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E C O N O M I A<br />
Apandemia causada pelo novo<br />
coronavírus mexeu com os rumos<br />
da economia em <strong>2020</strong>. Diversos<br />
segmentos do comércio e de serviços<br />
foram fortemente afetados.<br />
Apesar da situação delicada, o setor de papel<br />
e celulose tem tudo para resistir à crise que se<br />
desenha.<br />
A Suzano divulgou recentemente os resultados<br />
relativos ao primeiro trimestre deste ano e o<br />
número foi bastante positivo: trata-se do recorde<br />
histórico no volume de vendas de celulose<br />
para os primeiros trimestres, com alta registrada<br />
de 65% em comparação ao mesmo período do<br />
ano passado. Entre janeiro e março de <strong>2020</strong>,<br />
foram comercializadas 2,9 milhões de toneladas<br />
do material. O volume é similar ao que foi<br />
negociado no último trimestre de 2019, período<br />
que costuma ser o mais forte do setor.<br />
Já no segmento de papel, as vendas somaram<br />
268 mil toneladas. O número representa leve<br />
retração em comparação ao mesmo período de<br />
2019, mas nada preocupante. No total, a Suzano<br />
comercializou 3,1 milhões de toneladas de<br />
papel e celulose e atingiu receita líquida de R$ 7<br />
bilhões no primeiro trimestre de <strong>2020</strong>.<br />
“Esses números demonstram a resiliência da<br />
companhia a momentos de crise e são consequência<br />
da forte competitividade e ampla<br />
presença global da Suzano, de nossa condição<br />
financeira robusta e da gestão sistêmica adotada<br />
frente à pandemia do novo coronavírus”, afirma<br />
o presidente da empresa, Walter Schalka.<br />
Ainda, em meados de maio, a Suzano iniciou<br />
negociações nos EUA (Estados Unidos da América)<br />
e na Europa com o objetivo de elevar os<br />
preços da celulose em US$ 30 por tonelada até<br />
o fim deste trimestre. Na avaliação da empresa,<br />
as regiões têm condições estruturais para que o<br />
aumento seja implementado. Executivos da empresa<br />
afirmaram que o mesmo valor foi aplicado<br />
para clientes asiáticos em abril. Com o reajuste,<br />
o preço de referência da tonelada de celulose<br />
entregue na Europa passará a US$ 710, enquanto<br />
que nos EUA o valor vai a US$ 920.<br />
T<br />
he pandemic caused by the noval coronavirus<br />
has moved the direction of the<br />
economy in <strong>2020</strong>. Several industrial and<br />
service segments have been intensely<br />
affected. Despite the delicate situation,<br />
the Pulp and Paper Sector has everything to withstand<br />
the crisis as it stands.<br />
Suzano recently reported the results for the first<br />
quarter of this year, and the numbers were very<br />
positive: they included a historical record in pulp<br />
sales volume for any first quarter, with a record<br />
increase of 65% compared to the same period<br />
last year. Between January and March <strong>2020</strong>, 2.9<br />
million tons of the material were sold. The volume<br />
is similar to that sold in the last quarter of 2019, a<br />
period that is usually the strongest in the Sector.<br />
In the paper segment, sales totaled 268 thousand<br />
tons. The number represents a slight retraction<br />
compared to the same period in 2019, but<br />
nothing to worry about. In total, Suzano marketed<br />
3.1 million tons of pulp and paper and achieved<br />
a net revenue of R$ 7 billion in the first quarter of<br />
<strong>2020</strong>.<br />
“These figures demonstrate the Company’s resilience<br />
in times of crisis and are a consequence of<br />
Suzano’s strong competitiveness and broad global<br />
presence, as well as our robust financial condition<br />
and the systemic management adopted in the face<br />
Na última semana de<br />
maio, a XP Investimentos<br />
elevou os preços-alvo para<br />
Klabin e Suzano<br />
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