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NOTAS<br />
INFLAÇÃO<br />
BRASILEIRA<br />
O BC (Banco Central) está tranquilo com relação à inflação,<br />
disse o presidente da instituição, Roberto Campos Neto,<br />
ao apresentar o Relatório de Inflação. A projeção do BC<br />
é que a inflação termine este ano em 2,1%. Para 2021, as<br />
projeções estão em torno de 3%. Se a estimativa se confirmar,<br />
a inflação em <strong>2020</strong> ficará abaixo da meta definida pelo<br />
CMN (Conselho Monetário Nacional) em 4%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou<br />
seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%. “O Banco Central tem situação de absoluta tranquilidade em relação à inflação.<br />
Existem efeitos provenientes das subidas de preços de commodities e o efeito do pagamento do auxílio emergencial. Também<br />
mostramos relação do IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) e do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e possível<br />
contaminação. A mensagem geral é que estamos tranquilos e entendemos que existia uma pressão em <strong>2020</strong>, mas não entendemos<br />
que esses reajustes recentes vão contaminar as inflações futuras”, acredita Campos Neto.<br />
Foto: divulgação<br />
PRODUÇÃO DE MÓVEIS<br />
A cada mês que passa, os números da produção de móveis no estado<br />
do Rio Grande do Sul comprovam reação, depois de cerca de dois<br />
meses bastante duros para o setor. O resultado, em julho, comprova a<br />
boa expectativa dos empresários, com a fabricação de 7,1 milhões de<br />
peças, representando aumento de 41,5% em relação ao mês anterior.<br />
As informações constam no relatório: Conjuntura e comércio externo<br />
do setor de móveis no Brasil; com informações de julho e agosto,<br />
encomendado pela Movergs (Associação das Indústrias de Móveis do<br />
Estado do Rio Grande do Sul) e produzido pelo Iemi (Inteligência de<br />
Mercado). Para o presidente da Movergs, Rogério Francio, o desempenho<br />
do setor está longe do ideal para <strong>2020</strong>, mas, aos poucos, os<br />
empresários estão se reerguendo. “<strong>2020</strong> está sendo mais um ano de<br />
superação para o setor, a exemplo dos últimos quatro, cinco anos. E<br />
quem afirma que não aprendeu com a pandemia está mentindo. Esse<br />
grande surto despertou o mercado online como uma nova e forte<br />
possibilidade de vendas, e tem nos mostrado também que precisamos<br />
estar abertos para o novo, para o diferenciado. Não dá mais para<br />
fazer as mesmas coisas, temos que aprender com o inusitado e nos<br />
tornarmos cada vez mais competentes", ressalta Francio.<br />
Foto: divulgação<br />
MADEIRA<br />
NA AMAZÔNIA<br />
Mesmo com a queda do consumo da madeira<br />
tropical nos últimos anos no Brasil, o<br />
produto apresentou um aumento em sua utilização<br />
dentro da própria Amazônia. É o que<br />
mostra o estudo: Como o mercado dos produtos<br />
madeireiros da Amazônia evoluiu nas<br />
últimas duas décadas (1998-2018)?; do IMA-<br />
FLORA (Instituto de Manejo e Certificação<br />
Florestal e Agrícola), divulgado no início de<br />
setembro. A pesquisa também revelou que,<br />
em termos absolutos, o consumo da madeira<br />
tropical dentro da região aumentou de 1,5<br />
milhão de metros cúbicos, em 1998, para<br />
mais de 2,2 milhões em 2018, duas décadas<br />
depois. Já no mercado nacional, o Estado de<br />
São Paulo continua como o maior comprador<br />
da madeira tropical amazônica, com 20% do<br />
montante do produto.<br />
Foto: divulgação<br />
14 referenciaindustrial.com.br OUTUBRO <strong>2020</strong>