RT_173_MIOLO-conferen
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
38 MARÇO 2021<br />
SAÚDE<br />
DEFICIÊNCIA<br />
AUDITIVA<br />
ESPECIALISTA ALE<strong>RT</strong>A PARA USO<br />
REGULAR DE ANALGÉSICOS<br />
Apesar de ser muito comum as pessoas tomarem remédios para combater resfriados,<br />
febre ou dor de cabeça, a automedicação pode ocasionar um sério risco para a saúde<br />
Fotos: Arquivo<br />
Especialistas advertem<br />
que o uso prolongado<br />
de cerca de 200<br />
medicamentos ototóxicos<br />
pode provocar zumbido,<br />
tonturas e perda de<br />
audição<br />
Apesar de ser muito comum as pessoas tomarem<br />
remédios para combater resfriados, febre ou dor de<br />
cabeça, a automedicação pode ocasionar um sério<br />
risco para a saúde, principalmente se isso for uma prática<br />
constante. Especialistas advertem que o uso prolongado<br />
de cerca de 200 medicamentos ototóxicos pode provocar<br />
zumbido, tonturas e perda de audição.<br />
ACETAMINOFEN<br />
O consumo regular (duas ou mais vezes por semana) de<br />
acetaminofen - mais conhecido como Paracetamol - aumenta<br />
em 99% o risco de deficiência auditiva em homens<br />
com menos de 50 anos; e em 38% em homens entre 50 e<br />
59 anos. Para quem tem mais de 60 anos, o risco de perda<br />
auditiva é 16% maior. Esta é a conclusão de um estudo<br />
conduzido por cientistas da Universidade de Harvard, Hospital<br />
Brigham and Women, da Universidade Vanderbilt e da<br />
Massachusetts Eye and Ear (EUA), publicado no American<br />
Journal of Medicine .<br />
ASPIRINA<br />
A pesquisa também mostrou que entre as pessoas<br />
que usam regularmente aspirina - indicada na prevenção<br />
de doenças cardiovasculares -, o risco de perda auditiva<br />
foi 33% maior em homens abaixo dos 59 anos. E<br />
entre os que usam com frequência anti-inflamatórios<br />
não esteroides, como o ácido acetilsalicílico, ibuprofeno<br />
e dipirona sódica, o risco foi 61% maior para homens<br />
abaixo dos 50 anos, 32% maior para a faixa entre 50 e<br />
59 anos e 16% maior para quem tem 60 anos ou mais.<br />
CONTRACEPTIVOS HORMONAIS<br />
Outro estudo, este conduzido pelo NUPES (Núcleo de