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Empresas do Vale_107_Agosto_Setembro

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nº <strong>107</strong> - <strong>Agosto</strong>/ <strong>Setembro</strong> - 2022 - ano 19<br />

www.empresas<strong>do</strong>vale.com.br<br />

facebook.com/empresas.<strong>do</strong>vale<br />

&<br />

19<br />

<br />

São Luiz <strong>do</strong><br />

Paraitinga<br />

Carnaval e Cultura


02


Í<br />

ndice<br />

Outras matérias:<br />

Formatura Senai - pág 13<br />

Eduar<strong>do</strong> Artista Plástico - pág 14<br />

Jornada de Tranformação Digital - pág 27<br />

Fotógrafo Marcelo Oséas - pág 28<br />

04<br />

São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga -SP<br />

Sitioka café - pág 31<br />

Matsuda - pág 38<br />

32<br />

5° EXPOTEL<br />

16<br />

Eco <strong>Vale</strong><br />

Expediente<br />

Diretor responsável:<br />

José Carlos Reis de Souza<br />

Departamento Jurídico:<br />

Dr. Luis Antonio Ravani<br />

Jornalista Responsável:<br />

Camões Filho - MTB 18411<br />

Editoração:<br />

Letícia Casoni Peres<br />

Diretora de Fotografia:<br />

Lourdes A. Antunes de Oliveira<br />

Jornalista :<br />

Simone Galib (colabola<strong>do</strong>ra)<br />

Tiragem: 5.000 exemplares<br />

Distribuição gratuita e dirigida<br />

Publicação Bimestral<br />

Contato<br />

Revista <strong>Empresas</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong><br />

CNPJ: 12.530.626/0001-99<br />

Rua <strong>do</strong> Correa, 255<br />

Bairro: Jardim Santa Cruz<br />

Cep: 12080-290<br />

Taubaté -SP<br />

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e-mail: tvempresas<strong>do</strong>vale@gmail.com<br />

Dpto. Comercial<br />

(12) 99787-6329<br />

Editorial<br />

José Carlos Reis de Souza<br />

Diretor Responsável<br />

Caro leitor, já chegou à metade<br />

<strong>do</strong> ano de 2022 e continuamos<br />

esbarran<strong>do</strong> no controle <strong>do</strong><br />

COVID-19, e para piorar chega<br />

ao Brasil mais um problema de<br />

saúde, a varíola <strong>do</strong>s macacos<br />

transmitida pelo vírus monkeypox,<br />

pertencente ao gênero<br />

orthopoxvirus. Porém! As viagens<br />

de turismo, negócios feiras, e<br />

eventos estão aumentan<strong>do</strong> cada<br />

vez mais, graças aos controles de<br />

saúde exigi<strong>do</strong>s pelas empresas.<br />

Nesta edição apresentamos a<br />

cidade de São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga,<br />

um ótimo lugar para conhecer a<br />

cultura local. Uma entrevista com<br />

o artista plástico Eduar<strong>do</strong> Miguel<br />

Par<strong>do</strong>, a 5ª Expotel, o 5ª Eco<strong>Vale</strong>,<br />

inauguração da Marcelo Oséas<br />

Galeria, formatura <strong>do</strong>s alunos<br />

<strong>do</strong> SENAI - Taubaté e Jornada de<br />

Transformação Digital.<br />

Parceria:<br />

Apoio:<br />

As fotos de divulgação foram cedidas pelas<br />

empresas e/ou pessoas mencionadas nos textos.<br />

Não é permitida a reprodução sem autorização<br />

expressa <strong>do</strong>s autores, por escrito. Os textos,<br />

informações e anúncios publicitários são de inteira<br />

e exclusiva responsabilidade <strong>do</strong>s autores e empresas<br />

anunciantes.<br />

03


A CHARMOSA<br />

SÃO LUIZ DO PARAITINGA<br />

Por: José Carlos Reis de Souza<br />

Praça principal de São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga (SP).<br />

“São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga, localiza<strong>do</strong> no <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> Paraíba paulista, funda<strong>do</strong> em 1769 por<br />

bandeirantes procedentes de Mogi das Cruzes, Taubaté e Guaratinguetá. Em 1773 foi elevada<br />

a Vila. Em 1857 tornou-se cidade, em 1873 recebeu o título de Cidade Imperial conferi<strong>do</strong> por<br />

Dom Pedro II, então impera<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Brasil. Em 2002 foi declarada Estância Turística, e faz parte<br />

da Estrada Real. É um importante destino turístico da região <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> Paraíba devi<strong>do</strong> ao<br />

seu Centro Histórico com sua maravilhosa arquitetura colonial <strong>do</strong> século XIX pertencente ao<br />

perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> ciclo <strong>do</strong> ouro e café, onde a cultura caipira e a tranquilidade estão presentes nos<br />

quatros cantos da cidade.”<br />

04<br />

HISTÓRIA<br />

O rio Paraitinga que corta a cidade deu origem ao<br />

seu nome, que em Tupi Guarani quer dizer “Rio de<br />

Águas Claras”. Distante aproximadamente 186 km da<br />

capital paulista e localiza<strong>do</strong> entre Ubatuba e Taubaté<br />

cercada pelas serras da Mata Atlântica. Boa parte<br />

<strong>do</strong>s 253 anos de história <strong>do</strong> município pode ser<br />

contemplada em seu Centro Histórico, um <strong>do</strong>s mais<br />

belos e colori<strong>do</strong>s <strong>do</strong> país. A cidade tem centenas<br />

de casas e sobra<strong>do</strong>s de arquitetura colonial e


Casarios restaura<strong>do</strong>s em frente à Praça Central.<br />

Casas coloridas.<br />

imperial da época <strong>do</strong>s barões <strong>do</strong> café pertencente aos<br />

séculos XVIII e XIX, que são habita<strong>do</strong>s por famílias, e<br />

nos leva a concluir que sua construção foi anterior a<br />

data de elevação de vila à cidade em 1857. Trata-se de<br />

um município com 617,3 km² e contava com 10.687<br />

habitantes no último censo. Com muitos rios dentre<br />

os quais o rio Paraitinga, rio Paraibuna, rio Paraíba, rio<br />

Claro, ribeirão Prata, ribeirão Turvo e ribeirão Chapéu.<br />

Por conta <strong>do</strong>s atrativos, São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga é desde<br />

2002 uns <strong>do</strong>s 29 municípios <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo<br />

com status de Estância Turística. Trata-se de um título<br />

concedi<strong>do</strong> por alguns esta<strong>do</strong>s brasileiros a municípios<br />

que, além de deterem recursos naturais e/ou culturais<br />

de interesse turístico, atendem a determina<strong>do</strong>s<br />

requisitos mínimos no tocante à infraestrutura e oferta<br />

de serviços. Municípios com esse título, cuja concessão<br />

é regida por legislação estadual, normalmente se<br />

habilitam para receber verbas específicas de incentivo<br />

ao turismo. Tomba<strong>do</strong> como patrimônio, pelo Conselho<br />

de Defesa <strong>do</strong> Patrimônio Histórico, Arqueológico,<br />

Artístico e Turístico (CONDEPHAAT) e pelo Instituto<br />

<strong>do</strong> Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).<br />

Dentre os quais a Capela Nossa Senhora das Mercês<br />

(1814) e a Igreja Matriz São Luís de Tolosa (1840),<br />

ambas reconstruídas em sua quase totalidade após<br />

enchente ocorrida no dia 01/01/2010, quan<strong>do</strong> o rio<br />

Paraitinga transbor<strong>do</strong>u inundan<strong>do</strong> o Centro Histórico,<br />

comprometen<strong>do</strong> o Merca<strong>do</strong> Municipal, a casa em<br />

que nasceu Oswal<strong>do</strong> Cruz (1834), além de sobra<strong>do</strong>s<br />

históricos. O conjunto tomba<strong>do</strong> foi classifica<strong>do</strong> em <strong>do</strong>is<br />

setores: Centro Histórico I (171 grandes sobra<strong>do</strong>s de<br />

uso residencial em sua maioria, pre<strong>do</strong>minantemente<br />

<strong>do</strong> século XIX, com tipologias <strong>do</strong> império), e Centro<br />

Histórico II (constituí<strong>do</strong> por 262 casas de um ou <strong>do</strong>is<br />

pavimentos, de uso residencial e pequeno comércio).<br />

A importância <strong>do</strong> município histórico de pouco mais<br />

de 10 mil habitantes deve-se, também, à sua paisagem<br />

natural. Outro detalhe importante, São Luiz <strong>do</strong><br />

Paraitinga abrigou uma das primeiras fábricas têxteis<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo, a Fábrica de Teci<strong>do</strong>s Santo<br />

Antônio, com 25 teares movi<strong>do</strong>s por turbina d’água e<br />

40 operários que trabalhavam a produção algo<strong>do</strong>eira<br />

de 450 toneladas, em 1888.<br />

MERCADO MUNICIPAL DE<br />

SÃO LUIZ DO PARAITINGA<br />

O Merca<strong>do</strong> Municipal é um <strong>do</strong>s lugares mais<br />

visita<strong>do</strong>s, está localiza<strong>do</strong> no Centro Histórico de São<br />

Luiz <strong>do</strong> Paraitinga. Sua arquitetura é neocolonial de<br />

1902 (século XX), possui planta quadrada e pátio<br />

interno rodea<strong>do</strong> de arcos, ten<strong>do</strong> a parte central<br />

descoberta, sen<strong>do</strong> contorna<strong>do</strong> por um corre<strong>do</strong>r. O<br />

lugar é adequa<strong>do</strong> para encontros entre a população<br />

urbana, rural, vende<strong>do</strong>res, compra<strong>do</strong>res, e público em<br />

geral. São 32 boxes dedica<strong>do</strong>s ao artesanato, pequenos<br />

bares, botequins e locais para fazer refeições, onde o<br />

visitante ou mora<strong>do</strong>r local vai encontrar o tradicional<br />

“afoga<strong>do</strong>” e o “pastel de farinha de milho”, pratos típicos<br />

da culinária local. O espaço também é utiliza<strong>do</strong> para<br />

abrigar algumas manifestações culturais, como: a Festa<br />

<strong>do</strong> Divino, Arraiá <strong>do</strong> Chi Pul Pul e o Carnaval.<br />

Merca<strong>do</strong> Municipal de São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga (SP).<br />

Endereço: Rua Coronel Manoel Bento / Centro / São<br />

Luiz <strong>do</strong> Paraitinga (SP)<br />

Segunda a sexta: 07:00h às 17:00h / sába<strong>do</strong>: 07:30h<br />

às 18:00h / <strong>do</strong>mingos e feri<strong>do</strong>s: das 07:00h às 12:00h


Igreja Nossa Senhora <strong>do</strong> Rosário.<br />

IGREJA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO<br />

Sua construção original foi erguida no século XIX, e teve sua arquitetura modificada em 1920 quan<strong>do</strong> o<br />

padre italiano Monsenhor Ignácio Gióia, deu-lhe a aparência atual, em estilo eclético, pre<strong>do</strong>minan<strong>do</strong> o gótico<br />

decadente. Possui paredes em tijolos maciços, com alicerce de pedras da região. A lateral direita a igreja é<br />

cercada por um muro de pedras construí<strong>do</strong> por escravos. Nos fun<strong>do</strong>s da igreja existe um cemitério onde<br />

estão enterra<strong>do</strong>s os membros das famílias tradicionais.<br />

06<br />

Parte interna da Igreja Nossa Senhora <strong>do</strong> Rosário.


CAPELA NOSSA SENHORA<br />

DAS MERCÊS<br />

Construída provavelmente no final <strong>do</strong> século<br />

XVIII e inaugurada oficialmente em 1814, sen<strong>do</strong><br />

a mais antiga edificação da cidade. De pequenas<br />

dimensões, apresenta uma fachada singela, sem<br />

torre e assimétrica. Apesar da simplicidade, possui<br />

um pequeno coro sobre a entrada principal, de<br />

onde se abrem duas janelas, com vergas em arco<br />

abati<strong>do</strong>. Suas paredes são de taipa de pilão e,<br />

internamente de tijolos em substituição às antigas<br />

de pau a pique. O sino é original importa<strong>do</strong> de<br />

Portugal, bem como os detalhes no interior<br />

da capela: altar-mor em madeira, a imagem da<br />

Santa e os escu<strong>do</strong>s que figuravam nas armas de<br />

Portugal na época <strong>do</strong> Brasil Colônia. Destaque<br />

para a imagem de Nossa Senhora das Mercês,<br />

uma das duas únicas existentes no Brasil que<br />

retratam a virgem grávida. A capela foi totalmente<br />

reconstruída em 2011, voltan<strong>do</strong> a ter sua aparência<br />

original.<br />

Visão interna da Capela de Nossa Senhora das Mercês.<br />

Igreja Matriz São Luiz de Tolosa.<br />

Visão interna da Igreja Matriz São Luiz de Tolosa.<br />

IGREJA DA MATRIZ<br />

Dedicada a São Luiz (Bispo de Tolosa) e padroeiro<br />

da cidade. A igreja foi construída no século XIX<br />

graças ao financiamento <strong>do</strong>s fazendeiros da região<br />

e foi inspirada nas construções Jesuítas como a<br />

Chiesa del Gesù em Roma. Ricamente decorada e de<br />

grande importância na vida religiosa da cidade. Ali o<br />

povo local ainda se reúne para as festas tradicionais<br />

que já se realizava no tempo da Colônia e <strong>do</strong><br />

Império. Possui vários altares em mármore carraro.<br />

A atual igreja foi reconstruída com base na original<br />

em 2011, após a grande enchente ocorrida em 2010<br />

que destruiu totalmente a igreja e boa parte <strong>do</strong><br />

patrimônio histórico da cidade. Em 2014 foi reaberta<br />

à população e voltou a ter a aparência original.<br />

Parte original da construção da Igreja Matriz São Luiz de Tolosa.


CHAFARIZ<br />

O Chafariz construí<strong>do</strong> em metal e ao fun<strong>do</strong> um<br />

mural de azulejos com imagens antigas da cidade, está<br />

localiza<strong>do</strong> no Largo <strong>do</strong> Teatro.<br />

Mural de azulejos com imagens antigas da cidade.<br />

Chafariz <strong>do</strong> Barão.<br />

LARGO DO TEATRO<br />

Na esquina em frente à Igreja está o Largo <strong>do</strong><br />

Teatro, ponto de encontro <strong>do</strong>s foliões onde é realiza<strong>do</strong><br />

o tradicional café da manhã no sába<strong>do</strong> de carnaval,<br />

antes da saída <strong>do</strong> Bloco Carnavalesco Juca Teles,<br />

cria<strong>do</strong> em 1983 em homenagem ao personagem que<br />

faleceu em 1962, que foi promotor de justiça, e um<br />

grande símbolo da luta pela preservação da cultura<br />

de São Luiz de Paraitinga (SP). No local está uma<br />

estátua de Juca Teles.<br />

Largo <strong>do</strong> Teatro e uma estátua em homenagem a Juca Teles.<br />

DANÇA DAS FITAS<br />

A dança é realizada por um grupo de meninas em<br />

trajes multicolori<strong>do</strong>s com evoluções ao re<strong>do</strong>r de um<br />

mastro de seis fitas vermelhas e seis azuis, ao som de<br />

marchinhas e polcas, que vão sen<strong>do</strong> entrelaçadas<br />

fican<strong>do</strong> todas quadriculadas em azul e vermelho.<br />

Uma das manifestações culturais da cidade.<br />

08<br />

Dança das Fitas.


OSWALDO CRUZ<br />

Oswal<strong>do</strong> Cruz nasceu no dia 05/08/1872 na<br />

cidade de São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga (SP). Em 1887,<br />

aos 15 anos de idade ingressou na Faculdade de<br />

Medicina <strong>do</strong> Rio de Janeiro, e seu fascínio era pelo<br />

microscópio. Em 1891, ainda estudante, publicou<br />

<strong>do</strong>is trabalhos pioneiros sobre microbiologia,<br />

na época, um ramo novo na medicina. Em<br />

1892, aos 20 anos de idade, formou-se em<br />

medicina. Oswal<strong>do</strong> Cruz começou a trabalhar<br />

no Laboratório de Bacteriologia na Cadeira<br />

de Higiene da Faculdade de Medicina. Após o<br />

falecimento <strong>do</strong> pai, acumulou a chefia da clínica<br />

paterna. Em 24/12/1892, defendeu sua tese com<br />

o tema “Veiculação Microbiana pelas águas <strong>do</strong><br />

Rio de Janeiro”. Em 1893, casou-se com Emília da<br />

Fonseca, com quem teve seis filhos. Com ajuda<br />

<strong>do</strong> sogro, instalou um laboratório após perder o<br />

emprego na faculdade. Nessa época conheceu<br />

Sales Guerra, que o indicou para o Gabinete de<br />

Anatomia Patológica <strong>do</strong> Rio de Janeiro. Em 1896<br />

vai para Paris, para trabalhar com Olhier e Vilbert,<br />

especialistas em medicina legal, mas seu interesse<br />

por microbiologia o levou a estagiar no Instituto<br />

Pasteur sob a direção de Émile Roux, descobri<strong>do</strong>r<br />

<strong>do</strong> soro antidiftérico, e aos 24 anos se especializou<br />

em bacteriologia no Instituto Pasteur, em Paris.<br />

Em 1899, ao voltar ao Brasil, logo foi encarrega<strong>do</strong><br />

pela diretoria <strong>do</strong> Instituto de Higiene, para conter<br />

o surto de peste bubônico que assolava o porto<br />

de Santos. Em 1900 nasce o Instituto Soroterápico<br />

Federal na Estância Fazenda de Manguinhos.<br />

Em 1901, é nomea<strong>do</strong> Diretor Geral de Saúde<br />

Pública, dan<strong>do</strong> início a grandes campanhas de<br />

saneamento básico, obten<strong>do</strong> grandes resulta<strong>do</strong>s.<br />

Em 1902, Oswal<strong>do</strong> Cruz assumiu a direção geral<br />

<strong>do</strong> Instituto Soroterápico Federal e logo começou<br />

a ampliação e o transformou em um centro de<br />

pesquisas e experimentos científicos, permitin<strong>do</strong><br />

a formação de especialistas em moléstias<br />

tropicais. Nessa época, o Rio de Janeiro também<br />

era assola<strong>do</strong> pela peste bubônica, varíola e febre<br />

amarela. Oswal<strong>do</strong> Cruz foi indica<strong>do</strong> para diretor<br />

da Saúde Pública, pelo presidente Rodrigues<br />

Alves, toman<strong>do</strong> posse em 26/03/1903. Em 1907<br />

a febre amarela é erradicada no Rio de Janeiro,<br />

Oswal<strong>do</strong> Cruz e os demais cientistas receberam a<br />

medalha de ouro no XIV Congresso Internacional<br />

de Higiene e Demografia de Berlim, pelo trabalho<br />

de saneamento realiza<strong>do</strong> no Rio de Janeiro. Em<br />

1908 o instituto muda de nome, passa a se chamar<br />

Instituto Oswal<strong>do</strong> Cruz. Em 1909, com a saúde<br />

abalada, deixa a direção da Saúde Pública, para<br />

dedicar-se apenas ao Instituto Oswal<strong>do</strong> Cruz. Em<br />

1910, aceitou o convite da empresa que construía<br />

a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré na região<br />

Amazônica e fez um estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> saneamento da<br />

região. Nesse mesmo ano foi a Belém debelar a<br />

febre amarela. Coman<strong>do</strong>u também o saneamento<br />

Acervo de Oswal<strong>do</strong> Cruz.<br />

Casa Oswal<strong>do</strong> Cruz.<br />

Visão interna da Casa Oswal<strong>do</strong> Cruz.<br />

<strong>do</strong> vale amazônico, com a colaboração de Carlos<br />

Chagas. Em 1911, o Instituto Oswal<strong>do</strong> Cruz recebe<br />

o diploma de Honra na Exposição Internacional de<br />

Higiene e Demografia de Dresden, na Alemanha,<br />

pela descoberta da <strong>do</strong>ença de Chagas. Em 1912,<br />

foi eleito para a Academia Brasileira de Letras<br />

ocupan<strong>do</strong> a cadeira nº 5. Em 1916, retira-se<br />

para Petrópolis (RJ), bem debilita<strong>do</strong>. Ele assume<br />

o cargo de prefeito de Petrópolis (RJ) por um<br />

perío<strong>do</strong> de cinco meses. Oswal<strong>do</strong> Cruz veio a<br />

falecer por complicações renais, no dia 11/02/1917<br />

aos 44 anos de idade.


MANIFESTAÇÕES CULTURAIS<br />

As manifestações culturais permanecem enraizadas há centenas de anos, como: Folia <strong>do</strong><br />

Divino, Festa de Reis, Festa de São Benedito, Festa <strong>do</strong> Saci, Congada, Moçambique, João Paulino<br />

e Maria Angu, Cavalhada, Jongo e o tradicional Carnaval de marchinhas autóctones e seus<br />

compositores locais, que tem uma história muito rica de personagens da cultura “Luizense” que<br />

encantam os turistas. João Paulino e Maria Angu foram inspira<strong>do</strong>s no português João Paulino,<br />

que percebeu que nas festas juninas faltava diversão para as crianças. Ele era casa<strong>do</strong> com<br />

uma mulher de nome Maria que vendia pastéis de angu. Hoje, os turistas podem confeccionar<br />

ou comprar as cartolas e as tiaras para se caracterizarem. Esse calendário é responsável pela<br />

atração de cerca de 400 mil visitantes por ano, volume extremamente expressivo para uma<br />

cidade de pouco mais de 10 mil habitantes.<br />

Festa <strong>do</strong> Divino Espírito Santo.<br />

Cavalhada.<br />

10<br />

FOLIA DO DIVINO<br />

A cidade de São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga é uma cidade<br />

muito religiosa, desde o século XIX. Recebe a Festa <strong>do</strong><br />

Divino Espírito Santo, que tem origem na colonização<br />

portuguesa. Por sua vez, tem como principal<br />

característica envolver as áreas rurais e urbanas da<br />

cidade, ao longo de um ano. Antes da festa se iniciar<br />

um grupo forma<strong>do</strong> por quatro foliões, sen<strong>do</strong> <strong>do</strong>is<br />

toca<strong>do</strong>res de viola (mestre e contramestre), um de<br />

caixa de percussão (contralto) e outro de triângulo<br />

(típi), têm um papel fundamental, percorrer os bairros<br />

rurais de São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga e parte <strong>do</strong>s municípios<br />

vizinhos, aonde chegam a cada casa cumpre um<br />

pequeno ritual na intenção de arrecadar prendas<br />

e convidar o povo para os festejos. O <strong>do</strong>no da casa<br />

recebe a bandeira, oferece as fitas que pendem <strong>do</strong><br />

mastro para que to<strong>do</strong>s os membros da família beijem,<br />

enquanto os foliões cantam. No final o <strong>do</strong>no da casa<br />

oferece a prenda. A bandeira <strong>do</strong> Divino é o centro das<br />

devoções da zona rural. Ali se colocam retratos de<br />

parentes como ex-votos de alguma graça alcançada.<br />

E durante a permanência na casa a bandeira (feita<br />

com pano vermelho, encima<strong>do</strong> por uma pomba<br />

prateada na ponta <strong>do</strong> mastro) fica sempre em lugar<br />

de honra. Porém, nos 10 dias que culminam com<br />

as atividades principais da festa, estas se realizam no<br />

Centro Histórico.<br />

CAVALHADA<br />

As cavalhadas recriam os torneios medievais e<br />

as batalhas entre cristãos e mouros, algumas vezes<br />

com enre<strong>do</strong> basea<strong>do</strong> no livro “Carlos Magno e Os<br />

Doze Pares da França”, uma coletânea de histórias<br />

fantásticas sobre esse rei. No Brasil, registram desde<br />

o século XVII e acontecem principalmente durante as<br />

festas <strong>do</strong> Divino, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-<br />

Oeste <strong>do</strong> Brasil. Nesse teatro equestre, <strong>do</strong>is grupos<br />

de cavaleiros (total de 24) vestem uniformes em que<br />

prevalecem as cores azuis e vermelhas, ten<strong>do</strong> como<br />

complemento várias fitas e outros a<strong>do</strong>rnos. Enquanto<br />

os cristãos (azul) e os mouros (vermelho) combatem<br />

a cavalo, desenhan<strong>do</strong> evoluções no campo, diversos<br />

rapazes e meninos, os “espias” ou “palhaços” fazem<br />

brincadeiras entre o público, desenvolven<strong>do</strong> um<br />

“combate” paralelo ao de Carlos Magno contra os<br />

mouros.<br />

“As cavalhadas recriam os torneios<br />

medievais e as batalhas entre cristãos e<br />

mouros.”


Congada.<br />

CONGADA OU CONGADO<br />

Jongo<br />

JONGO<br />

Na cidade de São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga a manifestação<br />

cultural e religiosa afro-brasileira é um <strong>do</strong>s atrativos<br />

que os turistas gostam de vivenciar in loco. O<br />

folgue<strong>do</strong> é muito antigo e de influência africana<br />

Trata basicamente de três temas em seu enre<strong>do</strong>: a<br />

vida de São Benedito, o encontro de Nossa Senhora<br />

<strong>do</strong> Rosário submergida nas águas, e a representação<br />

da luta de Carlos Magno contra invasores mouros. É<br />

um baila<strong>do</strong> popular dramático em que se representa<br />

a coroação <strong>do</strong> rei <strong>do</strong> Congo, por meio de danças e<br />

cantos com elementos musicais originários da África<br />

e da Península Ibérica. Os instrumentos utiliza<strong>do</strong>s são<br />

caixas, pandeiros, reco-recos, cuícas, triângulos, apitos<br />

e sanfonas.<br />

É antiga a história <strong>do</strong> Jongo em São Luiz <strong>do</strong><br />

Paraitinga. Muitos jongueiros da cidade foram exescravos<br />

ou descendentes, vin<strong>do</strong>s das fazendas que<br />

se multiplicaram em sua zona rural durante o Ciclo <strong>do</strong><br />

Café. O Bairro <strong>do</strong> Raizeiro foi forma<strong>do</strong>, em parte, por<br />

esses ex-escravos, vin<strong>do</strong> de lá nomes importantes <strong>do</strong><br />

passa<strong>do</strong>, como Dona Benedita <strong>do</strong> raizeiro e Pai João.<br />

As rodas de Jongo sempre marcaram a festividade<br />

de São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga, em especial a Festa <strong>do</strong><br />

Divino. É costume o <strong>do</strong>no da casa que recebe a<br />

bandeira encomendar um festejo em comemoração,<br />

antigamente poden<strong>do</strong> ser uma Congada, um<br />

Moçambique, a Dança <strong>do</strong> Caranguejo ou Jongo.<br />

Distribuição <strong>do</strong> afoga<strong>do</strong> gratuitamente aos visitantes à Festa <strong>do</strong><br />

Divino em São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga.<br />

AFOGADO<br />

A culinária é marca registrada na cultura de to<strong>do</strong>s<br />

os povos, através dela podem conhecer quais os<br />

hábitos alimentares, a cultura agrícola e até mesmo<br />

a hospitalidade <strong>do</strong> povo de um determina<strong>do</strong> lugar.<br />

São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga não é diferente, boa parte<br />

das prendas recebidas para a Festa <strong>do</strong> Divino para<br />

a preparação <strong>do</strong> afoga<strong>do</strong>, um cozi<strong>do</strong> de carne com<br />

batata acompanha<strong>do</strong> de macarrão, prepara<strong>do</strong> em<br />

grandes tachos de cobre, servi<strong>do</strong>s gratuitamente e<br />

que se tornaram marca registrada da Festa <strong>do</strong> Divino<br />

de São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga. Segun<strong>do</strong> as crenças <strong>do</strong>s<br />

devotos, é o afoga<strong>do</strong> da festa que transmite força para<br />

o organismo.<br />

João Paulino e Maria Angu.<br />

JOÃO PAULINO E MARIA ANGU<br />

Há mais de um século que a apresentação <strong>do</strong> Casal<br />

de Gigantes (Bonecões) “João Paulino e Maria Angu” vem<br />

se repetin<strong>do</strong> nas festas religiosas e profanas da cidade.<br />

Os bonecos representam a autenticidade <strong>do</strong> folclore<br />

local, sen<strong>do</strong> indispensáveis nas festas, principalmente na<br />

<strong>do</strong> Divino. Conta-se que o casal de bonecões teria si<strong>do</strong><br />

feito pela primeira vez em mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> século passa<strong>do</strong><br />

por um português de nome João Paulino que veio<br />

morar em São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga. Ele percebeu que nas<br />

festas <strong>do</strong> Divino, já grandiosa naquela época, faltava uma<br />

diversão para as crianças. Os bonecos são influencia<strong>do</strong>s<br />

pelas tradições européias, especificamente ibéricas. Em<br />

São Luiz, João Paulino, autor <strong>do</strong>s bonecões era casa<strong>do</strong><br />

com uma mulher chamada Maria, que vendia pastéis de<br />

Angu (muito comuns em São Luiz), desta forma se criou<br />

os nomes <strong>do</strong>s bonecos que sobreviveram ao seu cria<strong>do</strong>r<br />

e se tornaram tradição nas festas.


Moçambique.<br />

MOÇAMBIQUE<br />

O Moçambique era a dança predileta <strong>do</strong>s escravos<br />

africanos nos dias em que os senhores lhes concediam<br />

folga no trabalho. É dança<strong>do</strong> ainda hoje, embora<br />

bastante modifica<strong>do</strong> pelos seus organiza<strong>do</strong>res. Os<br />

participantes formam uma grande roda, e ao som <strong>do</strong>s<br />

tambores e pandeiros, executam um a um sapatea<strong>do</strong><br />

ritma<strong>do</strong> e monótono, trocan<strong>do</strong> no ar golpes de bastão<br />

e cantan<strong>do</strong> estrofes que louvam São Benedito e Nossa<br />

Senhora <strong>do</strong> Rosário, santos da devoção <strong>do</strong>s escravos.<br />

Com forte apelo rítmico e com uso de bastões e<br />

guizos amarra<strong>do</strong>s aos tornozelos, chama<strong>do</strong>s “paiás”,<br />

os integrantes <strong>do</strong> Moçambique se alinham conforme<br />

um batalhão, certa alusão às batalhas de Carlos<br />

Magno entre os exércitos cristãos e mouros da época<br />

das cruzadas, representadas na roupa da maioria <strong>do</strong>s<br />

grupos pelas cores vermelho e azul das faixas cruzadas<br />

sobre o <strong>do</strong>rso <strong>do</strong>s dançarinos. Nas décadas de 50 e<br />

60 São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga chegou a ter 18 grupos de<br />

Moçambique, sen<strong>do</strong> classifica<strong>do</strong> pelo estudioso, pesquisa<strong>do</strong>r<br />

e folclorista Alceu Maynard Araújo, como a<br />

Capital da Zona Moçambiqueira Paulista.<br />

Entrada <strong>do</strong> Parque Estadual da Serra <strong>do</strong> Mar.<br />

PARQUE ESTADUAL SERRA DO<br />

MAR - NÚCLEO SANTA VIRGINIA<br />

O Parque Estadual Serra <strong>do</strong> Mar percorre mais<br />

de 20 municípios, e São Luiz <strong>do</strong> Paraitinga está entre<br />

eles. O Núcleo Santa Virgínia é um lugar maravilhoso<br />

para fazer caminhadas e trilhas, todas acompanhadas<br />

por monitores ambientais. É um passeio tranquilo e<br />

recomenda<strong>do</strong> para quem gosta de ficar em contato<br />

com a natureza. Não há restaurantes ou cantinas no<br />

local, o grupo deve levar seus lanches. É possível,<br />

ainda, fazer rafting. A entrada <strong>do</strong> parque é gratuita.<br />

“O Núcleo Santa Virgínia é um lugar<br />

maravilhoso para fazer caminhadas<br />

e trilhas, todas acompanhadas por<br />

monitores ambientais.”<br />

DEIXE A MARCA DE SUA EMPRESA FAZER PARTE DA<br />

REVISTA EMPRESAS DO VALE<br />

12


FORMATURA DOS ALUNOS DOS<br />

CURSOS DE APRENDIZAGEM<br />

INDUSTRIAL E CURSOS TÉCNI-<br />

COS DA ESCOLA E FACULDADE<br />

SENAI - FÉLIX GUISARD<br />

Mesa oficial.<br />

Por: José Carlos Reis de Souza.<br />

No dia 21/06/22, aconteceu nas dependências <strong>do</strong> SEDES - Sistema Educacional de Desenvolvimento<br />

Social da Prefeitura Municipal de Taubaté, a formatura <strong>do</strong>s 205 alunos <strong>do</strong>s Cursos de Aprendizagem<br />

Industrial e Cursos Técnicos da Escola e Faculdade SENAI Félix Guisard - Taubaté.<br />

Fizeram parte da mesa oficial: Fernan<strong>do</strong> Manoel<br />

Gonçalves (Diretor da Escola e Faculdade SENAI Félix<br />

Guisard), Francisco Roberto Raffanini Junior (Gerente<br />

Industrial na empresa GESTAMP), Adriana Mussi (Viceprefeita<br />

<strong>do</strong> município de Taubaté), Ricar<strong>do</strong> Vilhena<br />

(Diretor de Turismo <strong>do</strong> município de Taubaté), Cláudio<br />

Batista (Presidente <strong>do</strong> Sindicato <strong>do</strong>s Metalúrgicos de<br />

Taubaté), Clovis Pinto (Coordena<strong>do</strong>r <strong>do</strong> CIESP Taubaté),<br />

Alexis Stanley <strong>do</strong>s Santos (Supervisor de manutenção<br />

da empresa OneSubsea), Bruna Grasielle Lima (Analista<br />

de Recursos Humanos da empresa OneSubsea),<br />

Edmara Car<strong>do</strong>so Vieira (Gestora de unidade RH da<br />

empresa Volkswagen <strong>do</strong> Brasil - planta Taubaté),<br />

Renato Ferreira da Silva (Professor Homenagea<strong>do</strong>), José<br />

Antonio Peixoto Cunha (Coordena<strong>do</strong> da Faculdade<br />

SENAI Félix Guisard), Sabrina Simões Macha<strong>do</strong> Serapião<br />

(Coordena<strong>do</strong>ra de Relacionamento com a Indústria <strong>do</strong><br />

SENAI de Taubaté) e Welder Marcelo Lopes (Orienta<strong>do</strong>r<br />

de práticas profissionais da escola SENAI de Taubaté).<br />

O evento contou com os Mestres de Cerimônia:<br />

Flávio Máximo (Coordena<strong>do</strong>r pedagógico da escola),<br />

Luciana Santiago (Analista de qualidade de vida<br />

da escola) e Mayara Ribeiro de Oliveira (Assistente<br />

Administrativo da escola), além das ora<strong>do</strong>ras: Amanda<br />

da Silva Diniz Rodrigues (aluna da Aprendizagem -<br />

curso - Eletricista de manutenção eletroeletrônica)<br />

e Milena Borges (aluna da Aprendizagem - curso -<br />

Eletricista de manutenção eletroeletrônica).<br />

Foram homenagea<strong>do</strong>s os professores Renato<br />

Ferreira da Silva e Alison Luiz de Jesus. Além <strong>do</strong>s<br />

Prêmios: Roberto Mange entregue para o melhor<br />

aluno da Aprendizagem Industrial, Washington<br />

Augusto Pereira Carmino - CAI - curso - Caldeireiro -<br />

Aprendiz da empresa Liebherr Group e Prêmio Félix<br />

Guisard entregue para o melhor aluno <strong>do</strong> Curso<br />

Técnico, Yulian Santiago Almanza Almanza - CT - Curso<br />

Desenvolvimento de Sistemas. Durante a formatura<br />

aconteceu a apresentação da Banda musical da Escola<br />

SENAI Félix Guisard, regida pelo maestro João Fontes<br />

Neto na execução <strong>do</strong>s hinos.<br />

Washington Augusto Pereira Carmino,<br />

recebe o Premio Roberto Mange, das mãos<br />

<strong>do</strong> diretor <strong>do</strong> SENAI Fernan<strong>do</strong> Manoel<br />

Gonçalves.<br />

Renato Ferreira da Silva (Professor<br />

Homenagea<strong>do</strong>).<br />

Francisco Roberto Raffanini Junior<br />

(Paraninfo), receben<strong>do</strong> uma placa das mãos<br />

<strong>do</strong> diretor <strong>do</strong> SENAI Fernan<strong>do</strong> Manoel<br />

Gonçalves.<br />

Mayara Ribeiro de Oliveira e Luciana Santiago<br />

(Mestres na chamada <strong>do</strong>s alunos).<br />

João fontes Neto (Maestro).<br />

Alison Luiz de Jesus (Professor<br />

Homenagea<strong>do</strong>).


ARTISTA PLÁSTICO<br />

EDUARDO MIGUEL PARDO<br />

Por: José Carlos Reis de Souza<br />

Eduar<strong>do</strong> Miguel Par<strong>do</strong> (artista plástico).<br />

Nossa visita ao ateliê <strong>do</strong> amigo Eduar<strong>do</strong> Miguel Par<strong>do</strong> (artista plástico renoma<strong>do</strong><br />

internacionalmente) ocorreu em um dia que o inverno já estava chegan<strong>do</strong> à cidade de Santo Antônio<br />

<strong>do</strong> Pinhal (SP), porém, o dia estava ensolara<strong>do</strong> e aconchegante. Logo após nossos cumprimentos<br />

partimos para um bate-papo informal sem pauta para saber um pouco da trajetória de sua vida<br />

artística e <strong>do</strong>s seus trabalhos que suas mãos talentosas transformam madeiras descartadas<br />

(consideradas como lixo ou resíduo) em arte. A oficina de trabalho já é um detalhe de observação,<br />

onde o visitante fica atônito pelos cipós trata<strong>do</strong>s e pendura<strong>do</strong>s, aguardan<strong>do</strong> ser acrescenta<strong>do</strong> em<br />

um de seus trabalhos, além <strong>do</strong> visual da Serra da Mantiqueira.<br />

QUEM É EDUARDO MIGUEL PARDO?<br />

É um prazer recebê-los em meu local de trabalho,<br />

assim como a to<strong>do</strong>s que um dia aceitarem o convite.<br />

A verdade é que esse trabalho não é só falar <strong>do</strong> que<br />

as pessoas entendam como arte a expressão física.<br />

Eu falo que a maior expressão da arte é viver, porque<br />

arte é um desafio de viver dentro de um contexto,<br />

ter coerência nas coisas que praticamos, e a questão<br />

da fraternidade, é receber da mesma forma fraternal,<br />

ninguém sai de casa para ser maltrata<strong>do</strong>. Hoje em dia<br />

o turismo está liga<strong>do</strong> e atento aos valores se você os<br />

tiver como praticar, receber bem, for humilde e ficar<br />

antena<strong>do</strong> em quem recebe bem. Sou natural de São<br />

Paulo (SP), mas entre os seis e oito anos de idade meus<br />

pais mudaram-se para Taubaté (SP) onde convivi até os<br />

meus 23 anos. Na época a cidade tinha a influência de<br />

algumas pessoas importantes da arte, como o Mestre<br />

Justino, Humberto de Oliveira (escultor), José Demétrio<br />

da Silva (escultor) entre outros que me motivavam.<br />

Lembro perfeitamente da minha professora de<br />

desenho, a senhora Lupi que dava aula na Escola<br />

Estadual Estadão e falava: “menino, você tem um<br />

traço artístico, você é um artista”. Aos 23 anos mudei<br />

para São José <strong>do</strong>s Campos (SP) para trabalhar na Rádio<br />

14


Difusora pertencente à família Bherings, e lá conheci o<br />

pessoal da Secretaria de Cultura durante a cobertura<br />

de um show da banda RPM, onde acabei sofren<strong>do</strong> um<br />

acidente, com isso fui obriga<strong>do</strong> há permanecer alguns<br />

meses encosta<strong>do</strong> com a perna engessada, como sou<br />

uma pessoa ativa pensei, e agora o que vou fazer. Um<br />

dia estava para<strong>do</strong> e visualizei um pedaço de madeira<br />

e comecei a brincar de esculpir. O mais interessante<br />

dessa história toda, foi quan<strong>do</strong> resolvi mudar, como<br />

eu prestava serviço para a Jovem Pan e Rede Globo de<br />

Televisão, muitos me conheciam pela minha voz que<br />

estava presente em diversos veículos de comunicação,<br />

pre<strong>do</strong>minantemente a da Rede Globo, mas também<br />

tinha outros campos de atuações, trabalhava com as<br />

produtoras, e pertencia ao “Club da Voz” em São Paulo.<br />

Essa veia de artista plástico começou a se manifestar,<br />

estava incomoda<strong>do</strong>, mas continuava em São José <strong>do</strong>s<br />

Campos, até que um dia o Rodrigo Neves, na época<br />

diretor da Rede Bandeirantes de Rádio me falou que<br />

estava precisan<strong>do</strong> de uma pessoa em Campos <strong>do</strong><br />

Jordão (SP) para trabalhar na Band <strong>Vale</strong>, larguei a TV<br />

e voltei para trabalhar na rádio fazen<strong>do</strong> por nove<br />

anos o “Repórter nas Estradas”. Foi uma experiência<br />

maravilhosa, mas tinha um problema, o programa<br />

começava às 17:00h e o resto <strong>do</strong> dia ficava em casa<br />

arruman<strong>do</strong> o sítio. Com a sobra de madeiras pegava<br />

o canivete e ficava esculpin<strong>do</strong> peças. Passa<strong>do</strong>s esses<br />

25 anos, os meus trabalhos estão presentes em 84<br />

países, diversos prêmios recebi<strong>do</strong>s na Itália, França<br />

e Noruega, no Brasil os prêmios “Mubi Brasil” e o<br />

“Bunkyo” da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa.<br />

Porém, o melhor prêmio é aquele que eu conquisto<br />

diariamente com as pessoas que vem para uma visita<br />

no ateliê, mas, se fico três dias sem receber uma visita<br />

fico com crise de abstinência, porque a troca de<br />

informações entre as pessoas é a mola propulsora da<br />

vida. Para finalizar, acho que o start foi em Taubaté,<br />

mas ainda tenho duvida se sou artista, artesão,<br />

escultor ou jardineiro. O fato é quanto mais à gente<br />

deixa a vida fluir você descobre que a arte está dentro<br />

<strong>do</strong> coração da gente. Está na forma como você lida<br />

com as pessoas e tu<strong>do</strong> aquilo que te cerca. Nós somos<br />

uma pedra bruta constantemente sen<strong>do</strong> lapidada,<br />

e a arte promove aquilo que tem de melhor e mais<br />

importante dentro de você que é a sua essência. Acho<br />

que sou um pouco religioso, poeta, louco e gênio. A<br />

forma com que você brinca com tu<strong>do</strong> isso sem perder<br />

o contato com a realidade e a humildade, faz você<br />

evoluir o tempo to<strong>do</strong>.<br />

Endereço: Roteiro <strong>do</strong> Lajea<strong>do</strong>, Km 1- nº 203 - Bairro:<br />

Barreiro / Santo Antônio <strong>do</strong> Pinhal (SP) / contato:<br />

eduar<strong>do</strong>miguelpar<strong>do</strong>@uol.com.br / Fone: (12) 3666-<br />

1821<br />

José Carlos durante um bate-papo informal com Eduar<strong>do</strong> Miguel<br />

Par<strong>do</strong> (artista plástico).<br />

Oficina com materiais de reuso.<br />

Borboletas, joaninhas, pipas e beija-flores.<br />

Banco.<br />

Ateliê.<br />

Pipas.


ECOVALE - 5º ENCONTRO<br />

AMBIENTAL DO VALE DO<br />

PARAÍBA<br />

Por: José Carlos Reis de Souza.<br />

Foto oficial <strong>do</strong>s representantes da mesa.<br />

O 5º ECOVALE - Encontro Ambiental <strong>do</strong> <strong>Vale</strong><br />

<strong>do</strong> Paraíba realiza<strong>do</strong> nos dias 08 e 09/06/22 nas<br />

dependências <strong>do</strong> Hotel Ibis Styles Taubaté, contou com<br />

a presença de autoridades, representantes de diversas<br />

Delegacias regionais, estudantes e visitantes. Fizeram<br />

parte na formação da mesa coordena<strong>do</strong>ra: verea<strong>do</strong>r<br />

Serginho (Câmara Municipal de Taubaté), Waleska Del<br />

Pietro Storani (engenheira<br />

agrônoma, Mestre em<br />

Agricultura e Ambiente, e<br />

Coordena<strong>do</strong>ra da Comissão<br />

de Meio Ambiente <strong>do</strong><br />

CREA-SP), Drª Nara Lucia<br />

Perondi Fortes (reitora da<br />

UNITAU), eng. José Saud<br />

(prefeito de Taubaté), eng.<br />

Carlos Alberto Guimarães<br />

Garcez (vice-presidente <strong>do</strong><br />

SEESP-SP e Coordena<strong>do</strong>r<br />

geral <strong>do</strong> 5º Eco<strong>Vale</strong>), eng.<br />

Breno Botelho <strong>do</strong> Amaral<br />

Gurgel (diretor <strong>do</strong> SEESP de<br />

Taubaté), Renato Archanjo<br />

de Castro (Diretor Geral da<br />

MÚTUA – SP) e Dr. Jorge<br />

Luiz de Carvalho Santos<br />

(coordena<strong>do</strong>r de Direito da Família da OAB-SP). Após<br />

a formação da mesa foi executa<strong>do</strong> o hino nacional e<br />

o hino de Taubaté. Na sequência to<strong>do</strong>s falaram. Em<br />

seguida o presidente <strong>do</strong> SEESP Murilo Pinheiro fez o seu<br />

pronunciamento a to<strong>do</strong>s os presentes por transmissão<br />

live híbrida.<br />

16<br />

ENG. CARLOS ALBERTO<br />

GUIMARÃES GARCEZ<br />

Vice-presidente <strong>do</strong> SEESP e<br />

Coordena<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Eco<strong>Vale</strong><br />

O 5º Eco<strong>Vale</strong> é o primeiro evento que estamos<br />

realizan<strong>do</strong> de forma híbrida. Os palestrantes<br />

foram escolhi<strong>do</strong>s por uma comissão organiza<strong>do</strong>ra<br />

formada por engenheiros <strong>do</strong> sindicato, que convi<strong>do</strong>u<br />

os palestrantes em função <strong>do</strong>s temas atuais, por<br />

exemplo: Gilberto Fisch da UNITAU e o Eng. Hassan<br />

Mohamad Brakat que é filho de Taubaté e forma<strong>do</strong><br />

pela UNITAU, está como gerente <strong>do</strong> CGE - Centro<br />

de Gerenciamento de Emergências, na prefeitura<br />

de São Paulo. São duas das maiores autoridades em<br />

mudanças climáticas que tem hoje no Brasil. Os <strong>do</strong>is<br />

irão focar esse tema com relação à falta de chuvas,<br />

enchentes, escoamento das águas, deslizamento de<br />

terra entre outros. E, nós precisamos acabar com<br />

isso que é um problema ambiental em função <strong>do</strong>s<br />

desmatamentos <strong>do</strong>s morros, habitações colocadas<br />

em lugares que não são apropria<strong>do</strong>s. A professora<br />

Waleska Del Pietro Storani veio de Piracicaba (SP)<br />

para nos dar ensinamento muito grande a respeito<br />

de cidades sustentáveis e inteligentes. É outro tema<br />

muito forte e atual que tivemos o prazer de trazer<br />

para os nossos participantes virtuais e presenciais.<br />

É bom lembrar que temos coisas de primeira mão,<br />

são o caso das abelhas, cidades sustentáveis que<br />

tem informações importantíssimas.


ENGA. MARCELLIE DESSIMONI<br />

Diretora Técnica Ambiental<br />

Preciso parabenizar a toda coordenação <strong>do</strong> 5ª<br />

Eco<strong>Vale</strong>, um evento importantíssimo que fala sobre<br />

os aspectos da sustentabilidade, tecnologia e meio<br />

ambiente, mas também não deixa de falar sobre o ser<br />

humano com as cidades inteligentes e comunitárias.<br />

Então! Tenho certeza que será um evento grandioso.<br />

Dentre às plenárias, duas serão sobre as mudanças<br />

climáticas e alerta a inundação. Não é à toa que<br />

nós estamos ven<strong>do</strong> principalmente os esta<strong>do</strong>s e<br />

municípios, trabalhan<strong>do</strong> principalmente para que<br />

o saneamento básico esteja presente em todas as<br />

regiões e realizan<strong>do</strong> planejamentos de adaptação<br />

as chuvas intensas causadas pelas alterações<br />

climáticas. Os eventos extremos serão cada vez<br />

mais recorrentes no mun<strong>do</strong> e precisamos estar<br />

prepara<strong>do</strong>s para o que ainda esta por vir. Mudanças<br />

climáticas é um assunto de extrema importância<br />

para a sobrevivência humana tanto agora quanto<br />

no futuro. É muito importante ser discuti<strong>do</strong> por<br />

uma equipe multidisciplinar, pela população e por<br />

to<strong>do</strong>s aqueles que têm interesse sobre as mudanças<br />

climáticas nas nossas cidades. É por isso que a gente<br />

precisa se perguntar, qual a cidade que temos e<br />

qual a cidade que nós queremos para o futuro.<br />

PROFª DRª LIDIA MARIA R.<br />

CARELLI BARRETO<br />

EBRAM - Escola Brasileira de Apicultura<br />

Meliponicultura e Agrosustentabilidade<br />

Abor<strong>do</strong>u o tema Abelhas que alimentam o<br />

mun<strong>do</strong><br />

É a segunda vez que participo <strong>do</strong> Eco<strong>Vale</strong>,<br />

um evento muito importante e fico muito feliz<br />

pelo espaço da<strong>do</strong> para as nossas abelhinhas. O<br />

que realmente vamos falar é sobre abelhas que<br />

geram alimentos e que alimentam o mun<strong>do</strong>.<br />

A preocupação hoje é muito grande onde<br />

vivenciamos países importantes que estão sem<br />

abelhas e estão ten<strong>do</strong> que ter fazendas com 10 ou<br />

20 colméias especificas para a produção vegetal.<br />

Então! Eles saem levan<strong>do</strong> as colméias para lugares<br />

em que as abelhas não estão mais presentes para<br />

as culturas agrícolas de tanto agrotóxicos que<br />

foram usa<strong>do</strong>s desordenadamente para fazer a<br />

polinização, porque 75% <strong>do</strong> que se produz no<br />

mun<strong>do</strong> em alimento, depende da polinização das<br />

abelhas. Então! É importante usar um controle para<br />

pragas nas lavouras, atualmente, temos opções de<br />

bioprodutos que não afetam e não impactam tanto<br />

o meio ambiente. Nós viemos trazer um café da<br />

manhã bem especial mostran<strong>do</strong> que um café da<br />

manhã poliniza<strong>do</strong> é cheio de frutas, grãos e você<br />

se alimenta bem. Um café da manhã sem abelhas<br />

você têm <strong>do</strong>is ou três itens em seu café da manhã<br />

para você comer. Isso é um impacto muito grande<br />

na importância de se preservar as abelhas no nosso<br />

ambiente. Existe uma técnica chamada MIP - Manejo<br />

Integra<strong>do</strong> de Pragas, que você pode utilizar o nível<br />

de dano para alguma determinada praga que causa<br />

para aquela cultura. Você pode ir acompanhan<strong>do</strong> e<br />

não utilizar agrotóxico. A abelha é especialmente um<br />

bioindica<strong>do</strong>r, se abelha está morren<strong>do</strong>, pode saber<br />

que isso vai afetar a população. Começa com um<br />

processo de esterilização, aumento de alzheimer,<br />

nascimento de crianças sem acéfalas, síndrome de<br />

Down, enfim uma grande quantidade de <strong>do</strong>enças<br />

aumentan<strong>do</strong> a estatística. Parece que as pessoas<br />

estão amortecidas e não estão prestan<strong>do</strong> atenção.<br />

Isso não é ser ecochata, aquela ambientalista que<br />

está a toda hora militan<strong>do</strong> nesse senti<strong>do</strong>, mas de<br />

chamar atenção para a população e das autoridades<br />

que façam legislações. Hoje temos bioprodutos<br />

para serem utiliza<strong>do</strong>s no controle das pragas.<br />

Nós temos preda<strong>do</strong>res que podem ser soltos na<br />

natureza e fazer o controle de pragas. A indústria<br />

química precisa trazer para o meio ambiente, para<br />

seus agricultores e clientes opções de vida, e trazer<br />

o bioproduto, ela sai na frente. Ela tem recurso, um<br />

espaço de pesquisa fantástico e diminuir esse uso<br />

químico pesa<strong>do</strong> destrutivo, porque se a gente ficar<br />

sem abelhas, 75% <strong>do</strong> que é produzi<strong>do</strong> no mun<strong>do</strong><br />

de alimento depende da polinização, não dá para<br />

a gente se alimentar com cédulas de dinheiro.<br />

Você pode ganhar muito dinheiro com inseticida,<br />

e aí, ninguém vai devolver o alimento, se a gente<br />

perder as abelhas. Então! É mais neste senti<strong>do</strong> que<br />

a gente traz esse alerta à população, e começar a<br />

busca pelos produtos orgânicos e fazer a diferença<br />

no veneno. Com a volta das pessoas trabalharem<br />

em Home Office, tem si<strong>do</strong> muito atrativo a criação<br />

de abelhas nas sacadas <strong>do</strong>s apartamentos. Hoje<br />

temos o meliponicultor, as abelhas urbanas e São<br />

Paulo têm altos projetos de criação de abelhas em<br />

apartamentos e con<strong>do</strong>mínios, tu<strong>do</strong> no senti<strong>do</strong> de<br />

integrar o homem à natureza. A pandemia teve<br />

muitos problemas, muitas mortes, mas teve isso


de bom, o êxo<strong>do</strong> urbano para o meio rural. Pela<br />

primeira vez que acontece isso, São Paulo teve<br />

muita gente in<strong>do</strong> para sítios, aquele projeto antigo<br />

de morar próximo à cidade, mas fora <strong>do</strong> correcorre.<br />

É possível ter sua criação de abelhas, têm<br />

os ponicultores, o “Projeto Abelha”, além de toda<br />

assistência técnica <strong>do</strong> meio policultor.<br />

ENGA. WALESKA DEL<br />

PIETRO STORANI<br />

Engenheira Agrônoma, Mestre em<br />

Agricultura e Ambiente, e Coordena<strong>do</strong>ra da<br />

Comissão de Meio Ambiente <strong>do</strong> CREA-SP.<br />

Abor<strong>do</strong>u o tema Cidades Inteligentes e<br />

Sustentáveis<br />

Na palestra de hoje vou falar um pouco sobre as<br />

cidades inteligentes, pois trabalho no Brasil inteiro<br />

com esse tema. As pessoas ainda têm a percepção<br />

de que cidade inteligente é a cidade com tecnologia,<br />

com internet na praça, a cidade <strong>do</strong> futuro, e na<br />

verdade não é. A cidade inteligente é a cidade<br />

que funciona, sempre com objetivo de melhorar a<br />

qualidade de vida <strong>do</strong> cidadão. Hoje no Brasil é um<br />

desafio muito grande, porque é muito mais política<br />

pública <strong>do</strong> que tecnologia. A tecnologia é um pilar<br />

da cidade inteligente, ela faz parte sim, mas ela é<br />

o meio para resolver os problemas e melhorar os<br />

serviços e o objetivo final é a melhoria da qualidade<br />

de vida <strong>do</strong>s cidadãos. Os desafios são muitos, mas<br />

com planejamento é possível avançarmos!<br />

18<br />

DRA. GILVANDA SILVA NUNES<br />

Doutora em Química Analítica Ambiental<br />

Abor<strong>do</strong>u o tema Agrotóxico e Saúde<br />

Ambiental<br />

Aqui no 5º Eco<strong>Vale</strong> viemos representan<strong>do</strong><br />

o Programa de Pós-Graduação em Ciências<br />

Ambientais <strong>do</strong> qual eu faço parte como professora<br />

visitante. Mas! Minha carreira acadêmica iniciouse<br />

na Universidade Federal de Viçosa (MG), depois<br />

pedi transferência para a Universidade Federal<br />

<strong>do</strong> Maranhão, e boa parte <strong>do</strong> meu trabalho com<br />

agrotóxico eu desenvolvi no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Maranhão.<br />

Especificamente eu mostrei no 5º Eco<strong>Vale</strong> como<br />

a gente veio abordan<strong>do</strong> essa questão ambiental<br />

fazen<strong>do</strong> o link com a saúde <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r, com a<br />

saúde <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r e com o equilíbrio ecológico.<br />

Eu apresentei no evento o resulta<strong>do</strong> de vários<br />

projetos que foram desenvolvi<strong>do</strong>s no Maranhão,<br />

envolven<strong>do</strong> saúde pública, contaminação<br />

ambiental e intoxicação em trabalha<strong>do</strong>res rurais<br />

com agrotóxicos. Também abordei a questão<br />

da necessidade <strong>do</strong> desenvolvimento de novas<br />

tecnologias de amostragem e meto<strong>do</strong>logias<br />

analíticas mais simples e rápidas que possibilitem<br />

detectar resíduos de agrotóxicos na água e nos<br />

alimentos de forma rápida, até in loco. E, no final da<br />

palestra, eu expliquei a minha função na UNITAU,<br />

onde sou Professora Visitante, lotada no Programa<br />

de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Hoje<br />

estamos desenvolven<strong>do</strong> um projeto com alunos<br />

da UNITAU, objetivan<strong>do</strong> investigar o impacto <strong>do</strong>s<br />

agrotóxicos sobre as comunidades de abelhas,<br />

tanto abelhas de ferrão quanto sem ferrão, também<br />

chamadas ‘abelhas nativas’. To<strong>do</strong>s os projetos<br />

desenvolvi<strong>do</strong>s dentro <strong>do</strong> tema ‘agrotóxicos’<br />

são sempre multidisciplinares, isto é, nunca<br />

simplesmente chegamos à área, coletamos água,<br />

analisamos e afirmamos “aqui tem agrotóxico, o<br />

solo está contamina<strong>do</strong>, a água ou alimento, ou até<br />

o próprio trabalha<strong>do</strong>r está sen<strong>do</strong> intoxica<strong>do</strong>”. Esse<br />

é o nosso foco, mas a gente trabalha com outras<br />

vertentes. Buscamos informações da região, e estas<br />

vão desde a assistência rural (se existe ou não, quem<br />

fornece qual frequência), se os trabalha<strong>do</strong>res usam<br />

os EPI’s - Equipamentos de Proteção Individual,<br />

se eles <strong>do</strong>minam a tecnologia de preparo das<br />

caldas de acor<strong>do</strong> com a indicação <strong>do</strong>s agrotóxicos,<br />

se conhecem o tempo de carência de cada<br />

agrotóxico, para cada cultura (tempo de carência é<br />

o tempo que decorre entre a última aplicação <strong>do</strong><br />

agrotóxico e a colheita <strong>do</strong> alimento), e finalmente<br />

se o pequeno agricultor sabe dar destino correto<br />

às embalagens vazias <strong>do</strong>s pesticidas. Muitas dessas<br />

questões estão voltadas para a saúde pública, mas<br />

também levantamos informações sobre o nível


educação <strong>do</strong>s agricultores. Temos observa<strong>do</strong><br />

que a falta de conhecimento básico no campo<br />

é geral, a maioria <strong>do</strong>s agricultores familiares, seja<br />

<strong>do</strong> Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste ou<br />

Sul, não tem conhecimento básico com relação<br />

ao uso, manipulação, aplicação, cuida<strong>do</strong>s de<br />

armazenamento, transporte e uso de EPIs no campo.<br />

E, o que ocorre é que infelizmente boa parte da<br />

população de trabalha<strong>do</strong>res rurais é analfabeta, e<br />

os que têm certo grau de escolaridade comumente<br />

não têm o hábito de ler os rótulos. Geralmente eles<br />

não aplicam a <strong>do</strong>sagem recomendada nos rótulos,<br />

eles aprendem com o vizinho, com pai que passa<br />

para o filho, que passa para o neto, e assim eles<br />

vão passan<strong>do</strong> de um para outro como aplicar. A<br />

falta de assistência rural e conhecimento básico<br />

em relação à toxicologia desses produtos é muito<br />

séria. E sabemos que os pequenos produtores rurais<br />

aplicam agrotóxicos, com exceção daqueles que<br />

trabalham com a cultura orgânica, que é uma fração<br />

muito pequena. Mas em geral eles aplicam, e muitas<br />

das vezes eles não informam, mas usam numa<br />

<strong>do</strong>sagem que não é recomendada. Também não<br />

é raro observar que aplicam certos pesticidas em<br />

culturas às quais esses produtos não são libera<strong>do</strong>s,<br />

e isso é muito grave. Quan<strong>do</strong> a gente chega a<br />

uma Secretaria de Agricultura de um município<br />

pequeno e pergunta quais são os agrotóxicos<br />

que são mais usa<strong>do</strong>s nesse município, geralmente<br />

não se tem a resposta real, porque os gestores em<br />

PROF. DR. GILBERTO FISCH -<br />

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ<br />

Meteorologista<br />

Abor<strong>do</strong>u o tema Mudanças Climáticas,<br />

Presentes e Futuro<br />

A ideia da minha apresentação no 5º Eco<strong>Vale</strong><br />

foi trazer informações técnicas científicas sobre o<br />

conceito de mudanças climáticas, a questão <strong>do</strong>s<br />

gases <strong>do</strong> feito estufa e a influência nos elementos<br />

climáticos, em particular na temperatura <strong>do</strong> ar e<br />

da precipitação. Eu chamei de passa<strong>do</strong>, presente<br />

e futuro, porque os da<strong>do</strong>s que nós temos <strong>do</strong><br />

passa<strong>do</strong> e <strong>do</strong> presente são informações extraídas<br />

de instrumentos meteorológicos. Agora! O futuro<br />

não chegou, somente é possível termos estas<br />

informações através de modelagem atmosférico<br />

ou modelagem climática, que são programas de<br />

geral, quan<strong>do</strong> fazem esse levantamento, baseiamse<br />

nas vendas. Nós sabemos que os pequenos e<br />

grandes produtores muitas vezes não adquirem<br />

esses produtos localmente, visto que hoje tem<br />

merca<strong>do</strong> de agrotóxicos pela Internet. O registro<br />

<strong>do</strong> uso pelas vendas locais nunca fornece uma ideia<br />

da quantidade, e nem de quais produtos têm si<strong>do</strong><br />

usa<strong>do</strong>s. Isso nos leva a outra questão: como está a<br />

qualidade da água que a população está beben<strong>do</strong>?<br />

Então, todas essas questões são levantadas em um<br />

projeto ambiental com agrotóxicos! Finalmente<br />

quan<strong>do</strong> temos o diagnóstico, isto é, um verdadeiro<br />

“raio-X” da situação daquela população, damos um<br />

retorno ao Poder Público. Mostramos a situação,<br />

mediante envio de relatórios às Secretarias de<br />

Agricultura e Meio Ambiente, seja estaduais ou<br />

municipais. Muitas das vezes isso gera políticas<br />

públicas, mas isso depende muito da sensibilidade<br />

<strong>do</strong> gestor. Contu<strong>do</strong>, nosso trabalho vai até ai:<br />

conscientizar o gestor público através <strong>do</strong>s nossos<br />

relatórios e até reuniões com estes, de forma a<br />

evidenciar a necessidade da assistência técnica<br />

no campo, capacitações para substituições de<br />

agrotóxicos por outros produtos ou práticas de<br />

controle de pragas menos impactantes, treinamento<br />

com agentes de saúde, entre outras providências.<br />

Em geral, os projetos que temos desenvolvi<strong>do</strong><br />

resultam em algum tipo de política pública, o que<br />

é muito interessante, <strong>do</strong> ponto de vista de saúde<br />

pública e ambiental.<br />

computa<strong>do</strong>r que fazem a integração daquelas<br />

variáveis em tempos futuros, poden<strong>do</strong> chegar<br />

inclusive ao final desse século. E elas nos trazem<br />

com um grau de incerteza condições <strong>do</strong> que nós<br />

deveremos ter no final deste século, ou seja, daqui a<br />

80 anos. Parte dessa problemática <strong>do</strong> aquecimento<br />

global é devi<strong>do</strong> ao uso de combustíveis fosseis, ou<br />

seja, queima de carvão pelas usinas termoelétricas.<br />

Se nós usarmos energia solar e energia eólica<br />

como formas alternativas na energia elétrica, ao<br />

usarmos essas, não estaremos usan<strong>do</strong> energias<br />

convencionais antigas como a queima de<br />

combustíveis fosseis. Portanto, nós estaremos<br />

reduzin<strong>do</strong> as nossas emissões de gases de efeito<br />

estufa, portanto, reduzin<strong>do</strong> as intensidades <strong>do</strong><br />

aquecimento global. O uso de energias renováveis<br />

é muito bom e deve ser incentiva<strong>do</strong>, e uma das<br />

soluções para que não tenhamos um aquecimento<br />

global que seja intransponível no futuro. Os carros<br />

elétricos movi<strong>do</strong>s por painéis solares e carga de<br />

bateria que vão sen<strong>do</strong> alimentadas durante o dia,<br />

sem emissão de particula<strong>do</strong>s (aerossóis) que vão<br />

contribuir para o aquecimento global. Quanto às<br />

baterias instaladas nos carros e torres eólicas têm<br />

um tempo de vida útil, entre um ou <strong>do</strong>is anos,<br />

após isso tem que ter um descarte. Existe maneira<br />

de se fazer esse descarte ecologicamente correta,<br />

garantin<strong>do</strong> a sustentabilidade. Mas, acredito que<br />

a engenharia vai produzir novos tipos de baterias,<br />

com perío<strong>do</strong> de validade mais longo acima de <strong>do</strong>is<br />

anos, o que também vai facilitar. São problemas de<br />

engenharia que podem ser soluciona<strong>do</strong>s visan<strong>do</strong> à<br />

redução de gases <strong>do</strong> efeito estufa.


ENG. HASSAN MOHAMAD<br />

BARAKAT<br />

Responsável pelo Centro de Gerenciamento<br />

de Emergências Climáticas<br />

Abor<strong>do</strong>u o tema Chuvas de Verão - Alerta<br />

Inundação<br />

O trabalho que a agente desenvolve hoje é<br />

um trabalho de alerta à inundação, que é avisar<br />

às pessoas de que a região ou a casa vai inundar.<br />

Essa informação é importante, melhor ser avisada<br />

<strong>do</strong> que ser pego de surpresa. Algumas das coisas<br />

que nós podemos identificar como um <strong>do</strong>s<br />

causa<strong>do</strong>res dessas enchentes é o próprio lixo que a<br />

gente produz e joga na rua. Então! Qualquer papel<br />

de bala, bituca de cigarro ou uma garrafinha de<br />

água, irá contribuir para uma grande enchente e<br />

vai impactar no seu dia. Boa parte <strong>do</strong>s rios de São<br />

Paulo foram canaliza<strong>do</strong>s, que hoje na engenharia<br />

não se usa mais. Para que o nosso leitor tenha uma<br />

ideia <strong>do</strong> que estou falan<strong>do</strong>, por exemplo: o rio Tietê<br />

é um rio com canalização aberta, em outros casos<br />

temos os rios de canalização fechada. A grande<br />

pergunta é: como limpar esses rios, só em São<br />

Paulo tem 281 rios, córregos e ribeirões que são de<br />

responsabilidade da prefeitura e causam um grande<br />

problema, porque eles são assorea<strong>do</strong>s pela terra e<br />

aquele lixo vai impactan<strong>do</strong> dentro da canalização<br />

e a água não vai fluir com a mesma quantidade<br />

que ela ia antes de estar inundada por lixo. Isso é<br />

uma grande preocupação, o custo é muito alto e<br />

a cidade de São Paulo trabalha com isso. Existem<br />

vias e avenidas na cidade de São Paulo onde você<br />

pode estar passan<strong>do</strong> por cima de um rio ou um<br />

córrego. Hoje, para retornar a condição anterior é<br />

muito difícil e demanda muito investimento. Cada<br />

um de nós ou a população é corresponsável com<br />

o poder público. Se o poder público tem que fazer<br />

a parte dele, nós temos que fazer a nossa parte, o<br />

lixo tem que ser joga<strong>do</strong> no lixo. O lixo tem que ser<br />

coloca<strong>do</strong> na calçada próximo <strong>do</strong> horário onde o<br />

caminhão de lixo vai passar, até porque a própria<br />

chuva, a vassoura hidráulica carrega esses sacos de<br />

lixos para dentro <strong>do</strong> bueiro. Nós exercemos uma<br />

grande responsabilidade também na questão das<br />

enchentes.<br />

LOURDES CRISTINA PENA<br />

PELOGGIA<br />

Diretora Técnica Ambiental da Quimbiol<br />

Abor<strong>do</strong>u o tema Usina de Beneficiamento<br />

de Resíduo Urbano e Fertilizante<br />

Hoje estou trazen<strong>do</strong> um pontinho <strong>do</strong> que se usa<br />

ou pretende plantar em uma cidade inteligente,<br />

que é um beneficiamento de resíduo urbano com<br />

resíduo zero, e ainda com produção de alguns itens<br />

e algumas necessidades da própria cidade, por<br />

exemplo: polpa de celulose pode ser trocada ou<br />

vendida através de permutas ou não, pra papéis de<br />

sulfite ou outros tipos de papéis que a prefeitura<br />

tanto precisa. Também se pode com os próprios<br />

recicláveis fazer cadeiras, carteiras, armários, guias<br />

de calçadas, tapumes, telhas e blocos ecológicos.<br />

Isso não é romantismo, e sim realidade. Nada desses<br />

itens eles são fora de norma, até porque, desde o<br />

início tu<strong>do</strong> deve ser normatiza<strong>do</strong>, inclusive um <strong>do</strong>s<br />

pontos fortes é a geração de fertilizantes líqui<strong>do</strong>s,<br />

fertilizantes em condições de farelo e peletizar.<br />

Ué! Porque têm esse três, e porque não peletizar<br />

tu<strong>do</strong>? O líqui<strong>do</strong> é mais viável economicamente,<br />

e geralmente quem usa muito disso é agricultura<br />

familiar. O farelo são para alguns cultivos<br />

principalmente de flores, já o peletiza<strong>do</strong> desde<br />

que esteja dentro <strong>do</strong>s requisitos e <strong>do</strong>s quesitos <strong>do</strong><br />

Ministério da Agricultura, ele pode ser usa<strong>do</strong> para<br />

onde for destina<strong>do</strong> dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> cultivo. Então!<br />

É um tipo de beneficiamento que se aproveita tu<strong>do</strong><br />

e gera produtos.<br />

20


ADVOGADO LINCOLN DELGADO<br />

Ambientalista<br />

Abor<strong>do</strong>u o tema Regularização Fundiária e<br />

Ambiental de Parcelamentos Irregulares<br />

Nós temos um Brasil com 50% de irregularidades<br />

fundiárias, traduzin<strong>do</strong> isso: 50% <strong>do</strong>s brasileiros não<br />

têm escritura, mora numa casa, muitas das vezes<br />

num lugar que falta a infraestrutura básica, uma<br />

água, esgoto e energia. Não tem condições sequer<br />

de vender aquele imóvel, passar aquele imóvel para<br />

frente com uma pessoa que possa receber uma<br />

escritura e registrá-la em seu nome. Então! Essa<br />

irregularidade que é fundiária no senti<strong>do</strong> da gente<br />

não ter mapea<strong>do</strong> a metade <strong>do</strong> Brasil, e o problema<br />

ambiental. Porque, quan<strong>do</strong> você não tem água,<br />

esgoto e não tem uma drenagem, uma adequação<br />

ambiental, você está trazen<strong>do</strong> uma poluição<br />

também para os próprios municípios. Então! Você<br />

resolve a dignidade <strong>do</strong> ser humano ali ten<strong>do</strong> aquela<br />

escritura e ao mesmo tempo também resolve<br />

um problema ambiental. O problema ambiental<br />

remonta séculos, a gente já começa com Portugal<br />

lá atrás fazen<strong>do</strong> a sesmarias, riscan<strong>do</strong> o Brasil como<br />

um to<strong>do</strong> e dan<strong>do</strong> nome e sobrenome para cada um<br />

que era amigo da corte. Depois a gente foi ven<strong>do</strong><br />

que cidades inteiras nascen<strong>do</strong> na irregularidade<br />

numa velocidade. O sujeito casa tem filho, o<br />

filho não consegue encontrar um lugar às vezes<br />

porque não tem condições financeiras ou porque<br />

não tem realmente o produto, ele vai compran<strong>do</strong>,<br />

compran<strong>do</strong>, compran<strong>do</strong> no entorno, são bairros e<br />

cidades que surgem na irregularidade, isso remonta<br />

séculos. Mas hoje, ainda a gente tem cerca de pelo<br />

menos 50 milhões de brasileiros que não tem uma<br />

escritura da sua casa. Tem populações inteiras de<br />

países europeus de 50 milhões de pessoas e a gente<br />

tem dentro <strong>do</strong> Brasil inteiro irregular. Um Brasil que<br />

não tem dignidade a pessoa de ter uma escritura,<br />

de ter um <strong>do</strong>cumento da sua casa com o seu nome.<br />

Além da Regularização Fundiária que foi o motivo<br />

da gente conversar hoje, que é a Lei 13.465 de 2017,<br />

estou falan<strong>do</strong> o nome dela para fixar nas pessoas, ela<br />

veio trazer essa facilidade no senti<strong>do</strong> de que, vamos<br />

trazer essa cidade legal, vamos trazer esse cidadão<br />

que fica aí de uma segunda linha, no senti<strong>do</strong> de<br />

não ter o abrigo da infraestrutura <strong>do</strong> município<br />

para a legalidade, para que ele possa ter ali a sua<br />

água, o seu esgoto, ter uma drenagem, ter energia,<br />

uma rua adequada para o trânsito. Você trazer<br />

inclusive também ao município a possibilidade<br />

de cobrar o IPTU e ali levar à água, esgoto, saúde,<br />

educação e segurança. Tu<strong>do</strong> que fica à margem<br />

desses municípios irregulares que são milhares de<br />

brasileiros.<br />

MAGALI NEVES RODRIGUES<br />

Secretária de Meio Ambiente e Bem-estar<br />

Animal de Taubaté (SP)<br />

A secretaria trabalha em várias frentes ao<br />

Meio Ambiente, tanto desenvolven<strong>do</strong> projetos<br />

para o município, como através de fiscalizações<br />

e licenciamento ambiental que é o diferencial da<br />

nossa secretaria de Taubaté. É a única secretaria,<br />

se não me engano <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> Paraíba que mexe<br />

com licenciamento ambiental, sen<strong>do</strong> uma das<br />

funções da nossa secretaria, entre vários outros<br />

projetos que estamos desenvolven<strong>do</strong>. Este ano<br />

foi feita uma reforma administrativa no município<br />

e a Secretaria de Meio Ambiente assumiu o Bemestar<br />

Animal que estava na Pasta da Saúde este<br />

assunto. Hoje trabalhamos de forma híbrida com a<br />

Secretaria de Saúde que trata a zoonose, e aí o Bemestar<br />

Animal, ou seja, também fazem fiscalizações no<br />

senti<strong>do</strong> de maus tratos, aban<strong>do</strong>nos de animais. Nós<br />

inauguramos o primeiro Hospital Público Veterinário<br />

<strong>do</strong> <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> Paraíba. Então! A gente vem trabalhar com<br />

essa logística de saúde única, porque a gente fala de<br />

saúde humana, saúde animal e meio ambiente.


MARIA JUDITH MARCONDES<br />

SALGADO SCHMIDT<br />

Enga. Civil, Sanitarista e Segurança<br />

<strong>do</strong> Trabalho<br />

Na primeira edição <strong>do</strong> Eco<strong>Vale</strong> eu achava que<br />

não atingiria uma idade para ver as mudanças<br />

climáticas que estão aí com força total por descaso<br />

<strong>do</strong> homem. Além das mudanças climáticas, temos<br />

sérios problemas de resíduos para serem cuida<strong>do</strong>s.<br />

Nós temos problemas com áreas contaminadas,<br />

que muitas das vezes são aban<strong>do</strong>nadas e sem<br />

recuperação nenhuma. Essas áreas passam a ser<br />

vendidas como se fossem áreas sem problemas<br />

nenhum, depois que o adquirente compra a área e vai<br />

perfurar uma base <strong>do</strong> seu empreendimento é que<br />

ele vai encontrar gases sain<strong>do</strong>. É importantíssimo<br />

que to<strong>do</strong>s os passivos ambientais que existem em<br />

nossa região ou em to<strong>do</strong> o país, que esses passivos<br />

ambientais sejam recupera<strong>do</strong>s, porque depois o<br />

trabalho vai ser muito maior: o primeiro <strong>do</strong>no já<br />

morreu quem trabalhou na empresa já morreu. O<br />

compra<strong>do</strong>r <strong>do</strong> terreno industrial ou pessoa física,<br />

não sabe o que aconteceu ali e vai ter que levantar<br />

toda a história que é muito complica<strong>do</strong>. Você vai ter<br />

que contratar uma empresa que tem equipamentos<br />

apropria<strong>do</strong>s para fazer sondagens, averiguação<br />

da situação <strong>do</strong> solo e da água para dar o lau<strong>do</strong><br />

de conclusão de que a área está contaminada ou<br />

não oferecen<strong>do</strong> contaminação à fauna, flora, saúde<br />

humana e animal. Então! Isso custa muito caro, a<br />

empresa ou pessoa compra um terreno por R$<br />

200 mil reais, depois vão ter que gastar mais R$<br />

200 mil reais para avaliar a contaminação da água.<br />

Atualmente sou aposentada da CETESB onde<br />

trabalhei por 38 anos, e hoje temos uma empresa<br />

de consultoria juntamente com meu filho, onde<br />

cuidamos de resíduos sóli<strong>do</strong>s, áreas contaminadas,<br />

licenciamentos e treinamento em Segurança <strong>do</strong><br />

Trabalho. Por exemplo: tem alguns <strong>do</strong>cumentos que<br />

são exigi<strong>do</strong>s de to<strong>do</strong>s os consultórios o<strong>do</strong>ntológicos<br />

e médicos, que esses profissionais nem sabiam que<br />

eram necessários, e nós emitimos esses lau<strong>do</strong>s que<br />

são necessários. Trabalhamos em parceria com<br />

empresas que nos ajudam a fazer to<strong>do</strong> esse serviço,<br />

por exemplo: a empresa que nos ajuda a avaliar<br />

uma área contaminada, é uma empresa capacitada,<br />

com geólogos, especialistas em solo.<br />

22<br />

JOSÉ SAUD<br />

Engenheiro e prefeito de Taubaté<br />

Acertamos a contratação da profissional<br />

Magali Neves Rodrigues para a Secretaria de Meio<br />

Ambiente que vem fazen<strong>do</strong> um ótimo trabalho,<br />

organizan<strong>do</strong> estruturalmente a secretaria em tu<strong>do</strong><br />

aquilo que ela precisava. A Secretaria está com o<br />

“Bem-estar Animal” que hoje faz parte <strong>do</strong> “Meio<br />

Ambiente e da Família”. Não podemos deixar nada<br />

de la<strong>do</strong>. Com certeza a secretaria está toman<strong>do</strong><br />

outro impulso bem diferente daquilo que a gente<br />

vinha acompanhan<strong>do</strong>. Estamos dan<strong>do</strong> toda<br />

atenção para a Magali, porque sei da importância<br />

<strong>do</strong> Meio Ambiente para a cidade de Taubaté. Com<br />

relação à reciclagem, nós temos as cooperativas e<br />

conseguimos fazer um bom trabalho de reciclagem.<br />

É o Meio Ambiente buscan<strong>do</strong> uma nova fonte de<br />

distribuição de renda para aquelas pessoas que<br />

mais precisam. Nós não vamos crescer se nós<br />

não tivermos esse olhar para aqueles que mais<br />

necessitam e tentar equilibrar esse desnível social<br />

que a gente encontra na cidade de Taubaté. Não tem<br />

condição de a gente permanecer numa economia<br />

crescente se não olhar a base e trabalhar o Meio<br />

Ambiente com o crescimento dela em torno da<br />

educação daquilo que ele tem que entender como<br />

peça importante <strong>do</strong> dia a dia dele. Com relação ao<br />

saneamento básico, nós estamos reven<strong>do</strong> algumas<br />

coisas que foram feitas em Taubaté. Nós temos cinco<br />

córregos com tubos armcos que cortam a cidade, e<br />

não sabemos a hora que irão abrir colapso. Estamos<br />

contratan<strong>do</strong> uma empresa que vai passar a fazer<br />

to<strong>do</strong> o detalhamento de to<strong>do</strong>s os rios e córregos<br />

que cortam a cidade e informar onde pode estar<br />

o lugar crítico e trabalhar para sanar o problema.<br />

Estamos fazen<strong>do</strong> a macrodrenagem, limpan<strong>do</strong><br />

to<strong>do</strong>s os córregos (cobertos e descobertos), tiran<strong>do</strong><br />

o máximo possível de to<strong>do</strong> o mato e tornan<strong>do</strong><br />

um lugar mais agradável. Nós estamos abrin<strong>do</strong>


alguns caminhos junto com a CETESB e DAEE de<br />

alguns córregos que estão no gargalo total, devi<strong>do</strong><br />

a impermeabilização da cidade, tornan<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s<br />

os rios lota<strong>do</strong>s com muito mais água de que tinha<br />

antigamente levan<strong>do</strong> para o nosso rio Paraíba.<br />

Quan<strong>do</strong> chega ao rio Paraíba, aquilo que é muito<br />

antigo tem uma vazão muito menor <strong>do</strong> que aquilo<br />

que tem dentro da cidade. Nós temos que trabalhar<br />

as vazões para que de fluidez nesses córregos. No<br />

caso da saúde é previsto 15% <strong>do</strong> orçamento da<br />

cidade, e já gastamos 26%. Então, não estamos<br />

medin<strong>do</strong> esforços para trabalhar e ter uma saúde<br />

mais descente. Agora estamos in<strong>do</strong> para uma UBS<br />

na área <strong>do</strong> Registro para pegar as cidades vizinhas,<br />

e abrimos recentemente o Hospital Veterinário<br />

Público para atende a população que tem seus<br />

animais. Estamos terceirizan<strong>do</strong> as nossas UPAs e o<br />

Pronto Socorro Municipal. Com relação às moradias<br />

populares, nós começamos a regularizar escrituras<br />

que estavam pendentes. Tinham pessoas há 38 anos<br />

residin<strong>do</strong> nas casas sem escrituras. Elas não saiam<br />

de férias devi<strong>do</strong> ao me<strong>do</strong> de perder os imóveis<br />

para os bandi<strong>do</strong>s, que entravam e se apossavam<br />

quan<strong>do</strong> não tinha ninguém. Ao to<strong>do</strong> são 4.000 mil<br />

imóveis que estavam sem escrituras, esperamos<br />

entregar todas até o final <strong>do</strong> mandato. Para finalizar,<br />

nós tiramos o Turismo e colocamos junto com o<br />

Desenvolvimento Econômico, que gera emprego<br />

e renda para pessoas que estão nessas áreas. No<br />

Desenvolvimento Econômico estão: o Turismo de<br />

Negócio, Turismo de Saúde, Turismo Religioso e<br />

Turismo da Cultura. São todas essas formas que<br />

temos hoje para trazer o turista para Taubaté.<br />

ENG. BRENO BOTELHO FERRAZ<br />

DO AMARAL<br />

Diretor <strong>do</strong> SEESP de Taubaté (SP)<br />

O 5º Eco<strong>Vale</strong> estava sen<strong>do</strong> gesta<strong>do</strong>, pensa<strong>do</strong> e<br />

ensaia<strong>do</strong> há quase quatro anos. E todas às vezes<br />

que a gente voltava ao assunto “vamos fazer” surgia<br />

algum obstáculo, mas ele foi sen<strong>do</strong> planeja<strong>do</strong>,<br />

gesta<strong>do</strong>, idealiza<strong>do</strong> e praticamente pronto em<br />

2020 com apoio da UNITAU, e a pandemia proibiu<br />

tu<strong>do</strong>, fican<strong>do</strong> impossibilita<strong>do</strong> de ser lança<strong>do</strong>.<br />

Em 2021 a situação se repetiu e o país parou<br />

novamente, em 2022, a partir <strong>do</strong> momento que<br />

as autoridades sanitárias <strong>do</strong> Brasil começaram a<br />

dizer que poderíamos ir liberan<strong>do</strong> com cuida<strong>do</strong>,<br />

usan<strong>do</strong> álcool gel, máscaras e vacinação em<br />

massa aumentan<strong>do</strong>, a gente percebeu que<br />

em 2022 conseguiríamos realizar o evento. Eu,<br />

particularmente aspirava por essa data, ten<strong>do</strong> em<br />

vista que o último evento em Taubaté ocorreu no dia<br />

06/08/2006. Para muitos, ao longo desse tempo, eu<br />

participei em Comitê de Bacias, e nessas andanças<br />

pelos Comitês de Bacias tanto pela Comissão da<br />

Bacia <strong>do</strong> Paraíba <strong>do</strong> Sul como <strong>do</strong> Comitê Federal,<br />

tinha muito relacionamento com a sociedade civil<br />

que compõe esses comitês. Essa sociedade civil<br />

basicamente é composta por entidades, muitas<br />

delas ligadas ao ambientalismo. A questão está<br />

flagrante nesses comitês. E, esse pessoal participa<br />

<strong>do</strong>s “Ecos<strong>Vale</strong>s” e me cobravam, “você deixou o<br />

evento ir para São Paulo”. A verdade é que o evento<br />

não deixou de existir, o sindicato estrategicamente<br />

levou o evento que cresceu no <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> Paraíba,<br />

adquirin<strong>do</strong> uma dimensão estadual, e ai resolvemos<br />

fazê-lo em São Paulo. Posteriormente chegamos a<br />

fazer um evento fora de São Paulo. Agora! Com a<br />

questão da pandemia, nós tínhamos que voltar a<br />

fazê-lo. Então! Nada como voltar às origens e voltar<br />

ao <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> Paraíba. Esse 5º Eco<strong>Vale</strong> tem uma série<br />

de características que o diferenciam <strong>do</strong>s anteriores,<br />

principalmente pela presença. Nós fizemos esse<br />

evento híbri<strong>do</strong>, ou seja, partes <strong>do</strong>s nossos inscritos<br />

assistiram pela internet e parte presencial. Essa é uma<br />

novidade para nós <strong>do</strong> Sindicato <strong>do</strong>s Engenheiros, e<br />

a maneira como nós fizemos a divulgação e ven<strong>do</strong> o<br />

próximo evento, já surgin<strong>do</strong> ideias para o 6º Eco<strong>Vale</strong><br />

com data reservada para os dias 08 e 09 de junho de<br />

2023, consideran<strong>do</strong> a utilização pela organização,<br />

das modernas ferramentas das mídias sociais, coisas<br />

que nós não usávamos na época em que fazíamos<br />

os eventos. E para finalizar, colocar o evento de pé<br />

foi um sucesso.<br />

“Esse 5º Eco<strong>Vale</strong> tem uma série de características que o diferenciam <strong>do</strong>s anteriores,<br />

principalmente pela presença. Nós fizemos esse evento hibri<strong>do</strong>, ou seja, partes <strong>do</strong>s nossos<br />

inscritos assistiram pela internet e parte presencial.”


ENG. RENATO ARCHANJO<br />

DE CASTRO<br />

Diretor Geral da MÚTUA-SP<br />

A MÚTUA - Caixa de Assistência <strong>do</strong>s Profissionais<br />

<strong>do</strong> CREA foi criada para proporcionar benefícios<br />

sem fins lucrativos e tem papel importantíssimo<br />

para o profissional da engenharia, pois, é ela que<br />

dá to<strong>do</strong> o suporte ao profissional durante toda a<br />

sua carreira. Nós trabalhamos com quatro eixos<br />

importantíssimos no que diz respeito a benefícios. A<br />

primeira parte é a questão social onde proporciona<br />

seguro de vida incorpora<strong>do</strong> automaticamente<br />

pelo pagamento da sua anuidade. Toda a vez<br />

que o profissional paga a sua anuidade, que<br />

é apenas R$ 160,00, ele já garante benefícios<br />

sociais como: seguro de vida, uma espécie de<br />

seguro desemprego, ainda aporta para plano de<br />

previdência pensan<strong>do</strong> na aposenta<strong>do</strong>ria no futuro,<br />

mais R$ 50,00 vai para o plano de previdência<br />

profissional. Automaticamente o profissional fica<br />

assisti<strong>do</strong> de forma tranquilo. O segun<strong>do</strong> eixo<br />

envolve benefícios reembolsáveis, que são aqueles<br />

que o profissional pego a título de empréstimo no<br />

valor de até 80 salários mínimos, hoje em torno de<br />

R$ 96.000,00 para aquisição de veículo, terreno para<br />

construir escritório, problema de saúde e até férias.<br />

O terceiro eixo é o próprio plano de previdência,<br />

que além de aportar automaticamente R$ 50,00<br />

reais to<strong>do</strong> o ano, o profissional pode aportar esses<br />

valores mensalmente ou esporadicamente para que<br />

ele constitua um fun<strong>do</strong> para a sua aposenta<strong>do</strong>ria. A<br />

MÚTUA não tem taxa de carregamento, diferente<br />

de qualquer banco e sem fins lucrativos, 100%<br />

<strong>do</strong> que o profissional deposita é dele mesmo. O<br />

último eixo é o nosso clube de vantagens, em que o<br />

profissional tem desconto em vários departamentos<br />

e segmentos, como os de farmácias. Atualmente<br />

7% <strong>do</strong>s engenheiros são mutuários, e nós temos<br />

muito para crescer, temos 350 mil profissionais no<br />

Esta<strong>do</strong> de São Paulo e apenas 13 mil são mutuários<br />

contribuintes. Nosso papel é visitar eventos, feiras,<br />

faculdades, associações, agremiações para que faça<br />

chegar ao profissional os benefícios e possamos<br />

trazê-los para a MÚTUA.<br />

GILBERTO VIEIRA MENDES<br />

Coordena<strong>do</strong>r<br />

Agradeço a oportunidade de poder falar<br />

sobre a “Arte Reciclável”, dan<strong>do</strong> amparo com a<br />

Lei de 12/01/2022, que foi prorrogada conforme<br />

Lei 12.305 onde as empresas têm que se ajustar<br />

e se alinhar com as normas <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s.<br />

E, aqui simbolizamos em diversas formas, em<br />

obras de artes, robóticas com experimentos, tu<strong>do</strong><br />

produzi<strong>do</strong>s com resíduos eletros e eletrônicos. Uma<br />

oportunidade para os futuros engenheiros, diretores<br />

de empresas e empresários agregarem o selo verde<br />

às suas empresas. Não forneço o selo, mas forneço<br />

o conteú<strong>do</strong> que vai propiciar para que eles possam<br />

valorizar suas marca, associan<strong>do</strong>-se a nossa marca.<br />

Temos um apelo muito forte socioambiental com<br />

apoio à comunidade e inclusão social, geração de<br />

renda. Uma boa oportunidade para você levar para<br />

a sua empresa e nos convidar ajudar a compartilhar<br />

esse trabalho. Nós recebemos <strong>do</strong>ações,<br />

garimpamos o que estiver usan<strong>do</strong> e montamos<br />

salas de aulas, ou dispositivos funcionan<strong>do</strong> para<br />

ser aplica<strong>do</strong> na didática de algumas atividades que<br />

desenvolvemos na sociedade. As <strong>do</strong>ações que não<br />

tiverem jeito de conserto, nós garimpamos para<br />

fazer obras de arte, robóticas e cursos para escolas<br />

carentes. O que sobra, grande parte vai para as<br />

cooperativas parceiras que tem a certificação para<br />

dar o destino correto. Com isso fechamos to<strong>do</strong> o<br />

ciclo da sustentabilidade, desde a produção, destino<br />

correto e dan<strong>do</strong> credibilidade às empresas que nos<br />

participa e apóia patrocinan<strong>do</strong> nosso trabalho. Além<br />

de ajudar o Meio Ambiente, tenho um forte viés<br />

educacional. Nós geramos demanda e ideias novas<br />

para treinar professores e aplicar experimentos a<br />

baixíssimo custo. Isso já está valida<strong>do</strong>, aprova<strong>do</strong>,<br />

esperan<strong>do</strong> patrocina<strong>do</strong>res para podermos viabilizar<br />

em escala esse trabalho.<br />

24


SOCIAL ECOVALE 5º ENCONTRO AMBIENTAL<br />

DO VALE DO PARAÍBA<br />

Profª <strong>do</strong>utora Lidia Maria Ruv Carelli Barreto,<br />

diretora da EBRAM, durante sua palestra.<br />

Advoga<strong>do</strong> Lincoln Delga<strong>do</strong>, ambientalista,<br />

durante sua palestra.<br />

Prof. Dr. Gilberto Fisch, meteorologista,<br />

durante sua palestra.<br />

Drª Gilvanda Silva Nunes, <strong>do</strong>utora em<br />

química industrial, durante sua palestra.<br />

Eng. Newton de Lima Azeve<strong>do</strong> Junior, diretor<br />

da Hydrus Brasil, durante palestra híbrida.<br />

Gilberto Vieira Mendes, coordena<strong>do</strong>r <strong>do</strong><br />

Projeto Arte Reciclável, durante entrevista..<br />

Lourdes Cristina Pena Peloggia, Diretora<br />

Técnica Ambiental da Quimbiol, durante<br />

apresentação de sua palestra.<br />

Eng. Hassan Mohamad Barakat,<br />

responspavel pelo Centro de Gerenciamento<br />

de Emergências Climáticas, durante sua<br />

palestra.<br />

Dr. Jorge Luiz de Carvalho Santos,<br />

coordena<strong>do</strong>r de Direito da Família da OAB-<br />

SP, um <strong>do</strong>s participantes da mesa.<br />

Drª Gilvanda Silva Nunes e Eng. Carlos<br />

Alberto Guimarães Garcez.<br />

Drª Gilvanda Silva Nunes receben<strong>do</strong> uma<br />

placa das mãos de Denise de Lima Belisario.<br />

Eng. Breno Botelho e Dr. Lincoln Delga<strong>do</strong>.


SOCIAL ECOVALE 5º ENCONTRO AMBIENTAL<br />

DO VALE DO PARAÍBA<br />

Eng. Carlos Alberto Guimarães Garcez (vicepresidente<br />

<strong>do</strong> SEESP-SP e Coordena<strong>do</strong>r geral<br />

<strong>do</strong> 5º Eco<strong>Vale</strong>).<br />

Eng. Carlos Alberto Guimarães Garcez e<br />

Lourdes Cristina Pena.<br />

Eng. Francisco Oiring, Waleska Del Pietro,<br />

Maria Judith M.S. Schmidt, Lourdes Cristina<br />

Pena Pelogia e Eng. Garcez.<br />

Fábio Augusto Rosa, José Saud (prefeito de<br />

Taubaté) e Lourdes A. A. Oliveira.<br />

José Saud, eng. e prefeito de Taubaté.<br />

Profª <strong>do</strong>utora Lidia Maria Ruv Carelli Barreto,<br />

diretora da EBRAM, durante sua palestra.<br />

Robson Luís Monteiro, cerimonialista da 5ª<br />

Eco <strong>Vale</strong> Taubaté.<br />

Verea<strong>do</strong>r Sergio Ricar<strong>do</strong> Gonçalves<br />

(Serginho).<br />

Waleska Del Pietro Storaniw, Enga.<br />

Agrônoma e Coordena<strong>do</strong>ra da Comissão e<br />

Meio Ambiente.<br />

Faça sua Empresa aparecer. Anúncie aqui!<br />

26


JORNADA DE TRANSFORMAÇÃO<br />

DIGITAL<br />

Por: José Carlos Reis de Souza.<br />

Painel de debates.<br />

O FIESP, CIESP, SENAI e SEBRAE uniram forças para estar ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

empresários e gestores de micro, pequenas e médias indústrias, participan<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> lançamento “Jornada de Transformação Digital”.<br />

No dia 06/07/2022 foi realiza<strong>do</strong> nas<br />

dependências <strong>do</strong> Parque Tecnológico de São<br />

José <strong>do</strong>s Campos, o lançamento “Jornada de<br />

Transformação Digital”, um programa inédito e<br />

gratuito, que oferece consultoria e treinamentos<br />

às MPEs (Micro e Pequenas <strong>Empresas</strong>), que<br />

representam atualmente 82% das 53 mil<br />

indústrias <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo, para que<br />

elas consigam modernizar seus processos e<br />

aumentar a produtividade em até 50%. O<br />

intuito é beneficiar cerca de 40 mil empresas<br />

nos próximos quatro anos em to<strong>do</strong> o Esta<strong>do</strong><br />

de São Paulo. O lançamento foi comanda<strong>do</strong><br />

pelo presidente <strong>do</strong> CIESP - Centro das Indústrias<br />

<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de São Paulo, Rafael Cervone, com<br />

a participação <strong>do</strong>s diretores da entidade:<br />

Alexandra Gioso (diretora <strong>do</strong> CIESP - São José<br />

<strong>do</strong>s Campos), Marilene Leite (diretora <strong>do</strong> CIESP<br />

- Jacareí) e Elder Couto (diretor <strong>do</strong> CIESP -<br />

Taubaté).<br />

Rafael Cervone (presidente <strong>do</strong> CIESP).


Atins Dona Maria.<br />

Benzedeira.<br />

FOTÓGRAFO MARCELO OSÉAS<br />

Inaugura Galeria de Arte em Paraty (RJ)<br />

Por: José Carlos Reis de Souza<br />

Especialista em cultura brasileira, o fotógrafo <strong>do</strong>cumental Marcelo Oséas que mora entre<br />

as cidades de Paraty e São Paulo. Estu<strong>do</strong>u Ciências Econômicas pela Faculdade de Economia e<br />

Administração da USP (FEA-USP) e atuou por nove anos em grandes companhias brasileiras,<br />

assim como no terceiro setor, inaugurou no dia 31/07/22 no Centro Histórico da cidade de<br />

Paraty (RJ), a “Marcelo Oséas Galeria”, a primeira galeria fotográfica. O local onde se encontra<br />

a galeria, a construção original das paredes e a estrutura aparente <strong>do</strong> telha<strong>do</strong> foram mantidas.<br />

Soman<strong>do</strong> a estes elementos já existentes, uma treliça de ferro aramada foi instalada no teto e<br />

os quadros descem por cabos visíveis. Enquanto isso, o chão é feito em pó de xadrez vermelho.<br />

Do la<strong>do</strong> de fora, banquinhos estão instala<strong>do</strong>s, como mais um espaço de convivência para<br />

turista e mora<strong>do</strong>res locais. O espaço abre as portas e recebe a exposição “Quase Dez Anos”,<br />

que revisita a trajetória <strong>do</strong> artista na fotografia que retrata diferentes povos <strong>do</strong> Brasil, como<br />

os ribeirinhos da Amazônia e os artesãos de Alagoas, ao longo de 21 imagens capturadas nas<br />

viagens realizadas pelo País.<br />

28


As fotos da mostra “Quase Dez anos” foram<br />

tiradas em expedições para o <strong>Vale</strong> <strong>do</strong> Jequitinhonha<br />

(MG), agreste de Pernambuco, Maranhão, Bahia,<br />

Paraty (RJ), Ubatuba e Ilhabela (litoral de São Paulo).<br />

Nessas viagens, Marcelo Oséas dialogou e fotografou<br />

indígenas, caiçaras, quilombolas, ribeirinhos e caipiras,<br />

de forma social e ecologicamente responsável. A<br />

mostra fotográfica é construída por elementos que<br />

compõem a forma de vestir, festejar, navegar, comer,<br />

trabalhar e de se viver de diferentes grupos <strong>do</strong> país.<br />

Entre as imagens que foram produzidas ao longo de<br />

quase dez anos, destacamos:<br />

O CÉU DA DONA LAUDINETE<br />

A fotografia retrata o teto <strong>do</strong> ateliê da artesã que<br />

mora no litoral de Alagoas e trança belas cestarias,<br />

com a fibra de coco, uma das matérias-primas locais<br />

desta região tão rica.<br />

O Céu da Dona Laudinete.<br />

A CUIA<br />

É um exemplo da riqueza de elementos<br />

produzi<strong>do</strong>s pelos povos brasileiros. Na imagem, o<br />

fotógrafo registra aquele utensílio que, por natureza,<br />

nasce pronto. Apesar da aparente simplicidade, o<br />

fruto da cuieira é trabalha<strong>do</strong> pelos ribeirinhos <strong>do</strong><br />

Amazonas e ganha marca<strong>do</strong>res únicos daquela<br />

cultura. Hoje, a tradição de fazer cuias é considerada<br />

um patrimônio cultural pelo IPHAN - Instituto <strong>do</strong><br />

Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.<br />

Cuia.


Abacaxi.<br />

Curumim.<br />

Açaí.<br />

30<br />

Bananal.<br />

Atabaque.


SITIOKA CAFÉ<br />

Por: José Carlos Reis de Souza.<br />

José Carlos e Maria Regina (Sitioka Café).<br />

A Revista <strong>Empresas</strong> <strong>do</strong> <strong>Vale</strong> - Negócios & Turismo conheceu o novo espaço “Sitioka Café”, e conversou<br />

com a proprietária Maria Regina, filha <strong>do</strong> nosso sau<strong>do</strong>so amigo Arimathéa, que durante anos foi gerente<br />

<strong>do</strong> CIESP - Taubaté (SP). Hoje o local é uma nova opção para quem gosta de saborear um ótimo café feito<br />

no fogão a lenha e degustar uma mesa cheia de produtos como: queijo, pães caseiro, torta, bolinho<br />

caipira, geléias de frutas, compotas de <strong>do</strong>ces, sucos naturais e frutas. Além de desfrutar bons momentos<br />

em meio à natureza.<br />

Espaço com produtos feitos artesanalmente. Visão interna. Produtos feitos no fogão a lenha.<br />

O sítio pertencente à família há mais de 50 anos, sempre foi<br />

o cantinho de lazer e passeios. Com a pandemia de COVID-19<br />

permaneceu fecha<strong>do</strong> e infelizmente meu pai resolveu<br />

colocar à venda <strong>do</strong> lugar onde estão lembranças, memórias<br />

de infância e muito carinho. Meu pai tinha muitos amigos e<br />

promoveu durante décadas muitos eventos. Então! Reunimos<br />

a família, e para não vender surgiu a ideia de colocarmos<br />

um café da manhã na roça no estilo colonial, tranquilo e de<br />

contato com a natureza. Fizemos algumas modificações e<br />

abrimos as portas para o público, e deu certo. É uma área<br />

rural muito próximo <strong>do</strong> centro de Taubaté e de fácil acesso,<br />

próximo a ponte <strong>do</strong> rio Paraíba. O espaço tem capacidade de<br />

receber em torno de 80 a 100 pessoas bem tranquilas. Além<br />

<strong>do</strong> café da manhã, temos uma agenda para eventos como:<br />

chá da tarde, aniversários, reuniões empresariais, familiares,<br />

treinamentos, confraternizações e datas especiais.<br />

Aberto: sába<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>mingos e feria<strong>do</strong>s das 08:00h às 12:00h.<br />

Endereço: Estrada José Felix Monteiro Visconde de Mossoró,<br />

1300 - Pinheirinho / Taubaté (SP)<br />

Contato: (12) 99135-1340 / @sitioka.cafe<br />

Uma nova opção para quem gosta de saborear um ótimo café feito no<br />

fogão a lenha e degustar uma mesa cheia de produtos, com queijo, pães,<br />

compotas de <strong>do</strong>ces, quitutes, sucos naturais e frutas. Além de desfrutar<br />

bons momentos em meio à natureza.<br />

Café da manhã na roça no estilo colonial - Opções especiais para dietas com restrições<br />

Eventos corporativos, confraternizações e datas especiais<br />

Aberto: sába<strong>do</strong>s, <strong>do</strong>mingos e feria<strong>do</strong>s das 08:00h às 12:00h<br />

Endereço: Estrada José Felix Monteiro Visconde de Mossoró, 1300 - Pinheirinho / Taubaté (SP) - Contato: (12) 99135-1340


5ª EXPOTEL<br />

FEIRA INTERNACIONAL PARA HOTELARIA<br />

Por: José Carlos Reis de Souza<br />

Abertura da 5ª Expotel.<br />

“A 5ª Expotel aconteceu nos dias 22 e 23/06/2022 nas dependências <strong>do</strong><br />

Centro de Convenções Frei Caneca, e chegou com motivos para comemorar após<br />

três anos suspensa pela pandemia Covid-19. A feira apresentou novidades para<br />

o setor de hotelaria, além de promover conhecimentos e oportunidades de<br />

negócios. “<br />

O evento contou com a participação <strong>do</strong>s<br />

fornece<strong>do</strong>res <strong>do</strong> setor hoteleiro e afins, além de<br />

pessoas importantes <strong>do</strong> trade turístico e político,<br />

como: Bruno Omori (presidente <strong>do</strong> IDT-CEMA),<br />

Vinicius Lummertz (Secretário de Turismo<br />

e Viagens), Virgílio de Carvalho (professor e<br />

Consultor em Turismo e Hotelaria / diretor da<br />

CNTur - Confederação Nacional <strong>do</strong> Turismo),<br />

Chieko Aoki (presidente da Rede Blue Tree<br />

Hotels), Rodrigo Goulart (verea<strong>do</strong>r - PSD) entre<br />

outros. Na ocasião foram entregues certifica<strong>do</strong>s<br />

as diversas personalidades que contribuíram para<br />

o desenvolvimento da hotelaria no ano de 2022.<br />

O estande da SETUR contou com expositores<br />

de 21 municípios de 13 regiões turísticas, além<br />

da presença da APRECESP - Associação das<br />

Prefeituras das Cidades Estância <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> de<br />

São Paulo. Outra empresa participante foi a<br />

ENGIE Brasil com inovação e tecnologia voltada<br />

a sustentabilidade, apresentan<strong>do</strong> soluções para<br />

investimentos na energia limpa e renovada.<br />

32


VINICIUS LUMMERTZ<br />

Secretário de Turismo e Viagens<br />

“O Esta<strong>do</strong> de São Paulo nesse perío<strong>do</strong> cresceu<br />

cinco vezes mais <strong>do</strong> que o Brasil, e o turismo<br />

aju<strong>do</strong>u muito. Nós <strong>do</strong> turismo investimos 500<br />

milhões de reais em 2021/2022.”<br />

Fico feliz de estarmos aqui, o turismo retornan<strong>do</strong> e<br />

a 5ª EXPOTEL a mil por hora. Estou presente a convite<br />

<strong>do</strong> Bruno Omori para receber uma homenagem que<br />

é sempre uma forma de carinho e reconhecimento,<br />

porque nós trabalhamos pelo desenvolvimento<br />

econômico que é a causa moral, a falta de poder dar<br />

oportunidade a um jovem a ter emprego, transformase<br />

em um pai que possa ajudar seus filhos e ter<br />

uma casa feliz, crescimento e desenvolvimento das<br />

pessoas. O turismo permite isso em to<strong>do</strong>s os esta<strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong> Brasil, e São Paulo tem uma grande infraestrutura,<br />

enorme potencial e muita demanda. Nós precisamos<br />

modernizar as coisas, porque o Brasil diante <strong>do</strong> século<br />

XXI carrega muitas coisas <strong>do</strong> passa<strong>do</strong> como: Leis,<br />

burocracias e atitudes antigas, que são contra essa<br />

moral <strong>do</strong> desenvolvimento, da oportunidade e da<br />

liberdade das pessoas poderem trabalhar. Então! Essa<br />

é a nossa luta, estamos in<strong>do</strong> muito bem e fizemos<br />

uma das maiores campanhas de mídia da história,<br />

baixamos impostos, o turismo cresce e neste ano<br />

vamos gerar 70 mil vagas de empregos. No meio<br />

disso tomamos uma pandemia, mas lutamos igual,<br />

criamos protocolos e nos defendemos. O Esta<strong>do</strong> de<br />

São Paulo nesse perío<strong>do</strong> cresceu cinco vezes mais <strong>do</strong><br />

que o Brasil, e o turismo aju<strong>do</strong>u muito. Nós <strong>do</strong> turismo<br />

investimos 500 milhões de reais em 2021/2022.<br />

Privatizamos ou concessionamos 22 aeroportos que<br />

vai ter muito efeito. E, as concessões das maiores<br />

obras da América Latina são às <strong>do</strong> Metrô de São Paulo.<br />

Além disso, vamos ter a despoluição <strong>do</strong> rio Pinheiros,<br />

o desafio no centro de São Paulo onde estamos ao<br />

la<strong>do</strong> <strong>do</strong> prefeito e <strong>do</strong> governa<strong>do</strong>r para ir buscar ações.<br />

O Brasil cresce no esta<strong>do</strong> inteiro, tem investimento<br />

em toda parte, nos distritos turísticos que agora são<br />

Leis. Tem muita coisa rodan<strong>do</strong> e que tem motivação.<br />

E quan<strong>do</strong> às pessoas estão motivadas animadas, as<br />

coisas acontecem. Esse é o meu papel de animar, mas<br />

com soluções das próprias pessoas e das entidades.<br />

Então vamos botar fé no turismo, vamos botar fé em<br />

São Paulo e no Brasil.<br />

BRUNO OMORI<br />

Presidente <strong>do</strong> IDT-CEMA<br />

A Expotel é uma feira de evento voltada para<br />

o merca<strong>do</strong> de hotelaria e turismo, onde teremos<br />

a presença de mais de quatro mil proprietários de<br />

hotéis aproveitan<strong>do</strong> nesses <strong>do</strong>is dias vários tipos de<br />

painéis falan<strong>do</strong> sobre tecnologia, inovação, recursos<br />

humanos, acessibilidade e sustentabilidade. A Expotel<br />

conta com uma grade de palestras, divididas em<br />

três arenas, buscan<strong>do</strong> o desenvolvimento <strong>do</strong> setor<br />

hoteleiro.<br />

A hotelaria teve a maior crise da história, tanto no<br />

Brasil quanto no mun<strong>do</strong> em relação à hotelaria, vários<br />

hotéis fecharam e tivemos uma grande dificuldade.<br />

Porém! Agora vemos uma luz no fim <strong>do</strong> túnel. No<br />

final <strong>do</strong> ano, o turismo de lazer cresceu de 5% a<br />

15% dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> destino em relação ao que<br />

tínhamos em 2019, ou seja, o turismo de lazer está<br />

muito aqueci<strong>do</strong>, e o de negócio ainda continua 30%<br />

a 40% inferior, mas já começaram a ter as feiras os<br />

eventos, as pessoas começaram a retornar ao vivo<br />

para fazerem também os negócios. Nós estamos<br />

falan<strong>do</strong> de um merca<strong>do</strong> que movimentou no ano de<br />

2019 US$ 1,5 trilhão na economia mundial. E, agora ele<br />

retornan<strong>do</strong> a funcionar ele vai chegar primeiro com<br />

US$ 0,5 trilhão, depois US$ 1 trilhão e rapidamente<br />

em <strong>do</strong>is anos ele volta a chegar em US$ 1,8 ou US$<br />

1,9 trilhão. Isso significa milhões de empregos no<br />

mun<strong>do</strong> inteiro, receitas e impostos. A pessoa retorna<br />

para sua atividade, os hotéis já estão recontratan<strong>do</strong>,<br />

por exemplo: as atividades de feiras, quase 60% <strong>do</strong><br />

merca<strong>do</strong> de monta<strong>do</strong>r quebraram, mas agora estão<br />

precisan<strong>do</strong> contratar e já está faltan<strong>do</strong> mão de obra.<br />

Então, você percebe que a gente está ten<strong>do</strong> uma<br />

retomada muito importante para a macroeconomia<br />

brasileira e para economia mundial. Com relação<br />

à abertura <strong>do</strong>s jogos de cassino foram aprovadas<br />

na Câmara <strong>do</strong>s Deputa<strong>do</strong>s, agora está no Sena<strong>do</strong><br />

que é uma casa revisora, está monitora<strong>do</strong> e que<br />

vai passar em votação, nosso presidente vai vetar,<br />

depois vai ser derruba<strong>do</strong> o veto. E ai a legislação vai<br />

valer. Nós temos a possibilidade de injetar US$ 70<br />

bilhões na economia brasileira, que vai movimentar<br />

desde a parte imobiliária, passan<strong>do</strong> pela construção,<br />

decoração, mobiliário, qualificação e contratação de<br />

pessoas, para depois chegar à parte de marketing,<br />

mídia e começar a operação, ou seja, movimenta toda<br />

uma cadeia macroeconômica <strong>do</strong> país e vai fortalecer<br />

a economia. A 5ª Expotel vai ter uma programação<br />

maravilhosa fazen<strong>do</strong> essa integração com a hotelaria,<br />

fornece<strong>do</strong>res e compra<strong>do</strong>res.


CHIEKO AOKI<br />

Presidente da Rede Blue Tree Hotels<br />

Que bom estarmos participan<strong>do</strong> da 5ª Expotel,<br />

uma feira importante vivencian<strong>do</strong> a retomada da<br />

hotelaria e <strong>do</strong>s eventos pós-pandemia. Uma das<br />

coisas bacanas que aconteceram foi à união da<br />

hotelaria com o turismo e outros setores. O que não<br />

aconteceu durante a pandemia em que ficamos sem<br />

o contato físico. Hoje, com o retorno presencial, mais<br />

negócios vão surgin<strong>do</strong>, acontecen<strong>do</strong> e crescen<strong>do</strong>. O<br />

que está acontecen<strong>do</strong> é que a hotelaria tem passa<strong>do</strong><br />

por grandes mudanças pela própria situação da<br />

pandemia. Estão surgin<strong>do</strong> novos tipos de hotelaria<br />

que, com a mudança <strong>do</strong> estilo de vida, estão surgin<strong>do</strong><br />

mais resorts, hotéis com estadias compartilhadas e<br />

hospedagem corporativa que estão mudan<strong>do</strong> o jeito.<br />

Tem merca<strong>do</strong> para tu<strong>do</strong>, nossos hotéis estão lota<strong>do</strong>s<br />

como nunca estiveram nessa retomada. Em maio<br />

tivemos excelentes resulta<strong>do</strong>s, e vamos preven<strong>do</strong> até<br />

o final <strong>do</strong> ano. Isso significa o que o merca<strong>do</strong> exige,<br />

e a gente tem que criar coisas que as pessoas estão<br />

buscan<strong>do</strong>. Mu<strong>do</strong>u o estilo de vida, você tem que ter<br />

essa agilidade e rapidamente entregar alguma coisa<br />

que o hóspede está esperan<strong>do</strong>, e não esperar que o<br />

cliente venha para aquilo que você tem. Isso não pode<br />

mais ter, a concorrência existe e tem muitos jovens<br />

crian<strong>do</strong> coisas novas. Então, o importante é você<br />

estar sempre antena<strong>do</strong> no movimento da sociedade,<br />

que fazem com que você crie novos produtos que<br />

atendam a essa nova demanda.<br />

JOSÉ FERNANDES FRANCO<br />

Hotéis Fazenda Rede <strong>do</strong>s Sonhos<br />

É um prazer estar participan<strong>do</strong> da 5ª Expotel<br />

uma feira muito importante para o setor hoteleiro e<br />

turismo, onde estarei falan<strong>do</strong> sobre o nosso programa<br />

de acessibilidade e sustentabilidade que nós temos<br />

na Rede <strong>do</strong>s Sonhos. É muito importante falar que<br />

estamos na região <strong>do</strong> “Circuito das Águas Paulistas”,<br />

onde Socorro (SP) é uma das cidades que compõe<br />

as nove cidades, junto com Holambra, Amparo,<br />

Pedreira, Jaguariúna, Águas de Lindóia, Serra Negra,<br />

Lindóia e Monte Alegre <strong>do</strong> Sul. É uma região que está<br />

praticamente em cima da Serra da Mantiqueira, rica<br />

em águas, mas tem um conjunto de produtos muito<br />

grande, porque quan<strong>do</strong> você pega Socorro, ela lidera<br />

a parte de aventura, a parte de ecoturismo. Você vai<br />

a Águas de Lindóia, cidade que produz 40% da água<br />

mineral <strong>do</strong> Brasil e tem toda a parte de termalismo.<br />

Em Serra Negra é uma cidade voltada à saúde, tem<br />

Shopping Center à Céu aberto com muitas lojas<br />

e produtos de malha e couro. Amparo é a cidade<br />

histórica da região, e quan<strong>do</strong> vai a Pedreira você tem<br />

toda a parte das porcelanas. E a Maria Fumaça de<br />

Jaguariúna e as flores de Holambra. Então! Estamos<br />

em uma região com uma riqueza de atrativos, que<br />

nenhuma região tem, e isso faz a grande diferença da<br />

nossa região. Socorro trabalha oito tipos de turismo,<br />

tem mais de 400 malharias e muitas atividades para<br />

todas as pessoas que gostam da natureza.<br />

34<br />

VIRGÍLIO CARVALHO<br />

Professor e Consultor em<br />

Turismo e Hotelaria<br />

Segun<strong>do</strong> Virgílio de Carvalho, o importante é a<br />

retomada <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> e <strong>do</strong>s eventos, como nesta feira<br />

que está voltada para hotelaria, con<strong>do</strong>mínios e novos<br />

equipamentos e sistemas. Virgílio disse: que após<br />

uma reunião com os coreanos que estão trazen<strong>do</strong> o<br />

sistema que inclui to<strong>do</strong> o processo de venda, reserva<br />

e recepção, que vai fazer com que mais de cinco<br />

sistemas diferentes tenham que conversar entre<br />

eles, “vai ser único”. As palestras tem si<strong>do</strong> produtivas,<br />

principalmente ten<strong>do</strong> em vista novos negócios, a<br />

ampliação e recuperação. Esses <strong>do</strong>is anos e com os<br />

caixas to<strong>do</strong>s reprimi<strong>do</strong>s, as pessoas não puderam<br />

investir necessários para atualização <strong>do</strong> produto, e<br />

essa feira veio para ajudar nisso. José Roberto Sevieri<br />

tem a principal organiza<strong>do</strong>ra, tem mostra<strong>do</strong> que<br />

o conhecimento, os eventos e as feiras vão ajudar<br />

muito na recuperação <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> e da atividade <strong>do</strong><br />

turismo, da hotelaria, parques temáticos e eventos,<br />

assim por diante.


FÁBIO AUGUSTINHO<br />

ENGIE Brasil<br />

A empresa tem uma política global muito forte, e<br />

até 2045 to<strong>do</strong> o portfólio será renovável. E no Brasil não<br />

é diferente, já estamos nos desfazen<strong>do</strong> de algumas<br />

térmicas a carvão que temos. Já desfizemos de uma,<br />

e até o meio <strong>do</strong> ano, segun<strong>do</strong> o nosso presidente a<br />

empresa vai se desfazer e ficar 100% renovável no<br />

Brasil. E to<strong>do</strong>s os projetos que serão apresenta<strong>do</strong>s<br />

para serem comercializa<strong>do</strong>s no Brasil só de energia<br />

renovável. É uma empresa que se preocupa muito<br />

com o meio ambiente e negócios sustentáveis.<br />

JACQUELINE MESQUITA<br />

Executiva de vendas <strong>do</strong> Barretos<br />

Country Resort<br />

Hoje nós temos uma estrutura com mais de<br />

200 apartamentos, parque aquático, fazendinha,<br />

mini zoo e atração para toda às famílias, com tarifas<br />

promocionais a partir de R$ 1.200,00 para <strong>do</strong>is adultos<br />

e duas crianças.<br />

JOSÉ ROBERTO SEVIERI<br />

Proma - Feiras<br />

Na verdade foram três anos que ficamos para<strong>do</strong>s,<br />

sem contato e sem novidades, pois, a última feira<br />

ocorreu em junho/2019 e estamos voltan<strong>do</strong> em<br />

junho/2022. O mun<strong>do</strong> da hotelaria tem que saber o<br />

que está fazen<strong>do</strong>: “tem que ter manutenção, porque<br />

o hóspede é muito frio, quan<strong>do</strong> ele chega ao hotel,<br />

à manutenção não está boa, a cama não está boa, e<br />

a comida não está boa, ele não volta mais, é simples<br />

assim. Portanto, fez falta esse encontro com as pessoas<br />

e a parte da transmissão <strong>do</strong> conhecimento. Foram<br />

mais de 80 palestras que aconteceram nesta 5ª Expotel<br />

trazen<strong>do</strong> muitas informações para os hoteleiros<br />

que vieram se atualizar, aprender e conhecer novas<br />

técnicas.<br />

SERGIO ANTONIO RONDINI<br />

Chefe de Gabinete da Secretaria da<br />

Estância Turística de Barretos<br />

É um prazer estar em São Paulo participan<strong>do</strong><br />

da 5ª Expotel representan<strong>do</strong> a nossa cidade a<br />

Estância Turística de Barretos e seus atrativos, como<br />

a Festa <strong>do</strong> Peão de Boiadero, Parques Aquáticos e a<br />

gastronomia de Barretos que é a “Queima <strong>do</strong> Alho”.<br />

É muito importante estar divulgan<strong>do</strong> nas feiras que<br />

representam o turismo e hotéis. Com a liberação <strong>do</strong>s<br />

eventos, Barretos saiu na frente com mais de 20 mil<br />

pessoas participan<strong>do</strong> <strong>do</strong> carnaval, depois, ocorreu<br />

o encontro da Motorcycles e a Festa <strong>do</strong> Peão de<br />

Boiadeiro que está chegan<strong>do</strong>. Barretos é uma cidade<br />

bem esparramada e que teve o tratamento sanitário<br />

para o Covid-19, bem feito, e hoje podemos gozar de<br />

uma cidade que acolhe o turista.


MARCO ANTONIO<br />

BUONOMO JÚNIOR<br />

Ceo <strong>do</strong> Grupo Brazil Sales<br />

A BS Hotéis Independentes é uma presta<strong>do</strong>ra de<br />

serviços com objetivo de auxiliar o investi<strong>do</strong>r hoteleiro<br />

oferecen<strong>do</strong> serviços de distribuição de vendas online,<br />

precificação <strong>do</strong>s hotéis, participação de todas as<br />

feiras e marketing. Já são sete anos de um trabalho<br />

que a gente vem realizan<strong>do</strong>, comercializan<strong>do</strong> hotéis,<br />

levan<strong>do</strong> realmente uma força de rede para hotéis<br />

independentes, sen<strong>do</strong> 90 pelo Brasil, 03 na Argentina<br />

fomentan<strong>do</strong> negócios para esses hotéis. O nosso<br />

negócio é foca<strong>do</strong> na gestão comercial.<br />

MAURÍCIO COSTA<br />

Diretor da Casino Experience<br />

Resolvemos vir para a 5ª Expotel trazer um pouco<br />

<strong>do</strong> que o cassino pode representar no Brasil. O “Casino<br />

Experience” é a maior e mais completa empresa de<br />

entretenimento em jogos de cassino. Estamos há<br />

oito anos nesse merca<strong>do</strong>, e durante esse perío<strong>do</strong> já<br />

realizamos mais de 1600 festas e eventos corporativos.<br />

Como cassino no Brasil ainda é proibi<strong>do</strong>, isto é,<br />

transação financeira na mesa. A partir <strong>do</strong> momento<br />

que você tira o dinheiro da mesa os jogos de cassinos<br />

são jogos totalmente legaliza<strong>do</strong>s e permiti<strong>do</strong>s. Então,<br />

em cima dessa oportunidade de negócio é que nós<br />

enxergamos e estamos exploran<strong>do</strong> esse merca<strong>do</strong>.<br />

Nós somos contrata<strong>do</strong>s para qualquer tipo de festa,<br />

desde batiza<strong>do</strong>, casamento e eventos corporativos.<br />

Muitos clientes que nos contrataram em dezembro,<br />

perío<strong>do</strong> em que se comemora e realizam muitas<br />

festas das empresas, representou 1/3 <strong>do</strong> faturamento<br />

<strong>do</strong> Casino Experience em 20 dias referente há um<br />

ano inteiro. É um entretenimento que cai no gosto de<br />

todas as pessoas.<br />

PAULINHO 1001<br />

Locutor de rodeios e eventos<br />

É um prazer estar presente na 5ª EXPOTEL depois<br />

de alguns anos distantes e agora poder reencontrar<br />

os bons amigos. É uma alegria estar representan<strong>do</strong><br />

nossa Estância Turística de Barretos mostran<strong>do</strong> o que<br />

tem de melhor, a Festa <strong>do</strong> Peão de Boiadeiro, da qual<br />

sou locutor oficial pela 12ª vez, e trazen<strong>do</strong> Isabelle que<br />

representa a beleza da mulher barretense e rainha<br />

da Festa <strong>do</strong> Peão de Boiadeiro de Barretos e Sergio<br />

Antonio Rondini, nosso grande parceiro.<br />

ISABELLE<br />

Rainha <strong>do</strong> Rodeio de Barretos<br />

É uma honra estar presente na 5ª Expotel<br />

representan<strong>do</strong> Barretos, e não vejo o momento de<br />

acontecer a Festa de Peão de Boiadeiro, nos dias<br />

18/08/2022 a 28/08/2022.<br />

36


SOCIAL 5° EXPOTEL<br />

Wilson, Bruno Omori, Chieko Aoki, Isabelle, Rita Minami, Paulinho<br />

1001, Sergio A. Rondini e Jacqueline Mesquita.<br />

Sergio A. Rondini, José Carlos, Paulinho 1001<br />

e Isabelle.<br />

Sergio A. Rondini, Fábio Augusto, Paulinho<br />

1001 e Isabelle.<br />

Marcos Heitor, Rita Minami, José Carlos, José<br />

Fernandes Franco e Jaqueline.<br />

Um convida<strong>do</strong>, Rita, Paulinho 1001, Vinicius<br />

Lummertz, Isabelle, Sergio A, Rondini e<br />

Jacqueline Mesquita.<br />

Paulinho 1001, Isabelle e José Carlos.<br />

José Roberto Sevieri, Vinicius Lummertz e<br />

Bruno Omori.<br />

Paulinho 1001, Isabelle e Fábio Augusto.<br />

Jacqueline Mesquita, José Carlos e Sergio A.<br />

Rondini.<br />

José Carlos, Bruno Bonfá, Rita Minami e<br />

Sergio A. Rondini.<br />

José Roberto Sevieri, Débora Gonçalves, Vinicius Lummertz, Chieko Aoki e Bruno Omori.


O CONTRÁRIO DO AMOR<br />

NÃO É O ÓDIO<br />

Por: Stephen Kanitz<br />

Consultor de empresas e conferencista<br />

Essa é uma frase que me foi muito útil na vida.<br />

Poupou-me tempo, aborrecimento, me deu<br />

esperanças, enfim.<br />

O dita<strong>do</strong> correto é “O contrário <strong>do</strong> amor não é o<br />

ódio, é a indiferença”.<br />

Primeiro, lembre-se disso quan<strong>do</strong> a sua mulher<br />

está te xingan<strong>do</strong> por isso ou aquilo, com ódio.<br />

Pode parecer estranho, mas se ela está ainda<br />

brigan<strong>do</strong> é porque ela te ama e quer discutir e<br />

melhorar a relação.<br />

O perigo é quan<strong>do</strong> ela deixa de brigar.<br />

A fase da indiferença: chega, cansei de brigar.<br />

É nessa hora que você está com um sério<br />

problema.<br />

Enquanto o casal está brigan<strong>do</strong> é um bom sinal.<br />

Um dia estava brigan<strong>do</strong> com minha esposa, e<br />

me enchi e fui pegar o eleva<strong>do</strong>r.<br />

Meus filhos que sabiam dessa frase saíram<br />

corren<strong>do</strong> atrás de mim, “pai, volte para brigar com<br />

a mamãe”. Caí na gargalhada e o problema se<br />

resolveu.<br />

Quan<strong>do</strong> os <strong>do</strong>is param de brigar ou acham<br />

que não vale à pena se esforçar, é aí que as coisas<br />

azedam.<br />

A mesma coisa acontece nas mídias sociais.<br />

Eu não me preocupo mais com segui<strong>do</strong>res que<br />

postam comentários de ódio.<br />

Antigamente eu ainda dava uma chance para<br />

se retratarem ou explicava onde aquele segui<strong>do</strong>r<br />

estava entenden<strong>do</strong> erra<strong>do</strong>.<br />

Hoje não. Percebi que meu ato era um ato de<br />

amor, mal compreendi<strong>do</strong>.<br />

Eu estava com a esperança de que aquele<br />

segui<strong>do</strong>r, ainda poderia ver o la<strong>do</strong> certo.<br />

Desisti, eles não querem saber <strong>do</strong> contraditório.<br />

Estão de fato para lá da en<strong>do</strong>utrinação, são<br />

pobres zumbis perdi<strong>do</strong>s na vida.<br />

Hoje os ignoro e arrepen<strong>do</strong>-me <strong>do</strong>s textos<br />

onde demonstrava seus erros, no desejo que<br />

se tornassem pessoas felizes e não invejosas e<br />

amarguradas.<br />

Block direto, quem perde são eles, não eu.<br />

Estamos perden<strong>do</strong> tempo precioso.<br />

Estamos perden<strong>do</strong> tempo que poderia ser mais<br />

útil ensinan<strong>do</strong> os que ainda estão na dúvida e<br />

querem aprender.<br />

Liberais, Comunitários, Progressistas de<br />

verdade, estamos escreven<strong>do</strong> pouco sobre nós,<br />

nossas crenças, nossas constatações, sobre como<br />

o mun<strong>do</strong> realmente opera, fortalecen<strong>do</strong> nossos<br />

segui<strong>do</strong>res.<br />

Gastan<strong>do</strong> tempo tentan<strong>do</strong> convencer nossos<br />

acusa<strong>do</strong>res.<br />

É o que preten<strong>do</strong> fazer e aconselho que façam<br />

o mesmo.<br />

Matsuda Corretora de Seguros Ltda<br />

Rua Eduar<strong>do</strong> José Pereira, 345<br />

Jardim Eulália - Taubaté/SP<br />

12.010 - 590<br />

Fone/fax: (12) 3625 - 5500<br />

38


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Contato: (12) 3629-2466<br />

Mauá Plaza Shopping<br />

Contato: (11) 4546-4484<br />

Taubaté - Independência<br />

Contato: (12) 3681-3090<br />

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Contato: (11) 4748-5468<br />

Via Garden Shopping<br />

Contato: (12) 3681-3765<br />

Mogi Shopping<br />

Contato: (11) 4796-1986


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Rua Dr. Urbano Figueira, 100<br />

Centro<br />

UNIDADE - TAUBATÉ<br />

Av. Independência, 650<br />

Independência<br />

UNIDADE - CAÇAPAVA<br />

Av. Coronel Manoel Inocêncio, 577<br />

Centro<br />

UNIDADE- GUARATINGUETÁ<br />

R: Visconde de Guaratinguetá, 227<br />

Centro<br />

UNIDADE BURITI SHOPPING<br />

Av. Juscelino Kubitschek de<br />

Oliveira, 351 - Centro<br />

UNIDADE- CAMPOS DO JORDÃO<br />

Av. Dr Januário Miraglia, 1536<br />

Salas 4 e 5 -Vila Abernésia<br />

(Centro Comercial AMC)<br />

UNIDADE - SÃO PAULO<br />

Rua Santo Alexandre, 236<br />

Vila Guilhermina<br />

UNIDADE VILA MARIA<br />

Av. Morvan Dias Figueire<strong>do</strong>,<br />

3177, Vila Maria (Galeria Carrefour)<br />

UNIDADE ARICANDUVA<br />

Av. Rio das Pedras, 555<br />

Aricanduva (Galeria Carrefour)<br />

UNIDADE - JACAREÍ<br />

Rua João Américo da Silva, 325<br />

Centro<br />

UNIDADE JACAREÍ SHOPPING<br />

Rua Olímpio Catão 500 - Luc 36<br />

UNIDADE - PINDAMINHANGABA<br />

Rua Dr. Frederico Macha<strong>do</strong>, 109-<br />

Centro<br />

UNIDADE SHOPPING PÁTIO PINDA<br />

R: Alcides Ramos Nogueira, 650 -<br />

Loja 63 Mombaça<br />

UNIDADE - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS<br />

CDA - Centro de Diagnóstico<br />

Andrade<br />

Av. Dep. Benedito Matarazzo, 5701<br />

Parque Residencial Aquarius<br />

(Galeria Carrefour)<br />

UNIDADE JARDIM ESPLANADA<br />

Av. São João, 1644<br />

Jardim Esplanada<br />

UNIDADE SHOPPING ORIENTE<br />

Rua An<strong>do</strong>rra, 500<br />

Loja 110 e 112<br />

Jardim Paraíso<br />

UNIDADE - CARAGUATATUBA<br />

Av. Anchieta, 196<br />

Centro (salas: 12, 13 e 14) Centro<br />

UNIDADE SERRAMAR SHOPPING<br />

Av. José Herculano, 1086<br />

Santa Marina<br />

Preza<strong>do</strong> Cliente<br />

Exclusivamente na cidade de São<br />

José <strong>do</strong>s Campos nossas unidades<br />

de atendimento são identificadas<br />

pelo nome fantasia “CDA – CENTRO<br />

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SAC: (12) 2123 - 9200<br />

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