Revista LesB Out! - Ed. 01
Bem-vindas à Revista LesB Out! Assim como o site, ela é feita por mulheres LGBTQIA+ para mulheres LGBTQIA+. Aproveitem!
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Aproveitem!
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Reprodução: via instagram Red Brasil
para um trabalho que fecha um ciclo, mas não preciso
dizer adeus para essa história linda que sempre posso
rever e contar que fiz parte dela. “RED” e Rafa vivem
em mim.
BC: Sem dúvida alguma esse projeto fica marcado e
segue vivo no coração, mas “dizer adeus” é muito
definitivo… Eu acho que vale sonhar que a gente volta
um dia… Olha “Friends” aí depois de tantos anos
(risos)!
MV: Foi de boas (risos). Agradeço imensamente a
minha amiga Vívian Schiller pelo convite para fazer
parte de “RED”. Só ampliou em mim o orgulho que
tenho em amar quem eu amo. Quero ver mais e mais
histórias de amor entre mulheres. Amo!
ER: Acho que conseguimos tratar conteúdos importantes
de forma muito delicada, sensível e finalizar de
uma forma muito linda. Sabe aquela sensação boa de
dever cumprido e saudade de algo muito bom? Me
sinto assim.
KP: Descreva “RED” em apenas uma palavra.
VS: Amor.
GB: Pioneira.
APL: Representatividade.
MV: Orgulho.
ER: Amor.
GH: SUCESSO!
BC: Bolha de sabão. Vou explicar para dar o sentido
exato que me veio… Pensei numa bolha de sabão
dessas que a gente faz quando criança com detergente
e água, e que refletem milhares de arco-íris na sua
borda transparente e delicada. Elas são como o
momento presente, duram segundos, ou milésimos
de segundo… E atuar é isso, é estar nesse presente,
sentir, sentidos. E as bolhas são esses instantes, e são
lindas, hipnotizam quando suportam sua existência
por um pouco mais de tempo, deslizando suavemente
no ar, marcando o seu existir. A bolha como um
pequeno mundo de delicadeza que se alimenta de
poesia e reflete a vida ao redor. Isso é “RED”. Um
presente para todos que participaram e para todos
que assistiram.
Ao longo de seis temporadas, “RED” conseguiu
debater temas importantes, trazer representatividade
a um público que recebia migalhas das produções
brasileiras quando o assunto eram mulheres LGBT-
QIA+, inspirar outros artistas a criar suas próprias
produções representando mulheres LGBTQIA+, e
nos fazer compreender que nossas histórias são
válidas e merecem ser contadas.
“RED” é um fenômeno e daqui alguns anos chamaremos
de clássico.