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*Outubro/2020 Referência Industrial 223

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NOTAS<br />

INFLAÇÃO<br />

BRASILEIRA<br />

O BC (Banco Central) está tranquilo com relação à inflação,<br />

disse o presidente da instituição, Roberto Campos Neto,<br />

ao apresentar o Relatório de Inflação. A projeção do BC<br />

é que a inflação termine este ano em 2,1%. Para 2021, as<br />

projeções estão em torno de 3%. Se a estimativa se confirmar,<br />

a inflação em <strong>2020</strong> ficará abaixo da meta definida pelo<br />

CMN (Conselho Monetário Nacional) em 4%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou<br />

seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%. “O Banco Central tem situação de absoluta tranquilidade em relação à inflação.<br />

Existem efeitos provenientes das subidas de preços de commodities e o efeito do pagamento do auxílio emergencial. Também<br />

mostramos relação do IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) e do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e possível<br />

contaminação. A mensagem geral é que estamos tranquilos e entendemos que existia uma pressão em <strong>2020</strong>, mas não entendemos<br />

que esses reajustes recentes vão contaminar as inflações futuras”, acredita Campos Neto.<br />

Foto: divulgação<br />

PRODUÇÃO DE MÓVEIS<br />

A cada mês que passa, os números da produção de móveis no estado<br />

do Rio Grande do Sul comprovam reação, depois de cerca de dois<br />

meses bastante duros para o setor. O resultado, em julho, comprova a<br />

boa expectativa dos empresários, com a fabricação de 7,1 milhões de<br />

peças, representando aumento de 41,5% em relação ao mês anterior.<br />

As informações constam no relatório: Conjuntura e comércio externo<br />

do setor de móveis no Brasil; com informações de julho e agosto,<br />

encomendado pela Movergs (Associação das Indústrias de Móveis do<br />

Estado do Rio Grande do Sul) e produzido pelo Iemi (Inteligência de<br />

Mercado). Para o presidente da Movergs, Rogério Francio, o desempenho<br />

do setor está longe do ideal para <strong>2020</strong>, mas, aos poucos, os<br />

empresários estão se reerguendo. “<strong>2020</strong> está sendo mais um ano de<br />

superação para o setor, a exemplo dos últimos quatro, cinco anos. E<br />

quem afirma que não aprendeu com a pandemia está mentindo. Esse<br />

grande surto despertou o mercado online como uma nova e forte<br />

possibilidade de vendas, e tem nos mostrado também que precisamos<br />

estar abertos para o novo, para o diferenciado. Não dá mais para<br />

fazer as mesmas coisas, temos que aprender com o inusitado e nos<br />

tornarmos cada vez mais competentes", ressalta Francio.<br />

Foto: divulgação<br />

MADEIRA<br />

NA AMAZÔNIA<br />

Mesmo com a queda do consumo da madeira<br />

tropical nos últimos anos no Brasil, o<br />

produto apresentou um aumento em sua utilização<br />

dentro da própria Amazônia. É o que<br />

mostra o estudo: Como o mercado dos produtos<br />

madeireiros da Amazônia evoluiu nas<br />

últimas duas décadas (1998-2018)?; do IMA-<br />

FLORA (Instituto de Manejo e Certificação<br />

Florestal e Agrícola), divulgado no início de<br />

setembro. A pesquisa também revelou que,<br />

em termos absolutos, o consumo da madeira<br />

tropical dentro da região aumentou de 1,5<br />

milhão de metros cúbicos, em 1998, para<br />

mais de 2,2 milhões em 2018, duas décadas<br />

depois. Já no mercado nacional, o Estado de<br />

São Paulo continua como o maior comprador<br />

da madeira tropical amazônica, com 20% do<br />

montante do produto.<br />

Foto: divulgação<br />

14 referenciaindustrial.com.br OUTUBRO <strong>2020</strong>

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