischini<br />
DEPUTADO ESTADUAL E PRÉ-CANDIDATO À<br />
PREFEITURA DE CURITIBA, EM <strong>2020</strong><br />
Denunciar violência<br />
doméstica agora é lei<br />
Foto: divulgação Alep<br />
<strong>Revista</strong> CONDOMINIUM entrevistou<br />
o deputado estadual e pré-candidato<br />
A<br />
à Prefeitura de Curitiba (PR) em <strong>2020</strong>,<br />
Fernando Francischini (PSL). Ele foi autor do<br />
projeto que obriga os condomínios a comunicarem<br />
a polícia indícios e casos ocorridos de<br />
violência contra as mulheres, crianças, adolescentes<br />
e idosos, tanto nas unidades como<br />
nas áreas comuns - incluindo os condomínios<br />
comerciais. A iniciativa agora é a Lei nº 20.145,<br />
promulgada pelo governador Ratinho Junior,<br />
no dia 6 de março.<br />
46
O NÚMERO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA<br />
AUMENTOU COM O ISOLAMENTO SOCIAL,<br />
EM TEMPOS DE PANDEMIA, TEM ESSES<br />
NÚMEROS PARA ILUSTRAR?<br />
Os números, infelizmente, crescem todos<br />
os dias. Segundo a Sesp-PR (Secretaria da<br />
Segurança Pública), os casos de violência contra<br />
mulheres subiram drasticamente entre 16<br />
de março a 5 de abril, com registro de 2.520<br />
ocorrências no Paraná. Para ter uma ideia, só<br />
no primeiro fim de semana do isolamento social,<br />
ainda em março, a violência doméstica em<br />
Curitiba (PR) aumentou 15%. De acordo com a<br />
Polícia Militar passou de 189 para 217 casos.<br />
É muito preocupante e os gestores precisam<br />
adotar práticas para proteger estas vítimas.<br />
O QUE TE MOTIVOU A ELABORAR O<br />
PROJETO QUE OBRIGA QUE CONDOMÍ-<br />
NIOS COMUNIQUEM A POLÍCIA SOBRE<br />
CASOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA QUE<br />
ACONTECEREM NOS SEUS APARTAMEN-<br />
TOS OU RESIDÊNCIAS?<br />
Foi justamente esta preocupação com as<br />
vítimas de violência doméstica. No início da<br />
minha carreira atuei na Polícia Militar, depois<br />
na Polícia Federal e nossa experiência constata<br />
que a maioria dos casos de violência ocorre<br />
no interior das residências, dentro dos lares. É<br />
notório também que há uma grande subnotificação<br />
dos casos, pelo medo da vítima, pela<br />
dependência que muitas vezes a mulher tem<br />
do seu companheiro, seja efetivo, seja financeiro.<br />
A lei vem colaborar para que àqueles que<br />
tenham conhecimento, escutem as agressões<br />
e ameaças façam imediatamente as denúncias<br />
para evitar um final trágico.<br />
OS CASOS NÃO SÃO SÓ VIOLÊNCIA<br />
CONTRA MULHER, ENVOLVEM CRIANÇAS<br />
E IDOSOS. PODERIA FALAR MAIS SOBRE O<br />
PÚBLICO ATINGIDO?<br />
São esses os mais vulneráveis. As crianças<br />
têm a dificuldade natural de denunciar, no caso<br />
dos idosos também, pois muitas vezes estão<br />
acamados, têm problemas de mobilidade e<br />
De manutenções preventivas à<br />
corretivas a Mr. X tem a solução e<br />
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entrevista<br />
deslocamento, impedindo que procurem as<br />
autoridades. A lei vai justamente ao encontro<br />
destas pessoas. A intenção é protegê-los e dar<br />
ferramentas para que qualquer pessoa possa<br />
denunciar os agressores.<br />
O PROJETO TAMBÉM DETERMINA QUE<br />
OS CONDOMÍNIOS FIXEM CARTAZES OU<br />
PLACAS NAS ÁREAS COMUNS DOS RESI-<br />
DENCIAIS. COMENTE SOBRE ISSO.<br />
Os cartazes têm o caráter informativo e<br />
educativo. É uma forma de motivar os moradores<br />
a denunciar também, pois não se trata<br />
de uma atribuição exclusiva do síndico ou administrador,<br />
todos podem e devem colaborar.<br />
Além de ficar visível também ao agressor, que<br />
fica ciente do risco de ser denunciado.<br />
QUAL A MULTA PARA QUEM DESCUM-<br />
PRIR A LEI E COMO SERÁ APLICADA ESSA<br />
MULTA?<br />
Primeiro está prevista uma advertência e,<br />
posteriormente, uma multa que pode ir de<br />
R$ 5 mil a R$ 10.500. O valor arrecadado será<br />
repassado a fundos e programas destinados à<br />
proteção das mulheres, crianças, adolescentes<br />
e idosos.<br />
COMO OS VIZINHOS E OS SÍNDICOS PO-<br />
DEM AJUDAR PARA QUE ESSE MOMENTO<br />
TÃO COMPLICADO NÃO SE TORNE AINDA<br />
MAIS DIFÍCIL E TERMINE EM TRAGÉDIA?<br />
Fui procurado por alguns síndicos administradores<br />
interessados em saber como se<br />
proteger no caso de efetuarem as denúncias.<br />
A comunicação deve ser feita pelo Disque Denúncia,<br />
por canais que protegem o anonimato<br />
como o número 153 da Guarda Municipal<br />
ou 190 da Polícia Militar. É preciso ter muita<br />
atenção porque com o isolamento social, o<br />
agressor está dentro de casa, as vítimas não<br />
ficam sozinhas, também não podem sair daquele<br />
cenário de violência. Por isso o projeto<br />
se tornou ainda mais importante. A lei prevê<br />
tanto a denúncia dos casos, como os indícios<br />
de ocorrências, dentro dos apartamentos ou<br />
salas comerciais e também nas áreas comuns<br />
dos condomínios. A determinação é que sejam<br />
feitas imediatamente, quando perceberem<br />
situações de violência ou até 24h (horas) após<br />
terem ciência de algum fato.<br />
COMO VÊ A IMPORTÂNCIA E O AVANÇO<br />
COM ESSE PROJETO QUE TEVE UNANIMI-<br />
DADE NA SUA APROVAÇÃO?<br />
A questão da violência preocupa todos,<br />
ainda mais com o avanço dos casos de contaminação<br />
do vírus. Nosso papel como parlamentares<br />
é encontrar alternativas para beneficiar<br />
todos os setores da sociedade. E, com essa<br />
lei, conseguimos também trazer a população<br />
como protagonista nestas denúncias que podem<br />
salvar vidas.<br />
O QUE ESTE PROJETO VEM MOSTRAR<br />
PARA A SOCIEDADE?<br />
Mostra que aquele ditado antigo de que:<br />
em briga de marido e mulher ninguém mete a<br />
colher; não pode prevalecer em uma sociedade<br />
consciente e atenta à proteção das pessoas.<br />
E que qualquer um pode e deve ajudar para<br />
combater a violência doméstica. A denúncia<br />
pode ser a salvação de uma pessoa.<br />
OUTROS DEPUTADOS SE INTERESSA-<br />
RAM PELO PROJETO. QUAL A CHANCE<br />
DESTE PROJETO SER REAPLICADO EM<br />
OUTROS ESTADOS?<br />
Fui procurado por outros parlamentares de<br />
diversos Estados do país, certamente é uma<br />
lei que pode ser replicada em todas as regiões<br />
contribuindo com o combate à violência<br />
doméstica em todo o Brasil.<br />
“Qualquer um pode<br />
e deve ajudar para<br />
combater a violência<br />
doméstica”<br />
48
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