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*Revista VOi 190

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esporte<br />

O esporte também<br />

abriu-se para um lado<br />

de contribuição social, o<br />

instituto desenvolveu um<br />

projeto de envolvimento<br />

de crianças, adolescentes<br />

e jovens de comunidades<br />

em situação de<br />

vulnerabilidade,<br />

juntamente com as<br />

escolas<br />

forte com o futebol, na prática é uma modalidade<br />

mais definida, parecida com o skate”, compara<br />

Saimon Juiz Avelino, diretor técnico na CBFF<br />

(Confederação Brasileira de Futebol Freestyle). O<br />

que conta mais é a concentração, a capacidade<br />

de equilíbrio e de manter a bola no ar.<br />

A CBFF, está sediada em Curitiba e hoje é a<br />

responsável pela realização dos eventos e competições<br />

de Freestyle da América Latina, o evento<br />

mais conhecido é o chamado batalha, onde<br />

dois competidores se posicionam um na frente<br />

do outro, durante 3 minutos para ver quem tem<br />

a melhor performance nas rodadas. Existem<br />

categorias que são secundárias como o cyclic,<br />

que avalia o nível de dificuldade das manobras,<br />

o show flow para ver quem tem o melhor engajamento<br />

com a torcida, o rotina solo e em dupla<br />

para ver quem consegue ficar mais tempo fazendo<br />

manobras em sincronia com uma música.<br />

Saimon também conta que apesar do esporte<br />

ainda ser pouco conhecido, o cenário do Freestyle<br />

no Brasil foi evoluindo e cresceu muito<br />

entre 2010 e 2014 “Tivemos muita relevância<br />

e crescimento nessa época. Fizemos vários<br />

campeonatos brasileiros e latinos-americanos,<br />

eventos na televisão como no domingo legal”. A<br />

confederação chegou a fazer divulgações sobre<br />

o esporte na China por meio de parceiros e pouco<br />

antes da pandemia tinha-se projetos engatilhados<br />

para incentivo. Esse ano a organização<br />

retomou as atividades e já tem competições<br />

agendadas para janeiro, julho e um mundial<br />

para dezembro.<br />

Segundo o diretor existe uma tribo em Curitiba<br />

muito apaixonada pelo esporte, mas que para<br />

viver de freestyle é muito difícil, “O profissional<br />

tem que ter excelência e um bom marketing, temos<br />

pouquíssimos atletas que vivem do Futebol<br />

Freestyle. Geralmente os atletas têm patrocínios<br />

e se apoiam muito nas redes sociais.”<br />

PROJETO SOCIAL<br />

O esporte também abriu-se para um lado de<br />

contribuição social, o instituto desenvolveu um<br />

projeto de envolvimento de crianças, adolescentes<br />

e jovens de comunidades em situação de<br />

vulnerabilidade, juntamente com as escolas. A<br />

partir do esporte alinhado às instituições educativas,<br />

os professores voluntários trabalham a<br />

prática de freestyle em uma metodologia interativa<br />

que aborda assuntos e temas diversos<br />

como cidadania, feminismo e enfrentamento ao<br />

racismo.<br />

52<br />

OUTUBRO 2021<br />

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