SCMedia News | Revista | Fevereiro 2021

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26 FEVEREIRO <strong>2021</strong> LOGÍSTICA Trajectória positiva “vAlEmos TAnTo quAnTo vAlEm os nossos cliEnTEs” O Grupo SIMAB (Sociedade Instaladora de Mercados Abastecedores) integra no seu universo e gere quatro mercados estrategicamente localizados para abastecer o país de Norte a Suơlň: Miİnœhīoŝ, Liİsƌbüoŝa, Alňeċnœtƙeċjłoŝ eċ AlňgĤarƄvƽeċ. EmőbüoŝrƄa nœa gĤéČnœeċsƌeċ hīajła uơmő fģoŝcýoŝ agĤrƄoŝ-alňiİmőeċnœtƙarƄ estas infra-estruturas são cada vez mais pólos logísticos de apoio à economia e às cadeias de abastecimento, em consonância com a evolução dos mercados e das necessidades das empresas.
SCM Supply Chain Magazine 27 Texto: Dora Assis Fotos: Daniela Moço Rui Paulo Figueiredo preside ao Grupo SIMAB e, mesmo em contexto de pandemia, a entrevista foi presencial. Apesar de toda a adversidade que se vive, encontrámos um homem confiante, optimista e satisfeito, não só com as opções estratégicas de crescimento tomadas pelo lado do investimento, mas também pela consolidação sustentada das contas. Sobressai a confiança neste sector estratégico e a importância crescente das grandes plataformas logísticas. A conversa foi a que se segue. O SIMAB tem vindo a crescer nos últimos anos, tanto do ponto de vista operacional como ao nível dos indicadores financeiros. Como é que se explicam estes resultados? Rui Paulo Figueiredo – A trajectória tem sido consolidada, tanto no aumento do volume de negócios, como do resultado líquido, na diminuição da dívida e na melhoria de todos os restantes indicadores financeiros. E o ano de 2020, embora ainda com resultados previsionais, demonstra-o, e em termos de resultados líquidos poderá ser o melhor ano da história do Grupo SIMAB. Em primeiro lugar, tivemos ao longo dos últimos quatro anos e meio uma política comercial “agressiva”, por assim dizer, em termos de criação de valor e, contrariamente às perspectivas dos que entendem que o crescimento se faz, apenas e só, pela diminuição da despesa e do investimento, eu não partilho dessa ideia. O equilíbrio resulta de um mix. Portanto, aumentámos a nossa agressividade comercial nos negócios “core”; procurámos ainda no âmbito do Plano Estratégico que definimos de nos focarmos muito em perspectivas de crescimento na logística e nos transportes; criámos condições comerciais para fomentar o investimento privado nos nossos mercados, também investimos na criação de novos entrepostos, novos pavilhões e, em simultâneo, temos vindo a manter uma política de recuperação da capacidade produtiva depois de muitos e muitos anos em que não havia esse investimento. Ao mesmo tempo também temos incrementado aquilo que é a despesa operacional em termos da melhoria da qualidade do serviço prestado, contrabalançando com uma grande contenção da despesa noutras vertentes que se calhar não são tão fulcrais para o serviço ao cliente. E isso é que tem trazido estes resultados. Ou seja, temos aumentado o volume de negócios, temos mantido razoavelmente a despesa operacional, temos diminuído substancialmente a dívida e temos aumentado o resultado líquido. Em paralelo, o grau de satisfação dos nossos clientes e da procura têm vindo igualmente a crescer. Podemos traduzir esses resultados em números*? > Sim, claro. Diminuímos a nossa dívida financeira líquida nos últimos cinco anos de 67 milhões de euros para 37, mesmo com todo este nível de investimento que temos vindo a realizar, e estamos a prever ter um resultado líquido que, ainda não estando totalmente fechado, será acima dos 5 milhões e 400 mil euros no grupo, ou até muito próximo dos 5 milhões e meio de euros. Em 2019 – que já tinha sido o melhor ano de resultados líquidos de sempre na história do grupo – foram 5 milhões e 7 mil euros. Por aqui dá para ver a dimensão da trajectória positiva que estamos a alcançar.
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