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esporte<br />
O esporte também<br />
abriu-se para um lado<br />
de contribuição social, o<br />
instituto desenvolveu um<br />
projeto de envolvimento<br />
de crianças, adolescentes<br />
e jovens de comunidades<br />
em situação de<br />
vulnerabilidade,<br />
juntamente com as<br />
escolas<br />
forte com o futebol, na prática é uma modalidade<br />
mais definida, parecida com o skate”, compara<br />
Saimon Juiz Avelino, diretor técnico na CBFF<br />
(Confederação Brasileira de Futebol Freestyle). O<br />
que conta mais é a concentração, a capacidade<br />
de equilíbrio e de manter a bola no ar.<br />
A CBFF, está sediada em Curitiba e hoje é a<br />
responsável pela realização dos eventos e competições<br />
de Freestyle da América Latina, o evento<br />
mais conhecido é o chamado batalha, onde<br />
dois competidores se posicionam um na frente<br />
do outro, durante 3 minutos para ver quem tem<br />
a melhor performance nas rodadas. Existem<br />
categorias que são secundárias como o cyclic,<br />
que avalia o nível de dificuldade das manobras,<br />
o show flow para ver quem tem o melhor engajamento<br />
com a torcida, o rotina solo e em dupla<br />
para ver quem consegue ficar mais tempo fazendo<br />
manobras em sincronia com uma música.<br />
Saimon também conta que apesar do esporte<br />
ainda ser pouco conhecido, o cenário do Freestyle<br />
no Brasil foi evoluindo e cresceu muito<br />
entre 2010 e 2014 “Tivemos muita relevância<br />
e crescimento nessa época. Fizemos vários<br />
campeonatos brasileiros e latinos-americanos,<br />
eventos na televisão como no domingo legal”. A<br />
confederação chegou a fazer divulgações sobre<br />
o esporte na China por meio de parceiros e pouco<br />
antes da pandemia tinha-se projetos engatilhados<br />
para incentivo. Esse ano a organização<br />
retomou as atividades e já tem competições<br />
agendadas para janeiro, julho e um mundial<br />
para dezembro.<br />
Segundo o diretor existe uma tribo em Curitiba<br />
muito apaixonada pelo esporte, mas que para<br />
viver de freestyle é muito difícil, “O profissional<br />
tem que ter excelência e um bom marketing, temos<br />
pouquíssimos atletas que vivem do Futebol<br />
Freestyle. Geralmente os atletas têm patrocínios<br />
e se apoiam muito nas redes sociais.”<br />
PROJETO SOCIAL<br />
O esporte também abriu-se para um lado de<br />
contribuição social, o instituto desenvolveu um<br />
projeto de envolvimento de crianças, adolescentes<br />
e jovens de comunidades em situação de<br />
vulnerabilidade, juntamente com as escolas. A<br />
partir do esporte alinhado às instituições educativas,<br />
os professores voluntários trabalham a<br />
prática de freestyle em uma metodologia interativa<br />
que aborda assuntos e temas diversos<br />
como cidadania, feminismo e enfrentamento ao<br />
racismo.<br />
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OUTUBRO 2021<br />
revistavoi.com.br